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CRIATIVIDADE JUDICIAL: Limites,

justiça e legitimidade
Na atualidade, questões de grande repercussão na vida coletiva passaram
a ser decididas pelos juízes e tribunais, ensejando necessariamente a
revisão do princípio da separação dos poderes, com o consequente
deslocamento do poder político do Legislativo e do Executivo para o
Judiciário. Matérias que antes eram de responsabilidade de outros
Poderes, passaram à arena do Poder Judiciário. Com isso as decisões
judiciais ganharam as manchetes dos jornais, ocupando os juízes e
tribunais espaço central na agenda pública, tornando-os mais presentes e
visíveis na sociedade e na mídia. O novo perfil do Poder Judiciário gerou
uma explosão quantitativa de litigiosidade, com vertiginosa ampliação do
número de processos e da quantidade de direitos discutidos. Gerou
também uma explosão qualitativa de litigiosidade, envolvendo agora a
resolução de conflitos de valores, ampliando os poderes dos juízes e
tribunais. Quando esse texto foi produzido, não se cogitava, pelo menos
com a dimensão atual, dos fenômenos da judicialização da política e do
ativismo judicial. O texto antecipava, em certos aspectos, o debate em
torno do poder dos juízes e tribunais no processo de criação do direito. O
livro examina os limites da criatividade judicial, a busca da solução justa
no caso concreto e a legitimidade democrática do direito produzido por
juízes e tribunais.

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