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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA - CP - M - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 5.4, 5.10,
0 C ETO WCJ EMV MP 28/12/07
7.0, 9.0 e 10.0
REV. GERAL INCLUSÃO DE REQ. NOS
5 C PROJ DE FERROSOS, FERTILIZ, COBRE IAM FCC MB PP 12/11/12
E ENERGIA
6 C REVISÃO DO ITEM 10.7 IAM FCC MB PP 04/12/12

7 C REVISÃO GERAL IAM GGG MB GJ 21/05/13

8 C REVISÃO DO ITEM 8 IAM GGG MB GJ 02/10/14


INCLUSÃO DO ITEM 9.10.1. REVISÃO DO
9 C IAM GGG MB WQ 26/11/14
ITEM 15.0
10 C REVISÃO DOS ITENS 9.14 E 12.2.2.3 LOT GGG MB AC 17/11/15
REVISAO DOS ITENS 3.0, 9.1, 9.10, 9.11,
11 C 9.21,3.2, 9.21,3.3, 9.21,3.5 E EXCLUÍDOS LOT EMG MB GCC 15/12/17
ITENS 10 E 11
REVISÃO ITENS 3.0, 4.0, 9.10.2, 9.15.2,
12 C 9.21.3.1, 9.26, 10.3,2.2,14.0,18.0,19.0 LTM EMG EMG GCC 14/12/20
INCLUSÃO ITEM 17.0 (PNR)
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 5.0, 9.1,
13 C 9.3, 9.10, 9.11, 9.13, 9.16, 9.20, 9.25, 9.26, IAM BAR MB CIU 14/04/21
9.27, 9.32, 9.35, 13.0, 17.0
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 5.0, 9.13,
14 C 9.16.2,9.19.1,14.0,15.0,17.0, E INCLUSÃO LTM BAR BAR CIU 02/08/21
DOS ITENS 9.36, 9.37 E 18.0
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 9.1, 9.18,
9.19, 9.27, 9.29, 9.37, 9.38, 13.0, 13.3,
15 C DVS APY BAR KLM 21/02/22
18.0 E 19.0, INCLUSÃO DOS ITENS 9.3,
9.11, 9.35, 9.36, 9.39 E 11.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Proj eto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 5
2.0 APLICAÇÃO 5
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 8
5.0 DEFINIÇÕES 10
6.0 CÓDIGO DA FONTE 10

7.0 UNIDADES E MEDIDAS 10


8.0 DEFINIÇÕES DE CAPACIDADE NOMINAL, DE PROJETO E DE PICO 11
8.1 CAPACIDADE NOMINAL 11
8.2 CAPACIDADE DE PROJETO 11
8.3 CAPACIDADE DE PICO 11
9.0 REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS 12
9.1 GERAL 12
9.2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 14
9.3 SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO (SPCI) 15
9.4 CARGAS DE PROJETO 16
9.5 LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES 17
9.6 COMPONENTES DE ACIONAMENTOS DE EQUIPAMENTOS 19

9.7 BRITADORES 19
9.8 ALIMENTADORES DE SAPATAS 19
9.9 ALIMENTADOR VIBRATÓRIO 20
9.10 PENEIRAS VIBRATÓRIAS 20
9.11 MANUSEIO DE SÓLIDOS E POEIRAS COMBUSTIVÉIS 20
9.12 TRANSPORTADORES E ALIMENTADORES 20

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9.13 DESCARREGADORES MÓVEIS – TRIPPERS 22
9.14 CÉLULAS DE FLOTAÇÃO 23
9.15 ESPESSADORES 23
9.16 MOINHOS DE BOLAS 24

9.17 PONTES ROLANTES E TALHAS 25


9.18 EQUIPAMENTOS DE CALDEIRARIA 26
9.19 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA 28
9.20 CARREGADOR E DESCARREGADOR DE NAVIOS 28
9.21 BOMBAS 28
9.22 PRÉDIOS E CASAS DE TRANSFERÊNCIA 30

9.23 ELEVADORES DE CANECAS 30


9.24 DIVISOR DE FLUXO 33
9.25 QUARTEADOR TIPO JONES 33
9.26 AMOSTRADORES 34
9.27 FILTRO DE MANGA PARA DESPOEIRAMENTO 34
9.28 VENTILADORES 34

9.29 UNIDADE DE AR COMPRIMIDO 35


9.30 SOPRADOR DE PROCESSO 36
9.31 TORRE DE RESFRIAMENTO 36
9.32 AQUECEDOR ELÉTRICO 37
9.33 ISOLAMENTO TÉRMICO 37
9.34 SISTEMA DE CARREGAMENTO DE VAGÕES 37

9.35 VIRADOR DE VAGÕES 38


9.36 SISTEMAS DE CARBONILAÇÃO 38
9.37 FORNOS DE PELOTIZAÇÃO 38
9.38 FORNOS METALÚRGICOS 39
9.39 CONVERTEDORES 39

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10.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS COBRE 39
10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 39
10.2 TRANSPORTADOR DE CORREIA E ALIMENTADORES 39
10.3 REVESTIMENTOS 41

11.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MINA 42


11.1 SHAFTS 42
12.0 CRITÉRIOS ELÉTRICOS GERAIS 43
13.0 CONTROLE DE POLUIÇÃO E DE EMISSÃO 43
13.1 CONTROLE DE RUÍDO 43
13.2 CONTROLE DE VIBRAÇÃO 44

13.3 CONTROLE DE EMISSÕES & EFLUENTES 44


14.0 CRITÉRIOS DE MANUSEIO DE POLPAS 46
15.0 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS 47
16.0 TUBULAÇÕES E CONEXÕES 48
17.0 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA 50
18.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 50

19.0 PROTEÇÕES PARA PARTES MÓVEIS 50


20.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 51
21.0 IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 51

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços de engenharia da


disciplina de Mecânica – Equipamentos. Este é um documento de consulta interna para o
desenvolvimento do projeto, planejamento, elaboração de especificações, folhas de dados,
memórias de cálculo e outros documentos necessários para a execução de projetos de
implantação para empreendimentos da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Este documento aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da


Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -Tanques -
Líquidos Inflamáveis/Combustíveis
PNR-000017 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Transportadores
PNR-000023 Sistemas de Gestão-Revisão Independente
PNR-000024 Sistema de Bombeamento - Geral
PNR-000025 Sistema de Bombeamento – Complementar Minerodutos e
Rejeitodutos
PNR-000026 Sistemas de Bombeamento – Complementar Adutora
PNR-000027 Layout de Instalações -Classificação de Áreas-Atmosferas
Explosivas
PNR-000036 Manuseio de Produtos Perigosos - Geral
PNR-000037 Sistemas de Manuseio -Transportadores de Correia
PNR-000038 Sistemas de Manuseio – Carregador de Vagões
PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral
PNR-000048 Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
PNR-000055 Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
PNR-000057 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Navios

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PNR-000058 Sistemas de Manuseio – Descarregadores de Navio
PNR-000061 Manuseio de Produtos Perigosos-Combustiveis Líquidos
PNR-000062 Sistemas de Bombeamento-Proteção Catódica
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC
PNR-000090 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Armazéns
PNR-000093 Sistemas Pirometalúrgicos- Fornos de Pelotização
PNR-000094 Sistemas Pirometalúrgicos -Fornos Metalúrgicos
PNR-000133 Sólidos e Poeiras Combustíveis - Geral
PNR-000134 Sistemas de Manuseio – Virador de Vagões
PNR-000137 Sistemas Pirometalúrgicos – Convertedores
PNR-000139 Sistemas de Carbonilação – Circuitos de Reatores Químicos
PNR-000140 Sistemas de Carbonilação – Colunas de Destilação
/Descompressores
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
PNR-000143 Sistemas Pirometalúrgicos – Sistemas de Gases de Saída
PNR-000146 Mina – Infraestrutura de Mina Subterrânea – Shafts
PNR-000159 Sistemas Pressurizados - Geral
PNR-000160 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) –
Equipamentos Móveis
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
CP-P-501 Critérios de Projeto para Processo
CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Projetos de Engenharia
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos

EG-E-421 Especificação Geral para Motores Elétricos de Baixa Tensão


EG-E-422 Especificação Geral para Motores Elétricos de Média Tensão
EG-L-401 Especificação Geral Caldeiraria
EG-M-401 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos

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EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-T-401 Especificação Geral para Material de Tubulação
EG-T-464 Especificação Geral para Sistema Coletor de Pó
ET-T-466 Especificação Técnica Sistema Supressor de Pó com Aspersão
por Água
ET-J-420 Especificação Técnica para Balança de Fluxo
ET-M-401 Especificação Técnica Britador Cônico
ET-M-402 Especificação Técnica Britador Giratório
ET-M-403 Especificação Técnica Britador de Mandíbulas
ET-M-406 Especificação Técnica para Transportadores de Correia
ET-M-408 Especificação Técnica Alimentador de Correia
ET-M-409 Especificação Técnica Alimentador de Placas
ET-M-410 Especificação Técnica Alimentador Vibratório
ET-M-413 Especificação Técnica Moinho de Bolas
ET-M-414 Especificação Técnica Moinho de Barras
ET-M-417 Especificação Técnica Moinho Vertical
ET-M-430 Especificação Técnica para Bomba Rotativa de Engrenagem
ET-M-438 Especificação Técnica para Ponte Rolante para Manutenção
ET-M-439 Especificação Técnica para Talha Elétrica
ET-M-445 Especificação Técnica Células de Flotação
ET-M-450 Especificação Técnica para Espessador de Acionamento Central
ET-M-451 Especificação Técnica para Espessador de Acionamento Radial
ET-M-467 Especificação Técnica Empilhadeira Granéis Sólidos
ET-M-468 Especificação Técnica Recuperadora tipo Roda de Caçamba
ET-M-470 Especificação Técnica Carregador de Navios
ET-M-476 Especificação Técnica para Sopradores
ET-M-477 Especificação Técnica Ventilador Radial de Processo
ET-M-487 Especificação Técnica Peneiras Vibratórias
ET-M-492 Especificação Técnica Torre de Resfriamento em Fibra
ET-M-527 Especificação Técnica para Compressor Centrífugo
ET-M-528 Especificação Técnica para Compressor de Parafuso
ET-M-529 Especificação Técnica para Compressor Alternativo

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ET-M-530 Especificação Técnica para Secador de Ar por Refrigeração
ET-M-532 Especificação Técnica para Filtro de Mangas
ET-M-612 Especificação Técnica para Torre de Resfriamento em Concreto
ET-M-627 Especificação Técnica para Vaso de Pressão
ET-M-630 Especificação Técnica para Descarregador de Navios tipo Rope
Trolley
ET-M-631 Especificação Técnica Bombas Centrífugas
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
PR-E-028 Identificação de Ativos Equipamentos e Instrumentos

Este documento deve ser utilizado / trabalhado em conjunto com os documentos, CP-T-501,
CP-L-501, CP-R-501, CP-S-501, EG-L- 401 e EG-T-401.

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 6172 Transportadores Contínuos – Transportadores de Correias –
Tambores - Dimensões
NBR 6678 Transportadores Contínuos – Transportadores de Correias –
Roletes – Projeto, Seleção e Padronização
NBR 8011 Transportadores Contínuos – Transportadores de Correia –
Cálculo de Capacidade
NBR 13862 Transportadores Contínuos - Transportadores de Correia -
Requisitos de Segurança para Projeto
NBR 13970 Segurança de Máquinas - Temperatura de Superfícies Acessíveis
- Dados Ergonômicos para Estabelecer os Valores Limites de
Temperatura de Superfícies Aquecidas

• API - American Petroleum Institute


620 Design and Construction of Large, Welded, Low-Pressure Storage
Tanks
650 Welded Tanks for Oil Storage

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

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B16.5 Pipe Flanges and Flanged Fittings: NPS 1/2 through NPS 24
Metric/Inch Standard
B31.3 Process Piping
B31.4 Pipeline Transportation Systems for Liquids and Slurries
B31.8 Gas Transmission and Distribution Piping Systems
B73.1 Specification for Horizontal End Suction Centrifugal Pumps for
Chemical Process

• ASTM - American Society for Testing and Materials


ASTM A 36/A36M Standard Specification for Carbon Structural Steel

ASTM A 532/A532M Standard Specification for Abrasion-Resistant Cast Irons

• AWS - American Welding Society


D 1.1/D 1.1M Structural Welding Code - Steel

• CEMA – Belt Conveyor for Bulk Materials, 7th edition


• DIN - Deustches Institut für Normung
15234 Continuos Mechanical Handling Equipment;Bucket
Elevators,Deep Buckets with Flat Rear Wall
DIN ISO4649 Rubber,Vulcanized or Thermoplastic-Determination of Abrasion
Resistance Using a Rotating Cylindrical Drum Device

• FEM - European Materials Handling Federation


• HI - Hydraulic Institute
• ISO - International Organization for Standardization
2631 Mechanical Vibration and Shock-Evaluation of Human Exposure
to Whole-Body Vibration
3864 Graphical Symbols-Safety Colours and Safety Signs

• JIC - Joint Industrial Council


• MSHA - Mine Safety and Health Administration
• NFPA - National Fire Protection Association
• OSHA - Occupational Safety and Health Administration
• SAE - Society of Automotive Engineers
J514 Hydraulic Tube Fittings

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• TEMA - Tubular Exchanger Manufacturers Association

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria nº
3.214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos de
saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes de
informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o mesmo
código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes critérios
de projeto para mecânica da Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 UNIDADES E MEDIDAS


Código de Fonte
B/C
Serão usadas, em princípio, unidades do Sistema Internacional
de Unidades, exceto nos casos em que a tradição de uso e a disponibilidade de mercado
tenham consagrado o uso de outras unidades.

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Cotas, elevações, pesos e dimensões gerais, bem como as larguras das correias, seguirão o
Sistema Internacional de Unidades, enquanto as especificações de perfis laminados,
parafusos, diâmetros nominais de tubos e acessórios (flanges, válvulas, parafusos, etc.)
poderão ser expressos em unidades inglesas.

Nos desenhos mecânicos em geral, as coordenadas e elevações serão informadas em


metros, exceto se indicado ao contrário.

8.0 DEFINIÇÕES DE CAPACIDADE NOMINAL, DE PROJETO E DE PICO

Código de Fonte
B/C
8.1 CAPACIDADE NOMINAL

É a capacidade ou taxa, de um equipamento ou sistema, calculada para atingimento da


produção prevista, de acordo com o regime operacional definido.

Usualmente é calculado através da divisão da produção total a ser atingida em determinado


intervalo de tempo pelo número de horas trabalhadas previstas para este mesmo intervalo (já
considerando a disponibilidade física e a utilização).

Essa capacidade é definida pelo projeto, considerando as características particulares de


operação de cada equipamento ou sistema.

8.2 CAPACIDADE DE PROJETO

É obtida pela multiplicação da capacidade nominal de um equipamento ou sistema por um


fator de projeto que considere a sua eficiência, oscilações nas condições operacionais,
variações dos parâmetros do processo, variabilidade da mineralogia e outros fatores que
podem influenciar diretamente seu desempenho.

A capacidade de projeto deve ser no mínimo igual à capacidade nominal, somada às variações
do processo operacional (que ocorram simultaneamente).

8.3 CAPACIDADE DE PICO

É a capacidade máxima que o dimensionamento eletromecânico e estrutural do equipamento


ou sistema permite que estes atinjam por curtos intervalos de tempo.

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9.0 REQUISITOS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

9.1 GERAL

Os seguintes requisitos mínimos deverão ser observados no projeto e montagem dos


equipamentos mecânicos:
Código de Fonte
B

• Os equipamentos deverão ser dimensionados em conformidade com as


condições do uso, em mineração, metalurgia, hidrometalurgia, planta química,
planta de fertilizantes. As condições de serviço podem ser para serviço
extrapesado, em ambiente com poeira, umidade e aberto, sujeito a
intempéries, além de corrosão em planta química;
• Deverão ser cumpridos os parâmetros de rendimento e das condições locais
especificadas nos fluxogramas de processo (PFD) e das folhas de dados do
equipamento;
• As especificações e dimensionamentos dos equipamentos deverão atender
às especificações e dimensões padronizadas dos materiais e acessórios
disponíveis no mercado nacional;
• O dimensionamento dos equipamentos também será de acordo com os
critérios de projeto de processo definidos no CP-P-501;
• A padronização dos equipamentos e componentes deve ser feita na fase de
engenharia pela projetista, assim também como pelos fornecedores de
equipamentos, de forma que os componentes sejam intercambiáveis, e que o
número de peças de reposição no inventário possa ser minimizado;
• Todos os equipamentos compactos deverão ser fornecidos com sua fiação
elétrica completa e com marcas que permitam sua fácil identificação. Da
mesma forma, os terminais deverão localizar-se numa caixa de terminais
adequada para executar as conexões externas requeridas e que serão
executadas por terceiros;
• Os fabricantes deverão sinalizar os riscos e perigos iminentes tais como:
temperatura alta, energia elétrica, radioatividade, produtos químicos, pressão,
entre outros, para garantir assim uma operação confiável e segura. Esses
riscos e perigos deverão constar do manual do equipamento e no próprio
equipamento. Tais riscos devem ser mapeados para classificação de área
conforme PNR-000027;
• Equipamentos auxiliares para o controle de processo deverão vir
acompanhados de certificados de aferição e de procedimento de controle de
calibração e aferição, além dos padrões necessários para cumprimento do
escopo de fornecimento;

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• Os fabricantes deverão informar as necessidades de utilidades tais como:


energia elétrica, ar e água, além dos requisitos para seu controle;
• Bandejamentos, tubulação de água de limpeza, ar de serviço e incêndio não
deverão impedir o acesso para a manutenção de equipamentos e
componentes (Ex.: Transportadores de Correia);
• Deverão ser previstos meios para a manipulação segura de equipamentos ou
subconjuntos que exijam levantamento através de ponte rolante (ou seja,
pontos de içamento ou olhais);
• Deverão ser previstos reforços temporários, quando necessário, para evitar
torções nos equipamentos durante o transporte e instalação;
• Componentes de equipamentos que porventura pesarem mais de 25 kg
deverão, quando possível, ser fornecidos com pontos específicos para
içamento (olhais);
• Equipamentos com elevado peso e complexidade deverão prever local de
içamento pré-determinado no projeto e plano de rigging para movimentação;

Código de Fonte
B/C

• Com o objetivo de conseguir bons resultados operacionais, o projeto deve


levar em conta a experiência obtida dos equipamentos testados em condições
de operação similar;
• Todas as tubulações deverão estar instaladas na unidade e serão projetadas
de forma a minimizar as conexões externas a serem executadas em obra por
terceiros, prevendo todas as condições que permitam um fácil acesso para
efeitos de uma boa manutenção. Nos locais onde haja transposição de
tubovias, deverão ser previstas plataformas com guarda-corpos e escadas,
conforme NR 22 e normas específicas da Vale;
• As proteções de segurança deverão estar em conformidade com os requisitos
de segurança da NR 12. Deve ser assegurado que todos os equipamentos
com riscos de segurança durante a partida ou desligamento simultâneo por
um único comando estejam equipados com um som de alarme que possa ser
ouvido em toda a área onde opera;
• Todas as partes móveis e/ou rotativas (ex: mancais e transmissões por
correias) deverão possuir proteção adequada contra acidentes;
• As proteções de segurança deverão cumprir os códigos MSHA, OSHA, e os
regulamentos de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional) e RACs da Vale -
PNR-000069.

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• Os fatores de serviço dos sistemas motrizes do projeto serão calculados


levando-se em consideração a potência requerida de acionamento, e deverão
seguir as recomendações dos fabricantes;

Código de Fonte
B/D

• Os fabricantes deverão projetar proteções e bloqueios de segurança de forma


a garantir que a equipe de manutenção possa executar eficientemente sua
função, sem danos ao equipamento nem riscos ao pessoal;
• Os fabricantes deverão projetar limitações específicas de vibração, ruído,
temperatura ou pressão na operação normal dos equipamentos. Essas
limitações deverão ser implementadas e supervisionadas para garantir assim
uma operação confiável e segura;
• Para todas as manutenções das máquinas de pátio feitas através de
guindastes ou caminhões Guindauto, deverão ser previstos pontos
específicos nos pátios que permitam o acesso desses equipamentos;
• Deverão ser previstas talhas elétricas e monovias para manutenção,
montagem e retirada de componentes de máquinas de pátio, de modo que
guindastes móveis tenham acesso a elas;
• Todas as manutenções dos moinhos deverão ser feitas através de guindaste
e/ou ponte rolante, para as tarefas de içamento externo. Para a manutenção
dos revestimentos internos deve ser utilizado equipamento para manipulação
de placas de revestimento, preferencialmente com cabeça rotativa;
• Os fabricantes deverão providenciar e informar Lista de Peças Sobressalentes
e as quantidades necessárias para as fases de montagem e
comissionamento, além de Lista de Ferramentas Especiais para a
manutenção. Deverá também ser informada a vida útil prevista para os
componentes considerados críticos para a manutenção;
• Os demais requisitos gerais estão descritos na EG-M-401.

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados nas especificações técnicas dos equipamentos de pátio e em seus respectivos
PNRs referenciados no Item 3.0 e aos PNR-000047 e PNR-000048.

Quando for previsto realização de Revisão Independente dos projetos de equipamentos de


pátio deverá ser obedecido o PNR-000023.

9.2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

No desenvolvimento do projeto, o Fornecedor deverá preferencialmente adotar componentes


que estejam de acordo com a padronização da Vale. Porém, caso o Fornecedor observe, com
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base na sua experiência, e de acordo com as características da topografia do local onde o
equipamento será implantado e com a configuração construtiva necessária, que, para obter
melhor eficiência energética do sistema, deverá adotar outros componentes e/ou recursos
tecnológicos até então não praticados na Vale, deverá apresentar, em sua proposta técnica,
as alternativas de aplicação desses recursos e análise de viabilidade técnico-econômica,
incluindo:

• Aplicação de inversor de frequência para suavização de rampa de partida e


variação/flexibilização de velocidade em situações de cargas parciais, de
forma a reduzir consumo de energia e evitar desgaste desnecessário dos
componentes mecânicos;
• Aplicação de componentes/motores de alto rendimento, garantindo a
adequada configuração dos acionamentos;
• Uso de correias/componentes com melhores características, visando à
redução do consumo de energia e potência requerida na motorização;
• Adoção de medição de consumo de energia do acionamento e do
carregamento em sistema de transporte, com sistemas automatizados de
acompanhamento e otimização do desempenho, e com possibilidade de
intervenção manual por parte do operador, quando julgado necessário;
• Adoção de fatores de serviço e de projeto, de tal forma que não onerem o
investimento, sem prejuízo da confiabilidade;
• Dimensionamento dos equipamentos para serem utilizados na sua
capacidade máxima, de modo a não operarem com ociosidade;
• Elaboração de balanço energético considerando o suprimento de energia
elétrica, a potência instalada em cada área, os consumos de cada operação
unitária e, onde aplicável, a energia obtida pelo próprio processo ou de outra
planta industrial integrada (sistema regenerativo, cogeração, por exemplo);
• Buscar a simplificação do processo por meio de seleção e emprego de
tecnologia adequada, confiável e atualizada.

9.3 SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO (SPCI)

Durante o desenvolvimento/fornecimento dos sistemas de combate a incêndio o fornecedor


dos equipamentos deverá observar onde o sistema de combate a incêndio irá atuar. Após esta
verificação o fornecedor deverá utilizar algum dos PNRs abaixo para o correto
dimensionamento do sistema.

• PNR-000015 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


• PNR-000016 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Tanques
- Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

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• PNR-000017 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -


Transportadores
• PNR-000090 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Armazéns
• PNR-000105 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Subestações
• PNR-000125 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Oficinas
de Manutenção
• PNR-000160 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -
Equipamentos Móveis

9.4 CARGAS DE PROJETO


Código de Fonte
A/C

A menos que especificado em contrário, os valores de referência apresentados na tabela 9.1


do CP-S-501 deverão ser adotados para sobrecargas, uma vez que representam os mínimos
normativos ou são boas práticas estabelecidas nas operações da empresa.

Casos específicos deverão ser avaliados e calculados considerando as observações listadas


abaixo:

• Para plataformas de manutenção junto a moinhos, a sobrecarga aplicada


pode ser calculada para suportar maiores cargas do que as apresentadas no
CP-S-501, de acordo com a estratégia a ser adotada para troca de placas dos
moinhos. Recomenda-se preparar uma área especialmente dimensionada e
demarcada para receber este material;
• Pode-se levar em consideração possibilidade de transbordo do de
transportadores de correia sobre os passadiços e, baseado na densidade do
material transportado e seu ângulo de repouso, recalcular os valores das
sobrecargas a serem aplicadas. Nesses casos, deverão ser desconsiderar os
valores informados no CP-S-501;
• Para plataformas de manutenção em geral valor das sobrecargas pode ser
calculado em função das cargas específicas a serem aplicadas nas mesmas,
independente dos valores informados no CP-S-501;
• Para cálculo de estabilidade, os carregamentos das lanças das máquinas de
pátio podem ser considerados de acordo com a FEM Seção II e outras
definições baseadas nas melhores práticas de operação e manutenção da
Vale. Caso o Fornecedor vier a utilizar outra norma para cálculo deverá
submeter à aprovação da Vale.

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9.4.1 Componentes Estruturais de Equipamentos

Para o projeto dos componentes estruturais de todos os equipamentos deverão ser


obedecidos a todos os requisitos referenciados no PNR-000047 e PNR-000048.

9.5 LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES

Código de Fonte
B/D

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no sistema de lubrificação


dos equipamentos para a Vale:

9.5.1 Considerações Gerais

Os requisitos mínimos de lubrificação estão descritos na EG-M-401.

9.5.2 Engrenagens e Redutores de Velocidade

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade, nos quais as velocidades periféricas


forem superiores a 18m/s, a lubrificação por banho de óleo ou por salpico deverá ser evitada.
Nesses casos, deverão ser empregados sistemas circulatórios de lubrificação.

Para engrenagens de grande porte, deverão ser empregadas graxas pulverizáveis.

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade nos quais as velocidades periféricas


forem baixas (inferiores a 18m/s), a lubrificação por banho de óleo ou por salpico poderá ser
empregada.

Em caixas de engrenagens ou redutores de velocidade cujo método de lubrificação seja o


banho de óleo, o nível máximo deverá cobrir o dente da engrenagem que mergulha no banho,
e o lubrificante especificado deverá garantir o filme necessário para proteção.

É recomendável que todos os redutores tenham sistema de lubrificação por salpico e que suas
carcaças sejam aletadas. Serão preferidos redutores que possam operar sem sistemas de
resfriamento exterior, que precisem de bombas, ventiladores, refrigeradores de óleo ou filtros.

9.5.3 Mancais de Deslizamento

No projeto de mancais de deslizamento, deverão ser considerados seus principais fatores de


desempenho, que são:

• O coeficiente de fricção;
• A variação de temperatura;

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• A pressão máxima desenvolvida no filme lubrificante;


• A taxa de fluxo de óleo;
• A espessura mínima do filme lubrificante.

O ponto de aplicação do lubrificante deverá estar localizado em área não submetida a carga,
ou seja, em área de pressão mínima e fácil acesso.

As ranhuras deverão possibilitar a rápida distribuição do lubrificante e deverão ser de traçado


simples. Recomendam-se ranhuras longitudinais, abrangendo toda a extensão axial do
mancal, sem, entretanto, atingir suas extremidades. Os cantos da ranhura deverão ser
chanfrados do lado da área de pressão, observando-se o sentido de rotação do eixo.

Na área de pressão, não deverão existir ranhuras de distribuição de lubrificante ou ponto de


aplicação dele.

Se as condições mecânicas do mancal não impedirem a entrada de impurezas sólidas será


preferível o uso de graxa. Se houver ocorrência de água, a graxa é mais indicada, também
podendo ser usado óleo composto.

Em equipamentos como ventiladores, sopradores, bombas e motores, serão preferidos


mancais do tipo autocontidos, com atenção especial à dissipação de calor.

9.5.4 Gaxetas, Vedadores e Selos Mecânicos

Em equipamentos como turbobombas, serão preferidas gaxetas e/ou selos mecânicos que
sejam autolubrificantes, ou cuja lubrificação seja feita pelo próprio líquido bombeado. Caso a
lubrificação pelo líquido bombeado não seja possível, deverá ser previsto, na carcaça ou em
local apropriado, reservatório para o lubrificante.

Lubrificantes pastosos (graxas) poderão ser utilizados no auxílio à selagem e à lubrificação de


gaxetas em aplicações a altas temperaturas.

Para a vedação de gases secos, soluções aquosas ou vapores, em que o próprio fluido não
seja lubrificante, deverá ser verificada, ainda na fase de projeto, a necessidade de prover a
face do vedador de uma fonte de lubrificação, ou a impregnação do material de vedação com
lubrificante adequado.

As faixas de temperatura de operação deverão ser compatíveis com o material de vedação


e/ou com a caixa de gaxetas utilizada.

Em aplicações em que seja requerido o uso de caixa de gaxetas, a grafita deverá


preferencialmente ser empregada como lubrificante, principalmente para serviços de vapor
d’água, e, em particular, água salgada. A exceção será no caso da superfície em contato com
o lubrificante ser de aço inoxidável, onde deverá ser empregado outro sistema de vedação ou
outro lubrificante, por exemplo, graxa (lubrificante pastoso) ou mica (lubrificante sólido).
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9.6 COMPONENTES DE ACIONAMENTOS DE EQUIPAMENTOS

Código de Fonte
A/D
Para os componentes de equipamentos: motores, redutores, acoplamentos, mancais e
rolamentos, deverão ser seguidos os critérios estabelecidos na EG-M-401.

9.7 BRITADORES

Código de Fonte
C/E

Os britadores deverão ser assentados em fundação independente da fundação do prédio e


em região de corte do terreno.

Para detalhes de projeto e dimensionamento, os documentos ET-M-401, ET-M-402 e ET-M-


403 deverão ser consultados.

9.8 ALIMENTADORES DE SAPATAS

Código de Fonte
B/C

Não deverão ser previstos sistemas com engrenamento externo ou de transmissão por
corrente. Os componentes de acionamento serão similares aos dos transportadores de
correia.

A largura útil dos alimentadores de sapatas será estabelecida de acordo com a capacidade
de projeto, de forma que a altura da camada de material seja aproximadamente 60% da
largura.

A velocidade máxima deverá ser de 12 m/min.

Sempre que for necessário, devido à concepção construtiva e perfil do alimentador, serão
instaladas taliscas nas sapatas, de modo a garantir o escoamento e extração do material da
moega/silo.

As estruturas, caldeirarias, chutes e guias laterais deverão ser de construção similar à dos
transportadores de correia, adaptadas para o tipo de equipamento aplicado.

Para projeto e dimensionamento, o documento ET-M-409 deverá ser consultado.

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9.9 ALIMENTADOR VIBRATÓRIO

Código de Fonte
B/C

O alimentador vibratório deverá ser equipado com suportes para suspensão ou apoio do
alimentador, permitindo a perfeita transferência do material do silo. O acionamento deverá ser
feito por um motovibrador eletromagnético que se utiliza do sistema de duas massas
conectadas entre si por molas, e que, quando acionadas, oscilam de forma a tirar proveito das
propriedades de ressonância. A montagem pode ser feita na parte inferior ou superior,
dependendo da necessidade da instalação.

Para detalhes maiores e mais especificados, o documento ET-M-410 deverá ser consultado.

9.10 PENEIRAS VIBRATÓRIAS


Código de Fonte
B/C

No caso do uso de quadro de isolamento para peneiras vibratórias, atenção especial deverá
ser dada para o arranjo mecânico das instalações.

Deverá sempre ser considerado espaço suficiente, pela lateral ou por cima, para remoção de
componentes e/ou total da peneira, de forma segura e sem interferir com as tubulações e
partes da estrutura (vigas) instaladas no local.

Para projeto e dimensionamento, o documento ET-M-487 deverá ser consultado.

9.11 MANUSEIO DE SÓLIDOS E POEIRAS COMBUSTIVÉIS

Para ativos que são utilizados no manuseio de pós e poeiras combustíveis deverão ser
observados os requisitos indicados no PNR-0000133.

9.12 TRANSPORTADORES E ALIMENTADORES


Código de Fonte
A/B/C
A inclinação máxima para os transportadores deverá ser:

• Aclive máximo para transporte de materiais: 15º;


• Aclive máximo para região de carregamento: 10º;
• Aclive máximo para transporte de pelotas: 10º;
• Aclive máximo para potássio: 14º;
• Declive máximo: -12º;

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• Declive máximo para fosfato: -10º.

Preferencialmente, nos trechos de carregamento, a inclinação deverá ser 0º.

Para a seleção da correia, no que se refere a sua resistência, será considerada a tensão
máxima de operação.

As carcaças das correias serão de material sintético (Rayon, Nylon, Poliéster, Aramida etc.)
ou cabo de aço, em casos excepcionais.

O dimensionamento e seleção da correia deverão obedecer a um critério de padronização,


com o objetivo de reduzir a variedade de correias na Vale.

Os revestimentos dos tambores serão definidos quando da elaboração da Engenharia Básica,


em conformidade com a norma NBR 6172, e especificados em folha de dados.

Os alimentadores deverão ter a menor largura possível, compatível com a capacidade,


granulometria e com a largura do equipamento subsequente.

As velocidades máximas das correias deverão ser compatíveis com a largura e comprimento
da correia, rotação e diâmetro dos rolos, e características do material a ser transportado.

Quando não especificadas as velocidades, deverá ser seguida a referência da NBR 8011.

O desenvolvimento do projeto deverá ser realizado conforme NBR13862, ET-M-406 e ET-M-


408.

Para projetos de estruturas independentes de proteção contra queda de material, a equipe de


engenharia deverá definir os casos em que há a necessidade de proteção permanente sob o
transportador (exemplo: passagem de ruas, pessoas e passeios), devendo esta ser concebida
de forma independente da estrutura do transportador para que, no caso de acúmulo de
material, o transportador não seja submetido a esta sobrecarga adicional não prevista no
dimensionamento. Tais proteções, devem possuir inclinação que possibilite o escoamento do
material, com uma ou duas águas, dependendo do vão.

Para projeto das proteções mencionadas acima ver CP-S-501.

Para projetos de transportadores nas áreas de Cobre, os critérios específicos são definidos
no capítulo 10.

9.12.1 Transportadores Especiais

Existem no mercado tecnologias não convencionais que podem ser empregadas para solução
de problemas específicos relacionados ao transporte de material a granel.
Deverá ser feito um trade off para seleção de tecnologia nos casos em que um dos fatores
abaixo forem preponderantes:
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• Necessidade de redução de contaminação do material transportado e do


ambiente;
• Topografia desfavorável à construção de um transportador linear;
• Grandes obstáculos a serem transpostos.

Nestes casos estudar a possibilidade de aplicação de transportadores tubulares, com curvas


horizontais, apoiados em cabos de aço ou outra tecnologia disponível para solução do
problema específico.

9.12.2 Balança para Transportadores de Correia

As balanças integradoras deverão ser instaladas em um ponto do transportador de correia


onde a variação de tensões seja a mínima possível.

Considerando-se o princípio acima, a instalação de balança deverá atender aos seguintes


critérios:

• Deverá ser instalada, preferencialmente, 15 m após o final do carregamento,


sendo o mínimo 5 m. A balança não deverá ser instalada num ponto onde
possa ocorrer escorregamento do material na correia;
• Deverá ser instalada preferencialmente em trechos horizontais;
• Uma curva convexa deverá estar no mínimo a 6 m após a balança, e curvas
côncavas estarão no mínimo a 12 m da balança;
• O transportador de correia deverá ter um sistema de esticamento em
conformidade com os requisitos do PNR-000037;
• A área da balança deverá ser protegida contra o vento e vibrações de outros
equipamentos;
• Roletes auto alinhadores deverão estar, no mínimo, a 8 m da área da balança.

Para considerações de projeto, o documento ET-J-420 deverá ser consultado.

9.12.3 Considerações Gerais

Para o projeto mecânico e estrutural dos transportadores deverão ser obedecidos a todos os
requisitos referenciados na PNR-000017 e PNR-000037.

9.13 DESCARREGADORES MÓVEIS – TRIPPERS

Código de Fonte
B/C

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Transportadores de correia dotados de descarregadores móveis, Trippers, para descarga de


material ao longo de seu curso, para formação de pilha, terão estrutura (carro) onde serão
montados os tambores de descarga e de desvio. Todo o conjunto será montado sobre dois
pares de rodas, com deslocamento longitudinal sobre trilhos montados nas estruturas
especiais dos respectivos transportadores.

O acionamento de translação deverá ser feito por meio de um motorredutor de eixo de saída
oco, montado diretamente no eixo dianteiro.

Os Trippers deverão possuir plataforma e acesso para a manutenção.

A alimentação elétrica dos Trippers deverá ser por meio de cortinas de cabos ou enroladores
de cabos, fornecido por terceiros.

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados na PNR-000017 e PNR-000037.

9.14 CÉLULAS DE FLOTAÇÃO

Código de Fonte
C/E

No sistema motriz das células de flotação, não deverão ser empregados redutores de
velocidade de tipo engrenagens, devido à possibilidade de contaminação do produto com óleo.
Somente deverão ser empregados sistemas de transmissão por polias e correias em “V.”

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-445.

9.15 ESPESSADORES

Código de Fonte
B/E

Em relação aos espessadores, são recomendadas as seguintes considerações:

• Os mecanismos dos espessadores de concentrado deverão ser projetados


com acionamento central;
• Deverá ser previsto cobertura protetora contra intempéries para o mecanismo
do acionamento central, bem como demais componentes que compõe o
conjunto de acionamento (Ex. Unidade Hidráulica).
• Os mecanismos dos espessadores de rejeito deverão ser projetados com
acionamento perimetral, para diâmetros superiores a 80m. Para diâmetros
inferiores a 80m, recomenda-se acionamento central;

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• O mecanismo de levantamento dos braços deverá estar compatível com a


elevação de torque, conjugado a uma sinalização de alerta no supervisório
com alarme. Quando possível, deverá ser dotado de um mecanismo de
levantamento manual, para casos de falta de energia;
• Para o caso de utilização de motores hidráulicos, deve ser previsto sistema
de contenção do tipo bandeja, localizado sob o tanque de óleo hidráulico, de
forma a conter eventuais vazamentos de óleo sobre a polpa;
• O projeto de espessadores deverá ser feito de forma a evitar a formação de
espaços confinados sob estes, ou seja, deve haver acesso livre às bombas
de underflow. Caso se tenha que fazer túneis, estes deverão ter mais de um
acesso, privilegiando segurança, ventilação e facilidades para rota de fuga.
Deverão ser previstos meios para retirada de componentes mecânicos, seja
por acesso direto de máquinas de guindar, ou por meio de monovias e talhas.

Os limites e parâmetros relacionados acima são referências e práticas industriais. As


características de densidade e granulometria dos materiais deverão ser levadas em conta para
a seleção do tipo de acionamento, devendo ser indicadas nas folhas de dados dos
equipamentos.

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-450 e ET-M-451.

9.16 MOINHOS DE BOLAS

Código de Fonte
B/E

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos moinhos
de bola, para a Vale:

• Os sistemas de lubrificação dos moinhos deverão ser instalados de tal forma


que fiquem protegidos da contaminação por partículas;
• O sistema de água de refrigeração dos mancais dos moinhos deve ser feito
por um circuito fechado que troque calor com um circuito aberto, ou outro
sistema de resfriamento;
• O sistema de manuseio e carga de bolas dos moinhos será projetado da
seguinte forma:
− Para Moinho SAG: Sistema automático de cargas de bolas;
− Para Moinho de Bolas: Sistema automático de cargas de bolas;
− Para Moinho Vertical: Sistema de carregamento com caçambas
manuseadas com ponte rolante;
− Para Moinho de Barras: Carro de carregamento.

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Deverão ser seguidas as recomendações dos documentos ET-M-413, ET-M-414 e ET-M-417.

9.17 PONTES ROLANTES E TALHAS

Código de Fonte
B/F
As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em
conta no projeto de pontes rolantes e talhas para a Vale:
• A retirada de equipamentos, conjuntos ou subconjuntos, para manutenção,
será feita através de pontes rolantes, talhas, tirfor ou guindastes adequados;
• Prédios cobertos deverão normalmente utilizar pontes rolantes. As pontes
rolantes serão totalmente elétricas.

9.17.1 Pontes Rolantes

Para pontes rolantes, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:

• As pontes rolantes deverão ser dimensionadas de acordo com o peso da


maior peça do equipamento principal a ser desmontado para manutenção ou
para montagem, caso necessário;
• O sistema de alimentação elétrica da ponte deverá ser feito por meio de
barramento blindado ou cortina de cabos, ou outro sistema que não permita
contato direto de pessoas com os condutores de energia elétrica;
• Todas as instalações elétricas/barramentos de alimentações elétricas,
painéis, etc. deverão possuir isolamento adequado;
• Pontes rolantes que necessitam manusear peças com precisão de içamento
para montagem ou desmontagem deverão ser especificadas no projeto como
de tipo “Içamento Vertical de Precisão”;
• As pontes rolantes terão ao menos duas (2) velocidades de translação,
velocidade principal e velocidade de aproximação, e duas (2) velocidades de
içamento;
• Nas pontes rolantes das áreas de moagem e flotação/remoagem, e outras
áreas onde for necessário, e de acordo com a engenharia básica, deverão ser
incluídos ganchos auxiliares.
• Para as pontes rolantes do tipo apoiadas, deverá ser considerada a instalação
de passadiços nos dois lados, com distância mínima entre as cabeceiras
laterais das pontes e a face da coluna mais próxima igual a 600 mm;
• Para as pontes rolantes do tipo suspensa deverá haver, ao final do percurso,
uma ilha de manutenção, ou seja, uma plataforma no sentido transversal ao

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percurso da ponte, ligando uma viga de rolamento à outra, de forma a propiciar
acesso a toda a ponte, facilitando a manutenção e os ajustes ao equipamento.

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-438.

9.17.2 Talhas Elétricas

Talhas serão usadas em locais onde exista um único conjunto ou subconjunto a ser retirado,
ou quando existirem vários componentes alinhados.

Para as talhas o sistema deverá ser através de cortina de cabos e, em casos onde seja
possível, poderão ser utilizados barramentos blindados.

As talhas serão elétricas ou manuais devendo-se, para a sua seleção, levar em consideração
os seguintes pontos:

• Peso da carga;
• Frequência de elevação;
• Altura de elevação;
• Comprimento da monovia.
• Parada e partida com carga máxima em qualquer ponto da altura de elevação

Deverão ser seguidas as recomendações da ET-M-439.

9.18 EQUIPAMENTOS DE CALDEIRARIA

Código de Fonte
A/F

Os equipamentos serão especificados conforme descrito na EG-L-401.

A pintura dos equipamentos será conforme especificado no documento EG-M-402.

9.18.1 Vasos de Pressão

Os vasos de pressão deverão ser fornecidos completos, com todos os componentes


mecânicos, elétricos e de controle necessários à pronta instalação.

Os equipamentos e instrumentos internos do vaso de pressão deverão ser fornecidos e


disponibilizados em embalagens individualizadas, evitando-se assim que sejam transportados
no interior do equipamento.

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A inspeção de segurança e dos vasos de pressão, em atendimento à NR 13, deve ser
preferencialmente realizada durante o período de montagem do equipamento no local de
operação.

O projeto dos vasos de pressão deve atender aos requisitos da ET-M-627 e PNR-000159.

9.18.2 Tanques

O projeto dos tanques será de acordo com as normas API 650 ou API 620, normas ANSI e
ASME aplicadas à fabricação de tanques. Deverão ser obedecidas também as
recomendações contidas na EG-L-401.

Sempre que possível, os tanques deverão ter seção cilíndrica. Deverão ter sobre-espessura
para corrosão. Os tanques com agitadores deverão possuir uma chapa de desgaste sobre a
chapa do fundo.

O acesso para limpeza de tanques, distribuidores e caixas de bombas deverá ser feito, sempre
que possível, por meio de aberturas nas partes inferiores, eliminando-se ou reduzindo-se,
assim, a necessidade de escadas.

No caso de acesso à parte superior de tanques fechados, deverá ser observada a instalação
de guarda-corpos em todo o seu perímetro, conforme padrão típico Vale.

Em casos de fluidos com corrosividade alta, deve ser elaborado projeto considerando-se
proteção anódica.

Para tanques de combustíveis/Líquidos inflamáveis deverão ser observados os requisitos


contidos no PNR-000016 & PNR-000061.

Para tanques do sistema de proteção e combate a incêndio deverão ser observados os


requisitos contidos no PNR-000015.

9.18.3 Trocadores de Calor

Os trocadores de calor deverão atender aos mesmos requisitos válidos para os vasos de
pressão, acrescidos da norma TEMA.

Para o projeto estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos referenciados no PNR-
000047, PNR-000048 e PNR-000159.

9.18.4 Silos e Moegas

O perfil, ângulos de inclinação e tipo de revestimentos serão definidos quando do


desenvolvimento da engenharia básica, observando os resultados dos ensaios de
caracterização tecnológica do minério a ser manuseado.

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Os silos e moegas metálicas deverão ter os revestimentos definidos conforme acima. Os silos
de concreto deverão ser revestidos internamente com trilhos ferroviários usados.

Nas aberturas de descargas dos silos, deverão ser previstas válvulas do tipo agulha, operadas
por sistema hidráulico, para contenção do material em caso de manutenção nos equipamentos
a jusante do silo.

Deverão ser previstos acessos internos aos silos e moegas de forma segura, com pontos de
ancoragem para equipamentos de descida, com bocas de visita posicionadas
estrategicamente para acesso de pessoas, com largura mínima de 600 mm e que seja
suficiente para a passagem de uma maca.

9.19 EMPILHADEIRA E RECUPERADORA

As capacidades e características construtivas das máquinas deverão ser definidas a partir das
características físico-químicas do material a ser manuseado e das variáveis de processo,
observando-se a compatibilidade de capacidade operacional do sistema de
recebimento/alimentação/estocagem de material com a do sistema de
recuperação/carregamento/embarque.

Para desenvolvimento do projeto, deverão ser observados os requisitos definidos nas Folhas
de Dados e recomendações técnicas da ET-M-467, ET-M-468 e ET-M-469..

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados nas PNR-000037 e PNR-000055.

9.20 CARREGADOR E DESCARREGADOR DE NAVIOS


Código de Fonte
B/C

A capacidade nominal de carregamento e descarregamento dos navios, assim como as


demais características de operação apresentadas nas Folhas de Dados, deverá ser garantida
para qualquer situação de operação da máquina, condições de maré ou tamanho de navio.

Deverão ser seguidos os critérios e recomendações das ET-M-470 e ET-M-630.

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados nas PNR-000015, PNR-000037, PNR-000057 e PNR-000058.

9.21 BOMBAS

Código da Fonte
B/C

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As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto das bombas a
serem fornecidas para a Vale:

• As bombas deverão ser projetadas conforme os requisitos da Norma ASME B


73.1;
• O projeto levará em consideração as vibrações resultantes do equipamento,
prevenindo-se contra ocorrência de ressonância;
• As bases de acionamento deverão ser de aço soldado, conforme norma AWS
– D 1.1, e deverão ser projetadas para montagem sobre estrutura de aço,
comum a base da bomba, ou sobre base de concreto;
• A bomba e o seu rotor deverão ser selecionados e projetados para operarem
à esquerda, ou próximo do ponto de eficiência máxima na sua curva de
performance;
• A vedação deverá ser feita por selo mecânico, conforme recomendação de
seu fabricante;
• Quando necessário, poderá haver camisa de resfriamento ou aquecimento na
carcaça, caixa de selagem, tampa traseira, ou onde se fizer necessário,
através da injeção de fonte externa.

9.21.1 Condições Gerais de Fornecimento para Sistemas de Bombeamento

Para o projeto mecânico e estrutural deverão também ser obedecidos a todos os requisitos
referenciados nas PNR-000024, PNR-000025 e PNR-000026.

Para sistemas de proteção catódica deverão ser observados os requisitos do PNR-000062.

9.21.2 Bombas Centrífugas Horizontais de Polpa e de Água

Deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-631.

9.21.3 Bombas Centrífugas Verticais de Polpa e de Água

Deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-631.

9.21.4 Bombas de Engrenagem

Para projeto e dimensionamento, deverão ser seguidos os critérios especificados na ET-M-


430.

9.21.5 Bombas Dosadoras de Reagentes (Peristáltica/Magnética)

Essas bombas deverão estar em conformidade com a ET e a FD específicas.

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Os materiais, tipos de construção e de vedação, forma de acoplagem e classe de pressão,
deverão ser informados na especificação técnica e nas folhas de dados.

9.22 PRÉDIOS E CASAS DE TRANSFERÊNCIA

Código de Fonte
B/C

Os tipos de construção, piso inferior, plataformas, passadiços, escadas e coberturas deverão


atender às diretrizes constantes no documento CP-S-501.

Para o projeto estrutural deverá ser obedecido a todos os requisitos referenciados nas PNR-
000047 e PNR-000048.

9.23 ELEVADORES DE CANECAS


Código de Fonte
B/C

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos elevadores
de canecas para a Vale:

9.23.1 Tipo

Os elevadores de canecas serão do tipo contínuo, de corrente com canecas autoportantes,


construídas em chapa de aço dobrada e soldada, fixadas lateralmente a um par de correntes.

Notas:
1 - Para o beneficiamento, deverão ser aplicados elevadores de corrente ou de correia.

2 - Para seleção do tamanho das canecas, será considerado um enchimento máximo de 70%.

9.23.2 Estruturas

As estruturas dos Elevadores de Caneca deverão ter as seguintes características:

• A cabeça deverá ser feita em chapa de aço carbono ASTM A36 reforçada com
cantoneiras, dotada de duas portas de inspeção montadas lateralmente,
suporte para apoio e fixação dos mancais, bocal de descarga em aço carbono
ASTM A36, com revestimento em aço inoxidável;
• O elevador deverá ter, em seu topo, aberturas para instalação de coifas do
sistema de despoeiramento;
• Os condutores deverão ser do tipo simples, com painéis laterais em borracha.
A ligação entre os trechos de condutores deverá ser flangeada;

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• O pé do elevador (parte inferior) deverá ser feito em chapa de aço carbono


ASTM A36 reforçada com cantoneiras, dotado de porta para manutenção e
montagem e porta de inspeção, moega de alimentação em chapa de aço
carbono ASTM A36 e chapa de fundo côncava, em aço carbono ASTM A36,
acompanhando a trajetória das canecas, minimizando a potência de
escavação e desgaste das canecas;
• As caixas (módulos) deverão ser dimensionadas para suportar as estruturas
dos acionamentos e para a partida com os elevadores carregados. Deverão
ser executadas em chapas soldadas com reforços em cantoneiras, em lances
padronizados, devendo ser a ligação entre elas aparafusadas;
• Os elevadores de caneca deverão ser fabricados como tipo contínuo de
correntes, de modo que suas canecas não serão projetadas para escavar o
material, pois este será descarregado por gravidade no pé do elevador de
canecas, por meio de uma calha ou chute de transferência. Isso exige a
elevação do seu ponto de alimentação, e, por isso, o conjunto do pé é maior
que o dos elevadores centrífugos;
• As canecas deverão ser fixadas por correntes resistentes a tração e abrasão.
A velocidade de deslocamento dependerá do material e do projeto específico;
• As canecas deverão ser de aço carbono conforme DIN 15234, ou fabricadas
em Nylon poliamida 6.0, injetada em fibra de vidro altamente resistente a
rasgos e abrasão Super Capacity, fixadas em correntes elevadoras;
• Os módulos intermediários do corpo do elevador deverão ser feitos em painéis
de borracha montados em estrutura rígida de cantoneiras de aço carbono
ASTM A36;
• O elevador deverá ter cobertura superior bipartida e facilmente removível,
devendo ter duas portas de manutenção, de tamanhos adequados a cada
lado, permitindo acesso direto à corrente/correia;
• As portas deverão ser providas de juntas de vedação e travas em cunhas
facilmente removíveis, que as manterão fechadas. Suas alturas deverão ser
definidas de acordo com a posição da plataforma.

9.23.3 Componentes do Acionamento de Elevador

9.23.3.1 Contrarrecuos

Nos elevadores de canecas, deverão ser instalados freios contrarrecuo diretamente no eixo
de acionamento das rodas motrizes, para evitar o retorno das correntes, no caso de parada
com equipamentos carregados.

O contrarrecuo deverá ser dimensionado observando as condições operacionais e


recomendações do fabricante para resistir a um esforço mínimo equivalente a 150% da

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potência do motor instalado, devendo impedir a rotação contrária quando o elevador parar
bruscamente com carga.

9.23.3.2 Acionamentos

Serão dos seguintes tipos:

• Para acionamentos com potência menor do que 50CV, deverão ser utilizados
motorredutores do tipo shaft-mounted com partida direta;
• Para acionamentos com potência maior do que 50CV, deverão ser utilizados
motores, redutores, acoplamentos de alta rotação hidrodinâmicos e
acoplamentos de baixa rotação flexíveis.

O elevador de canecas deverá possuir dispositivo de pré-partida sonora (sirene) para alertar
sobre o início do movimento do equipamento.

A seleção dos motorredutores e dos redutores deverá ser feita com base em um fator de
serviço de 1,5 (a ser consolidado quando da elaboração da engenharia básica do projeto
específico), aplicado sobre a potência nominal do motor. A potência térmica não será inferior
à potência nominal do motor.

Não deverão ser utilizados radiadores para refrigeração dos redutores.

9.23.3.3 Motores Elétricos

As normas e quesitos a serem adotados estão estabelecidos nos documentos EG-E-421 e


EG-E-422.

9.23.3.4 Bases de Acionamento

Para o motor, redutor e acoplamentos, as bases de acionamento deverão ser de construção


soldada em ferro U e cantoneiras, formando um quadro rígido e único. Deverão ser previstos
parafusos para alinhamento de todos os componentes do acionamento.

Os chassis de acionamento deverão ser em aço soldado e usinado nos pontos de apoio do
conjunto de acionamento, devendo ser projetados para serem solidários às caixas do
elevador.

9.23.3.5 Proteções

Todas as partes móveis, inclusive os cabos de aço dos esticadores horizontais por gravidade
deverão ter proteções de segurança conforme norma de Proteção Pessoal para atender à NR-
12, facilmente removíveis.

As proteções deverão permitir a inspeção visual com as grades montadas.


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Os pontos perigosos do equipamento deverão possuir sinalização de


perigo/advertência/precaução afixada no local. A sinalização e a simbologia de perigo deverão
obedecer à ISO 3864-2 e à NR 26. As etiquetas de advertência deverão possuir as descrições
de perigo no mínimo no idioma local.

9.23.3.6 Chaves e Cabos de Emergência

As chaves de emergência, acionadas, deverão desligar o elevador em questão e os demais


equipamentos que o alimentam.

As chaves deverão ser do tipo para serviço pesado, em construção totalmente fechada, à
prova de pó e jatos de água, proteção mínima IP-55, e serão travadas na posição acionada,
com reposição manual.

9.23.3.7 Sensor de Baixa Velocidade

Um sensor será instalado no eixo da roda do pé do elevador desligando o elevador assim que
ele ultrapasse ou não atinja a rotação pré-fixada de intertravamento com os demais
transportadores.

9.24 DIVISOR DE FLUXO


Código de Fonte
B/C

Quando não especificado em contrário, o divisor de fluxo deverá ser do tipo duas vias,
fabricado como dutos retangulares em aço ASTM-A36, com palheta interna divisora de fluxo,
eixo, mancais, revestimento interno em polietileno onde aplicável, além do acionamento
manual, acionamento automático com pistão pneumático e conjunto Lubrifil, para tratamento
do ar comprimido.

9.25 QUARTEADOR TIPO JONES

Código de Fonte
B/C

Esse equipamento, normalmente utilizado em amostragens, deverá ser constituído por uma
série de calhas inclinadas, ora para um lado ora para o outro, e deverá ser fabricado em aço
carbono ASTM A-36, chapa fina, de espessura máxima de ¼”. As calhas deverão ser de aço
inoxidável, com inclinação de no mínimo 45°, sem possuir ângulos vivos. O número de calhas
será par, e todas deverão ter a mesma largura e, no mínimo, 3 vezes o tamanho da maior
partícula a ser manuseada.

Deverá ser projetado de modo que não haja entupimento no conjunto.

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9.26 AMOSTRADORES
Código de Fonte
B/E

Os amostradores deverão ser projetados para operar continuamente, fabricados com


materiais adequados ao produto amostrado, ou conforme indicado na folha de dados.

O sistema de acionamento deverá ser motorizado, composto por motorredutor e haste com
curso variável e chaves fim de curso.

Todos os dispositivos de vedação deverão ser projetados para serviço em atmosfera


poeirenta.

9.27 FILTRO DE MANGA PARA DESPOEIRAMENTO


Código de Fonte
B/C

O equipamento deverá ser projetado e selecionado considerando as características físico-


químicas do material particulado a ser coletado, da resistência à abrasão e corrosão
provocada pelo arraste de partículas sólidas, da concentração de particulado na entrada do
filtro e nas condições de operação, conforme indicado na Folha de Dados.

As características de construção requeridas deverão constar na Folha de Dados.

A retirada dos conjuntos manga/gaiolas deverá ser executada por cima do filtro.

O acesso até a parte superior do filtro poderá ser feito por meio de escada marinheiro. Se o
ambiente for corrosivo, a plataforma de acesso, e a grade do piso da plataforma deverão ser
feitos em perfil pultrudado.

Na parte inferior do filtro, o material coletado será retirado da moega do filtro através de válvula
rotativa.

Para requisitos de projeto e dimensionamento, o documento ET-M-532 deverá ser consultado.

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados nos PNR-000047 e PNR-000048.

9.28 VENTILADORES
Código de Fonte
B/C

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9.28.1 Ventiladores Centrífugos

Para aplicação em sistema de despoeiramento, o ventilador deve ser de simples aspiração,


totalmente fabricado em chapa aço carbono ASTM A36, com rotor estática e dinamicamente
balanceado, mancais sobre base única, acionamento por polias e correias, com proteção para
o acionamento, dreno e porta de inspeção.
Registros Venezianas deverão ser feitos em chapa aço carbono ASTM A36 e com
acionamento manual.

As chaminés deverão ser feitas de tubos retos, fabricados em chapa de aço carbono ASTM
A36 de espessura, conforme definido na engenharia básica. Deverão ser providas de
transição, flanges de interligação, e massa para garantir perfeita vedação entre as peças, bem
como os demais acessórios que se fizerem necessários.

Os ventiladores deverão ser centrífugos, com rotores com pás radiais.

Para especificações de dimensionamento e projeto, o documento ET-M-477 deverá ser


consultado.

9.28.2 Ventiladores Axiais

Ventiladores axiais poderão ser fabricados em aço carbono, aço inoxidável, materiais plásticos
ou fibra de vidro, dependendo de sua aplicação e da velocidade periférica das pás do rotor.

Todos os ventiladores axiais deverão ser providos de telas metálicas de proteção em sua
sucção e descarga. A malha das telas metálicas deverá ser tal que impeça a entrada de corpos
estranhos no fluxo do ventilador.

A sucção e a descarga dos ventiladores axiais também deverão possuir colarinhos flexíveis
para isolar possíveis vibrações na rede de dutos. A rede de dutos não deverá servir de suporte
para os ventiladores e vice-versa.

As exigências quanto ao balanceamento e limites de vibração para os ventiladores centrífugos


também se aplicam para os ventiladores axiais.

Os ventiladores axiais deverão ser fornecidos com acionamento, incluindo o motor elétrico.
Ventiladores axiais com acionamento direto terão o motor exposto ao fluxo de ar, e o fabricante
deverá considerar condições favoráveis para a manutenção do conjunto.

9.29 UNIDADE DE AR COMPRIMIDO


Código de Fonte
B/C

Os compressores do tipo aberto deverão ter proteção das partes girantes, válvulas de alívio,
e sistema de drenagem de água nos reservatórios.

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Os compressores deverão estar apoiados sobre base de concreto.

As bases dos compressores deverão ser calculadas com os critérios específicos para o devido
fim.

Os compressores de ar deverão ser do tipo parafuso rotativo ou centrífugo, de múltiplos


estágios, com ar ou água de refrigeração, e serão isentos de óleo, ou do tipo com injeção de
óleo em função da qualidade do ar especificada.

As características de construção requeridas deverão ser as indicadas na folha de dados.

Os flanges deverão ser fabricados preferencialmente conforme norma ANSI. Caso sejam
fornecidos de acordo com uma norma diferente, contraflanges e juntas deverão ser fornecidos
na mesma norma dos flanges.

O secador de ar deverá ser fornecido como parte integrante do compressor.

Para os vasos acumuladores de ar, ou vasos pulmões, entre estágios, as determinações da


NR 13 também deverão ser atendidas.

As unidades de ar comprimido deverão seguir os critérios estabelecidos nas seguintes


especificações: ET-M-527, ET-M-528, ET-M-529 e ET-M-530.

Para o projeto de unidades de ar comprimido deverão ser observados os requisitos contidos


no PNR-000159.

9.30 SOPRADOR DE PROCESSO


Código de Fonte
B/F

A carcaça do soprador de processo poderá ser fundida ou fabricada em chapa metálica


soldada, com vedação por labirinto.

Deverá ser incluído sistema de monitoramento de vibração/temperatura.

A ET-M-476 deverá ser consultada para maiores detalhes e especificações.

9.31 TORRE DE RESFRIAMENTO


Código de Fonte
B/C

As especificações ET-M-492 e ET-M-612 deverão ser consultadas para detalhes de


dimensionamento e projeto.

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9.32 AQUECEDOR ELÉTRICO

Código de Fonte
B/C

Os aquecedores elétricos deverão ser dimensionados para manter a temperatura de operação


em caso de paradas para manutenção dos equipamentos da linha, e deverão ser dispostos
de forma a facilitar o acesso para sua inspeção e substituição, em caso de pane.
O isolamento deve suportar altas temperaturas e manter o calor retido no equipamento de
forma a não prejudicar os operadores. Deverão ser atendidas as normas do SEPRT.

A disposição dos aquecedores não deve atrapalhar o acesso para manutenção dos demais
equipamentos.

A alimentação elétrica dos aquecedores deve atender às normas de instalação da ABNT. Os


cabos deverão resistir a altas temperaturas e não deverão ser muito extensos. Deverão ser
previstos sistemas de segurança e corte de energia durante a manutenção.

9.33 ISOLAMENTO TÉRMICO

Código de Fonte
B/C
Quando necessário, e conforme indicado nas folhas de dados dos equipamentos, deverão ser
previstos isolamentos térmicos para os equipamentos que necessitem de conservação de
calor e/ou proteção contra possível contato físico entre o equipamento e o profissional de
operação/manutenção.

Os isolamentos térmicos, quando necessários, deverão seguir o documento CP-T-501 e os


limites de segurança da NBR 13970.

9.34 SISTEMA DE CARREGAMENTO DE VAGÕES

Código de Fonte
B/C
O sistema de carregamento de vagões deve ser dimensionado para serviço pesado, para a
capacidade de projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção
e resistente a intempéries.

O PNR -000038 deverá ser consultado para detalhes de dimensionamento e projeto.

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9.35 VIRADOR DE VAGÕES

Código de Fonte
B/C
Os viradores de vagões devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade
de projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente
a intempéries.

O PNR-000134 deverá ser consultado para detalhes de dimensionamento e projeto.

9.36 SISTEMAS DE CARBONILAÇÃO


Código de Fonte
B/C

9.36.1 REATORES QUÍMICOS

Os reatores devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade de projeto
indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a
intempéries.

O PNR-000139 deverá ser consultado para detalhes de dimensionamento e projeto.

9.36.2 COLUNAS DE DESTILAÇÃO

As colunas de destilação devem ser dimensionadas para serviço pesado, para a capacidade
de projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente
a intempéries.

O PNR-000140 deverá ser consultado para detalhes de dimensionamento e projeto.

9.37 FORNOS DE PELOTIZAÇÃO

Código de Fonte
B/C
Os fornos de pelotização devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade
de projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente
a intempéries.

Para o projeto dos fornos de pelotização deverão ser observados os requisitos contidos no
documento PNR-000093.

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9.38 FORNOS METALÚRGICOS

Código de Fonte
B/C
Os fornos metalúrgicos devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade de
projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a
intempéries.

Para o projeto dos fornos metalúrgicos deverão ser observados os requisitos contidos no
documento PNR-000094.

9.39 CONVERTEDORES

Código de Fonte
B/C
Os convertedores devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade de
projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a
intempéries.

Para o projeto dos convertedores deverão ser observados os requisitos contidos no


documento PNR-000137.

10.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS COBRE

10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS


Código de Fonte
B/C
Os critérios gerais para aplicação de materiais e equipamentos, não descritos neste capítulo,
a serem adotados para os projetos de cobre, são os mesmos descritos no item 9.0 deste
documento, salvo especificação em contrário.

10.2 TRANSPORTADOR DE CORREIA E ALIMENTADORES

Código de Fonte
B/C
A seguir apresentamos os aspectos e condições principais para o desenvolvimento e seleção
de componentes de transportadores e equipamentos de manuseio de sólidos.

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10.2.1 Velocidades Máximas

As velocidades máximas dos transportadores e alimentadores de correia serão definidas com


base no tipo de operação e em função dos diversos tipos de material manuseados, larguras e
comprimento de correias, além de compatibilidade com a NBR 8011.

10.2.2 Padronização de componentes


Código de Fonte
A/B
O projeto e a seleção de todos os componentes mecânicos e elétricos, correias inclusive,
serão executados visando ao máximo de padronização possível para permitir o menor número
de tipos peças sobressalentes.

Para os critérios para padronização de acionamentos, sistema de translação, aplicação de


correias, redutores, tambores, mancais, acoplamentos, freios, volantes, lubrificação, outros
componentes, ver recomendações definidas no item 9.0 deste documento, na EG-M-401 e na
ET-M-406.

Para roletes ver critérios abaixo.

10.2.2.1 Roletes

Os roletes e dimensões serão conforme padrão Vale e/ou NBR 6678.

Para projetos na área de cobre, salvo especificado em contrário, os roletes deverão ser
dispostos conforme descrito nos subitens abaixo.

10.2.2.2 Roletes de carga

Os roletes de carga serão triplos e os rolos laterais terão uma inclinação de:

• 45º para correias com largura de 1000 mm até 2200 mm;


• 35º para correia com largura de 600 mm e 2600 mm (transportadores
móveis/reversíveis);
• 20º (para todos os alimentadores de correia e transportadores móveis e
reversíveis).

O espaçamento máximo entre roletes de carga será de 1,0 m. Sobre curvas convexas, o
espaçamento máximo será de 0,6 m.

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10.2.2.3 Roletes de retorno

Caso não seja especificado na folha de dados, utilizar para transportadores com largura da
correia até 1400 mm (inclusive), os roletes do tipo plano com anéis de borracha. Para
transportadores com largura acima de 1400 mm, os roletes de retorno serão inclinados a 10º,
do tipo duplo em “V” com anéis de borracha.

O espaçamento máximo entre roletes de retorno será de 3,0 m.

10.2.2.4 Roletes de impacto

Os roletes de impacto serão triplos e quíntuplos, e os rolos laterais terão uma inclinação de:

• 30º e 60º para correias com largura de 1800 mm até 2200 mm (roletes
quíntuplos);
• 45º para correias com largura de 1000 mm até 1600 mm;
• 35º para correia com largura de 600 mm e 2600 mm (transportadores
móveis/reversíveis);
• 20º (para todos os alimentadores de correia e transportadores móveis e
reversíveis).
Os rolos de impacto serão constituídos de anéis de borracha.

O espaçamento máximo entre roletes de impacto será de 0,4 m.

10.3 REVESTIMENTOS
Código de Fonte
A/C

Todas as áreas sujeitas a desgaste deverão ser revestidas, utilizando-se o material e a


espessura adequada ao minério a ser manuseado.

Todas as chapas de desgaste terão suas dimensões padronizadas, de forma a diminuir os


custos de reposição, e facilitar os estoques e a manutenção.

Os chutes, guias, calhas, silos, tanques, caixas, etc., serão revestidos em todas as superfícies
de contato com o material manuseado.

Os tipos e espessuras das chapas de desgaste ou materiais de revestimento utilizados, e


abaixo relacionados, serão consolidados quando do desenvolvimento da engenharia básica,
observando os resultados dos ensaios de caracterização tecnológica do minério a ser
manuseado.

• Chute e guias de transportadores de correia:

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− Revestimento em chapa de espessura 25 mm – com liga fundida em


ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM A532 Classe III Tipo A
modificado) com tratamento térmico de têmpera e dureza final de 57 ~
62 HRC (aprox. 600 ~ 685 HB) dimensões conforme padrão Vale “chapa
390x190x25”.
• Chute de over e under de peneiras:
− Revestimento em chapa de espessura 40 mm – com liga fundida em
ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM A532 Classe III Tipo A
modificado) com tratamento térmico de têmpera e dureza final de 57 ~
62 HRC (aprox. 600 ~ 685 HB) dimensões conforme padrão Vale “chapa
390x190x40”.
• Chute de under de peneiras para minério com granulometria (-6,35 mm):
− Revestimento em borracha colada estanque, com espessura 12 mm Sh
50/60 A e abrasão máxima de 35 mm3, conforme. DIN ISO 4649.

• Componentes de caldeiraria, manuseio de polpa, (tanques, caixas de bombas,


chutes):
− Revestimento em borracha colada estanque, com espessura 12 mm Sh
50/60 A e abrasão máxima de 35 mm3, conforme DIN ISO 4649.

• Silos e Moega em concreto:


− Revestimento em trilhos usados.

• Silos em estrutura metálica (onde necessário):


− Revestimento em chapa de espessura de 40 mm, com liga fundida em
ferro branco, com alto teor de cromo 27% (ASTM A532 Classe III tipo A
modificado), com tratamento térmico de têmpera e dureza final de 57~62
HRC (aprox. 600~685 HB), dimensão conforme padrão Vale.
• Transportador de bolas (chutes, guias e desviador tipo arado):
− Revestimento em borracha colada, com espessura de 12 mm e dureza
45  5 Shore A. dureza 50/60 Shore A.

11.0 CRITÉRIOS PARA EQUIPAMENTOS DE MINA

11.1 SHAFTS

Código de Fonte

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B/C

Os shafts devem ser dimensionados para serviço pesado, para a capacidade de projeto
indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a
intempéries.

Para o projeto dos shafts devem ser observados os requisitos contidos no documento PNR-
000146.

12.0 CRITÉRIOS ELÉTRICOS GERAIS

Código de Fonte
B/C

As normas e quesitos a serem adotados estão estabelecidos nos documentos CP-E-501 e


EG-E-401.

Em locais com presença de gases, vapores e pós-inflamáveis, os equipamentos deverão ser


adequados para utilização dentro de áreas classificadas, conforme normas aplicáveis.

13.0 CONTROLE DE POLUIÇÃO E DE EMISSÃO

Os requisitos de meio ambiente, descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.


13.1 CONTROLE DE RUÍDO

Código de Fonte
B/J
Atender aos limites definidos na NR-15 , para exposição a ruídos.
Notas:

1 - Para evitar a presença de sons dominantes, não será permitido um incremento de 5dB(A)
ou mais entre oitavas adjacentes na escala.
2 - De acordo com decreto do Ministério da Saúde, deverão ser empregadas as seguintes
regras:

• Deverão ser evitadas superfícies planas e duras (ou grandes curvadas),


próxima a fontes de ruído;
• Superfícies adjacentes à fonte de ruído deverão ser recobertas com material
absorvente de ruídos;
• Separações de áreas com divisórias de material absorvente de ruídos deverão
ser evitadas, a menos que seja indispensável para cumprir com as normas;

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• Revestimentos de borracha, silenciadores e outros elementos deverão ser


considerados, caso sejam necessários;
• Os escapamentos de gases deverão ser descarregados ao exterior das
edificações e longe do tráfego das pessoas;
As fontes de ruído deverão ser isoladas com materiais da baixa transmissão, e serão seladas
as conexões por meio de isolamento.

13.2 CONTROLE DE VIBRAÇÃO


Código de Fonte
B/J

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto do controle de


vibração para a Vale:

• Nos locais onde existam equipamentos rotativos montados sob aço estrutural
ao invés de concreto, deve-se ter o cuidado de isolar o equipamento da
vibração das tubulações, dutos e outros elementos de aço que possam
ressonar. Caso sejam necessários, deverão ser usados preferencialmente
amortecedores de vibração ao invés de incorporar bloco de concreto ao aço
para aumentar a massa e minimizar a vibração. As vantagens técnicas e
econômicas de cada uma das soluções deverão ser levadas em
consideração;
• Isoladores de vibração ou pontos flexíveis deverão ser utilizados na
montagem, para minimizar os efeitos da vibração, sempre que seja possível;
• Os equipamentos serão selecionados e suportados para ter amplitude de
vibração mais baixa que o nível indicado como very smooth (muito suave) no
código OSHA.

Deverão ser verificadas a frequência dos equipamentos para evitar condições desfavoráveis
ao operador. Atentar para o disposto nas NR-9 e NR-15 e ISO-2631 .

13.3 CONTROLE DE EMISSÕES & EFLUENTES

13.3.1 Lavador de gases


Código de Fonte
O lavador de gases deve ser dimensionado para serviço pesado, B/C
para a capacidade de projeto indicada na ET e na FD específicas,
devendo ser de fácil manutenção e resistente a corrosão.

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Todos os bocais deverão ser fornecidos flangeados, em conformidade com a norma ASME B
16.5, para interligação com os equipamentos periféricos.

13.3.2 Sistema Anti-dusting

Código de Fonte
B/C
O sistema para empoamento das partículas deve ser composto de aspersão ou umidificação
de óleo por meio de bicos pulverizadores, aquecedor elétrico, sistema de alarme de nível baixo
e alto, tanque de óleo com tubulação isolada termicamente.

Para o projeto mecânico deverão ser obedecidos a todos os requisitos referenciados nas PNR-
000047 e PNR-000048.

Demais informações sobre o sistema anti dusting podem ser encontradas nos documentos
ET-T-466.

13.3.3 Sistema de Despoeiramento


Código de Fonte
B/C
O sistema deve efetuar a aspiração do pó nos pontos de maior geração de poluentes, como
nas admissões ou descargas dos transportadores, nas trocas de fluxo e nos demais locais
necessários, por meio de captores tecnicamente dimensionados e montados
estrategicamente sobre os pontos. Os captores deverão ser ligados por tubulações até os
equipamentos de separação do tipo filtro de mangas. O pó coletado pelos filtros deve ser
armazenado em um silo de finos para ser descarregado na expedição em caminhões.

A padronização dos equipamentos deve ser feita na fase de engenharia, assim também como
pelos fornecedores de equipamentos, de forma a minimizar o inventário de peças de
reposição.

Todos os equipamentos compactos deverão ser fornecidos com sua fiação elétrica completa
e com marcas que permitam sua fácil identificação. Da mesma forma, os terminais deverão
ser localizados numa caixa de terminais, adequada para executar as conexões externas
requeridas.

O sistema deve ser composto de captadores tecnicamente dimensionados e montados sobre


os pontos de emanação de pó, com a finalidade de formar uma depressão, enclausurando e
aspirando o pó antes mesmo que estes sejam liberados para a atmosfera.

Os captadores deverão ser ligados a uma rede de dutos, responsáveis pelo transporte dos
gases captados até o equipamento separador.

Para esse sistema, deverão ser previstos separadores do tipo filtro de mangas com limpeza
de ar comprimido, que possuem a finalidade de reter os poluentes aspirados. Do separador,

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o ar já limpo deve ser admitido pelo ventilador centrífugo e expulso novamente para a
atmosfera.

Para requisitos de projeto e dimensionamento, o documento CP-T-501 deverá ser consultado.

Para o projeto mecânico e estrutural deverão ser obedecidos a todos os requisitos


referenciados nas PNR-000047 e PNR-000048.

13.3.4 Gases de saída – Sistemas pirometálurgicos


Código de Fonte
B/C
Os sistemas de captação dos gases de saída dos equipamentos pirometálurgicos devem ser
dimensionados para serviço pesado, para a capacidade de projeto indicada na ET e na FD
específicas, devendo ser de fácil manutenção e resistente a intempéries.

Para o projeto dos sistemas de gases de saída deverão ser observados os requisitos contidos
no documento PNR-000143.

13.3.5 Sistema de controle e tratamento de efluentes


Código de Fonte
B/C
Os sistemas de controle e tratamento de efluentes devem ser dimensionados para serviço
pesado, para a capacidade de projeto indicada na ET e na FD específicas, devendo ser de
fácil manutenção e resistente a intempéries.

Para o projeto dos sistemas de controle e tratamento de efluentes devem ser observados os
requisitos contidos no documento PNR-000142.

14.0 CRITÉRIOS DE MANUSEIO DE POLPAS


Código de Fonte
A/E

Os critérios de manuseio de polpas em planta, seja por tubulações ou canaletas, deverão ser
conforme o documento CP-T-501, da Vale.

Para o projeto mecânico deverão também ser obedecidos a todos os requisitos referenciados
nas PNR-000024, PNR-000025 e PNR-000026,

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15.0 SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Código de Fonte
B/D

As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto de sistemas


hidráulicos e pneumáticos:

• Todos os sistemas hidráulicos e pneumáticos deverão ser projetados de


acordo com as últimas publicações dos códigos e normas NFPA, ISO, JIC, HI
e ANSI;
• Todos os materiais componentes dos sistemas hidráulicos deverão ser
compatíveis com os fluidos recomendados pelo fabricante do equipamento;
• Os circuitos hidráulicos deverão ser projetados, e seus componentes,
selecionados, para suportar sobre pressões e calor gerado;
• As válvulas e controles deverão estar montadas em painéis ou bases,
interconectadas a blocos ou manifolds para montagem. Elementos ou
acessórios de tubulação não deverão ser utilizados como suportes de
componentes hidráulicos;
• No caso de serem requeridos acumuladores hidráulicos, estes deverão ser
montados próximo aos atuadores hidráulicos;
• Os tanques de fluído serão projetados de forma a não permitir a entrada de
matérias estranhas, incluindo água. A capacidade do tanque deverá ser
suficiente para conter todo o volume do sistema, quando este for drenado por
gravidade, assim como para manter o nível do fluido que permita executar
ciclos de trabalho. Os tanques deverão ser providos de sistemas de contenção
do tipo bandeja, localizados sob eles;
• Cada tanque deverá ter indicador de nível, alarme de nível baixo, termômetro,
separador de partículas, filtro de entrada de enchimento, ventosa com filtro
nominal de 10 e 30μm absoluto, fundo inclinado com válvula de drenagem e
sistema de aquecimento, se requerido;
• Os sistemas hidráulicos deverão ter as adequadas previsões para
resfriamento e/ou aquecimento para garantir uma operação segura, às
temperaturas extremas especificadas;
• No caso de serem requeridos resfriadores de fluido hidráulico, estes deverão
ser externos e equipados com controle de temperatura, válvula de fluxo e
termômetros. Sistema de refrigeração por ar será preferível;
• Os filtros, na sucção da bomba, deverão ser do tipo duplex com cartucho
descartável, de 40μm absoluto, núcleo magnético com by-pass interno e
interruptor de pressão diferencial. A descarga da bomba deverá contar com

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um filtro duplex de 10μm nominal e 30μm absoluto e um interruptor de pressão
diferencial;
• As bombas serão acopladas diretamente com sucção submersa. Os motores
das bombas serão projetados para operar em forma contínua a 100% da
pressão de operação do sistema;
• Os motores hidráulicos serão de baixa velocidade, tipo montado no eixo e
contarão com by-pass de alívio;
• Será instalado um manômetro na sucção da bomba. Todos os componentes
do sistema de acionamento terão um fator de serviço de 1,5 (a ser consolidado
quando da elaboração da engenharia básica), baseado no torque hidráulico.
Todos os componentes do sistema serão projetados para operar a 250% da
máxima pressão de serviço;
• Todas as válvulas do sistema hidráulico serão suportadas por meio de sub-
bases. Um manifold de interconexões será preferido. As válvulas de controle
direcionais serão montadas em sub-bases e operadas por piloto. As válvulas
de regulagem contarão com sistemas de bloqueio para selecionar o ajuste;
• As válvulas do tipo solenoide deverão contar com um sistema de acionamento
manual, que permita operar sem desmontar a proteção dos solenoides;
• Elementos de controle de fluxo com válvulas de retenção integral de fluxo livre
deverão ser fornecidas para cilindros e atuadores;
• Fluidos hidráulicos resistentes ao fogo deverão ser empregados quando seja
especificamente indicado nas Folhas de Dados dos equipamentos. Todos os
componentes e selos do sistema deverão ser compatíveis com o tipo de fluido
recomendado;
• Os cilindros hidráulicos deverão ser para trabalho pesado, com fim de curso,
anel de retenção contra poeira e haste com proteção sanfonada;
• Todos os sistemas pneumáticos serão projetados para uma pressão de 150%
da pressão de operação máxima ou pressão de serviço;
• Todos os cilindros pneumáticos que tenham curso de carreira maior que 76
mm, serão amortecidos em ambos extremos e terão limpadores de haste;
• Condicionadores de ar de linha, secadores, reguladores, filtros e lubrificadores
serão incorporados para assegurar uma máxima vida útil aos componentes.
Para o projeto dos sistemas deverão também ser obedecidos a todos os requisitos
referenciados no CP-T-501.

16.0 TUBULAÇÕES E CONEXÕES


Código de Fonte
B/C

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As seguintes considerações mínimas deverão ser levadas em conta no projeto dos sistemas
hidráulicos e pneumáticos:

• Todas as instalações de tubulações, flanges, conexões, fabricação de


tubulações e soldas deverão executadas de acordo com a EG-T-401. No caso
dos equipamentos fabricados fora do Brasil, as especificações deverão ser
equivalentes ou superar as indicadas;
• Todas as conexões de tubulação a instalações externas deverão ser conforme
a EG-T-401. Se houver necessidade de um adaptador para acoplar o
equipamento aos diâmetros propostos, ele deverá ser fornecido pelo
fabricante do equipamento;
• Toda a tubulação de fluido hidráulico deverá ser em tubo tipo trefilado a frio e
recozido, sem costura, ou tubo hidráulico sem costura para classe 3000 #,
conexão soldada. As conexões serão biseladas a 37° ou flangeadas. As
tubulações deverão ser suportadas de forma segura por meio de abraçadeiras
apropriadas;
• As conexões do sistema hidráulico deverão ser SAE tipo J514 37° tipo sino.
Tubulações hidráulicas horizontais com conexões a mangueiras flexíveis
terminarão em cotovelos a 90° para abaixo e um terminal SAE J514 37° de
tipo giratório. Terminais giratórios serão empregados em ambos extremos das
mangueiras flexíveis;
• As conexões de entrada e saída de motores hidráulicos, bombas, cilindros ou
outro elemento mecânico deverão ter mangueiras flexíveis, para facilitar sua
montagem e os trabalhadores de manutenção;
• As mangueiras, mangotes e flexíveis deverão atender à classe de pressão do
sistema. Deverão ser destacadas a periodicidade e a vida útil desses
materiais;
• As mangueiras deverão ter tubo interno sem costura e de material compatível
com o fluido hidráulico e com reforço externo de arame de aço, capaz de
suportar no mínimo 100.000.000 de ciclos de impulso. As conexões deverão
ser montadas com prensa ou reutilizáveis diretamente assegurados ao reforço
externo de arame. A seleção das mangueiras deverá estar baseada numa
pressão de 5,0 vezes a pressão de operação. Mangueiras trançadas simples
não deverão ser aceitas. As extremidades das mangueiras deverão ter
trechos verticais, com comprimento suficiente para evitar a quebra delas.
Conexões horizontais só serão aceitas se as linhas forem suportadas de
forma adequada;
• Sempre que possível os trechos de tubulação deverão ter seus comprimentos
e diâmetros padronizados para racionalizar o estoque de peças e flexibilizar a
manutenção;

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• Deverá ser emitida documentação constando procedimentos de descarga,


estocagem no pátio e manuseio de tubulação no canteiro para evitar danos
no material;
• Deverão ser atendidos os requisitos de tolerância conforme normas ASME
B31.3, ASME B31.4 e ASME B31.8.

As mangueiras e conexões de alimentação de equipamentos deverão possuir as seguintes


características:

• Permanecer protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e entrada e,


preferencialmente, afastadas das vias de circulação;
• Serem dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da mangueira,
evitando seu chicoteamento, em caso de desprendimento acidental.
Para o projeto mecânico das tubulações também deverão ser obedecidos a todos os requisitos
referenciados no CP-T-501.

17.0 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA

Código de Fonte
A

O tratamento de superfície e pintura dos equipamentos e componentes mecânicos deve ser


feito conforme a EG-M-402.

Para utilização de proteção catódica deverá ser atendido aos requisitos do PNR-000048.

18.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender aos requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000017, PNR-000023, PNR-000024, PNR-000025, PNR-000026,
PNR-000027, PNR-000036, PNR-000037, PNR-000038, PNR-000047, PNR-000048, PNR-
000055, PNR-000057, PNR-000058, PNR-000061, PNR-000062, PNR-000069, PNR-000090,
PNR-000093, PNR-000094, PNR-000133, PNR-000134, PNR-000137, PNR-000139, PNR-
000140, PNR-000142, PNR-000143, PNR-000146, PNR-000159 e PNR-000160.

19.0 PROTEÇÕES PARA PARTES MÓVEIS


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Para o fornecimento de partes móveis o fornecedor deverá atender as especificações contidas
nos documentos EG-M-401, PNR-000069 e PNR-000160.

20.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Código de Fonte
A/J

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 nas NR 12 e NR 22 deverão ser


atendidos.

Os requisitos de meio ambiente, descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

Também deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação,
não só dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces
com outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

21.0 IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Código de Fonte
A

A identificação dos equipamentos mecânicos deverá ser feita conforme procedimento PR-E-
028.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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