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Aprender a Ensinar
Ensino à Distância
Universidade Pedagógica
Rua Comandante Augusto Cardoso n 135
Direitos de autor
Este módulo não pode ser reproduzido para fins comerciais. No caso de reprodução deve ser mantida a
referência à Universidade Pedagógica e aos autores do mesmo.
Universidade Pedagógica
Índice
Visão geral 9
Bem-Vindo ao Módulo “Didáctica Geral: Aprender a ensinar”....................................... 9
Objectivos do curso ........................................................................................................ 10
Quem deve estudar este módulo? ................................................................................... 11
Como está estruturado este módulo? .............................................................................. 11
Ícones de actividade........................................................................................................ 12
Habilidades de estudo ..................................................................................................... 13
Precisa de apoio? ............................................................................................................ 14
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)............................................................................... 14
Avaliação ........................................................................................................................ 15
UNIDADE 1 16
DIDÁCTICA – CONCEPTUALIZAÇÃO E RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS16
Introdução.............................................................................................................. 16
Lição n° 1 17
DIDÁCTICA: ORIGEM ETIMOLÓGICA E CONCEITO ........................................... 17
Introdução.............................................................................................................. 17
Sumário........................................................................................................................... 20
Exercícios........................................................................................................................ 22
Lição n° 2 26
Capacidades didácticas essenciais do professor ............................................................. 26
Introdução.............................................................................................................. 26
Sumário........................................................................................................................... 32
Exercícios........................................................................................................................ 33
Lição n° 3 35
DIDÁCTICA: SUAS RELAÇÕES COM A PEDAGOGIA E OUTRAS CIENCIAS .. 35
Introdução.............................................................................................................. 35
Sumário........................................................................................................................... 39
Exercícios........................................................................................................................ 40
Unidade 2 42
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................... 42
Introdução.............................................................................................................. 42
ii Índice
Lição n° 4 44
ORIGENS E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO PEA ..................................... 44
Introdução.............................................................................................................. 44
Sumário........................................................................................................................... 48
Exercícios........................................................................................................................ 49
Lição n° 5 50
CARACTERÍSTICAS DO PEA..................................................................................... 50
Introdução.............................................................................................................. 50
Sumário........................................................................................................................... 53
Exercícios........................................................................................................................ 54
Lição n° 6 55
CARÁCTER EDUCATIVO DO PEA ........................................................................... 55
Introdução.............................................................................................................. 55
Sumário........................................................................................................................... 58
Exercícios........................................................................................................................ 59
Lição n° 7 60
O PEA DESENVOLVE A PERSONALIDADE E TEM CARÁCTER DIALÉCTICO 60
Introdução.............................................................................................................. 60
Sumário........................................................................................................................... 63
Exercícios........................................................................................................................ 64
Lição n° 8 65
CARÁCTER SISTEMÁTICO E PLANIFICADO DO PEA E AS SUAS
REGULARIDADES....................................................................................................... 65
Introdução.............................................................................................................. 65
Sumário........................................................................................................................... 68
Exercícios........................................................................................................................ 69
Lição n° 9 70
RELAÇÃO DIALÉCTICA FUNDAMENTAL DO PEA.............................................. 70
Introdução.............................................................................................................. 70
Sumário........................................................................................................................... 74
Exercícios........................................................................................................................ 80
Unidade 3 82
ESTRUTURA E DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .. 82
Introdução.............................................................................................................. 82
Didáctica Geral : Aprender a ensinar iii
Lição nº 10 84
FUNÇÃO DIDÁCTICA “INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO“ ..................................... 84
Introdução.............................................................................................................. 84
Sumário........................................................................................................................... 88
Exercícios........................................................................................................................ 89
Lição nº 11 90
INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO: TAREFAS DO PROFESSOR PARA CONSEGUIR
A MOTIVAÇÃO INICIAL ............................................................................................ 90
Introdução.............................................................................................................. 90
Sumário........................................................................................................................... 93
Exercícios........................................................................................................................ 94
Lição nº 12 95
INTRODUÇAO E MOTIVAÇÃO: MOTIVAÇÃO CONTÍNUA E FINAL ................ 95
Introdução.............................................................................................................. 95
Sumário......................................................................................................................... 100
Exercícios...................................................................................................................... 101
Lição nº 13 102
FUNÇÃO DIDÁCTICA MEDIAÇÃO E ASSIMILAÇÃO......................................... 102
Introdução............................................................................................................ 102
Sumário......................................................................................................................... 105
Exercícios...................................................................................................................... 106
Lição nº 14 107
PRINCÍPIOS E AS FONTES DO SABER NA FD M+A............................................ 107
Introdução............................................................................................................ 107
Sumário......................................................................................................................... 112
Exercícios...................................................................................................................... 113
Lição nº 15 114
FUNÇÃO DIDÁCTICA DOMÍNIO E CONSOLIDAÇÃO ........................................ 114
Introdução............................................................................................................ 114
Sumário......................................................................................................................... 118
Exercícios...................................................................................................................... 119
Lição nº 16 120
FD “D+C”: FORMAS METÓDICAS PARA O DOMÍNIO E Consolidação ............. 120
Introdução............................................................................................................ 120
iv Índice
Sumário......................................................................................................................... 128
Exercícios...................................................................................................................... 129
Lição nº 17 130
FUNÇÃO DIDÁCTICA CONTROLE E AVALIAÇÃO ............................................ 130
Introdução............................................................................................................ 130
Sumário......................................................................................................................... 133
Exercícios...................................................................................................................... 134
Lição nº 18 135
TIPOS E FUNÇÕES DE AVALIAÇÃO...................................................................... 135
Introdução............................................................................................................ 135
Sumário......................................................................................................................... 140
Exercícios...................................................................................................................... 141
Lição nº 19 142
TÉCNICAS/INSTRUMENTOS OU MEIOS DE AVALIAÇÃO................................ 142
Introdução............................................................................................................ 142
Sumário......................................................................................................................... 147
Exercícios...................................................................................................................... 148
Lição nº 20 149
UTILIZACÃO DOS RESULTADOS DE AVALIACÃO DA APRENDIZAGEM.... 149
Introdução............................................................................................................ 149
Sumário......................................................................................................................... 153
Exercícios...................................................................................................................... 154
Lição nº 21 155
UTILIZACÃO DOS RESULTADOS DE AVALIACÃO DA APRENDIZAGEM
(Continuação)................................................................................................................ 155
Introdução............................................................................................................ 155
Sumário......................................................................................................................... 159
Exercícios...................................................................................................................... 160
Unidade 4 162
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................... 162
Introdução............................................................................................................ 162
Lição nº 22 164
CONCEITO DE MÉTODO DE ENSINO E APRENDIZAGEM................................ 164
Introdução............................................................................................................ 164
Didáctica Geral : Aprender a ensinar v
Sumário......................................................................................................................... 168
Exercícios...................................................................................................................... 170
Lição nº 23 171
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM................ 171
Introdução............................................................................................................ 171
Sumário......................................................................................................................... 177
Exercícios...................................................................................................................... 178
Lição nº 24 179
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
(CONTINUAÇÃO) ...................................................................................................... 179
Introdução............................................................................................................ 179
Sumário......................................................................................................................... 185
Exercícios...................................................................................................................... 186
Lição nº 25 187
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
(CONCLUSÃO) ........................................................................................................... 187
Introdução............................................................................................................ 187
Sumário......................................................................................................................... 194
Exercícios...................................................................................................................... 195
Unidade 5 196
MEIOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ................................................................ 196
Introdução............................................................................................................ 196
Lição nº 26 197
CONCEITO, FINALIDADES E CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM....................................................................................... 197
Introdução............................................................................................................ 197
Sumário......................................................................................................................... 201
Exercícios...................................................................................................................... 202
Lição nº 27 203
CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.......................... 203
Introdução............................................................................................................ 203
Sumário......................................................................................................................... 206
Exercícios...................................................................................................................... 208
Unidade 6 209
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM .......................... 209
Introdução............................................................................................................ 209
vi Índice
Lição nº 28 210
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM E A
IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO ENTRE ELAS............................................... 210
Introdução............................................................................................................ 210
Sumário......................................................................................................................... 215
Exercícios...................................................................................................................... 216
Lição nº 29 217
CONCLUSÃO DAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO-
APRENDIZAGEM E A IMPORTÂNCIA DA SUA COMBINAÇÃO....................... 217
Introdução............................................................................................................ 217
Exercícios...................................................................................................................... 223
Unidade 7 224
PLANIFICAÇÃO DO PROCESO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ..................... 224
Introdução............................................................................................................ 224
Lição nº 30 225
CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA PLANIFICAÇÃO DO PEA.............................. 225
Introdução............................................................................................................ 225
Sumário......................................................................................................................... 228
Exercícios...................................................................................................................... 229
Lição nº 31 230
IMPORTÂNCIA DA PLANIFICAÇÃO DO PEA (Conclusão).................................. 230
Introdução............................................................................................................ 230
Sumário......................................................................................................................... 235
Exercícios...................................................................................................................... 236
Lição nº 32 237
NÍVEIS DE PLANIFICAÇÃO DO PEA ..................................................................... 237
Introdução............................................................................................................ 237
Sumário......................................................................................................................... 242
Exercícios...................................................................................................................... 242
Lição nº 33 243
COMPONENTES DE PLANIFICAÇÃO DO PEA..................................................... 243
Introdução............................................................................................................ 243
Didáctica Geral : Aprender a ensinar vii
Sumário......................................................................................................................... 248
Exercícios...................................................................................................................... 249
Lição nº 34 250
COMPONENTES DE PLANIFICAÇÃO DO PEA (Conclusão) ................................ 250
Introdução............................................................................................................ 250
Sumário......................................................................................................................... 253
Exercícios...................................................................................................................... 254
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 255
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 9
Visão geral
Objectivos do curso
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Conteúdo do módulo
Outros recursos
assuntos específicos.
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual você irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes
do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica do
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Avaliação /
Actividade Auto-avaliação Teste Exemplo /
Estudo de caso
(fortitude /
preparação) Terminologia
Leitura Dica
Reflexão
Habilidades de estudo
Caro estudante!
Para frequentar com sucesso este módulo terá que buscar, através de uma
leitura cuidadosa das fontes de consulta, a maior parte da informação
ligada ao assunto abordado. Para o efeito, no fim de cada unidade
apresenta-se uma sugestão de livros para uma leitura complementar.
Precisa de apoio?
Sempre que julgar pertinente, pode consultar o tutor que está à sua
disposição no centro de EAD mais próximo.
Avaliação
UNIDADE 1
DIDÁCTICA –
CONCEPTUALIZAÇÃO E
RELAÇÃO COM OUTRAS
CIÊNCIAS
Introdução
Lição n° 1
DIDÁCTICA: ORIGEM
ETIMOLÓGICA E CONCEITO
Introdução
Actividade 1
• saber (conhecimentos)
Conceito de Didáctica
Por seu turno, Sant’Anna e Menegolla (2000: 25) numa longa dissertação
e com algum sentido de ironia fazem notar que:
b Engenharia educacional.
Sumário
Depois de (re)vistos estes aspectos vê-se que cada um deles aponta uma
parte da actividade didáctica, mas que isoladamente não representam o
“verdadeiro acto didáctico. Eis porque os autores acima concluem que “a
didáctica objectiva resultados, aprendizagens, mudanças significativas
de comportamento”; “a didáctica deve ser uma disciplina altamente
questionadora da realidade educacional, da escola, do professor, do
ensino, das disciplinas e conteúdos, das metodologias, da aprendizagem,
da realidade cultural, da política educacional. Ela não é uma disciplina
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 21
com verdades prontas e acabadas, mas uma disciplina que busca, que
investiga o universo da educação. Ela quer saber desencadear novos
processos”.
Exercícios
• Ensino unificado.
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 23
Dados biográficos
Perdeu os pais e os irmãos aos 12 anos, sendo educado sem carinho por
uma família de seguidores da seita dos Morávios. A sua educação não
fugiu aos padrões da época: saber ler, escrever e contar, ensinamentos
aprendidos em ambiente rígido, sombrio, onde a figura do professor
dominava, as crianças tratadas como pequenos adultos e os conteúdos
escolares infalíveis e inquestionáveis. A rispidez no trato e a prática da
palmatória eram elementos básicos. Assim, o rigor da escola e a falta de
carinho marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar,
certamente, os princípios de uma didáctica revolucionária para o século
XVII. Na Universidade Calvinista de Herbron, na Alemanha, cursou
Teologia e adquiriu boa formação cultural e vasta cultura enciclopédica.
Tornou-se pastor, tendo, ainda estudante, começado a escrever:
"Problemata Miscelânea" e "Syloge Questiorum Controversum", as
primeiras obras.
Pastor e reformador
Pedagogia de Comênio
O método tem como preceitos: - tudo o que se deve saber deve ser
ensinado; - qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua
aplicação prática, uso definido; - deve ensinar-se de maneira directa e
clara; - ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;
- explicar primeiro os princípios gerais; - ensinar as coisas em seu devido
tempo;
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 25
Bibliografia
Lição n° 2
Capacidades didácticas
essenciais do professor
Introdução
Explicar a importância de :
b. O que ensinar
c. Falar e ler
d. Aprender a escrever
e. Aprender a contar
f. Porque ensinar
g. Como ensinar
h. Quando ensinar
Actividade 3
i. Com que ensinar
Sumário
Exercícios
Lição n° 3
Introdução
A didáctica é uma ciência pedagógica, por isso mantém uma relação com
a pedagogia. Mas também vemos que devido à complexidade do processo
de ensino e aprendizagem, de um lado, e, por outro, tendo em conta o
carácter interdisciplinar de quase todos os ramos de saber, a didáctica
mantém relações com outras ciências.
Didácticas específicas.
Respondendo à primeira questão, com certeza que deve ter pensado que
a dependência da Didáctica em relação à Pedagogia se verifica na
impossibilidade de se especificarem os objectivos da instrução, das
matérias e dos métodos, fora de uma concepção de mundo, de uma
opção metodológica geral e uma concepção de praxis pedagógica, uma
vez que essas tarefas pertencem ao campo do pedagógico. É verdade
que a finalidade imediata do processo didáctico é o ensino de
determinadas matérias e de habilidades cognitivas conexas. Todavia,
por se tratar de matérias ou temas de ensino, implicando, portanto,
dimensão formativa, a eles se sobrepõem objectivos e tarefas mais
amplos, determinados social e pedagogicamente. Daí considerar-se a
didáctica como disciplina de intersecção entre a teoria educacional e as
metodologias específicas das matérias que se esclarecem e se
particularizam sob características comuns, básicas, da actividade
pedagógica e, em particular, do processo de ensino e aprendizagem.
Chegados a este ponto, estamos certos também que foi fácil relembrar a
tarefa e o objecto específicos da didáctica. A didáctica é, pois, uma das
disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos
seus componentes - os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem -
para, com base numa teoria da educação, formular directrizes
orientadoras da actividade profissional dos professores.
Pedagogia
Outras
disciplinas:
Filosofia,
Didácticas Didáctica Sociolofia,
específicas Geral Biologia
Psicologia
Sumário
Exercícios
Auto-Avaliação 2 a), b) e e) c) e d)
Unidade 2
PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Introdução
Características do PEA
Lição n° 4
ORIGENS E DESENVOLVIMENTO
HISTÓRICO DO PEA
Introdução
Características da educação
Estabelecimento da duração e de
locais especiais para a realização do
PEA
Estabelecimento do controlo
(avaliação) sobre o processo da sua
realização
A transmissão oral
Elaboração de conteúdos e métodos
de ensino/educação
A influência do meio
Estabelecimento da duração e de
locais especiais para a realização do
PEA
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 47
Estabelecimento do controlo
(avaliação) sobre o processo da sua
realização
Actividade 2
Sumário
Exercícios
Lição n° 5
CARACTERÍSTICAS DO PEA
Introdução
9 Carácter social
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 51
9 Carácter educativo
DIALÉCTICA
Analisando a sua experiência docente e a dos seus colegas, diga quais são
os aspectos sociais inerentes a localização da sua escola tem sido
Actividade 4 valorizados ou condicionantes na realização do PEA
Sumário
Exercícios
Lição n° 6
Introdução
Objectivos do PEA
Instrução
Educação
Saber Saber-estar
Saber-fazer Saber-ser
9 Conhecimentos 9 Maneiras de
9 Capacidades 9 Atitudes comportame
9 Reconhecimentos nto
9 Habilidades 9 Convicções
9 Hábitos
Fig.: Os objectivos do PEA
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 57
Definição dos objectivos : para cada plano de aula o professor define uma
série de objectivos, sendo por isso que deve ter o cuidado de incluir nele
objectivos instrucionais (i.e., da área de saber e saber-fazer), assim como
educacionais (da área do saber-ser e saber-estar).
Sumário
Exercícios
d. Não agir nem dizer coisa alguma que ponha em causa a educação
das crianças
.
60 Lição n 7
Lição n° 7
O PEA DESENVOLVE A
PERSONALIDADE E TEM
CARÁCTER DIALÉCTICO
Introdução
Premissas :
9 A personalidade desenvolve-se na actividade e nas relações ;
Sumário
Exercícios
Lição n° 8
CARÁCTER SISTEMÁTICO E
PLANIFICADO DO PEA E AS
SUAS REGULARIDADES
Introdução
Muito bem! Você disse que sempre que pretende ensinar, planifica as
suas aulas, não se guia pura e exclusivamente pela improvisação, e isso é
feito de forma sistemática, não somente porque é contínuo, mas também
olhando a sua aula como “parte de um todo”, trabalho pedagógico que se
desenvolve ou está sendo desenvolvido (pelo ministério da educação,
pela escola,....) no âmbito dos esforços para conseguir que os alunos
aprendam.
9 Tem objectivos
Com certeza, você deve ter dito para consigo mesmo: “essas leis dizem,
na sua essência, respeito às características do PEA que anteriormente
acabamos de ver”. Sim, estamos também de acordo consigo, por isso ao
caracterizarmos o PEA queremos não apenas termos o conhecimento e
podermos explicara o sentido de cada uma delas, mas sim assumirmos
que estamos a dizer para connosco mesmo, como profissionais de
educação, que é preciso assegurar que o PEA que realizamos não
simplesmente se pareça com as características deste, mas assim seja com
a integralidade das características essenciais que ditam a particularidade
da actividade de ensinar e fazer aprender os alunos.
68 Lição n 8
Sumário
Exercícios
Lição n° 9
RELAÇÃO DIALÉCTICA
FUNDAMENTAL DO PEA
Introdução
Fique, então com espírito aberto para discutir esta questão nesta aula, ao
fim da qual, você será capaz de:
Aprender
Ensinar
Conduzir a
Conduzir
Mediar
Orientar
ENSINADO
APRENDIDO
Vendo a figura acima, ficamos com a ideia de que muitas vezes o ensino
é tão pouco eficiente em termos de esforço docente/aproveitamento
discente. Por isso, na sua opinião, quais são as razões que explicam tal
facto?
Actividade 9
Sumário
O que estamos a dizer é que, por exemplo, se o professor nota que os seus
alunos precisam de muito mais tempo para exercitar um conceito ou uma
operação, talvez seja melhor fazer desta maneira em vez de continuar
com a matéria com vista ao simples cumprimento da matéria, mas ao
mesmo tempo poderá ser que, em certa matéria, não haja necessidade de
gastar todo o tempo previsto no programa para os alunos aprenderem-na
devido a nível baixo de complexidade em função do aluno “real” que está
diante do professor: é uma questão de ponderação, colocando sempre o
aluno no centro do processo, como critério fundamental para decidir
sobre as actividades a realizar, o tempo a acordar, as estratégias a adoptar,
a avaliação a realizar, etc. mas sempre com o propósito final de que todos
e cada um dos alunos atinja o seu nível mais elevado de aprendizagem em
conformidade com as suas potencialidades cognitivas, afectivas e
psicomotoras.
Texto 1
Texto 2
Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a
curiosidade dos alunos, acompanhando suas acções no desenvolver das
actividades. O professor não deve preocupar-se somente com o
conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo
processo de construção da cidadania do aluno. Apesar de tal, para que
isto ocorra, é necessária a consciencialização do professor de que seu
papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências,
procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos
e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.
Exercícios
Aos seus colegas, aos professores das nossas escolas, você recomendaria
ou não o seguinte :
Auto-avaliação 1 b) e c) a) e d)
Auto-avaliação 2 b)
Auto-avaliação 4 b), c) e d) a)
Unidade 3
ESTRUTURA E DINÂMICA DO
PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Introdução
Lição nº 10
FUNÇÃO DIDÁCTICA
“INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO“
Introdução
Actividade 11
Sim, caro cursante! De certeza que já deu ou assistiu a aulas e deve ter
ficado com a impressão de que a indicação das etapas ou funções
didácticas não significa que todas devem seguir um esquema rígido. A
opção por qual etapa é a mais adequada para iniciar a aula ou conjugação
de vários passos numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos
objectivos e conteúdos da matéria, das características dos alunos, dos
recursos didácticos disponíveis, das informações obtidas na avaliação
diagnostica, etc.
Por exemplo, ao iniciar uma aula sobre “As características dos rios de
Moçambique”, por causa da relação que esse conteúdo tem com o
“Relevo e o Clima de Moçambique”, o professor poderá fazer uma breve
revisão destes conteúdos e, neste sentido, pode-se entender como sendo
Introdução e Motivação por cumprir a função e (re) activação dos pré-
Exemplo
requisitos. Mas ao mesmo tempo pode ser uma consolidação (envolve
repetição, exercitação ou sistematização do (já) aprendido), assim como
avaliação por ajudar a verificar o nível de compreensão e aprendizagem
que os alunos tiveram nestas matérias (relevo e clima de Moçambique).
86 Lição nº 10
Introdução e Motivação
Domínio e Consolidação
Actividade 12
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 87
9 Acho que não se deve iniciar uma aula abruptamente, mas com um papo
inicial para que os alunos se descontraiam. Se é uma aula de Analise
Sintatia, ao invés de chegar ao quadro-negro e colocar, de chofre, a teoria e
os exemplos, a gente começa conversando, pede à classe para formar uma
frase. É necessario partir de um ponto em que os alunos participem, para
nao ficarem naquela atitude passiva
9 Cada aula minha tem muito a ver com a aula anterior, mostro onde
paramos, pergunto aos alunos se a gente segue em frente ou nao. Eu gosto
de situar os alunos naquilo que foi visto antes e que serà visto hoje.
Sumário
O professor que não se preocupa pela motivação dos seus alunos corre o
risco de não ser capaz de mobilizar a actividade destes ; e com alunos não
suficientemente activados, o professor arrisca-se de desenvolver aulas
monótonas, aquelas em que ele assume papel principal de « transmissor »
da matéria, mesmo sem que os alunos esteja a « adquirir » e menos ainda
a assimilar, interligando o novo com o já existente na sua estrutura
cognitiva. Estará, neste sentido, a desenvolver uma « aprendizagem »
passiva, do tipo « acumulação » de conhecimentos « adquiridos » sem
aprimoramento da sua significação na estrutura mental do aluno.
Exercícios
Lição nº 11
INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO:
TAREFAS DO PROFESSOR PARA
CONSEGUIR A MOTIVAÇÃO
INICIAL
Introdução
Actividade 13
• Provocar a curiosidade
Sumário
1
Veja Vigotski (Desenvolver mais sobre zona de desenvolvimento proximo)
94 Lição nº 11
Exercícios
Lição nº 12
INTRODUÇAO E MOTIVAÇÃO:
MOTIVAÇÃO CONTÍNUA E FINAL
Introdução
Sono Sono
Actividade neurofisilógica
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 97
OBJECTIVO
(final, imediato)
• Conhecer os alunos
É verdade sim, caro cursante, que a função da motivação final, tal como
dissemos na introdução desta aula, consiste em preparar, criar disposição
nos alunos para as tarefas e actividades de ensino e aprendizagem
seguintes parecidas ou semelhantes, como por exemplo, da mesma
disciplina, unidade ou mesmo de um mesmo curso. A motivação final faz
com que, terminada uma aula, o aluno queira ter, com o mesmo professor
ou actividades referentes a mesma disciplina, aulas subsequentes.
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 99
Sumário
Exercícios
e. Fazer dos erros dos alunos motivo de gozação para que percebam
que são fracos
Lição nº 13
Introdução
Aspectos da FD “Mediaçao
e Assimilação”
Mediação: Assimilação:
fig. Aspectos da FD M+ A
104 Lição nº 13
Ora, vista a questão nos termos que se está a dizer, conclui-se que uma
das considerações básicas para o professor decidir os métodos de ensino e
aprendizagem a empregar é “quais são as actividades dos alunos
necessários para atingir a assimilação de um determinado conteúdo nas
suas potencialidades cognitivas, instrutivas e educativas”.
Sumário
Exercícios
Lição nº 14
PRINCÍPIOS E AS FONTES DO
SABER NA FD M+A
Introdução
Objectivo
Método
• O conhecimento fulcral
VANTAGENS
LIMITAÇÕES
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 111
Sumário
Exercícios
Lição nº 15
Introdução
Destes dois aspectos, iremos tratar o primeiro nesta lição e outro numa
lição mais prolongada que se irá desenvolver imediatamente a seguir.
Consolidação generalizadora:
Variações da Consolidação
Sumário
Exercícios
Lição nº 16
Introdução
REPETIÇÃO
Condições para a
repetição
SISTEMATIZAR-INTEGRAR
EXERCITAÇÃO
FORMAS DE EXERCITAÇÃO
Exercitação directa:
Formas de exercitação
APLICAÇÃO
Indirectas
Sumário
Exercícios
Lição nº 17
Introdução
1. Defina avaliação.
Finalmente, olhando para a quarta e última questão que lhe foi colocada
CARACTERISTICAS acima, primeiro importa reafirmarmos que, de facto, o controle e
BASICAS DO avaliação da aprendizagem dos alunos se caracterizam por ser
CONTROLE E
simultaneamente meio didáctico e meio pedagógico. E o que isso
AVALIAÇÃO
significa? Você concordará connosco ao afirmarmos que a avaliação é
um meio didáctico e pedagógico por causa das suas finalidades. Assim, a
avaliação é:
• Desenvolver a autoconfiança
• Influencia a auto-avaliaçao
Sumário
Exercícios
Lição nº 18
TIPOS E FUNÇÕES DE
AVALIAÇÃO
Introdução
Avaliacão diagnóstica
AVALIAÇÃO
CONTINUA OU
FORMATIVA Este tipo de avaliação realiza – se continuamente ao longo das aulas.
Também tem uma função formativa, uma vez que dá a conhecer ao
professor e ao aluno se os objectivos estão a ser alcançados, identifica os
obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem, a razão de ser
desses obstáculos, permitindo assim estabelecer estratégias que ajudem os
alunos e os professores a ultrapassar as dificuldades detectadas.
Esquematicamente, temos :
Avaliacão
contínua/formativa
Função Controladora
REPLANIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO
SUMATIVA
No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre,
semestre, ano ou curso) chegou o momento de se medir a distância a que
o aluno ficou das metas pré – estabelecidas, ou seja, avaliar se os
objectivos traçados foram ou não alcançados pelos alunos. Esta distância
é quantificada, isto é, classificada. A função desta avaliação é, pois,
emitir um juízo de valor final.
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 139
Avaliação sumativa
Função classificatória
Classificação final
I. Ajudar o professor a :
Sumário
Exercícios
Lição nº 19
TÉCNICAS/INSTRUMENTOS OU
MEIOS DE AVALIAÇÃO
Introdução
A verificação e a qualificação (= avaliação) dos resultados de
aprendizagem no início, durante e no final das unidades didácticas (ou de
determinada etapa de aprendizagem qualquer), visam sempre diagnosticar
e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos para que
continuem dedicando-se aos estudos. Sendo uma das funções de
avaliação determinar o quanto e em que nível de qualidade estão sendo
atingidos os objectivos, são necessários instrumentos e procedimentos de
avaliação adequados.
Você está certo nesta sua reflexão. Aliás, todos temos observado que é
possível e recomendável avaliar os alunos no incio de uma unidade, no
desenvolvimento duma aula, assim como no fim de uma etapa de
aprendizagem, utilizando uma série de instrumentos.
i. Provas orais
• Feita a pergunta, deve – se dar tempo para que esta seja objecto
de reflexão. Não se deve, caso não venha logo a resposta, passar
imediatamente à outra.
Nas nossas escolas as provas escritas são usadas em forma de ACS, ACP,
ACF e exame final da classe/ano, caso haja. Contudo, podem ser usadas
em qualquer aula ou no início da seguinte para o professor certificar-se
sobre o que o aluno aprendeu e, então, saber que rumo dar aos trabalhos
da nova aula: se é para repetir, rectificar ou prosseguir, dependendo da
situação vivida no momento quanto ao saber, saber fazer e saber
ser/estar nos alunos. Por conseguinte, as provas escritas frequentemente
utilizadas são a ACS, ACP, ACF e exame final, dependendo ainda delas a
atribuição de notas ou classificações, as quais vão determinar a aprovação
ou reprovação do aluno.
a. Hábitos de estudo
e. Capacidade de cooperação
f. Aproveitamento do tempo
h. Facilidade de expressão
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 147
Sumário
Quando se decide avaliar os alunos, o professor tem, normalmente,
utilizado como recurso as provas ou testes, as quais podem ser escritas,
orais ou prático-orais. Olhando para os comentários que deixamos ficar
anteriormente, conclui-se que seria utopia querer compreender a
totalidade do ser em desenvolvimento (aluno) utilizando apenas um tipo
de instrumentos de avaliação, visto que cada um deles comporta
finalidades que, querendo aproveita-los eficazmente, se complementam
com as doutros instrumentos. Portanto, é mister de dizer que o professor
deveria avaliar os seus alunos com base neste conjunto de instrumentos e
não recorrendo à apenas um deles como teimam alguns de avaliar os seus
alunos, por exemplo, somente através das provas escritas.
Exercícios
Lição nº 20
Introdução
Como deve ter ficado claro, os resultados de avaliação não são e nem
devem ser um fim em si mesmos, o que equivale a dizer que são obtidos
para o seu uso posterior. Deste modo, mormente, são utilizados conforme
foi referenciado em cada um dos tipos de avaliação atrás mencionados,
como também, de modo genérico, além doutras utilidades, podemos aqui
destacar a utilização dos resultados de avaliação para :
Actividade 23
Deu para você reflectir? Esperamos que a sua experiência como professor
e/ou como aluno lhe tenha servido de suporte para esta reflexão tal como
procuramos também fazer. De facto, quando nos questionamos sobre em
ORIENTAÇÃO E que consiste cada uma das formas de utilização dos resultados de
ACONSELHAMENTO avaliação que acabámos de mencionar, vemos que o professor deve
DOS ALUNOS
ser um orientador. Neste sentido, os resultados de avaliação são,
sem dúvida, o indicador mais obvio da situação escolar do aluno e
das acções a desenvolver por este e pelos pais, professores e escola,
em geral, no sentido de melhorar e de evitar insucessos previsíveis
em tempo útil.
Sumário
O professor deve agir não apenas mediador do saber, mas também como
orientador da aprendizagem dos alunos; isso significa que no caso em que
alunos demonstrem especiais dificuldades nesta ou naquela disciplina, o
professor deveria estar em altura de dar sugestões sobre tempos de
estudo, métodos de trabalho, realização de trabalhos de casa; estas
sugestões, claro, devem ser dadas de forma específica (aluno por aluno,
tendo em conta a natureza das suas dificuldades), não só aos alunos, mas
também aos respectivos pais, como forma de os responsabilizar perante a
actividade escolar dos seus alunos no fim do ano escolar.
Exercícios
Lição nº 21
Introdução
A lição anterior introduziu-nos no aspecto respeitante à utilização dos
resultados de avaliação como instrumento para melhorar a qualidade de
ensino, particularmente a superação das dificuldades de aprendizagem
dos alunos. Falámos anteriormente da orientação e recuperação dos
alunos. Queremos, neste sentido, continuar nesta aula a falar do mesmo
assunto, particularmente vendo outras formas através das quais se
utilizam os resultados de aprendizagem, nomedamente:
Entretanto, como nos aconselha Lemos (op. cit. : 76), não basta saber o
nível de insucesso de uma determinada disciplina, turma, classe, escola
(quando se sabe !), mas é necessário investigar as razões do mesmo e
actuar sobre aquelas em que é possível introduzir modificações visando
melhoramento.
Sumário
Obter resultados de avaliação é importante porque desta maneira nos
damos conta do rendimento da actividade do professor e dos alunos face
ao ensino e aprendizagem de uma certa disciplina, unidade ou matéria,
mas pelo que vimos os resultados não são um fim em si mesmo; para
além dos resultados interessa vermos como é que eles foram atingidos,
que acções foram realizadas para que os resultados fossem estes e não
outros (piores ou melhores). Ao colocarmos nesta perspectiva estamos a
considerar que diante dos resultados obtidos é preciso questionarmos
sobre os métodos utilizados, modificá-los no que for oportuno, porque
eles traduzem, com certeza, os esforços tanto do professor como do
aluno.
que ser cada vez mais assegurar que maior número, senão todos, atinjam
os objectivos de aprendizagem fixados, razão pela qual os obstáculos que
eventualmente tenham interferido nos resultados anteriores devem ser
removidos.
Exercícios
Unidade 4
MÉTODOS E TÉCNICAS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
Introdução
Lição nº 22
CONCEITO DE MÉTODO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
Introdução
Antes de mais nada importa referir que, etimologicamente, método quer
dizer « caminho para chegar a um fim ». Representa a maneira de
conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo. É, também
forma de disciplinar o pensamento e as acções para obter maior eficiência
no que se deseja realizar.
Actividade 26
Todo o professor ou formador deve Dai que Não basta perfeccionar planos
ser consciente de que elevar a de estudo, programas, livros,
qualidade do ensino significa, entre textos ou outros materias
outros aspectos importantes, a docentes ; também é
busca de novos Entretanto
métodos que importante a elevação da
conduzam a eliminação do tipo de qualidade do trabalho do
ensino que promove a professor e para isso ocupa
aprendizagem dogmática e um lugar de destaque o
reprodutivo, o que impede, aperfeiçoamento dos métodos
portanto, descobrir suas
de ensino.
caractéristicas essenciais, suas
regularidades, os nexos com outros
e sua aplicação criadora.
Sumário
A par dos objectivos e conteúdos de ensino determinados, a sua mediação
preconiza uma série de actividades dignificativas tanto do professor como
do aluno, sendo, para estes últimos, muitas vezes, resultantes da
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 169
Exercícios
Lição nº 23
Introdução
Perante uma turma, mas sobretudo durante a fase de planificação da aula,
provavelmente o professor se pergunta sobre que métodos utilizar. Para
responder a esta questão importa, pois, do lado professor ter um
inventário geral sobre as possibilidades de métodos que se podem utilizar
no PEA.
De certeza que esta seria também uma questão que você iria se colocar.
De facto, não pretendemos que, para cada situação, lhe darmos indicações
sobre o(s) métodos que deveria utilizar, senão alistarmos as variedades
destes métodos, conforme os diferentes tipos de classificação de métodos
de ensino-aprendizagem que temos a disposição na literatura pedagógica.
Actividade 27
9 Métodos indutivos
9 Métodos dedutivos
Método dedutivo
Método indutivo
Método lógico
Método Psicológico
9 A ordem dos elementos segue – se mais segundo os interesses, necessidades e
experiências dos alunos ;
9 Segue mais a motivação do momento do que um esquema rígido previamente
estabelecido;
9 Atende a idade evolutiva dos alunos ao invés de determinações da lógica do
adulto
174 Lição nº 23
Método individual
9 Destina–se a educação de um só aluno/formando ;
9 Trata–se do caso em que um professor está para um aluno ;
9 É recomendável em casos de recuperação para alunos que, por qualquer motivo,
tenham–se atrasado nos seus estudos. Também pode ser usado em casos de
alunos excepcionais, que requerem um tratamento individualizado
Método recíproco
9 É o que se usa quando o professor encaminha alunos a ensinar colegas ;
9 Este método é devido a Lancaster (daí que é também chamado método
lancasteriano) que, impressionado com o número de alunos e a escassez de
professores, imaginou preparar monitores
9 Procuram ajustar o ensino a realidade de cada aluno, o que é vantajoso no sentido de que :
• O aluno passa a ser o centro da acção educativa
• O ensino é adequado realmente as condições pessoais dos alunos
• O aluno trabalha com o máximo de liberdade, mas com senso de responsabilidade
• Possibilita a motivação, o que favorece o crescimento pessoal
• Propicia o desenvolvimennto da criatividade.
9 Entretanto:
• Não favorece a sociabilização do aluno, quando o aluno trabalha sozinho;
• Não oferece situações de estudo compatíveis com a realidade
• É mais caro
9 Dos exemplos destes métodos temos : método montessori, Plano Dalton , Técnica
Winnetka, Ensino por unidades de Morrison, Módulos instrucionais ou ensino programado,
etc
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 175
9 Uma tarefa pode ser enfrentada em grupo e, a seguir, individualmente, para formar
cidadão consciente, que toma suas decisões com base no seu raciocínio.
Método intuitivo
9 A aula é efectuada com auxilio de concretizações, à vista das coisas tratadas ou
de seus substitutos imediatos ;
9 Exemplos dos elementos intuitivos que podem ser usados são : contacto directo
com a coisa estudada, experiências, trabalhos em oficinas, visitas e excursões,
recursos audiovisuais (cartazes, modelos, esquemas, quadros, projecções fixas
ou móveis,etc)
Métodos de sistematização
Método ocasional
Método Passivo
Métodos activos
Método dogmático
Método heurístico
9 Consiste em o professor interessar o aluno a compreender antes de fixar,
implicando justificativas lógicas e teóricas que podem ser apresentadas pelo
professor ou pesquisadas pelo aluno
Método analítico
Método sintético
Sumário
A classificação dos métodos de que fizemos referência nesta lição
mostra-nos claramente que os diferentes métodos de ensino, na sua
utilização, dão ênfases particulares, as quais se encontram, sempre,
diametralmente opostas. Por exemplo, quanto a aceitação do conteúdo,
encontramos que, de um lado o professor pode interessar ao aluno a
compreender antes de fixar, implicando justificativas lógicas e teóricas
que podem ser apresentadas pelo professor ou pesquisadas pelo aluno, ou,
de contrario o aluno supõe sempre que o que o professor estiver
ensinando é a verdade absoluta. Esta oposição, que podemos encontrar no
resto das perspectivas de doutras formas de abordagem dos métodos de
ensino (ex. : quanto a abordagem do tema, à actividade dos alunos, à
sistematização da matéria, à concretização do ensino, etc.), é indicativo
de que, no ensino, temos várias possibilidades de actuação do professor
diante dos alunos.
Exercícios
Lição nº 24
Introdução
Para além das classificações de métodos de ensino que acabamos de
aprender na aula anterior, existe o segundo o tipo de inteirações entre o
professor e o aluno (De Klingberg), a qual considera existirem três
variantes metódicas básicas:
9 Método expositivo
9 Elaboração conjunta
9 Trabalho independente
Quando se aplica
Potencialidades
Perigos/inconveniências
9 Demasiada informação
182 Lição nº 24
Formas de realização
Forma i) : A exemplificação
Sumário
O método expositivo, visto sob ponto de actividade do professor e do
aluno, concede maior espaço de tempo de actividade ao professor, eis
porque poderia ser classificado como tendo muita probabilidade de
desenvolver uma aprendizagem passiva nos alunos. Entretanto, quando
bem utilizado, reactivados os pré-requisitos dos alunos, através do
método expositivo (particularmente através da ilustração, demonstração
e, mesmo, da exposição oral) é possível prosseguir, mobilizar a
actividade mental dos alunos, chamando atenção para a interligação do
quê vêem e ouvem com as aprendizagens anteriores, com situações da
vida real e a sua aplicação concreta na vida real.
Exercícios
Lição nº 25
Introdução
Na aula passada foi apresentada a variante metódica básica « exposição »,
faltando outras, nomeadamente o trabalho independente e a elaboração
conjunta. O essencial destas duas outras variantes metódicas básicas é,
como fizemos com a exposição, discutirmos sobre as suas características,
as situações em que se aplica, as vantagens e limitações e, finalmente, as
formas específicas que podemos utilizar.
1. Trabalho independente
b. Quando se utiliza
9 Há tempo disponível ;
c. Potencialidades
d. Perigos
e. Algumas orientações
o Avaliar o tempo
2. Elaboração conjunta
b. Quando se utiliza
9 Há tempo disponível ( ?)
c. Potencialidades
d. Perigos
9 O aluno deve ficar a saber o que estava certo e/ou errado na sua
contribuição;
f. Formas de realização
Elaborativas
Evolutivas
(Re)activadoras
Sumário
O trabalho independente e a elaboração conjunta completam, juntamente
com a exposição, o ciclo das funções didácticas. Dizemos o ciclo porque,
na verdade, a sua utilização não significa especificamente que teríamos
que recomendar uma delas em separada para cada aula ou conjunto de
aulas, senão que deve ser articulando essas variantes metódicas básicas e
as respectivas formas de realização, de modo que, numa aula, poderemos
ter momentos em que se utiliza esta ou aquela variante metódica básica,
esta ou aquela forma de realização das diferentes variantes metódicas
básicas. É precisamente nesta articulação que reside a capacidade
criadora do professor e a de utilizar os métodos de ensino e aprendizagem
de forma flexível e dinâmica, tornando a aula viva.
Exercícios
b. Conversação didáctica
Unidade 5
MEIOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Introdução
Qualquer ensino, mesmo o mais tradicional que seja, apoia-se em meios
ou recursos; alias, esta é uma particularidade inerente a todas actividades
humanas que, para a sua realização, um mínimo de recursos materiais e
humanos (para além de financeiros, em certos casos) se torna
indispensável.
Lição nº 26
CONCEITO, FINALIDADES E
CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO DOS
MEIOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Introdução
Dissemos anteriormente que em qualquer situação de ensino-
aprendizagem se usam meios ou recursos didácticos. Trata-se de uma
variada gama de dispositivos materiais e humanos, naturais e artificiais,
que o professor utiliza para facilitar o seu trabalho didáctico. Quer dizer,
os meios de ensino são usados com determinados fins pedagógicos, os
quais iremos ver nesta aula, mas antes de mais falaremos do conceito e,
finalmente, os critérios a ter em conta na utilização dos meios de ensino-
aprendizagem.
Explicar os critérios que se devem ter para o correcto uso dos meios
de ensino-aprendizagem
198 Lição nº 26
CONCEITO
O material didáctico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por
meio de palavras, a fim de torná-lo concreto e intuitivo.
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 199
E, por outro lado, a utilização dos recursos de ensino deve ter em conta
alguns critérios e princípios, nomeadamente:
Sumário
Um ensino activo, participativo, requer inevitavelmente o uso de meios
de ensino-aprendizagem. Será com base nestes meios que o professor
facilmente guiará a experimentação, a observação e a manipulação dos
alunos, podendo, estes, descrever os factos e fenómenos representados
pelos meios ensino-aprendizagem . De facto, eles constituem um grande
suporte para a actividade do professor, no sentido de, através da intuição,
dos órgãos de sentido, aproxima-se o aluno a realidade do que se pretende
aprender, visto que estes meios representam sempre um conteúdo
específico.
Exercícios
Lição nº 27
Introdução
A insistência que possamos fazer sobre o uso correcto dos meios de
ensino requer o conhecimento dos vários tipos de meios existentes. Neste
sentido, vamos estudar, nesta aula, a classificação dos meios de ensino-
aprendizagem, mas também iremos particularizar os meios audiovisuais
de modo a podermos salientar a grande importância que tem, comparando
com os outros meios : simplesmente visuais ou os que fazem recurso
apenas a audição.
• Professor
Meios/recursos humanos • Alunos
• Pessoal escolar
• Comunidade
Meios/recursos
Categoria/tipo Exemplos
• 1% através do gosto
• 1.5% através do tacto
• 3.5% através do olfacto
• 11% através do ouvido
• 83% através da vista
E retemos:
A partir destes dados concluimos que os cinco sentidos não têm a mesma
importância para a aprendizagem. Concluímos também que a percepção
através de um sentido isolado é menos eficaz do que a percepção através
de dois ou mais sentidos. Por isso é importante utilizar métodos de ensino
que utilizem simultaneamente os meios orais e visuais. Para reforçar essa
importância dos recursos audiovisuais, apresentamos os dados do quadro
abaixo que nos ilustram de que se retêm mais informações/dados por
muito mais tempo se tiverem sido assimilados através de métodos de
ensino que combinem a estimulação da visão e da audição dos alunos.
Sumário
Os meios de ensino constituem recursos de que se dispõe o professor para
a mediação do saber aos seus alunos. O importante, nos parece evidente,
é que eles são tão diversificados pela sua natureza, assim como pela
função que podem desempenhar numa ou noutra aula, com este ou aquele
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 207
Exercícios
Unidade 6
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Introdução
Lição nº 28
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO
ENSINO-APRENDIZAGEM E A
IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO
ENTRE ELAS
Introdução
Tradicionalmente o ensino realiza-se sob a forma frontal e colectivo: os
alunos são postos em sala de aula, o professor se posiciona à frente deles
e, por sua vez, os alunos um atrás do outro escutam (atentamente?) o
professor em face deles, a quem também observam os seus gestos e
movimentos dentro da sala.
A par desta situação resta-nos fazer a questão sobre quais são as outras
formas de organização do ensino. Por isso, ao completar esta lição, você
será capaz de:
De facto, como tem visto tanto na sua experiência como a dos outros
professores, o ensino frontal é um procedimento de índole colectivo sob
direcção directa do professor. Este se dirige a toda a turma e recolhe
todas as reacções (informações) dos alunos. E isso é bastante diferente
como acontece noutras formas de organização do ensino que deve ter
acabado de identificar, nomeadamente o ensino-aprendizagem:
• Individual,
• Em grupo,
• Aos pares,
• Por secções,
• Excursão,
• Organização do trabalho dos alunos em casa
• Organização de turmas complementares com alunos com baixo
aproveitamento escolar
Cada grupo recebe uma questão ou tema diferente para discutir. O resto,
igual ao que se disse anteriormente na modalidade a).
Neste caso o tema designado a cada grupo pode ser o mesmo, mas a
forma de encarar seu estudo pode virar. Cada grupo vai trabalhar com
uma função específica. O professor prepara um tema bastante complexo,
ou escolhe um capítulo de um texto que trate do tema escolhido, e
distribui aos alunos cópias micrografadas. Em seguida divide os alunos
em grupos explicando claramente que cada grupo terá uma forma
diferente de trabalhar o tema ou texto. Por exemplo:
Grupo B: Relacionamento
Grupo C: Enriquecimento
Sumário
O ensino frontal e colectivo, onde o professor se coloca em face dos
alunos, não são a única alternativa de organização do ensino. Outras
formas, tais como, o ensino – aprendizagem Individual, em grupo,
aos pares, por secções, excursão, organização do trabalho dos alunos
em casa e organização de turmas complementares com alunos com
baixo aproveitamento escolar, são outras possibilidades que ajudam o
professor a tornar o seu ensino dinâmico e variável.
216 Lição nº 28
Exercícios
Lição nº 29
Introdução
Esta aula conclusiva das formas de organização do ensino vai abordar
sobre as três formas de que já fizemos menção, nomeadamente a
excursão, a organização do trabalho dos alunos em casa e as turmas
complementares com alunos com baixo aproveitamento escolar. E, ao fim
de contas, a cada passo desta aula, continuando como o que se viu na aula
anterior, perceberemos a importância da combinação entre as diferentes
formas de organização do ensino, a qual, para a sua sistematização, ficará
exposta no fim desta aula.
organização do ensino-aprendizagem
Excursão
As tarefas orais podem ser diversas: estudo do material por meio de texto,
aprender um verso ou prosa, a expressão musical, etc. As tarefas escritas
compreendem o realização de exercícios escritos, solução de problemas,
redacção de composições, etc. Finalmente, as tarefas praticas podem
consistir na comprovação de experiências, observações, preparação de
peças, modelos, murais, maquetes, laminas, etc.
Exercícios
Unidade 7
PLANIFICAÇÃO DO PROCESO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
Introdução
O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e,
nesta condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da
escola e da aula. Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem
assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino
determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e,
ademais, algumas características fundamentais da estruturação didáctico-
metodológica e organização do ensino. É essencialmente uma concepção
de direcção didáctica do ensino. É, pois, pela importância que a
planificação do PEA tem que nos iremos debruçar sobre ela, focalizando
os seguintes aspectos:
Lição nº 30
CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA
PLANIFICAÇÃO DO PEA
Introdução
Uma aula implica a relação professor e aluno, além doutras categorias
didácticas que se interrelacionam igualmente nesse momento. De facto,
nela estão envolvidos vários elementos como os objectivos, tanto da
sociedade como do aluno, os métodos e técnicas de ensino, os meios de
ensino, as condições da sala de aulas, o meio social e cultural em que
decorre a leccionação, as condições de ordem política e económica do
país.
Actividade 34
D: Não há dúvida de que tudo tem de ser realizado como foi previsto.
Não se pode perder tempo com coisas que os alunos se lembram de
querer discutir!
Terá dito que se devem planificar as aulas? É mesmo esta posição que
defendemos. Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tendo
em vista alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma
previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa que funcione como
um fio condutor susceptível de orientar a acção. No complexo
empreendimento que é a educação, esta necessidade torna-se ainda mais
forte. Com efeito, na medida em que a acção educativa põe em causa o
presente e o futuro da criança, do adolescente e do jovem, pondo
consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode permitir
que ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação. Também não
pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de
quem a pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os
objectivos a alcançar ao termino do processo de ensino-aprendizagem, os
conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo
professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação
permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser
desenvolvido em dia lectivo. Assim, a planificação da aula é a
sistematização de todas as actividades que se desenvolvem no período de
tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica de ensino e
aprendizagem.
228 Lição nº 30
Mas isto não significa de modo algum que não tenha importância o tal
“fio condutor”, que existe numa planificação. Significa é que ele não
pode ser um fio rígido, mas sim flexível ao ponto de permitir ao professor
inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as
necessidades/ou interesses do momento ; se, de repente, se descobre uma
forma mais rica, mais original ou mais adequada de explorar determinado
assunto. Isso significa, de facto, que os planos podem tomar, na prática,
no momento de execução, um sentido novo que as circunstâncias
provocarem. A planificação, que se transformou neste caso, em recurso
aparentemente não utilizado, funciona agora como um marco de
referência em relação ao qual se identifica, o que de forma inesperada se
atingiu, evidenciando também o que, não deixando de ser importante, não
se conseguiu atingir.
Sumário
Exercícios
Nas nossas escolas temos vários professores, cada um com seus hábitos
particulares. Entretanto, a escola é uma organização, sobretudo entidade
responsável por realizar o PEA, uma actividade com carácter sistemático
Auto-avaliação 1
e planificado como vimos na aula sobre as características do PEA. Nesse
sentido, você concordaria ou não concordaria com o professor que:
Lição nº 31
IMPORTÂNCIA DA
PLANIFICAÇÃO DO PEA
(Conclusão)
Introdução
Sem dúvida, compreende-se a importância da planificação do PEA, mas
exactamente, por causa desta importância, queremos nesta aula apresentar
outros elementos que possam firmar, na prática pedagógica dos
professores e nas suas reflexões teóricas sobre o ensino, mais elementos
para justificarmos a importância da planificação do PEA.
Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula,
mas um conjunto de aulas, visto que:
Analise da
Valorização e
Selacão e Selecção das formas de realização
classificação
ordenação dos organização e dos meios e das
dos resultados
conteudos dos métodos de ensino actividades
Sumário
E verdade sim que é importante fazermos a planificação do PEA, mas
para termos um bom plano requer-se que obedeça a determinadas
condições, nomeadamente: i) servir como guia de orientação, ii)
apresentar ordem sequencial, iii) apresentar objectividade, iv) apresentar
coerência e v) apresentar flexibilidade. Estas características se impõe
sobretudo quando estamos a ser apelados para a necessidade de não
planificar apenas uma aula, mas varias, obedecendo a interligação que
estas representam.
Exercícios
Lição nº 32
NÍVEIS DE PLANIFICAÇÃO DO
PEA
Introdução
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola com
experiências da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse
nível, classe ou tipo de ensino.
Programa de disciplina
Nivel de Planificação Central
Central
Programa do ano
(Planificação Curricular)
Unidade de ensino
Nivel de Planificação pelo
Nível de Planificação Professor
Actividade 39
Escola..........................................................................................................................
Classe......................................Turma.....................................Ano lectivo..................
Tema......................................................................................Lição número...............
Objectivo Geral
..........................
..........................
..........................
..........................
Objectivos específicos
..........................
..........................
..........................
..........................
..........................
Didáctica Geral : Aprender a ensinar 241
Escola..........................................................................................................................
Classe......................................Turma.....................................Ano lectivo..................
Tema......................................................................................Lição número...............
Objectivos:
Objectivos Gerais................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
Objectivos específicos.........................................................................................................................
...........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
...........................................................................................................................................
Sumário
A planificação do professor tem como base a planificação curricular que,
por sua, vez orienta a planificação ao nível da escola. Deste plano da
escola, que reflecte o currículo, o professor serve-se para planificar as
suas aulas.
Exercícios
Lição nº 33
COMPONENTES DE
PLANIFICAÇÃO DO PEA
Introdução
A tentativa de apresentação dos modelos de plano de lição já foi um bom
passo para visualização dos componentes (ou elementos) que orientam a
elaboração da planificação do PEA e, quiçá, em todos os níveis de
planificação do PEA. Estes componentes, em parte, devem ser
cuidadosamente analisados, visto que qualquer plano de ensino, para ser
funcional, deve, por exemplo, ajustar-se aos alunos, aos conteúdos, aos
meios existentes e a outros componentes de que a seguir nos iremos
debruçar deles.
Com efeito, as condições em que se trabalha são por vezes tão fortemente
imitantes que será utópico não as tomar em consideração. E assim,
frequentemente o professor é forçado, por exemplo, a mudar de estratégia
porque não é mesmo possível concretiza-la com o material de que dispõe.
Mas considerar de forma realista as limitações a que se está sujeito não
significa que se adopte face a elas uma atitude de submissão; bem pelo
contrario, é fundamental que elas se encarem sempre como um desafio à
criatividade e iniciativa de cada um tal como é ilustrado pelo caso de um
professor de Português que, não tendo qualquer biblioteca na escola, nem
qualquer biblioteca de turma, e estando muito empenhado em
desenvolver o gosto pela leitura com seus alunos, faz com eles uma
recolha de contos tradicionais da região. Esses contos foram escritos
pelos alunos, por eles ilustrados e poli copiados, constituindo um
pequeno embrião de uma colecção de textos à disposição de todos, talvez
uma “biblioteca” mais viva e mais útil que muitas outras.
c. O aluno
d. Conteúdos
Sumário
O ambiente escolar. Esse sim, é um elemento fortemente a considerar na
planificação do PEA. O professor, em qualquer disciplina que seja, não
poderia dar aula indistintamente, quer esteja nesta ou naquela escola,
neste ou naquele ponto do país, sobretudo em função das condições de
que dispõe : é uma questão de pragmatismo e de adequação às condições
locais, para que, efectivamente o plano seja funcional sob o ponto de
conseguir levar os alunos a atingir os objectivos de aprendizagem que se
desejam.
Exercícios
Lição nº 34
COMPONENTES DE
PLANIFICAÇÃO DO PEA
(Conclusão)
Introdução
Objectivos, procedimentos de ensino e avaliação constituem os últimos
componentes de que nos resta falar. A abordagem que fazemos nesta aula
enquadra-se no que fizemos na aula passada, ou seja, procurar sobretudo
ajudar a compreender a necessidade de tê-los em conta ao longo do
processo de planificação do PEA.
Actividade 41
i. Objectivos
iii. Avaliação
Sumário
Nos modelos de plano de ala fez-se referência dos elementos que devem
constar nele. E nesta aula, assim como na anterior procuráramos
sistematizá-los, apresentando elementos que os caracterizam e, a partir
disso, o que justifica a sua pertinência como elementos importantes a ter
em conta em toda a planificação do PEA.
Em relação a esta aula particularmente, vemos que o plano tem que ter
claramente o que se pretende alcançar em termos de aprendizagem como
resultado da actividade de ensino, a qual se realiza utilizando
procedimentos de ensino que, por sua vez, permitirão colocar o aluno em
contacto directo com as coisas, factos e fenómenos que possibilitem
modificar sua conduta, assimilar conceitos, esquemas de pensamento,
desenvolver habilidades, enfim, aprender, em função dos objectivos
previstos.
Exercícios
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA