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TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DA DEFINIÇÃO JURÍDICA
Art. 1º - O Município, integrante da união indissolúvel que, com o Estado de Goiás,
os demais Estados e Municípios e o Distrito Federal, formam a República Federativa do
Brasil, constitui pessoa jurídica de direito público interno, com autonomia política,
administrativa e financeira, nos termos das constituições do Estado de Goiás e da
República.
§ 1º - O Município organiza-se e rege-se por esta Lei Orgânica e pelas Constituições
do Estado e da República e, seu governo é exercido pela Câmara Municipal e pelo
Prefeito Municipal.
,§ 2º - São Símbolos do Município de Trindade, o Hino, a Bandeira, o Brasão e
outros que merecerem ser instituídos por lei municipal.
§ 3º - É feriado fixo do Município de Trindade, dia 31 de agosto, data magna de sua
emancipação política.
Art. 2º - É assegurado a todo habitante do município nos termos da Constituição
Federal, Estadual e desta Lei Orgânica, o direito à segurança, à assistência social, à
proteção aos desamparados, ao transporte, à habitação e ao meio ambiente
equilibrado.
Art. 3º - Todo poder é naturalmente privativo do povo, que o exerce diretamente
através de representantes eleitos.
Art. 4º - O Município de Trindade reger-se-á por esta Lei Orgânica, atendidos os
princípios constitucionais e aos seguintes preceitos:
Parágrafo único – A soberania popular se manifesta quando a todos são
asseguradas condições dignas de existência, e será exercida:
I – pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto com valor igual a todos;
II – pelo plebiscito;
III – pelo referendo;
IV – pela iniciativa popular no processo legislativo;
V – pela participação popular nas decisões do município e no
aperfeiçoamento democrático de suas instituições;
VI – pela ação fiscalizadora sobre a administração pública.
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Capítulo II
DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO
Art. 5º - O território do Município, para efeitos político-administrativos, pode ser
dividido em Distritos, criados pela Câmara Municipal nos termos da Lei Complementar
Estadual, tendo a respectiva sede, a categoria de Vila.
Parágrafo único – Nos casos em que atenda a Lei Complementar Estadual,
deverá o poder Legislativo e Executivo incentivar o desmembramento de parte do
território para criação de novo município.
Art. 6º - Para fins econômicos e para aplicação das normas de controle
urbanístico, o território municipal será dividido, no Plano Diretor, segundo sua vocação,
em áreas urbanas, de expansão urbana, de interesse urbano, de preservação e para
aproveitamento rural.
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Art. 7º - Ao Município compete prover tudo que diga respeito ao seu peculiar
interesse a ao bem-estar de sua população, competindo-lhe:
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III – decretar e arrecadar os tributos de sua competência, respeitados os
limites impostos pelas Constituições da República e do Estado;
IV – aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigação de prestar contas e
publicar balancetes;
V – elaborar o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual, nos termos das Constituições da República e do Estado e da Lei
complementar regedora da espécie, todos com base em planejamento adequado;
VI – organizar, manter e prestar, com a cooperação técnica e financeira da
União e do Estado, programas de educação pré-escolar e do ensino fundamental, os
serviços de atendimento à saúde da população e serviços à assistência social em geral
e especialmente à família, à criança, ao adolescente, ao deficiente físico e ao idoso;
VII – dispor sobre organização e execução dos demais serviços públicos;
VIII – criar, extinguir e prover cargos, empregos e funções públicas, fixando-
lhes a remuneração, respeitadas as regras do art. 37 da Constituição da República e
do art. 92 da Constituição do Estado de Goiás e instituir o regime jurídico único de seus
servidores;
IX – dispor sobre administração, utilização e alienação de seus bens;
X – adquirir bens, inclusive, mediante desapropriação por necessidade ou
utilidade pública, ou por interesse social e estabelecer servidões administrativas
necessárias aos seus serviços;
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XIV - criar condições, junto a empresa competente, para que sejam instalados
Postos do Correio ou Caixas de Coletas de correspondências em todos os núcleos
habitacionais, povoados e bairros do Município;
XV - garantir iluminação pública a todos os núcleos habitacionais, povoados e
bairros do Município;
XVI - prover todos os núcleos habitacionais, povoados e bairros do Município
de Postos de Saúde;
Art. 9º - Ao Município é proibido:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhe o
funcionamento ou manter, com eles ou com seus representantes, relações de
dependência ou alianças, ressalvada na forma da lei, a colaboração de interesse
público;
II - recusar fé a documento público;
III - usar ou permitir que se use qualquer dos bens pertencentes a
administração direta, indireta ou fundacional sob seu controle, para fins estranhos à
administração;
IV - doar bens móveis, de seu patrimônio ou constituir sobre eles ônus real, ou
conceder isenções ou remissões fora dos casos de manifesto interesse público, com
expressa autorização da Câmara Municipal, sob pena de nulidade do ato;
V - promover ou realizar qualquer ato que importe em discriminação,
notadamente em razão de raça, cor ou credo religioso.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DO NÚMERO DE VEREADORES
Art. 10 - A Câmara Municipal é composta por vereadores eleitos por voto
direto e secreto, para uma lesgilatura de quatro anos, a iniciar-se no dia primeiro de
janeiro do ano seguinte ao da eleição.
Parágrafo Único – O número de vereadores para a Legislatura 2001/2004,
será de 15 (quinze), obedecendo o limite previsto na letra “a”, inciso IV, do Art. 29, da
Constituição Federal. (Emenda à Lei Orgânica nº 5, de 1º de dezembro de 1992)
Parágrafo 1° – O número de vereadores para a Legislatura 2001/2004, será
de 15 (quinze), obedecendo o limite previsto na letra “a”, inciso IV, do Art. 29, da
Constituição Federal. (Emenda à Lei Orgânica nº 5, de 1º de dezembro de 1992)
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Seção II
DA POSSE
Art. 11 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia primeiro de janeiro, em
sessão solene, independente do número, sob a Presidência do vereador mais votado
dentre os presentes, os vereadores terão que:
I - tomar posse e instalar a Legislatura;
II - receber o compromisso do Prefeito e Vice-Prefeito e dar-lhes posse nos
respectivos cargos;
III - eleger a Mesa Diretora da Câmara Municipal para o primeiro ano, em
sessão a ser realizada na sede da mesma.
§ 1º - O vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo e não
o fizer no prazo de dez dias, perderá o mandato, salvo motivo de força maior.
§ 2º - No ato da posse e ao término do mandato deverá fazer declaração de
seus bens a qual transcrita em livro próprio, constando da ata o seu resumo, sem o que
não será empossado.
§ 3º - No mesmo dia ou no subseqüente, a Câmara reunir-se-á, com a
presença da maioria absoluta de seus membros, sob a presidência do mais votado
dentre os vereadores presentes, para a eleição de sua mesa diretora e, até que se
efetive a eleição de sua mesa diretora, continuará sendo presidida pelo mais votado.
§ 4º - No ato da posse, será prestado o seguinte compromisso: " PROMETO
MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, A DO
ESTADO, OBSERVAR AS LEIS, PARTICULARMENTE A LEI ORGÂNICA DO
MUNICÍPIO, PROMOVER O BEM COLETIVO E EXERCER COM PATRIOTISMO,
HONESTIDADE E ESPÍRITO PÚBLICO O MANDATO QUE ME FOI CONFERIDO”.
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1
*EC nº 06/93
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SEÇÃO V
DOS DISTRITOS (OU EQUIVALENTE – SUB PREFEITURAS,
ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS, POR EXEMPLO)
Art. 53 – Poderão ser criados por iniciativa do Prefeito, aprovado pela Câmara
Municipal, distritos, subprefeituras, administrações regionais ou equivalentes.
Art. 54 – Os distritos ou equivalentes têm a função de descentralizar os
serviços da administração municipal, possibilitando maior eficiência e controle por parte
da população beneficiária.
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 55 – O Município deverá organizar a sua administração e exercer suas
atividades dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo as
peculiaridades locais e a conveniência do desenvolvimento integrado da comunidade.
Art. 56 – As administrações públicas direta, indiretas, ou fundacional do
município obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, transparência e participação popular, bem como os demais princípios
constantes no Art. 92 da Constituição Estadual e 37 da Constituição Federal.
CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Art. 57 – O Município estabelecerá em lei o regime jurídico único de seus
servidores, atendendo aos princípios da Constituição da República e as regras dos art.
95 a 99 da Constituição do Estado de Goiás.
Art. 58 – Os cargos públicos serão criados por lei que fixará sua
denominação, padrão de vencimentos, condições de provimento e indicará os recursos
pelos quais serão pagos seus ocupantes.
Art. 59 – O servidor municipal será responsável civil, criminal e
administrativamente pelos atos que praticar no exercício do cargo ou função, ou a
pretexto de exercê-lo.
Art. 60 – O servidor municipal eleito Prefeito, deverá afastar-se de seu cargo
ou função, por todo o mandato, podendo optar pelos vencimentos do cargo
permanente, sem prejuízo de verba de representação.
Parágrafo Único – Eleito Vice-Prefeito, o servidor somente será obrigado a
afastar-se do cargo quando substituir o Prefeito.
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TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO, DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 84 – Tributos municipais são os impostos, as taxas e a contribuição de
melhoria instituídos por lei municipal atendidos os princípios estabelecidos nas
constituições da República e do Estado e as normas gerais de direito tributário.
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CAPÍTULO III
DOS ORÇAMENTOS
Art. 90 – Leis de iniciativa do Prefeito, atendidas as regras das Constituições
da República e do Estado, estabelecerão o Plano Plurianual, as Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Anual do Município.
Art. 91 – O projeto de lei orçamentária anual para o exercício financeiro
seguinte, será enviado pelo Prefeito à Câmara Municipal até o dia trinta de setembro do
ano que o precede.
§ 1º - Se não receber o projeto no prazo fixado neste artigo, a Câmara
considerará como proposta a lei de orçamento vigente.
§ 2º - O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação
do projeto de lei orçamentária, enquanto não estiver concluída a votação da parte cuja
alteração é proposta.
§ 3 – A Câmara não poderá encerrar a Sessão Legislativa, sem aprovação do
Projeto de Orçamento do Exercício seguinte. (Emenda à Lei Orgânica nº 12, de 05 de
setembro de 2001)
Art. 92 –As emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser
aprovadas como:
I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias;
II – tenham a função de correção de erros ou omissões;
III – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes da
anulação de despesas, excluídas as que indicam sobre:
a) - dotação para pessoal e seus encargos;
b) - serviço de dívida.
IV – Que não alterem o produto total do orçamento anual.
Art. 93 – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá de forma
regionalizada as diretrizes, os incentivos fiscais, para o exercício financeiro
subseqüente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária.
Art. 94 – A Lei de Diretrizes Orçamentárias será aprovada pela Câmara
Municipal até junho de cada ano.
Parágrafo único – O poder Executivo deverá publicar previamente versão
simplificada e compreensível das diretrizes orçamentárias.
Art. 95 – A Lei Orçamentária Anual deverá ser apresentada em valores
mensais para todas suas receitas e despesas a nível global para permitir seu
acompanhamento orçamentário por parte do Executivo e Legislativo Municipal.
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fontes, far-se-á de acordo com plano de aplicação que atenda as diretrizes do Plano
Municipal da Educação.
Art. 113 – O Município buscará, com a cooperação técnica e financeira da
União e do Estado, direcionar o plano educacional para o ensino técnico, integrado
formação acadêmica e formação profissional, com currículos voltados para a vocação
do educando à realidade econômica do Município.
Art. 114 – Cabe ao Município promover o desenvolvimento cultural da
comunidade local, mediante:
I - oferecimento de estímulos concretos ao cultivo das ciências, artes e letras;
II – cooperação com a União e o Estado na proteção aos locais e objetos de
interesse histórico e artístico;
III – incentivo à promoção e divulgação da história, dos valores humanos e
das tradições locais.
Art. 115 – Implantar programas especiais, inclusive, com a elaboração de
material didático, objetivando o combate às alusões discriminatórias à mulher, ao
negro, ao índio, instituindo prêmios a publicação de obras que possibilitem ao
atendimento destes objetivos.
Art. 116 – Os professores e demais especialistas em Educação estarão
sujeitos ao Estatuto do Magistério do Município de Trindade, instituído por lei.
Parágrafo único – O estatuto do magistério público do Município de Trindade,
conterá um plano de carreira, para os trabalhadores em Educação, garantindo:
a) Piso unificado para todo o magistério de acordo com o grau de formação;
b) Condições plenas de reciclagem e atualização permanente com direito a
afastamento das atividades docentes, sem perda da remuneração;
c) Progressão funcional na carreira, baseada na titulação, independente de
nível de atuação.
d) Paridade de proventos entre ativos e aposentados, segundo o último
estágio alcançado na carreira do profissional;
e) Concurso público para o provimento de cargos;
f) Estabilidade no emprego;
g) 30% da carga horária destinada a atividades extra-classe;
Art. 120 – Fica garantido por este município o ingresso das pessoas
portadoras de deficiências visuais nas escolas da rede pública municipal, assegurando
o acesso das mesmas a todo material didático e pedagógico adequado.
Art. 124 – Fica criado o Conselho Municipal da Educação que será regulado
por lei complementar.
Capítulo II
DA SAÚDE
Art. 125 – O Município participará, como agente executor, do Sistema
Unificado e Descentralizado de Saúde, segundo os princípios estabelecidos nas
Constituições da República e do Estado de Goiás, assegurando a efetiva participação
popular na formulação e fiscalização das políticas de saúde, especialmente nos
programas de atendimento da mulher, da criança, do deficiente e do idoso.
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Art. 126 – Para garantir efetividade à sua política de saúde, o município lhe
destinará, anualmente, não menos de dez por cento de sua receita de impostos.
II – Da assistência Pré-Natal:
Capítulo III
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DO
DEFICIENTE
Art. 140 – A família, base da sociedade, receberá especial proteção na forma
do programa de assistência à criança, ao adolescente, ao idoso e ao deficiente, para
assegurar:
I – descentralização do atendimento;
Art. 145 – Para assistir às pessoas idosas, será criado organismo permanente,
destinado a garantir-lhes participação na comunidade, defender sua dignidade, bem-
estar e direito à vida.
Capítulo IV
DA CULTURA
Art. 146 – O Município promoverá, em colaboração com o Estado e com as
entidades da sociedade civil, a proteção e a promoção da cultura, das artes e do
patrimônio histórico, artístico e cultural, visando especialmente assegurar sua utilização
democrática por toda a comunidade.
Art. 147 – O Município deverá criar o museu histórico, visando preservar sua
história.
Capítulo V
DO DESPORTO E DO LAZER
Art. 148 – As atividades físicas sistematizadas, os jogos recreativos, os
desportos e as atividades de lazer serão incentivadas pelo Município, especialmente
quanto ao desporto amador, que deverá contar com dotações nos orçamentos anuais.
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Capítulo VI
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Art. 151 – O Município promoverá, pelos meios ao seu alcance, uma política
de desenvolvimento integrado, valorizando o trabalho e as atividades produtivas.
Capítulo VII
DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Art. 154 - O município disporá sobre as normas gerais de exploração dos
serviços públicos de transportes coletivos de passageiros, regulando a forma de sua
concessão de permissão e determinará os critérios para a fixação de tarifas de acordo
com o disposto na Contribuição Federal e Estadual. (Emenda à Lei Orgânica nº 15, de
30 de novembro de 2004)
§1º – Em virtude da instituição da Região Metropolitana de Goiânia, por meio
de Lei Complementar Estadual nº 027 de 30.12.1999, alterada pela Lei Complementar
Estadual nº 30 de 09.12.2000 e pela Lei Complementar nº 34, de 03.10.2001, o
Município de Trindade, preservadas a sua autonomia e demais garantias
constitucionais, exercerá os poderes, direitos, prerrogativas e obrigações do município
no que respeitar aos serviços públicos de transportes coletivos de passageiros, na e
por meio da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de
Goiânia. (Emenda à Lei Orgânica nº 15, de 30 de novembro de 2004)
§2º - O Município participará na forma da Lei na qualidade de acionista dos
atos societários e estatutários da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos –
CMTC, empresa pública sob a forma de sociedade por ações, instituída no artigo 3º da
Lei Complementar Estadual nº 34 de 03 de outubro de 2001. (Emenda à Lei Orgânica
nº 15, de 30 de novembro de 2004)
§3º - Os serviços públicos de transportes coletivos de passageiros de
competência do Município de Trindade, para todos os fins e efeitos, integrarão a Rede
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TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 163 – A delimitação do perímetro urbano será efetuada por lei municipal,
observados os requisitos do Código Tributário Nacional.
Art. 164 – O Município de Trindade dentro das limitações constitucionais,
prestará irrestrita colaboração para o bom funcionamento do Poder Judiciário da
Comarca aqui instalada consignando-se avalmente dotação orçamentária suficiente
para a manutenção de suas atividades normais.
Art. 165 – A zona urbana do município, determinada por lei local, compreende
as áreas de edificação contínua das povoações e as partes adjacentes que possuam,
pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos:
I – meio-fio ou calçamento, com canalização de água;
II – abastecimento de água;
III – sistema de esgotos;
IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar;
V – escola primária ou de saúde a uma distância de, no máximo, 3 (três)
quilômetros de imóvel considerado.
§ 1° - É terminantemente proibido dar outra destinação as áreas existentes e
aprovadas em loteamentos, reservadas a praças e jardins, sob pena de
responsabilidades.
§ 2° - À Lei Municipal caberá delimitar o perímetro urbano.
Art. 166 – Nos cartórios oficializados, o município e a Câmara Municipal
gozarão de isenção de custas nas suas ações, nas certidões necessárias no ato de
aquisição de seus bens imóveis.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 167 – O Poder Executivo em prazo não superior a 360(trezentos e
sessenta) dias após a publicação desta Lei Orgânica, promoverá levantamentos
minuciosos nos cargos ocupados por servidores e não admitidos na forma do Art. 37 da
Constituição Federal, e que não forem contemplados com a estabilidade no Art. 19 –
das Disposições Constitucionais transitórias, para efeito de concurso público, cuja
realização deverá ocorrer dentro do mesmo espaço de tempo, ou seja 360(trezentos e
sessenta) dias, a partir de 05/04/1990. (Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 08 de
novembro de 1990)
Art. 167 - O Poder Executivo em prazo não superior a 180 (cento e oitenta)
dias após a publicação desta Lei Orgânica, promoverá um levantamento minucioso nos
cargos ocupados por servidores e não admitidos na forma do Art. 37 da Constituição
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Federal, e que não forem contemplados com a estabilidade no Art. 29 das Disposições
Transitórias, para efeito de enquadramento no quadro permanente e transitório.
(Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 08 de novembro de 1990)
§ 1° - Os cargos ocupados por servidores contratados a qualquer título, exceto
os comissionados ou de confiança que não foram ainda criados por lei específica
inclusive os de natureza técnica científica, até o dia 31/12/1989, ficam efetivamente
criados para todos os efeitos jurídicos.
§ 2° - Os servidores atualmente ocupando cargos que serão objetos de
concurso público poderão contar com tempo de serviços prestados ao Município de
Trindade como título para fins de efetivação na forma da lei.
§ 3° - O prefeito Municipal enviará cópia à Câmara Municipal, do levantamento
de que fala este artigo em prazo não superior a 15 (quinze) dias de realização do
concurso público para o preenchimento dos cargos.
§* 4º - O quadro permanente é constituído de servidores estáveis admitidos
por Concurso Público, com vínculo funcional regido pelo Diretor Público. (Emenda à Lei
Orgânica nº 3, de 08 de novembro de 1990)
§ 5º - O quadro transitório é constituído de servidores não estáveis admitidos
sem concurso público e não amparados pelo Art. 19 das disposições constitucionais
transitórias da Constituição Federal, com vínculo funcional regido pelo direito privado.
(Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 08 de novembro de 1990)
§ 6º - O Chefe do Poder Executivo, poderá enquanto for de interesse da
administração manter o quadro transitório, quando for conveniente promoverá concurso
público no qual estes servidores obrigatoriamente concorrerão, os aprovados serão
mantidos no cargo, os não aprovados serão demitidos. (Emenda à Lei Orgânica nº 3,
de 08 de novembro de 1990)
rt. 168 – O Poder Executivo em prazo não superior a 90 (noventa) dias
contados a partir da promulgação dessa Lei Orgânica, constituirá Grupo Especial de
Trabalho destinado a elaborar um projeto, de aproveitamento sócio-econômico da
potencialidade turística religiosa de Trindade, se ordenando inclusive o papel do
Município na Festa da Romaria do Divino Pai Eterno.
Art. 169 – O Poder Legislativo procederá no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias a revisão de todas as concessões em vigor, visando o disposto no artigo
103.
Art. 170 – Todas as concessões para exploração de serviços públicos serão
revistas pela Câmara Municipal, no prazo de 6 (seis) meses após a promulgação da Lei
Orgânica, e as consideradas lesivas ao interesse público serão cassadas.
Parágrafo único – Novas concessões só poderão ser feitas com concorrência
pública.
Art. 171 – O Poder Executivo no prazo não superior a 60 (sessenta) dias
contados a partir da promulgação dessa Lei Orgânica, constituirá Grupo Especial de
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§ 1° - ................................................................................................................
§ 2º - O Distrito Agro-Industrial de Trindade deverá ser localizado em área
previamente analisada, escolhida, e desapropriada, abrangendo o município.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE TRINDADE –
GO., AOS 31 (trinta e um) dias do mês de março de 1992
WACELES BITENCOURT - Presidente -
Art. 37 -
........................................................................................................................
Art. 83 - ...
Art. 2º A Presente Emenda a Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação,
revogando as disposições em contrário.
§ 1º - Inalterado
I – Inalterado
III – Inalterado.
§ 2º Inalterado.
Art. 2º A presente Emenda a Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação,
revogando as disposições em contrário.
Gabinete da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Trindade - GO, aos 08 (oito) dias do
mês de maio de 2006.
76
ANEXOS
78
6
Viagem às terras goyanas. Pg 152.
7
Geografia Econômica. Histórica e Descritiva do Estado de Goiás, 2.º tomo pg. 507.
8
Manoel Pio foi zelador da Igreja Matriz de Trindade de 1877 até 1885
79
Constantino Xavier num terreno onde hoje é o Santuário do Divino Pai Eterno (Igreja
Matriz).
A Romaria nasceu nos terços da residência de Constantino Xavier,
onde inicialmente ele e seus familiares rezavam sempre diante do medalhão
encontrado. Porém outras famílias também começaram a participar destes terços em
louvor a Virgem Maria. Constantino então, devido ao grande número de pessoas que já
participavam dos terços, resolveu construir uma capela que, na afirmação de Manuel
Pio, era uma “cazinha coberta de folhas de buriti”. A devoção propagou-se
admiravelmente. No depoimento de Manuel Pio, ele diz “não me detenho a escrever
milagres, porque será nunca acabar”. A capelinha tosca não comportava mais a
multidão de pessoas que lá iriam pedir ou agradecer os milagres, então Constantino
Xavier com as esmolas recebidas, construiu uma nova capela mais espaçosa e coberta
com telhas. Nessa ocasião foi constituído o patrimônio da capela. Escreve Manuel Pio:
“Constantino Xavier e Anna Roza, Valentim Romão e Luiz de Souza, combinaram e
deram um terreno para Patrimônio do Divno Padre Eterno. Da porção de Terras que
eles pociarão, desde a Cruz das almas em linha travessa ao córrego Barro Preto pelo
d’água abaixo até completar distância de uma légua medindo-se desde a Cruz das
Almas. Luiz de Souza querendo mudar-se para Alemão (hoje Palmeiras de Goiás), deu
o terreno para Patrimônio do Divino Padre Eterno, terreno que ele comprara de
Apolinário Gonçalves Manço, o qual parte desde a Cruz das Almas em linhas travessas
ao córrego das Bruacas pelo veio d’água abaixo, divisando com o terreno de Estevão
de Paula em travesso, e com as terras que foram de Antônio de Paula Ribeiro, cujas
terras vilgarmente se chama Fazendinha”.
Constantino Xavier, Joaquim Vieira da Cunha e Antônio Vieira da
Cunha, resolveram devido a nova Capela que era preciso retocar o medalhão de barro.
Para que isso fosse possível, resolveram levar o medalhão para ser “encarnado” na
cidade de Pirenópolis, pois na época lá existia o grande artista plástico José Joaquim
da Veiga Vale.
Não se sabe porque, mas em vez de retocar o medalhão, Veiga Vale
resolveu fazer uma imagem9 da Santíssima Trindade, que é ainda hoje a existente na
Igreja a Matriz.
A alteração da imagem não interrompeu os milagres e graças
recebidas pelos devotos do Divino Padre Eterno e o número de romeiros cresceu ano
após ano. Em 1890, Oscar Leal calculou a presença de 15000 pessoas na romaria.
Afirma ainda que havia romeiros de cem léguas d’aquele lugar.
Em 1876 iniciou-se a construção de um novo Santuário, trazendo mais
conforto aos romeiros do Divino Padre Eterno. A obra foi concluída em 1878 e essa
igreja durou até 1911. O atual Santuário (Igreja Matriz) foi levantado pelos Padres
Redentoristas que chegaram a Trindade em 1894 para “cristianizar” a romaria, em um
9
O Sr. Jarbas Jaime de Pirenópolis, historiador e profundo conhecedor dos acontecimentos de sua
Cidade, afirma que essa imagem foi esculpida entre 1842 e 1844.
80
breve espaço de tempo – 1911 a 1912, naquela época comandados pelo então vigário
Padre Antão Jorge.
Os Padres Redentoristas desenvolveram em Trindade várias atividades
como, criação de associações religiosas onde ajudavam os pobres, incentivaram o
catecismo e a catequese de adultos, introduziram outras atividades religiosas,
especialmente a Celebração da Semana Santa com cerimônias e cantos litúrgicos.
Preocuparam-se ainda com as obras culturais e cívicas da cidade. Fundaram escolas,
promoveram representações teatrais e inauguraram a projeção de filmes.
Em 1920 instalaram a luz elétrica na Igreja e na praça. O serviço
telefônico, que ligava Trindade com Campinas, foi uma das mais admiráveis obras dos
Padres Redentoristas.
Em 1928, foi criada a Paróquia de Trindade, mas sem vigário próprio,
ficou anexada a Paróquia de Campinas. Somente a partir de 1943, é que os vigários
passaram a residir em Trindade.
No setor social, os Padre Redentoristas construíram a Vila São José
Bento Cottolengo, fundaram a Escola Paroquial Santo Afonso, o ginásio Divino Pai
Eterno e a Escola Normal São José, que é hoje o Colégio Estadual Divino Pai Eterno.
Construíram também outras Igrejas que são a Igreja de Santa Luzia e
Capela da Vila São Cottolengo, que se localizam nas duas extremidades da Cidade.
Foi benzida em 1943, a pedra fundamental do Santuário Novo do
Divino Padre Eterno, no alto da Cruz das Almas pelo Arcebispo Dom Manuel Gomes de
Oliveira. Dom Fernando Gomes dos Santos que substituiu Dom Manuel, lançou a pedra
fundamental e levou adiante a construção do Santuário Novo, e em 1947 pela primeira
vez, foram realizadas dentro do Santuário Novo as novenas da Festa do Divino Pai
Eterno.
Atualmente na primeira semana do mês de julho, são realizados os
festejos do Divino Pai Eterno, sendo que no primeiro Domingo de julho é dado o
encerramento desta festa religiosa.
A Cidade de Trindade fica totalmente intransitável por qualquer tipo de
veículo, devido ao grande número de romeiros que se deslocam de seus lares ficando
em quintais, casas de amigos ou até mesmo de pessoas da própria cidade, que
acomodam-se em um ou dois cômodos de suas residências para poder alugar aos
romeiros.
Neste ano de 2001, foi calculado pela polícia militar a presença de mais
ou menos 600 mil pessoas em Trindade, quando no último Censo do IBGE ano de
2000, Trindade contava com uma população de 82.
Com o crescimento da romaria criou-se em 12 de março de 1909 o
Distrito que recebeu o nome de Trindade, onde ficou pertencendo ao município de
Campinas (atual bairro de Goiânia).
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Trindade foi levada a categoria de Vila Velha pela Lei n.º 662 de 16 de
julho de 1920, cuja instalação se deu em 31 de agosto de 1920. O dia 31 de agosto é
atualmente por força de Lei feriado Municipal onde se comemora a aniversário da
Cidade.
Trindade ganhou foro de Cidade sete anos mais tarde, em 20 de junho
de 1927, através da Lei Estadual n.º 825.
Em 2 de agosto de 1935, Trindade viu-se subtraída de sua autonomia
política, com o Poder Judiciário subordinado a Comarca de Goiânia, através do Decreto
Lei n.º 327.
Em 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto Lei n.º 8305, Trindade
readquiriu seu quadro territorial e sua autonomia política.
Criado o Município de Trindade em 1920, foram Prefeitos Municipais:
Anacleto Gonçalves Almeida (1920-1923)
João Pereira da Silva vulgo João Braz (1923-1928)
Tibúrcio José do Carmo (1929-1931)
Irany Alves Ferreira (1932)
Salvino Vaz da Silva (1932-1934)
Philippe Alves de Oliveira (1935-1937)
Osório Carlos da Silva (1938-1940)
Osvaldo Albuquerque Leal (1941-1942)
Antônio Caddermattori (1942-1944)
Bocácio Leão (1945-1946)
JoséPereira da Silva (1947-1950)
Jonas Pires de Campos Júnior (1951-1954)
Hilton Monteiro da Rocha (1955-1958)
Sizenando da Silva Campos (1958-1960)
José Pinto Magalhães (1961-1965)
Hilton Monteiro da Rocha (1966-1970)
Pedro Pereira da Silva (1970-1972)
Valdivino Chaves Guimarães (1973-1976)
Dilson Alberto de Souza (1977-1983)
Valdivino Chaves Guimarães (1983-1988)
Roberto Monteiro de Lima (1989-1992)
Pedro Pereira da Silva (1993-1996)
Valdivino Chaves Guimarães (1997-2000)
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Carvalho. Já em 1955, foi presidente Coriolano Martins Silva com os vereadores José
Alves da Rocha, Vespasiano Veiria, Nelson Monteiro, Amélio Felipe dos Reis, José
Francisco das Neves; já, novamente, em 1956 Vespasiano Vieira foi presidente da
Câmara Municipal de Trindade. Estamos em 1958 e, outra vez, assume a presidência o
vereador Coriolano Martins da Silva, seguido em 1959 por Ormízio Borges e os
vereadores Nelson Monteiro, Felipe ribeiro de Queiroz, José Pinto da Cunha, Pedro
Urias Alvarenga, Vespasiano Vieira, Jordalino Rodrigues, Tobias batista, Luiz Alves de
Carvalho, Rubispiere de Aguiar, José Alves Figueiredo e Coriolano Martins Silva.
Segue 1960, com Ormízio Borges na presidência, seguido em 1961 de Felipe Ribeiro
de Queiroz destacando-se com dois suplentes: Lucas Carvello filho e Arata Umeno.
Nos tempos lambretinha, 1963, Felipe Ribeiro de Queiroz esteve na
presidência novamente com os vereadores Marcionil Ferreira, Claudimiro José Vieira,
Benigno Monteiro, Roberto Veloso, Agenor Machado Filho, Jorge Alves de Melo, João
Alves de Carvalho, Joaquim Santos, Ormízio Borges, Virguilino de Oliveia. Seguiram-se
os presidentes: Marcionil Ferreira (1964), Ormízio Borges (1965), João Alves de
Carvalho (1966).
No ano de 1967, foi presidente da Câmara Municipal de Trindade o Dr.
Sizenando da Silva Campos com os vereadores: Joaquim de Souza Mendonça,
Benedito Pedro Borges, Benigno Monteiro, João de Carvalho, Belmiro Alexandrino
Costa, Felipe ribeiro de Queiroz, Nilo José Correia, Osvaldo Vitorino Santana, Ediberto
Marcolino Vieira, Agenor Machado Filho. Seguem-se os presidentes: João Alves de
Carvalho (1968-1969) e Belmiro Alexandrino Costa (1970).
Com o adentrar de 1971, foi presidente da Câmara Municipal de
trindade, Esmeraldo Silva, com os vereadores: Benigno Monteiro, Custódio Ferreira
Neves, amparo José de Souza, Pedro Urias, Romeu Alves, Juvenil Ricardo de Freitas,
Osvaldo Vitorino Santana, Maria Alves de Carvalho, Iraci Borges, Mizael Sena de
Morais, Alfredo Garcia, Altamiro Alves Moreira, Antônio Bittes Leão, Osvaldo Vitorino e
Durval de Oliveira. Em 1975, foi Presidente, Abel Vaz dos Reis.
No ano de 1977 foi presidente novamente, Abel Vaz dos Reis com os
vereadores Paulo Gomes de Freitas, Roberto Monteiro de Lima, Amparo José de
Souza, Claud Wagner Gonçalves Dias, Sebastião Costa, Vanilton Correia de Azevedo,
Altamiro Alves de Carvalho, Mizael Senna de Morais, José Marcos Vieira. Seguem-se
os presidentes: Abel Vaz dos Reis (1978), Amparo José de Souza (1980), Mizael
Senna (1981-1982). No ano de 1983, foi presidente Sebastião Costa com os
vereadores: Horácio Cotrin de Carvalho, José Batista Pires de Campos, Gabriel
Antônio Borges de Oliveira, Hildo Bento dos Santos, Gorgônio Alves Fortes,
Atinoarantes Hermínio de Carvalho, João Eterno Ferreira, Roberto Monteiro de Lima,
Vanilton Correia e Wácelles Bittencourt. Seguiram-se os presidentes: Sebastião Costa
(1984), Gorgônio Alves (1985,1986,1987), Gabriel Antônio Borges de Olivieira (1987-
1988).
No expirar da década de 80, assume a presidência o vereador Vanilton
Correia de Azevedo com os edis: Wácelles Bittencourt, Vildemon Coimbra, Afonso
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pública doada pelo município na gestão do prefeito Dr. George Morais Ferreira. A
Arquitetura do prédio foi criada pela Arquiteta trindadense Mara Edna Alves. Venceu o
processo licitatório a construtora Constreal de Anápolis GO, do Engenheiro Arno Buss
e do Administrador Carlos (Carlão). A mudança para a nova sede se deu em Dezembro
de 2001. As novas instalações têm uma área de 2.181,24m² construída, ficando
somente um prédio de 4 andares, para ser edificado com 20 gabinetes parlamentares.
Nas eleições internas para a mesa diretora do biênio 2002/2004, foi
vencida pelo vereador Leofonso Teixeira Ramos (Felinho), presidente pela 3ª vez, na
vice presidência ficou o vereador Felipe Neves Fenelon Vieira, 1º secretário
Rosemberg Gonçalves da Rocha, e 2º secretário o vereador Aurimar Rodrigues Lima.
Para as eleições de 2004, o número de vereadores foi reduzido de 15
parlamentares para 10 ficando a Câmara Municipal assim constituída para a
Legislatura 2005 a 2008 os senhores vereadores: os médicos Dr. Flávio Luis Borges
Guilarducci, Dr. Leone Alves Resende, os administradores Ricardo Fortunato de
Oliveira e Ucleide de Castro Bueno, o jornalista Gleysson Cabriny de Almeida Costa, o
economista João Elpídio Leite Filho, os empresários Adauto Angélico Floriano, Juarez
Antônio de Carvalho e Ézio Bernardes Leite e o Servidor Público Flori José Domingues.
Os edis João Elpídio e Flori Domingues pela segunda vez eleitos pelos trindadenses.
Para prefeito e vice prefeito, foram eleitos o médico Dr. George de Morais Ferreira, pela
segunda vez consecutiva, e Roberto Monteiro de Lima, ex-prefeito de Trindade.
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Hino de Trindade
Letra e Música – Padre João Cardoso de Souza
Bandeira de Trindade