31 DIAS DE ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS:

A identidade bíblica de família

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não proteger a cidade,
em vão vigia a sentinela.” (Sl 127.1)

A IDENTIDADE BÍBLICA DE FAMÍLIA: POR QUE SE ENVOLVER NESTA CAMPANHA E ORAÇÃO?

“Havia nos dias de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abias;
sua mulher era descendente de Arão e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus,
irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.” (Lucas 1.5,6)

Vivemos dias em que a família está sendo fortemente atacada, e podemos entender a razão.
Quando olhamos para as Escrituras, vemos que a intervenção de Deus para trazer salvação por meio
da encarnação do Filho tem como ponto de partida o nascimento de um profeta: João Batista. Isso não
é por acaso.
A história do profeta João Batista, que veio preparar o caminho do Senhor (Jo 3.28; Is 40.3), inicia-se
com seus pais (Zacarias e Isabel), ou seja, com um casal, uma família. Ninguém surge do nada. É na es-
trutura de uma família que nascem pessoas para serem usadas por Deus. Ele planejou nossa vida assim.
A história da humanidade começou com a criação de um homem e de uma mulher, a instituição de
um casamento, a criação de uma família e o surgimento de filhos: Caim, Abel e Sete (Gn 1-4).
A história de libertação do povo do Egito, narrada em Êxodo, inicia-se com a descrição do nascimen-
to de Moisés. As Escrituras declaram: “Um homem da linhagem de Levi casou-se com uma descendente
de Levi. A mulher engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, escondeu-o durante três meses”
(Êx 2.1,2). Moisés, o libertador, nasceu de um pai e uma mãe, nasceu em uma família.
Não é por acaso que o primeiro milagre de Jesus foi realizado em um casamento (Jo 2.1-12). É como
uma “pista” de Deus para nós de que o primeiro milagre que Ele quer fazer é em nossa casa, em nossa
família, em nosso casamento. Mais do que um sinal, Ele está apontando para seu modo de agir: trazer
salvação por meio da família. A família está no plano de salvação de Deus. Famílias edificadas é o plano
de Deus.
Por isso, saber reconhecer a identidade bíblica de família, transmitir intencionalmente essa iden-
tidade e vigiar os ataques contra ela é fundamental para desenvolvermos famílias sólidas e fortes em
um tempo fluido e fragilizado.
Nunca houve tanta enfermidade emocional. A raiz de boa parte dessa situação está na desestru-
turação familiar. Esse mal tem ocorrido desde o momento em que o ser humano decidiu abandonar a
identidade de família estabelecida pelo Criador para inventar suas próprias construções familiares. Essa
decisão sempre gerou morte.
Cientes dessa realidade, iniciamos, agora, 31 dias de oração pela família. Estamos certos de que
dependemos de Deus para a edificação de nossas famílias, e também convictos de que devemos fazer
o que nos cabe.
Por isso, além de meditarmos e orarmos diariamente, seremos desafiados a tomar atitudes práticas
para conhecer e transmitir a identidade bíblica de família, bem como proteger nossa família dos ataques
aos conceitos bíblicos estabelecidos acerca dela.
Que o Senhor edifique nossas famílias e, assim, nosso trabalho não será em vão (Sl 127.1).

Roosevelt Arantes,
Pastor da Igreja Batista da Aliança, Resende-RJ
 1° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE FAMÍLIA:

Assumindo uma postura Intencional

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não proteger a cidade,
em vão vigia a sentinela.” (Sl 127.1)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser. Somente o fabricante
tem as condições necessárias para
definir aquilo que ele mesmo criou.
Somente Deus pode definir a iden-
tidade de cada ser da criação. Não é
diferente com a identidade de famí-
lia. Deus, o Criador, estabeleceu cla-
ramente nas Escrituras os princípios
dessa identidade.
O Salmo 127 revela-nos que o fun-
damento da edificação de nossa
casa é Deus. Se Ele não a edificar,
todo trabalho de edificação que re-
alizarmos será em vão. Champlim,
comentarista bíblico, declara que
esse salmo enfatiza “a importância
e o valor da unidade familiar” e que
Deus “edifica lares, clãs e casas, no
interior do país e nas cidades”.
Ao mesmo tempo em que as Escri-
turas afirmam que Deus é o verda-
deiro edificador da família, também
deixa claro que há uma parte que
compete a nós nessa edificação. Se
o trabalho daqueles que edificam a
família pode ser em vão, é porque há
um trabalho a ser feito por nós para
a edificação da família, o qual pode,
com a ajuda de Deus, ser bem-suce-
dido, em vez de ser em vão.
Vivemos um tempo em que os con-
ceitos que eram naturais para nós
já não são reconhecidos pela nova na transmissão da fé. A Bíblia nos
geração. É nossa responsabilidade, mostra que cada geração é respon-
portanto, reafirmá-los. O óbvio pre- sável por transmitir os princípios do
cisa ser dito. Senhor à geração seguinte. O sal-
mista nos ensina que “uma geração
Uma tragédia espiritual aconte-
contará à outra das tuas obras e
ce quando uma geração deixa de
anunciará os teus atos poderosos”
conhecer o Senhor. Quando Josué
(Sl 145.4). É nossa responsabilidade
morreu, bem como todos os ou-
transmitir à outra geração a identi-
tros israelitas que haviam saído do
dade bíblica de família, e com inten-
Egito, uma nova geração surgiu e
cionalidade. Precisamos ser inten-
a declaração bíblica sobre ela foi:
cionais ao reafirmar o que a Bíblia
“Depois que toda aquela geração
ensina sobre o que é ser homem,
foi reunida a seus pais, surgiu outra
mulher, marido, esposa, pai, mãe e
geração que não conhecia o Se- filhos. Precisamos reafirmar o que
nhor, nem o que ele havia feito por é uma família à luz da Palavra, para
Israel” (Jz 2.10). Os indivíduos dessa que, entre nós, não se levante uma
geração “fizeram o que era mau aos geração que não conheça o Senhor
olhos do Senhor e cultuaram os ba- e nem os seus poderosos feitos. Pre-
alins. Abandonaram o Senhor, Deus cisamos ser intencionais ao edificar
de seus pais, que os havia tirado da nossas famílias, e é o que faremos
terra do Egito, seguiram os deuses nesses 31 dias de oração.
dos povos ao redor e os adoraram.
Assim, provocaram a ira do Senhor, Por Roosevelt Arantes
abandonando-o e cultuando Baal
e Astarote” (Jz 2.11b-13). Essa nova
geração conviveu com quem co-
nhecia o Senhor, mas não teve a
mesma experiência de conhecê-lo,
nem mesmo conhecer o que Ele ha-
via feito.
Há muita gente que convive com
Use o QR-Code para
quem conhece o Senhor e os feitos
ouvir a devocional.
dele, mas ainda não o conhece pes-
soalmente. Ao edificarmos nossa
família, precisamos ser intencionais

APLICAÇÃO PRÁTICA: Ser intencional na edificação de sua família significa tomar atitudes: 1º) assuma o compromisso de orar
diária e nominalmente apelos membros de sua família; 2º) assuma o compromisso diário de ensinar-lhes a Palavra do Senhor. Leia
a Bíblia, conte histórias bíblicas e aproveite cada situação para mostrar o que a Bíblia diz sobre o assunto; 3º) seja o referencial
espiritual de sua família. Que as suas atitudes estejam tão alinhadas com a Palavra, que você seja a exemplificação de cada ensi-
namento bíblico.
ORE: Senhor Jesus, hoje iniciamos esses 31 dias de oração pela família e o nosso desejo é sermos intencionais ao viver e ensinar
a verdadeira identidade de família. Ajuda-nos, a cada dia, a assumirmos essa identidade e a transmiti-la para a nova geração. É o
que te pedimos, em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Deus criou a família para nos sentirmos amados e seguros. Precisamos ajudar cada pessoa da nossa
casa e fazer o que pudermos para que todos fiquem bem. Hoje estamos iniciando uma campanha de 31 dias de oração pela família,
e você, criança, também pode participar. Vamos começar orando e pedindo a Deus para abençoar nossa família?
 2° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE CASAL (1):

Você foi criado com um sexo definido

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre
as aves do céu, sobre o gado, sobre os animais selvagens e sobre todo animal rastejante que se arrasta sobre a terra. E
Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gn 1.26,27)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser, mas por quem nos criou.
A identidade de casal também já
foi previamente estabelecida por
Ele. Ao declarar: “homem e mulher
os criou”, Deus estava não somente
criando o ser humano, como tam-
bém estabelecendo uma delimita-
ção sexual na existência humana.
Não podemos falar de identidade
bíblica de família sem primeiro rea-
firmar a identidade sexual que Deus
instituiu: um casal é formado pela
união de um homem e uma mulher.
Como parte daquilo que cremos,
o fato de sermos criados com um
sexo definido também expressa
a vontade soberana de Deus para
nossa vida. Por isso, para nós, não
aceitar o sexo biológico – que Deus
nos deu – é uma afronta direta à so-
berania do Criador.
Vivemos um tempo em que, cada
vez mais, o ser humano se rebela
contra a autoridade do Criador. É
como se um crocodilo-de-água-
-salgada não quisesse mais aceitar
a realidade da espécie com a qual
foi criado e tentasse viver como um
macaco, em cima de uma árvore,
ter a mesma alimentação e pro-
criar como se fosse um macaco. Um
crocodilo-de-água-salgada pode
chegar a ter sete metros e pesar
até duas toneladas. Ele rasteja pelo
chão, é carnívoro e ovíparo (se re-
produz através de ovos). Já pensou
em um crocodilo desse pendura-
do numa árvore? Não faz o menor
sentido! Ele simplesmente não es-
taria aceitando a condição de como
Deus o fez para ser!
Não aceitar o sexo com o qual fo-
mos criados não é simplesmente
uma coisa ilógica, como a história
do crocodilo-de-água-salgada que
deseja ser um macaco. É, na verda-
de, uma clara declaração de rebe-
lião contra o Criador. É o mesmo
que dizer: “O Senhor errou ao me
criar”!
A declaração bíblica “homem e
mulher os criou” expressa que, em
sua soberania, Deus criou perfeita-
mente dois sexos específicos, para
o ser humano, que se completam
física, emocional e espiritualmente.
Nascer homem é maravilhoso, em
sua essência, pois de forma magní-
fica Deus planejou especificações
peculiares. Nascer mulher também
é magnífico, pois demonstra uma
complexidade majestosa da criação
de Deus.
Homem e mulher, juntos, revelam
a Glória de Deus. Homem e mulher,
juntos, revelam Deus. Por isso, o
diabo trabalha incessantemente pa-
ra destruir a identidade sexual es-
tabelecida na criação. Para ele, a
grande questão não é o ser humano
em si, mas a realidade da Revelação
do Criador esboçada maravilhosa-
mente no homem e na mulher.
Por Roosevelt Arantes
Use o QR-Code para
ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Como alguém que reconhece a autoridade do criador sobre a sua vida, agradeça a Deus cada detalhe do
sexo com o qual você nasceu! Além disso, assuma uma postura bíblica de defesa da existência real da identidade de apenas dois
sexos: homem e mulher! Seja intencional ao ensinar isso aos seus filhos.

ORE: Ore agradecendo a Deus pela maravilhosa maneira como Ele o criou e peça-lhe que o ajude a comunicar essa verdade à
nova geração!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Deus criou meninos e meninas, cada qual com seu jeito lindo e único de ser. Uma pergunta para os
meninos: qual a coisa mais legal de ser menino? Uma pergunta para as meninas: do que você mais gosta por ser menina? Você já
agradeceu a Deus por ser quem você é? Vamos fazer isso agora?
 3° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE CASAL (2):

Refletindo a imagem de Deus

“Portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne. E os dois estavam nus,
o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.” (Gn 2.24-25)

O Criador é o único que pode definir
a verdadeira identidade do casal. A
forma como Deus criou o homem e
a mulher foi especial, comparados
às outras criaturas, pois, ao criar o
casal, utilizou o verbo na primeira
pessoa do plural conforme está es-
crito em Gênesis 1.26 “E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem,
conforme nossa semelhança; domi-
ne ele sobre os peixes do mar, sobre
os animais selvagens e sobre todo
animal rastejante que se arrasta so-
bre a terra”. Homem e mulher foram
criados por Deus para, juntos, refle-
tirem a imagem do Deus Triúno. O
casamento entre um homem e uma
mulher estabelece uma comunhão
tão profunda entre ambos, que os
dois tornam-se uma só carne.
O relacionamento do casal revela
algo da relação entre o Pai, o Filho
e o Espírito Santo. O pastor David
Merkh diz:
Se Deus é tri pessoal [...] seriam
necessárias pelo menos duas
pessoas (com o potencial para
um relacionamento no qual as
cam umas às outras) para captar tos, palavras e atitudes que refletem
a imagem completa de Deus. E a glória de Deus no casamento. O
o que é mais importante, seriam modo como os cônjuges tratam
necessárias duas pessoas que de- um ao outro, como se respeitam e
sempenham papéis diferentes na vivem a individualidade dos papéis
criação e redenção [...]. Embora bíblicos de homem e mulher no ca-
todos os seres humanos, homens samento deve levar em considera-
e mulheres, sejam portadores da ção que tudo isso glorifica a Deus,
imagem de Deus, semelhantes a quando praticado conforme a sua
Ele como seus filhos, é necessá- Palavra.
ria a união singular de homem e
mulher em uma só carne no ca- Por Luís Henrique Gonçalves
samento para refletir a relação
de amor no Deus triúno1.
O relacionamento do casal serve
como espelho do relacionamento
que existe na Trindade. Segundo o
autor e professor J. Scott Horrell, “No
Deus triúno, há comunicação, comu-
nhão e amor – logo há plenitude e ri-
queza de relacionamentos pessoais –
entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo”2.
A identidade bíblica de casamento
leva-nos a submetermo-nos à serie-
dade da união conjugal, bem como
a responsabilizarmo-nos pelos ges-
1
David Merkh, Comentário Bíblico Lar, Família
e Casamento, p. 32. Use o QR-Code para
2
David Merkh, Comentário Bíblico Lar, Família
ouvir a devocional.

partes amam, servem e glorifi- e Casamento, p. 35.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Pare e reflita: como homem e mulher unidos pelo casamento refletem a imagem do Deus trino? No rela-
cionamento do casal, as partes devem amar, servir e honrar uma à outra. Caso contrário, o casal não estará agindo conforme sua
identidade criacional.

ORE: Peça a Deus que abençoe seu casamento de modo a que ele reflita a relação que há na Trindade.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, é comum termos o casal (papai e mamãe) e os filhos. Cada uma dessas pessoas deve
amar, cuidar e respeitar a outra pessoa. Ore pelas pessoas da sua família e peça a Deus para que haja amor entre todos.
 4° DIA: IDENTIDADE BÍBLICA DE MARIDO
“Maridos, cada um de vós ame a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja
e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5.25)

Nossa identidade não é definida por
aquilo que pensamos ou sentimos
ser, mas por quem nos criou: Deus.
Assim como a identidade do casa-
mento foi estabelecida por Deus
desde o princípio, a identidade de
marido também foi.
O homem recebeu um chamado es-
pecífico de Deus para exercer suas
atribuições na vida conjugal. Deus
definiu os papéis do marido e um
deles é amar a sua esposa como
Cristo amou a igreja.
Como marido, você foi chamado
para amar sua esposa e se entregar
por ela. Saiba, portanto, que o amor
deve ser expressado em palavras e
em ações. Quando Paulo diz “ame
a sua mulher”, ele está abordando
estes dois pontos: falar e agir. Então,
marido, o seu chamado em relação
à esposa deve ser conduzido em
amor, o qual envolve o modo como
você fala e age com ela.
O amor do marido por sua esposa
deve, necessariamente, ir além do
sentimento da paixão. Deve estar
baseado no amor ágape. Este pre-
cisa ter como foco doar-se por ela e
ter sempre, em seus pensamentos,
o que fazer por ela, em vez de pen- rido segundo o coração de Deus.
sar no que pode obter dela. Portanto, a verdadeira identidade
de um marido cristão está no seu
Para viver desse modo, você deve
se espelhar em Jesus Cristo. Seu de- dever de buscar a Deus diligente-
ver como marido é amar a esposa mente, para cumprir o seu papel e
de modo incondicional e sacrificial, liderar espiritualmente a esposa. O
da mesma forma que Cristo amou seu amor por Deus será refletido em
a igreja e se entregou por ela. É seu amor pela esposa. E esse amor
importante observar que essa or- também será demonstrado em sua
denança de Deus está estabeleci- entrega por ela – “e a si mesmo se
da em um padrão bem elevado de entregou por ela” – um amor sacri-
amor – “como Cristo amou a igreja ficial, que é uma característica da
e a si mesmo se entregou por ela”. identidade de um marido segundo
Nesse sentido, para que você ame o coração de Deus.
sua esposa dessa maneira, você
Por Luis Rodrigo do Prado
deve, primeiramente, conhecer e
refletir sobre esse amor de Cristo
por sua igreja. Para conhecer esse
amor – e conseguir expressar e vi-
ver o mandamento de amar a sua
esposa e se entregar por ela – você
precisa ter um relacionamento com
Ele e ser envolvido pelo amor dele.
Sem um relacionamento com Cris-
to, você não será capaz de cumprir
seu chamado para ser um marido
cristão, porque o nosso amor é uma
retribuição ao amor dele por nós:
“nós amamos porque ele nos amou
primeiro” (1Jo 4.19). É esse amor que Use o QR-Code para
demonstrará sua identidade de ma- ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Marido, para que você viva a verdadeira identidade de marido segundo o coração de Deus, honre espiritual-
mente sua esposa, sendo o líder espiritual da sua casa; honre-a fisicamente, sendo o seu protetor. Honre-a emocionalmente, agindo
com afeto e buscando dar atenção às suas necessidades emocionais. Viva, na prática, sua identidade de marido e saiba que são as
Escrituras que o ensinarão e o conduzirão a isso.

ORE: Ore ao Senhor e peça-lhe que o ajude a viver a verdadeira identidade de um marido cristão que ama a sua mulher e se en-
trega por ela, e que tem, como modelo a seguir, o próprio Cristo.
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. A do papai, enquanto marido da mamãe, é
cuidar, proteger, amar, tratar com carinho, agir com ela da mesma maneira que Jesus agiu com a Igreja: amou de maneira perfei-
ta. Ore pelo seu papai para que ele seja um bom marido para sua mamãe. Se você não tem o papai, peça a Deus para continuar
cuidando da sua família.
 5° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DA ESPOSA
“Mulheres, cada uma de vós seja submissa ao marido, assim como ao Senhor.” (Ef 5.22)

Nossa identidade não é definida por
aquilo que pensamos ou sentimos
ser, mas por quem nos criou: Deus.
Assim como a identidade do casa-
mento foi estabelecida por Deus
desde o princípio, a identidade de
esposa também foi.
Se você olhar para a sociedade em
que vivemos e para nossa cultura,
terá a impressão de que a submis-
são ao esposo é o comportamento
de uma mulher humilhada e maltra-
tada. Mas isso não é verdade, e nós
a podemos encontrar na palavra do
Senhor.
Quando Deus criou o homem e a
mulher, designou responsabilida-
des para cada um. O homem deve
agir com discernimento e conside-
ração à esposa (1Pe 3.7), amá-la (Cl
3.19), cuidar dela e consolá-la nas
necessidades (Ef 5.28). A mulher
deve amar e respeitar o marido (Ef
5.33), ser-lhe submissa (1Pe 31) e ter
um espírito manso e tranquilo (1Pe
3.4-5).
Tais qualidades e comportamentos
são necessários para o dia a dia de
uma família e só fazem sentido para
quem é nascido de novo. Viver em
um ambiente turbulento e cheio de
brigas não é agradável e não chega
perto da paz que o Espírito Santo
tem para nós. Uma mulher que tem
o Espírito Santo morando nela, será
submissa ao seu marido, pois en-
tende que é uma ordem de Deus
e não do homem. Se nos sentimos
menores por causa da forma pejo-
rativa que nossa cultura vê a palavra
“submissa”, estamos dando mais
valor ao conceito mundano do que
ao que Deus planejou para nós.
Quando pensamos que o homem é
o cabeça do lar, assim como Cristo
é o cabeça da igreja, e a mulher re-
presenta a igreja de Cristo, conse-
guimos enxergar que uma mulher,
amada e cuidada como Cristo ama
sua igreja e cuida dela, não tem
motivo para não ser submissa ao
marido. Assim como identificamos
que uma igreja comprometida é
aquela cujos atos são praticados em
obediência a Cristo, assim também
as mulheres devem ser submissas
a seus maridos, auxiliando-os em
tudo e cooperando para o bom
andamento do lar. Ser submissa e
portar-se como auxiliadora idônea
do marido é exatamente o que a
identifica como esposa que vive em
obediência a Deus.
Não deixe que a visão danificada
pelo pecado impeça sua obediên-
cia ao que Deus planejou. Não há
humilhação em ser amada, cuidada
e respeitada. Não há humilhação
em ser vista como a parte mais frá-
gil, que merece ter suas necessida-
des vistas e atendidas. Mulher, sua
identidade está em Cristo e você
foi chamada para honrar e afirmar
a liderança de seu marido, com o
objetivo de auxiliá-lo no exercício
dessa liderança, usando os dons e
talentos que você recebeu do Se-
nhor para o louvor da glória dele.
Por Fernanda Olegário
Use o QR-Code para
ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Como tem sido o dia a dia na sua casa? Você é o termômetro do seu lar, uma mulher temente a Deus que
é submissa e auxilia seu marido? Observe se suas atitudes têm sido as de uma esposa cuja identidade está firmada em Cristo e que
busca potencializar a liderança de seu marido no lar.

ORE: Senhor, tu és maravilhoso. Perdoa-me pelas vezes que não assumi a minha identidade e reagi dando lugar à carne, à raiva e
à ira. Preciso ser mais paciente, mansa e humilde. Preciso aprender a dar mais valor à tua Palavra e colocá-la em prática na minha
vida. Em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. A da mamãe, como esposa do papai, é estar ao
lado dele, ajudá-lo nas suas responsabilidades, respeitá-lo e fazer todo o possível para que as coisas funcionem bem em casa. Ore
por sua mamãe para que ela seja uma boa esposa para seu papai. Se você não tem a mamãe, peça a Deus para continuar cuidando
da sua família.
 6° DIA: IDENTIDADE BÍBLICA DE PAI
“Não tenho maior alegria do que esta: ouvir que os meus filhos andam na verdade.” (3 Jo 4)

Nossa identidade não é definida por
aquilo que pensamos ou sentimos
ser. Nossa identidade é definida por
quem nos criou: Deus. A identidade
paterna também foi estabelecida
por Deus e é um dom concedido
por Ele a fim de gerar filhos que se-
jam semelhantes a Ele. Ser pai é uma
missão de excelência que requer,
primeiramente, reconhecimento do
papel de pai, seguido de empenho,
determinação, esforço, conheci-
mento, responsabilidade e amor.
É importante, ao pai, ter a compre-
ensão de que existe algo a mais
nessa relação de pais e filhos, algo
excepcional que aponta para uma
relação mais proeminente. Como
não é difícil notar, a Bíblia está cheia
de referências e passagens que de-
claram que Deus é o nosso Pai. O
Dr. Martyn Lloyd Jones diz que “o
pai terreno é, pois, por assim dizer,
uma lembrança daquele outro Pai,
do Pai celestial”; e conclui: “a relação
de pai e filho é uma réplica e uma
figura, um retrato, uma pregação de
toda esta relação que subsiste espe-
cialmente entre Deus e os que são
cristãos”1.
Assim, podemos afirmar que a ver-
dadeira identidade de um pai está
revelada em Deus. Consequen-
temente, para que cumpramos o
1
Martyn Lloyd Jones, Criando filhos: o modo de
Deus, p. 22. viver o que ensina.
nosso chamado e vivamos nossa
identidade de pai, nós precisamos
conhecer a Deus primeiro. É Ele
quem nos concede certos aspec-
tos de seu caráter que têm a ver
com as tarefas que realizamos na
família, a exemplo da liderança –di-
reção, provisão e proteção – e da
transmissão de valores que forma-
rão a identidade de nossos filhos.
Como pai, você tem a missão de
deixar uma herança, um legado
de uma vida de integridade moral
e espiritual, o qual deixará princí-
pios e valores impressos no cora-
ção do seu filho, de modo que ele
consiga identificar você com Cristo.
Considere, também, que os filhos
vão conhecer Deus por meio do
pai deles, e isso pode ser um fator
determinante para a maneira como
podem fazer a analogia do pai ter-
reno com o Pai Celestial. Então, pai,
assuma sua identidade de um pai
que busca ser semelhante ao Pai
Eterno, que conhece a verdade e
vive a missão de educar seu filho à
luz da Palavra.
A responsabilidade primária dos
pais é ensinar os filhos a respeito de
Deus Pai. Para isso, todavia, é preci-
so ter um relacionamento pessoal
com Deus. Você só terá autorida-
de para ensinar sobre a Palavra de
Deus a seus filhos se conhecer e
Quando olhamos para a história
dos israelitas, observamos o dever
do pai em ser diligente na instrução
dos filhos no caminho e na palavra
do Senhor: “E estas palavras, que hoje
te ordeno, estarão no teu coração; e as
ensinarás a teus filhos e delas falarás
sentado em casa e andando pelo ca-
minho, ao deitar-te e ao levantar-te”
(Dt 6.6,7). A obediência aos man-
damentos das Escrituras é o único
caminho para o sucesso de nossos
filhos na vida. Cuidado para não re-
baixar esses princípios aos padrões
mundanos. Assuma o compromisso
e o desafio de ser um pai segundo o
coração de Deus. Assuma essa iden-
tidade.
Por fim, lembre-se de que a Bíblia
deve ser a sua fonte de sabedoria
para ser pai: “se algum de vós tem
falta de sabedoria, peça a Deus,
que a concede livremente” (Tg 1.5).
A melhor maneira de você viver a
identidade de um verdadeiro pai é
aceitar a ajuda de Deus. Ele vai aju-
dá-lo, nessa caminhada, com sabe-
doria e discernimento. Viva a sua
identidade de pai junto ao grande
Pai eterno.
Por Luis Rodrigo do Prado
Use o QR-Code para
ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Como um pai que se espelha em Deus e que tem prazer em conduzir seu filho, comece a dedicar-lhe tempo.
Separe um momento para ler a Bíblia com ele e para conversar sobre o que lerem. Dedique um tempo de oração com o seu filho e
o ensine a orar. Caminhe com ele, seja intencional por meio de seus ensinos, para que ele também conheça a identidade de filho.
ORE: Peça ao Senhor sabedoria para viver a verdadeira identidade de um pai segundo o coração de Deus.
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. Papais precisam ensinar seus filhos, corrigi-los
quando estão errados e também ajudá-los nas dificuldades, além de promover momentos que vão servir como oportunidades
para que os filhos conheçam a Deus. Não é fácil ser pai, porque às vezes é preciso agir da mesma maneira como Deus age, pois é
assim que os filhos poderão conhecer melhor o nosso Deus. Você obedece a seu papai? Você gosta de ficar perto dele e ver o que
ele está fazendo? Hoje vamos orar pelo seu papai. Peça a Deus para ajudá-lo a ser um bom pai para você e seus irmãos, se tiver. Se
você não tem mais seu papai, peça a Deus que cuide de você como somente Ele, um pai amoroso, pode fazer.
 7° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE MÃE:

Um privilégio que não

deve ser desprezado
“Com a alma amargurada, Ana orou ao Senhor, chorou muito e fez o seguinte voto: Ó Senhor dos Exércitos! Se deres
atenção à aflição da tua serva, te lembrares de mim e não te esqueceres da tua serva, mas lhe deres um menino, eu o
dedicarei ao Senhor por todos os dias da sua vida, e navalha não passará pela cabeça dele.” (1Sm 1.10-11)

Nossa identidade não é definida por
aquilo que pensamos ou sentimos
ser, mas ela é definida por quem nos
criou. Não é diferente com relação
à identidade de mãe. Deus a esta-
beleceu como um grande privilégio
que não pode ser desprezado.
A história de Ana e Samuel nos traz
sempre o exemplo de esperança
em Deus e de fidelidade ao Senhor.
Ana recorreu ao único que poderia
fazer algo por ela: Deus. E, quando
foi atendida, cumpriu sua promessa
e levou o filho para servir na casa
de Deus.
Samuel era importante para Ana.
Porém, mais do que isso, ela tinha
consciência da importância de Deus
na vida dela e na vida de seu filho.
Percebemos essa verdade porque
não pede o filho só para ela, mas
para que fosse consagrado ao Se-
nhor.
Mãe, seu filho foi emprestado por
Deus para que você o crie nos ca-
minhos do Senhor e para que ele
aprenda o valor de ser servo, ao
vê-la sendo serva. Seu comporta-
mento, seu exemplo e suas escolhas
influenciarão diretamente seu filho
na escolha de quem ele vai se ins-
pirar. E vou mais longe. As escolhas
que você faz hoje trarão resultados
ao longo da sua vida e também da
vida de seus filhos.
Pensemos também em Sara. Na pres-
sa de ser mãe e de querer resolver
as situações com as próprias mãos,
ela entregou sua serva como con-
cubina ao seu marido e arrumou
problemas para sua família.
Mãe, seu filho precisa ver suas esco-
lhas serem decididas em oração e em
obediência a Deus. Ele vai querer ler
a Bíblia, ao ver que você a lê. Vai que-
rer ter seu caderno de oração, com
pedidos e respostas registrados nele,
quando vir o seu caderno com os no-
mes da família, amigos e motivos de
oração escritos.
Uma mãe que realmente ama a he-
rança recebida do Senhor não abre
mão de corrigir seu filho e mostrar-
-lhe o caminho da verdade, pois
sabe que esse caminho leva à vida
eterna. Ela sabe que negar ao filho o
ensino de quem é Jesus é o mesmo
que entregá-lo à morte.
Mãe, não fuja da responsabilidade
de mostrar diariamente a seu filho
sua identidade de filha obediente ao
Senhor! Não entregue a ninguém o
privilégio de ensinar-lhe o caminho
da verdade. Seu filho confia em você
como porto seguro, como abraço
que acalma e como beijo que cura.
Você tem a chance de ensinar um ser
humano a ser uma bênção nas mãos
do Senhor. Tenha a coragem de Ana,
e não negue a seu filho a leitura da
Palavra, o ato de ir à igreja e aos pe-
quenos grupos e, principalmente, o
hábito de orar e buscar a vontade de
Deus para a vida de sua família.
Deus lhe confiou uma herança, e Ele
vai cobrar de você aquilo que terá
feito com essa bênção que Ele colo-
cou em suas mãos. Cultive a Palavra
de Deus na vida do seu filho para
que ele frutifique no Reino de Deus.
Por Fernanda Olegário
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ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA::Analise seu lar. De que maneira você desenvolve o relacionamento de seu filho com Deus? Você tem o hábito do
realizar o culto doméstico? Frequenta a Escola Bíblica? Participa de um Pequeno Grupo Multiplicador? Tem ensinado seu filho a respeitar
o momento de louvor no culto? Por experiência própria, sei que não é fácil, mas, com a graça de Deus, você vai conseguir. O importante é
plantar a semente!
ORE: Senhor, precisamos de sabedoria para ensinar nossos filhos no teu caminho. Dá-nos discernimento para corrigi-los da me-
lhor forma, usar sempre a tua Palavra como manual de vida e ensiná-los que não há lugar melhor para estar do que na tua presen-
ça. Ajuda-me, Senhor. Preciso de Ti! Em nome de Jesus, amém!
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. Mamães precisam amar e cuidar dos seus filhos
pela vida toda, não apenas quando são crianças. Mamães ensinam, corrigem quando necessário, assopram o machucado quando
está doendo e fazem comida gostosa que a gente gosta de comer. Uma das coisas bonitas que existem é quando uma mamãe nos
ensina sobre quem é Jesus e sobre o amor dele por nós. As histórias bíblicas que elas nos contam, os cânticos que cantamos juntos e
os versículos que guardamos na cabeça nos fazem sentir o quanto as mamães são especiais. Ore por sua mamãe, para que ela con-
tinue cuidando de você e ensinando sobre quem Deus é. Agradeça a Deus por tê-la e peça que Ele a ajude a ser uma boa mãe para
você e seus irmãos, se você os tiver. Se sua mãe não estiver mais por perto, peça a Deus para cuidar de você como só Ele pode fazer.
 8° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE FILHOS:

Herança de Deus
“Os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre é a sua recompensa. Como flechas na mão de um guerreiro, assim
são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que com eles enche sua aljava; quando enfrentarem os inimigos
numa disputa, não serão envergonhados.” (Sl 127.3-5)

Vivemos dias de grande distorção
da família, distorção de tudo o que
Deus criou, definiu e estabeleceu,
inclusive do coanceito de filhos. Para
os casais de hoje, imersos em uma
sociedade hedonista e consumista,
ter filhos se resume a despesa, tra-
balho e dor de cabeça. Atualmen-
te, muitos casais escolhem não ter
filhos, e há aqueles que preferem
ter e tratar animais como se fossem
filhos.
Nossa identidade não é definida por
aquilo que pensamos ou sentimos
ser. Nossa identidade é definida por
quem nos criou: Deus. Ele nos fala
por meio de sua Palavra e nos revela
a verdadeira identidade dos filhos.
Deus diz que os filhos são heranças
do Senhor e chama de bem-aventu-
rado aquele que tem muitos filhos.
Considere isso! Filhos são heranças
de Deus para serem cuidadas e en-
sinadas a temer ao Senhor. Filhos
são bênçãos de Deus, continuação
de uma descendência, são milagres
de Deus. A cuidarmos deles, nós,
pais, representamos o amor de
Deus como Pai.
Pais, à luz da Palavra de Deus, vocês
têm grande responsabilidade pela
vida física e espiritual de seus filhos.
Vejam seus filhos conforme a iden-
tidade que lhes foi dada por Deus, e
não pelo conceito caído do mundo!
Filhos, há para vocês, também,
responsabilidades instituídas por
Deus, que estão registradas na
Palavra de Deus, como honrar os
pais, que é um mandamento com
promessa: “Honra teu pai e tua mãe,
como o Senhor, teu Deus, te ordenou,
para que tenhas vida longa e para
que vivas bem na terra que o Se-
nhor, teu Deus, te dá” (Dt 5.16). Os
filhos são herança do Senhor. Este
é o conceito de Deus, e nós, pais e
filhos, precisamos honrar ao nosso
Deus pela obediência à sua Palavra
e vontade.
Por Sávio Arruda

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APLICAÇÃO PRÁTICA::Considerando que seus filhos são herança do Senhor, ou seja, aquilo de mais importante que Deus consi-
derou deixar sob sua responsabilidade, dedique diariamente tempo de qualidade com eles. O tempo dedicado aos filhos é o maior
investimento que você pode dar a eles. Cuide de seus filhos como eles verdadeiramente são: heranças e bênçãos de Deus. Busque em
Deus essa visão. Apresente Deus e o Reino dele aos seus filhos. Ensine-os a temerem ao SENHOR. Filhos, amem e honrem seus pais,
pois são como anjos que Deus colocou para cuidar de vocês.

ORE: Deus Todo-Poderoso, tem misericórdia de nós. Perdoa-nos porque somos falhos, pecadores e, muitas vezes, não enxerga-
mos quão preciosos são nossos filhos perante o Senhor. Ajuda-nos a amá-los e educá-los nos teus caminhos. Aos que são filhos,
dá-lhes um coração quebrantado e obediente para que honrem os pais com sua maneira de viver. Em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. A da mamãe, como esposa do papai, é estar ao
lado dele, ajudá-lo nas suas responsabilidades, respeitá-lo e fazer todo o possível para que as coisas funcionem bem em casa. Ore
por sua mamãe para que ela seja uma boa esposa para seu papai. Se você não tem a mamãe, peça a Deus para continuar cuidando
da sua família.
 9º DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DA CRIANÇA
“Quem recebe uma destas crianças em meu nome, recebe a mim.” (Mt 18.5)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser, mas por quem nos criou:
Deus. Deus estabeleceu a vida para
ser vivida em fases diferentes, e isso
tem um significado importante.
A criança é diferente do adulto? O
que é um menino? O que é uma
menina?
As respostas que sempre estiveram
bem definidas ao longo de centenas
de anos, para o presente século, são
nebulosas, fluidas e relativas. Para
Deus, a identidade da criança pos-
sui uma definição eterna (Mt 19.14).
Em Mateus 18.3-5, está escrito: “Em
verdade vos digo que, se não vos con-
verterdes e não vos tornardes como
crianças, nunca entrareis no reino
do céu. Portanto, quem se tornar hu-
milde como esta criança, esse será o
maior no reino do céu. Quem recebe
uma destas crianças em meu nome,
recebe a mim”.
Para Deus, cada criança vem ao
mundo com um propósito: “An-
tes que eu te formasse no ventre te
conheci, e antes que nascesses te
consagrei e te designei como profeta
às nações” (Jr 1.5). O valor de uma
criança é imensurável, apenas com-
assim, quantas vezes enxergamos o do pai e da mãe – já há um sexo de-
valor dessa alma e o potencial que finido, uma identidade estabelecida
ela tem para grandes realizações (nunca neutra).
em prol da expansão do Reino de Desejamos para nossas crianças o
Deus? que está escrito em Lucas 2.52, isto
Enquanto nos afastamos do que é, que elas cresçam ‘‘em sabedoria,
a Bíblia estabelece como conceito em estatura e em graça diante de
sobre a criança e do investimento Deus e dos homens’’.
espiritual que devemos fazer no Edificar nossa família no Senhor
dia a dia (Dt 6.4-9), o sistema pe- significa considerar a criança como
caminoso vigente nos apresenta a
alvo intencional de nossas ações
definição do que é uma criança e de para a sua formação espiritual, fí-
como deveríamos conduzi-la. Con-
sica e emocional. Cabe aos pais a
duzir para quem, ou o quê? Condu- responsabilidade bíblica de instruir
zi-la para a própria felicidade, diz o
a criança nos caminhos do Senhor,
mundo. E o que seria a felicidade, mas a igreja também tem uma res-
para a nossa sociedade? O mundo ponsabilidade, que exige mais e
novamente responde: estar bem mais intencionalidade em proteger
consigo mesmo e desfrutar de ale- as crianças e conduzi-las a Cristo.
grias e prazeres, aqui e agora.
Por Ester Gonçalves
A criança e a infância são impor-
tantes para o Senhor. Veja, por que
nosso Salvador veio como um bebê
e sujeitou-se à fase infantil (Lc 2)?
Precisamos, urgentemente, renovar
nossas mentes (Rm 12.2) e entender
o que a Bíblia diz sobre as crianças.
Não podemos permitir que teorias
e fábulas impeçam nossos peque-
ninos de ver a beleza do Criador,
a beleza de sua própria formação
no ventre da mulher (Sl 139.13-17) e Use o QR-Code para

parável ao preço pago por Cristo na reconhecer que naquela vida com-
ouvir a devocional.

cruz (Mt 16.26; 1Co 7.23). Mesmo pleta – dada a junção da genética

APLICAÇÃO PRÁTICA::Qual o valor que você tem dado às crianças ao seu redor? Você tem investido na vida espiritual de suas crian-
ças? Você tem ensinado e reforçado quem elas são para Deus? Invista na transmissão das verdades bíblicas de forma cada vez mais
interessante e compreensível. Verifique se elas entendem as verdades espirituais básicas ensinadas na igreja. Instrua e acompanhe
suas crianças a obedecerem a Cristo. Interceda nominalmente por cada uma delas. Em se tratando da igreja, se esta deseja cumprir
sua missão em relação à nova geração, deve investir significativamente no ministério infantil, além de estar junto dos pais dando
apoio, suporte e capacitação necessária para oração e educação dos filhos. Para isso, a igreja pode disponibilizar classes para novos
pais, por exemplo.
ORE: Ore para que Deus nos faça cada vez mais intencionais em relação às crianças e nos ajude a ensiná-las e a acompanhá-las em
cada fase e desafio.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Antes de nascer, enquanto ainda estava na barriga da sua mamãe, Deus já amava você. Ele já sabia como
você seria. Deus ama as crianças e quer que todas elas saibam quem Ele é e o quanto são especiais para Ele. Em toda a Bíblia, pode-
mos conhecer histórias de crianças que conheceram Deus e foram usadas por Ele para grandes tarefas. Deus fala com as crianças e
gosta de ouvir quando as crianças falam com Ele. Então, ore agora mesmo pedindo que Deus ajude você a conhecê-lo cada dia mais.
Peça para que você tenha um coração no qual Jesus tenha lugar e que você seja um presente para as pessoas que vivem ao seu lado.
 10º DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO ADOLESCENTE
“Mas o Senhor estava com José, e ele tornou-se próspero; [...] O Senhor, porém, estava com José, estendendo sobre ele a
sua bondade e dando-lhe favor aos olhos do carcereiro.” (Gn 39.2,21)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser, mas por quem nos criou.
Deus planejou nossa vida com uma
fase denominada adolescência. Si-
tuada entre a infância e a vida adul-
ta, essa fase intermediária não tem
boa fama e é comumente chamada
de ‘‘turbulenta’’ ou ‘‘problemáti-
ca’’. Poucos de nós têm paciência
para acompanhar de perto os ado-
lescentes em nosso convívio. Por
vezes, até mesmo desprezamos a
alma representada por aquele ado-
lescente confuso ou distante, muito
animado em um instante, e aborre-
cido poucos minutos depois.
Contudo, a Bíblia nos revela outra
perspectiva acerca dessa fase. José
era um adolescente sonhador, obe-
diente a seus pais, dotado por Deus
de inteligência e sabedoria. Ele foi
levado a um país estranho e, mes-
mo diante das injustiças, perma-
neceu fiel ao Senhor. Quanto po-
tencial ele tinha! Deus sabia desse
potencial, e o valorizava (Gn 37.39-
41). Podemos também nos lembrar
de Davi, corajoso e obediente, ho-
mem segundo o coração de Deus
e que já demonstrava esse temor
desde a juventude (1Sm 16 e 17).
Uma resposta submissa e confian-
te da adolescente Maria, serva do
Senhor, proporcionou-nos o maior
presente que a humanidade já rece-
beu: Jesus Cristo. O Deus Emanuel
esteve conosco, em carne, assistido
pelos braços amorosos e dispostos
de uma jovem mulher.
Alguns estudos também afirmam
que, provavelmente, os setenta
discípulos que Jesus enviou (Lc 10)
eram adolescentes. Certa vez, Dave
Earley declarou que o comporta-
mento dos discípulos, como é de-
talhado nos evangelhos, combinam
bem com as características da ado-
lescência. Devemos considerar essa
fase da vida com a importância e a
responsabilidade que as Escrituras
nos apresentam, e não como a so-
ciedade moderna a tem taxado.
Infelizmente, é exatamente nessa fa-
se de muitas mudanças e de gran-
des dúvidas que muitos pais se
afastam sob a justificativa, que o
mundo tem incentivado, de res-
peitar a individualidade dos filhos.
No entanto, precisamos ser inten-
cionais em reconhecer que, bibli-
camente falando, é nessa fase que
Deus chamou rapazes e moças para
grandes responsabilidades. É, sim,
responsabilidade dos pais oferecer
uma liberdade vigiada para nossos
adolescentes, porém sem permitir
que a identidade deles seja deter-
minada pelo mundo. Precisamos
considerar que, da mesma forma
que Deus viu muitos potenciais de
vida em pessoas nessa fase, o diabo
também tenta de todas as formas
afastar os adolescentes do Criador.
Que tenhamos a mente renovada
em relação aos nossos adolescen-
tes (Rm 12.2), enxergando-os como
Deus o faz, e não como o mundo os
tem categorizado. Nossa identida-
de vem de Deus; não andamos pelo
que vemos, mas por fé. Caminhe
por fé e em novidade de vida junto
com seus adolescentes (2Co 5.7).
Por Ester Gonçalves
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APLICAÇÃO PRÁTICA: Como tem sido seu investimento na vida espiritual de seus adolescentes? O que falta para que você ca-
minhe pela fé, lado a lado, com eles? Edificar nossa família, como é nossa responsabilidade, exige ações intencionais. Não permita
que o mundo determine a identidade dos adolescentes ao seu alcance. Seja intencional em investir nessa geração, para que ela
conheça o Senhor e a Sua Palavra.
ORE: Senhor, abre nossos olhos espirituais, para que vejamos a verdadeira identidade de nossos adolescentes, incentivando-os a
caminharem contigo. Em nome de Jesus, amém.
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Ser criança é muito bom, mas logo você vai crescer e virar adolescente. Será um tempo que poderá
escolher as próprias roupas, poderá ir para alguns lugares sozinho e até tomar algumas decisões que o irão acompanhar pela vida
toda. Você conhece algum adolescente? Como ele ou ela é? A adolescência pode ser uma fase muito boa. Nela, você terá opor-
tunidades incríveis de servir a Deus. Mas é preciso saber escolher entre o certo e o errado, aquilo que os outros dizem e o que a
Bíblia diz. Isso também poderá ser difícil na adolescência. Tenha calma! Ainda falta um tempinho para você chegar lá. Enquanto
isso, ore, pedindo a Deus que cuide de você, quando for adolescente, para que continue a amá-lo ainda mais. Se tiver um irmão
ou irmã adolescente, ore também pedindo a Deus por ele ou ela.
 11° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO JOVEM SOLTEIRO
“Como o jovem guardará puro o seu caminho? Vivendo de acordo com a tua palavra. Tenho-te buscado de todo o
coração; não permitas que me desvie dos teus mandamentos. Guardei a tua palavra no meu coração para não pecar
contra ti”. (Sl 119.9-11)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser, mas por quem nos criou,
ou seja, Deus. Ele também planejou
nossa vida com uma fase denomi-
nada juventude.
Ao assistir a filmes antigos de guer-
ra, podemos ver, muitas vezes, os
soldados passando por um campo
minado; um passo em falso desen-
cadeia uma explosão que pode ser
fatal. Essa ilustração nos serve para
falar dos desafios que os jovens
solteiros têm, nos dias atuais, dias
difíceis, carregados de minas, arma-
dilhas espirituais que visam explo-
di-los e acabar com sua verdadeira
identidade.
Usando a mesma estratégia que
usou com Adão e Eva, Satanás tem
mentido e, por meio do engano,
arrastado muitos jovens para uma
vida totalmente oposta àquela que
Deus planejou. Assim, muitos têm
perdido sua verdadeira identidade.
Diante desse campo minado que
os jovens enfrentam, o salmista faz
uma pergunta que podemos pa-
rafrasear com a ilustração de hoje,
da seguinte forma: “Como o jovem
guardará o seu caminho e a sua ver-
dadeira identidade, mesmo andan-
do por campos minados?”. Na se-
quência, ele dá a resposta: vivendo
de acordo com a Palavra de Deus,
buscando Deus de todo o coração,
não se desviando dos mandamen-
tos de Deus e conhecendo o padrão
de Deus mediante a leitura da Bíblia.
Querido jovem, você foi criado con-
forme a imagem e semelhança de
Deus. Você tem o potencial de re-
fletir as características de Deus! Ele
ama você e quer conduzir sua vida
de forma maravilhosa, usando-o
como sal e luz nesta terra. Mante-
nha-se firme no Senhor, viva a sua
verdadeira identidade e, com a aju-
da de Deus, você conseguirá man-
ter-se puro, driblando os campos
minados de sua vida.
Por Sávio Arruda

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APLICAÇÃO PRÁTICA: Busque a Deus de coração. Conte para Ele tudo que se passa em sua vida, sem medo ou vergonha, porque
Ele sabe de tudo. Peça para Deus guiá-lo nesse campo minado em que você vive, para que Ele o livre de todo mal e mantenha seu
coração puro em meio a tanta podridão ao redor. Leia a Bíblia mais e mais, a cada dia. Busque conhecer mais a Deus e sua vontade.

ORE: Pai amoroso, misericordioso e justo, louvado seja o Senhor para todo sempre! Obrigado, meu Deus, pelo privilégio de poder
falar com o Senhor. Eu entrego minha vida nas tuas mãos. Peço que perdoes os meus pecados, minha desobediência e ajudes a man-
ter-me puro mesmo em dias tão maus. Ajuda-me, também, a ser sal e luz, enquanto prego o evangelho de Jesus Cristo e vivo minha
verdadeira identidade. Em nome de Jesus, eu oro, amém!
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, cada pessoa tem uma responsabilidade. A dos jovens é procurar viver uma vida bem perti-
nho de Jesus, para ficar longe daquilo que pode manchar o coração. Os jovens estudam, trabalham, saem com os amigos e procuram
uma pessoa para se casarem. Por isso, eles precisam muito de oração. Vamos orar por eles, para que saibam fazer boas escolhas que
agradem a Deus e para que Ele os conduza a uma vida feliz?
 12° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO JOVEM CASADO
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Provérbios 9:10a)

Nossa identidade não surge do
nada, mas é desenvolvida por meio
do conhecimento e aplicação dos
valores do Reino. Um jovem casal
cristão necessita de muita sabe-
doria para edificar sua união nos
princípios estabelecidos por Deus
para o casamento. É muito comum
jovens casais cristãos diminuírem
o ritmo de sua vida espiritual nos
primeiros anos de casados. Todavia,
é justamente nesse período que os
fundamentos do casamento preci-
sam ser estabelecidos em Deus.
Ter temor ao Senhor significa ser
reverente e admirador de quem
Deus é. Ele é onisciente, sabe de
tudo; é onipotente, pode tudo; é
onipresente, está em todo lugar. É
o princípio e o fim, sempre foi, é e
sempre será; tudo acontece por Ele
e para Ele. Com toda glória e res-
plendor, Deus nos olha com amor
e paciência, mesmo conhecendo
profundamente nosso coração e
nossas reais intenções.
Para ser sábio, o jovem casal cristão
precisa de temor ao Senhor para
conduzir sua vida. As decisões ficam
mais fáceis quando reconhecemos
a quem servimos e quem deve ser
o motivo do nosso viver.
Você deve aprender a ser reverente
e admirador de quem Deus é, para
ter sabedoria em todas as escolhas
que fará em seu casamento, desde
o jeito de tratar seu cônjuge, de fa-
lar com ele, até as mais importantes
decisões que tomarão juntos sobre
os planos e projetos de vida, como
família criada por Deus.
Quando reconhecemos que Deus
sabe do que precisamos e con-
fiamos em seus planos, podemos
vê-lo trabalhar em nossa vida tra-
zendo paz e satisfação. Saiba quem
é o Deus a quem você serve. Decida
ser reverente e, como consequên-
cia, você terá sabedoria para tomar
suas decisões.
Por Fernanda Olegário

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APLICAÇÃO PRÁTICA: Perceba que seu cônjuge é amado por Deus; você deve olhar para ele com o mesmo amor e paciência do
olhar de Deus, e isso você só vai conseguir se, primeiramente, olhar assim para Deus.

ORE: Senhor, tu és maravilhoso e digno de toda honra e glória. Agradeço-te por ser tão paciente e misericordioso. Revela-te a mim,
Pai. Preciso conhecer verdadeiramente quem tu és e nunca mais me afastar de ti. Em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Você já foi a um casamento? De que você mais gostou? Eu gosto de ver a noiva e comer os docinhos.
Porém, o mais bonito do casamento não é só a festa, e sim como as pessoas vivem depois que se casam. O casamento dá início à
construção de uma nova família, e por isso ele é tão importante. Vamos orar pelos jovens que conhecemos e são casados? Vamos
pedir a Deus para que eles obedeçam aos conselhos da Bíblia e permaneçam unidos?
 13º DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO ADULTO
“Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança; mas, assim que cheguei à
idade adulta, acabei com as coisas de criança.” (1Co 13.11)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou sen-
timos ser, mas por quem nos criou.
Deus planejou nossa vida com uma
fase denominada adulto. E o que é
ser adulto?
Segundo o dicionário, adulto é
aquele que (1) “atingiu o máximo de
seu crescimento e a plenitude de suas
funções biológicas”; (2) “possui ma-
turidade emocional e intelectual e
que apresenta adequada integração
social ao pensar e atuar de maneira
equilibrada e sensata”1.
Vivemos tempos em que os adultos
estão passando por uma verdadeira
crise de identidade. Homens e mu-
lheres infantilizados, sem nenhuma
maturidade, vivendo como crianças
mimadas. O que esperar dessa so-
ciedade? Somente o caos. Pessoas
1
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portu-
gues/busca/portugues-brasileiro/adulto. de Corinto, alertou: “Irmãos, não
matando e morrendo por causa de
discussões no trânsito; crianças bri-
gando no playground até por causa
de um gato que apareceu morto no
quintal. Tudo isso decorrente de fa-
mílias desajustadas, na qual o pai e
a mãe não conseguem sentar, dis-
cutir e resolver, juntos, uma questão
como adultos. Humilhações, agres-
sões verbais e, em alguns casos, até
mesmo físicas acabam sendo o ápi-
ce dessas discussões. Isso acaba por
se refletir na igreja, em que pessoas
adultas não conseguem chegar a
um bom termo, em determinadas
discussões, por absoluta falta de
maturidade.
O apóstolo Paulo já vivenciava es-
sas questões em seu tempo. À igreja
de Éfeso, escreveu: “para que não
sejamos mais inconstantes como
crianças” (Ef 4.10). Já para a igreja
vos pude falar como a pessoas espi-
rituais, mas como a pessoas carnais,
como a crianças em Cristo” (1Co 3.1).
Precisamos, urgentemente, assu-
mir nossa identidade de adultos,
deixar a meninice de lado e crescer
espiritualmente como nos orienta
o apóstolo Paulo: “Irmãos, não se-
jais como crianças no entendimento.
Quanto ao mal, contudo, sede como
criancinhas, mas adultos quanto ao
entendimento” (1Co 14.20). Adultos
maduros formam uma igreja madu-
ra, e uma igreja madura cumpre sua
missão de ser sal da terra e luz do
mundo.
Por Vantuil Groeters
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APLICAÇÃO PRÁTICA: Avalie, como família, como vocês têm agido e reagido diante dos desafios do dia a dia. Vocês podem
dizer que suas ações refletem maturidade espiritual? Ou vocês ainda têm reagido como crianças que não podem comer alimentos
sólidos?
ORE: Senhor, ajuda-me a crescer não só em estatura física, mas também em estatura espiritual, até que eu chegue à “unidade da fé
e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito (adulto), à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). Em
nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: As pessoas não ficam crianças para sempre. Elas crescem. E quando crescem, tornam-se adultas com
muitas responsabilidades. Às vezes, mesmo sendo adultas, algumas pessoas fazem coisas que não deveriam e acabam criando
problemas. Vamos orar pelos adultos que conhecemos? Peça a Deus para que os adultos saibam ouvi-lo e ajam de forma inteli-
gente. Ore também para que sejam responsáveis, sabendo que algumas decisões que tomam atingem as crianças.
 14º DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO IDOSO
“Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e verdejantes.” (Sl 92.14)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ou senti-
mos ser. Nossa identidade é defini-
da por quem nos criou: Deus. Deus
planejou nossa vida com uma fase
denominada velhice.
Nossa identidade, quando assumi-
da e vivida como servos de Deus,
é premiada com uma velhice aben-
çoada, produtiva e cheia de expe-
riências com o Senhor! Envelhecer
na presença de Deus é um privilégio
e testifica quem realmente somos,
pois, se o mundo e seus valores
depreciam a velhice, tratando os
idosos como fardos pesados e com
menosprezo, Deus revela, em sua
Palavra, o quanto a velhice é um
momento especial, uma época de
frutificação, conquistas e intimida-
de com o Pai!
O ancião que está atento à voz de
Deus é uma testemunha fiel daque-
le que o guardou e o protegeu até
que seus cabelos branqueassem,
e de quem nos capacita para uma
velhice plena e abençoada. Encon-
tramos, na Bíblia, muitos exemplos
de idosos que desfrutaram, na prá-
tica, a promessa contida no Salmo
92.14-15. Esses idosos foram luzei-
ros que, por viverem sua identidade
como servos de Deus, frutificaram
e abençoaram, sem medida, a ge-
ração deles. Vemos homens como
Abraão, que foi chamado por Deus
quando tinha 75 anos (Gn 12.1-4)
para ser uma bênção a todas as
nações da Terra; como Moisés, que
foi levantado para libertar Israel da
opressão do Egito quando tinha
80 anos (Êx 7.6-7); como Calebe,
que, aos 85 anos, revelou força e
disposição para lutar e conquistar
a promessa de bênçãos na Terra
Prometida (Js 14.6-11). Poderíamos
mencionar tantos outros homens e
mulheres que foram exemplos de
idosos abençoados, na Palavra de
Deus.
Ao vivermos nossa identidade
como filhos de Deus, não precisa-
mos temer a velhice. Ela será plena
de frutos, cheia de verdor, para a
glória de Deus! Sim, nossa identi-
dade – aquilo que somos em Cristo
– jamais irá envelhecer. Os anos po-
dem passar, mas nossa disposição
e alegria em servir a Deus serão a
marca que testificarão a presença
do Senhor em nós! Assim, sigamos
trabalhando na obra do Senhor,
proclamando e vivendo o evange-
lho de Cristo, anunciando que o
Senhor é bom. Ele é a nossa Rocha
e nele não há injustiça. Que nossa
velhice seja cheia de força e vigor,
com a produção de muitos frutos
para a glória de Deus! Aleluia!
Por Hermílio S. Telles

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APLICAÇÃO PRÁTICA: Irmão idoso, chegar à velhice é algo natural. Precisamos aprender a lidar com essa fase da nossa vida,
seguir testemunhando e viver, na prática, os ensinos da Palavra de Deus, desfrutando da presença e direção do Senhor em tudo
que fizermos. Devemos assumir a idade que temos como um privilégio e enxergar a experiência de vida como uma dádiva. Sim,
Deus pensou nessa etapa de nossas vidas como um tempo precioso para darmos frutos e sermos instrumentos de bênçãos na
vida de muitas pessoas.
ORE: Oremos ao Senhor pedindo que Ele nos ajude a envelhecer cheios de frutos que testifiquem a sua presença em nós. Peçamos
ao Senhor que nossa identidade como filhos de Deus seja preservada, e que, independentemente do passar dos anos, vejamos a
promessa do Salmo 92.14-15 se cumprir em nossa vida.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: As pessoas não ficam crianças para sempre. Elas crescem. E, quando crescem, se tornam adultas e
depois vão ficando velhinhas. Às vezes ficam com dificuldade de ler, não conseguem correr como as crianças e podem esquecer
algumas coisas. Os velhinhos também aprenderam muita coisa e podem nos ensinar aquilo que ainda não sabemos. Eles têm várias
histórias para contar e receitas deliciosas que sabem fazer e que não são vendidas no iFood. Nós precisamos amar e cuidar bem
dos velhinhos da nossa família, seja um vovô, uma vovó ou mesmo um tio. Ensine para eles uma coisa nova e pare para escutar o
que eles querem falar (eles podem demorar um pouco, mas tenha paciência para ouvir). Ore pelos velhinhos da sua família. Peça
a Deus para que eles sintam o quanto são especiais e que, apesar dos anos, têm muito valor para a família. Peça pela saúde deles
e para que sejam um exemplo para nós.
 15º DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DO CASAL SEM FILHOS
“Ainda que a figueira não floresça, [...] mesmo assim, eu me alegrarei no SENHOR,
exultarei no Deus da minha salvação.” (Hc 3.17-18)

Quando casamos, logo todos co-
meçam a nos perguntar: “Quan-
do virão os filhos?”. Isso é natural,
pois essa ordenança de o casal se
multiplicar está em Gênesis 1.28.
Todos esperam que haja frutos do
casamento entre um homem e uma
mulher, ou seja, filhos.
Mas, se os filhos não chegam e um
casal não é agraciado com essa
bênção? Como esse casal conse-
guirá se manter firme e sadio em
sua fé, sem perder sua identidade
de cristão diante de suas próprias
cobranças, da pressão de parentes
para aumentar a família, dos irmãos
em Cristo e até de estranhos que
não perdem a chance de perguntar
quando terá filhos? Essa é uma reali-
dade que muitos casais enfrentam e
que precisa ser vivenciada em total
dependência e submissão a Deus.
Não existe uma fórmula ou receita
para que um casal sem filhos man-
tenha a identidade cristã. O que
precisa existir é uma decisão firme
e convicta – em cada um dos cônju-
ges – de que tudo que acontece em
nossa vida passa, primeiramente,
pelo controle e vontade de Deus.
Com essa compreensão, a real
identidade do casal – ou seja, o que
Deus determinou – não irá se abater plena realização, mas, sim, a glorio-
ou se frustrar em virtude de coisas sa e eterna presença do Senhor, que
que marido e mulher sonharam ou faz e sempre fará a diferença no lar.
desejaram ver realizadas. Antes,
Bem firmado em sua identidade
essa identidade estará apoiada na
como casal cristão, a marca de um
total confiança em Deus, sabendo
casamento cristão não serão os
que Ele sempre fará o que é melhor
filhos, mas será a presença real e
para o casal, mesmo quando isso
constante do Senhor. Essa presença
não está tão claro aos seus olhos.
deixará evidente, para todos, que,
Um casal sem filhos, que se identi- “ainda que a figueira não floresça”,
fica e vive conforme os ensinamen- nem haja filhos como frutos dessa
tos da Palavra de Deus, irá descobrir união, o casal se alegrará no Senhor
muitas maneiras de ser um instru- e exultará no Deus da sua salvação!
mento nas mãos do Redentor para
abençoar outras vidas, e não deixa- Por Hermílio S. Telles
rá a amargura e a frustração tomar
espaço no coração. Um casal sem
filhos com essa disposição sempre
irá declarar: “Eu e minha casa servi-
remos ao Senhor!” (Js 24.15)
O texto de Habacuque 3.17-18 nos
lembra que a vida nos traz muitos
“ainda que”: perdas, lutos e lutas,
respostas “não”... enfim, coisas por
que passamos e não conseguimos
entender o porquê delas. Um casal
sem filhos que se identifica e vive
na presença do Senhor já tem tudo
de que realmente precisa: o próprio Use o QR-Code para
Cristo! Ele sabe que nunca seriam a ouvir a devocional.
casa, os bens, os filhos, o cônjuge
ou qualquer outra coisa que traria

APLICAÇÃO PRÁTICA: Casal querido, viva a vida comum do lar com muita alegria e satisfação, cada um testificando quem é em
Cristo Jesus. Leia e pratique a Palavra de Deus e esteja sempre pronto a abençoar vidas. Lembre-se de a presença de Jesus no lar – e
não a de filhos que possam vir – é que faz toda diferença. Busque sempre a direção do Espírito Santo, e ore em concordância com
a Bíblia. Mantenha-se atento à voz do Senhor e considere atentamente a direção e orientação que Ele dará. Fazendo assim, vocês
conseguirão manter a identidade e a integridade como casal que serve ao Senhor e, ainda que a figueira não floresça, sempre se
alegrarão e exultarão no Deus da sua salvação.
ORE: Oremos ao Senhor e peçamos ao Senhor que nos ajude e oriente a vivermos como casais cristãos que, mesmo sem filhos,
possuem as marcas da verdadeira identidade que Deus nos deu em Jesus Cristo. Se você tem filhos, agradeça a Deus por eles, e
escolha um casal sem filhos para orar por ele e amá-lo ainda mais.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Hoje nós vamos orar pelas pessoas que são casadas e que não tiveram filhos. Peça a Deus para que a
alegria esteja em seus corações. Ore para que sempre se lembrem de que Deus faz tudo perfeito.
 16° DIA: ATAQUES AO CASAMENTO
“Disse mais o Senhor: Não é bom que o homem esteja só; eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja adequada.” (Gn 2.18)

O casamento não é uma invenção
humana. Ele precede a todos os po-
vos, pois é uma instituição divina,
criado pelo próprio Deus quando,
dos céus, declarou: “Disse mais o
Senhor: Não é bom que o homem
esteja só; eu lhe farei uma ajudadora
que lhe seja adequada” (Gn 2.18). As-
sim nasceu o casamento, que se for-
maliza quando um homem e uma
mulher se unem em matrimônio:
“Portanto, o homem deixará seu pai
e sua mão e se unirá à sua mulher, e
eles serão uma só carne” (Gn 2.24).
Essa união é firmada por uma
aliança eterna de fidelidade e in-
timidade entre um homem e uma
mulher, para que ambos desfrutem
de todas as bênçãos decorrentes
do casamento. Entretanto, temos
visto como essa instituição divina
tem sido atacada constantemente
em seus fundamentos. Ataques que
surgem de uma sociedade pós-mo-
derna que desconsidera tudo o que
é absoluto e visa à desconstrução
de todos os conceitos já preestabe-
lecidos.
O objetivo é desconstruir as sólidas
pós-moderno desvaloriza a institui- mo em meio a vários ataques em
ção do casamento”1. Tal desvaloriza- um mundo que desvaloriza o rela-
ção começa com a normalização da cionamento responsável, será viver
dissolução do matrimônio (divór- junto com seu cônjuge de forma fiel.
cio), com a glamourização da infi- Em meio a tantas mudanças cultu-
delidade conjugal, com propagan- rais e sociais, as Escrituras nos reve-
das, em todos os meios de mídias, lam que o casamento aponta para
que valorizam novas configurações algo extraordinariamente maior e
de casamento, o qual, aos olhos de espiritual: a união entre Cristo e sua
Deus, é único e exclusivo entre um igreja.
homem e mulher. É inegável que a
Dessa maneira, tenha a convicção
sociedade tem sofrido e tem colhi-
de que, se seu casamento está
do consequências dessa descons-
fundamentado em bases bíblicas,
trução do casamento, conforme
não haverá ataque suficientemente
instituído por Deus.
forte para desestruturá-lo. O dese-
O casal que se dispõe a viver o jo de Deus é que o casal que vive
oposto dos padrões da sociedade o casamento e nele aplica os seus
contemporânea será impelido a ensinos desfrute das benesses do
permanecer firme nos princípios e matrimônio, do qual Ele é o autor.
valores bíblicos, e não se deixará
influenciar pelo meio e pelas pro- Por Luis Rodrigo do Prado
postas imorais de uma cultura pagã.
Será necessário lembrar-se das pa-
lavras de Paulo: “Todas as coisas me
são permitidas, mas nem todas são
proveitosas. Todas as coisas me são
permitidas, mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma delas” (1Co
6.12).
O sucesso do seu casamento, mes-
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bases que constituem a sociedade,

ouvir a devocional.

uma delas o casamento, como dis- 1

Hernandes Dias Lopes, Casamento, divórcio e
se Hernandes Dias Lopes: “o mundo novo casamento, p. 17.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Como casal, procurem firmar-se em Deus como uma só carne. Façam isso orando juntos por seu matri-
mônio. Troquem experiências do que Deus tem falado a vocês em suas devocionais. Conversem entre si para saber como vocês
estão – a falta de conversa entre os cônjuges é uma brecha para ataques no casamento.
ORE: Ore ao Senhor para que Ele seja o centro do seu matrimônio. Busque estar mais íntimo de Deus, pois, assim, você também
estará mais íntimo do seu cônjuge e desfrutará de todas as bênçãos que Deus reservou para o casamento.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: O casamento é que faz uma família começar, e por isso ele é tão importante. Vamos pedir a Deus pelas
pessoas que são casadas, para que elas obedeçam aos conselhos da Bíblia e permaneçam unidas, como uma família precisa ser.
 17° DIA: ATAQUES À PATERNIDADE
“O mais moço disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe por herança. Então o pai repartiu seus bens entre
eles. Poucos dias depois, o filho mais moço, juntando todas as suas coisas, partiu para um país distante e lá desperdiçou
seus bens, vivendo de modo irresponsável.” (Lc 15.12-13)

Quem já ouviu algum pai ou mãe
dizer assim: “Mexa comigo, mas não
mexa com meu filho!”? Se existe
uma forma de afetar os pais, cer-
tamente é mexer com seus filhos.
É exatamente essa uma das formas
mais usadas pelo inimigo para ata-
car os pais. Essa estratégia é antiga
– enganar, iludir e mentir – e é usa-
da pelo diabo desde o início, com
o principal objetivo de criar uma
separação entre pais e filhos.
O relacionamento entre pai e fi-
lho serve-nos como uma grande
oportunidade para ilustrar nosso
relacionamento com o nosso Pai
Celestial. Nessa parábola do filho
pródigo, narrada por Jesus, temos
um jovem iludido pelos prazeres
momentâneos do mundo e que de-
cidiu abandonar o pai para seguir
sua própria vida. Certamente, esse
ataque ao filho abalou muito aque-
le pai. Da mesma forma, o diabo
tem trabalhado fortemente na vida
dos filhos, como estratégia direta
para atingir, além de eles próprios,
também os seus pais, criando sepa-
ração e ruptura, principalmente no
relacionamento espiritual entre pai
e filho.
A exemplo do pai da parábola de
Lucas 15, não desista de seus filhos!
O filho se lembrou de quem era o
seu pai, homem bom, que tratava
com bondade seus funcionários (Lc
15.17). O testemunho do pai e o en-
sinamento espiritual que recebera
dele o fizeram tomar a decisão de
reconhecer seu erro e voltar para
casa (Lc 15.18).
A paternidade é atacada de todas
as formas, mas temos os recursos
espirituais, deixados por Deus, para
não cair nas armadilhas de Satanás.
A exemplo de Jó, devemos orar
por nossos filhos (Jó 1.5). Também
devemos ensinar-lhes a Palavra de
Deus: “Que todas estas palavras que
hoje lhe ordeno estejam em seu co-
ração. Ensine-as com persistência a
seus filhos” (Dt 6.6-7). Além disso,
devemos nos revestir com toda a
armadura de Deus para que, usan-
do o escudo da fé (Ef 6.16), vença-
mos o maligno.
Se você, pai, não tem mais seu fi-
lho caminhando espiritualmente
ao seu lado, não desanime. Ore in-
cessantemente por ele e tenha fé.
Aguarde o retorno de seu filho à
presença do Senhor para que, junto
com ele, você dê uma festa de cele-
bração, como aquela que o pai do
filho pródigo fez para ele.
Por Sávio Arruda
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APLICAÇÃO PRÁTICA: Busque relacionar-se a cada dia mais com seus filhos. Leia a Bíblia com eles e os ensine sobre Deus e seus
mandamentos. Ore incessantemente por eles e mantenha a fé, mesmo diante de situações difíceis e dos ataques do inimigo. Não
desista dos seus filhos!
ORE: Soberano Deus, venho a Ti clamar pelos pais que, diariamente, sofrem os ataques à paternidade. Fortaleça cada pai e cada
mãe, acrescente fé em seus corações para que resistam e vençam o mal. Em nome de Jesus, eu oro, amém!
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Em alguns momentos os pais ficam em situações de muito sofrimento quando veem seus filhos pas-
sando por dificuldades. Esses papais precisam manter a esperança de que Deus pode ajudá-los a serem bons pais para seus filhos.
Ore pelos papais, principalmente por aqueles que estão sofrendo com os filhos.
 18° DIA: ATAQUES À MATERNIDADE
“Portanto, aproximemo-nos com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça, a
fim de sermos socorridos no momento oportuno.” (Hb 4.16)

A maternidade é a fase em que a
mulher experimenta um dos propó-
sitos de Deus para ela, que é gerar
uma vida, seja no corpo ou no cora-
ção, e ser responsável pela formação
de uma nova pessoa. Nessa fase, te-
mos sonhos, dúvidas e sentimentos
nunca vistos. Precisamos nos doar
em favor de alguém, mesmo cain-
do de sono, cansadas e esgotadas
mentalmente. Momentos assim nos
mostram que a necessidade exige
mais do que aparentemente somos
capazes de oferecer, resultando em
insegurança e tristeza. Se não bus-
carmos em Deus a nossa verdadeira
identidade de mãe e a capacidade
de sermos mansas e pacientes, de
oferecermos carinho e segurança
a um filho que está aprendendo
e necessita ser amado e cuidado,
seremos mães insatisfeitas, que
odeiam a maternidade e duvidam
dos planos perfeitos de Deus. Te-
remos também filhos machucados,
deixados de lado e inseguros.
Hoje, a sociedade tem apresentado
a maternidade de forma diferente
daquela que é revelada nas Escri-
turas. Muitas vezes é apresentada
como uma realidade sofrida, na
qual as mulheres se submetem a
momentos exaustivos e dolorosos.
Os aspectos negativos da materni-
dade são supervalorizados, crian-
do-se uma imagem depreciativa.
As Escrituras, no entanto, revelam
que a maternidade é uma maravi-
lhosa dádiva de Deus. Köstenber-
ger destaca que “o apóstolo Paulo
ensinou que um dos principais pa-
péis das mulheres era ‘dar à luz fi-
lhos’ (1Tm 2.15; cf. 5.14)”1. Isso não
é pouca coisa, pois a mulher tem o
majestoso privilégio de gerar um
ser para a eternidade. É algo que a
assemelha ao próprio ato de criar,
pois, assim como Deus nos criou,
Deus planejou, de forma privilegia-
da, que a mulher, dentro de si geras-
se um novo ser. Isso é espetacular.
O salmista Davi reconhece: “pois tu
formaste o meu interior, tu me teces-
tes no ventre de minha mãe. Eu te
louvarei, pois fui formado de modo
tão admirável e maravilhoso! Tuas
obras são maravilhosas, tenho plena
1
KÖSTENBERGER, Andreas J., Deus, casamento
e família: reconstruindo o fundamento bíblico, p.
115. 115.
certeza disso!” (Sl 139.13.14). Esse se
tornou, para Davi, motivo de louvor
e adoração.
Köstenberger declara, ainda, que
“a maternidade não é, portanto,
menosprezada no ensino bíblico; ao
contrário da opinião de muitos na so-
ciedade moderna, é exaltada como
vocação suprema e privilégio da mu-
lher”2. Esse é um privilégio confiado
por Deus exclusivamente à mulher.
Não podemos aceitar que o mundo
defina outra identidade, à materni-
dade, além da que foi determinada
por Deus.
Mãe, seu filho é presente do Senhor!
Se Deus o deu é porque sabe que,
na presença dele, você encontrará
força e sabedoria para cumprir esse
chamado. Lembre-se de que tudo
quanto tem valor dá trabalho para
cuidar.
Por Fernanda Olegário
2
KÖSTENBERGER, Andreas J., Deus, casamento
e família: reconstruindo o fundamento bíblico, p.

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ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Toda vez que você perceber o cansaço dominando a sua mente e guiando-a para a insatisfação com a
maternidade, lembre-se do versículo desse devocional, entre na presença do Senhor e peça socorro para aquele que sabe mais do
que nós e é capaz de trazer paz ao nosso coração e mente.
ORE: Querido Deus, agradeço-te pela oportunidade de ser mãe e poder contribuir para o desenvolvimento de alguém que é pre-
cioso para ti. Preciso de sabedoria e discernimento para essa fase intensa e desafiadora, que é a maternidade. Ensina-me a amar
meus filhos como o Senhor ama. Em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Filhos dão bastante trabalho para as mamães, mas elas os amam tanto que cuidam com muito amor
e carinho! Mamães necessitam da ajuda de Deus para fazerem tudo o que precisam pelos seus filhos. Vamos orar pelas mamães,
hoje? Peça a Deus para que cada mamãe que você conhece (sua e dos seus amigos) ame os filhos da mesma maneira como Ele ama.
 19º DIA: ATAQUES ÀS CRIANÇAS
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa
e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” (Dt 6.6-7)

Em 2017, em entrevista à revista Veja,
o economista James Heckman disse
que o caminho para o país crescer
é investir nos anos iniciais da crian-
ça. Para ele, embora a fase de 0 a 6
anos seja negligenciada, “a ciência
já reuniu evidências para sustentar
[...] que a criança aprende em ritmo
espantoso, e isso será valioso para
toda vida”. O preço da negligência
dos pais é altíssimo: “Países que
não investem na primeira infância
apresentam índices de criminalida-
de mais elevados, maiores taxas de
gravidez na adolescência e de evasão
no ensino médio”1.
Não é à toa que a infância tem sido
atacada por idealizadores do caos
na sociedade moderna. E eles têm
conseguido ser muito bem-sucedi-
dos em seus planos. Ao negligen-
ciarmos nosso papel como pais e
responsáveis, terceirizando-o a ou-
tros, fazemos pouco caso de nossa
identidade e nos esquecemos dos
planos de Deus para nossas crian-
1
James Heckman, vencedor do prêmio Nobel
de Economia no ano 2000, https://veja.abril.
com.br/revista-veja/james-heckman-nobel-
-desafios-primeira-infancia/ ras-por-semana-em-frente-as-telas/
ças: salvá-las e usá-las para a sua médio que passa na igreja, aos do-
glória (1Tm 2.4). mingos, é de cerca de 2h semanais.
Na escola, a criança passa mais 25h
Satanás conhece a importância da
semanais, fora o tempo para as
infância e, em todo tempo, investe
atividades extracurriculares. Des-
contra ela. Para isso, ele aproveita
se modo, com a ausência parental
que nós já estejamos moldados às
cada vez mais comum, vemos a
expectativas desse século, de con-
infância passar como uma nebli-
quistar bens e sucesso em alguma
na, e não conseguimos perceber
área (só com isso, já ficamos bastan-
a quantidade de dardos inflama-
te ocupados e estressados). Nosso
dos que são lançados por Satanás
inimigo espera que as mães, em
a esses corações completamente
especial, repudiem a maternidade e
desprotegidos. Até quando sere-
acreditem que seu trabalho no lar é
mos omissos e permitiremos que
inútil e improdutivo (principalmen-
tamanha exposição ao mal ataque
te em termos financeiros). O plano
diretamente nossas crianças?
maligno torna-se completo quando
os pais rejeitam sua missão como Por Ester Gonçalves
líderes da família (Ef 5) e não se im-
portam em inculcar valores e orde-
nanças bíblicas em seus filhos (Dt 6).
Um estudo divulgado em 2019 e fei-
to pela Universidade de Calgary, no
Canadá, mostrou que uma criança
passa, em média, 17h a 25h sema-
nais ocupada com telas (TV, redes
sociais, aplicativos etc.)2; já o tempo
Use o QR-Code para
2
https://paisefilhos.uol.com.br/crianca/estudo- ouvir a devocional.
-mostra-que-criancas-passam-cerca-de-17-ho-

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você percebe os ataques feitos às crianças, atualmente? O que você tem feito para proteger a mente e o
coração das crianças ao seu redor? É necessário um cuidado especial com as crianças, tendo em vista que está se tornando cada
vez mais e mais necessário que, em cada lar, pai e mãe tenham de trabalhar fora. Dessa forma, as crianças têm sido altamente
influenciadas, geralmente pela mídia, ou até mesmo por babás e professores que, nem sempre, possuem uma crença religiosa
fundamentada nos princípios cristãos. Assim, muitas de nossas crianças têm sido bombardeadas e adquirido costumes e práticas
anticristãs. Biblicamente, cabe aos pais a responsabilidade de instruir a criança nos caminhos do Senhor, contudo, a igreja também
tem a responsabilidade de guardar nossas crianças e precisa ser mais intencional nessa tarefa.
ORE: Senhor, nossas crianças têm sido assediadas constantemente pelo inimigo, por isso, oramos para que as proteja. Oramos
para que haja um despertamento em cada família e um investimento consistente na vida espiritual de nossas crianças. Em nome
de Jesus, amém.
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Sabia que tem muita gente por aí, inclusive na internet, que fica tentando enganar as crianças? Essas
pessoas são más, porque não têm Jesus no coração e, por isso, ficam tramando maneiras de fazer as crianças sofrerem, além de
também falarem mentiras a respeito da Bíblia. Mas nós não vamos deixar essas pessoas nos enganarem, não é mesmo? Deus tem
uma maneira muito especial de falar conosco, que é através da Bíblia. Precisamos confiar no que ela diz. Qualquer pessoa que
quiser ensinar alguma coisa que não estiver na Bíblia, nós precisaremos fugir dali. Não devemos ficar assistindo desenhos ou filmes
que não são para crianças e que mostram coisas que a Bíblia diz que são erradas. Ore por você, hoje! Peça a Deus coragem para
dizer não às mentiras que tentam contar para você. Peça a Deus que você consiga saber a diferença entre as coisas que vêm dele
e aquelas que não vêm, e que saiba escolher as que forem certas.
 20º DIA: ATAQUES AOS ADOLESCENTES
“Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais
permanecer firmes contra as ciladas do Diabo.” (Ef 6.10-11)

Um ataque bem-sucedido é aquele O que estamos fazendo em rela- conta própria.

que enfraquece ou destrói o opo-
nente. Para ser eficaz, devem-se
conhecer os pontos fracos e fortes
do adversário, e não medir esforços
para golpeá-lo no local em que a
dor for maior, no ponto certeiro
para uma perda irreparável.
Para o pastor Tedd Trip, “os anos
da adolescência são caracterizados
por monumental insegurança. O
adolescente não é uma criança nem
um adulto. Sente-se inseguro sobre
como agir. [...] sentem-se vulneráveis
a tudo. Preocupam-se com sua apa-
rência. [...] Sentem ansiedade sobre
sua compreensão da vida. [...] os ado-
lescentes se preocupam com o temor
do homem. Preocupam-se com o
que seus amigos vão pensar deles”1.
Mais do que tudo, os adolescentes
desejam fazer parte, pertencer, por
isso, tendem a ceder às companhias,
mesmo que estas não sejam as me-
lhores escolhas para a vida. Eles têm
sido pressionados a negar os valo-
res e princípios ensinados por seus
pais, a subverter a própria sexuali-
dade e a defender uma suposta li-
berdade que não se responsabiliza
pelas consequências de seus atos.
Infelizmente, muitos têm cedido às
pressões e têm se afundado em de-
pressão e conflitos internos.
1
Tedd Tripp, Pastoreando o coração da criança,
p. 264, 265 e 270. p. 288.
ção a essa realidade? Ficamos in-
Precisamos lutar por nossos ado-
dignados, ou fingimos que nada
lescentes! Reajam, famílias! Rea-
está acontecendo? Afinal, dá muito
-jam aos ataques do inimigo, na
trabalho, certo? Quanto tempo e
força do Senhor, não com sabedoria
paciência serão necessários para
humana. Muito se sabe sobre essa
discipular um adolescente?!
fase, e você pode ler muitos livros e
O pastor Tedd Trip declara: “se sua ouvir muitos conselhos, mas, qual é
autoridade sobre seu filho adoles- a sua real disponibilidade para eles?
cente ainda não foi estabelecida, Está disposto a abrir mão de algo
urge que você separe tempo para para passar mais tempo junto com
buscar a Deus e reavaliar sua vida eles, para conversarem mais, lerem
com seu adolescente. Confesse, re- a Bíblia e orarem na companhia um
pense e estabeleça sua autoridade do outro?
e a responsabilidade de ambos, ba-
Não permita que o mundo defina a
seado na Palavra de Deus. Não há
identidade de seu filho adolescen-
um atalho [...] O único caminho é o
te. Proteja-os, pois se trata de uma
arrependimento e a fé”2.
guerra espiritual que determinará a
É responsabilidade dos pais prote- vida ou a morte eterna dele.
gerem os filhos, inclusive na ado-
lescência. Hoje o acesso livre de Por Ester Gonçalves
adolescentes à internet é um dos
fatores de maior exposição aos
perigos dessa fase. Não permita o
uso irrestrito do celular e o acesso
livre à internet. Adolescente precisa
de liberdade vigiada. Dar liberdade
total a um adolescente é como en-
tregar uma arma de fogo a alguém
que não tem maturidade para pos-
suí-la. Os pais são responsáveis por
proteger os filhos adolescentes, Use o QR-Code para
pois eles ainda não têm maturidade ouvir a devocional.
suficiente para se protegerem por
2
Tedd Tripp, Pastoreando o coração da criança,

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você tem sido a maior influência na vida de seu adolescente? Em seu lar, ele se sente amado e deposita
confiança em vocês, pais? Quanto tempo você investe em seu relacionamento com ele?

ORE: Senhor, ajuda-nos a reconhecer nossas falhas no relacionamento com nossos adolescentes. Dá-nos sabedoria para condu-
zi-los a ti e afastá-los das más influências. Em nome de Jesus, amém.
CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Sabia que tem muita gente por aí, inclusive na internet, que também fica tentando enganar os adoles-
centes? Essas pessoas são más, porque não têm Jesus no coração e, por isso, ficam tramando maneiras de fazer os adolescentes
se afastarem de Deus e da Bíblia. Ontem vimos que Deus tem uma maneira muito especial de falar conosco, e é através da Bíblia.
Precisamos confiar no que ela diz. Ore pelos adolescentes! Peça a Deus que eles tenham coragem para dizer não às mentiras que
tentam contar para eles. Peça a Deus que os adolescentes consigam saber a diferença entre as coisas que vêm dele e aquelas que
não vêm, e que saibam fazer escolhas certas.
 21° DIA: ATAQUES À JUVENTUDE

PECADO É PECADO!
“E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2)

Estamos em guerra! Muito maior
do que a guerra entre a Rússia e a
Ucrânia é a guerra espiritual que é
travada todos os dias em nossas
mentes. Nessa guerra, o inimigo é
invisível – “pois não é contra pesso-
as de carne e sangue que temos de
lutar, mas sim contra principados e
poderios, contra os príncipes deste
mundo de trevas, contra os exércitos
espirituais da maldade nas regiões
celestiais” (Ef 6.12).
Nas guerras, existe um alvo prin-
cipal, e o objetivo do inimigo é
acertá-lo. A juventude é um dos
principais alvos de nosso inimigo.
Os jovens são atacados de todas
as formas e em todo o tempo: por-
nografia, prostituição, ideologia de
gênero, vício das drogas e do álcool
etc. Entre todos esses, destaco que
os piores ataques à nossa juventude
têm sido a normalização do pecado,
o relativismo moral e espiritual e o
agnosticismo. Serem levados a ig-
norar a Deus e seus mandamentos
Jovens, vocês não estão sós nessa não se amoldem ao padrão deste
guerra! Deus, o Todo-Poderoso está mundo caído e que jaz no maligno.
com vocês e deixou em sua Palavra Antes, busquem a Jesus Cristo de
orientações e promessas para que todo coração, para que, nele e por
resistam ao diabo e a seus ataques. meio dele, suas mentes sejam reno-
Veja os versos abaixo: vadas pelo Espírito Santo de Deus
e, assim, vocês experimentem uma
“Crianças, eu vos escrevi porque vida de acordo com a vontade de
conheceis o Pai. Pais, eu vos es- Deus que sempre é boa, perfeita e
crevi porque conheceis aquele agradável.
que é desde o princípio. Jovens,
eu vos escrevi porque sois fortes, Por Sávio Arruda
e a Palavra de Deus permanece
em vós, e já vencestes o Maligno”.
(1Jo 2.14)
“Lembra-te do teu Criador nos
dias da tua mocidade, antes que
venham os dias difíceis e che-
guem os anos em que dirás: Não
tenho prazer neles”. (Ec 12.1)
“Ninguém te menospreze por se-
res jovem, mas procura ser exem-
plo para os fiéis, na palavra, no
comportamento, no amor, na fé e
Use o QR-Code para
na pureza.” (1Tm 4.12)
ouvir a devocional.

é o pior ataque que nossa juventude Jovens, não negociem com o pe-
está sofrendo! cado, não subestimem o pecado e

APLICAÇÃO PRÁTICA: Medite e faça uma reflexão de como está sua vida e quais os pecados que não estão mais sendo percebi-
dos. Fale com Deus de forma sincera. Peça-lhe que o ajude a enxergar e a se arrepender. Leia a Bíblia e ore todos os dias, buscando
o alimento espiritual. Ore e procure pessoas, discípulos de Cristo, que dividam seus fardos e orem com você. Resista aos ataques
espirituais com as armas espirituais que Deus lhe deu. Como sugestão de leitura, leia A busca da Santidade, de Jerry Bridges.

ORE: Senhor Deus, engrandecido seja o Senhor, e bendito seja o Senhor hoje e sempre. Em nome de Jesus, ajuda-me a resistir
aos ataques do diabo. Dá-me discernimento espiritual para reconhecer que sou pecador e perdoa a minha iniquidade. Renova-me
para que eu tenha a mente de Cristo e não siga os padrões deste mundo caído. Ajuda-me a usufruir as soluções bíblicas que o
Senhor deixou para me fortalecer diante dos ataques diários do inimigo. Capacita-me e usa-me na obra redentora e salvadora de
Jesus Cristo. Em nome de Jesus, eu oro, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Hoje as crianças precisam orar pelos jovens, para que eles não sigam as ideias das pessoas que vivem
sem Jesus. Peça a Deus que os jovens deem ouvidos à Bíblia e façam a escolha de servi-lo em tudo.
 22° DIA: ATAQUES À EDUCAÇÃO CRISTÃ
“Vinde, filhos, escutai-me e eu vos ensinarei o temor do Senhor.” (Sl 34.11)

Certa vez, ouvi que “educar é es-
culpir a alma”. Provavelmente, essa
afirmação tenha sido uma paráfra-
se da citação “A educação é para a
alma o que a escultura é para um
bloco de mármore”1.
De acordo com o dicionário, edu-
cação é o “processo que visa ao de-
senvolvimento físico, intelectual e
moral do ser humano”2. Certamente,
existem outras definições de edu-
cação e todas terão, em seu núcleo,
o processo que envolve o ensino e
a aprendizagem, bem como o foco
e o objetivo final: a formação do ser
humano.
A educação cristã está fundamenta-
da no ensino de princípios bíblicos,
que são inegociáveis, inclusive em
termos de ética e moral que devem
permear a sociedade. Tal educação
desenvolve o caráter e a conduta, e
molda o coração do indivíduo a fim
de que viva uma cidadania cristã e
permaneça no que lhe foi ensina-
do – “Tu, porém, permanece naquilo
que aprendeste..., pois desde a infân-
cia sabes as Sagradas Letras, que po-
dem fazer-te sábio para a salvação,
pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm
sido imposta e vem provocando éticos, sociais e físicos para os pais e
mudanças sociais. Essa cultura visa para os filhos”.
à destruição dessa base de ensino a
Na educação cristã, o aluno deve
partir da modulação da família tra-
ser conduzido aos fundamentos es-
dicional e de um novo conceito so-
pirituais e morais cuja fonte é a Pa-
bre educação. Essa sociedade tem
lavra de Deus. É indispensável, para
classificado os princípios bíblicos
isso, que a família compreenda a
como retrógrados e ultrapassados
necessidade de lutar para manter a
e, até mesmo, em seus discursos
educação cristã em casa, pois, sem
falaciosos debocham da educa-
ela, a família viverá uma crise de
ção que tem como base a Palavra
identidade familiar. Por isso, a finali-
de Deus. Infelizmente, os ataques
dade da educação é a ordenação da
à educação cristã têm atingido al-
alma para que o homem seja capaz
guns cristãos que não estão atentos
de reconhecer em Cristo a sua ver-
às armas do inimigo.
dadeira identidade e, assim, possa
Esses ataques também surgem sob cumprir o propósito para o qual foi
a forma de influências sobre a men- criado: servir e adorar a Deus.
te dos pais e de suas crianças, com
Pais, busquem esculpir a alma e o
concepções como igualdade dos
coração dos seus filhos por meio
papéis de pais e filhos e quebra da
da educação cristã, pois a Palavra
autoridade e da hierarquia familiar.
de Deus: “é divinamente inspirada e
Vários desses pontos são baseados
proveitosa para ensinar, para repre-
em conceitos mundanos e antibíbli-
ender, para corrigir, para instruir em
cos como, por exemplo, a disciplina
justiça; para que o homem de Deus
positiva, que tem como ponto chave
tenha capacidade para realizar toda
a não punição. Os pais, muitas vezes
boa obra”3 (2Tm 3.16,17).
ausentes da educação dos filhos,
têm perdido espaço nessa área de Por Luis Rodrigo do Prado
fundamental importância. Contu-
do, a educação cristã, quando bem
aplicada, com diligência, sabedoria Elinaldo Renovato, A família cristã e os ataques
3

3.14,15). do inimigo, p. 96.

Atualmente, as bases do ensino
cristão têm sido atacadas e até mes-
mo relativizadas por uma cultura
progressista e anticristã, a qual tem
1
Joseph Addison, poeta inglês do século XVII.
2
Dicionário Michaelis on-line tar em benefícios espirituais, morais,
e amor produzirá efeitos benéficos
na formação espiritual, emocional e
social dos filhos (Pv 29.15,17).
Segundo o pastor Elinaldo Renova-
Use o QR-Code para
to, “a educação cristã [...] é a única ouvir a devocional.
forma de educação que pode resul-

APLICAÇÃO PRÁTICA: Pais, assumam o papel de educar os seus filhos com base na educação cristã, para que eles sejam forjados
segundo o caráter de Cristo. Saibam que, se vocês negligenciarem essa missão, outra pessoa vai ocupar esse espaço, e o preço
pago pela omissão pode ser muito alto. “Portanto, irmãos, esforçai-vos cada vez mais por firmar vosso chamado” (2Pe 1.10). Faça isso
ao investir tempo para ensinar as Escrituras a seus filhos. Não negligencie a importância da frequência à Escola Bíblica. Realize os
cultos domésticos. Seja o exemplo de vida espiritual para seus filhos. A vida piedosa no lar é fundamental para isso. Os puritanos,
por exemplo, “ensinavam que ser útil na igreja está intimamente ligado a ser piedoso em casa. A santidade em público é totalmente
na vida privada [...] É no lar que nossa vida espiritual prospera ou fracassa”.

ORE: Clame ao Senhor por sabedoria no cumprimento do chamado para ser educador do seu filho. Coloque-se diante do Senhor
para que você seja usado como um instrumento dele para esculpir em seu filho uma identidade cristã.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: O motivo de oração de hoje é pedir a Deus para que as crianças abram o coração delas para conhecê-lo
por meio da Bíblia. Ore para que os papais e as mamães ajudem as crianças no ensino da Bíblia.
 23º DIA: INTENCIONAIS EM EDUCAR
“Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda alma
e com todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas
falarás sentado na casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” (Dt 6.4-7)

A identidade cristã, hoje, já não é
mais tão explícita como há alguns
anos. Por isso, os pais cristãos pre-
cisam ser intencionais na educação
dos filhos, com a consciência de sua
responsabilidade diante de Deus
nesse processo. Essa intencionali-
dade é enfática, na Palavra de Deus,
pelas insistentes repetições quanto
ao dever dos pais de transmitirem
as verdades bíblicas essenciais de
geração em geração. Deus mostra
que devemos instruir nossos filhos,
repetidamente, a respeito dos man-
damentos divinos e da motivação
correta para obedecer.
Educar os filhos não é simplesmen-
te moldá-los para que tenham um
bom comportamento, mas alcan-
çar o coração deles e conformá-los
à vontade de Deus. O pais têm o
compromisso de inculcar os man-
damentos divinos no coração dos
filhos. O termo hebraico (shanan –
“inculcar”) é uma palavra forte usa-
da para descrever flechas pontiagu-
das atiradas repetidamente com o
objetivo de penetrar o coração ou
os rins da caça. Figurativamente,
palavras afiadas são aquelas que sabilidade. Aproveite todas as
penetram o coração do ouvinte. A oportunidades para lhes ensinar
instrução familiar quanto à impor- valores espirituais. Seja intencional
tância dos mandamentos do Se- ao ensinar princípios das Escrituras,
nhor deve ocorrer com a intenção experiências com Deus. Ensine-os a
de desenvolver nos filhos o amor e buscar ao Senhor. Ensine-os a orar e
o temor a Deus. a ler a Bíblia. A identidade cristã não
se desenvolve sozinha. Ela precisa
Segundo o pastor David Merkh, “a
ser formada e os pais são os princi-
instrução não deve ficar limitada a
pais influenciadores de seus filhos.
um devocional após o café da ma-
nhã ou a uma história antes da hora Por Luís Henrique Gonçalves
de dormir. Até mesmo os momentos
mais rotineiros da vida – ‘quando
você se assenta em casa e quan-
do anda pelo caminho’ – oferecem
ocasiões para reflexão teológica
espontânea e criativa. Por exemplo,
as formigas que carregam migalhas
podem estimular uma discussão so-
bre a diligência (Pv 6.6-8). A desco-
berta de um cãozinho perdido pode
ser uma oportunidade para uma
conversa sobre a alegria que Deus
sente pela salvação de pecadores
perdidos (Lc 15)”1.
Seja intencional ao educar seus
filhos. Não terceirize essa respon- Use o QR-Code para
ouvir a devocional.
1 David Merkh, Comentário Bíblico Lar, Família
e Casamento, p. 126.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você tem praticado Deuteronômio 6.4-7? Tenha intencionalidade na educação dos seus filhos e não ne-
gligencie esse mandamento tão urgente em nossos dias.

ORE: Peça a Deus sabedoria para educar os seus filhos a fim de que amem ao Senhor de todo o coração.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Ore pelas famílias para que em cada casa as pessoas coloquem as coisas de Deus em primeiro lugar.
Peça a Deus que as crianças aprendam a falar com Ele por meio da oração, conheçam e coloquem em prática aquilo que a Bíblia
ensina e que tenham papais e mamães que lhes mostrem os tesouros de Deus.
 24º DIA: INTENCIONAIS EM CORRIGIR
“Corrige teu filho, e ele te dará descanso, sim, ele agradará teu coração.” (Pv 29.17)

A disciplina é um princípio espiri-
tual e bíblico. A correção faz parte
da nossa identidade de cristão. Di-
ferentemente do que a sociedade
declara, a disciplina bíblica não pro-
voca dano algum; pelo contrário,
gera vida (Pv 10.17), e é a falta dela
que mata e envergonha a mãe (Pv
29.15). A disciplina bíblica é a maior
prova de amor que se pode ter para
com o filho. Os pais que corrigem
os filhos provam que os amam e
querem o bem deles. A Palavra de
Deus nos diz: “Meu filho, não rejeites
a disciplina do Senhor, nem te canses
da sua repreensão; porque o Senhor
repreende a quem ama, assim como
o pai repreende o filho a quem quer
bem” (Pv 3.11-12).
A referência que temos de disciplina
é o próprio Deus. Ele nos ama tan-
to a ponto de corrigir nossos erros
para livrar-nos das consequências
negativas do pecado, como o caos
e a morte. Pelo fato de o nosso pa-
drão de disciplina ser Deus, o Pai,
de forma alguma a disciplina bíbli-
ca pode ser associada a qualquer
tipo de violência. Os pais precisam seus filhos quando, desde cedo,
ser intencionais ao disciplinar seus praticam uma disciplina consisten-
filhos, pois esse é o conselho divi- te e coerente. Essa disciplina dá sa-
no sobre criação de filhos. Quando bedoria, paz e esperança, e livra a
não há disciplina, os filhos correm criança de sua tolice, além de prote-
perigo de morte prematura, tanto gê-la da vergonha e de uma morte
física quanto espiritual: “Não retire prematura. Essa disciplina direciona
a disciplina da criança, pois, se a cas- os filhos a Deus.
tigares com a vara, ela não morrerá.
Castigando-a com a vara tu a livra- Por Luís Henrique Gonçalves
rás da sepultura” (Pv 23.13-14).
Os nossos filhos são pecadores
por natureza e devem ser molda-
dos conforme a justiça do Senhor.
Em Provérbios 22.15, há um alerta
a respeito do coração da criança:
“A tolice está ligada ao coração da
criança, mas a vara da correção a
livrará dela”. Segundo o pastor Da-
vid Merkh, “esse processo disciplinar
não somente retira a estultícia, como
também dá sabedoria (“jeitão para
viver bem”), enquanto sua negligên-
cia traz vergonha aos pais”1.
Os pais demonstram que amam Use o QR-Code para
ouvir a devocional.
1
David Merkh, Comentário Bíblico Lar, Família
e Casamento, p. 126.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você tem disciplinado seus filhos conforme a instrução bíblica? Lembre-se: a disciplina é uma demonstra-
ção de amor que tem como objetivo o bem-estar físico e espiritual dos filhos.

ORE: Peça a Deus sabedoria para corrigir seus filhos com consistência e coerência bíblicas.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: O que você faz quando seu desenho sai errado, quando fica diferente do que deveria ser? Você cor-
rige o desenho e começa de novo, ou simplesmente deixa o desenho feio? Acredito que você corrige para deixar o desenho bem
bonito, não é? Da mesma forma, às vezes fazemos coisas que são feias e que são diferentes daquelas que nossos pais ensinaram,
ou mesmo que estão escritas na Bíblia. Nessas horas, precisamos de alguém que nos mostre o que está errado e nos corrija. Nem
sempre ficamos felizes, quando isso acontece, mas, quando somos corrigidos, temos a oportunidade de começar de novo e fazer
tudo diferente na nossa vida. Ore para que Deus ajude você a perceber quando algo está errado, peça a Deus que seu papai e
mamãe saibam corrigir você de forma que aprenda o que é certo.
 25º DIA: INTENCIONAS NA EVANGELIZAÇÃO DOS FILHOS
“Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E estas palavras,
que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa e andando pelo
caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” (Dt 6.5-7)

Nossa identidade de pais cristãos é
caracterizada pela responsabilida-
de, ardor e dedicação na evange-
lização dos filhos. Os pais cristãos
têm a responsabilidade, conferida
por Deus, de transmitir a fé a seus
filhos. Essa não é uma opção, mas
uma ordem de Deus. Infelizmente,
tem sido comum os filhos dos cren-
tes não seguirem a fé de seus pais,
e é um equívoco achar que o fato de
o filho ser criado em um ambiente
cristão é suficiente para que ele seja
um salvo. A verdade é que os filhos
precisam ser evangelizados, pelos
pais cristãos, de maneira intencio-
nal, pois são pecadores e necessi-
tam crer e arrepender-se de seus
pecados.
A missão de evangelizar os filhos é,
primordialmente, dos pais salvos.
Evangelizar e transmitir a fé aos
nossos filhos não é exigir que eles
se comportem bem e cumpram os
rituais religiosos, mas é anunciar o
grande amor de Deus demonstra-
do na pessoa do Filho, que veio ao
mundo para nos salvar. Essa tarefa bem em todo o tempo, para que ele
de evangelizar os filhos deve ser nos preservasse em vida, como esta-
feita continuamente, com oração e mos hoje”.
sabedoria.
Se você deseja edificar sua família
Em todo o tempo, aproveite a no Senhor, precisa ser intencional,
oportunidade para explicar-lhes a ao evangelizar seus filhos, dedicar-
razão da sua fé em Jesus Cristo e a -lhes tempo para apresentar o plano
motivação que o leva a obedecer de salvação revelado nas Escrituras
a Ele. Conforme está escrito em e ensinar-lhes os conceitos bíblicos
Deuteronômio 6.20-24: “No futuro, de certo e errado, verdadeiro e fal-
quando teu filho te perguntar: Que so; acima de tudo, oriente-os sobre
significam os testemunhos, estatu- a necessidade de se arrependerem,
tos e preceitos que o SENHOR, nosso também.
Deus, vos ordenou? Responderás a
Por Luís Henrique Gonçalves
teu filho: Éramos escravos do faraó
no Egito, mas o SENHOR nos tirou
de lá com mão poderosa; e, diante
dos nossos olhos, o SENHOR fez si-
nais e maravilhas, grandes e terrí-
veis, contra o Egito, contra o faraó e
contra toda a sua casa; e nos tirou de
lá para nos estabelecer e nos dar a
terra que havia prometido a nossos
pais com juramento. O SENHOR nos
ordenou que obedecêssemos a todos Use o QR-Code para
esses estatutos, que temêssemos o ouvir a devocional.
SENHOR, nosso Deus, para o nosso

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você tem sido intencional na evangelização de seus filhos? Ensine-lhes o plano da Salvação em Cristo Je-
sus. Apresente-lhes sua verdadeira condição de pecadores e a necessidade de um Salvador para remissão dos pecados. Lembre-se
de que a responsabilidade de transmitir a fé aos filhos é dos pais.

ORE: Ore pela salvação dos seus filhos e peça a Deus sabedoria para conduzi-los à fé em Cristo.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Você já recebeu Jesus no coração? Já disse a Ele que é pecador e que faz muitas coisas que não o
agradam? Você já pediu perdão pelos seus pecados? Todos nós precisamos reconhecer tudo isso, nos arrepender e pedir a Jesus
para mudar nossa vida. Ele nos ouve. Basta dizermos com nossa boca e crermos com nosso coração. Se você já fez isso, ore agra-
decendo a Deus por ter recebido Jesus em seu coração. Agradeça também porque Ele perdoou você, pois Ele é bom. Se você ainda
não fez essa oração, hoje é o dia de fazer.
 26° DIA: INTENCIONAIS EM DISCIPULAR:

Deixe a Herança Eterna

“Depois que toda aquela geração foi reunida a seus pais, surgiu outra geração que não conhecia o SENHOR, nem o
que ele havia feito por Israel. Então os israelitas fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR e cultuaram os baalins.
Abandonaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os havia tirado da terra do Egito, seguiram os deuses dos povos ao redor
e os adoraram. Assim, provocaram a ira do SENHOR.” (Jz 2.10-12)

Trabalhamos arduamente para dar
aos filhos, nossa próxima geração,
uma vida melhor do que a tivemos.
Esforçamo-nos para dar um melhor
estudo, melhores roupas, melhores
passeios. Trabalhamos arduamen-
te para deixar bens materiais para
nossa geração futura. Todavia, as
heranças familiares são, em grande
parte, motivo de grandes proble-
mas nas famílias.
Eis aqui uma pergunta para nossa
reflexão: qual a herança pela qual
tenho trabalhado arduamente para
deixar aos meus filhos e netos, uma
herança material ou a herança eter-
na? A Bíblia nos ajuda na resposta:
“Não ajunteis tesouros na terra, onde
traça e ferrugem os consomem, e
os ladrões invadem e roubam, mas
ajuntai tesouros no céu, onde nem
traça nem ferrugem os consomem,
e os ladrões não invadem nem rou-
bam” (Mt 6.19-20).
No texto-base para este dia de ora-
ção, de Juízes 2.10-12, lemos sobre
uma geração que surgiu desconhe- com Deus. Nossa vida com Deus
cendo Deus e seus feitos. Mesmo fará toda a diferença na vida de
que Deus tivesse sido fiel, realiza- nossos filhos e netos.
do tantas maravilhas e milagres
Devemos trabalhar arduamente, com
no meio do povo de Israel, ele não
todas as nossas forças, para deixar a
ensinou à geração seguinte sobre
herança eterna aos nossos filhos a
temer a Deus. Não contou sobre os
fim de que tenham vida com Deus,
feitos de Deus e como Ele o havia
vidas com propósito, conheçam sua
libertado, ou seja, os pais não dis-
verdadeira identidade e sejam capa-
cipularam seus filhos. A falta desse
zes de multiplicar o discipulado nas
discipulado gerou graves consequ-
futuras gerações.
ências para a geração seguinte, a
ponto de provocar a ira do Senhor “Uma geração contará à outra das
sobre ela. tuas obras e anunciará os teus atos
poderosos” (Sl 145.4). Que esse versí-
Você e eu temos o dever de ensinar
culo seja uma realidade na sua casa,
nossa próxima geração (filhos e ne-
na minha casa, em nossas famílias.
tos) sobre Deus e seus feitos. Para
isso, duas reflexões são necessárias: Por Sávio Arruda
Quais têm sido minhas experiên-
cias com Deus para compartilhar
com meus filhos e netos? O que
irei compartilhar, se não tenho um
relacionamento de intimidade e co-
munhão com Deus?
Discipular a minha próxima geração Use o QR-Code para
começa com a minha intimidade ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Invista tempo com Deus. Escreva suas experiências com Deus, os feitos do Senhor em sua vida e conte aos
seus filhos. Peça a Deus estratégia para discipular seus filhos e netos. Invista recursos para que eles conheçam a Deus, e ore pela
salvação deles. Jamais nos esqueçamos que nossos filhos são o nosso maior campo missionário.
ORE: Querido Deus, exaltado seja o Senhor. Tem misericórdia de nós e ajuda-nos na linda e maravilhosa tarefa de discipular nossa
próxima geração. Quebranta meu coração. Dá-me um coração disposto a fazer tua vontade. Que eu tenha intimidade com o Se-
nhor de forma que meus filhos vejam o teu agir em minha vida e testemunhem os teus feitos. Capacita-me para discipular meus
filhos e que o teu Espírito Santo os salve. Em nome de Jesus, eu oro, amém.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Peça ao papai ou a mamãe para contarem a você alguma coisa muito legal que eles viveram com Deus
e que você ainda não sabe. Pode ter sido uma situação em que viram um milagre de Deus, ou uma oração que Deus respondeu,
ou outra situação bastante importante que tenham vivenciado. Depois, ore agradecendo a Deus porque sua família conhece Jesus.
Peça a Deus para que você tenha momentos com Ele tão legais, que também vai querer contar para outras pessoas.
 27° DIA: INTENCIONAIS NO ENSINO DA ORAÇÃO
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.” (Rm 12.12)

Geralmente partimos do pressupos-
to de que a oração é naturalmente
aprendida. Contudo, quando olha-
mos para o ministério de Jesus, per-
cebemos que a oração precisa ser en-
sinada, e ensinada intencionalmente.
Jesus ensinou seus discípulos acerca
da oração por meio de sermões,
bem como permitindo-lhes que o
vissem orar. Lucas registra: “Jesus es-
tava orando em certo lugar e, quan-
do terminou, um de seus discípulos
lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar,
como João ensinou aos discípulos
dele” (11.1). Os discípulos viam Jesus
orando ao ponto de lhe pedirem que
os ensinassem a fazer o mesmo.
Uma família que deseja ser edifica-
da precisa ser intencional no ensino
da oração. Durante a vida, teremos
momentos de felicidade, realiza-
ções, aprendizado, tristeza e inse-
gurança. É justamente por meio da
oração que vencemos todos esses
momentos.
Mesmo que passemos por tribula-
ções, precisamos sempre lembrar do
que Jesus disse: “tereis tribulações;
mas não vos desanimeis! Eu venci
o mundo” (Jo 16.33). É necessário
perseverar em oração, sabendo que
Deus tem o controle de tudo. O mo- der a teoria conosco e, principal-
mento de oração é aquele em que mente, a prática. Confesse pecados,
dedicamos tempo para falar com arrependa-se em oração diante de
Deus, confessamos nossos pecados seus filhos, ensine-lhes que esse é o
e nos arrependemos, e reconhece- caminho correto para o arrependi-
mos o quanto precisamos dele. mento. Permita que seus filhos ve-
jam sua devoção e intimidade com
Quando lemos a Bíblia, lemos a Pa- Deus por meio da oração. Convide
lavra de Deus e aprendemos o que seus filhos para se ajoelharem e
Ele tem para nós. Quando oramos, orarem juntos em seus momentos
falamos com Deus e buscamos inti- de oração.
midade com Ele. A oração fortalece
o relacionamento com o Pai e a fé A oração é o meio de vitória para
as tribulações, arrependimento e
no invisível e intocável. Ela é a decla-
ração de que cremos, mesmo que confissão, intimidade e devoção.
Ser intencional na vida de oração é
tudo pareça impossível e distante.
ensinar os filhos a orar, na teoria e
Orar é buscar, na vontade de Deus,
na prática.
respostas para tudo em nossa vida.
Ser intencional no ensino da ora- Por Fernanda Olegário
ção é mostrar aos nossos filhos
como podemos depender de Deus
em tudo. Nas tribulações, oramos!
Nas tribulações, perseveramos na
oração! Em todo tempo, oramos.
Nossos filhos precisam ver em nós
dependência de Deus em todas as
circunstâncias. Em vez de reclamar-
Use o QR-Code para
mos das dificuldades, oramos.
ouvir a devocional.
Nossos filhos precisam ser ensina-
dos por nós a se arrepender dos
seus pecados. Eles precisam apren-

APLICAÇÃO PRÁTICA: A oração tem sido primordial na sua vida? Quando tudo parece confuso, você se desespera, ou ora? Quan-
do tudo dá certo, você comemora ou agradece em oração? A oração nos aproxima de Deus, você tem preferido se aproximar de
Deus ou confiar nas suas forças? Encorajo você a dedicar, pelo menos um dia, para ensinar seus filhos a orar.

ORE: Pai querido, quero te agradecer por todas as vezes em que ouviu meu clamor e recebeu minhas súplicas. Senhor, sem tua
graça e misericórdia eu não seria nada. Preciso aprender cada vez mais a confiar em ti e a buscar, em oração, o que queres de mim.
Que a tua Palavra esteja viva em minha mente e eu nunca me afaste de ti. Em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Você gosta de conversar com seus amigos? Gosta de contar a eles as novidades? Deus também gosta
de ouvir as crianças falando com Ele. Ele presta atenção quando falamos do medo que sentimos ou das dificuldades de nossa
família, e quando agradecemos o dia ou o alimento. Deus gosta de saber das novidades que estão acontecendo com você. Na
verdade, Ele sabe de tudo antes de você contar, mas Ele ama tanto você que faz questão de ouvir. E sabe como Deus ouve tudo
isso? Quando você fala com Ele em oração. Conte agora mesmo para Deus como foi seu dia. Diga a Ele como se sente ao saber
que Ele gosta de ouvir sua voz quando você fala com Ele.
 28º DIA: INTENCIONAIS NO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS.
“Quando as tuas palavras foram encontradas, eu as comi; e elas eram para mim o regozijo e a alegria do meu coração;
pois levo o teu nome, ó SENHOR Deus dos Exércitos.” (Jr 15.16)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ser, nem
mesmo por aquilo que sentimos
ser. Nossa identidade é definida
por quem nos criou. Deus nos criou
como o povo da Palavra. Por meio
da Palavra, tudo foi criado (Hb 11.3).
Por meio da Palavra, somos corri-
gidos (2Tm 3.14-17). Por meio da
Palavra, temos vida (Sl 119.25). Por
isso, precisamos ser intencionais ao
ensinar nossos filhos na Palavra e ao
pautar a vida deles nela.
No texto acima, o profeta Jeremias
trata a Palavra de Deus como um
alimento que alegra seu coração. A
Palavra de Deus é essencial para nu-
trir de maneira saudável nossa vida
espiritual.
Os pais cristãos que amam seus cisa ser a mesma, e será somente
filhos e se preocupam com a vida por meio do ensino intencional da
espiritual deles devem ser intencio- Palavra de Deus que você vai conse-
nais no ensino da Palavra de Deus. guir nutrir a vida espiritual de seus
Incentive seu filho a estudar a Pala- filhos. Pais, não sejam negligentes
vra de Deus. Faça devocionais com em relação ao ensino da Palavra
ele. A Palavra de Deus é fonte de de Deus a seus filhos, e à aplicação
nutrição espiritual que proporcio- prática dessa Palavra em situações
na fortalecimento e crescimento. do cotidiano.
Assim como o alimento é vital para
Por Luís Henrique Gonçalves
o ser humano, a Palavra de Deus
também é, para a vida espiritual.
Pais responsáveis têm o cuidado
de providenciar uma alimentação
saudável para seus filhos, pois não
desejam que eles se enfraqueçam
nem adoeçam devido à baixa qua-
lidade dos alimentos.
A preocupação em manter seus fi-
lhos saudáveis espiritualmente pre-

Use o QR-Code para

ouvir a devocional.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Você tem alimentado seu filho espiritualmente com a Palavra de Deus? Você tem lhe ensinado como
aplicar a Palavra em situações do cotidiano? Lembre-se de que ela é o alimento mais saudável para a vida espiritual, pois gera
crescimento e dá discernimento para vencer as ciladas do inimigo.

ORE: Peça a Deus que o ajude a ser intencional no ensino da Palavra de Deus a seus filhos.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: O que você mais gosta de comer? Eu gosto muito de comer frutas. A minha preferida é a tangerina! Os
alimentos fazem bem para o nosso corpo. Quando comemos os certos, crescemos, ficamos fortes e saudáveis. Se só comermos
comida que não é saudável, podemos ficar doentes e fracos. Mas, o que alimenta nosso coração? Ahhh... essa é fácil, hein?! A Bíblia,
a Palavra de Deus! É ela que alimenta nosso coração. Quando gastamos tempo lendo ou ouvindo suas histórias, memorizamos os
versículos e prestamos atenção ao que Deus diz, ficamos fortes por dentro, no coração. Ore para que você aprenda com a Bíblia.
Peça a Deus que, na sua casa, as pessoas compreendam que não podemos ficar sem alimentar nosso coração com a Palavra de
Deus.
 29° DIA: INTENCIONAIS EM EDUCAR PARA A VIDA
“Quando eu era criança, vivendo na companhia de meu pai, o único na estima de minha mãe, ele me ensinava e dizia:
Que o teu coração conserve as minhas palavras; guarda os meus mandamentos para que tenhas vida”. (Pv 4.3,4)

Nossa identidade de família é ca-
racterizada pela intencionalidade
em realizar uma educação marcan-
te. Ao longo da história do povo he-
breu, enxergamos a seriedade com
que Deus trata a educação como
um princípio espiritual. Não é por
acaso que, até hoje, os judeus têm
se destacado “por seu reconhecido
sucesso no campo científico e dos ne-
gócios: 23% dos ‘Prêmios Nobel’ fo-
ram conferidos a judeus”1, conforme
afirma Lima, e acrescenta: “as razões
naturais encontradas por trás dessas
estatísticas impressionantes são o
valor atribuído à educação e a sua
identificação cultural como nação”2.
Davi compreendia essa responsa-
bilidade e imprimiu princípios na
vida de seu filho Salomão. É das
lembranças de quando viveu na
companhia de seu pai que Salomão
registra esses ensinos: “Que o teu
coração conserve as minhas pala-
vras; guarda os meus mandamentos
para que tenhas vida” (Pv 4.3). Davi
sabia que os ensinamentos que es-
tava transmitindo a seu filho eram
responsáveis por gerar vida nele. É
responsabilidade dos pais instruí-
rem seus filhos com uma educação
que os prepara para a vida como um
todo.
1
LIMA, André de Souza, Abordagem Edu-
cacional por Princípios: um primeiro olhar,
O povo de Deus nunca separou
a vida espiritual da vida secular.
Essa é uma postura moderna que
não encontra base nas Escrituras.
Nossa identidade de família cristã
reconhece que precisamos prepa-
rar nossos filhos intelectual e emo-
cionalmente, mas, acima de tudo,
espiritualmente. De nada adianta
preparar os filhos para a vida aqui
na terra e não prepará-los para vi-
vê-la na eternidade com Cristo.
Em suas lembranças dos ensinos do
pai, Salomão recomenda: “Adquire
a sabedoria e o entendimento; não te
esqueças nem te desvies das palavras
da minha boca. Não abandones a
sabedoria, e ela te guardará; ama-a,
e ela te protegerá. A sabedoria é o
principal; portanto, adquire a sabe-
doria; sim, adquire o entendimento
com tudo o que possuis. Se a estima-
res, ela te exaltará; se a abraçares,
ela te honrará. Ela dará à tua cabeça
um diadema de graça, e te entregará
uma coroa de glória” (Pv. 4.4-9).
De forma impressionante, Salomão
se lembra de que, segundo ensi-
nado por Davi, o mais importante
da vida é adquirir sabedoria. Mas,
como bem disse o próprio Salomão:
“O temor do Senhor é o princípio do
conhecimento. Os insensatos, po-
rém, desprezam a sabedoria e a ins-
podemos, de forma alguma, disso-
ciar conhecimento e temor a Deus.
Se quisermos ser intencionais em
uma educação marcante, precisa-
mos assumir a responsabilidade de
educador, assim como Davi. Não
devemos terceirizar essa responsa-
bilidade para a escola, nem mesmo
para a igreja – por mais que elas
cooperem conosco nessa missão.
Precisamos ser persistentes em re-
petir o ensino aos filhos. É impres-
sionante a quantidade de vezes que
Salomão fala que seu pai insistiu na
importância da sabedoria. Não é de
se admirar que, quando Deus per-
guntou o que ele queria, Salomão
pediu sabedoria, pois foi o que ele
mais ouviu de seu pai como aquilo
que é realmente importante.
O que ensinamos para nossos filhos
determina o rumo de suas escolhas.
Seja intencional em ensinar aos seus
filhos valores eternos do Reino de
Deus.
Por Roosevelt Arantes
Use o QR-Code para

p.12,13. trução” (Pv 1.7). Davi ensinou a Sa- ouvir a devocional.

2
LIMA, André de Souza, Abordagem Educacional lomão que o que ele mais precisava
por Princípios: um primeiro olhar, p. 13. era temer ao Senhor. Por isso não

APLICAÇÃO PRÁTICA: Assuma uma postura de educador. Que seja você aquele que vai ensinar seu filho a temer ao Senhor.
Que seja você aquele que vai ensinar seu filho a orar e ler a Bíblia. Que seja você aquele que vai ensinar seu filho a ser menino, e
sua filha a ser menina de honra. Que seja você o responsável por ensinar seus filhos sobre a sexualidade bíblica. Que seja você o
exemplo de tudo isso.
ORE: Deus, reconhecendo minha responsabilidade de pai/mãe, quero pedir-te ajuda para cumprir essa maravilhosa missão. Aju-
da-me a ser exemplo para meus filhos. Ajuda-me a ser intencional ao educar, a persistir em educar e a ensinar as verdades do teu
Reino a eles. É a minha oração em nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: O que você quer ser quando crescer? Hum, sei que já deve ter ouvido essa pergunta outras vezes...
Mas não me responda que irá ser médico, bombeiro, professora, Youtuber ou outra profissão. Isso será o que você poderá fazer.
A pergunta foi o que você vai ser. Eu oro para que você, criança, independentemente da profissão que escolher, seja um discípulo
de Jesus. Por isso, ore, peça a Deus que você seja um seguidor de Jesus que fará diferença onde estiver. Ore para que as crianças
em todo o Brasil também sejam de Jesus e façam diferença em qualquer lugar onde estiverem.
 30° DIA: A IDENTIDADE BÍBLICA DE CASAMENTO
“Portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne”. (Gn 2.24)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ser, nem
mesmo por aquilo que sentimos
ser. Nossa identidade é definida
por quem nos criou: Deus. Da mes-
ma forma, a verdadeira identidade
do casamento não é definida por
aquilo que achamos conveniente,
mas por verdades que já estão bem
definidas nas Escrituras.
A Bíblia expõe claramente os prin-
cípios por meio dos quais podemos
chegar à definição bíblica da iden-
tidade do casamento. John Stott,
citado por Andreas, apresenta o ca-
samento como “uma aliança hete-
rossexual exclusiva entre um homem
e uma mulher, ordenada e selada por
Deus, antecedida da permissão pú-
blica dos pais, consumada na união
sexual, que resulta em uma parceria
permanente e de apoio mútuo e que,
normalmente, é coroada pela dádiva
dos filhos”1.
Vivemos um tempo em que a iden-
tidade de casamento está sendo
atacada. Mais do que nunca, preci-
samos ser intencionais em transmi- Por fim, e mais importante ainda,
tir para a nova geração a definição um novo casal precisa estar espiri-
dada pelo Criador acerca do casa- tualmente maduro. É preciso ser in-
mento. tencional ao conduzir nossos filhos
a terem suas próprias experiências
Esta é a prescrição de Gênesis: “Por- com Jesus Cristo, antes mesmo de
tanto, o homem deixará seu pai e sua se casarem. Também devem ser
mãe e se unirá à sua mulher, e eles disciplinados suficientemente para
serão uma só carne” (2.24). Aqui en- desenvolverem vida devocional em
contramos os princípios essenciais uma nova família.
para que essa aliança seja estabele-
cida. Deixar pai e mãe significa que a Conhecer a identidade do casa-
mento estabelecida por Deus é um
aliança do casamento exige maturi-
passo significativo para edificarmos
dade – física, emocional, financeira
famílias seguras que atinjam o pro-
e espiritual.
pósito de sua existência, conforme
Por isso, os jovens que se preparam estabelecido por Deus.
para casar devem ser preparados
para lidar emocionalmente com Por Roosevelt Arantes
a nova vida física estabelecida.
Além disso, defendemos o concei-
to bíblico de responsabilidade do
indivíduo. Isso inclui preparar os
filhos para serem financeiramente
responsáveis. Devemos prepará-
-los para casar com independência
financeira, em que, juntos, terão
condições de arcar com habitação, Use o QR-Code para

1
KÖSTENBERGER, Andreas J. Deus, casamento e alimentação e todas as demandas ouvir a devocional.

família: reconstrazuindo o fundamento bíblico, p. 83. de uma nova família.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Identifique, no texto acima, quais os princípios do casamento que precisam ser melhorados em sua vida
conjugal. Estabeleça algumas ações práticas de como você desenvolverá esses princípios no seu casamento. Seja intencional em
ensinar a identidade e os princípios do casamento aos seus filhos!

ORE: Senhor Jesus, eu quero viver a verdadeira identidade em meu casamento. Quero viver os princípios que a tua Palavra esta-
belece para mim e identificar áreas em que preciso melhorar. Ajuda-me a aprender e a praticar aquilo que a tua Palavra ensina. Em
nome de Jesus, amém!

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Numa família, todos têm responsabilidades. O casal precisa cuidar um do outro e procurar melhorar
cada dia, para que toda a família fique bem. Ore pelas pessoas da sua família e peça a Deus que haja amor entre todos, especial-
mente entre o casal (papai e mamãe).
 31° DIA: IDENTIDADE BÍBLICA FAMILIAR:

A verdadeira identidade da família

está em Deus.
“Por essa razão, dobro meus joelhos perante o Pai, de quem toda família nos céus e na terra recebe o nome,
para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais interiormente fortalecidos com poder pelo seu
Espírito.” (Ef 3.14-16)

Nossa identidade não é definida
por aquilo que pensamos ser, nem
mesmo por aquilo que sentimos
ser, mas por quem nos criou: Deus.
A Bíblia é a fonte clara e segura que
apresenta a origem da família. Ela
nasce em Gênesis, quando o Cria-
dor une homem e mulher em uma
complementação perfeita, tendo,
como fruto dessa união, os filhos.
A humanidade nasce e se desenvol-
ve a partir da família, que é a união
vitalícia de um homem e uma mu-
lher, os quais constroem um lar. Essa
construção foi preestabelecida por
Deus – a família natural: pai, mãe e
filhos – visando ao desenvolvimen-
to de um ambiente saudável de pro-
teção e a educação dos filhos.
Por estarmos vivendo em uma so-
ciedade relativista e que não reco-
nhece nada como definitivo, há,
atualmente, uma busca desenfreada
pela desconstrução da verdadeira
identidade familiar criada por Deus
conforme descrita em Gênesis 1.27
e 28 e 2.24.
“Especialistas” insistem em inculcar
na mente da nova geração que o
conceito de família tem um caráter
dinâmico, moldável a diferentes O tempo pode ser outro, a cultura
modelos culturais. Seu objetivo é pode ter se modificado, conceitos
destruir o conceito universal de fa- novos podem ter surgido, mas os
mília. Não é surpresa que o diabo preceitos do Senhor são imutáveis:
almeje destruir a família, pois ela “Pois eu, o Senhor, não mudo” (Ml
representa a alegoria de uma rea- 3.6a). Em Deus “não há mudança
lidade espiritual. Dessa forma, po- nem sombra de variação” (Tg 1.17b).
demos afirmar, categoricamente, Em tempos de relativismo, a certe-
que a família não é uma construção za de que a verdadeira identidade
social, mas a célula básica de uma familiar é revelada em Deus nos dá
sociedade. Ela foi instituída por a direção e a convicção de não ne-
gociar o que é inegociável. Como
Deus como elemento fundamental
diria G. K. Chesterton, romancista
para o desenvolvimento saudável
inglês do século XIX, “a coisa mais
da sociedade. A família deve ser o
extraordinária do mundo é um ho-
reservatório de valores inegociá-
mem comum, uma mulher comum
veis, uma vez que ela é o meio na-
e seus filhos comuns”, ou seja, uma
tural para a transmissão da vida e
família tradicional e fundamentada
da educação.
em Cristo.
Por esses motivos, o diabo tem
trabalhado incessantemente para Por Luis Rodrigo do Prado
destruir a família. Ele tem introdu-
zido na sociedade conceitos anti-
bíblicos como poliamor, homosse-
xualismo, movimento pet (animais
como filhos), além da ideologia de
gênero, a principal arma, hoje em
Use o QR-Code para
dia. Precisamos nos manter firmes
ouvir a devocional.
e convictos de que a família foi ins-
tituída pelo Senhor e que a verda-
deira e imutável identidade familiar
está em Deus e somente nele.

APLICAÇÃO PRÁTICA: Reflita a respeito do conceito de família no contexto dos dias atuais. Veja se algumas dessas distorções
têm sutilmente permeado a mente de seus familiares. Busque em Deus sabedoria e estratégias para resistir às investidas do diabo
nessa área e lute a cada dia para manter a verdadeira identidade familiar da sua casa.

ORE: Ore para que o Senhor seja sempre o centro da sua unidade familiar; que a inerrante e imutável Palavra de Deus norteie
sempre a sua família. Peça sabedoria a Deus para conduzir sua família de forma correta e guiada pela verdade, mesmo em meio a
uma sociedade corrompida pelo engano do pecado.

CRIANÇAS EM ORAÇÃO: Deus criou a família para nos sentirmos amados e seguros nela. Ele ama as famílias. Precisamos ajudar
cada pessoa da nossa casa, fazendo o que pudermos para que todos estejam bem e felizes. Mesmo quando temos problemas na
família, ainda é possível sermos felizes, se buscarmos a Deus com todo nosso coração. Hoje estamos terminando a campanha de
31 dias de oração. Vamos encerrar agradecendo por esse tempo em que oramos juntos. Eu tenho certeza que Ele nos ouviu, e por
isso podemos agradecer. Continue orando pedindo a Deus para abençoar a nossa família.
 ROTEIROS DE PGM
ROTEIRO DE PGM 1
Baseado na devocional do 1° dia: A IDENTIDADE
BÍBLICA DE FAMÍLIA: Assumindo uma postura
Intencional.
Por Roosevelt Arantes
COMEÇANDO O NOSSO ENCONTRO – (5 min): Ore
pedindo ao Senhor que abençoe nosso encontro de
hoje.
QUEBRA-GELO – (5 min): O que significa ser inten-
cional?
TEMPO DE LOUVAR – (5 min): “Grande é o SENHOR
e digno de ser louvado; a sua grandeza é incompreen-
sível. Uma geração contará à outra das tuas obras e
anunciará os teus atos poderosos” (Sl 145.3-4). Vamos
juntos cantar louvores ao Senhor Jesus, nosso salva-
dor! (1 Cântico)
TEMPO DE COMPAIXÃO E GRAÇA – (3 min): Vamos
ofertar por meio de alimentos para abençoar outras
famílias!
TEMPO DA PALAVRA – (25 min): Baseado no Salmo 127.1.
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que
a edificam; se o Senhor não proteger a cidade, em vão vigia
a sentinela.” (Sl 127.1)
Nossa identidade não é definida por aquilo que
pensamos ou sentimos ser, mas por quem nos criou:
Deus. Somente o fabricante tem as condições neces-
sárias para definir aquilo que ele mesmo criou. So-
mente Deus pode definir cada identidade da criação.
Não é diferente com a identidade de família. Deus,
o Criador, estabeleceu claramente, nas Escrituras, os
princípios da identidade da família.
O salmo acima nos revela que o fundamento da
edificação de nossa casa é Deus. Se Ele não a edificar,
é vão todo trabalho de edificação que nós realizar-
mos. Champlim, comentarista bíblico, declara que
esse salmo enfatiza “a importância e o valor da unida-
de familiar” e que Deus “edifica lares, clãs e casas, no
interior do país e nas cidades”. Ao mesmo tempo em
que as Escrituras afirmam que Deus é o edificador da
família, podemos compreender que, sem Ele, é vão
o trabalho daqueles que a edificam. Ou seja, há um
trabalho de edificação do lar que compete a nós.
Vivemos um tempo em que o óbvio precisa ser
reafirmado cada vez mais, em que os conceitos que
eram naturais, para nós, já não são reconhecidos pela
nova geração. É nossa responsabilidade, portanto,
reafirmá-los.
Uma tragédia espiritual acontece quando uma
geração deixa de conhecer o Senhor. Quando Josué
morreu, bem como todos os outros israelitas que
haviam saído do Egito, uma nova geração surgiu e
a declaração bíblica sobre ela foi: “Depois que toda
aquela geração foi reunida a seus pais, surgiu outra ge-
ração que não conhecia o Senhor, nem o que ele havia
feito por Israel” (Jz 2.10). Essa geração não conheceu o
Senhor e fez o que era mau aos olhos dele, cultuando
os baalins (Jz 2.11).
Essa nova geração conviveu com quem conhecia o
Senhor, mas não teve a mesma experiência de conhe-
cê-lo. Há muita gente que vive com quem conhece
o Senhor e os seus feitos, mas ainda não o conhece
pessoalmente. É preciso ser intencional ao edificar a
família e transmitir aos filhos uma verdadeira fé.
Ser intencional em relação à identidade de famí-
lia significa tomar atitudes práticas de transmitir à
nova geração os valores bíblicos. A Bíblia nos mostra
que cada geração é responsável por transmitir os
princípios à geração seguinte. O salmista nos ensina
que “uma geração contará à outra das tuas obras e
anunciará os teus atos poderosos” (Sl 145.4). É nossa
responsabilidade, portanto, transmitir à outra gera-
ção a identidade bíblica de família, e isso exige de
nós intencionalidade.
Precisamos ser intencionais ao edificarmos nossas
famílias no conhecimento do Senhor e nos conceitos
bíblicos de identidade pessoal e familiar. Precisamos
ser intencionais ao reafirmarmos o que a Bíblia ensina
sobre o que é ser homem, mulher, marido, esposa,
pai, mãe e filhos. Precisamos reafirmar o que é uma
família à luz da Palavra para que, entre nós, não se le-
vante uma geração que não conheça o Senhor e nem
os seus poderosos feitos. Precisamos ser intencionais
ao edificar nossas famílias, e é o que faremos nesses
31 dias de oração.
1. O que é uma família para você? Qual é a definição
bíblica de família? [SER]
2. Sabendo que “uma tragédia espiritual acontece
quando uma geração deixa de conhecer o Senhor”,
como podemos evitar que essa tragédia aconteça em
nossa família? [SABER]
3. O autor da devocional declarou: “Precisamos ser in-
tencionais ao edificar nossas famílias”. Que atitudes
práticas você deve ter com seus filhos na transmissão
dos princípios bíblicos? [FAZER]
TEMPO DE ORAR EM DUPLAS OU EM TRIO – (25
min)
• Compartilhe seus motivos pessoais de oração.
• Ore ao Senhor para que você seja intencional ao
viver e ao ensinar a verdadeira identidade de família
para a nova geração.
TEMPO DE MULTIPLICAÇÃO – (5 min)
• Compartilhe o nome de uma pessoa de seu cartão
alvo de oração.
• Ore pela multiplicação do seu PGM.
Recitando a visão: Vamos terminar nosso encontro
recitando nossa visão.
“Viver a comunhão do Reino, integrar os irmãos na
igreja, chamar novas pessoas para Jesus Cristo através
da Evangelização discipuladora e multiplicar o PGM.”
ROTEIRO DE PGM 2
Baseado na devocional do 8° dia: A IDENTIDADE BÍ-
BLICA DE FILHOS: Herança de Deus
Por Sávio Arruda
COMEÇANDO O NOSSO ENCONTRO – (5 min): Ore pe-
dindo ao Senhor que abençoe nosso encontro de hoje.
QUEBRA-GELO – (5 min): Você deseja ter mais filhos?
Por quê?
TEMPO DE LOUVAR – (5 min): “Vinde, filhos, escutai-
-me, e eu vos ensinarei o temor do SENHOR” (Sl 34.11).
Vamos juntos cantar louvores ao Senhor Jesus, nosso
salvador! (1 Cântico)
TEMPO DE COMPAIXÃO E GRAÇA – (3 min): Vamos
ofertar por meio de alimentos para abençoar outras
famílias!
TEMPO DA PALAVRA – (25 min): Baseado no Salmo
127.3-5.
“Os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do
ventre é a sua recompensa. Como flechas na mão de
um guerreiro, assim são os filhos da mocidade. Bem-
aventurado o homem que com eles enche sua aljava;
quando enfrentarem os inimigos numa disputa, não serão
envergonhados.” (Sl 127.3-5)
Vivemos dias de grande distorção de tudo o que
Deus criou, definiu e estabeleceu, em especial a famí-
lia. O conceito dos filhos também tem sido distorcido.
Para os casais de hoje, dominados por uma menta-
lidade hedonista e consumista, ter filhos representa
ter despesa, trabalho e dor de cabeça. Atualmente,
muitos casais escolhem não ter filhos, e há aqueles
que preferem ter animais, tratando-os como se fos-
sem filhos.
Nossa identidade não é definida por aquilo que
pensamos ou sentimos ser, mas por quem nos criou.
Por meio de sua Palavra, Deus nos revela a verdadeira
identidade dos filhos: heranças do Senhor. Também
chama de bem-aventurado aquele que tem muitos
filhos.
Filhos são heranças de Deus para serem cuidados e
ensinados a temer ao Senhor. São bênçãos de Deus, a
continuação de uma descendência, milagres de Deus.
Ao cuidarmos deles, nós – pais – somos a represen-
tação do amor de Deus como Pai. À luz da Palavra de
Deus, os pais têm grande responsabilidade pela vida
física e espiritual de seus filhos.
Há responsabilidades para os filhos, também, ins-
tituídas por Deus, que estão registradas na Palavra de
Deus, como honrar seus pais, que é um mandamento
com promessa – “Honra teu pai e tua mãe, como o
Senhor, teu Deus, te ordenou, para que tenhas vida
longa e para que vivas bem na terra que o Senhor, teu
Deus, te dá” (Dt 5.16).
Os filhos são herança do Senhor. Esse é o conceito
de Deus e nós, pais e filhos, precisamos honrá-lo com
temor e obediência à sua Palavra e vontade.
1. Qual a importância dos seus filhos para você? [SER]
2. O autor da devocional declarou: “os filhos são he-
rança do Senhor”. Como você tem se dedicado ao
papel de cuidar e ensinar o temor do Senhor aos seus
filhos? [SABER]
3. Que atitudes práticas você deve ter com seus filhos
para que eles sejam tementes a Deus e obedientes
aos pais? [FAZER]
TEMPO DE ORAR EM DUPLAS OU EM TRIO – (25
min)
• Compartilhe seus motivos pessoais de oração.
• Ore ao Senhor para que você seja intencional na
criação dos seus filhos e para que seus filhos sejam
tementes ao Senhor.
TEMPO DE MULTIPLICAÇÃO – (5 min)
• Compartilhe o nome de uma pessoa de seu cartão
alvo de oração.
• Ore pela multiplicação do seu PGM.
Recitando a visão: Vamos terminar nosso encontro
recitando nossa visão.
“Viver a comunhão do Reino, integrar os irmãos na
igreja, chamar novas pessoas para Jesus Cristo através
da Evangelização discipuladora e multiplicar o PGM.”
ROTEIRO DE PGM 3
Baseado na devocional do 16° dia: ATAQUES AO CA-
SAMENTO
Por Luis Rodrigo do Prado
COMEÇANDO O NOSSO ENCONTRO – (5 min): Ore pe-
dindo ao Senhor que abençoe nosso encontro de hoje.
QUEBRA-GELO – (5 min): Quais são as características
de uma aliança (pacto)?
TEMPO DE LOUVAR – (5 min): “Aleluia! Bem-aven-
turado o homem que teme o SENHOR e tem grande
satisfação em seus mandamentos!” (Sl 112.1). Vamos
juntos cantar louvores ao Senhor Jesus, nosso salva-
dor! (1 Cântico)
TEMPO DE COMPAIXÃO E GRAÇA – (3 min): Vamos
ofertar por meio de alimentos para abençoar outras
famílias!
TEMPO DA PALAVRA – (25 min): Baseado em Gênesis
2.18.
‘‘Disse mais o Senhor: Não é bom que o homem esteja
só; eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja adequada.”
(Gn 2.18)
O casamento é uma união instituída por Deus, e
não por uma lei humana. Ele precede a todos os po-
vos, e foi criado pelo próprio Deus quando declarou:
“Não é bom que o homem esteja só; eu lhe farei uma
ajudadora que lhe seja adequada” (Gn 2.18). Dessa
forma nasceu o primeiro casamento, formalizado
quando um homem e uma mulher se unem em matri-
mônio: “Portanto, o homem deixará seu pai e sua mão
e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne” (Gn
2.24). Essa união é firmada por uma aliança vitalícia
de fidelidade e intimidade entre um homem e uma
mulher, a fim de que ambos desfrutem de todas as
bênçãos decorrentes do casamento.
Entretanto, essa instituição divina tem sido atacada,
em seus fundamentos. Esses ataques surgem de uma
sociedade que desconsidera tudo o que é absoluto
e quer destruir todos os conceitos preestabelecidos.
Seu objetivo é desconstruir as sólidas bases que a
constituem, uma delas o casamento, conforme afir-
mou Hernandes Dias Lopes: “o mundo pós-moderno
desvaloriza a instituição do casamento”.
Tal desvalorização começa com a normalização da
dissolução do matrimônio (divórcio), a glamouriza-
ção da infidelidade conjugal, normalização de novas
configurações de casamento, além de muitas outras
estratégias usadas pelo diabo. É inegável que a so-
ciedade tem sofrido e colhido consequências dessa
desconstrução do casamento instituído por Deus.
O casal que se dispõe a viver o oposto do que se
valoriza na sociedade contemporânea será impelido
a permanecer firme em seus princípios e valores bí-
blicos e não se deixará influenciar pelo meio e pelas
propostas imorais de uma cultura pagã. Será necessá-
rio lembrar das palavras de Paulo: “Todas as coisas me
são permitidas, mas nem todas são proveitosas. Todas
as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma delas” (1Co 6.12).
O sucesso no seu casamento, mesmo em meio
a vários ataques, será viver junto com seu cônjuge
de forma fiel à Palavra de Deus. Mesmo em meio a
tantas mudanças culturais e sociais, as Escrituras nos
revelam que o casamento instituído por Deus aponta
para algo extraordinariamente maior e espiritual: a
união entre Cristo e a igreja.
Dessa maneira, tenha a convicção de que, se o seu
casamento está fundamentado em bases bíblicas,
não existirá ataque suficientemente forte para deses-
truturá-lo. O desejo de Deus é que o casal que vive o
casamento e nele aplica os seus ensinos desfrute das
benesses do matrimônio, do qual Ele é o autor.
1. O que significa o casamento para você? [SER]
2. Sabendo que “o mundo pós-moderno desvaloriza
a instituição do casamento”, quais os ataques que o
casamento tem sofrido em nossa sociedade? [SABER]
3. O que você e seu cônjuge devem fazer para terem
um casamento feliz e duradouro por toda a vida?
[FAZER]
TEMPO DE ORAR EM DUPLAS OU EM TRIO – (25
min)
• Compartilhe seus motivos pessoais de oração.
• Ore ao Senhor e peça-lhe que seja o centro do seu
matrimônio, para que você e seu cônjuge desfrutem
de todas as bênçãos que Deus reservou ao casamento.
TEMPO DE MULTIPLICAÇÃO – (5 min)
• Compartilhe o nome de uma pessoa de seu cartão
alvo de oração.
• Ore pela multiplicação do seu PGM.
Recitando a visão: Vamos terminar nosso encontro
recitando nossa visão.
“Viver a comunhão do Reino, integrar os irmãos na
igreja, chamar novas pessoas para Jesus Cristo através
da Evangelização discipuladora e multiplicar o PGM.”
ROTEIRO DE PGM 4
Baseado na devocional do 29° DIA: INTENCIONAIS
EM EDUCAR PARA A VIDA
Por Roosevelt Arantes
COMEÇANDO O NOSSO ENCONTRO – (5 min): Ore
pedindo ao Senhor que abençoe nosso encontro de
hoje.
QUEBRA-GELO – (5 min): Você tem dedicado tempo
para estar com seus filhos? Que legado você deseja
deixar para eles?
TEMPO DE LOUVAR – (5 min): “Meu filho, não te es-
queças da minha instrução, e guarda os meus manda-
mentos no teu coração” (Pv 3.1). Vamos juntos cantar
louvores ao Senhor Jesus, nosso salvador! (1 Cântico)
TEMPO DE COMPAIXÃO E GRAÇA – (3 min): Vamos
ofertar por meio de alimentos para abençoar outras
famílias!
TEMPO DA PALAVRA – (25 min): Baseado em Provérbios
4.3-4.
“Quando eu era criança, vivendo na companhia de meu
pai, o único na estima de minha mãe, ele me ensinava
e dizia: Que o teu coração conserve as minhas palavras;
guarda os meus mandamentos para que tenhas vida”.
(Pv 4.3,4)
Nossa identidade de família é caracterizada pela
intencionalidade de efetivar uma educação marcante.
Ao longo da história do povo hebreu, enxergamos a
seriedade com que Deus trata a educação como um
princípio espiritual. Não é por acaso que, até hoje,
os judeus têm se destacado “por seu reconhecido
sucesso no campo científico e dos negócios: 23% dos
‘Prêmios Nobel’ foram conferidos a judeus”, conforme
afirma André de Souza Lima, e acrescenta: “as razões
naturais encontradas por trás dessas estatísticas im-
pressionantes são o valor atribuído à educação e a sua
identificação cultural como nação”.
Davi compreendia essa responsabilidade e im-
primiu princípios na vida de seu filho Salomão. É das
lembranças que tem da vida com seu pai que Salomão
registra: “Que o teu coração conserve as minhas pala-
vras; guarda os meus mandamentos para que tenhas
vida” (Pv 4.3). Davi sabia que seus ensinamentos eram
responsáveis por gerar vida em seu filho.
O povo de Deus nunca separou a vida espiritual da
secular; essa é uma postura moderna que não encon-
tra base nas Escrituras. Nossa identidade de família
cristã reconhece que precisamos preparar nossos
filhos intelectual e emocionalmente, mas, acima de
tudo, espiritualmente. De nada adianta preparar os
filhos para a vida aqui na terra e não prepará-los para
vivê-la na eternidade com Cristo.
Em suas lembranças dos ensinos de seu pai, Sa-
lomão descreve o que Davi o ensinou: “Adquire a
sabedoria e o entendimento; não te esqueças nem te
desvies das palavras da minha boca. Não abandones a
sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.
A sabedoria é o principal; portanto, adquire a sabedoria;
sim, adquire o entendimento com tudo o que possuis.
Se a estimares, ela te exaltará; se a abraçares, ela te
honrará. Ela dará à tua cabeça um diadema de graça, e
te entregará uma coroa de glória” (Pv. 4.4-9).
De forma impressionante, Salomão se lembra de
que o mais importante da vida é adquirir sabedoria,
como ele próprio afirmou: “o temor do Senhor é o
princípio do conhecimento. Os insensatos, porém,
desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7). Davi
ensinou a Salomão que temer ao Senhor era o de que
ele mais precisaria. Por isso, não podemos, de forma
alguma, dissociar conhecimento e temor a Deus.
Se queremos ser intencionais em uma educação
marcante, precisamos assumir nossa responsabilida-
de como educadores, assim como Davi. Não devemos
terceirizar essa responsabilidade para a escola, nem
mesmo para a igreja. Precisamos ser persistentes
em ensinar, em repetir o ensino. É impressionante
a quantidade de vezes em que Salomão se refere à
importância que seu pai dava à sabedoria. Não é de
se admirar que, quando Deus perguntou o que ele
desejava, Salomão pediu-lhe sabedoria.
O que ensinamos para nossos filhos determina o
rumo de suas escolhas. Seja intencional em ensinar
aos seus filhos valores eternos e reais do Reino de
Deus.
1. Cite alguns exemplos de como ser intencional na
educação dos filhos. [SER]
2. Sabendo que “É responsabilidade dos pais instruí-
rem seus filhos”, como você tem desempenhado esse
papel? [SABER]
3. O autor da devocional declarou: “O que ensinamos
para nossos filhos determina o rumo de suas esco-
lhas”. O que você tem feito para preparar seus filhos
para viver a eternidade com Cristo? [FAZER]
TEMPO DE ORAR EM DUPLAS OU EM TRIO – (25
min)
• Compartilhe seus motivos pessoais de oração.
• Ore ao Senhor para que você seja intencional ao
ensinar as verdades do Reino para seus filhos.
TEMPO DE MULTIPLICAÇÃO – (5 min)
• Compartilhe o nome de uma pessoa de seu cartão
alvo de oração;
• Ore pela multiplicação do seu PGM.
Recitando a visão: Vamos terminar nosso encontro
recitando nossa visão.
“Viver a comunhão do Reino, integrar os irmãos na
igreja, chamar novas pessoas para Jesus Cristo através
da Evangelização discipuladora e multiplicar o PGM.”
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 AUTORES:
Ester Almeida Santos Gonçalves, membro da Igreja Batista da Aliança e líder do ministério infantil Kidscípulos.
Fernanda de Barros Rocha Olegário, membro da Igreja Batista da Aliança e professora do ministério infantil
Kidscípulos e componente da equipe de devocionais da igreja.
Hermílio Sérgio de Oliveira Telles, pastor-membro da Igreja Batista da Aliança, líder do ministério da terceira
idade Calebe.
Luis Henrique Ribeiro Gonçalves, membro da Igreja Batista da Aliança, líder do ministério de visão de ensino
e componente da equipe de devocionais da igreja.
Luis Rodrigo do Prado, membro da Igreja Batista da Aliança e componente da equipe de devocionais da
igreja.
Roosevelt Arantes da Silva, pastor da Igreja Batista da Aliança em Resende e componente da equipe de
devocionais da igreja.
Sávio Julio Arruda, membro da Igreja Batista da Aliança, líder do ministério de proclamação e componente da
equipe de devocionais da igreja.
Vantuiu Groetaers, diácono e membro da Igreja Batista da Aliança, e componente da equipe de devocionais
da igreja.

PRIMEIRA REVISÃO:
Juliana Chaves Jaloto do Prado, membro da Igreja Batista da Aliança, líder do ministério de visão de ensino e
componente da equipe de devocionais da igreja.