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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SISTEMA EDUCACIONAL INTERATIVO-SEI

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O MEDIADOR

I - IDENTIFICAÇÃO
AULA Nº _1___

ÁREA DE DISCIPLINA SÉRIE


CONHECIMENTO

CIÊNCIAS HUMANAS HISTÓRIA 1º ANO

COMPETÊNCIA DOCENTES MINISTRANTES BIMESTRE

1 - LILIANE (ministrante) 1º BI
2- PATRICIA
CAVALCANTE(apoio)

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes


fontes e narrativas expressas em diversas Identificar os aspectos básicos das ciências
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de humanas, a partir de diferentes fontes e
ideias filosóficas e processos e eventos históricos, narrativas expressas em diferentes contextos
geográficos, políticos, econômicos, sociais, e eventos históricos, geográficos, políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais.
ambientais e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS

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Caro professor mediador, iniciaremos o primeiro bimestre letivo e novos desafio serão
encontrados, espero que junto possamos construir novos conhecimentos junto aos
alunos. Este documento foi elaborado com o objetivo de facilitar a nossa comunicação
para um melhor desenvolvimento global das aulas.

As fontes históricas e as diferentes narrativas para a construção do ofício do historiador.

Nosso objetivo específico para nossa aula 1 do primeiro bimestre: Identificar os aspectos básicos
das ciências humanas, a partir de diferentes fontes e narrativas expressas em diferentes contextos e
eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema e um apanhado geral da
explanação do professor ministrante.

Introduziremos o assunto explicando o objetivo da aula, ou seja, identificar aspectos básicos das
ciências humanas e a mais especificamente em relação à disciplina história destacando os diversos
tipos de fontes e narrativas possíveis na construção do conhecimento historiográfico.
A questão da regionalidade será explorada durante a explanação em que iremos tratar de fenômenos
do cotidiano na fala do professor, bem como a explicação proposta.
Chroma :.

https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/celular-adolescentes-uma-relacao-perigosa.htm

https://pt.lovepik.com/image-500800735/on-valentines-day-male-and-female-friends-are-on-
the.htmlhttps://pt.lovepik.com/image-500800735/on-valentines-day-male-and-female-friends-are-on-
the.html

Observações: pode haver alguma alteração das imagens após a roteirização.

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2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)

Iniciar uma reflexão sobre a importância do conhecimento e das diversas disciplinas escolares.
Identificar a partir de fontes bibliográficas, imagéticas e outras os elementos básicos da disciplina
história e as diferentes formas de construção desta. Exemplificar como o historiador lança mão de
fontes diversas (orais, materiais, imagéticas, audiovisuais etc) na construção do conhecimento
historiográfico.

Apresentação das cartelas com os conteúdos:


Cartela 01:
Tudo o que aprendemos na escola com as diferentes disciplinas é importante e pode estar
relacionado ao nosso cotidiano:

https://olimpiada.fiocruz.br/2019/05/13/

Cartela 02:
A disciplina história
Ao longo da trajetória da humanidade a forma de entender a história das diversas sociedades humanas
e a maneira de registrá-la têm sido entendidas
e feitas de diversas maneiras.

https://www.infoescola.com/profissoes/historiador/

Apresentar a animação feita a partir da Fábula de Esopo: Vídeo: Fábula de Esopo: O homem e o
leão.

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Cartela 03:
-
História é uma ciência que estuda o passado?
“…o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a
sua caça.” (Bloch).
A história para autores como Marc Bloch, é por sua vez, a história dos homens no tempo, e não
apenas de fatos estanques e impermeáveis, ou seja, não é a ciência que estuda os eventos passados.

Cartela 04:
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é
uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa. Para quem duvidasse,
bastaria lembrar o que, há pouco mais de um século, aconteceu sob nossos olhos. Imensos
contingentes da humanidade saíram das brumas. O Egito e a Caldéia sacudiram suas mortalhas”.
(BLOCH APOLOGIA DA HISTÓRIA P.75)

Cartela 05:
- A história estuda os homens no tempo, observa permanências e mudanças ocorridas
nas sociedades humanas.

Cartela 06:
QUEM FAZ A HISTÓRIA?
A história não é feita apenas pelos grandes personagens, mas por todos nós; isto é, por pessoas como
eu, você, a prefeita etc; grupos, como o dos idosos, soldados, artesãos, o dos pobres, dos ricos, o das
mulheres etc.; e instituições sociais, como a igreja, a Câmara dos Deputados, o exército etc. Todos
nós, portanto, somos sujeitos da história.

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Cartela 07:

A narrativa histórica
Certamente seus pais, professores, avós, ou algum adulto próximo a você, já lhe contaram histórias de
aventuras, histórias de fantasia ou mesmo lhe apresentaram livros de literatura que continham um
enredo muito interessante, daqueles que nos prendem a atenção e nos fazem ficar ansiosos para saber
o desfecho. Pois bem, a pesquisa histórica, desenvolvida por historiadores profissionais, que
frequentam arquivos e bibliotecas para levantar dados, tem por objetivo final apresentar ao público
uma narrativa cujo enredo, muitas vezes, pode ser tão prazeroso quanto o de um livro literário.
(https://escolakids.uol.com.br/historia/a-importancia-da-narrativa-para-a-historia.htm)

Cartela 08:

A narrativa histórica, como toda narrativa, pressupõe a articulação de acontecimentos e personagens,


constituindo assim uma trama. A trama da narrativa remete à imagem de um tecido; os
acontecimentos e as personagens históricas são “fios” que vão se emaranhando e construindo um
“tecido”, um texto (o termo texto vem de têxtil, que remete a tecido), dotado de sentido. Esse tipo de
enredamento narrativo existe em todo tipo de cultura ou civilização, desde os tempos mais remotos.
A diferença é que nem sempre a narrativa aparece na forma escrita, ou seja, em livros.
(https://escolakids.uol.com.br/historia/a-importancia-da-narrativa-para-a-historia.htm)

Cartela 09:
Pense nas personagens históricas como protagonistas de uma história repleta de aventuras,
tragédias, dramas, contradições, problemas diversos e tudo o mais que sempre encontramos
em um livro literário. Encare o destino de personagens históricos (portanto reais) como
Napoleão Bonaparte ou Getúlio Vargas da mesma forma que encararia o destino de
personagens fictícias dos romances e contos de que você mais gosta. Claro, sempre tendo o
cuidado de não se esquecer do fato de que a história lida com dados da realidade passada

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enquanto que a literatura tem liberdade imaginativa e constrói sua narrativa sem precisar se
ater aos fatos concretos.(https://escolakids.uol.com.br/historia/a-importancia-da-narrativa-
para-a-historia.htm).

3º MOMENTO - ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.

3.1 ATIVIDADES
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas da
disciplina História e das suas formas de construções narrativas.
O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico e buscar
pesquisar sobre a história da sua localidade.
01) Explique porque a frase a seguir está equivocada: “A história é o estudo do passado”.

02) Explique a diferença entre a narrativa histórica e a narrativa literária.

03) Em equipe faça uma pesquisa com moradores mais velhos, jornais, livros ou outras
fontes sobre a história da sua localidade , após a conclusão da pesquisa escrevam um texto
com os dados coletados. (Essa atividade extra classe vale 0,5 ponto para a primeira
avaliação)

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)


Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador Rio de Janeiro. Ed.


Zahar/2001.
https://escolakids.uol.com.br/historia/a-importancia-da-narrativa-para-a-historia.htm

AULA Nº 02

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
AULA: 02 As fontes históricas e as diferentes narrativas para a construção do ofício do
historiador.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes


fontes e narrativas expressas em diversas Identificar os aspectos básicos das ciências
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de humanas, a partir de diferentes fontes e
ideias filosóficas e processos e eventos históricos, narrativas expressas em diferentes contextos
geográficos, políticos, econômicos, sociais, e eventos históricos, geográficos, políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais.
ambientais e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na segunda aula estudaremos identificar aspectos básicos das ciências humanas e mais
especificamente em relação à disciplina história destacando os diversos tipos de fontes e
as formas de investigação feitas pelos historiadores.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)

Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema e um apanhado geral da
explanação do professor ministrante.

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Introduziremos o assunto explicando o objetivo da aula, ou seja, identificar aspectos básicos das
ciências humanas e mais especificamente em relação à disciplina história destacando os diversos
tipos de fontes e as formas de investigação feitas pelos historiadores.
A questão da regionalidade será explorada mais especificamente quando tratarmos das fontes orais e
suas formas de utilização.

Vídeo chroma:

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Conteúdos:
As fontes históricas e as diferentes narrativas para a construção do ofício do historiador.

Iniciar uma explanação a partir do vídeo que explica em linhas gerais o que são fontes históricas.

Identificar a partir de fontes bibliográficas, imagéticas e outras os elementos básicos da disciplina


História e as diferentes formas de construção desta. Exemplificar como o historiador lança mão de
fontes diversas (orais, materiais, imagéticas, audiovisuais etc) na construção do conhecimento
historiográfico.

Explicação dos conteúdos:


Vídeo: História 01.2 - História e fontes históricas. 1:12-2:38

Choma dividido:
Mas afinal o que são fontes históricas?
Fonte é o que guarda em si a memória individual ou coletiva de um povo.

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Choma dividido:

Tipos de fonte s históricas:


Documentos Escritos – Certidões, cartas, testamentos, livros, jornais,revistas,poemas entre outros.

Choma dividido:

Fontes materiais – Pedras, cerâmicas, objetos, restos de moradia, de sepulturas, de móveis, de


artefatos domésticos (panelas, colheres, pratos), de instrumentos de trabalho (enxadas, foices, pás) , de
instrumentos de guerra (lanças, espadas, facas) e de caça (pontas de lanças, flechas etc) entre outros.

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Choma dividido:
Fontes audiovisuais e musicais – Cinema e televisão.

Choma dividido:
Fontes visuais – Imagens, pinturas, fotografias, anúncios de publicidade, entre outros

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Choma dividido:

Relatos Orais – Entrevistas.

“Depoimento de pessoas sobre os mais diferentes aspectos da vida. Esses depoimentos, colhidos
muitas vezes a partir de entrevistas feitas pelo próprio historiador, colaboram para registrar a memória
pessoal e coletiva. Observação: a entrevista com um adulto ou um idoso da sua família pode ser uma
importante fonte para o conhecimento da sua própria história” (BOULOS,p. 14).

http://google.com/search?tbm=isch&q=Narradores+de+Jav%C3%A9

Choma dividido:

Exercitando o trabalho com fontes imagéticas:

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Choma dividido:
•Nas fotos acima (juntas; e sem referências) temos dois homens com paletós de corte europeu, coletes,
relógios de corrente presos aos coletes, guarda-chuvas, chapéu (apenas o da esquerda), sapatos
lustrosos e cabelos partidos e penteados para o lado. Um se apóia a um gradil e o outro a uma coluna;
um levanta o rosto com um certo orgulho e olha para um ponto à direita do fotógrafo, o outro encara
com seriedade o profissional. Um é negro, o outro é branco; os dois são livres. (•Sandra S. M.
Koutsoukos No estúdio do fotógrafo: Um estudo da (auto-) representação de negros livres e
escravos no Brasil da segunda metade do século XIX)https://www.dobrasvisuais.com.br/wp-
content/uploads/2012/08/Negros-no-Est%C3%BAdio-do-Fot%C3%B3grafo-Sandra-Koutsoukos.pdf

Choma dividido:
Foto (de Carneiro & Gaspar, R.J., s/d) é o retrato de D. Marcellina, a qual era uma ex-escrava e ex-
mucama, que havia sido libertada pelo seu senhor, seu Antônio, de quem ela era amante. E nessa foto,
como em tantas outras da época, aparece uma mulher vestida e penteada à moda européia, com seu
leque. O leque era um detalhe importante, pois era um símbolo de distinção, cujo uso e manejamento
corretos, através de um ritmo elaborado de gestos, denotavam que a elegante era afeita aos usos da
sociedade. Para compor o cenário da foto, o fotógrafo escolheu uma ambientação rústica (também em
moda no período). •Tal retrato de D. Marcellina foi anexado ao processo de pedido de anulação de
casamento (de 1887) movido pela esposa branca de seu Antônio, que o acusava de estar liquidando
com a fortuna do casal, para bem manter a amante negra na Corte. E esse cartão-de-visita foi uma foto
que ela possivelmente tirou para se ver/ter retratada na nova condição de mulher livre e poder
presentear seus parentes e conhecidos (e seu amante). Essa foto representaria quase um passaporte
para ressaltar o status de sua nova condição. Porém, tal retrato foi parar também nas mãos da esposa

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traída de seu Antônio e a fez agonizar de raiva da rival... Curioso é o olhar arregalado de D.
Marcellina, um tanto assustado; teria sido aquela, quase com certeza, a primeira vez que a ex-escrava
avistava um fotógrafo com a sua parafernália impressionante...
(•Sandra S. M. Koutsoukos No estúdio do fotógrafo: Um estudo da (auto-) representação de
negros livres e escravos no Brasil da segunda metade do século
XIX)https://www.dobrasvisuais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Negros-no-Est%C3%BAdio-do-
Fot%C3%B3grafo-Sandra-Koutsoukos.pdf

Choma dividido:

Foto de Militão Augusto de Azevedo, S.P., 1879 O casal fez-se fotografar como os casais brancos da
sociedade, vestidos e penteados à moda européia. A mulher exibe a sua sombrinha e o homem o seu
chapéu e, mais, ele adiantou um pouco o pé esquerdo e mostra como quem não quer nada, seu sapato
de pessoa livre. Nada na sua roupa ou penteado os liga à sua origem africana. Não tenho indicação se
as roupas lhes pertenciam. É possível que não. Muitos estúdios possuíam vestes para emprestar aos
clientes; vestes que bem lhes serviriam, assim como os outros recursos da ambientação escolhida,
para se fazer perenizar demonstrando abastança e/ou dignidade.
(•Sandra S. M. Koutsoukos No estúdio do fotógrafo: Um estudo da (auto-) representação de
negros livres e escravos no Brasil da segunda metade do século
XIX)https://www.dobrasvisuais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Negros-no-Est%C3%BAdio-do-
Fot%C3%B3grafo-Sandra-Koutsoukos.pdf

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MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.

3.1 ATIVIDADES
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas da
disciplina história e do conhecimento das fontes históricas.
O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico e investigador da
sua história familiar e individual.

01) “Segundo o historiador Marc Bloch, o historiador tem o papel de investigar, e seu objeto
de estudo é “o homem”, ou melhor, “os homens”, e mais precisamente “homens no tempo””
(BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2001.)

A partir das reflexões de Bloch podemos nos perguntar quais as fontes para a análise dos
estudos dos historiadores que têm como objeto principal a análise das sociedades humanas,
nesse sentido podemos afirmar que:

(a) Os historiadores utilizam apenas fontes orais pois consideram estas as mais
confiáveis.

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(b) As fontes imagéticas entre outras ligadas à arte só são utilizadas de forma auxiliar aos
documentos escritos.

(c) Os historiadores não utilizam as fontes orais em seus trabalhos de pesquisa.

(d) Os historiadores só podem usar um tipo de fonte em seus trabalhos.

(e) Os historiadores atualmente utilizam uma diversidade de fontes tais como orais,
documentos escritos, objetos da cultura materiais e etc.

02)Leia o texto e em seguida analise as alternativas:

Os idosos

Envelhecer é uma grande vitória. Significa estar vivendo há muito tempo, já ter
passado por várias experiências e testemunhado inúmeros acontecimentos. Conviver com os
idosos é um privilégio, pois temos a possibilidade de partilhar toda essa memória, esse
conhecimento acumulado sobre o mundo.

Para a história, os idosos significam uma oportunidade única para recuperar


informações sobre o passado. Mais do que isso, é a chance de preservar testemunhos e
experiências de sujeitos que, em sua memória, nunca tiveram a oportunidade de registrar seu
modo de vida, sua história. (oprahistoriar.blogspot.com)

I- Ao trabalhar com relatos de pessoas idosas os historiadores estão utilizando fontes


orais.

II- Os professores podem usar pedagogicamente fontes históricas inclusive fontes orais
com idosos ou outros grupos sociais.

III- O uso de fontes históricas sejam elas escritas, materiais ou orais só é usado pelos
historiadores que as simplificam para o público em geral.

(a) Apenas as alternativas I e II estão corretas;

(b) Apenas as alternativas II e III estão corretas;

(c) Apenas as alternativas I e III estão corretas;

(d) Nenhuma alternativa está correta;

(e) Todas as alternativas estão corretas.

03) Construa um roteiro e entreviste uma pessoa da sua família com o objetivo de escrever a
partir desta fonte um texto sobre a história da sua família, você poderá acrescentar imagens
ou outras fontes que desejar. (essa atividade extra classe vale 0,5 pontos para a primeira
avaliação)

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3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deve selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat caso exista a
necessidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador Rio de Janeiro. Ed.


Zahar/2001.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, sociedade e cidadania. 1 ano, 2 ed.- São Paulo: FTD,
2016- (coleção sociedade e cidadania)
KOUTSOUKOS Sandra S. M. No estúdio do fotógrafo: Um estudo da (auto-) representação
de negros livres e escravos no Brasil da segunda metade do século XIX).
https://www.dobrasvisuais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Negros-no-Est%C3%BAdio-
do-Fot%C3%B3grafo-Sandra-Koutsoukos.pdf

AULA Nº 03
1- Liliane Goudinho (ministrante)
2- Patrícia Cavalcante (apoio)

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO


(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da Identificar os objetos e vestígios da cultura
cultura material e imaterial de modo a identificar material e imaterial a partir dos aspectos da

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conhecimentos, valores, crenças e práticas que vida cotidiana relacionados a diversidade


caracterizam a identidade e a diversidade cultural de cultural.
diferentes sociedades inseridas no tempo e no
espaço

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na terceira aula discutiremos sobre a importância da categoria tempo para as ciências
humanas e para a nossa sociedade.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Conteúdos:
Tempo histórico e tempo cronológico.

Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema e um apanhado geral da
explanação do professor ministrante.

Introduziremos o assunto explicando o objetivo da aula, ou seja, observar a partir da cultura material
e imaterial aspectos culturais relacionados ao tempo e reconhecer a diferença entre tempo
cronológico e tempo histórico.

A questão da regionalidade será explorada durante a explanação em que iremos tratar de fenômenos
do cotidiano na fala do professor, bem como a explicação proposta.

Chroma : passar imagem desse vídeo sem áudio: Envelhecendo em um minuto-(Dublado em


Português) https://www.youtube.com/watch?v=7y4gGu5mEWM . Explicar a ideia do
envelhecimento cronológico.

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)

Iniciar uma reflexão sobre a importância tempo e de como nas diversas culturas foram feitas medições
e calendários diferentes.

Através da utilização de fontes audiovisuais (música sobre o tema) identificar a passagem do tempo
na vida cotidiana e a relação do homem com a noção do tempo cronológico em sociedades com
culturas diversas observando a diferença entre o espaço rural e urbano no que diz respeito ao tema.
Refletir sobre o conceito de tempo histórico e a importância do conceito para a disciplina.

Chroma:

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Apresentação dos conteúdos :


Música do Cazuza: o tempo não Pára

Choma dividido:

“Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes

novidades

O tempo não para

Não pára não, não pára”

Choma dividido:

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O tempo é algo importante no nosso cotidiano.

Todos nós temos uma forma de sentir a passagem do tempo.

Cartela 01: O tempo cronológico

O tempo é uma questão fundamental para a nossa existência. Inicialmente, os primeiros homens a
habitar a terra determinaram a contagem desse item por meio da constante observação dos fenômenos
naturais. Dessa forma, as primeiras referências de contagem do tempo estipulava o dia ea noite, as
fases da lua, a posição de outros astros, a variação das marés ou o crescimento das colheitas
pudessem metrificar “o quanto de tempo” se passou. Na verdade, os critérios para essa operação são
diversos.
SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23 de dezembro de 2018.

Vídeo: Quem inventou o Relógio?

https://www.youtube.com/watch?v=AyN73O2MVfg (00:30- 03:30)

Cartela 02:

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“(...) O tempo cronológico é uma invenção dos seres humanos e resulta de uma combinação entre
eles” (...)“Os judeus, por exemplo, começam a contar o tempo a partir da criação do mundo, que para
eles se deu no ano 3760 a. C. Já os muçulmanos contam o tempo a partir da ida de Maomé da cidade
de Meca para Medina (na atual Arábia Saudita), fato ocorrido em 622 d.C. Os cristãos, por sua vez
escolheram o nascimento de Cristo para dar início à contagem do tempo”. (BOULOS p.20)

Cartela 03:

Consciência da finitude: tempo linear e tempo ciclico

Não sendo apenas baseada em uma percepção da realidade material, a forma com a qual o homem
conta o tempo também pode ser visivelmente influenciada pela maneira com que a vida é
compreendida. Em algumas civilizações. A ideia de que houve um início em que o mundo e o tempo
se conceberam juntamente vem seguida pela terrível expectativa de que, algum dia, esses dois itens
alcancem seu fim. Já outros povos entendem que o início e o fim dos tempos se repetem por meio de
uma compreensão cíclica da existência.
SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23 de dezembro de 2018.

Cartela 04:

Definição de tempo histórico

Apesar de ser um referencial de suma importância para que o homem se situe, a contagem do tempo
não é o principal foco de interesse da História. O tempo empregado pelos historiadores é o chamado
“tempo histórico”,que possui uma importante diferença do tempo cronológico. Enquanto os
calendários trabalham com constantes e medidas exatas e proporcionais de tempo, a organização feita
pela ciência histórica leva em consideração os eventos de curta e longa duração. Dessa forma, o
historiador se utiliza das formas de se organizar a sociedade para dizer que um determinado tempo se
diferencia do outro.

SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23
de dezembro de 2018.

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Cartela 05:

Seguindo essa lógica de pensamento, o tempo histórico pode considerar que a Idade Média dure
praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O
referencial empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem
na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas
econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo.

SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23
de dezembro de 2018.

Cartela 06:

Além disso, o historiador pode ainda admitir que a passagem de certo período histórico para outro
ainda seja marcado por permanências que apontam certos hábitos do passado, no presente de uma
sociedade. Com isso, podemos ver que a História não admite uma compreensão rígida do tempo, em
que a Idade Moderna, por exemplo, seja radicalmente diferente da Idade Média. Nessa ciência, as
mudanças nunca conseguem varrer definitivamente as marcas oferecidas pelo passado.

SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23
de dezembro de 2018.

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Universidade de Bolonha

Cartela 07:

Importância das duas formas de tempo

Mesmo parecendo que tempo histórico e tempo cronológico sejam cercados por várias diferenças, o
historiador utiliza a cronologia do tempo para organizar as narrativas que constrói. Ao mesmo tempo,
se o tempo cronológico pode ser organizado por referenciais variados, o tempo histórico também
pode variar de acordo com a sociedade e os critérios que sejam relevantes para o estudioso do
passado. Sendo assim, ambos têm grande importância para que o homem organize sua existência.

SOUSA, Rainer Gonçalves. “Tempo cronológico e tempo histórico”; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historia/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>. Acesso em 23
de dezembro de 2018.

Cartela 08:

Além do tempo o historiador precisa também explicar os espaços:

“Os historiadores, além de se preocuparem em situar as ações humanas no tempo, têm a tarefa de
situá-las no espaço. Não se pode conceber um “fazer humano” separado do lugar onde esse fazer
ocorre. (...) Mudanças do espaço realizadas pelos homens assim como as memórias de “lugares”
também interagem esse conhecimento”

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2005. p. 207-208.

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 09:

O tempo de suas durações:

“Ao se debruçar sobre a história, o historiador francês Fernand Braudel percebeu que os fenômenos
históricos possuem durações e ritmos variados e, com base nisso, classificou-os em fenômenos de
curta, média e longa duração”

Cartela 10:

Curta duração: o fato breve com data e lugar determinados, como a descoberta da vacina, a criação da
internet, a eleição de um presidente.

Média duração: episódio como a revolução francesa (1789-1799), o Regime Militar (1964-1985),
entre outros. Tais fenômenos são chamados de conjunturais, pois resultam de flutuações no interior de
uma estrutura.

Longa duração: fenômenos como o cristianismo ocidental, o capitalismo, entre outros. Tais
fenômenos são chamados de estruturais, e , para compreendê-los é preciso inseri-los na longa duração.

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.

3.1 ATIVIDADES

23
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas da disciplina


história e das suas formas de construção narrativas. (a atividade vale 0,5 pontos para a primeira
avaliação)

O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico e buscar pesquisar sobre a
história da sua localidade.

01) Classifique os episódios a seguir conforme a sua duração:

a) guerra fria (1945-1989): ______________________________


b) escravidão moderna: ____________________________________
c) conquista pela seleção brasileira de futebol da copa do mundo de 1958:
__________________________________

02) Explique o que é tempo histórico:

03) Explique como são as formas de organização do tempo cronológico.

04- explique a diferença entre os eventos de curta, média e longa duração.

Para casa:

05- Construa uma linha do tempo da sua vida com os principais eventos e suas datas. Observe alguns
modelos:

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

24
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador Rio de Janeiro. Ed. Zahar/2001.

https://escolakids.uol.com.br/historia/a-importancia-da-narrativa-para-a-historia.htm

AULA Nº 04

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
Debates iniciais sobre patrimônio material e imaterial

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura


material e imaterial de modo a identificar
conhecimentos, valores, crenças e práticas que Identificar os objetos e vestígios da cultura
caracterizam a identidade e a diversidade cultural de material e imaterial a partir dos aspectos da vida
diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. cotidiana relacionados a diversidade cultural.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Nessa aula falaremos sobre a relação entre cultura e patrimônio histórico cultural
material e imaterial.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Conteúdos: Patrimônio material e imaterial
Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema e um apanhado geral da
explanação do professor ministrante.

Introduziremos o assunto explicando o objetivo da aula, ou seja, identificar o que os sentidos do


patrimônio material e imaterial e como este faz parte da identidade dos indivíduos.
A questão da regionalidade será explorada durante a realização das atividades de pesquisa proposta
para serem realizadas pelos discentes.
Chroma :

25
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Iniciar a aula com um vídeo com o conceito de patrimônio: O QUE É PATRIMÔNIO
CULTURAL E NATURAL? https://www.youtube.com/watch?v=10oTbIenVQ4.
vídeo cartelado:
Cultura:

“chama-se cultura tudo o que é feito pelos homens, ou resultado do trabalho deles e de seus
pensamentos (...)
Uma casa qualquer, ainda que material, é claramente um produto cultural, porque é feita pelos
homens. A mesma coisa pode-se dizer de um prato de sopa , de um picolé ou de um diário. Mas estas
são coisas da cultura material, que se pode ver, medir, pesar. (...)
A fala, por exemplo, que se revela quando a gente conversa, que existe independentemente de
qualquer boca falante, é criação cultural. Aliás, a mais importante. Sem a fala, os homens (...) não
poderiam se entender uns com os outros, para acumular conhecimentos e mudar o mundo como temos
mudado. (...)
Além da fala, temos as crenças, as artes, que são criações culturais, porque inventadas pelos homens e
transmitidas uns aos outros através de gerações. Elas se tornaram visíveis, se manifestam, através de
manifestações artísticas, ou de ritos e práticas (...), em que a gente vê os conceitos e as ideias
religiosas ou artísticas se realizarem”
RIBEIRO, Darcy. Noções de coisas. São Paulo: FTD, 1995, p34.

Exibição de cartelas:
Cartela 01:
Mas, afinal, o que é Patrimônio?
O conceito de Patrimônio não existe isolado. Só existe em relação a alguma coisa. Podemos
dizer que Patrimônio é o conjunto de bens materiais e/ou imateriais que contam a história de
um povo e sua relação com o meio ambiente. É o legado que herdamos do passado e que
transmitimos a gerações futuras. O Patrimônio pode ser classificado em Histórico, Cultural e
Ambiental.

26
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 02: Patrimônio Histórico.


É o conjunto de bens que contam a história de uma geração através de sua arquitetura, vestes,
acessórios, mobílias, utensílios, armas, ferramentas, meios de transportes, obras de arte,
documentos. Até final da década de 1970, tinha caráter político/elitista. A partir de 1980,
passaram a ser consideradas outras etnias e classes sociais. O Patrimônio Histórico é
importante para a compreensão da identidade histórica, para que os seus bens não se
desarmonizam ou desequilibrem, e para manter vivos os usos e costumes populares de uma
determinada sociedade. Um exemplo de patrimônio histórico é a Universidade Federal do
Paraná. Localizada no centro de Curitiba, capital do estado, foi a primeira universidade criada
no Brasil.
Cartela 03: Patrimônio cultural
"O Patrimônio Cultural de uma nação, de uma região ou de uma comunidade é composto de
todas as expressões materiais e espirituais que lhe constituem, incluindo o meio ambiente
natural".(Declaração de Caracas - 1992)
Cartela 04: Patrimônio Cultural.
É o conjunto de bens materiais e/ou imateriais, que contam a história de um povo através de
seus costumes, comidas típicas, religiões, lendas, cantos, danças, linguagem superstições,
rituais, festas. Uma das principais fontes de patrimônio cultural está nos sítios arqueológicos
que revelam a história de civilizações antiqüíssimas. Através do patrimônio cultural é
possível conscientizar os indivíduos, proporcionando aos mesmos a aquisição de
conhecimentos para a compreensão da história local, adequando-os à sua própria história. Daí
a sua importância.

Cartela 05: Patrimônio Ambiental ou Natural.

27
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

É a inter-relação do homem com seus semelhantes e tudo o que o envolve, como o meio
ambiente, fauna, flora, ar, minerais, rios, oceanos, manguezais, e tudo o que eles contêm.
Esses elementos estão em contato com o homem, e acabam interagindo, e até mesmo
interferindo no seu cotidiano.

Cartela 06: Um patrimônio pode ser MATERIAL ou IMATERIAL.


Podemos dizer que patrimônio material são os aspectos mais concretos da vida humana, e
que fornecem informações sobre as pessoas. Cultura material é o mesmo que objeto ou
artefato. Patrimônio imaterial é o conjunto de manifestações populares de um povo,
transmitidos oral ou gestualmente, recriados e modificados ao longo do tempo. Os locais
dotados de expressivos valores para a História, assim como as paisagens, também são
representações do patrimônio imaterial. A escolha desse tipo de patrimônio acontece de 2 em
2 anos, através de um júri internacional.

Cartela 07: Características de um patrimônio:


A principal característica de um patrimônio é que a sua conservação seja de interesse
público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do lugar e de seu povo, quer
por seu excepcional valor arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou artístico. Documentos
patrimoniais: São aqueles que carregam informações relevantes, e que ensinam os
mecanismos por meio dos quais uma sociedade se organiza e transforma

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas do conceito de
patrimônio. O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico sobre os bens
culturais da sua localidade.

3.1 ATIVIDADES (A atividade vale 1,0 ponto para a primeira avaliação)


01) (UERN-2014)
A história é doadora de uma memória aos alunos o que permite, ao mesmo tempo, que eles
se apropriem de um patrimônio gerador de identidade. A formação de um cidadão esclarece-
se do repouso sobre a apropriação de uma cultura comum e criadora de identidade.
Considerando a melhor compreensão do mundo contemporâneo de que eles são herdeiros, o
ensino da história participa também da formação intelectual mais geral que consiste em

28
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

informar e exercer o espírito crítico, trata-se de habituar-se a levar em consideração o caráter


relativo da sociedade humana, segundo seus lugares e épocas, como aprender a sua
diversidade e saber respeitá-la.
Tendo em vista a finalidade do estudo da história é correto afirmar que

A- no setor cultural papel da história consiste na realização das sociedades a partir do Arsenal
de Cultura por eles produzidas
B- em termos Gerais a história precisa favorecer a formação do indivíduo como sujeito
histórico com responsabilidade civil e social
C- em termos intelectuais, a história contribui para a perpetuação da ordem social, uma vez
que agrega valores às sociedades vigentes.
D- no aspecto cívico, a história permanece como ciência que colabora com a laicidade do
estado e com o papel de obediência do cidadão.

02) (Enem/MEC- 2014)


Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro
O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira
(15) como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do
conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan e
do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na cultura
do que é ser mineiro”.

Folha de S. Paulo, 15 maio 2008


Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada
no texto está representado em:

A-

B-

29
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

C-

D-

E-

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

AULA Nº 05

30
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
AULA: 05 Debates iniciais sobre patrimônio material e imaterial

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura


material e imaterial de modo a identificar Identificar os objetos e vestígios da cultura
conhecimentos, valores, crenças e práticas que material e imaterial a partir dos aspectos da vida
caracterizam a identidade e a diversidade cultural de cotidiana relacionados a diversidade cultural.
diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 5 discutiremos sobre o patrimônio artístico, histórico e cultural e a valorização
dos bens culturais das matrizes étnicas indígena e africana.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)

Conteúdo:
Debates iniciais sobre patrimônio material e imaterial

Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema e um apanhado geral da
explanação do professor ministrante.

Introduziremos o assunto explicando o objetivo da aula, ou seja, identificar o que os sentidos do


patrimônio material e imaterial e como este faz parte da identidade dos indivíduos.
A questão da regionalidade será explorada durante a realização das atividades de pesquisa proposta
para serem realizadas pelos discentes.
Chroma : vídeo chroma

https://www.acritica.com/channels/entretenimento/news/danca-paraense-cari

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Iniciar explicando o esquema abaixo:

31
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 01:
A valorização das matrizes africana e indígena.
Durante muito tempo, zelou-se apenas pelos bens culturais associados aos descendentes de
europeus e à história oficial como, por exemplo, o prédio do museu imperial, localizado na
cidade de Petrópolis (RJ) .

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/04/o-que-se-sabe-sobre-o-incendio-no-museu-
nacional-no-rio.ghtml

link interativo:
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/09/04/o-que-se-sabe-sobre-o-incendio-
no-museu-na

Cartela 02:
O que se sabe sobre o incêndio no Museu Nacional, no Rio : Fogo destruiu o acervo com
mais de 20 milhões de itens. PF investiga causas do incidente, que ocorreu após horário de
visitação e não deixou feridos.
Por G104/09/2018

Cartela 03:
“(...)Com a constituição de 1988, a política de preservação passou a zelar, também, pelos
bens culturais associados a outros grupos humanos, como os indígenas e os africanos,
igualmente importantes na formação da sociedade brasileira”. (BOULOS, p. 18)

Cartela 04:
Entre os exemplos de bem cultural de raiz estão as Matrizes do samba no Rio de Janeiro:
partido alto, samba de terreiro e samba-enredo; e entre os exemplos de bem cultural de
matriz indígena está a Arte Kwsiwa praticadas pelos indígenas wajãpi.
Cartela 05:
Arte Kusiwa

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Sistema de representação gráfica próprio dos povos indígenas Wajãpi, do Amapá, que
sintetiza seu modo particular de conhecer, conceber e agir sobre o universo. A arte Kusiwa
foi inscrita no livro de registro das formas de expressão, do IPHAN, em 2002. No ano
seguinte, recebeu da UNESCO o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Cartela 06:
“A Terra Indígena Wajãpi - demarcada e homologada em 1996 - é uma área muito
preservada, onde vivem cerca de 1,1 mil indígenas, em 48 aldeias. Essa arte está vinculada à
organização social, com uso adequado da terra indígena e o conhecimento tradicional. Os
indígenas usam composições de padrões Kusiwa nas costas, na face e nos braços. A pintura é
para todos os dias e quando os adultos se pintam, os jovens aprendem a fazer composições de
kusiwarã no corpo”.http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/54

Cuidando do nosso patrimônio cultural


Em 1937, com o objetivo de cuidar, valorizar e divulgar nosso patrimônio cultural, o governo
brasileiro fundou o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que hoje
é um órgão do Ministério da Cultura. Além de gerir o patrimônio cultural brasileiro, O
IPHAN também é encarregado de zelar pelos bens nacionais reconhecidos pela UNESCO
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como patrimônio da
Humanidade. (BOULOS, p. 19)

Cartela 08:

“Quando um bem de reconhecido valor cultural se encontra ameaçado, por exemplo, os


técnicos do IPHAN são chamados para protegê-lo,, e o fazem de diversas formas; uma delas
é o tombamento. A partir da data do tombamento, o bem estará sob os cuidados do referido
órgão, que deve impedir a sua destruição ou descaracterização” (BOULOS p.19)

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas do conceito de
patrimônio.

O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico sobre os bens culturais da
sua localidade.

3.1 ATIVIDADES (A atividade vale 1,0 ponto para a primeira avaliação)


01- Sob a definição de “patrimônio imaterial” encontram-se:

A) as lendas, canções e narrativas que constituem o patrimônio folclórico de uma


sociedade, desde que nunca transcritos e transformados em textos com autoria,
processo que deslegitima a fonte original e interfere em seus significados para a
comunidade.
B) o conjunto das edificações construídas no passado que estejam ameaçadas de
deterioração e ainda não foram estudadas e tombadas pelo Serviço de Patrimônio
Histórico em algum dos seus âmbitos de atuação: municipal, estadual ou federal.
C) as expressões e movimentos artísticos populares reconhecidos pelo Estado, excluindo-
se as técnicas de artesanato e conhecimentos transmitidos oralmente, sobre os quais
não se pode determinar um lugar e uma época de origem.
D) as práticas, representações, expressões, conhecimentos e
técnicas − com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares
culturais que lhes são associados − que as comunidades, os
grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como
parte integrante de seu patrimônio cultural.
E) as habilidades e práticas associadas a conhecimentos e
técnicas populares − com a produção de instrumentos,
objetos, artefatos − que o Estado chancele como parte da
história nacional e a ONU reconheça como patrimônio
intangível da Humanidade.

02- Para refletir (BOULOS p. 18)

O texto a seguir foi escrito por dois historiadores, Sandra C. A. Pelegrini e Pedro Paulo
Funari. Leia-o com atenção:

Ofício das Paneleiras de Goiabeiras

34
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

As panelas são tomadas como suportes imprescindíveis ao cozimento da moqueca capixaba,


reconhecida como um prato típico ou como sistema culinário característico da população do
Espírito Santo. Elas possuem vários tamanhos e formatos: caldeirões, panelas de fundo, de
pirão, de moqueca, de caldo e travessa para servir. Nesse contexto, o plano de salvaguarda
desse ofício envolve não só ações atinentes à organização e à capacitação das paneleiras, mas,
principalmente, medidas que visam à sustentabilidade ambiental desse ofício. Por meio da
educação patrimonial e ambiental, as artesãs são conscientizadas de que a continuidade desse
ofício depende da preservação dos insumos provenientes do meio ambiente, ou seja, do barro
extraído do Vale do Mulembá e do tanino, extraído do manguezal, e empregado na coloração
das panelas de barro. [...]
Os dados fornecidos pela Associação das Paneleiras de Goiabeiras (APG) revelam que, na
atualidade, os artefatos são comercializados no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio
Grande do Sul, Rondônia, entre outros) e no exterior (Austrália, Estados Unidos e França) e
possuem um selo de controle de qualidade.
Como podemos observar, a APG atua como uma espécie de cooperativa e assiste
juridicamente às paneleiras de modo a otimizar os negócios e orientar a comercialização dos
produtos artesanais.
PELEGRINI, Sandra C. A.; FUNARI, Pedro Paulo. O que é patrimônio cultural imaterial. São Paulo:
Brasiliense, 2013. p. 76-78. (Coleção Primeiros Passos).

a) O Ofício das Paneleiras de Goiabeiras – patrimônio imaterial – está associado à


salvaguarda de um outro bem imaterial (intangível). Qual é?
b) O que se pode concluir sobre o plano de salvaguarda do Ofício das Paneleiras e que está
explícito no texto?
c) Que indícios há no texto de que o trabalho de salvaguarda do ofício teve um efeito positivo
para as paneleiras e suas famílias?

d) A responsabilidade pela salvaguarda desse patrimônio imaterial é do Iphan, das próprias


artesãs ou de todos nós? Justifique.

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História, sociedade e cidadania. 1 ano, 2 ed.- São Paulo: FTD,
2016- (coleção sociedade e cidadania)
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_PaneleirasGoiabeiras_m.pdf

AULA Nº 06

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
A história regional e a importância da história oral.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar


diferentes fontes e narrativas expressas em diversas
linguagens, com vistas à compreensão de ideias Comparar os aspectos históricos, geográficos,
filosóficas e de processos e eventos históricos, filosóficos, políticos, econômicos, sociais,
geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais ambientais e culturais em âmbito local,
e culturais. regional e mundial.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 6 iniciaremos as discussões sobre história regional, história local e história de
vida.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Conteúdo: A história regional e a importância da história oral.
Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma
relação entre o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula. Introduziremos o
assunto explicando a importância da história regional e local e as diversas formas de fontes e
narrativas, explicaremos a reflexão exposta na citação relacionando-a à fotografia ao lado que
mostra o Círio fluvial de Caraparu que reúne devotos de Nossa Senhora da Conceição, os
fieis participam da romaria em canoas pelos igarapés até a comunidade de Cacau, na vila de
Caraparu, em Santa Izabel do Pará. Destacaremos as peculiaridades desta celebração religiosa
e daremos outros exemplos das particularidades da história regional e local.
Chroma dividido:.

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://g1.globo.com/pa/para/noticia/cirio-fluvial-de-caraparu-reune-devotos-de-nossa-senhora-
da-conceicao.ghtml
A História Local requer um tipo de conhecimento diferente daquele focalizado no alto nível
de desenvolvimento nacional e dá ao pesquisador uma idéia mais imediata do passado. Ela é
encontrada dobrando a esquina e descendo a rua. Ele pode ouvir os seus ecos no mercado, ler
o seu grafite nas paredes, seguir suas pegadas nos campos. (Samuel, 1990, p. 220)

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Explicar a importância do conhecimento da história local para construção da identidade dos
indivíduos e da sua percepção enquanto sujeito histórico, utilizar recursos de vídeos e
bibliografias para construir um debate sobre o tema e estimular a prática da pesquisa e da
utilização da história oral para uma experiência inicial no intuito de aproximar os discentes
das diversas narrativas sobre a história local.
Link interativo: https://www.museudapessoa.net/pt/homeMuseu da Pessoa

Vídeo: https://www.youtube.com/user/museudapessoa completo.

Cartela 01:
Missão e objetivo
O Museu da Pessoa acredita que valorizar a diversidade cultural e a história de cada pessoa
como patrimônio da humanidade é contribuir para a construção de uma cultura de paz. Nossa
principal missão é a de ser um Museu aberto e colaborativo que transforme as histórias de
vida de toda e qualquer pessoa em fonte de conhecimento, compreensão e conexão entre
pessoas e povos. https://www.cursosmuseudapessoa.net/sobre-o-museu-da-pessoa

https://www.alamy.com/fachada-do-museu-da-pessoa-localizado-na-vila-madalera-em-so-
paulo-image209000105.html

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 02:
Trata-se de um legado diferenciado da história do país, que prioriza a transformação cultural,
social e implica construir uma massa crítica suficientemente grande para garantir a
sustentabilidade da ideia e de sua ampliação em inúmeros segmentos e espaços sociais. É
importante pensarmos sobre a nossa própria história. Temos várias maneiras de fazer esse
registro.

https://culturaalternativa.com.br/memoria-de-los-brasilenos-buenos-aires/memoria-dos-
brasileiros-museu-da-pessoa/

Dica: assista Documentário Museu da Pessoa – A memória da humanidade:


https://www.youtube.com/watch?v=Fc61vRAFqkc
(Narração )

O LUGAR ONDE VIVO


Cidade pequenina
Mas de grande emoção
Que traz felicidade
Dentro do meu coração.
Mesmo sendo pacata
É sempre muito legal Boa de se morar
É uma cidade genial.
Não é toda asfaltada
Mas tem boas escolas
Como toda cidade
Tem um pouco de maldade.
Trem não há
Prédio nem dá pra falar
Só tem de um andar
Que cabe num só olhar.
Semáforo aqui não tem
Muitos habitantes também
Mas gosto de morar aqui
Porque essa cidade me faz bem.
Minha querida Mariluz
Sem ti não posso viver
Foi aqui que eu nasci
Aqui eu quero morrer.

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

(Poesia produzida pelos alunos do Programa Mais Educação do Colégio Estadual Dom Bosco, sob
orientação da professora Eliana Braz da Silva. )

Cartela 03:
História Regional
A história regional é aquela que busca resgatar a dinâmica da prática social dos homens, a
partir da análise das condições históricas objetivas num espaço delimitado. Ou ainda, a
história regional implica na realização de um recorte espacial inserido numa determinada
temporalidade. (PESAVENTO)

https://g1.globo.com/pa/para/minha-praia/noticia/2019/07/05/braganca-oferece-tranquilidade-
belas-praias-e-agito-com-leo-santana-e-bell-marques-durante-o-verao-paraense.ghtml

Cartela 04:
A História Regional estuda o espaço e sua respectiva cultura, enfatizando as características
de uma região e o cotidiano de sua sociedade, valorizando a essência e sua natural
representação dentro desse espaço regional. (RECZIEZEL)
A renovação historiográfica no séc.XX, fruto do movimento dos Annales, possibilitou a
ampliação dos campos do historiador. (CAPRINI)

link interativo: http://agenciabelem.com.br/clipping/detalhes/113025

Cartela 05:
Região: História regional é aquela que toma espaço como terreno de estudo, que enxerga as
dinâmicas históricas no espaço e através do espaço, obrigando o historiador a lidar com os
processos de diferenciação de áreas. A História Regional é a que vê o lugar, a região e o
território como a natureza da sociedade e da história e não apenas como o palco imóvel onde
a vida acontece. Ela é história econômica, social, demográfica, cultural, política etc.
https://pt.slideshare.net/carolinavayda/histria-local

39
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.nutec.ce.gov.br
%2Famazonia-em-pratos-limpos%2F&psig=AOvVaw3PMtvj-
aKNpMQaEDA121Yi&ust=1580308835270000&source=images&cd=vfe&ved=0CA0Qjh
xqFwoTCNCHitHDpucCFQAAAAAdAAAAAB

Cartela 06:
O que é história local?
Geraldo Baldoíno Horn entende a História Local como “aquela que desenvolve análises de
pequenos e médios municípios, ou áreas limitadas e não muito extensas”
https://pt.slideshare.net/gibiteca/histria-local-e-memria
Cartela 07:
A História local estabelece relações com a história nacional ou global e identifica
singularidades. São estas singularidades que criam a identidade regional.
https://pt.slideshare.net/gibiteca/histria-local-e-memria
Cartela 08:
Onde encontramos as fontes para o estudo da história local?
Jornais e revistas de época. Arquivos públicos ou particulares . Em associações. Através do
depoimento de pessoas mais velhas que testemunharam fatos e mudanças ocorridas em
períodos anteriores. Em livros como memórias, biografias, genealogias, etc.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_oral

40
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

http://scientiaetmethodus.blogspot.com/2015/10/pesquisa-historica-como-pratica.html

Cartela 09:
A fonte histórica oral:
• Depoimentos sobre assuntos diversos
• O historiador e as entrevistas.
• O registro da memória pessoal e coletiva.
3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)
Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre as noções básicas da
disciplina história e das suas formas de construção narrativas.
O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico e buscar
pesquisar sobre a história da sua localidade.

3.1 ATIVIDADES

01) Pesquisa:
- Construa em grupo com a ajuda de seu professor um roteiro de entrevista para ser
feito com um dos moradores mais antigos da comunidade com a intenção de se
conhecer as memórias dos mesmos sobre a história local.

2) Apresente algumas características da história regional.

3.2 Gabarito das atividades

-IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)


Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

41
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CAPRINI, Aldieriz Braz Amorim. Pesquisa em História: Aspectos conceituais e


metodológicos.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2003.
RECZIEZEL, Ana Luiza Seth.Texto em sala: debate e tendência /História Regional:
dimensões teórico-conceituais.
SAMUEL, Raphael. História Local e História Oral. In: Revista Brasileira de História. Pp.
219-242. V. 9, n.º 19, set. 1989 / fev. 1990.

AULA Nº 07

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
A história regional e a importância da história oral.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar


diferentes fontes e narrativas expressas em diversas Comparar os aspectos históricos, geográficos,
linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficos, políticos, econômicos, sociais,
filosóficas e de processos e eventos históricos, ambientais e culturais em âmbito local,
geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais regional e mundial.
e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 7 daremos continuidade às questões relativas à história regional, história local
e história de vida e o uso da história oral.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA


1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)
CONTEÚDO : A história regional e a importância da história oral.
Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma relação
entre o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula. Introduziremos o assunto

42
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

explicando a importância da história regional e local e as diversas formas de fontes e narrativas.


Explicaremos a importância da história local e como existem formas de registrá-la.
Chroma :

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjLk_y16LLnAhXaF7kGHctgCvwQjhx
6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fpesquisafacomufjf.wordpress.com
%2F2017%2F11%2F08%2Fonde-esta-a-historia-dos-documentos-a-historia-oral
%2F&psig=AOvVaw2tqCNN7PVH0oGYohHPzgoN&ust=1580731112075381

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Construir um debate a partir do vídeo sobre o registro do cotidiano de comunidades ribeirinhas.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=uGp30eOC4RQ 00- 3:00


VEJA COMO É A VIDA RIBEIRINHA NA AMAZÔNIA - EM HD

Cartela 01:
(..) A local pode nos ajudar a entender as relações sociais e a história das nossas comunidades
e pode dar voz para atores sociais que muitas vezes não aparecem nos livros de história.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj0vJv477LnAhXGK7kGHVnpD0QQj
hx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Famazoniareal.com.br%2Fda-sabedoria-ao-conhecimento
%2F&psig=AOvVaw1QhNVizvy2ufWKTrugbw6I&ust=1580733120539245

Cartela 02:

Existem muitas práticas e trabalhos que são muito peculiares a determinadas regiões e
outras que sobrevivem apesar das mudanças e do avanço da ciência.

43
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjLoYHJ8LLnAhWSDbkGHazHB_MQ
jhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Faprovinciadopara.com.br%2Fparteiras-renascem-com-mais-
seguranca-e-tecnicas-tradicionais
%2F&psig=AOvVaw16Aq39HoVZI6FmMyfg96V4&ust=1580733290035088

Cartela 03:
A história local também pode valorizar tradições que se transformam e se ressignificam ao
longo do tempo

https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwih6s-
s8bLnAhV1GLkGHQW0AJcQjhx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fportal.iphan.gov.br%2Fpa
%2Fnoticias%2Fdetalhes%2F5420%2Fpesquisa-sobre-a-marujada-de-sao-benedito-sera-tema-de-
seminario-em-braganca-pa&psig=AOvVaw2I54k69vbxuBQB50gDbtFX&ust=1580733505993181

Cartela 04:

A história local valoriza o indivíduo e ressalta o seu papel como sujeito histórico pois na
construção da história das cidades e comunidades os indivíduos são convidados a participar
da construção deste conhecimento.

Obs: colocar imagem de uma entrevista feita pelas comunidades no ano de 2019.

Cartela 05:
.
Pensar a história local também é perceber a relação entre o local onde se vive e o contexto
mais geral e perceber os problemas e desafios enfrentados pelos seus habitantes.

44
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjc_Pec87LnAhVwCrkGHWMJCvUQj
hx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fjanelaurbana.com.br%2Fportal%2Fbelem-uma-cidade-
peculiar-construida-sobre-o-rio
%2F&psig=AOvVaw1KhwYpP5mOl6I99jwe9Ezn&ust=1580734012069656

Cartela 06:

A história local nos faz pensar sobre a construção dos espaços de sociabilidade e demais
espaços compartilhados pela comunidade, afinal como surgiram os locais tais como a escola,
a praça, os templos etc.
colocar imagem de uma das escolas do projeto.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjxzKWb9LLnAhUfHbkGHWWOCnE
Qjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fagenciapara.com.br%2Fnoticia
%2F4809%2F&psig=AOvVaw3gKZgZfCldmyKjEko6XhX5&ust=1580734272490391

Cartela 07:

Podemos entender e conhecer melhor as histórias e lendas que foram sendo reelaboradas pela
memória dos indivíduos e chegam aos nossos dias.

45
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi97uux9bLnAhXnK7kGHUHWBesQjh
x6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv
%3DE3TTOX0wf0I&psig=AOvVaw2wesJFkias7ZZ8ozUu4QWk&ust=1580734592659548

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre o que é a história local e a sua
importância para os indivíduos.

O aluno deverá refletir sobre a sua própria condição como sujeito histórico sobre a história da sua
localidade.

3.1 ATIVIDADES (A atividade vale o,5 ponto para a primeira avaliação)


01- Escreva, em dupla, um texto sobre a sua comunidade destacando a história e alguns
problemas enfrentados pelos habitantes nos dias atuais.

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MENDES, Anderson Fabrício Moreira. Ensino e vivências:


as apreensões da história local no cotidiano da sala de aula. Disponível em:
<http://www.revistatemalivre.com/anderson09.html>.

AULA Nº 08

46
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
AULA: As fontes históricas/arqueológicas e a trajetória dos povos do período
paleolítico e neolítico.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar


diferentes fontes e narrativas expressas em diversas Identificar os aspectos básicos das ciências
linguagens, com vistas à compreensão de ideias humanas, a partir de diferentes fontes e
filosóficas e de processos e eventos históricos, narrativas expressas em diferentes contextos e
geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais eventos históricos, geográficos, políticos,
e culturais. econômicos, sociais, ambientais e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 8 trataremos sobre as fontes históricas/arqueológicas e a trajetória dos povos
do período paleolítico e neolítico.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


CONTEÚDO: A formação dos primeiros agrupamentos humanos: Paleolítico e Neolítico. A
construção da sociedade na relação homem/natureza/cultura: relação passado/presente.

Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma
relação entre o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula.
Introduziremos o assunto explicando a importância da arqueologia para o estudo dos povos
sem escrita.
Após essa introdução abordaremos questões relativas à relação do homem e do seu trabalho
de transformação da natureza em sua trajetória no período paleolítico.
Chroma vídeo :

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj5xcnVwLPnAhVxH7kGHdRt
AnkQjhx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fcultura%2Fnoticia
%2F2018-03%2Fsitio-arqueologico-no-df-indica-presenca-humana-ha-milhares-de-
anos&psig=AOvVaw0-5Q0AJl6ZbfrpPmlsjE35&ust=1580754725766547

47
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjr8cLmwbPnAhV1CrkGHXEj
AtwQjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.gentedeopiniao.com.br%2Fcolunista
%2Fhiram-reis-e-silva%2Fos-tesos-de-
marajo&psig=AOvVaw0EETfkMh593FIdJ20zsnM6&ust=1580754915089073

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Construir um debate a partir do vídeo sobre o trabalho do arqueólogo e a sua diversidade..
Vídeo:profissão: arqueólogo
https://www.youtube.com/watch?v=jZhdBygroBc
00- 03 min

Cartela 01:

https://www.google.com.brl?sa=i&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide
%2F4275135%2F&psig=AOvVaw26V6ah32lht1FmTkvgV20h&ust=1582208132478000&s
ource=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwiJteze5t3nAhW5D7kGHekJBAYQr4kDegUIARDm
AQ
Cartela 02:

Os seres humanos, desde tempos pré-históricos, atuam no sentido de transformar o meio


natural em que vivem. Inicialmente, todos os povos do mundo eram nômades, ou seja,
deslocavam-se de um local para outro, buscando por alimentos e por locais de moradia e
sustento. Com o tempo, foram desenvolvidas técnicas para cultivo de vegetais e frutos, além
da adoção de procedimentos de confinamento e criação de animais. Com isso,
desenvolveram-se a agricultura e a pecuária, o que permitiu que os grupos humanos
pudessem fixar-se em determinados locais, formando as primeiras civilizações.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Natureza e ação humana"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/natureza-acao-humana.htm>. Acesso em 23 de
dezembro de 2018.

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiWkYSdzLPnAhW1CrkGHTy
yDtAQjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.revistaplaneta.com.br%2Fneandertais-
ja-sabiam-acender-fogo-afirmam-cientistas%2F&psig=AOvVaw0-
ArgJDpAYVdjdy3S1yYhP&ust=1580757872637915.

Cartela 03:
Quais são as diferenças entre o trabalho do homem e o animal?
Por exemplo, entre o "trabalho" paciente da aranha tecendo a sua teia e o homem que
constrói uma estrada?
O trabalho da aranha não têm história, não se renova. É o mesmo em todos os tempos, salvo
as modificações determinadas pela evolução das espécies e as decorrentes de mutações
genéticas.
O animal não inventa o instrumento, não o aperfeiçoa, nem o conserva para uso posterior.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwit5sS-
zLPnAhWiB9QKHbKcDO0Qjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com
%2Fhumanaengenharia%2Fposts%2Fmais-uma-casa-entregue-pela-humana-engenharia-
obra-financiada-pela-caixa-econ%25C3%25B4mi
%2F1464864553590084%2F&psig=AOvVaw2-
7bhaWL0AI55LZHOfFi_n&ust=1580757967044159

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjAuM_WzLPnAhWmD7kGH
bmZDa0Qjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv
%3Du0bhhB-
7VoQ&psig=AOvVaw0NrkmEna_298cnHcTQkHPv&ust=1580758009889045

Cartela 04:
O homem produz cultura.

-O homem é um ser cultural , ou seja, diferente das outras espécies nós modificamos
significativamente o nosso ambiente através do trabalho e produzimos cultura que se
transforma ao longo do processo histórico.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjS76uNzbPnAhV_GbkGHXZl
CfIQjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fmdemulher.abril.com.br%2Ffamilia%2F10-
truques-para-seu-filho-comer-bem
%2F&psig=AOvVaw3xtJkxKFAWg5lEmImYSz_d&ust=1580758129659856

Cartela 05:
.
O desenvolvimento da linguagem

Tente imaginar como o homem primitivo fazia quando queria se comunicar e contar sobre
como caçar determinada presa, por exemplo? Tudo o que sabemos pela cultura (livros, filmes
etc) é que ele emitia grunhidos, gritava e gesticulava. Juan Bordenave, comunicólogo
paraguaio, diz em seu livro “O que é Comunicação” que até os dias de hoje estudiosos ainda
não chegaram a uma conclusão a respeito da comunicação entre os homens primitivos. Não
se sabe se eles “começaram a se comunicar entre si, se por gritos ou grunhidos, por gestos,
ou pela combinação desses elementos.” Apesar disso, conseguiram associar gestos e sons

50
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

para designar um objeto ou a uma determinada ação, surgindo assim o “signo” e a


“significação”, que é o uso social dos signos linguísticos.
(https://www.educamundo.com.br/blog/comunicacao-linguagem-curso-online)
cartela 6:
o surgimento do homem
O Aparecimento do Homem ocorreu em África, há mais de 4 milhões de anos.
O mais antigo antepassado do Homem é conhecido por Australopiteco, já era bípede (andava
sobre as duas pernas) e caminhava na vertical. Podia utilizar as mãos para fabricar
instrumentos.

Cartela 07:

A Evolução do Homem
Ao longo de séculos o ser humano evoluiu e transformou-se. Este lento processo de evolução
chama-se Hominização .
Os primeiros hominídeos viveram na Pré-História - período anterior à invenção da escrita.
Este período é também conhecido por Paleolítico – período da pedra antiga ou lascada.

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre fontes arqueológicas e a relação
entre homem, natureza e cultura.

3.1 ATIVIDADES

51
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

01- Escreva, em dupla, um pequeno texto sobre como a arqueologia pode auxiliar o
conhecimento da história das sociedades.

02- Explique como os homens se diferenciam dos outros animais através da cultura.

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)


Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.educamundo.com.br/blog/comunicacao-linguagem-curso-online
PENA, Rodolfo F. Alves. "Natureza e ação humana"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/natureza-acao-humana.htm>. Acesso em 23 de
dezembro de 2018.

AULA Nº 09

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
As fontes históricas/arqueológicas e a trajetória dos povos do período paleolítico e
neolítico.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar Identificar os aspectos básicos das ciências


diferentes fontes e narrativas expressas em diversas humanas, a partir de diferentes fontes e
linguagens, com vistas à compreensão de ideias narrativas expressas em diferentes contextos e
filosóficas e de processos e eventos históricos, eventos históricos, geográficos, políticos,

52
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais


e culturais. econômicos, sociais, ambientais e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 9 trataremos sobre as fontes históricas/arqueológicas e a trajetória dos povos
do período paleolítico e neolítico.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


CONTEÚDO: As fontes históricas/arqueológicas e a trajetória dos povos do período
paleolítico e neolítico.
Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma
relação entre o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula.
Introduziremos o assunto exibindo parte do filme guerra do fogo para discutir sobre o
surgimento da espécie humana e o período paleolítico.
Filme a guerra do fogo : trecho editado do filme a guerra do fogo:
https://www.youtube.com/watch?v=wukpLNlECA4

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Iniciar a explicação sobre o vídeo e sobre a questão da história das sociedades ágrafas.
Explicar a importância da arqueologia para a construção da história das sociedades ágrafas e
como ao longo do tempo o conhecimento sobre a história antes da escrita e suas diversas formas
de narrativas avançaram com os estudos e uma melhor compreensão sobre o passado da
humanidade.

Choma dividido:
Repensando o termo Pré-história.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwim2ImA07PnAhX5EbkGHQ2
MA80Qjhx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fwww.ead.ufrpe.br%2Facervo-digital-eadtec
%2Fnode%2F408&psig=AOvVaw2Ah6AccI2P_nf-_8JhdZuc&ust=1580759702928963

53
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Explicação dos conteúdos das cartelas:


Cartela 01:
A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita, desde
o começo dos tempos históricos registrados até aproximadamente em 3 500 a.C. É estudada
pela antropologia, arqueologia e paleontologia.
Mas afinal por que hoje estamos deixando de usar o termo pré-história?

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi4n_bA1bPnAhU9HrkGHaQ4
DIsQjhx6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Fwww.tricurioso.com
%2F2019%2F12%2F06%2Fpor-que-as-pinturas-rupestres-nao-desaparecem-com-o-passar-
do-tempo%2F&psig=AOvVaw0iLzm4cGIlxw5Ueb0wtcT8&ust=1580760395129987
Cartela 02:

O paleolítico:
Paleolítico é um dos períodos em que está dividida a Pré-história. Ele é o primeiro dos
períodos, sendo comumente compreendido entre 2,7 milhões de anos até 10.000 anos atrás.

O Paleolítico é também conhecido como Idade da Pedra Lascada. Esse nome é decorrente
de uma habilidade desenvolvida pelos primeiros seres humanos na produção de ferramentas e
instrumentos de trabalho.

(PINTO, Tales dos Santos. "O que é Paleolítico?"; Brasil Escola. Disponível
em:https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-paleolitico.htm. Acesso em 02 de
fevereiro de 2020.)

54
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjw4b6U1rPnAhXjHbkGHbjO
DhsQjhx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fjoaodocarmo.blogspot.com
%2F2013%2F01%2Fpaleolitico.html&psig=AOvVaw0R_cEj1ke7aIGKjU_pRBZh&ust=158
0760562935712

Cartela 03:

Para usar as pedras como objetos cortantes, utilizados para diversas atividades cotidianas, as
pessoas desse período batiam uma pedra na outra (geralmente sílex, quartzo e quartzite) com
o objetivo de lascar uma delas e assim conseguir criar uma lâmina rudimentar, utilizada para
cortar ou raspar. Com essas pedras, podiam construir machados e outros instrumentos. Eram
utilizados ainda ossos e dentes de animais como ferramentas.

Os seres humanos desse período eram nômades, não se fixando por muito tempo em um
mesmo lugar. Viviam da coleta de frutos e raízes, além de pesca, caça e a busca de carcaças
animais deixadas por outros carnívoros.

PINTO, Tales dos Santos. "O que é Paleolítico?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-paleolitico.htm. Acesso em 02 de
fevereiro de 2020.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fgeoparkcorumbatai.com.br
%2Fdivulgacao%2Fparabens-rio-claro-190-anos-ou-seriam-11-000%2Fattachment%2Fartefatos-
liticos-
01%2F&psig=AOvVaw3HIVChqTdY_Fin_nhOAHkl&ust=1582208609726000&source=images&cd=vfe
&ved=0CAkQjhxqFwoTCKjxu87o3ecCFQAAAAAdAAAAABAI

55
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 04:

Foi no Paleolítico que as pessoas passaram a desenvolver a habilidade de controlar o fogo,


utilizado para o aquecimento, proteção e cozimento de alimentos. Mas, tais habilidades
somente se fizeram sentir no período final do Paleolítico.

Além disso, nesse período, os primeiros bandos e as primeiras habitações foram sendo
constituídos. Roupas criadas a partir de peles de animais também foram confeccionadas a
partir desse período.

Teve início também a produção artística dos seres humanos, principalmente através das
chamadas pinturas rupestres. Imagens de animais, homens, mulheres e crianças, além de
cenas de caças, eram os temas dessas pinturas.

No final do período, a sedentarização foi acompanhada do início do desenvolvimento da


agricultura, o que daria origem ao chamado período Neolítico.

PINTO, Tales dos Santos. "O que é Paleolítico?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-paleolitico.htm. Acesso em 02 de
fevereiro de 2020.

Cartela 05
A revolução agrícola:
O Neolítico foi o período da história humana remota que se seguiu ao Paleolítico. Este
período durou de cerca de 10.000 a.C. até cerca de 4.000 a.C, e suas características mais
notáveis são o desenvolvimento da agricultura e da domesticação de animais, e o surgimento
de várias diferenciações importantes entre os vários grupos culturais humanos, além do
aumento significativo da população de cada grupo, com o surgimento das primeiras cidades
ou assentamentos.

https://www.google.com.br/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwii5ZjD1rPnAhXZHLkGHQuC
DvYQjhx6BAgBEAI&url=http%3A%2F%2Fwebquestfacil.com.br%2Fwebquest.php
%3Fpg%3Dtarefa%26wq
%3D18618&psig=AOvVaw0R_cEj1ke7aIGKjU_pRBZh&ust=1580760562935712

Cartela 06

INOVAÇÕES:

56
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Instrumentos de pedra Aperfeiçoamento de uma série de instrumentos feitos com pedra


polida, dentre os quais facas, machados, foices, enxadas e moinhos de pedra.

Cerâmica - a necessidade de cozinhar e armazenar alimentos levou o homem a criar


recipientes Que suportam o calor do fogo e pudessem conter líquidos. Desenvolveu-se,
então, a técnica de aquecer a argila no fogo, nascendo daí a arte do ceramista e os primeiros
vasos cerâmicos.
Tecelagem - Durante o Paleolítico as roupas eram feitas principalmente de pele de animal
(couro). No neolítico, o homem começou a fiar e tecer as primeiras vestimentas de linho, lã e
algodão.
Casas e aldeias - Utilizando materiais como madeira, barro e pedra, o homem passou a
construir, sistematicamente, suas casas. O interesse pela construção de moradias fixas está
ligado ao processo de sedentarização das aldeias agrícolas. A vida social tornou-se mais
complexa com o aumento da divisão do trabalho e o aperfeiçoamento de novas funções.
Vida espiritual - a vida do homem passou a refletir novas preocupações sociais como: a
variação do tempo durante o ano, a fertilidade das sementes e do solo, a saúde e a reprodução
do rebanho, o controle dos excedentes (sobras) de alimentos etc. Por meio de ritos mágicos
religiosos, invocavam a proteção de “forças sobrenaturais” para ajudar na resolução destas
preocupações.

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.
Atividade voltada para o desenvolvimento do entendimento sobre o termo Pré- história e o
período paleolítico .

3.1 ATIVIDADES
01- Por qual razão o Período Paleolítico também é conhecido como a “Idade da Pedra
Lascada”?
02- Qual foi a maior descoberta desse tempo? E quais as implicações da mesma para o
cotidiano humano.
03- Por que o período neolítico também é chamado de período da revolução agrícola:

ATIVIDADE EXTRA CLASSE

57
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Pesquisa para ser realizada fora de classe: construir em equipe através de textos
e/ou imagem uma página de jornal sobre o cotidiano local. (vale 1,0 ponto para a
primeira avaliação)

3.2 Gabarito das atividades


IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PINTO, Tales dos Santos. "O que é Paleolítico?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-paleolitico.htm. Acesso em 02 de
fevereiro de 2020.

AULA Nº 10

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
As fontes históricas/arqueológicas e a construção da história dos povos pré-cabralinos: relação passado e
presente.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar Identificar os aspectos básicos das ciências


diferentes fontes e narrativas expressas em diversas humanas, a partir de diferentes fontes e
linguagens, com vistas à compreensão de ideias narrativas expressas em diferentes contextos e
filosóficas e de processos e eventos históricos, eventos históricos, geográficos, políticos,
geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais econômicos, sociais, ambientais e culturais.
e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 10 explicaremos aspectos gerais dos povos pré-cabralinos.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)

58
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

CONTEÚDO: As fontes históricas/arqueológicas e a construção da história dos povos pré-cabralinos:


relação passado e presente.
Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma relação entre
o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula.

Introduziremos o assunto fazendo uma reflexão sobre as questões indígenas no Brasil atual, fazendo
uma relação com a nossa região.
Dialogar junto com especialista sobre história indígena e os desafio destes na atualidade , fazer a
relação entre passado e presente no que diz respeito aos povos que existiam no território que hoje
conhecemos como Brasil antes da chegada dos europeus.

Chroma:

legenda: 1ª MARCHA DAS MULHERES INDÍGENAS, EM BRASÍLIA

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/08/14/O-que-querem-os-


movimentos-de-mulheres-ind%C3%ADgenas-no-Brasil

© 2020 | Todos os direitos deste material são reservados ao NEXO JORNAL LTDA., conforme a Lei
nº 9.610/98. A sua publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia é
proibida.

O que querem os movimentos de mulheres indígenas no Brasil Juliana Domingos de Lima 14


de ago de 2019(atualizado 15/08/2019 às 14h23)Marcha realizada em agosto de 2019 em
Brasília reflete protagonismo que elas têm assumido na defesa dos direitos dos povos
originários e o crescimento das pautas de gênero

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)


Iniciar com a exibição de uma interna feita com a Professora Alik Araújo. A professora é especialista
em história indígena e poderá ajudar no debate e desconstruir a imagem negativa que se tem em
relação aos povos indígenas na atualidade e em relação às suas lutas por direitos básicos.

Explicar o conteúdo através das cartelas:


Cartela 01-

OS POVOS INDÍGENAS E SUA RELAÇÃO COM O TERRITÓRIO

Segundo a Fundação Nacional do Ìndio (FUNAI), a população indígena brasileira aumentou de


forma significativa nas últimas décadas. Em 2000 ela era de 328 mil e, em janeiro de 2008, de 530
mil. Pelos critério da FUNAI, são considerados índios apenas aqueles que vivem em reservas já
delimitadas.

59
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

(MARQUES 2013)

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpib.socioambiental.org%2Fpt%2FPovo
%3AKorubo&psig=AOvVaw1NvqzAtdiV6pzjg-
Biz1th&ust=1580995068734000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjAov3cv7rnAhWeBLkG
Hd-RA-gQr4kDegQIARBG

Cartela 02-

No entanto, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tem outra leitura dessa questão,
considerando índio qualquer pessoa que se autodeclarar como tal, mesmo sendo habitante de uma
cidade. Por esse critério, a população indígena em 1991 era de 0,2% do total da população brasileira.
Ao repetir-se a pesquisa no ano de 2000, esse percentual chegou a 0,4%, totalizando 734126 índios.
(MARQUES 2013)

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com
%2Farvoresertecnologico%2Fphotos%2F&psig=AOvVaw3J-
OP_gUTFUGuhiYCIPx1v&ust=1580996014963000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjtvZa
gw7rnAhW4D7kGHXkOBE4Qr4kDegUIARClAQ

Cartela 03-

CENSO 2010: DADOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA.

Segundo o Censo de 1991, em 34,5% dos municípios brasileiros residia pelo menos um indígena
autodeclarado. no Censo de 2000, esse percentual cresceu para 63,5% e, de acordo com o Censo de
2010, chegou a 80,5% dos municípios brasileiros.

60
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

As 817 mil pessoas que se autodeclaram indígenas no Censo de 2010 representam 0,4% da população
nacional. Não foram alvo da pesquisa os povos indígenas brasileiros considerados “índios isolados”,
os quais, pela própria política de contato, não foram entrevistados.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.scoop.it%2Ftopic%2Findios-na-
cidade-e-cidades-indigenas%2Fp%2F4026500032%2F2014%2F08%2F18%2Faldeia-vertical-indios-
tentam-se-adaptar-a-realidade-da-vida-em-condominio-no-minha-casa-minha-
vida&psig=AOvVaw0to6j6E6jPN3ALedGkkwkB&ust=1580996123523000&source=images&cd=vf
e&ved=2ahUKEwjeuvjTw7rnAhWtJrkGHbF9D8EQr4kDegQIARAZ

Cartela 04-

CENSO 2010: DADOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA.

Segundo o Censo de 2010, dos 315 mil indígenas que residem na área urbana, a maior participação
(33,7%) foi encontrada na região nordeste- superando o sudeste, que era líder de participação
indígena urbana nos censos de 1991 e 2000- e entre os 502 mil residentes das áreas rurais, a região
Norte manteve a maior concentração (48,6%).

Cartela 5

CENSO 2010: DADOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA.

Também o número de tribos vem aumentando: entre 1995 e 2000, passou de 206 para 216, segundo o
Instituto Socioambiental de São Paulo.

Apenas na Amazônia, região que possui a maior população indígena do Brasil, existem hoje 173
povos indígenas e 405 terras indígenas que ocupam 21,7 % do território com uma população de cerca
de 300 mil pessoas.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pinterest.ca%2Fpin
%2F715298353292141100%2F&psig=AOvVaw2IO2NhL7l43pCD4GB5vA3e&ust=1580996198528
000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwiotNr3w7rnAhWsA7kGHTJcB5YQr4kDegQIARBo

Cartela 6

61
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Esse significativo aumento da população indígena pode ser explicado como resultado de vários
fatores:
● maior valorização da cultura indígena.
● ampliação do número de reservas.
● políticas afirmativas, como a reserva de cotas nas universidades públicas.
● maior acesso a serviços como saúde e educação.
● garantia de vários direitos a partir da constituição de 1988, como a legislação de terras
indígenas e a gestão de recursos naturais nelas existentes pelos próprios indígenas.
● respeito e valorização do modo de vida dos índios.

Cartela 07-

Os índios brasileiros estão divididos em três classes:


• isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos
e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”.

em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas
aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”;

integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício


dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”.
Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver
razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão
dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de
vinte e um anos.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Famazonasatual.com.br%2Ffunai-faz-
maior-expedicao-para-contato-com-indios-isolados-no-amazonas
%2F&psig=AOvVaw1NvqzAtdiV6pzjg-
Biz1th&ust=1580995068734000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjAov3cv7rnAhWeBLkG
Hd-RA-gQr4kDegUIARDqAQ

Cartela 08-

Isolados e em via de integração

Korubo do Vale do Javari


Na fronteira do Brasil com o Peru, o Vale do Javari abriga sete povos contatados e cerca de sete
grupos de índios isolados, uma das maiores concentrações de povos isolados no Brasil.
Um grupo, os Korubo, são conhecidos na região como ‘caceteiros’ devido aos grandes cacetes que
usam para se proteger.

62
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpib.socioambiental.org%2Fpt%2FPovo
%3AKorubo&psig=AOvVaw1NvqzAtdiV6pzjg-
Biz1th&ust=1580995068734000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjAov3cv7rnAhWeBLkG
Hd-RA-gQr4kDegUIARDgAQ

Cartela 09-

Em 1996, a FUNAI fez contato com um grupo de 30 Korubo que tinha se separado do grupo
principal, que continua a ser isolado e repetidamente evita contato com outros grupos nos arredores.
Doenças letais contraídas por forasteiros estão afetando os grupos contatados no território, e há
temores que estas poderiam ser transmitidas a grupos isolados, com consequências trágicas.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.acritica.com%2Fchannels
%2Fcotidiano%2Fnews%2Ffunai-faz-contato-com-indios-korubo-isolados-no-extremo-oeste-do-
amazonas&psig=AOvVaw1NvqzAtdiV6pzjg-
Biz1th&ust=1580995068734000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjAov3cv7rnAhWeBLkG
Hd-RA-gQr4kDegUIARDUAQ

Cartela 10:
Educação Indígena
A educação indígena refere-se aos processos próprios de transmissão e produção dos conhecimentos
dos povos indígenas
• A educação escolar indígena refere-se à escola apropriada pelos povos indígenas para reforçar seus
projetos socioculturais.
• Diante das necessidades de um mundo cada vez mais globalizado, os índios julgam que a educação
escolar quando apropriada por eles, pode ser um instrumento de fortalecimento das culturas e das
identidades indígenas.

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Famazonianewscerrado.blogspot.com
%2F2011%2F03%2Fritual-de-pesca-de-tribo-indigena-

63
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

corre.html&psig=AOvVaw1BwGx88c3_oiL7DP4ERpUN&ust=1580995005093000&source=images
&cd=vfe&ved=0CAkQjhxqFwoTCOjNlsO_uucCFQAAAAAdAAAAABAD

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.

3.1 ATIVIDADES A atividade vale 0,5 pontos para a primeira avaliação.

01- Escreva um texto sobre as lutas atuais dos povos indígenas no Brasil.

02- Como vivem os povos indígenas isolados.

02- Qual a situação dos povos indígenas que estão no estágio de integração.

03- A educação indígena tem especificidades relacionadas à cultura das várias etnias. descreva tais
especificidades.

3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deverá também selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat
caso exista a necessidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MARQUES, Adhemar. caminhos do homem: história, 1 ano, ensino médio: manual do professor/
Adhemar Marques, Flávio Berutti- 2 ed.- Curitiba, PR: base editorial 2013.

https://www.survivalbrasil.org/povos/indios-isolados-brasil.
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/08/14/O-que-querem-os-movimentos-de-mulheres-ind
%C3%ADgenas-no-Brasil

64
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

AULA Nº 11

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)
AULA: 11 As fontes históricas/arqueológicas e a construção da história dos povos pré-cabralinos: relação
passado e presente.

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

Identificar os aspectos básicos das ciências


(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar humanas, a partir de diferentes fontes e
diferentes fontes e narrativas expressas em diversas narrativas expressas em diferentes contextos e
linguagens, com vistas à compreensão de ideias eventos históricos, geográficos, políticos,
filosóficas e de processos e eventos históricos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.
geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais
e culturais.

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 11 explicaremos aspectos gerais dos povos pré-cabralinos.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Neste momento será realizada uma primeira abordagem sobre o tema estabelecendo uma relação entre
o conteúdo específico a habilidade e o objetivo da aula.

Introduziremos o assunto fazendo uma reflexão sobre o momento da chegada dos europeus para
refletirmos sobre a ancestralidade dos povos encontrados aqui.

Dialogar junto com especialista sobre história indígena e os desafio destes na atualidade , fazer a
relação entre passado e presente no que diz respeito aos povos que existiam no território que hoje
conhecemos como Brasil antes da chegada dos europeus.

Choma VÍDEO:

O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro - Matriz Tupi


https://www.youtube.com/watch?v=jfgHd4AM7HE

5:00- 8-00.

2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)

65
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Iniciar com a exibição de uma interna feita com a Professora Alik Araújo. A professora é especialista
em história indígena e poderá ajudar no debate e desconstruir a imagem negativa que se tem em
relação aos povos indígenas na atualidade e em relação às suas lutas por direitos básicos.

Explicar o assunto a partir das cartelas:


Cartela 01-

A ocupação das terras do atual Brasil.


A história das primeiras ocupações humanas no atual território brasileiro costuma ser dividida
em três grandes momentos que, com base no esquema formulado pelos pesquisadores Gordo
Willey e Philips, foram assim denominados: PALEOÍNDIO,ARCAICO E FORMATIVO

https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Ftempodoshomens.blogspot.com
%2F2011%2F05%2Fsitio-do-boqueirao-da-pedra-
furada.html&psig=AOvVaw15ldVNj2WMvVp97NIomDGp&ust=1580999448717000&source=ima
ges&cd=vfe&ved=0CAkQjhxqFwoTCMC_uYzQuucCFQAAAAAdAAAAABAD
Cartela 02-

PALEOÍNDIO: corresponde à época que se estende desde a chegada dos primeiros grupos
humanos até cerca de 9 mil anos atrás. No paleoíndio existiam poucos grupos humanos com
certa semelhança cultural. Cada grupo contava com um número reduzido de integrantes.
Predominavam os caçadores e coletores com pequenos recursos técnicos.
(SANTIAGO 2016. P. 34)

http://tempodoshomens.blogspot.com/2011/05/sitio-do-boqueirao-da-pedra-furada.html

Cartela 03-

ARCAICO: refere-se ao período compreendido entre 9 mil e 5 mil anos atrás. A ocupação
do território tornou-se mais densa, abrangendo ambientes diversificados, como o litoral. os
grupos, ainda de caçadores e coletores, apresentavam maior desenvolvimento técnico, que
possibilitava a exploração mais intensa das fontes de alimento. No fim do período,
começaram a surgir as primeiras práticas agrícolas e a fabricação de cerâmica.

66
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

legenda:Alguns especialistas, como Eduardo Goes Neves, argumentam que paisagens da Floresta Amazônica (acima)
teriam sido moldadas pela ação dos povos pré-cabralinos. [34]. Na imagem, geoglifos em terras desmatadas na floresta
amazônica do Acre

http://tempodoshomens.blogspot.com/2011/05/sitio-do-boqueirao-da-pedra-furada.html

Cartela 04-

FORMATIVO: O último período estende-se de 5 mil anos atrás até a chegada dos europeus,
há cerca de 500 anos. Trata-se do período de formação dos atuais povos indígenas do Brasil.
Nessa época, intensificaram-se a prática da agricultura, a fabricação de cerâmica e a
formação de aldeias. Os grupos humanos tornaram-se mais numerosos e permaneciam mais
tempo em determinados lugares. destacam-se os povos da Ilha do Marajó e da bacia dos rios
Tapajós  e Amazonas. Eles cultivavam tomate, tabaco, milho, amendoim, mandioca, abacaxi,
mamão, maracujá, abóbora, coca, feijão, pupunha e açaí.

legenda: Cerâmica complexa da fase marajoara, na Ilha de Marajó. No caso, uma urna funerária

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-cabralina_do_Brasil#Per%C3%ADodo_pr%C3%A9-cer
%C3%A2mico_(Amaz%C3%B4nia)_(12_000_-_3_000_A.P.)

67
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 5

A ocupação das terras do atual Brasil.


As teorias existentes até o momento dão conta de explicar com maior precisão a ocupação do
atual território brasileiro nos últimos 15 mil anos. Acredita-se que os grupos desse período
vieram de áreas próximas do Oceano Pacífico, seguindo o Vale do Rio Amazonas, ou
penetraram nessa mesma região pela área litorânea do Atlântico. Daí eles se espalharem para
diversas partes do território.

vídeo O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro - Matriz Tupi 2:53- 5:53

Cartela 06-

A ocupação das terras do atual Brasil.


O espaço mais ocupado era o do interior. É possível encontrar sinais desses povoadores em
estados como Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Eram grupos diminutos de
caçadores e coletores, que viviam em uma paisagem muito diferente da atual. A partir de 9
mil anos atrás, aproveitando-se de um clima mais favorável, esses grupos começaram a se
espalhar e a ocupar áreas mais diversificadas.

Cartela 07-

A ocupação das terras do atual Brasil.


Esses povos caçadores e coletores apresentavam certas semelhanças culturais. A princípio,
utilizavam instrumentos de pedra e de osso. Mais tarde, fariam uso do arco e da flecha, que
permitiam alvejar suas presas à distância. Como moradia, em geral usavam grutas e abrigos
de pedra. Por volta de 5 mil anos atrás, vários desses povos, sobretudo na região amazônica,
começaram a praticar a agricultura e a desenvolver a técnica da cerâmica. cultivavam, entre
outras plantas, milho, feijão, tabaco e algodão. (p.34)

Cartela 08-

A ocupação das terras do atual Brasil.


As técnicas cerâmicas, por sua vez, surgiram na região do atual Pará, sendo utilizadas na confecção de
utensílios para uso cotidiano. entre esses grupos da Amazônia formaram-se, há cerca de 5 mil anos, os
ancestrais dos Tupi-guaranis, um dos conjuntos de povos indígenas mais conhecidos na atualidade.
Eles foram os primeiros a estabelecer contato com os colonizadores portugueses, em 1500. (p. 35)

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Após a exibição do tema o professor ministrante deve pedir aos discentes que
respondam às questões propostas, neste momento o mediador poderá auxiliar os
discentes explicando detalhadamente as perguntas e esclarecendo outras dúvidas que
possam surgir.

3.1 ATIVIDADES:
01- Quais as características do período paleoíndio?

02- Sobre o período arcaico descreva como as populações estavam organizadas.

3.2 Gabarito das atividades

68
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)

Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante além de apresentarem suas respostas às
atividades, deve selecionar as questões que deverão ser colocadas no chat caso exista a
necessidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MARQUES, Adhemar. caminhos do homem: história, 1 ano, ensino médio: manual do professor/
Adhemar Marques, Flávio Berutti- 2 ed.- Curitiba, PR: base editorial 2013.

http://tempodoshomens.blogspot.com/2011/05/sitio-do-boqueirao-da-pedra-furada.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_pr%C3%A9-cabralina_do_Brasil#Per
%C3%ADodo_pr%C3%A9-cer%C3%A2mico_(Amaz%C3%B4nia)_(12_000_-_3_000_A.P.)

AULA Nº 12

1- Liliane Goudinho (ministrante)


2- Patrícia Cavalcante (apoio)

HABILIDADE OBJETIVO ESPECÍFICO

Revisar os conteúdos do primeiro bimestre

II. ORIENTAÇÕES GERAIS


Na aula 12 continuaremos a revisão do bimestre.

III - DESENVOLVIMENTO DA AULA

1º MOMENTO - INTRODUÇÃO AO CONTEÚDO (00:02:00)


Introdução ao assunto explicando a importância dos debates sobre a disciplina história e
também sobre a sociedade egípcia
2º MOMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS (00:23:00)
Iniciar revendo os conteúdos a partir da discussão das cartelas:

POLÍTICA E SOCIEDADE DO EGITO ANTIGO


Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades
patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram controlados por um chefe

69
Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

chamado nomarca. Os nomos se agrupavam em duas regiões distintas, que


formavam dois reinos rivais: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito.

Cartela 02-

Por volta de 3.200 a.C. o reino do Norte dominou o reino do Sul, unificando assim,
o Egito. O responsável por essa união foi Menés, que passou, então, a ser
chamado de faraó, cujo significado é “casa grande”, “rei das duas terras”. O poder
dos reis passava de pai para filho, isto é, era hereditário. Como os egípcios
acreditavam que os faraós eram deuses ou, pelo menos, representantes diretos
dos deuses na Terra, a forma de governo que se instalou foi chamada de
monarquia teocrática.

Cartela 03-
a sociedade egípcia era organizada em torno do faraó, senhor de todas as terras e de
todas as pessoas. Ele era responsável pela justiça, pelas funções religiosas, pela
fiscalização das obras públicas e pelo comando do exército. O faraó era considerado um
deus vivo, filho de deuses e intermediário entre eles e a população. Em sua honra,
realizavam-se inúmeros cultos.

Cartela 04-
Abaixo do faraó, e em ordem de importância, estavam o Vizir do Alto Egito, o do Baixo
Egito e o Sumo-Sacerdote de Amon-Rá, um dos principais deuses do Egito Antigo. Os
vizires contavam com a ajuda dos supervisores e dos nomarcas, isto é, os governadores
dos nomos, os distritos do Egito. Os nomarcas por sua vez, eram auxiliados pelos
funcionários do governo, os escribas, que sabiam ler e escrever.

Cartela 05-
RELIGIÃO
No antigo Egito, entendia-se que homem e natureza deveriam conviver em
harmonia para sempre. Seu culto era politeísta (crença em vários deuses, ao
invés de um apenas, como na religião cristã), onde cada deus atuava em um
campo específico da vida dos cidadãos. Haviam também deuses que
combinavam o aspecto de homem e de outros animais, como por
exemplo Anúbis, retratado com cabeça de chacal e corpo humano.

Cartela 06-
O que é História?
O termo história não tem uma única e inequívoca definição. Ao contrário, refere-se a uma
multiplicidade de concepções, metodologias e objetos que, por vezes, são similares, outras
complementares e, até, contraditórias.(Bagnoli 2009 ).

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Documento de Orientação ao Mediador - Letivo 2020 1º BI

Cartela 07-
Ao longo da trajetória da humanidade a forma de entender a história das diversas sociedades
humanas e a maneira de registra-la têm sido entendidas e feitas de diversas maneiras.
Cartela 08-
Um dos diversos conceitos ...
“A Historia é o registro da sociedade humana, ou civilização mundial; das mudanças que
acontecem na natureza dessa sociedade [...]. De revoluções e insurreições de um conjunto de
pessoas contra outro[...]das diferentes atividades e ocupações dos homens, seja para
ganharem seu sustento ou nas várias ciências e artes; e, em geral, de todas as transformações
sofridas pela sociedade [...]” KHALDUN, Ibn, apud HOBSBAWM, Eric. Sobre História.
São Paulo, Cia das Letras, 1998.

Cartela 09-
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do
passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa. Para
quem duvidasse, bastaria lembrar o que, há pouco mais de um século, aconteceu sob nossos
olhos. Imensos contingentes da humanidade saíram das brumas. O Egito e a Caldéia
sacudiram suas mortalhas”. (BLOCH APOLOGIA DA HISTÓRIA P.75)

3º MOMENTO -ATIVIDADE (15’)


Nesta aula não haverá atividade, os alunos devem apresentar as atividades feitas
extraclasse além de formularem perguntas sobre a revisão.

3.1 ATIVIDADES
3.2 Gabarito das atividades

IV MOMENTO INTERATIVIDADE- (00:15:00’)


Neste momento o professor mediador deverá organizar os alunos para que estes possam
fazer suas perguntas para o ministrante a além de apresentarem pesquisas feitas em
casa.

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