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Sandro Mabel
Presidente
DIRETORIA SENAI
Paulo Vargas
Diretor Regional do SENAI
Paulo de Sá Filho
Coordenador do Núcleo Integrado de Educação a Distância
SÉRIE VESTUÁRIO
INSTRUMENTOS
PARA MODELAGEM
E SUAS FUNÇÕES
2021.SENAI - Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia
autorização, por escrito, do SENAI.
SENAI Sede
Serviço Nacional de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Aprendizagem Industrial Departamento Nacional
Departamento Nacional
Lista de ilustrações
FIGURA 5 - PROTÓTIPO..................................................................................................................................25
FIGURA 6 - CORTE.............................................................................................................................................29
FIGURA 7 - PRODUÇÃO..................................................................................................................................30
FIGURA 8 - REVISÃO........................................................................................................................................30
FIGURA 9 - PASSADORIA...............................................................................................................................31
Sumário
1.1 APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................11
5.1 MODELAGEM ............................................................................................................................................19
7.1 PROTÓTIPO.................................................................................................................................................25
8.1 APROVAÇÃO..............................................................................................................................................27
1.1 APRESENTAÇÃO
Planejamento do processo
Preparação para costura Estoque de produtos
produtivo
Enfesto Passadoria
O planejamento de coleção engloba toda a parte das pesquisas de moda e mercado, criação e desen-
volvimento de produtos considerando o mercado de atuação e a capacidade produtiva da empresa, os
aspectos estéticos da coleção, o público alvo, a funcionalidade do produto, a viabilidade técnica e econô-
mica, a modelagem e a fabricação da peça piloto.
Equipe de desenvolvimento
Essa seria a equipe básica, mas junto a esta equipe há o pessoal de marketing, responsável por fazer a
pesquisa de mercado; e o pessoal de suprimentos, responsável por pesquisar e calcular os custos de mate-
riais e, posteriormente, realizar as compras.
Desenvolvimento do produto
O desenvolvimento de uma coleção em uma confecção deve ser realizado uma estação
antes, ou seja, no mundo da moda, o ano é dividido em roupas para outono/inverno e prima-
vera/verão. O designer de moda é o responsável pelo projeto de coleção, analisando a capaci-
dade produtiva, as coleções anteriores e o calendário de vendas e responsável também pelas
pesquisas de tendência de moda, público-alvo, tema da coleção, materiais a serem utilizados,
definição da cartela de cores, criação e desenvolvimento do produto.
O desenvolvimento do produto já projetado é dividido em etapas:
1. Seleção dos produto a serem desenvolvidos
2. Ficha técnica
3. Modelagem
4. Protótipo
5. Aprovação
A primeira etapa é a seleção dos produtos que serão desenvolvidos. Esta seleção deverá ser
feita pela equipe de desenvolvimento, considerando o conceito da coleção e os objetivos que
a marca pretende alcançar.
Após a seleção, seguiremos para a modelagem da peça.
MODELISTA DE ROUPAS
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Ficha Técnica
A ficha técnica é um documento que contém todas as informações da peça a ser confeccio-
nada e deve acompanhar a peça piloto em seu processo de desenvolvimento do produto até
o final da produção. Ela inclui ilustrações e anotações sobre materiais utilizados, dimensões do
modelo, procedimentos de manufatura e acabamentos, enfim todo o histórico da peça.
A partir da ficha técnica, o setor de custos e o departamento comercial estipularão o preço
de venda; o setor de PCP (Planejamento e Controle de Produção) calculará os insumos neces-
sários para a fabricação conforme os pedidos e o setor de compras fará a aquisição da matéria
prima.
O preenchimento da ficha técnica, geralmente é de responsabilidade do assistente de es-
tilo, porém a responsabilidade e a supervisão cabe ao designer. Erros ou falta de informação
podem acarretar inúmeros problemas, como compra errada de insumos, falhas no cálculo do
custo, etc.
A função da ficha técnica é descrever de forma sucinta todas as partes e etapas para a cons-
trução de uma peça de roupa, utilizando nomenclaturas corretas para composição. O ideal é
que as fichas tenham também a sequência de montagem operacional, descrevendo os equi-
pamentos e maquinários usados.
MODELISTA DE ROUPAS
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Deve conter:
• Nome da marca, referência, data, coleção,
desenho técnico, descrição, responsáveis.
• Matéria prima
• Amostras de tecidos, composição
• Gastos (quantidades e custos)
• Fornecedores
• Processos decorativos com custos ( silk,
bordado, lavanderia...)
• Combinação de cores
• Sequência operacional
• Desenho técnico
Modelagem
5.1 MODELAGEM
A modelagem é uma técnica geométrica utilizada para traçar as proporções do corpo e a in-
terpretação de modelos para a elaboração de roupas. Os moldes são desenvolvidos a partir do
desenho do estilista, obedecendo às medidas da tabela adotada pela empresa e público-alvo.
“Dentro do processo produtivo industrial de moda, a modelagem está in-
serida em duas etapas fundamentais, como o desenvolvimento do molde
e seu atendimento a medida e especificações e ainda na construção e ava-
liação da peça piloto e sua consequente grade dos moldes nos tamanhos a
serem produzidos. O estudo da modelagem desenvolveu uma observação e
compreensão de funcionamento do corpo humano, suas bases anatômicas
e biomecânicas e como se dá o cumprimento de suas funções através do
movimento de músculos e articulações.” (Http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/
wp-content/uploads/2013/10/Ana-Loide-Nienow.pdf ).
A modelagem plana também pode ser desenvolvida através de sistemas CAD/CAM. Alguns programas
permitem, além da manipulação dos moldes prontos inseridos (digitalizados), a elaboração e interpretação
de moldes na tela, através de medidas ou por movimentação dos pontos com o mouse.
O molde final, independentemente do método pelo qual foi desenvolvido, deverá receber inscrições
que o identifiquem. São elas:
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7.1 PROTÓTIPO
O protótipo ou peça piloto, é confeccionado por uma costureira polivalente, chamada pilo-
tista ou piloteira, capaz de discutir com o designer e o modelista as dificuldades encontradas
ao costurar a peça e propor alterações que a tornem de produção mais fácil.
A pilotista deve ser uma pessoa observadora e conhecedora de várias máquinas de costura,
técnicas e acabamentos. É papel da pilotista apontar os defeitos de modelagem que possam
comprometer a execução do modelo e alertar para o comportamento do tecido na máquina
de costura.
O protótipo deverá ser vestido em modelo com medidas correspondente à tabela dese-
jada, para avaliar caimento e conforto da peça. Algumas vezes é preciso rever o molde após
a confecção do protótipo, eliminando excessos em partes do tecido que tendem a esticar ou
franzir na máquina de costura, ou acrescentar folgas para melhorar o caimento de mangas, por
exemplo.
Figura 5 - Protótipo
MODELISTA DE ROUPAS
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Aprovação
8.1 APROVAÇÃO
A reunião de aprovação envolve toda a equipe de estilo, diretoria e equipe de vendas para
aprovação da coleção através dos protótipos. Com a peça pronta, o designer se reúne com a
equipe e a modelo de prova, que é a pessoa que experimenta as roupas ou em manequins.
Nesta reunião, elas provarão a peça-piloto, averiguando o caimento, o tamanho e se o modelo
foi elaborado como desejado. Caso haja alguma correção, é necessário que o processo do mol-
de seja refeito, para que uma nova peça-piloto seja montado, até que atenda todas as necessi-
dades solicitadas. Somente após aprovação, os protótipos serão encaminhados par gradação e
confecção dos mostruários ou produção.
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Liberação para produção
Com a peça piloto aprovada faz-se a gradação, que é o ato de ampliar e reduzir os tamanhos
sem perder a proporção do modelo. Com todas as graduações prontas, a peça é então envida-
da para a produção, que é dividida em quatro etapas principais:
• Corte: departamento onde acontece o corte das peças. Com o risco pronto, o enfestador
prepara o tecido, que já descansou por 72 horas. Ele verifica o comprimento do risco e faz
o enfesto que é a preparação do tecido para o corte, sobre a mesa. Com a ficha técnica e
piloto em mãos, ele confere o risco (matriz) e a ordem de corte, contendo a quantidade
por tamanho e cores. O cortador faz o corte do enfesto, com a máquina de corte, de faca
ou disco.
Figura 6 - Corte
Figura 7 - Produção
• R
evisão: dentro de um padrão determinado pela empresa. Discriminando os requi-
sitos de qualidade, as peças são revidadas. Aquelas que não se adequam aos padrões
de qualidade, retornam para serem consertadas.
Figura 8 - Revisão
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• Passadoria e embalagem: após revisão das peças, quando estiverem prontas para
serem vendidas, elas seguem para a etapa de passadoria para desamassar a peça e,
depois, para a embalagem, a fim de serem armazenadas de forma correta para trans-
porte aos pontos de vendas.
Figura 9 - Passadoria
REFERÊNCIAS
Sandro Mabel
Presidente da FIEG
Paulo Vargas
Diretor Regional do SENAI de Goiás
Paulo de Sá Filho
Coordenador do NIEaD
2021
SESI-GOIÁS