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O Analista Do Comportamento Altera Contingências de Reforçamento
O Analista Do Comportamento Altera Contingências de Reforçamento
O analista deve estar atento para descobrir porque o cliente fala sobre tal
assunto na sessão. Em função de que contingências ele está agindo, da
maneira como o vem fazendo e falando.
O analista deve estar atento primeiro aos comportamentos que o cliente chama
de sentimento, lembrando que estes devem estar sob - controle natural
evitando coloca-los sob controle de regras e auto regras. (regra em analise do
comportamentos são descrições das contingencias e auto regra acontece
quando o próprio organismo descreve). Em segundo lugar, comportamentos
operantes sob controle de regras, auto-regras e selecionados por contingências
arbitrárias são mais prontamente modelados e mantidos que os sentimentos,
mas não por isso precisa ser, necessariamente, a prioridade do terapeuta.
(contingencia arbitraria é a ambiente não real).
O cliente convive com quem quiser, então, o terapeuta deve incluir em suas
analises e procedimentos os comportamentos dessas pessoas, pensando no
que é reforçador para elas e o que lhe é aversivo, pois o comportamento
destes pode ser função do comportamento do cliente. O terapeuta deve fazer
as analises, mas não deve submeter o cliente passivamente as condições
sociais, mas transformá-las para que a convivência social seja construtiva para
todos envolvidos, reduzindo o que é aversivo no cliente, mas sem tornar
aversivo para o outro. Provendo reforçadores para o cliente, mas não as custas
da privação do outro.
Existem diferenças entre conhecer por regras e por consequências. Regras são
estímulos verbais que tem funções dependentes da historia do sujeito.
Obviamente se são mandos verbais, governarão comportamentos dos ouvintes
de acordo o que se expressa, mas se a função for de tato verbal podem ou não
governar isso vai depender dos componentes da regra.
A pessoa que conhece as contingências a que está exposta e que for capaz de
descrevê-las de forma verbal corretamente poderá viver com mais qualidade
porque atuará de modo “consciente”. Para conhecê-las, no sentido de se
comportar sob controle das funções delas, basta a presença dos componentes
das contingências de reforçamento. No entanto, para conhecê-las verbalmente,
ou seja, para ser capaz de descrever os componentes das contingências de
reforçamento e as interações funcionais entre elas, é necessária a atuação de
uma comunidade verbal que instale o comportamento de observá-las, e esse é
o trabalho do terapeuta. Mas tendo cuidado para que o cliente não repita ou se
comporte porque extrai do terapeuta o saber, pois deve aprender a entender
por meio de sua própria compreensão. Em outros termos, o cliente pode estar
se comportando em função dos ganhos da terapia, quando deve achar ganhos
em seu ambiente não arbitrário.
Se o único modo de ter dados for o verbal, nunca tenha certeza sobre a
fidedignidade, pois o relato pode ser intra verbal, e sua consistência ter sido
adquirida por controle de outra pessoa aprovando ou não aquilo. Exemplo.
Numa briga eu digo que estou certo, mas pode ser que falar para um terceiro
que estou certo me faz sentir bem, então, fiquei sob controle desse verbal, mas
isso não quer dizer que eu realmente esteja certo.