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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ANTEPROJETO GEOMÉTRICO DE UM TRECHO


DE ESTRADA

Disciplina: TE 08087 – Rodovias e Ferrovias


Turma: 8° Semestre Matutino
Grupo de Trabalho:

N° de Matrícula Nome

201806740020 Henrique Silva Moraes Filho

201806740029 Joás Carvalho Farias


INTRODUÇÃO

Este trabalho possui a finalidade de mostrar o processo de elaboração do


anteprojeto geométrico de um trecho de estrada. Este trabalho é dividido em duas partes, a
Planimetria e Altimetria.

PLANIMETRIA

1) Classe da Rodovia

Com base na tabela proposta pela Associação Americana de Rodovias do Estado e


Funcionários de Transporte (AASHTO), para uma rodovia de pista simples com volume
médio diário (VMD) de 950 veículos, temos que a classe de projeto da rodovia é de nível II.
Para um terreno plano, a velocidade de projeto será de 100 km/h.

2) Estaqueamento do eixo diretriz na planta topográfica

Utilizando os azimutes e deflexões fornecidos na questão, com o auxílio do software


AutoCAD, temos o seguinte croqui:
3) Caderneta de Alinhamento (simplificado)

A rodovia possui três trechos, de 250m, 375m e 275m, respectivamente, totalizando


900m.

4) Raio mínimo

Inicialmente, foi utilizada a tabela do extinto Departamento Nacional de Estradas e


Rodagem (DNER).

Sabendo a classe da rodovia e a topografia do terreno, temos que o raio mínimo é


de 200m. No entanto, faz-se necessário verificar a estabilidade do carro na curva, o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) propõe a seguinte fórmula:
Usando o ft = 0,13 proposto por Fontes (1995) para uma rodovia com velocidade de
100 km/h, temos que a elevação necessária para o veículo manter a estabilidade na pista:

𝑒𝑚𝑎𝑥 = (𝑉²/(127 ✕ 𝑅𝑚𝑖𝑛) − 𝑓𝑇𝑚𝑎𝑥


𝑒𝑚𝑎𝑥 = (100²/(127 ✕ 200) − 0, 13 = 0, 2637 𝑜𝑢 26, 37%

A elevação necessária é de 26,37%, no entanto, o DNIT estabelece uma elevação


máxima de 8%, portanto, temos que o raio mínimo permitido pelo DNIT:

𝑅𝑚𝑖𝑛 = (𝑉²/(127 ✕ (𝑒𝑚𝑎𝑥 + 𝑓𝑇𝑚𝑎𝑥))


𝑅𝑚𝑖𝑛 = (100²/(127 ✕ (0, 08 + 0, 13)) = 374, 95 𝑚 ≈ 375 𝑚

5) Superlargura

Além do raio mínimo, é preciso calcular se há necessidade de superlargura na


curva, pelo método do DNIT, temos a seguinte fórmula:

Considerando que o veículo de projeto será veículos comerciais rígidos, caminhões


e ônibus convencionais (CO), temos:

𝐿 = 6, 1𝑚
Δ = 2 ✕ (375 − 375² − 6, 1²) + (100/3, 6)/10 375 = 0, 1434 𝑚 𝑜𝑢 14, 34 𝑐𝑚

Visto que só há necessidade de superlargura para Δ>50 cm, esta rodovia não terá
superlargura.

6) Caderneta de locação das concordâncias

Com os raios mínimos da via definidos, faz-se necessário preencher a caderneta de


locação das concordâncias das duas curvas

6.1) Curva 1

a) Ponto de Curva (PC) e Ponto de Tangente (PT)

0
𝐴𝐶 = Δ = 32, 33
𝑇 = 𝑅 ✕ 𝑡𝑔(Δ/2) = 375 ✕ 𝑡𝑔(32, 33/2)
𝑇 = 108, 7𝑚 (5 + 8, 7𝑚)
𝐷 = (π ✕ 𝑅 ✕ Δ)/180 = (π ✕ 375 ✕ 32, 33)/180
𝐷 = 211, 6𝑚 (10 + 11, 6𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) = 𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐼1) − 𝑇 = (12 + 10 𝑚) − (5 + 8, 7 𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) = 7 + 1, 3𝑚
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝑇1) = 𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) + 𝐷 = (7 + 1, 3𝑚) + (10 + 11, 6 𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝑇1) = 17 + 12, 9𝑚

b) Cálculo das deflexões

𝑜 𝑜 𝑜
𝐺20 = 1146 /𝑅 = 1146 /375 = 3, 056
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑' = 𝐺20/2 = 3, 056 /2 = 1, 528 𝑜𝑢 1 31’41”
𝑜 𝑜
𝑑𝑚 = 𝐺20/40 = 3, 056 /40 = 0, 0764
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑18,7 = 𝑑𝑚 ✕ 18, 7 = 0, 0764 ✕ 18, 7 = 1, 4287 𝑜𝑢 1 25’43”
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑12,9 = 𝑑𝑚 ✕ 12, 9 = 0, 0764 ✕ 12, 9 = 0, 9856 𝑜𝑢 0 59’8”
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑10 = 𝑑𝑚 ✕ 10 = 0, 0764 ✕ 10 = 0, 764 𝑜𝑢 0 45’50, 5”

c) Caderneta de locação

Pontos Notáveis Estaca Deflexões Azimute da Tangente

PC1 7 + 1,3m - 73o18’00”

8 1o25’43” -

9 1o31’41” -

10 1o31’41” -

11 1o31’41” -

12 1o31’41” -

12 + 10m 0o45’50,5” -

13 0o45’50,5” -

14 1o31’41” -

15 1o31’41” -

16 1o31’41” -

17 1o31’41” -

PT1 17 + 12,9m 0o59’08” 105o38’00”

∑d’ = 16°10'00" Δ = 2 ✕ ∑d’ = 32°20'00"


6.2) Curva 2

a) Ponto de Curva (PC) e Ponto de Tangente (PT)

0
𝐴𝐶 = Δ = 14, 5
𝑇 = 𝑅 ✕ 𝑡𝑔(Δ/2) = 375 ✕ 𝑡𝑔(14, 5/2)
𝑇 = 47, 7𝑚 (2 + 7, 7𝑚)
𝐷 = (π ✕ 𝑅 ✕ Δ)/180 = (π ✕ 375 ✕ 14, 5)/180
𝐷 = 94, 9𝑚 (4 + 14, 9𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) = 𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐼1) − 𝑇 = (31 + 5 𝑚) − (2 + 7, 7 𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) = 28 + 17, 3𝑚
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝑇1) = 𝐸𝑠𝑡(𝑃𝐶1) + 𝐷 = (28 + 17, 3𝑚) + (4 + 14, 9 𝑚)
𝐸𝑠𝑡(𝑃𝑇1) = 33 + 12, 2𝑚

b) Cálculo das deflexões

𝑜 𝑜 𝑜
𝐺20 = 1146 /𝑅 = 1146 /375 = 3, 056
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑' = 𝐺20/2 = 3, 056 /2 = 1, 528 𝑜𝑢 1 31’41”
𝑜 𝑜
𝑑𝑚 = 𝐺20/40 = 3, 056 /40 = 0, 0764
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑2,7 = 𝑑𝑚 ✕ 2, 7 = 0, 0764 ✕ 2, 7 = 0, 20628 𝑜𝑢 0 12’22”
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑12,2 = 𝑑𝑚 ✕ 12, 2 = 0, 0764 ✕ 12, 2 = 0, 93208 𝑜𝑢 0 55’55”
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑5 = 𝑑𝑚 ✕ 5 = 0, 0764 ✕ 5 = 0, 382 𝑜𝑢 0 22’55”
𝑜 𝑜 𝑜
𝑑15 = 𝑑𝑚 ✕ 15 = 0, 0764 ✕1 5 = 1, 146 𝑜𝑢 1 8’45”

c) Caderneta de locação

Pontos Notáveis Estaca Deflexões Azimute da Tangente

PC2 28 + 17,3m - 105o38’00”

105o25‘38 29 0o12’22” -

103o53’57” 30 1o31’41” -

102o22‘16” 31 1o31’41” -

31 + 5m 0o22’55” -

100o50’35” 32 1o08’45” -

99o18’54” 33 1o31’41” -

PT2 33 + 12,2m 0o55’55” 91o08’00”


∑d’ = 7°15'00" Δ = 2 ✕ ∑d’ = 14°30'00"

7) Faixa de domínio

Segundo o DNIT, faixa de domínio é a base física sobre a qual se assenta uma
rodovia, constituída pelas pistas de rolamento, canteiros, obras de arte, acostamentos,
sinalização e faixa lateral de segurança, com limites definidos conforme projeto executivo da
rodovia, decretos de utilidade pública, ou em projetos de desapropriação.

O DNIT, em função da classe e topografia, define os seguinte valores para a faixa de


domínio:

Sendo assim, a rodovia possuirá uma faixa de domínio com 30m de comprimento,
tendo 15m do eixo da pista até cada extremidade.

A planta da via com a faixa de domínio está em anexo;


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ALTIMETRIA

1) Traçado do Perfil Longitudinal

Vale destacar que o perfil longitudinal de um terreno é a representação no plano vertical das
diferenças de nível (cotas ou altitudes) obtidas do nivelamento feito no terreno ao longo do
eixo. Com isso, a partir das cotas do terreno em questão o seguinte perfil longitudinal foi
elaborado com o auxílio do software Autocad:

2) Greide da estrada harmonizado com o traçado

O greide de uma estrada é o conjunto das alturas a que deve obedecer o perfil longitudinal
da estrada quando concluída. Com isso, foram encontrados os valores das cotas do greide
de projeto na curva e as ordenadas da parábola do 2° grau que serão demonstrados
posteriormente os cálculos e as análises, a partir disso foi possível elaborar um traçado
mais nivelado e assim temos greide da estrada harmonizado com o traçado elaborado com
o auxílio do software Autocad:

3) Dimensionamento das concordâncias verticais com parábola do 2° grau


● Inclinação
Primeiramente para calcular as inclinações das rampas i1 e i2, foi definida a
estaca PIV na estaca 20, tendo como base um triângulo retângulo onde a
base é comprimento Δ𝐿 e a altura é o Δℎ, foi possível calcular:

Rampa 1:

Δℎ1 = 𝑐𝑜𝑡𝑎 (20) − 𝑐𝑜𝑡𝑎(0) = 136 − 130 = 6𝑚


Δ𝐿1 = 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑞𝑢𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑥 𝑁° 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑎𝑡é 𝑎 𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐼𝑉) = 20 𝑥 20 = 400𝑚
𝑖1 = (Δℎ1/Δ𝐿1) 𝑥 100% = (6/400) 𝑥 100 = 1, 5% (𝐴𝐶𝐿𝐼𝑉𝐸)

Rampa 2:

Δℎ1 = 𝑐𝑜𝑡𝑎 (45) − 𝑐𝑜𝑡𝑎(20) = 121 − 136 = − 15𝑚


Δ𝐿1 = 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑞𝑢𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑥 𝑁° 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐼𝑉) 𝑎𝑡é 𝑎 𝐸𝑠𝑡 (45) = 25 𝑥 20 = 500𝑚
𝑖1 = (Δℎ1/Δ𝐿1) 𝑥 100% = (− 15/500) 𝑥 100 = − 3% (𝐷𝐸𝐶𝐿𝐼𝑉𝐸)

Como explicitado anteriormente neste trabalho a rodovia é de classe II e


plana, dessa forma a inclinação máxima das rampas é de 4%. Com isso, é
possível afirmar que as inclinações das rampas 1 e 2 estão dentro dos
parâmetros normativos de inclinação máxima para rodovias de classe II e
planas.

● Variação de declividade do greide

Calcularemos o valor de Δ que será calculado da seguinte maneira:


Δ = 𝑖1 − 𝑖2 = 1, 5% − (− 3%) = 4, 5%
A declividade da rodovia estudada será com a seguinte configuração:
● Tipo de Curva

O tipo de curva da rodovia estudada possui um Δ > 0, então ela será do


seguinte tipo:

● Comprimento mínimo das curvas verticais

Lembrando que a velocidade de projeto é de 100 km/h e com isso a partir da


tabela abaixo temos que o valor de fL = 0,3

Curvas Verticais Convexas:

- Critério do mínimo valor absoluto:


𝐿𝑚í𝑛 = 0, 6 𝑥 𝑉 = 0, 6 𝑥 100 = 60 𝑚

- Critério da distância de visibilidade:


Utilizando a seguinte equação:

Encontramos o seguinte valor:


𝐷𝑝 = 0, 7 𝑥 100 + (0, 0039 𝑥 100²)/(0, 3 + 0, 015)
𝐷𝑝 = 194 𝑚 (𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖1)
𝐷𝑝 = 0, 7 𝑥 100 + (0, 0039 𝑥 100²)/(0, 3 − (− 0, 03)
𝐷𝑝 = 215 𝑚 (𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖2)

Para fins de cálculo será considerado o maior valor de 𝐷𝑝, ou seja, de


acordo com a maior inclinação que é 𝑖2.

No critério da distância de visibilidade há dois casos para calcular o 𝐿𝑚í𝑛 , os


quais serão descritos e calculados a seguir:

1° Caso: O motorista e o obstáculo dentro da curva


𝐿𝑚í𝑛 = 𝐷𝑝 ²𝑥 Δ/4, 12 = 215²𝑥 0, 045/4, 12 = 504, 88 𝑚
2° Caso: O motorista, antes da curva, enxerga o obstáculo situado após a
curva
𝐿𝑚í𝑛 = 2 𝑥 𝐷𝑝 − 4, 12 /Δ = 2 𝑥 215 − 4, 12 /0, 045 = 338, 44 𝑚

Utilizaremos para os cálculos seguintes o maior valor do 𝐿𝑚í𝑛 e para facilitar


os cálculos para locação da curva vertical, aproximar os valores de L para
obter-se estaca inteira ou + 10. Por isso, temos que será realizado o
arredondamento para o próximo múltiplo de 20 do maior 𝐿𝑚í𝑛. Dessa forma:

𝐿𝑚í𝑛 = 504, 88 𝑚 ⇒ 𝐿𝑚í𝑛 = 520 𝑚 (𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 20)

● Cálculo das estacas e cotas do PCV e PTV

Obs:. 𝐿 = 𝐿𝑚í𝑛
Estacas
𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐶𝑉) = 𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐼𝑉) − (𝐿/2)/20 = (20 + 00) − (13 + 00) = 7 + 00
𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝑇𝑉) = 𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐼𝑉) + (𝐿/2)/20 = (20 + 00) + (13 + 00) = 33 + 00
Cotas
𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝐶𝑉) = 𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝐼𝑉) − (𝑖1 𝑥 𝐿)/2)/20 = 136 − (0, 015 𝑥 520)/2 = 132, 10 𝑚
𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝑇𝑉) = 𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝐼𝑉) + (𝑖2 𝑥 𝐿)/2)/20 = 136 + (− 0, 03 𝑥 520)/2 = 128, 2 𝑚

● Cálculo da coordenadas do vértice (V)

𝐿𝑜 = 𝑖1 𝑥 𝐿/Δ = 0, 015 𝑥 520/0, 045 = 173, 33 𝑚 = (8 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 + 13, 33𝑚)


𝑦𝑜 = 𝑖1² 𝑥 𝐿/2 𝑥 Δ = 0, 015² 𝑥 520/2 𝑥 0, 045 = 1, 30 𝑚

● Estaca e cota do vértice (V)

𝐸𝑠𝑡 (𝑉) = 𝐸𝑠𝑡 (𝑃𝐶𝑉) + 𝐿𝑜 = (7 + 00) + (8 + 13, 33) = (15 + 13, 33𝑚)
𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑉) = 𝐶𝑜𝑡𝑎 (𝑃𝐼𝑉) + 𝑦𝑜 = 136 + 1, 30 = 137, 30 𝑚

● Ordenadas (f) da parábola

−5
𝑓 = Δ . 𝑥²/2 . 𝐿 = 0, 045 . 𝑥²/2 . 520 = 4, 327 𝑥 10 . 𝑥²

4) Verificação da necessidade da 3° faixa de tráfego

Primeiramente, é necessário entender que só será necessário a adição de uma 3°


faixa de tráfego caso ocorra uma perda excessiva de velocidade do veículo padrão
na rampa ascendente e para isso o comprimento crítico da rampa precisa ser
elevado assim como sua inclinação.

A partir disso, há duas formas para o cálculo do comprimento crítico para dois casos
diferentes, a rodovia estudada se encaixa na 2° forma de cálculo, onde a rampa
ascendente é seguida de uma rampa descendente. Com isso, calculamos o
comprimento crítico:

𝑏 = 𝑖1 𝑥 𝐿/(𝑖1 − 𝑖2) = 0, 015 𝑥 520/(0, 015 − (− 0, 03)) = 173, 33 𝑚

Sabendo que, a inclinação da rampa ascendente é de 1,5% e analisando o gráfico


abaixo:

Temos que, a perda de velocidade será de aproximadamente 3 km/h, ou seja, uma perda
bem pequena, além do comprimento crítico não ser tão elevado também. Com isso,
podemos concluir que não será necessário a adição de uma 3° faixa de tráfego.
5) Caderneta de Notas de Serviço
6) Seções Transversais Tipo

As seções transversais tipos foram elaborados de acordo com as normas técnicas e


de acordo com a classe e a característica da rodovia estudada, com isso foi
elaborado um desenho das mesmas com o auxílio do software Autocad:

Seção Transversal Tipo - Circular Curva 1

Seção Transversal Tipo - Circular Curva 2

Seção Transversal Tipo - Início da Rodovia


CONCLUSÃO

Ao fim da elaboração deste trabalho, podemos concluir que é nítido a importância da


harmonização de um traçado de uma estrada, visto que a partir dos resultados encontrados
o nivelamento do traçado foi satisfatório para a rodagem dos veículos tanto nas retas como
nas curvas e rampas. Além disso, é importante destacar que o uso, a análise e a verificação
adequada e minuciosa das normas, decretos, tabelas e equações pré-determinadas para a
elaboração de um projeto geométrico são indispensáveis. Por fim, é indicado que por mais
que seja mais complexo ou trabalhoso a busca por sempre obter um nivelamento
satisfatório de um traçado de uma estrada, procurar sempre encontrar maneiras e formas
de obtê-lo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● NOGUEIRA, Fernando.1º Rodovias [Notas de aula à disciplina de Rodovias e


Ferrovias]. 2022.
● NOGUEIRA, Fernando.2º Rodovias [Notas de aula à disciplina de Rodovias e
Ferrovias]. 2022.
● BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. 1999. Disponível em:
<https://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/pe_Goulart/Material_de_Apoio/Artigos%20Extras/Man
ual%20Projeto%20Geometrico%20-%20DNER.pdf>.
● BRASIL. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem. Normas para o Projeto das Estradas de Rodagem. 1997. Disponível em:
<https://www.gov.br/dnit/pt-br/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/regul
amentacao-atual/normas-para-o-projeto-das-estradas-de-rodagem>.

ANEXOS

Todas as plantas do projeto geométricos serão encaminhadas em formato DWG e


PDF para o e-mail <fernando.l.r.nogueira@gmail.com>
As escalas utilizadas para os projetos planimétricos e altimétricos são de 1:2.000 e
1:50, respectivamente.

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