Governo federal do Piauí

Universidade estadual do Piauí-UESP

Coordenação do curso de letras/português
Curso de licenciatura plena em letras português

Rayssa Gabriele Rodrigues da Silva

Matricula: 1076217

Teoria literária 1
Produção de texto do livro: A culpa é das estrelas do autor John Green

Trabalho apresentado para

a disciplina de teoria literária
um, sob orientação professor,
Harlon Homem de Lacerda Sousa,
com aprovação na disciplina.

Oeiras-PI 23/04/2021
A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Gênero: Romance

Publicado em 2012, o livro a culpa é das estrelas, escrito por John Green,
conquistou o coração de várias pessoas de diferentes idades. Hazel Grace
descobre, ainda quando era pequena, que tinha um certo tipo de câncer com
poucas possibilidades de cura. Diante disso, sua vida passou a ser cercada de
tratamentos na tentativa de fazer sua vida durar mais tempo. A história se
desenrola de acordo com o romance dos adolescentes que logo depois de se
conhecer em um grupo de apoio para crianças com câncer acaba se
apaixonando.
A culpa é das estrelas trás aflição. Pelo fato de aborda um tema como o câncer
na adolescência, que tem como principal objetivo atrair o público jovem. Mas o
livro é aconselhável para todo o público que gosta de romance. Sem contar que
ele os ensina a acumular as diferenças e viver com elas.
O livro traz um aspecto importante para a sociedade pois retrata a história de
dois adolescentes com câncer que se conhece e se apaixona: Hazel, uma garota
de apenas dezesseis anos que desde de seu diagnóstico sobrevive a base de
uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus
Waters, de dezessete, a história dos adolescente traz um ar de otimismo e
esperança e além disso mostra também que tabus podem ser quebrado pois
pessoas com câncer são seres normais que podem levar uma vida normal, vivem
juntas, namorar, se divertir, visto que por muito tempo o preconceito ainda se
pendura na sociedade. O câncer ainda constitui um problema de saúde pública
nas nações em desenvolvimento e também para o mundo {Ministério da saúde,
2007}.
É baste interessante como o casal de jovens adolescentes juntos consegui ser
mais fortes e firme em um único propósito: De viver a vida intensamente, mesmo
que seja por instante. Pois a vida é como um sopro e mesmo diante das
adversidades eles jamais perderam a fé e a vontade de viver com intensidade
como se não houvesse amanhã, mesmo que a vida o pregue situações que não
condiz com aquilo que de fato gostaríamos de vivenciar é preciso entender que
Deus não te dá um fardo que não possa carregar, pois ele sabe todas as coisas
e não vida deles dois não foi diferente. Um era o alicerce do outro mostrando
que as adversidades podem ser quebradas e que no final o amor supera tudo. E
foi exatamente quando Hazel Grace se viu conformada de que sua vida não tinha
mais nenhum sentido e que de fato a sua permanência no mundo era totalmente
inútil que o então Augustus Waters chegou em sua vida e lhe devolveu o brilho
no olhar e a vontade de viver as etapas da adolescência que foi tirada dela devido
ao câncer.
O autor do livro faz uma reflexão bem interessante, do qual ele diz “todos nós
temos medo, alguns de animais, do escuro, de insetos, ou seja, cada um tem
seu próprio tipo de medo. Mas tem somente um que é universal, que todos nós
temos, que é o medo de ser esquecido” ... É produtivo essa reflexão feita pela o
autor, pois é natural esse sentimento, só de imaginar que um dia cairemos no
esquecimento é um tanto frustrante, é um sentimento misto de que talvez um dia
não passaremos de pó.
Apesar de ser uma história triste a culpa é das estrelas é um livro emocionante,
que fala do amor de dois jovens que juntos enfrenta o drama de viver com uma
doença da qual não tem muitas possibilidades de cura e devido a isso tiveram
que lida com o fato de quer a qualquer momento vai ser separado um do outro.
E apesar disso, a história de John Green tem um bom legado, sendo uma
motivação de fé e otimismo mostrando que é possível ultrapassar as dificuldades
e conseguir alcançar ao menos um pouco de alegria. Que uma pessoa com
câncer ela pode sim, ser feliz e buscar sua felicidade, pode ser difícil, mas não
impossível.
Um ponto, um tanto interessante, é a criação de um infinito feito por eles, são
dois jovens extremamente apaixonados do qual jamais imaginou esse
sentimento, ainda mais na situação que os dois se encontrava. Tivera que tem
em sua plena consciência que poderia morrer a qualquer instante, deixando um
ao outro, separados por um infinito e foi através disso que eles resolveram criar
o seu próprio infinito.
Essa ideia de infinito deles é bem diferente, porque eles sabem que o infinito de
suas vidas pode acabam em breve. É possível perceber essa noção de infinito
em partes do livro, até mesmo na maneira pela qual eles se falam um para o
outro o tão romântico “te amo para sempre.”
Uma das frases citada no livro que mostra essa infinidade que foi criada é: - O.K
-ele disse, depois do que pareceu ser uma eternidade. – Talvez O.K. Venha a
ser o nosso sempre.
- O.K.- falei
E foi o Augustus quem desligou.
Outra parte do livro que mostra a noção de infinito de Hazel e Gus é:
Não sou formado em matemática, mas sei de uma coisa: existem uma
quantidade infinita
de números entre 0 e 1. Tem
o 0,1 e o 0.12 e o 0,112 e
uma infinidade de outros.
 obviamente, existem um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o
1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros ... Há dias, muitos deles, em
que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais
números do que provavelmente vou ter...
Aqui é nítido o desejo de viver, nem que seja só por mais um tempo. A ideia de
infinito é sem dúvida bem emocionante, enaltece o desejo de viver e o amor tão
grande e verdadeiro, que mesmo que o vento sopre ao contrário, sempre haverá
uma maneira de amar e viver mesmo que ele seja construído dentro do seu
próprio mundo.
É de fato uma história bem encantadora e atraente diante de todo o contexto e
desfeche. É uma experiencia incrível que possibilita sentir um misto de
sentimentos, você rir com a história, chora, se emociona, e o melhor de tudo se
encanta com a forma que é passada com uma lição de superação.
As limitações, podem sim ser quebradas e o livro a culpa é das estrelas é a prova
viva disso, não parar diante das adversidades, não se limitar e jamais desistir de
viver o extraordinário mesmo que em plena consciência o tempo esteja curto
demais. Esses são legados importantes que o livro nos dá para levar para a vida,
nunca é tarde para continuar.
O câncer, que os dois jovens enfrentam, dá um toque a mais no romance. Pois
os dois juntos somam foça para enfrenta o problema de uma maneira mais leve
e descontraída. No entanto, o livro não traz somente esse lado tranquilo, da vida
dos dois jovens que sofre com câncer, também retrata os momentos de altos e
baixos enfrentados pelos personagens. Pois não romantiza a vida de uma
pessoa que tem câncer.
É uma vida marcada por tratamentos, que de certo modo deixa cicatrizes, sem
contar nos conflitos internos, sofridos por uma vida regada de limitações. Bem
no início do livro fala sobre alguns problemas enfrentado pela a Hazel, como por
exemplo o fato dela não ter uma vida igual aos outros de sua mesma idade, em
seu tempo livre acabava se trancando em um quarto e lendo um livro várias
vezes.
É comovente o quanto esses jovens se mostram confiante e tão otimista, mesmo
com o tamanho da gravidade que enfrenta. Se mantem unidos na certeza de que
sempre a um motivo para continuar, o câncer se fez o divisor de águas na vida
deles, e talvez não teria uma razão específica para eles aproveitar um pouco
mais desse amor, ou talvez esse seria o tempo suficiente para um amor tão
avassalador.
A paixão de Gus pela a sua a amada é tão grande que ele arrisca sua fragilidade
diante o fato do seu câncer ter voltado, para realizar a o desejo de Hazel em
conhecer o autor do seu livro preferido, uma aflição imperial, de Peter Van
Houten. Ele decide ajudar Hazel a viajar até Amsterdam, onde o autor do livro
vive, para que ela possa conhecê-lo e conversar com ele sobre o desfecho não
narrado do livro. E é justamente em Amsterdam, que, no entanto, a Hazel
descobre que o câncer de Gus, um câncer osteossarcoma, tinha voltado e estava
tomando de conta de todo o seu corpo. E naquele momento o casal mais que
tudo tinha que lida com essa situação de que se amava, apesar de estarem
doentes. E que Gus, a partir dali o deixaria a qualquer momento.
Apesar da história ser uma ficção, ela não deixa de retrata sobre uma questão
verídica, que é o câncer, que de fato vários jovens e adolescentes convive. O
câncer na adolescência estar mais presente do que a gente possa imagina,
infelizmente é algo presente em nossas realidades. Essa é uma das
características presente no livro, que chama atenção para um assunto
importante, como o câncer.
O objetivo do livro, não é apenas contar a história de dois jovens apaixonados,
mas também mostrar as adversidades encontrada no meio do caminho de dois
jovens doentes. E diferente dos finais felizes, em a culpa é das estrelas, Gus
acaba morrendo, em decorrência do seu câncer. Deixando sua amada só, com
apenas o seu pequeno infinito, com a vida um pouco mais prolongada, com ajuda
das drogas experimental.
Talvez, ninguém entendesse, o motivo de um jovem partir tão depressa. Mas se
apegar a isso não traria de volta, e naquele instante o que restava era a certeza
de que talvez ele seria lembrado pela boa pessoa que foi, ou simplesmente
depois de um tempo, já não seria mais lembrado por a maioria de que dizia
gostar. Essa é uma mera realidade que podemos acreditar, tudo fica meio que
incerto depois da temida morte.
A morte ela é certa, ninguém escapa dela, mas acredita-se em um processo,
todos nascer, crescer e morrer. Mas gostaria de passar por todo esse processo,
e quando se nascer com uma doença interminável, da qual a sua expectativa de
vida é reduzida a aceitação sem dúvidas fica um pouco mais difícil, porque é algo
inevitável. No livro os jovens ate que tem uma aceitação razoável do seu
diagnóstico, mas é claro que se posse mudaria a situação.
O que o livro passa sem sobra de dúvidas, são fontes de inspiração e lições de
vida e uma dela é “Alguns infinitos são maiores que os outros.” Essa e uma frese
espirradora do livro, pois tudo e infinito em quanto dura. Então não importa o
tamanho do seu infinito que qual pequeno ele é, se faz necessário aproveitar
cada segundo. Como é o caso da Hazel, ela queria sim, que seu infinito fosse
um pouco maior, mas jamais abriria mão dos poucos e maravilhosos dias que
teve com o Gus.

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Referencias:
GREEN, John. A culpa é das estrelas, INTRÍSECA LTDA, RIO DE JANEIRO,
2012.