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EM BUSCA DA CATEGORIA DE SENTIDO: SIMBIOSE E INDIVIDUAÇÃO NA

OBRA DE ANA MENDIETA

Prof. Dra. Neli Klix Freitas1

Um dos grandes desafios de nossos tempos, nas diferentes áreas do conhecimento,


também na Psicologia e na Arte consiste na ruptura com a hegemonia epistêmica dos
grandes saberes, das grandes narrativas oficiais e do sujeito racional que, com seu olhar
iluminista pretende iluminar tudo. Existe a busca de outros olhares iluminados por novos
focos e instrumentos que possam descer fundo na ordem implícita. Hoje, na Psicologia, na
Arte, na Física, na Biologia é possível adentrar cada vez mais no subjacente e no subjetivo.
Resulta daí uma questão norteadora para esse trabalho: uma busca interdisciplinar que
possibilita ouvir novas vozes e buscar novos olhares no cotidiano, e na qual fica cada vez
mais difícil separar as atividades de pesquisa da reflexão que cada ser humano faz sobre si
mesmo.
Lançando um olhar sobre as fronteiras da ciência, o homem de nossos tempos tem
que se ver frente a frente com o infinito e com o incerto, com o não-dado. Isto o apavora
não somente porque tem que aprender a viver na incerteza, como também porque lhe dá
uma grande responsabilidade de ser sujeito de sua realidade .Já avançamos muito na
metodologia para ver o mundo lá fora. Temos agora que nos voltar para uma ciência que
nos dê acesso ao mundo de dentro conectado intimamente com o externo: como funciona
nossa inteligência, o que é a consciência, como construímos conhecimento.No entanto, não
poderemos penetrar neste mundo interior sem subverter tudo o que sabíamos sobre o
mundo exterior.Nós somos parte da realidade observada e, como no esquema de Moebius
modificamos a realidade lá fora à medida em que modificamos a nós mesmos
(HABERMAS, 1980).
Nessas considerações, nosso olhar volta-se para o professor no âmbito da Psicologia
da Arte, focalizando vínculos entre construção do campo artístico com o conhecimento, e
construção do sujeito. Unindo o olhar psicológico com o de educadora e pesquisadora,
tento repartir o que venho construindo, recriando com quem se dispõe a socializar a

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UDESC

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experiência adquirida na própria vida. O estudo minucioso dos rumos das ciências, de certa
forma nos apoiou nessa caminhada, e é desse lugar que falamos.
No âmbito do ensino de Psicologia da Arte não há uma única exclusividade teórica.
Até mesmo porque as ciências são cada vez mais interdisciplinares. Nessa ordem está
presente a premissa de aceitação incondicional das diferenças entre as pessoas, em uma
postura ética solidária. Certamente, todo o processo não é simples, assim como a formação
daqueles que optam pelo ensino de Psicologia da Arte também é complexa. Antes de
aventurar-se a ensinar é necessário perceber, conhecer, saber problematizar, exercitar a
tolerância e valorizar a interação como bem maior. Muito mais do que simples, esse
processo é complexo. Abrange percepção, sensibilidade, intelecto, compreensão, criação.
Esse processo dialoga com os contextos referenciais (EFLAND,1989; VYGOTSKY, 2001).
Os contextos projetados não são arbitrários. Eles se estruturam desde os primeiros
momentos da vida de alguém, e integram gradativamente dados externos com sensações
internas, de prazer ou de dor, satisfação ou frustração, alegria ou tristeza. Englobando a
totalidade do ser humano, os conhecimentos intelectuais, as formas de pensar, de sentir, o
universo imaginário, as expectativas e aspirações, os valores da existência, os contextos
referenciais originam-se na experiência do viver. Os contextos referenciais funcionam
como se fossem uma espécie de moldura. A cada olhar que se lança ao redor, focalizando
certos objetos e eventos, e mesmo em um olhar voltado para o interior, no pensar e no
sentir, os contextos estabelecem instantaneamente um todo maior, no qual torna-se
possível enquadrar diferentes estímulos, relacionando-os com padrões de sentido.Nessa
dinâmica estão envolvidas as funções mentais superiores tipicamente humanas, tais como a
imaginação, a percepção, a intuição, a sensibilidade, a memória como tempos vividos,
dentre outras (MELTZER, 1986;VYGOTSKY,1987).
As funções psicológicas superiores do ser humano surgem da interação dos fatores
biológicos, que são parte da constituição física do Homo Sapiens com os fatores culturais,
que evoluíram através das dezenas de milhares de anos da história humana. Originam-se
nas relações do indivíduo e seu contexto sócio-cultural. Isto é, o desenvolvimento humano
não é dado a priori, não é imutável, não há passividade, nem independência do
desenvolvimento histórico e das formas sociais da vida humana (VYGOTSKY, 1987).
Na realidade, o faber está sempre em nós. O sapiens entra na esfera da poiética, como

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noesis pôesis. Esse pensamento corrosivo evoca lembranças de acasos interiores aos
contornos da conduta e, numa meditação mimética, retoma a formação humana inicial,
possibilitando múltiplas revelações.Trata-se do pensamento de criação (PASSERON,
1997).
Pode-se efetivar uma analogia da produção humana com a arte: ambas não cessam
nunca de repetir tentativas de liberação e que, longe de se limitar à invenção de formas
estéticas, e de visar o belo desobstruem os conteúdos afetivo-escato-mortuários, dos quais a
pessoa não se purifica jamais inteiramente. As palavras, ações e lembranças possuem
significados que são, ao mesmo tempo, evidentes e enigmáticos. Através dos mitos
pessoais, muitas vezes o dasein se faz história, a fim de figurar sob o olhar do outro. O
outro está em nós, uma vez que a identidade se edifica e se configura em interação social.
Pela história, o essencial abre um caminho, e a noite do pensamento tenta fazer memória.
Há lembranças, há imagens iniciais e formadoras, nem sempre felizes, mas marcantes, que
se constituem como essenciais na dinâmica da vida, incluindo formação, produção,
trajetórias. Entretanto, muitas delas desaparecem, e outras permanecem vívidas na
memória, podendo ser resgatadas nas vivências do cotidiano. Como refere Passeron: A
creche e o asilo dos agonizantes estão na mesma rua (PASSERON, 1997, p.79).
Os significados emergem e são explicitados pela palavra, encadeando um
pensamento através do outro em experiências sensíveis, nas quais há uma estreita
associação entre memória, percepção e sensibilidade. Refletir sobre a produção humana,
seja ela literária, artística ou científica, bem como sobre o sentido das coisas e da vida
significa admitir que, para cada ser humano existe um percurso singular. Pelas diferenças e
nas diferenças deflagra-se tudo aquilo que é particular, que se revela na expressão de
linguagens também pertinentes a cada sujeito: verbal, visual, corporal, musical, dentre
outras.
Pasolini (1990), cineasta, artesão da imagem e, por isso mesmo capaz de perceber o
poder sutil da lente de uma câmara ao efetuar um desvelamento da face oculta da realidade,
oferece uma análise sobre o mundo dos objetos criados pelo homem no mundo em suas
diferentes profissões e trajetórias. A linguagem desempenha um papel primordial. Nesse
aspecto, suas idéias coincidem com as de Benjamin (1987) É possível ler e decifrar, nas
coisas, nos objetos,nas imagens das coisas e objetos,nas paisagens, gestos, atos, palavras

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códigos da cultura.A questão reside no fazer falar esse mundo dos objetos que age sobre as
pessoas, revelando um potencial de sentido, que se desvela pela e na linguagem. A leitura
da realidade ocorre pelas vias da imagem e da palavra, assim como os significados das
vivências são atribuídos pela palavra.
As primeiras lembranças da vida são visuais. A vida, na lembrança, torna-se um
filme mudo. Todos nós temos na mente a imagem que é a primeira, ou uma das primeiras
da nossa vida. Pela palavra, o significado da imagem pode ser revelado, desvelado
(PASOLINI, 1990, p.63).
A realidade emerge pela via da associação da imagem com a palavra, e não pode ser
vivida senão nessa experiência existencial direta, concreta, dramática e corpórea.
A primeira imagem da minha vida é uma cortina, branca, transparente, que pende
de uma janela que dá para um beco escuro e triste. Essa cortina me aterroriza e me
angustia; não como alguma coisa ameaçadora, desagradável,mas como algo
cósmico.Naquela cortina se resume e toma corpo o espírito da casa em que nasci
(PASOLINI, 1990, p.71).
O autor explica que a educação que uma criança recebe dos objetos, das coisas, da
realidade física, dos fenômenos materiais de sua condição social torna-o corporalmente
aquilo que é e será por toda a vida. Educa-se o corpo, como forma de expressão do espírito
(PASOLINI, 1990).
A proposta que emerge de diferentes idéias de Pasolini (1990) e de Benjamin (1987)
é a da existência de uma linguagem pedagógica da própria vida, que permite resgatar a
compreensão crítica da realidade, de recuperar o olhar sensível sobre o mundo, procurando
lugares de refúgio do sagrado, ou seja, do significado de um rosto, de um objeto, de uma
paisagem; ir em busca do sentido que se esconde e se presentifica na linguagem-imagem
das coisas.
Perguntas e respostas distintas existem porque existem lembranças, que podem ser
felizes, mas que são também vinculadas a problemas, trazendo conflitos. Estes, relacionam-
se com a complexa dinâmica existente entre realidade interna e externa. Por vezes, o ser
humano não encontra um lugar seguro onde possa pousar a cabeça. Há pontos obscuros
esperando sua vez de serem iluminados. Não há pontos privilegiados do olhar. Olhar é,
então, desviar o olhar (BION, 1977).

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Na dinâmica que está implícita na construção do sujeito diferentes processos
psicológicos podem ser referidos, tais como: a projeção, a introjeção, a identificação
projetiva, a simbiose, o narcisismo, dentre outros. Cada um desses processos cumpre um
papel por um tempo determinado, até passar a outro, em uma intrincada trama conceitual.
Entretanto não são abandonados plenamente, já que o indivíduo regride a momentos mais
primitivos da existência, transforma, ressignifica. Como ocorre na arte: a dinâmica da
criação envolve sempre a desconstrução, novas combinações e a reconstrução, até que a
obra se presentifique como linguagem. Pensamentos e processos de criação encontram-se
permeados por vivências, experiências já vividas, de tal modo que é possível observar uma
relação estreita entre vida e obra. Na arte, esse processo pode ser observado na vida e obra
de grandes artistas, como: Frida Kalho, Lygia Clark, Ana Mendieta, por exemplo, cuja vida
e obra permitem uma compreensão dessa intrincada questão relacionada com as interações
entre vida e obra, no caso,obra no âmbito das Artes Visuais.
Ana Mendieta nasceu em Havana, Cuba, em 1948. Seu pai, Inácio participou de
atividades políticas anti-revolucionárias contra Fidel Castro, tendo sido preso. Temendo
pelo pior, Ana Mendieta, então com 12 anos, e sua irmã Raquel, com 15 anos foram
encaminhadas aos Estados Unidos através do Programa Peter Pan, da Igreja Católica.
Depois de viver em acampamentos, onde foi maltratada, foi encaminhada para adoção,
sendo que passou por várias famílias americanas, tendo sido separada de sua irmã. Formou-
se em pintura pela Universidade de Iowa, nos anos 70. Em diferentes momentos referiu que
sua obra se encaixaria ponto por ponto em sua história pessoal.
A simbiose constitui-se em um dos processos psicológicos presentes na vida e
Obra da artista Ana Mendieta. .A simbiose descreve, na Biologia, a associação e a vida
conjunta, com benefício recíproco para ambos.
Wallon, (1987) inseriu a conceituação de simbiose na constituição da vida, como
consistindo em um estágio primitivo do desenvolvimento, caracterizado pela dependência e
pela indiferenciação básica e absoluta da criança em relação à sua mãe. Não há
discriminação entre ambas, e há falta de autonomia. Trata-se de um relacionamento
sincrético, com falta de consciência de si mesmo e do outro, e de diferentes partes de um
conjunto.
Para Mahler (1989), a simbiose refere-se a um modo de interação entre duas

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pessoas, sendo necessário para a sobrevivência de uma delas.Pode ocorrer, ao longo da
vida, o desejo de retorno àquele período onde predominava a órbita simbiótica na díade
mãe-criança, processo denominado de ilusão simbiótica.
Em Ana Mendieta uma força visceral de grande intensidade volta a emergir em sua
vida e obra artística, como um caminho para a reelaboração de idéias e sentimentos. A
consciência da corporeidade constitui um terreno fértil onde encontram espaço as
características da experiência pessoal, da vida vivida, e aquelas típicas das contingências
históricas e das experiências culturais particulares. Mendieta foi separada muito cedo de
sua terra natal, sem que pudesse expressar sua inconformidade..Sua arte adquire o caráter
de libertação necessária.Vítima das contradições históricas, o corpo passa a ser o
instrumento ideal para conquistar a própria identidade atormentada.Sua obra permite
identificar a forte relação com a terra, de sua terra natal, da qual não se separou jamais
emocionalmente.Seu interesse central, ao longo de toda a sua produção artística é o lugar,
sua terra, que lhe foi negada quando era pouco mais do que uma menina.Sua obra constitui-
se em uma diálogo com a natureza.Pela arte celebra a interconexão do mundo humano e
material. Sua obra assume o caráter de revanche ideológica e pessoal. Como artista,
descobre-se junto à terra, sua terra, com a qual está simbiotizada .Configura-se uma
aventura artística, na qual vida e obra se interpenetram em uma complexa trama vivencial.
Ana Mendieta desenvolve sua obra nos Estados Unidos, com o afeto voltado para
Cuba.bExplora o próprio corpo na e pela arte como um modo de auto-afirmação e de
integração no meio em que vive.Há várias referências ao próprio corpo e às vivências em
sua obra: o corpo coberto de sangue, o corpo seminu, o corpo que flutua na superfície do
mar, imóvel,até encalhar na areia, representando o desejo de fusionar-se com sua terra.O
corpo é representado também como uma silhueta, sugerindo um cadáver que se dissolve
lentamente, coberto com flores.Sua arte celebra uma conexão íntima com a natureza,
nutrindo-se de uma religiosidade primitiva.Sua inquietação maior está relacionada com o
trauma da separação e da perda.Retorna a Cuba, viaja várias vezes ao México, sendo que
sua atividade dividiu-se entre Cuba e os Estados Unidos.Sua arte é simples, e através dela
procura o contato com sua terra de origem (Rei, 1996).

Considerações Finais

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Caminhadas humanas são especulativas, impregnadas pelo desejo de ver, ter e de
ser, que impulsionam para a busca por lugares seguros, imaginários, utópicos ou, até
mesmo, idealizados. Lugares para frente, lugares para mais atrás, antes e atrás das origens.
Lugares humanos (MELTZER, 1986).
Ao estudar a arte de Ana Mendieta,a partir da pesquisa sobre o tema Trajetórias,
Biografias, Arte e Narrativas foi possível identificar os vínculos existentes entre
inquietações humanas, existenciais e/ou espirituais que vinculam vida e obra. Uma
constatação que se tornou evidente permite identificar que as grandes descobertas e
criações sempre despontaram no bojo de contextos permeados por crises, conflitos e, até
mesmo pela guerra, tida como o mal-estar da civilização. A arte é uma necessidade de
nosso ser, tão premente quanto as necessidades físicas, pois encontra-se intimamente
vinculada aos processos criativos humanos.A prova disso é o fato irrefutável de todas as
culturas na história da humanidade, todas elas sem exceção, desde o passado mais remoto
até os tempos presentes, terem criado obras de arte, em pintura, escultura, música, dança,
poesia, literatura, como expressões da essencial realidade de seu viver.Trata-se de uma
realidade bem mais ampla do que a utilitarista, convidando à reflexão de que, enquanto
dialogamos, o cosmos altera a idéia de si próprio (VIñar, 1993).

Esse trabalho remete à importância de analisar vida e obra do artista conjuntamente.


Trata-se de uma perspectiva contextualizada de estudos. Vida e obra constituem uma
relação possível, até mesmo indissociável, em nossos estudos, também com base e em
dados de pesquisa já desenvolvida.Processos psicológicos subjacentes à identidade, como a
simbiose, por exemplo, representam leituras integradas de Psicologia e Arte.Nesse texto,
referimo-nos à artista plástica Ana Mendieta. O trabalho contempla ainda a reflexão sobre o
contexto, sobre o meio, sobre a cultura na origem e dinâmica das expressões artísticas.
Nessa perspectiva reiteramos que se trata de ir em busca do sapiens, de noêsis e pôesis:
essências do processo de criação artística, que permitem a emergência da individuação.
Olhar a arte pelo processo coletivo, no qual diferentes formações pessoais e profissionais se
aglutinam, possibilita a transformação das linguagens, da experiência e dos campos de
atuação. Pelas intersecções com outros territórios do conhecimento, torna-se possível a
mediação com a realidade, com a sociedade e com a cultura, em uma ação construtiva e

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afirmativa de produção de sentidos para o que se é e para o que se faz em Psicologia e na
Arte.

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