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BARRETO Eng.

º Álvaro Martins
Engenharia Ltda almamart@terra.com.br

APS – Vol. I
Aterramento Principais figuras – Apoio
Prof. Dr. Luciano Martins Neto
Elétrico lmn@ufu.br

Aula teórica: 27/07/2015 IE - 8:00h às 17:00h Coordenação:


Aula prática: 28//07/2015 IE – 8:00 às 10:00h
Prof. Eng. Paulo Barreto
1. Objetivos do Aterramento Elétrico
2. NBR 5419 e NBR 5410: LEP e TAP
3. NBR 5410 Sistemas de Aterramento
4. DPS – Dispositivos de Proteção Contra Surtos
5. Grandezas Físicas
6. Potenciais de Passo, de Toque e de Transferência
7. Potenciais de solo – camadas de solo
8. Resistividade do solo – métodos: Werner e Yokogawa
9. Influências das hastes e condutores na impedância ôhmica
10. Medição de Resistência de aterramento – método Werner 3 pontos
11. Equalização de potenciais e Aterramento elétrico de cercas
12. Aterramento elétrico de sistemas de distribuição de energia
13. Aterramento elétrico para SPDA e Surtos de Manobra
14. Aterramento elétrico temporário
15. Inspeção em sistemas de aterramento elétrico
Objetivos dos Aterramentos Elétricos
1. Proporcionar segurança às pessoas
2. Ligar a instalação elétrica à terra para
condução de corrente de desequilíbrio
3. Fluir a corrente elétrica de descargas
atmosféricas para o solo
4. Referência de pontencial de circuitos elétricos
5. Tornar o solo o condutor de retorno de
corrente elétrica
6. Dissipar descargas eletrostáticas
NBR 5419:2005, NBR 5419:2015 e NBR 5410/1997

* Excluído o sistema tipo A,


pela NBR 5419:2015
Sistemas de Alimentação Elétrica – Diagramas Fasoriais e Formas de Ondas
Sistemas de Aterramento – NBR 5410

TN - S TN - C - S

TN - C
Sistemas de Aterramento – NBR 5410

IT
TT
NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão 1,0kV a 36.2 kV

T T
N T
R N

T I
T T
S N

I I
T T
R S
Sistema de distribuição de energia

Transformador de Força
Primário Δ || Secundário Y

A
A
B B
N C
C

I0 = IA + IB + IC
N
G G

Eletrodos de aterramento
distintos e distantes
Sistema de Transmissão em Corrente Contínua - HVDC
FLT 60/400 EM SISTEMA TN-S
F1
L1
L2
L3
N
PE

F2
→ F1 > 250 A gL min. 16 mm2
→ F2 = 125 A gL max. 35 mm2
L1 L2 L3 N

MPB 18/1-8
min. 16 mm2
NBR 5410 – Aterramento em Ponto Único
5410
Normaliza a instalação dos DPSs ( protetores ) e
do aterramento para dentro edificação
A norma recomenda interligar todos os terras a um barramento geral
DISPOSIÇÃO FÍSICA DE ATERRAMENTO DE ESTRURURAS

Estrutura de aço galvanizado

Equipamento aterrado

Cabo de cobre nu

Malha de aterramento principal de cobre

(A) (B) (C) (D)


A1:Rodízios de Aterramento
A2:Corrente de Aterramento
A3:Superfície de Aterramento
B1:Testador de Pulseiras
B2:Testador de Calçados e Calcanheiras
B3:Placa Condutiva p/ Teste de Calçados
C1:Pulseira de Aterramento
C2:Cabo de Aterramento
C3:Linha de Terra
C4:Terra
C5:Ponto de Aterramento
C6:Terminal de Aterramento
C7:Luvas Protetoras
C8:Calçado Dissipativo ou Calcanheira
D1:Ionizador de Ar
E1:Superfície de Trabalho
F1:Assento de Proteção (Aterrado)
G1:Piso Dissipativo ou Condutivo
H1:Avental de Proteção
H2:Touca de Proteção
I1:Prateleira com Superfície Aterrada
I2:Estrutura Aterrada
J1:Aviso da APESD

Área de Proteção
contra Descargas
Eletrostática –
APESD

ANSI ESD 20.20 1999


Resistividade elétrica dos materiais (ρ)

?
Resistividade em função do tipo de solo – IEEE/Erico
RESISTIVIDADE
TIPO DE SOLO
Ρ [Ω X M]
LIMO 20 A 100
SOLO ORGÂNICO 10 A 150
LAMA 5 A 100
TERRA DE JARDIM (50% UMIDADE) 140
TERRA DE JARDIM (20% UMIDADE) 480
ARGILA (40% UMIDADE) 80
ARGILA (20% UMIDADE) 330
ARGILA SECA –SOLO SECO 1.500 A 5.000
AREIA (90% UMIDADE) 1.300
AREIA COMUM 3.000 A 8.000
CALCÁREO FISSURADO 500 A 1.000
CALCÁRIO COMPACTO 1.000 A 5.000
GRANITO 1.500 A 10.000
BASALTO 10.000 A 20.000
CONCRETO SECO/ÚMIDO 106 A 109 /21 A 100
NBR 5419-1:2015
Tabela E.1 – Valores de impedâncias convencionais de aterramento Z e Z1 de acordo com a resistividade do solo

Z é a impedância convencional de aterramento do subsistema de aterramento;


Z1é a impedância convencional de aterramento das partes externas ou linhas externas instaladas enterradas;
Z2 é a resistência de terra do arranjo de aterramento que conecta a linha aérea à terra.

Impedância convencional de aterramento relativa ao tipo de SPDAb


Z1a Z
ρ
[Ω]
[Ωm] [Ω]

I II III – IV

≤ 100 8 4 4 4
200 11 6 6 6
500 16 10 10 10
1 000 22 10 15 20
2 000 28 10 15 40
3 000 35 10 15 60

NOTA Os valores apresentados nesta tabela se referem à impedância convencional de aterramento de um


condutor enterrado sob condição de impulso (10/350 µs).

a Valores referidos a partes externas com comprimento acima de 100 m. Para comprimentos de partes
externas inferiores a 100 m em solos de alta resistividade (> 500 Ωm), os valores de Z1 podem ser o dobro.
b Subsistema de aterramento conforme a ABNT NBR 5419-3:2015, 5.4.
NBR ABNT 5419:2015
Excluída a exigência de resistência de aterramento menor que 10 Ω
Considera mais importante a limitação dos potencias de passo e de toque!
ABNT NBR 5419-1:2015
3.50 impedância convencional de aterramento (conventional earthing impedance)
relação entre os valores de pico da tensão e da corrente do eletrodo de aterramento, os quais, em
geral, não acontecem simultaneamente
Esquema de medição:

TERRÔMETRO
C1 P1 P2 C2

I I

Terra a ser medido Elétrodo medidor Elétrodo fixo ou


de tensão - Móvel Terra auxiliar
R
Elétro
R [Ω]
do
Elétro
Medid
do C2
or de
Uma –de
tesão
única Corre
(P1) -
Ra haste nte
Móvel
Refer
(C1 ência
+P1)

dC2 [m]
Resistência aterramento x Distância

280
270
260
250
240
230
220
210
Resist. Aterr. (ohm)

200
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50 Ra = 75,5 [Ω]
40
30
20
10
0
0 0,5 1,5 2,5 3,5 5,5 6,5 7,5 8,5 20 22 26 30 40
Distância (m)
Fonte: Manual de cercas da Belgo Mineira
As porteiras desde que de madeiras são excelentes isoladores
Projeto de automatização da
Casa de Válvulas da Usina Henry
Borden - Externa
Automação da Casa de Válvulas (1995 –1999 )
Configuração do SPDA externo da Casa de Válvula da Usina Henry Borden
Malhas Captora e de Aterramento da Casa de Válvula da Usina Henry Borden
LEP – Ligação Equipotencial Principal e TAP - Terminal de Aterramento Principal
Malhas de Aterramento e Equalização de Potencial
SPDA Interno – Proteções de 1º e 2º Estágios – Diagrama Unifilar
Medição de resistividade do solo pelo método dos 4 pontos - Werner

ρa = 2 π R a
Situações básicas de GPR, Em, Etoque e Etransf – Fonte IEEE Std 80
Inspeção

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