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ORAL DE PORTUGUÊS:

Olá a todos!
O livro que escolhi para apresentar foi “A culpa é das estrelas” de John Green. Nesta
apresentação dar-vos-ei a conhecer um pouco sobre o autor e a história, colocarei uma breve
questão que vos cativará para ler o livro e por fim apresentarei uma breve opinião sobre este.
O autor deste livro é John Green, um vlogger, produtor, empresário e autor norte-americano de
livros juvenis. John Green nasceu em Indianápolis, no estado de Indiana, Estados Unidos, no dia
24 de agosto de 1977. Esta é uma história admirável de amor, 18º edição, editora Asa e deve ser
a obra mais ambiciosa e comovente que já li, dividida em 25 capítulos. Tanto no livro como no
filme a narrador está na 1ªpessoa. O narrador é Hazel que transmite para a narrativa toda a sua
carga emocional através de uma linguagem informal, logo é um narrador participante.
O título deste livro “A culpa é das estrelas” leva-nos a um plano universal, sendo que
estrela significa destino. Mas, na realidade, o assunto desta obra é aprender a lidar com um tema
espinhoso, como o cancro, na adolescência e explorar também uma contagiante e divertida
aventura de dois adolescentes em fase terminal. As personagens principais são Hazel Grace que
tem 16 anos e é vítima de cancro nos pulmões e August Waters, ex-jogador de basquetebol,
porque infelizmente perdeu uma perna.
Resumidamente, Hazel Grace é uma jovem prestes a completar 17 e desde os seus 13
que lhe fora diagnosticado cancro na tiroide, o qual evoluiu para uma metátese no pulmão. O
que faz com que ela tenha de andar com uma botija de oxigénio, à qual ela chamava “Filipe”, e
uma cânula no nariz para conseguir respirar. Os médicos afirmam que ela está deprimida e que
já só pensa na morte, por isso a sua mãe começou a obrigá-la a frequentar um grupo de apoio
aos sobreviventes do cancro, liderado por Patrick, um rapaz que também sofria de cancro nos
testículos.
Hazel, neste grupo de apoio, encontra um rapaz atraente, que se chamava August
Waters, que perdera uma perna quando tivera cancro, e a história de Hazel vê-se agora prestes a
dar uma reviravolta.
Nesse dia, August pede a Hazel para ir a sua casa para assistirem um filme juntos e aí
ela pede-lhe para ler o seu livro preferido “Uma Aflição Imperial”, mas em troca ele pede-lhe
também para ela ler o livro preferido dele, que era uma adaptação do seu vídeo game preferido.
Hazel e August, apesar de pensarem de forma diferente quanto à posição existencial,
completam-se de uma maneira única, já que August diz ter medo de ser esquecido e quer deixar
a sua marca no mundo, já Hazel não se importa com isso, considerando que é uma bomba-
relógio e que quantas menos pessoas ela magoar, quando explodir, melhor. Aprendeu isto com o
autor do seu livro preferido “Uma Aflição Imperial” que já lera várias vezes, mas o livro é um
mistério, porque acaba no meio de uma frase. Apesar de já ter enviado várias cartas ao autor
para descobrir o final, nunca obteve resposta.
Desde então August percebe o quanto é importante para Hazel descobrir o final do livro,
logo entra em contacto com o autor e consegue que Hazel fosse convidada para ir a um encontro
em Amesterdão. Hazel convida Gus e a sua mãe, que sempre a apoiou nos momentos mais
difíceis. Após uma reunião no hospital com todos os médicos, estes acabam por a deixar ir, mas,
quando chegam lá, Hazel, apesar de ter tido tudo um jantar romântico com Gus e ter saído com
ele várias vezes, fica dececionada, pois o autor foi arrogante e não lhe contou nada sobre o que
ela queria saber.
Quando chegaram de novo as suas casas, Hazel já tinha descoberto que August tinha um
novo cancro e, numa noite, o telefone de Hazel toca durante a madruga: Gus disse-lhe que
estava a passar mal.
Hazel corre para o ir socorrer e depois o que aconteceu?
Agora, para descobrirem o que aconteceu terão de ler o livro, o qual transmite uma
grande lição aos leitores: a vida é para ser vivida até ao último instante e nada, mesmo nada, se
pode perder.
Um dos aspetos positivos deste livro é a relação entre Hazel e Gus que é uma relação
genuína e sincera. E também apesar da doença de Hazel, ela nunca desiste de viver e lutar pelos
seus sonhos.

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As frases que mais me tocaram foram:
- “o verdadeiro amor nasce em tempos difíceis”
- “não podemos escolher se somos ou não magoados neste mundo...”
Eu realmente aconselho bastante a leitura deste livro a todas as pessoas, pois retrata um
tema bastante atual, com personagens e espaços muito bem caracterizados e descritos, o que nos
faz viver a história sem nunca saber o que vai acontecer no seguinte capítulo. Escolhi este livro
também, pois apresenta-nos uma realidade muitas vezes desconhecida, leva-nos a perceber a dor
que os doentes de cancro sofrem e faz-nos pensar que devemos aproveitar a vida mesmo num
estado terminal. Mostra-nos também a apaixonante história de Hazel e Gus, enquanto lutam os
dois juntos contra a mesma doença.
Com este livro levo várias lições para a vida, mas a que mais me marcou foi que nunca
devemos baixar os braços e desistir, mesmo quando nos encontramos numa situação difícil.
Espero que tenham gostado e obrigada pela vossa atenção!

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