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Resumo

Hazel está prestes a completar dezassete anos de idade e desde os treze anos que sofre
com cancro. Frequenta um Grupo de Apoio juntamente com Isaac que tem um cancro nos
olhos estando prestes a ficar sem visão. A sua vida mudou quando conheceu Augustus
Waters (Gus), um jovem que por causa de um osteossarcoma teve de amputar uma das suas
pernas e usar uma prótese em seu lugar, melhor amigo de Isaac e com quem Hazel teve
uma troca de olhares. Gus temia o esquecimento e estava desesperado por deixar uma
marca no mundo. Ela, por outro lado, não se importava com isso, considera-se uma bomba
e que quanto menos pessoas ferir quando explodir, melhor. Além disso, vê o esquecimento
como inevitável para todos. No final da reunião, ao ver Gus pôr um cigarro na boca ficou
dececionada, mas ele explica que é uma metáfora, apenas põe o cigarro entre os dentes,
mas não lhe dá o poder de o matar.
Ela revela que é fã de Peter Van Houten o autor de “Uma aflição imperial” no qual fala
sobre uma menina chamada Anna, portadora de um tipo raro de leucemia. O livro
simplesmente acaba no meio de uma frase, portanto, o seu sonho é saber qual o final da
história. Gus comprou as passagens para Amsterdão a fim de conhecer Van Houten e
descobrir o desfecho da história de Anna, já que Hazel tinha lhe enviado inúmeras cartas e
nenhuma foi respondida. Ela ficou extremamente feliz e emocionada, porém, antes da
viagem foi internada devido a insuficiência respiratória.
Já em Amsterdão, o jantar foi pago por Van Houten e ficaram a imaginar um homem
gentil e bondoso, mas no dia seguinte, ao chegarem a casa dele percebem que se trata do
contrário. Van Houten não revelou o final da história e dececionados, Gus prometeu
escrever um final talvez melhor do que Houten fosse capaz de inventar. Descontente, a
secretária de Van levou-os a conhecer o museu de Anne Frank. O local era repleto de
escadas, no entanto, subiram até ao último andar onde se beijaram. No dia seguinte Gus
contou que o cancro tinha voltado e que não tinha falado antes para não estragar a viagem
e deixar Hazel triste, o que não adiantou.
Gus foi internado, tendo de se alimentar por uma sonda conectada na sua barriga. Tempo
depois, tinha saído para comprar cigarros e queria provar que era independente e corajoso,
mas acabou por sofrer com as consequências. Dias antes tinha pedido a Hazel e Isaac que
fizessem uma mensagem fúnebre antes que ele falecesse e, numa madrugada, Hazel recebe
uma chamada a avisar que Gus acabara de falecer. Van Houten também viera para o
funeral, o qual entregou uma carta a Hazel e contou-lhe que a história de Anna é a história
da sua filha que morreu por causa de um cancro. No final ela descobre que a carta foi na
verdade escrita por Gus declarando todo o seu amor por ela.
John Green-Biografia

Nascimento: 24 de agosto de 1977, Estados Unidos


Nacionalidade: Norte-americano
Ocupação: Escritor, vlogueiro e empresário
Período de atividade: 2005-presente
Principais trabalhos: Looking for Alaska / An Abundance of Katherines / Paper Towns
Gênero literário: Livros para jovens adultos, rádio e vídeo
Crítica

“A Culpa é das Estrelas” é um livro para nos relembrar de verdades que nos forçamos a
esquecer na rotina do nosso dia-a-dia. A sua carga emocional é muito forte e pesada,
conseguido de uma forma bela, mas dolorosa. Durante a primeira parte, somos
testemunhas de um amor jovem, puro e doce. Estes primeiros momentos são cruciais para
criar a empatia sentida por Hazel e Gus, que acaba por dar lugar ao terrível sofrimento
causado pelo desenrolar da história. Esta história mostrar-nos que o infinito temporal não
existe. São os infinitos que encontramos nos nossos dias finitos, e são esses que contam,
que nos fazem sentir imortais. Aqueles pelos quais nos devemos sentir gratos até ao final
das nossas vidas, seja esse momento amanhã ou daqui a cem anos. É uma luta contra o
tempo. Devemos aprender a aproveitar e dar valor a todos os momentos vivendo-os com
dedicação constante ao que amamos. Um ensinamento tão vital para quem tem saúde ou
para quem sabe que está na iminência de partir. Pois que quem não tem essa consciência
tende a desperdiçar momentos preciosos da vida.
Introdução

Para trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Português, foi nos sugerido realizar a
leitura de um livro.
Escolhi o livro” A culpa é das Estrelas“ da autoria de John Green porque é um livro com
uma história muito emocionante e cativante.
Conta a história de 3 jovens com diferentes tipos de cancro, com diferentes finais.
Conclusão

Gostei muito da leitura deste livro e recomendo para quem gosta deste tipo de
romances.
Com a leitura deste livro passei a dar mais importância a todos os momentos da vida e
aprendi um pouco de como é viver com cancro.
Este livro é tudo menos lamechas, antes pelo contrário, mostram-nos que é preciso sorrir
e relevar muita coisa. Ambos, apesar de doentes terminais, brincam, sorriem, apaixonam-se.
A vida, afinal, é para ser vivida até ao último instante e nada, mas mesmo nada, se pode
perder - esta é a grande lição do livro e talvez a causa do seu grande sucesso.
Uma frase que destaquei é a metáfora de Gus “Colocas o objeto que mata no meio dos
dentes, mas não lhe concedes o poder de matar”. Eu interpretei como nós temos o controlo
das nossas ações e muitas das vezes somos nós que escolhemos o nosso destino.
A Culpa é das Estrelas

Trabalho realizado por: Carolina Sequeira nº11 10ºD


Disciplina: Português
Professora: Cristina Magalhães
2019/2020

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