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Formulário para Elaboração do Estudo – N1 – AO03

Nome da Disciplina: Linguagem, Tecnologias e Produção Textual.


Nome do Professor: Sérgio Gomes de Miranda
Unidade Universitária: Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede – CEAR
Nome do Aluno: Vanessa de Sousa Queiroz

Atividade:

O Questionário é um instrumento para a compreensão textual e para a síntese das ideias


centrais/dos argumentos do texto ante ao tema em estudo. Ele auxilia a interação docente-
discente e atua como instrumento avaliativo, simultaneamente. Trata-se de um gênero de texto
pedagógico voltado à compreensão, à reflexão e ao trabalho consciente de leitura.
Para responder ao Questionário proposto, leia o texto “Comunicação” para a compreensão
teórica. Após a compreensão, analise o texto “Estar ou Ser, eis a questão”, com o propósito da
relação entre a teoria discutida e a prática da leitura do texto.
Vale ressaltar, assim, que esta atividade aqui proposta não é uma análise de texto convencional,
com perguntas sobre o que diz o texto e com respostas também limitadas ao que o texto
desenvolve. Um pouco mais complexa, nesta atividade, a análise tem o caráter de associação
entre a teoria e prática, ao fazer a análise textual.

Análise do texto, “Estar ou Ser, eis a questão”.


Questão 01

Compreendendo o texto como um ato de comunicação, quais são os “Elementos da


Comunicação” que o estruturam?

Resposta

Emissor – Professor universitário, Fiório Nilton Mário.

Receptor – Acadêmicos dos cursos de Geografia e História.

Código – Língua Portuguesa.

Mensagem – Assim, o universitário, a partir desse enfoque, localiza-se no es-


paço da escola superior, sem perceber direito por que ali chegou.

Canal – Notebook , artigo de opinião.


Contexto – Faculdades e universidades.
Questão 02
Quais são as “Funções da Linguagem” possíveis de serem encontradas na construção do texto?
Retire trechos do texto em análise para exemplificar cada função da linguagem encontrada.
Resposta
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: Entretanto, a pretensão deste ensaio se limita a uma pequena
análise, a fim de se compreender, ou pelo menos entender, o universitário geográfico e o histórico.

FUNÇÃO REFERENCIAL: Geografia é situação. Assim, o universitário, a partir desse enfoque,


localiza-se no espaço da escola superior, sem perceber direito por que ali chegou. Andou por
ínvios caminhos, as coisas foram acontecendo e, quem sabe aos tropeções, esbarrou nas portas da
universidade. Tentou o salto e conseguiu ultrapassar o sarrafo do vestibular, indo cair sobre os
colchões de espuma, a amortecer a queda de mais um calouro. Mal refeito ainda do susto, foi
recebido de braços abertos por docentes, compreensivos alguns, irônicos outros. Passado o espanto
e o deslumbramento inicial, vai-se revelando a nova realidade. Ele não conseguiu atingir o
objetivo. O objetivo é que o empurrou para dentro do santuário do saber elitista. Universitário
como ele são o quadro, as carteiras, o giz, as paredes.... Afinal, tudo também está no âmbito da
escola, ignorando por quê. Não caminha, é conduzido; não cria, plagia; não investiga; não
interroga, porque é inquilino do mito; não critica, censura; não se compromete, aliena-se. O
universitário geográfico está.
História é dinâmica, impossível de ser reprisada em qualquer evento. É o novo com os sabores de
experiências e os mistérios da perspectiva. História é desafio ininterrupto. Ajuda a entender o
universo e projetar o amanhã. História turbulenta! Ensina a ter paciência e ao mesmo tempo
urgência. Mostra como aceitar o que não pode ser mudado e incita a não embainhar a espada
diante do que deve ser renovado. Por isso, o universitário histórico sabe das coisas. Vai no encalço
que leva a sua meta.

FUNÇÃO FÁTICA: Desproporcional? Parece. Mas até agora tem sido desse jeito; a massa
anômica é cabresteada por uma minoria nomeada. Cabe a cada um escolher, após a radiografia de
si mesmo: ou continuar obediente ao traçado pelo dono do cavalo ou enfrentar o desafio de
desbravar o próprio rumo. Ainda mais: ou permanecer na placidez de quem não sofre porque não
vislumbra ou assumir o desassossego de quem se perturba porque descobre.

FUNÇÃO CONATIVA: atitudes de vanguarda... incessantes, infatigáveis, diuturnas. Ele "faz a


hora, não espera acontecer". Sua inquietude crítica e criativa o faz sereno e lutador, sensato e
anárquico, equilibrado e destemido. Se de uma parte demole os restos de escombros, de outra
edifica com as ruínas aproveitáveis. O universitário histórico tem sua consciência marcada pelas
descobertas pessoais e caminha reto, sem as muletas oficiais. O universitário histórico é.

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