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REGIMENTO INTERNO

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS


LONDRINA – PARANÁ

Do Regimento Interno da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Campo Eclesiástico de


Londrina, Estado do Paraná, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, inscrita
no CNPJ/MF n. 78.641.206.0001-98, sito à Rua São Vicente, n. 168, Centro, CEP.
86.026.030, neste Município de Londrina, Estado do Paraná, sob a Presidência do Pastor
Moysés Ramos, constituída legalmente em 15 de março de 1948, pelo Senhor Carlos
Mazza, e organizada juridicamente em 21 de junho de 1955. Constitui o presente
Regimento Interno, com a finalidade de nortear seus membros no conhecimento das
normas que unificarão as ideias básicas de sua existência. Todos os artigos, incisos,
parágrafos e alíneas foram devidamente constituídos em reuniões realizadas pela
Comissão de Ética, analisados pelo Conselho Eclesiástico e por fim aprovado na
Assembleia Geral Ordinária realizada em 06 de dezembro de 2015, por ocasião da Eleição
e Homologação da Diretoria Biênio 2016/2017, tornando apto e obrigatório sua utilização
em todas as congregações filiadas à IEAD – Londrina/PR. Este Regimento Interno será
registrado no Cartório de Títulos e Documentos em Londrina/PR.

CAPÍTULO I
DO BATISMO EM ÁGUAS

Art. 1º. Da forma e local do batismo realizado pela Igreja Assembleia de Deus em
Londrina, Paraná.

Parágrafo único. O Batismo é requisito básico para Admissão no Rol de Membros da


IEAD-Londrina/PR e segue a forma bíblica por imersão nas Águas, segundo a ordem de
Jesus Cristo descrita no Evangelho de Mateus 28.19, “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” e nas
demais disposições:

I. Não são válidos os Batismos realizados por denominações de nomenclatura religiosa


Sectárias ou Secretas;

II. O Batismo realizado por outra entidade de nomenclatura religiosa cristã será analisado
pelo Dirigente da Congregação ou pela Comissão de Ética;

III. Não será aceito a forma do auto-batismo, ou seja, pessoas que se autobatizaram;

IV. O Batismo será realizado no Templo Sede, sendo vedada à Congregação ou a qualquer
candidato a exigência sobre a localização do ato batismal;

V. A realização do Batismo em outro local solicitado pelo Dirigente de Congregação só será


admitida quando houver prévia autorização do Pastor Presidente ou da Secretaria Geral.

Art. 2º. Do candidato ao Batismo nas águas:

Parágrafo único. O Candidato ao Batismo será regido de acordo com o disposto nos
seguintes incisos:
I. O batizando deverá apresentar Certidões de Nascimento enquanto solteiro,
Casamento enquanto casado, Óbito enquanto viúvo e, em caso de separação
conjugal, que seja apresentada a Certidão de Casamento com Averbação de
Divórcio;

II. Sendo apresentada a Certidão de União Estável homologada judicialmente, a


documentação deverá passar pela análise da Comissão de Ética ou pelo Pastor
Presidente, não tendo qualquer obrigação na efetivação como membro;

III. É vedado “Batismo” ao candidato que esteja se relacionando, casado civil ou


judicial com alguém do mesmo sexo conforme os textos bíblicos de Lv. 18.22;
Rm. 1.26,27; 1 Co 6.9,10;

IV. Não será permitido que desçam as águas batismais os(as) candidatos(as) que
estejam ligados à Maçonaria, Entidades Ritualistas, Filosóficas, Espíritas ou
Sociedades Secretas;

V. A idade mínima para descer as águas batismais será de 12 anos completos;

VI. Ocorrendo a apresentação de candidatos com idade de 10 a 12 anos


incompletos, passará pelas seguintes análises:

a. Participação em todas as lições do Grupo de Crescimento;


b. Aprovação dos pais, quanto ao seu comportamento cristão;
c. Aprovação do Pastor da Igreja;
d. E demais requisitos dispostos neste Regimento Interno.

VII. O candidato declarará professar a Bíblia Sagrada como única regra de fé e


prática, manifestando concordância expressa com as normas estatutárias e
regimentais, adotando os princípios doutrinários praticados pela Igreja;

VIII. Será apto para o Batismo aquele que concluir as lições dos Grupos de
Crescimento;

IX. Identificação do bom testemunho público, em conformidade com os padrões


bíblicos;

X. Que tenha sido liberto dos vícios da bebida, tabagismo, drogas, etc.;

XI. Que não esteja com Mandado de Prisão emitido por autoridade judicial;

XII. Candidato com problema “Mental” será observada a condição do seu livre
arbítrio;

XIII. O Candidato ao Batismo que transferir-se de Congregação, no mês da realização


do Batismo, deverá levar Carta de Apresentação declarando que concluiu todas
as lições dos Grupos de Crescimento, conforme Inciso VIII deste Artigo;
XIV. Além de cumprido o requisito disposto no Inciso VII deste Artigo 2º estará apto
para o Batismo àqueles que estiverem pelo menos 03 (três) meses frequentando
ativamente os cultos e atividades da Igreja.

Parágrafo Primeiro. Os critérios para o batismo de presidiários em situação de


encarcerado, em casos especiais, serão tratados à parte pela Comissão de Ética, cabendo
somente Evangelização e Discipulado;

Parágrafo Segundo. Não é permitida a ministração de Ceia para presidiários em situação


de encarcerados.

CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO DE MEMBROS

Art. 3º. da admissão dos membros reconciliados:

Parágrafo único. Somente serão recebidos como membros, após cumprir com os
seguintes requisitos:

I. Que esteja frequentando os cultos e eventos que fazem parte da programação


da Igreja há pelo menos 03 (três) meses no mínimo;

II. Que tenha bom testemunho público, em conformidade com os padrões bíblicos;

III. Que esteja liberto dos vícios da bebida, tabagismo, drogas, etc.;

IV. Que tenha sido batizado em águas, em conformidade com o CAPÍTULO I – DO


BATISMO;

V. Que apresente a Ficha de Cadastro fornecida pela Secretaria, devidamente


preenchida;

a. O preenchimento da ficha de cadastro não garante a efetivação no rol de


membros, sendo necessário analisar o comportamento perante a Igreja e
Sociedade, como também os requisitos estabelecidos no Capítulo IV – “DOS
DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO”;

VI. Que seja recebido em Reunião de Obreiros na Congregação;

VII. Que apresente cópia da Certidão comprovando seu estado civil;

a. Caso seja apresentada Certidão de União Estável homologada judicialmente, a


documentação deverá passar pela análise da Comissão de Ética ou pelo Pastor
Presidente, não tendo à Igreja obrigação de efetivá-lo(a) como membro;

b. Em caso de solteiros, viúvos, divorciados, serão admitidos aqueles que não estejam
em situação de amasio, concubinato e polígamo;
VIII. Que não esteja envolvido com facções criminosas, partidos políticos que
promovam revoluções anti-estado, manifestações em defesa da
homossexualidade tal como casamento entre pessoas do mesmo sexo e
adoção homoparental;

IX. Que não esteja ligado à Maçonaria ou a Entidade Ritualista, Filosófica, Espírita,
Gnose ou outras religiões pseudos-cristã;

X. Que não se portem com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes,


saias curtas ou minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais
vestimentas que promovam a sensualidade;

XI. Que não tenha promovido e/ou promova, ou tenha participado e/ou participe de
movimentos através de Programação de Rádio, Televisão, Jornal impresso,
Facebook e demais meios de comunicação, sob o pretexto de expor
interpretações pessoais da Bíblia, suas visões, revelações, sonhos e profecias,
com declarações caluniosas e difamatórias contra a IEAD-Londrina, e/ou contra
seus Pastores e Líderes;

XII. O critério descrito neste Art. 3º se refere às atividades inerentes aos membros
reconciliados, em relação à função ministerial e liderança de departamento,
serão observados os requisitos apresentados em seus Capítulos
correspondentes.

Art. 4º. Da admissão dos membros da IEAD de outras cidades:

Parágrafo único. Só serão aceitos como membros de outras cidades, após a observação
dos seguintes requisitos:

I. Que esteja frequentando os cultos e eventos que fazem parte da programação


da Igreja há pelo menos 03 (três) meses no mínimo;

II. Que tenha bom testemunho público, em conformidade com os padrões bíblicos;

III. Que esteja liberto dos vícios da bebida, tabagismo, das drogas, etc.;

IV. Que tenha sido Batizado em Águas, em conformidade com o CAPÍTULO I - "DO
BATISMO";

V. Que apresente a Ficha de Cadastro fornecida pela Secretaria, devidamente


preenchida;

a. O preenchimento da ficha de cadastro não garante a efetivação no rol de


membros, sendo necessário analisar o comportamento perante a Igreja e
Sociedade, como também os requisitos estabelecidos no Capítulo IV – “DOS
DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO”;

VI. Que seja recebido em Reunião de Obreiros na Congregação;


VII. Que seja apresentada Certidão comprovando seu estado civil;

a. Caso seja apresentada Certidão de União Estável homologada judicialmente, a


documentação deverá passar pela análise da Comissão de Ética ou pelo Pastor
Presidente, não tendo à Igreja obrigação de efetivá-lo(a) como membro;

b. Em caso de solteiros, viúvos, divorciados, serão admitidos aqueles que não estejam
em situação de amasio, concubinato e polígamo;

VIII. Que seja apresentada a Carta de Mudança/Transferência, emitida pela


Denominação Procedente, e não sendo possível a apresentação da mesma, o
critério para seu recebimento será de 03 (três) meses de frequência nos cultos e
eventos que fazem parte da programação da Igreja na conformidade do inciso I,
deste artigo;

IX. Que seja comprovada os conceitos doutrinários professados na Igreja de origem


e sobre sua aceitação quanto às normas doutrinárias, bíblicas, estatutárias e
regimentais da IEAD-Londrina-PR.;

X. Que não esteja envolvido com facções criminosas, partidos políticos que
promovam revoluções anti-estado, manifestações em defesa da
homossexualidade tal como casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção
homoparental;

XI. Que não esteja ligado à Maçonaria ou a Entidade Ritualista, Filosófica, Espírita,
Gnose ou outras religiões pseudo-cristãs;

XII. Que não se portem com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes,


saias curtas ou minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais
vestimentas que promovam a sensualidade;

XIII. Que não tenha promovido e/ou promova, ou tenha participado e/ou participe de
movimentos através de programação de Rádio, Televisão, Jornal impresso, e
demais meios de comunicação e/ou redes sociais, sob o pretexto de expor
interpretações pessoais da Bíblia, suas visões, revelações, sonhos e profecias,
com declarações caluniosas e difamatórias contra a IEAD-Londrina, e/ou contra
seus Pastores e Líderes;

XIV. O critério descrito neste Art. 4º se refere às atividades inerentes aos membros,
porém quanto à ocupação de Funções Ministeriais e Liderança de
Departamentos deverão ser observados os requisitos apresentados em seus
Capítulos correspondentes.

Art. 5º. Da admissão de membros de outras denominações:

Parágrafo único. Só serão admitidos como membros, após a observação dos seguintes
requisitos:

I. Que esteja frequentando os cultos e eventos que fazem parte da programação da


Igreja, 03 (três) meses no mínimo;
II. Que apresente a Ficha de Cadastro fornecida pela Secretaria, devidamente
preenchida;

a. O preenchimento da ficha de cadastro não garante a efetivação no rol de


membros, sendo necessário analisar o comportamento perante a Igreja e
Sociedade, como também os requisitos estabelecidos no Capítulo IV – “DOS
DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO”;

III. Que seja recebido em Reunião de Obreiros na Congregação;

IV. Que tenha bom testemunho, em conformidade com os padrões bíblicos;

V. Que esteja liberto dos vícios da bebida, tabagismo, das drogas, etc.;

VI. Que tenha sido Batizado em Águas, em conformidade com o CAPÍTULO I – “DO
BATISMO EM ÁGUAS”;

a. Sendo identificado o Batismo por Aspersão será apresentado ao procedente de


outra denominação o Batismo Bíblico adotado pela IEAD, cujo real significado é
“Sepultamento, Imersão” conforme o original grego, sendo de sua consciência a
necessidade de passar ou não pelo Batismo adotado pela Igreja.

VII. Que seja recebido, após consulta à Liderança da Congregação;

VIII. Que seja apresentada a Certidão que comprove seu estado civil;

a. Sendo apresentada a Certidão de União Estável homologada judicialmente, a


documentação deverá passar pela análise da Comissão de Ética ou pelo Pastor
Presidente, não tendo qualquer obrigação na efetivação como membro;

b. Em caso de solteiros, viúvos, divorciados, serão admitidos àqueles que não estejam
em situação de amasio, concubinato, polígamo.

IX. Que seja apresentada a Carta de Procedência e/ou Transferência;

a. Caso não seja apresentada a Carta em conformidade com o inciso IX, fica
estabelecido o tempo de 03 (três) meses no mínimo, de frequência aos cultos
na conformidade com o inciso I deste Artigo;

X. Que seja comprovada os conceitos doutrinários professados na Igreja de origem e


sobre sua aceitação quanto às normas doutrinárias, bíblicas, estatutárias e
regimentais da IEAD-Londrina-PR.;

XI. Que seja comprovada os conceitos doutrinários professados na Igreja de origem e


sobre sua aceitação quanto às normas doutrinárias, bíblicas, estatutárias e
regimentais da IEAD-Londrina-PR.;

XII. Que não esteja ligado à Maçonaria ou a Entidade Ritualista, Filosófica, Espírita,
Gnose ou outras religiões pseudos-cristã;
XIII. Que não se porte com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes, saias
curtas ou minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais vestimentas
que promovam a sensualidade;

XIV. Que não tenha promovido e/ou promova, ou tenha participado e/ou participe de
movimentos através de Programação de Rádio, Televisão, Jornal impresso,
Facebook e demais meios de comunicação e/ou redes sociais, sob o pretexto de
expor interpretações pessoais da Bíblia, suas visões, revelações, sonhos e
profecias, com declarações caluniosas e difamatórias contra a IEAD-Londrina/PR.,
e/ou contra seus Pastores e Líderes;

XV. O critério descrito neste Art. 5º se refere às atividades inerentes aos membros
procedentes de outras denominações, porém quanto à ocupação de função
Ministerial e liderança de Departamento será observado e exigido o cumprimento
dos requisitos apresentados em seus Capítulos correspondentes.

Art. 6º. Dos Congregados:

I. São denominados Congregados:

a) Novos Convertidos não batizados;


b) Filhos ou filhas de crentes que ainda não desceram as águas batismais;
c) Procedentes de outras cidades ou denominações que ainda não foram batizadas ou
mesmo batizadas que ainda não foram aceitas na condição de membros;
d) Frequentadores assíduos da Igreja que ainda não se converteram.

II. Ao congregado não batizado é vedada a participação na Santa Ceia do Senhor;

III. Congregado poderá ingressar como componente nos departamentos, porém sua
permanência será condicionada ao batismo nas águas no prazo máximo de 01
(um) ano, e caso já tenha sido batizado 03 (três) meses de frequencia aos cultos;

IV. É vedada a participação de congregados na Administração da Igreja tal como a


função de Secretário, Tesoureiro, Vice-Dirigente, Superintendência da Escola
Bíblica Dominical, Liderança de Crianças, Jovens e Círculo de Oração, e outros
que estejam relacionados, sendo vedado, inclusive, o voto e ocupação de
liderança em departamentos;

V. Será observado se o mesmo não tenha promovido e/ou promova, ou tenha


participado e/ou participe de movimentos através de Programação de Rádio,
Televisão, Jornal impresso, Facebook e demais meios de comunicação, sob o
pretexto de expor interpretações pessoais da Bíblia, suas visões, revelações,
sonhos e profecias, com declarações caluniosas e difamatórias contra a IEAD-
Londrina/PR., e/ou contra seus Pastores e Líderes;

a. Caso o congregado esteja em desconformidade com as normas da Igreja contidas


neste Regimento Interno, bem como seu Estatuto, deverá ser imediatamente
suspensa sua participação nos departamentos da Igreja e sua oportunidade nas
realizações dos cultos e demais eventos;
VI. Os demais requisitos e observações obedecerão aos dispositivos contidos neste
Regimento Interno.

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DOS MEMBROS EM COMUNHÃO

Art. 7º. Os membros em comunhão são àqueles que estão devidamente cadastrados
no rol de membros, sendo lhes assegurados:

I. Receber o Cartão que o identifique como integrante do rol de membros sendo de


responsabilidade do mesmo conservá-lo em seu poder;

II. Participar das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, desde que


convocadas para que estejam presentes;

III. Receber atendimento pastoral no templo, na residência e no hospital, e etc.,


obedecendo o critério da disponibilidade de horário e dia, em conformidade com
a agenda do Dirigente da Congregação ou do Pastor Presidente;

IV. Se tornar membro dos Departamentos e Grupos, desde que se cumpra o que é
estabelecido neste Regimento Interno;

V. Opinar positivamente para o desenvolvimento da Igreja, desde que estas


opiniões não afrontem as diretrizes e normas estabelecidas neste Regimento
Interno caracterizando rebeldia ou desobediência;

VI. Participar dos Cultos promovidos pela Igreja, Escola Bíblica Dominical e Santa
Ceia;

VII. É facultado aceitar ou não a realização de Cerimonial Fúnebre nas dependências


da Igreja quando da morte de algum familiar que seja membro ativo;

VIII. Solicitar Cerimonial de Casamento diretamente ao Pastor da Igreja obedecendo


o critério do Capítulo XI- "DO CERIMONIAL DE CASAMENTO CELEBRADO
PELA IGREJA", antes de marcá-lo no Cartório de Registro Civil, obedecendo a
agenda de programações da Igreja;

IX. Solicitar, com antecedência, a apresentação de Crianças no Templo, diretamente


com o Pastor da Igreja, observando às seguintes disposições:

a. O dia e horário para a apresentação estará condicionado a programação do Culto;

b. A vestimenta dos pais e demais parentes deverão estar em conformidade com o


Regimento Interno, podendo ser suspensa a apresentação se os mesmos portarem
roupas impróprias.

X. À Defesa Administrativa em caso de acusação por não cumprimento das


determinações dispostas no Regimento Interno.
CAPÍTULO IV
DOS DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO

Art. 8º. Os membros em comunhão, ou àqueles que pretendem efetivar seu cadastro
na Secretaria da Igreja, estão cientes dos deveres normatizados pelo Estatuto Social
e Regimento Interno da Igreja e em conformidade com o que segue abaixo:

I. Participar regularmente de eventos, reuniões, palestras, retiros, cultos, etc.;

II. Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo Estatuto Social e o


presente Regimento Interno;

III. Ajudar e colaborar voluntária e gratuitamente sem requerer para si em juízo


qualquer direito que lhe entenda ser inerente;

IV. Comparecer às Assembleias, quando convocado pela Diretoria;

V. Zelar pelo patrimônio, estrutura física do Templo, tais como pátio, banheiros,
salas, estacionamentos e demais dependências, mantendo em perfeita condição
de limpeza e higiene;

VI. Zelar pelo patrimônio moral da Igreja não difamando e/ou caluniando à Liderança
da Igreja e seus Departamentos, ou ainda divulgando assuntos internos da Igreja
em redes sociais;

VII. Não participar de manifestações em defesa de facções criminosas, de


manifestações contra o Estado Democrático de Direito, de movimentos para
descriminalização da maconha e demais entorpecentes;

VIII. Não participar de manifestações em defesa da homossexualidade, tal como


casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção homoparental;

IX. Não ser ligados à Maçonaria, às Entidades Ritualistas, Filosóficas, Espíritas e


Sociedades Secretas;

X. Contribuir voluntária e regularmente, conforme o ensino bíblico, com seus


dízimos e ofertas, para a manutenção dos trabalhos inerentes à administração da
Igreja;

XI. Abster-se de atos que venham a ferir e contrariar as Doutrinas da Bíblia Sagrada;

XII. Não se portar com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes, saias


curtas ou minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais
vestimentas que promovam a sensualidade;
XIII. Manter sua vida em conformidade com a Bíblia não aceitando a prática de
heresias, bem como sua divulgação e disseminação aos demais membros da
Igreja;

XIV. Ao se relacionar com membros da Igreja, sendo o mesmo viúvo, divorciado ou


solteiro e vice-versa, mantê-lo de forma discreta, em conformidade com a
conduta de um verdadeiro cristão;

Parágrafo único. O membro em procedimento de separação conjugal deverá aguardar a


homologação definitiva do divórcio para que se inicie outro relacionamento;

XV. Não promover e nem participar de movimentos através de programação de


Rádio, Televisão, Jornal impresso, facebook e demais meios de comunicação
e/ou redes sociais, sob o pretexto de expor interpretações pessoais da Bíblia,
suas visões, revelações, sonhos e profecias, com declarações caluniosas e
difamatórias contra a IEAD-Londrina/PR., e/ou contra seus Pastores e Líderes de
Departamentos;

XVI. Manter seus dados atualizados na Secretaria Geral;

XVII. Zelar pela moral e ética cristã adotadas pela Igreja;

XVIII. Respeitar a Liderança da Igreja nos assuntos tratados e nas normas


estabelecidas;

XIX. Abster-se de promover, de incentivar ou de divulgar situações que envolvam


divisões, facções, dissenções e rebeliões na Igreja;

XX. Respeitar o Pastor Presidente, o Dirigente da Congregação, o Conselho


Eclesiástico, a Comissão de Ética, a Comissão do Crivo e/ou Comissões
Especiais, nos assuntos que dizem respeito à Disciplina de Membros e/ou
Obreiros;

XXI. Acatar a decisão do Ministério em caso de substituição de 1º e/ou 2º Dirigente da


congregação, e/ou Lideres de Departamentos;

XXII. Zelar pela preservação do nome da Igreja perante a Sociedade e/ou no exercício
da profissão, sempre mantendo o decoro - (1Tm. 3.7);

XXIII. Não emitir cheque sem fundos;

XXIV. Quitar suas obrigações financeiras perante quaisquer credores;

XXV. Ter uma vida familiar exemplar perante a Igreja, a sociedade, não promovendo
escândalos, brigas e desajustes familiares, e etc.;
XXVI. Obedecer às autoridades civis, militares, políticas e jurídicas, desde que não
venha a ferir os preceitos bíblicos. (Atos 5.29; Romanos 13.1-7);

XXVII. Informar, em caso de transferência de Congregação ou cidade, o Dirigente e/ou


Secretário para que seja registrada no cadastro geral;

XXVIII. Portar carta de recomendação quando estiver em viajem para comprovar sua
situação de membro ativo da IEAD-Londrina/PR.;

XXIX. Não ser desonesto, mentiroso, caluniador, difamador, injuriador, fofoqueiro,


contencioso, iracundo e outros comportamentos bíblicos reprováveis, sendo tais
práticas passíveis de desligamento do rol de membro;

a. Se o membro ou congregado, autor das mentiras, calunias, difamações, fofocas,


contendas e outros comportamentos reprováveis manifestar-se publicamente em
redes sociais, e/ou promover dentro do ambiente do Templo e suas dependências
ações que causem danos ao nome da IEAD-Londrina, bem como ao nome de seus
Pastores, Líderes e membros, será comunicado particularmente de seu
desligamento do rol de membros;

XXX. Não participar de jogos denominados de azar tais como jogo do bicho, cartas,
poker, bingo, jogos em cassinos, loteria federal, pirâmide financeira, etc.;

XXXI. Não manter relacionamento afetivo com pessoas do mesmo sexo;

XXXII. Não abandonar a Igreja, sendo “considerado abandono o membro que deixar de
frequentar ininterruptamente os cultos e demais reuniões habituais da Igreja por
mais de 90 (noventa) dias";

XXXIII. Não expor nomes de membros e/ou obreiros nas redes sociais com calúnias,
difamações e/ou injúrias;

XXXIV. Não ser viciado em bebidas alcoólicas, tabagismo, drogas e outras afins;

XXXV. Os desvios de conduta estabelecido neste Capítulo, serão tratados na


conformidade com o CAPÍTULO V - "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA" e com
o CAPÍTULO VI - "DO DESLIGAMENTO";

Parágrafo único. Sofrerá as sanções disciplinares, a pessoa que incorrer em ações de


desobediência elencadas neste capítulo ainda que não tenha sido cadastrado efetivamente
no rol de membros junto à Secretaria da IEAD-Londrina;

CAPÍTULO V
DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA
Art. 9º. Caberá disciplina independente da função aos que praticarem os atos
infracionais deste Capítulo e de imediato a suspensão da comunhão observando os
parágrafos deste Artigo 9º, para preservação da fé bíblica, da moral e do bom nome
da Igreja:

Parágrafo primeiro. O Pastor da Igreja deverá chamar preventivamente, em particular, o


membro que estiver com comportamento inadequado, a fim de orientá-lo, adverti-lo e
aconselhá-lo. Após, será observada a mudança de comportamento do membro, não
ocorrendo o atendimento ao solicitado, será aplicada Disciplina;

Parágrafo segundo. O tempo da disciplina será estabelecido, em conformidade com a


gravidade do ato;

Parágrafo terceiro. O retorno à comunhão ocorrerá após comprovação de que não se


ausentou da Igreja nos meses de sua disciplina e apresentou bom comportamento e
testemunho perante a Igreja e a sociedade;

Parágrafo quarto. Ao que levantar a acusação de outro membro e/ou obreiro com
situações relacionadas neste Capítulo V caberá:
a. Relatar, primeiramente, a situação ao Pastor da Igreja;
b. Promover as provas necessárias que atestem sua acusação;
c. Participar das reuniões quando convocado, munido de todas as provas que atestem
a veracidade da acusação;

Parágrafo quinto. Se o membro que levantou as acusações contra outro membro e/ou
obreiro, publicá-las nas redes sociais, e/ou repassá-las à outra pessoa, deverá manifestar a
retratação da mesma forma que a publicou e/ou repassou-a;

Parágrafo sexto. A Igreja em conformidade com o Regimento Interno, poderá aplicar


medidas disciplinares e/ou judiciais;

Art. 10 Caberá disciplina ao que incorrer nas seguintes atitudes:

I. O “ficar” sem compromisso de namoro;

II. Namorar alguém sem a devida homologação do divórcio;

III. Manter relacionamento extraconjugal virtual;

IV. Manter namoro indecoroso;

V. Manter dois ou mais relacionamentos de namoro ao mesmo tempo ou com


alguém que mantenha compromisso de noivado com outra pessoa;

VI. Praticar assédio sexual, atos libidinosos, adultério ou fornicação consumado ou


virtual;

VII. Utilizar o próprio corpo ou de outro sob sua responsabilidade, para a exploração
do “nu”, em Revistas, Jornais, Televisão, Internet, etc.;
VIII. Defender, incentivar, divulgar ou marcar o próprio corpo com Tatuagens, exceto
aqueles que já as tinham quando de sua conversão (Lv. 19.28);

IX. Usar, permitir que se use, incentivar, divulgar o uso de piercings e alargadores de
qualquer natureza;

X. Promover, incentivar, divulgar e praticar culto aos anjos;

XI. Defender, incentivar, divulgar e/ou praticar unção em fotografias, carteira de


trabalho, roupas, animais, objetos, imóveis, veículos, copo com água e outros;

XII. Promover, incentivar e participar de "festas juninas, julinas, halloween e Cosme e


Damião" ou utilizá-las com outra nomenclatura, mesmo sob pretexto de
evangelização;

XIII. Frequentar lugares inapropriados para o cristão tais como: casas de jogos de
azar, bingos, cassinos, bares, boates, casas noturnas, etc.;

XIV. Participar de esquemas em que seja caracterizada "Pirâmide Financeira";

XV. Motivar ou promover discussões que resultem em agressão física, agredindo ou


sendo agredido. Será aplicada sanção disciplinar conforme a gravidade do ato;

XVI. Ausentar-se da Igreja frequentemente para visitar outras denominações sem a


devida autorização do Dirigente da Congregação;

XVII. Usar vestimentas e adesivos com símbolos que incitem violência, que propague
a homossexualidade, o comunismo, o neonazismo, o aborto, o racismo e a
apologia às drogas, etc.;

XVIII. Promover cultos, vigílias, reuniões de oração e campanhas sem a prévia


autorização do Pastor;

XIX. Apresentar mau comportamento no lar, onde se caracterize desrespeito aos


familiares, cônjuges, parentes, filhos, pais, etc.;

XX. Comercializar produtos decorrentes de contrabando, de descaminho e de


receptação, devidamente comprovado pelos órgãos competentes;

XXI. Incitar a retenção dos dízimos e ofertas;

XXII. Deixar de pagar os aluguéis, sem a devida justificativa, em residência ou imóvel


comercial locado;

XXIII. Falsificar, adquirir ou adulterar Certificado ou Diploma de Curso sem nunca o ter
cursado;

XXIV. Ser participante de torcida organizada de quaisquer modalidades esportivas;

XXV. Deixar de participar da Ceia do Senhor ou incentivar outros a não participarem


por defesa de heresias;
XXVI. Interromper a realização do culto para expor seu entendimento sobre louvores,
mensagens ou outra opinião qualquer;

XXVII. Ingerir alimentos preparados com sangue; ingerir carne de animais mortos por
sufocamento; ingerir alimentos consagrados aos ídolos - (Gn. 9.4; Lv. 17.10-12;
Dt. 12.23; At. 15.20, 25, 28 e 29);

XXVIII. Manter-se como associado ou membro de sites de relacionamento estranhos


à conduta cristã;

XXIX. Divulgar assuntos internos da Igreja, tratados em Assembleia Geral ou Reunião


de Membros, que venha a denegrir o bom nome da Igreja;

XXX. Participar ativamente ou assistir shows não evangélicos;

XXXI. Desobedecer às normas elencadas no Capítulo IV - "DOS DEVERES DOS


MEMBROS EM COMUNHÃO";

XXXII. Descumprir os atos elencados nas alíneas "a", "b" e "c" , do parágrafo quarto,
artigo 9º do Capítulo V - "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA";

XXXIII. Afrontar a liderança da Igreja, com agressões físicas e verbais;

XXXIV. Sofrerá as sanções disciplinares, a pessoa que incorrer em ações de


desobediência elencadas neste capítulo ainda que não tenha sido cadastrado
efetivamente no rol de membros junto à Secretaria da IEAD-Londrina;
XXXV.Dependendo da gravidade e/ou da repercussão dos atos praticados, a Igreja se
reserva no direito de aplicar o Desligamento sem ter que obrigatoriamente aplicar
a "Disciplina";

CAPÍTULO VI
DO DESLIGAMENTO

Art. 11 Caberá desligamento da IEAD-Londrina, aos que praticarem os atos


infracionais deste Capítulo e de imediato a suspensão da comunhão observando os
incisos deste Artigo 11, para preservação da fé bíblica, da moral e do bom nome da
Igreja:

I. Promover, defender, incentivar, permitir ou praticar como agente, a “Eutanásia”


cujo significado é a aceitação do pedido do paciente para que o induza à morte,
evitando possível sofrimento;

II. Promover, defender, incentivar e divulgar a prática do terrorismo por quaisquer


meios e motivações;

III. Promover, defender, incentivar, divulgar, frequentar e/ou praticar:

a. Culto estranho às doutrinas bíblicas;

b. Idolatria a símbolos, imagens, objetos, e etc.;


c. Rituais de magia negra e rituais espíritas;

d. Sincretismo religioso.

IV. Defender, incentivar, divulgar, praticar consultas a: horóscopos, cartomantes,


necromantes, rezadores, benzedores, médiuns, hipnotizadores, videntes,
profetas e outros semelhantes - (Dt. 18.9-12; Gl 5.20; Ap. 22.15);

V. Defender, incentivar, divulgar e praticar o “aborto” em si ou em terceiros;

VI. Participar de programas de Reality Show desmoralizando os princípios bíblicos;

VII. Promover, defender, incentivar e/ou participar de contendas, facções,


dissensões, abaixo-assinado, rebeliões, com o intuito de destituir o Líder do
Departamento, ou destituir o 1º Dirigente da Congregação, ou o Pastor
Presidente da IEAD-Londrina

VIII. Promover, defender, incentivar e/ou participar de contendas, facções,


dissensões, abaixo-assinado, rebeliões, com o intuito de dividir à Igreja;

IX. Associar-se ao crime organizado de qualquer natureza, tais como; lavagem de


dinheiro, evasão de divisas, sequestro, corrupção ativa ou passiva, pagamento
de propina, desvio de verba pública, improbidade administrativa, prevaricação,
estelionato, roubo, furto, receptação de qualquer natureza, tráfico de pessoas,
venda de órgãos, crimes hediondos e outros crimes dispostos no ordenamento
jurídico;

X. Estar envolvido com facções criminosas, partidos políticos que promovam


revoluções anti-estado, manifestações em defesa da homossexualidade tal como
casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção homoparental;

XI. Participar de grupos de extermínio, grupos paramilitares, milícias e outros;


XII. Reunir-se, reiteradamente, com grupos de dissidentes, com a finalidade de expor
seus pensamentos contrários à Doutrina, Liturgia e Administração adotadas pela
Igreja;

XIII. Expor publicamente nas redes sociais ou por qualquer outro meio de
comunicação, acusações contra membros e/ou obreiros sob o pretexto de ter
uma verdadeira interpretação bíblica por meio de visões, sonhos, profecias e
revelações;

XIV. Expor publicamente nas redes sociais ou por qualquer outro meio de
comunicação, acusações contra a IEAD-Londrina/PR.;

a. A Igreja poderá tomar medidas judiciais e/ou extrajudiciais caso haja


exposição de seu nome nos moldes do inciso XII, XIII, XIV, artigo 11, deste
Capítulo VI;

b. O membro e/ou obreiro que estiver envolvido nesta prática, terá suas
atividades suspensas por tempo indeterminado;

XV. Praticar os atos mencionados nas alíneas abaixo:


a) Prostituição;
b) Aliciamento de menores para a Prostituição;

c) Divulgar, comercializar e possuir material pornográfico adulto e/ou infantil;


d) Zoofilia;
e) Voyerismo;
f) Estupro consumado ou tentado de menor, vulnerável e/ou adulto;
g) Bestialismo;
h) Sodomia;
i) Necrofilia;
j) Pedofilia;
k) Homossexualidade;
l) Incesto;

m) Swing;

n) E outros.

XVI. Que não esteja ligado à Maçonaria ou a Entidade Ritualista, Filosófica, Espírita,
Gnose ou outras religiões pseudocristãs;

XVII. Desobedecer às normas elencadas no Capítulo IV - "DOS DEVERES DOS


MEMBROS EM COMUNHÃO";

XVIII. Não cumprir com as normas aplicadas por ocasião da Disciplina e reiteradamente
permanecer na prática das ações elencadas nos incisos do artigo 10, do Capítulo
V - "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA"

XIX. Se aquele que incorrer nas ações elencadas neste capítulo, ou se desobedecer às
normas do Capítulo IV - "DOS DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO",
ainda tenha sido efetivado como membro, o Pastor da Igreja e/ou à Comissão de
Ética poderá informá-lo sobre seu desligamento mesmo não constando seu nome
no rol junto à Secretaria Geral da IEAD-Londrina/PR.

XX. Dependendo da gravidade e/ou da repercussão dos atos praticados, a Igreja se


reserva no direito de aplicar o Desligamento sem ter que obrigatoriamente aplicar a
"Disciplina";

XXI. Práticas que contrariem os artigos 17 à 30 do Capítulo IX - "DO EXERCÍCIO DA


ATIVIDADE PROFISSIONAL, CÍVICA E POLÍTICA DOS MEMBROS E
OBREIROS", serão tratadas em conformidade com este Capítulo;

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12 Nos atos dispostos no Capítulo V - "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA" e "VI -


DO DESLIGAMENTO", poderá ser apresentado ao Pastor da Igreja situações
envolvendo membros, desde que observados os seguintes critérios:

I. Apresentação de provas idôneas;

II. Manutenção de sigilo;

III. O descumprimento dos incisos I e/ou II resultará em sanção disciplinar, ou em


casos de exposição pública poderá ser aplicado o "desligamento" sem
necessariamente passar pela "disciplina;

IV. Poderá ser aplicado sanção disciplinar mesmo que ainda a pessoa envolvida em
situação de congregação não tenha sido efetivada no rol de membros da IEAD-
Londrina.

Art. 13 O membro citado poderá apresentar à Liderança ou ao Pastor sua defesa


administrativa.

Art. 14 Ocorrendo reação popular relacionada ao problema em questão o membro


envolvido será imediatamente desligado do rol de membros.

Art. 15 Práticas não recomendadas aos membros da Igreja:


a.1 - Artes Marciais;
a.2 - Capoeira;
a.3 - Yoga, mantra, meditação e demais práticas ritualísticas orientais;
a.4 – Boxe;
a.5 – MMA;
a.6 – Baralho;
a.7 – Snooker;
a.8 - Poker;
a.9 - Jogos RPG.

II. Se o membro, após orientação pastoral, continuar na prática dos atos contidos
neste artigo será passivo de disciplina;

III. Além das relacionadas acima, não são recomendadas quaisquer outras
atividades que estejam fora dos padrões bíblicos.

CAPÍTULO VIII
DO LAZER E ENTRETENIMENTO

Art. 16 A título de lazer, os departamentos da Igreja poderão promover eventos que


envolvam os membros em geral, mediante prévia autorização do Pastor e consulta a
agenda geral do campo:

Parágrafo primeiro. Durante a realização do evento, que em sua programação aconteça


competições, os participantes devem estar cientes de que é mero lazer, devendo manter o
decoro;
Parágrafo segundo. Se na realização do evento surgir divergências ou discussões entre
os participantes que resulte em agressões verbais ou físicas, o líder do departamento
deverá, de imediato, resolver a questão. Todavia, não sendo solucionado o problema, ele
deverá comunicar, imediatamente, ao Pastor responsável que tomará as medidas cabíveis,
em conformidade com este Regimento Interno;

Parágrafo terceiro. A Igreja não se responsabiliza por acidentes ocorridos no percurso ou


durante a realização do evento promovido, sendo de total responsabilidade de seus
idealizadores;

Parágrafo quarto. A contratação do meio de transporte e a emissão da nota fiscal serão


feitas em nome do responsável pelo evento;

Parágrafo quinto. É dever do responsável pelo evento, quando da contratação do meio de


transporte, certificar-se da sua legalização junto aos órgãos competentes;

Parágrafo sexto. Quando, por ocasião de viagens realizadas pelos departamentos


musicais ou vocais, cada componente deverá assinar um termo isentando a Igreja de
quaisquer responsabilidades judiciais sobre danos provocados por acidentes.

Parágrafo sétimo. Nas ações contrárias ao estabelecido neste Capítulo, o Pastor da Igreja
poderá aplicar as disposições elencadas no Capítulo V - "DA APLICAÇÃO DA
DISCIPLINA" e Capítulo VI - "DO DESLIGAMENTO", conforme a gravidade das ações
por parte do ou dos envolvidos;

Parágrafo oitavo. Por ocasião do evento ocorrer e desvio de conduta por parte de obreiros
ou desobediência às normas elencadas neste Capítulo, deverá ser informado ao Pastor
Presidente da IEAD-Londrina para as providências necessárias;

CAPÍTULO IX
DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE PROFISSIONAL, CÍVICA E POLÍTICA DOS MEMBROS
E OBREIROS.

Art. 17 Os membros e/ou obreiros, poderão participar dos eventos realizados em


Escolas Públicas ou Particulares, Universidades Estaduais ou Federais, que
promovam atos de civismo, tais como dia da Bandeira, dia do Índio, dia da Árvore,
desfile de 07 de setembro, dentre outros.

Art. 18 É lícito ao membro e/ou obreiro, proprietário de empresa respeitar os feriados


municipais, estaduais e federais, desde que não venha aderir a manifestações
contrárias à doutrina bíblica.

Art. 19 A Igreja não proíbe que seus membros e/ou obreiros prestem Serviço Militar
no Exército, na Aeronáutica e Marinha.

Art. 20 É permitido ao membro e/ou obreiro, o ingresso na Polícia Militar, Guarda


Municipal e Segurança Privada em Empresas especializadas na atividade de
segurança, bem como a participação em cursos de autodefesa.

Art. 21 O membro e/ou obreiro que exercer a profissão militar e em decorrência de


sua atividade vier a responder processo administrativo ou penal não sofrerá as
sanções disciplinares se no resultado do processo for julgado inocente
.
Art. 22 O membro e/ou obreiro que em decorrência de sua atividade militar receber
sentença condenatória administrativa ou penal sofrerá as sanções disciplinares
dispostas no Capítulo V – "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA".

Art. 23 A Igreja não proíbe que seus membros participem de greves, devendo manter
sua postura como cristão.

Art. 24 É expressamente proibido que o membro e/ou obreiro denigra a imagem da


Igreja no exercício de sua profissão. 35

Art. 25 Ao membro e/ou obreiro é permitido concorrer a cargos e ocupar funções


políticas:

Parágrafo único. Se em decorrência de atividade política ou pública o membro e/ou


obreiro receber sentença condenatória administrativa ou judicial por Peculato, Improbidade
Administrativa e outros crimes e/ou infrações na atividade pública, sofrerá às sanções
disciplinares dispostas neste Regimento Interno.

Art. 26 Se no exercício da profissão o membro e/ou obreiro for condenado à prisão


serão aplicadas as sanções disciplinares dispostas neste Regimento Interno.

Art. 27 A Igreja poderá desenvolver projetos de representação política na esfera


Municipal, Estadual e Federal, escolhendo seus representantes na forma que lhe
aprouver com o objetivo de promover a defesa dos princípios cristãos, do direitos à
liberdade de culto, e de ações efetivas para impedir que leis sejam aprovadas
prejudicando à Igreja;

Parágrafo segundo. É dever de cada Dirigente e/ou Líder de Departamentos da IEAD-


Londrina, cumprir com as disposições das alíneas abaixo:

a. É vedado que Dirigentes e/ou Líderes de Departamentos tenham compromissos


e/ou acordos políticos em nome da Igreja e/ou em nome próprio com candidatos não
apoiados pelo Projeto da Igreja;

b. Cada Dirigente de Congregação assumirá o compromisso de apoiar, divulgar e


informar detalhadamente aos membros sobre o Projeto de representação política
adotado pela IEAD-Londrina;

c. Ações contrárias às alíneas e parágrafos deste artigo 27, serão tratados pela
Comissão de Ética, e não havendo concordância quanto ao disposto na alínea "b"
deste parágrafo segundo o Dirigente da Congregação e/ou Líder de Departamento
deverá colocar a disposição sua função;

d. Desvio de conduta por parte do Dirigente e/ou Líder de Departamento poderá


resultar em sanção disciplinar aplicada pelo Pastor Presidente e/ou Comissão de
Ética.

Art. 28 O Dirigente, bem como o Vice-dirigente de Congregação e qualquer membro


da Diretoria da IEAD-Londrina, que manifestar o desejo de se candidatar a pleito
político, deverá primeiro apresentar sua intenção, por escrito, ao Pastor Presidente:
Parágrafo primeiro. Havendo a continuidade de registro no TRE, deverá imediatamente
deixar sua função de Dirigente e/ou a Liderança de Departamento;
Parágrafo segundo. A Diretoria da Igreja não está obrigada a reconduzi-lo às funções
anteriormente ocupadas, independente do resultado do Pleito.

Art. 29 É vedada a candidatura à Pleito Político do Pastor Presidente da IEAD.

Art. 30 Se identificado envolvimento do membro e/ou obreiro em ações contrárias à


Lei Eleitoral, o mesmo será chamado a prestar esclarecimentos à Comissão de Ética

CAPÍTULO X
DO CERIMONIAL DA CEIA DO SENHOR

Art. 31 Três são as ideias básicas da CEIA:

a) Mandamento Bíblico;
b) Símbolo do Sacrifício na Cruz;
c) Memória de sua Morte.

Art. 32 É necessário ensinar a Igreja que:

I. Ceia do Senhor foi ordenada por Jesus para que acontecesse por toda a
posteridade como uma lembrança viva de Sua morte e sacrifício na cruz pelos
nossos pecados. Por isso, até hoje a realizamos mensalmente como um
memorial, lembrando da obra de amor de Jesus por nós;

II. Além de ser um memorial, a Ceia é um momento de comunhão da Igreja e


fortalecimento espiritual de cada membro da Igreja com Cristo. Também é um
mandamento instituído pelo próprio Jesus como modelo de sua comunhão com
os discípulos e vice-versa;

III. Na noite em que foi traído que também era a noite da celebração da páscoa
judaica Jesus celebrou a Ceia e a dividiu em dois momentos especiais básicos:

a) Apresentação do PÃO como símbolo de seu corpo que, posteriormente, seria


cravado na Cruz;

b) Apresentação do VINHO como símbolo de seu sangue que seria derramado na Cruz
em favor de toda raça humana.

I. O Pão apresentado para na Ceia não é e não se torna o Corpo de Cristo,


conforme defende a doutrina da Transubstanciação. Também não é
Consubstanciação, cujo conceito afirma que a presença de Cristo se manifesta
no pão consagrado;

II. Jesus é apresentado no Evangelho de João 6.48 como "Pão da Vida", símbolo
do alimento espiritual básico para vida de toda raça humana;

III. Na Ceia, o oficiante precisa informar aos membros da Igreja que o PÃO, após a
oração, passará a simbolizar a “Vida” de Cristo em nós e aquele que se
encontrar apto participará desta comunhão com Cristo, assim como os discípulos
fizeram naquele dia, afim de obter também esta Vida.
Art. 34 Os preparativos e a celebração do Pão:

I. O pão para a Ceia do Senhor pode ser comprado ou feito em casa;

II. O pão será partido antecipadamente, por questão de higiene e agilidade no ato;

III. Na oração para consagração do pão, a bandeja deverá permanecer tampada


elevando-a acima da boca;

IV. A oração de ação de graças pelo Pão deverá ser feita em pé, observado o texto
de Lucas 22.19, onde Jesus apresenta o Pão e, em seguida, realiza uma oração,
enfatizando o Pão como “símbolo de seu corpo”.

Sugestão de Oração: “E tomando o pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo:
Isto é o meu corpo oferecido por vós, fazei isto em memória de mim”: Senhor, neste
momento a sua Igreja se reúne com o propósito de celebrar a Ceia, como memória
daquele dia que o Senhor entregou seu corpo em favor de todos nós. Agradecemos a ti por
este momento tão especial, e ao comermos deste Pão declaramos publicamente nossa
comunhão contigo.

V. Antes da distribuição do pão o oficiante ou o Pastor da Igreja deve pedir que


todos os que irão participar se coloquem em pé;

VI. No início da distribuição do pão o oficiante ou o Pastor da Igreja poderá recitar o


texto lido oficialmente quando diz: “E tendo dado graças o partiu e disse, isto é o
meu corpo oferecido por vós, fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11.24);

VII. O pão será consagrado ainda na bandeja e não depois da distribuição;

VIII. O pão será servido aos membros em comunhão com Cristo;

IX. O pão poderá ser servido aos membros de outras denominações, desde que
estejam em comunhão com suas Igrejas;

X. Os obreiros que irão participar da distribuição devem evitar falar para não
respingarem saliva sobre o pão;

XI. É vedado ao membro pegar o pão partido e trocar com outro membro, tanto por
questão de higiene, como por não ser um costume bíblico;

XII. Não é preciso esperar que todos os membros peguem o pão para comê-lo ao
mesmo tempo, pois a referência de I Co 11:33 diz: “Portanto, meus irmãos,
quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros”, refere-se ao ato todo,
fato é que na Igreja de Corinto a celebração da Ceia acontecia de forma
desorganizada; alguns sem observar o sentido real da Ceia levavam o seu
próprio pão, servindo-se antecipadamente, outros participavam da Ceia com o
intuito de saciarem a fome, enquanto que outros ficavam sem o pão para comer;

XIII. Não se faz necessário dobrar os joelhos após tomar do pão, pois a comunhão
que temos com Cristo, neste momento, não exige que assim se faça;

XIV. O pão partido que sobrar do ato da Ceia perderá seu valor simbólico, podendo
assim ser descartado;
XV. É expressamente vedado dar o pão partido às crianças da Igreja seja durante ou
após a Ceia;

XVI. O pão que sobra do ato da Ceia que não foi partido poderá servir de alimento
normalmente;
XVII. O pão partido no ato da celebração poderá ser guardado em um recipiente
fechado e em ambiente refrigerado para servir aos membros ausentes em, no
máximo, até 02 (dois) dias;

XVIII. Caso não sobre o pão da Ceia, o Pastor ou qualquer outro obreiro designado
poderá providenciar outro pão para servir aos membros que não participaram no
dia da celebração;

Art. 35 O Vinho é o símbolo do Sangue de Cristo:

I. O suco de uva consagrado simboliza o sangue de Cristo que foi derramado na


Cruz do Calvário para remissão dos pecados;

II. É preciso entender e fazer com que a Igreja entenda que o VINHO apresentado
para Ceia não é e nem se torna o Sangue de Cristo, conforme defende a doutrina
da Transubstanciação. Também não é a Consubstanciação, cuja ideia afirma que
a presença de Cristo se manifesta no vinho consagrado.

Art. 36 Os preparativos e a ministração do cálice:

I. O suco de uva poderá ser adquirido no comércio. Recomenda-se que seja


utilizado suco de uva integral de boa qualidade, servindo-o puro, sem adição de
água ou outras substâncias;

II. O cálice será consagrado ainda na bandeja e não depois da distribuição;

III. O cálice será servido aos membros em comunhão com Cristo;

IV. O cálice poderá ser servido aos membros de outras denominações, desde que
estejam em comunhão com suas Igrejas;

V. Na oração pelo cálice quem estiver segurando a bandeja deve elevá-la acima da
linha da boca; recomenda-se, por questão de higiene, que a bandeja permaneça
fechada até o término da oração;

VI. A oração de consagração do Cálice deverá ser feita em pé, observando o texto
de 1 Coríntios 11:25, que diz: Semelhantemente também, depois de cear, tomou
o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto,
todas as vezes que beberdes, em memória de mim;

Sugestão e Oração: "Senhor, neste momento a sua Igreja se reúne com o propósito de
celebrar a Ceia, como memória daquele dia que o Senhor derramou seu sangue em favor
de todos nós. Agradecemos a ti por este momento tão especial, e ao tomarmos este Cálice
declaramos publicamente nossa comunhão contigo, que simbolicamente representa o seu
sofrimento na cruz por meio de seu sangue ali vertido".

VII. Antes da distribuição do cálice é importante que o oficiante ou o Pastor da Igreja


peça que todos que participarão se coloquem em pé;
VIII. Antes da distribuição do cálice o oficiante ou o Pastor da Igreja poderá recitar o
texto lido oficialmente quando diz: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do
novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados" -
Mateus 26:28;

IX. Os obreiros responsáveis pela distribuição devem evitar falar enquanto


distribuem o cálice;

X. É vedado ao membro pegar o cálice e trocar com outro membro, tanto por
questão de higiene, como por não ser um costume bíblico;

XI. Não se deve esperar que todos os membros peguem o cálice para tomá-lo ao
mesmo tempo, pois a referência de 1 Co 11:33 que diz: “Portanto, meus irmãos,
quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros”, se refere ao ato
completo, fato é que na Igreja de Corinto a celebração da Ceia acontecia de
forma desorganizada; alguns sem observar o sentido real da Ceia levavam o seu
próprio vinho, servindo-se antecipadamente, enquanto que outros se
embriagavam, como também àqueles que sem culpa alguma não participavam
por já ter acabado;

XII. Não se faz necessário dobrar os joelhos após tomar o suco de uva, pois a
comunhão que temos com Cristo, neste momento, não exige que assim se faça;

XIII. O suco de uva servido no ato da celebração poderá ser guardado em um


recipiente fechado e armazenado em ambiente refrigerado para servir aos
membros ausentes, no máximo até 02 (dois) dias;

XIV. Caso não sobre suco de uva consagrado no culto da Ceia, o Pastor ou qualquer
outro obreiro designado, poderá consagrar outro para servir aos membros que
não participaram no dia da celebração;

XV. O suco de uva que sobrar da bandeja poderá ser dispensado na pia;

XVI. É expressamente vedado dar o suco de uva consagrado às crianças da Igreja


seja durante ou após a Ceia;

Art. 37 A Liturgia do culto de Ceia pode ser dividida em três momentos:

a. Oração Inicial e louvores enfatizando o sacrifício de Cristo na Cruz;


b. Explanação da Mensagem Bíblica;
c. Cerimonial da Santa Ceia.

Art. 38 No Cerimonial, os textos bíblicos recomendados que podem ser utilizados


como leitura no cerimonial da Ceia do Senhor são: Mt 26.26, Mc 14.22-26, Lc 22.20, 1
Co 11.23-32 e outros que destacam o sacrifício de Cristo na Cruz e sua referência
com o pão e o suco de uva.

Art. 39 O obreiro deverá observar as seguintes alíneas:

a. Se o membro, por motivo justo, faltar ao culto de Ceia, ele poderá tomá-la em um
próximo culto, em conformidade com a programação da Igreja;
b. A IEAD-Londrina, padronizou o segundo domingo do mês como dia oficial para
celebração da Ceia, todavia, em casos específicos e se necessário, poderá ser
antecipado ou transferido, sendo proibida o cancelamento da mesma no mês;

c. É facultado ao Dirigente realizar a Ceia na virada do ano. Caso opte por realizar na
virada do ano, fica suspensa a celebração do mês de janeiro;

d. É expressamente proibido modificar a forma de celebrar a Ceia, e qualquer ação


contrária ao disposto neste Capítulo o Dirigente será chamado para prestar
esclarecimentos à Comissão de Ética ou ao Pastor Presidente;

e. É dever do Dirigente da Congregação ou qualquer que estiver à frente da celebração


da Ceia cumprir integralmente com o horário de inicio e término do Culto para não
ultrapassar às 2h estabelecidas para os cultos de Domingos, conforme o inciso III, §
único, art. 62 do Capítulo XXVI - "DA LITURGIA DOS CULTOS, CERIMONIAIS E
DEMAIS ATOS";

f. É obrigatório que o Dirigente programe previamente a distribuição de oportunidades


do culto de Celebração da Ceia, sendo breve quanto à distribuição de louvores para
que haja maior tempo na Ministração da Palavra;

g. É expressamente proibido excluir os hinos da Harpa no Culto de Ceia para conceder


maior tempo aos louvores;

h. É recomendável não programar outra atividade no culto de Celebração da Ceia para


não prejudicar o tempo;

i. É recomendável que o Dirigente da Congregação promova "oração, jejum e/ou


devocionais" na semana da Ceia havendo disponibilidade de dia e hora;

CAPÍTULO XI
DO CERIMONIAL DE CASAMENTO CELEBRADO PELA IGREJA

Art. 40 Os noivos que solicitarem a realização do cerimonial de Casamento Religioso,


deverão atentar para os seguintes critérios, sendo reservada à Igreja o Direito de
aceitar ou não a realização da cerimônia no Templo:

I. Os nubentes deverão estar em comunhão com a Igreja e com seus cadastros


atualizados perante a Secretaria;

II. Apresentarem o Certificado de participação no curso de noivos promovido pelo


Ministério Família Feliz;

III. Agendarem a data da realização do Cerimonial Religioso no Templo com, no


mínimo, 08 (oito) meses de antecedência, obedecendo a agenda da Igreja;

IV. Apresentar, na data do cerimonial no Templo, a Certidão do Casamento Civil;


V. Fornecer cheque caução para custear possíveis danos ao patrimônio da Igreja,
em decorrência da realização do casamento ou da festividade pós-cerimonial,
sendo de total responsabilidade dos noivos providenciar, de imediato, a
reparação;

Parágrafo único. Também será fornecido cheque caução para ser utilizado pela Igreja
quando ocorrer atraso na realização do cerimonial que prejudique a realização do culto ou
evento programado.

VI. Será cobrado taxa para custear: a limpeza da Igreja, pagar o técnico de som, o
consumo de energia e outros afins.

VII. A realização do cerimonial religioso, em conjunto com o civil, só acontecerá com


a autorização por escrito do Cartório de Registro Civil;

VIII. Será assinado um termo, onde constará o compromisso dos noivos de


cumprimento do Regimento Interno.

IX. A contratação de conjuntos musicais, vocais e DJs, para o cerimonial religioso


deverá ser autorizada pelo Pastor da Igreja;

X. É proibida a execução de músicas não evangélicas na realização do cerimonial


de casamento;

XI. É vedada a realização de cerimonial de casamento religioso no Templo de


pessoas em situação de divorciadas, gestantes ou amasios;

XII. A realização do cerimonial religioso por obreiros de outras denominações ou


mesmo de nossa denominação, porém de outras localidades, só será permitida
após autorização do Pastor da Igreja;

XIII. O término do Cerimonial Religioso realizado no Templo deverá acontecer (01)


hora antes do início do Culto;

XIV. Não será permitido ceder o Templo para a realização de cerimônia religiosa de
casamento de pessoas que não professam a fé cristã evangélica;

XV. É proibido servir bebidas alcoólicas e executar músicas não evangélicas na


festividade pós-cerimônia;

XVI. A organização litúrgica do cerimonial só será aceita após passar pela análise e
aprovação do Pastor;

XVII. É vedada a cessão do Templo para casamento religioso de membros de outras


denominações e, em casos especiais, será analisado pelo Pastor da Igreja,
mediante à apresentação de Carta de Recomendação do Pastor da
denominação a que pertença os noivos;

XVIII. A Igreja não tem qualquer responsabilidade por eventuais situações ou fatos
acontecidos no momento da realização do cerimonial religioso tais como:

a. Não comparecimento, por desistência ou negativa de aceitação de


comprometimento conjugal por um dos noivos, no ato do cerimonial;
b. Intervenção de terceiros, com o intuito de impedir a continuidade do
cerimonial;
c. Má conduta do celebrante que exponha os noivos, familiares e demais
presentes a constrangimentos;
d. Ministração de heresias que envolvam o assunto casamento, divórcio, filhos e
sexualidade, etc.;
e. Não comparecimento da empresa responsável para a prestação do serviço
contratado de organização do cerimonial;
f. Não comparecimento do conjunto musical ou vocal contratado;
g. Má conduta dos participantes durante a realização do evento;
h. Não comparecimento ou atraso do celebrante oficial no ato do Cerimonial.
i. Não se portem com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes, saias
curtas ou minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais
vestimentas que promovam a sensualidade;

Art. 41 Os noivos se comprometem a cumprir com as determinações dispostas neste


Capítulo, bem como com o horário e datas programadas:

Parágrafo único. O descumprimento das orientações do Curso de Noivos "Família Feliz" e


do Termo de Compromisso, resultará em sanções disciplinares contidas neste Regimento
Interno.

Art. 42 A administração da Igreja se compromete a cumprir com tudo que for


previamente acordado com os noivos: data, horário, celebrante, etc., sendo vedada a
mudança de programação, sem prévia comunicação do Pastor.

Art. 43 Se houver a necessidade de mudança de data ou horário os noivos


procurarão o Pastor da Igreja, no prazo máximo de três (03) meses antes da
realização do cerimonial, para tomar as medidas necessárias. Após este prazo, a
Igreja não terá qualquer responsabilidade ou obrigação de aceitar a nova proposta.

Art. 44 Não será servida Santa Ceia no ato do cerimonial de casamento, por não ser
bíblico e nem costume da Igreja.

CAPÍTULO XII
DOS DEPARTAMENTOS MUSICAIS, VOCAIS E DO TÉCNICO DE SOM

Art. 45 Os Departamentos Musicais e Vocais, serão regidos por este Capítulo e


cumprirão com os dispositivos aqui dispostos:

I. O componente do grupo musical e vocal poderá ser todo aquele que estiver
cadastrado efetivamente no rol de membros em comunhão com a IEAD-
Londrina/PR., desde que cumpra o estabelecido neste Regimento;

II. A ocupação de Líder do grupo musical e/ou vocal é voluntária, não tendo a Igreja
obrigação de remunerá-lo;

a. É vedado ao grupo organizar-se para remunerar o líder do grupo musical e/ou vocal.
b. É recomendável que o líder evite aquisições de equipamentos e/ou instrumentos
musicais, em prol do grupo por meio de recursos pessoais;

III. A função de Líder é temporária, podendo ser substituída pelo Pastor da Igreja a
qualquer tempo caso haja necessidade, não podendo reclamar prejuízo;

a. Se na substituição do Líder do Grupo ocorrer manifestações em redes sociais ou


entre os membros do grupo, com declarações caluniosas e difamatórias contra a
IEAD-Londrina, e/ou seus Pastores e Líderes, será aplicada suspensão imediata a
todo o grupo, bem como a efetivação da disciplina ou desligamento do rol de
membro do autor das manifestações;

IV. A participação do grupo acontecerá mediante programação da liturgia, não tendo


qualquer obrigação, por parte da liderança, conceder oportunidades nos cultos
ou demais eventos realizados pela Igreja;

V. Por ocasião de suas participações em cultos e eventos, os componentes


participarão, de forma gratuita e voluntária, sem qualquer interesse de
remuneração ou cachê;

VI. É vedada a formação de Estatuto próprio, Regimento Interno, Registro em


Cartório, Solicitação de CNPJ/MF e outros que configurem administração
separada:

Parágrafo único: Os grupos que já possuem Estatuto e CNPJ, Regimento Interno e


Registro em Cartório poderão permanecer da maneira em que estão.

VII. É vedado o agendamento, sem prévia autorização do Pastor, a realização de


eventos em outras congregações ou denominações, bem como viagens para
outras localidades, cidades, estados ou países. Havendo desobediência a este
critério, será aplicada sanção disciplinar ao líder ou a todo grupo, conforme a
gravidade do ato;

VIII. É vedada a constituição ou a extinção de qualquer grupo musical ou vocal, salvo


com autorização do Pastor;

IX. Na situação de desobediência, o Pastor poderá aplicar sanção disciplinar ao líder


ou ao componente do grupo, bem como aos demais envolvidos, inclusive
destituindo da função de membro ou líder, caso seja necessário;

X. Antes do ingresso de novos componentes, o Líder do grupo deverá solicitar a


autorização do Pastor da Igreja;

XI. A liderança dos grupos musicais e vocais será instituída pelo Pastor, por
indicação, não sendo permitida eleição, ou escolha direta sem a autorização
prévia;

XII. É vedada a destituição do líder do grupo, bem como a destituição do grupo sem
a anuência do Pastor da Igreja;

XIII. A medida disciplinar aplicada a algum componente do grupo só poderá ser


tomada pelo Líder com a anuência do Pastor da Igreja;
XIV. O líder do grupo musical ou vocal se comprometerá a frequentar os cultos,
seminários e congressos alusivos à formação de líderes promovidos pela Igreja;

XV. Caracterizará desobediência quando o líder, componente, ou grupo descumprir


os critérios estabelecidos neste Capítulo XII - "DOS DEPARTAMENTOS
MUSICAIS, VOCAIS E DO TÉCNICO DE SOM", podendo o Pastor destituir do
cargo e suspender as atividades do grupo musical ou vocal por tempo
indeterminado;

XVI. Os componentes se comprometem a zelar pelos bons costumes adotados pela


Igreja;

XVII. É vedada a participação eventual ou temporária de músicos e cantores não


evangélicos em grupos da Igreja;

XVIII. A participação temporária ou eventual de músicos ou cantores de outras


denominações e/ou congregações só será permitida com prévia autorização do
Pastor da IEAD-Londrina, mediante apresentação da Carta de Recomendação
expedida pelo Pastor da Igreja procedente;

XIX. É vedada a participação definitiva de músicos e/ou cantores de outras


denominações e/ou congregações;

XX. É vedada a participação de congregados na administração do grupo musical e/ou


vocal, tal como a função de Secretário, Tesoureiro, Dirigente, Coordenador e
outros que estejam relacionados, sendo vedado, inclusive, o voto;

XXI. Ao congregado que fizer parte do grupo musical e/ou vocal, se ainda não foi
batizado em águas, terá o prazo máximo de 01 (um) ano para efetivar o batismo,
sendo expressamente proibida após este prazo a permanência do mesmo no
grupo;

XXII. É obrigatório que o congregado se ainda não batizado, faça as lições dos Grupos
de Crescimento, sendo de total responsabilidade do Líder do Grupo Musical e/ou
vocal direcioná-lo para a realização das aulas;

b. O descumprimento deste artigo, poderá levar a suspensão do congregado de suas


atividades no grupo ou fora dele caso tenha outras atividades, bem como do líder do
grupo musical e/ou vocal;

Parágrafo primeiro. Se houver músico e/ou cantor de outra denominação e/ou


congregação que esteja cantando em algum grupo da Igreja, deverá no prazo máximo de
30 (trinta) dias decidir-se por sua transferência definitiva, caso decida por não efetivá-la
deverá deixar o grupo;

Parágrafo segundo. Se o músico e/ou cantor desejar ingressar definitivamente no grupo


musical e/ou vocal de outra congregação, deverá previamente solicitar ao seu Pastor a
efetivação da transferência junto à secretaria, sendo vedada qualquer pratica contrária.

XXIII. É obrigatório aos componentes do grupo musical e/ou vocal não se portarem
com vestimentas decotadas, indecorosas, transparentes, saias curtas ou
minissaias, calças apertadas ou coladas ao corpo e demais vestimentas que
promovam a sensualidade;
a. Após aconselhamento por parte do Pastor da Igreja em relação ao uso de
vestimentas impróprias por parte de algum componente, será aplicada medida
disciplinar, com a suspensão individual ou coletiva do grupo, caso não haja o
atendimento ao solicitado;

XXIV. O descumprimento do disposto no Capítulo IV - "DOS DEVERES DOS


MEMBROS EM COMUNHÃO", levará à suspensão do componente de suas
atividades no grupo musical e/ou vocal, e em alguns casos a suspensão de todo
o grupo;

XXV. Recomenda-se que o líder do grupo musical e todos os componentes sejam


dizimistas fiéis.

a. Poderá ser suspenso da comunhão o componente e/ou o líder do grupo que incitar a
retenção dos dízimos e ofertas;

b. A Igreja não permite o direcionamento dos dízimos dos componentes para adquirir
instrumentos e equipamentos musicais, ou qualquer outra finalidade;

XXVI. O grupo musical ou vocal poderá adquirir por meio de mensalidades ou


campanhas extras de maneira comedida, ou receber como doação instrumentos
e equipamentos musicais indispensáveis ao seu funcionamento e estes bens
passam a integrar o patrimônio da Igreja;

Parágrafo primeiro. Toda doação ou aquisição de instrumentos e/ou equipamentos


musicais deverá ser registrada por meio de relatório escrito e apresentado na Secretaria
Geral da IEAD-Londrina/PR para ser arquivado.

Parágrafo segundo. Os bens adquiridos desta forma são de responsabilidade da Igreja;

XXVII. Todos os equipamentos adquiridos pela IEAD e utilizados pelos grupos serão
registrados e agregados ao patrimônio da Igreja, sendo vedada a troca, venda,
permuta, doação e empréstimo, retirando-o do ambiente da Igreja sem a
autorização do Pastor;

XXVIII. É vedado ao líder do grupo musical e/ou vocal, bem como a qualquer
componente contrair compromissos financeiros sem a autorização do Pastor da
Igreja;

XXIX. É dever do Líder e de todo o grupo musical e/ou vocal, respeitar a Liderança da
Igreja nos assuntos tratados e nas normas estabelecidas;

XXX. É vedado ao grupo musical e/ou vocal, realizar gravações profissionais em


estúdio sem a prévia autorização do Pastor da Igreja;

XXXI. O nome do Grupo musical ou vocal, ou qualquer pretensão de mudança no nome


do grupo, deverá ser escolhido com a anuência do Pastor da Igreja;

XXXII. O Pastor da Igreja poderá autorizar ou não a realização de cantatas e eventos


promovidos pelos grupos da Igreja;
XXXIII. O Pastor terá total liberdade na organização dos cultos, eventos e
festividades promovidos pelos departamentos musicais;

XXXIV. É vedado o convite de Preletores, Palestrantes e/ou Cantores sem prévia


autorização do Pastor da Igreja;

XXXV.A quantidade de louvores nos cultos regulares e festividades será condicionada a


liturgia aprovada pelo Pastor da Igreja;

XXXVI. A quantidade de convites a grupos musicais de outras congregações ou


denominações será estabelecida em conformidade com a lotação máxima
permitida para o Templo, sendo condicionado o número de grupos à análise do
Pastor;

XXXVII. Os grupos musicais, vocais e técnicos de som estão condicionados aos


critérios estabelecidos pelas leis municipais, estaduais e federais e os
dispositivos deste Regimento Interno, concernente à limitação de horários e ao
volume que não poderá ultrapassar os 59 Db.;

XXXVIII. Cada músico precisa estar ciente de que, caso a Igreja seja prejudicada
diante dos órgãos públicos, pelo excesso de volume dos instrumentos musicais,
ele será responsabilizado pelo não cumprimento das orientações, podendo até
ser suspenso de suas atividades musicais;

XXXIX. É de responsabilidade dos grupos musicais e vocais o zelo e o bom uso dos
equipamentos da Igreja;

XL. A aquisição de equipamentos musicais está condicionada à situação financeira


da Igreja;

XLI. Os grupos musicais e vocais não poderão realizar campanhas extras para
realização de eventos ou compra de instrumentos musicais, sem a prévia
autorização do Pastor;

XLII. Os departamentos musicais da Igreja deverão participar de simpósios e


congressos de capacitação, com o objetivo de aperfeiçoamento;
XLIII. Os responsáveis pela técnica de som da Igreja participarão de cursos de
capacitação e aperfeiçoamento;

XLIV. A desobediência a qualquer Inciso deste Capítulo resultará em sanções


disciplinares contidas neste Regimento Interno;

XLV. A escolha de hinos a serem entoados na Igreja será precedida de análise do


Pastor quanto a letra, ritmo e forma de execução;

XLVI. Os louvores de outras denominações só serão aceitos quando não houver


desvirtuamento das doutrinas bíblicas adotadas pela Igreja;

XLVII. Não serão aceitos louvores que incitem danças e movimentos corporais que
promovam a sensualidade.
XLVIII. Não ser desonesto, mentiroso, caluniador, difamador, injuriador, fofoqueiro,
contencioso, iracundo e outros comportamentos bíblicos reprováveis, sendo tais
práticas passíveis de desligamento do rol de membro;

XLIX. Qualquer ação contrária ao disposto neste Capítulo, bem como às normas
elencadas no CAPÍTULO IV - "DOS DEVERES DOS MEMBROS EM
COMUNHÃO" resultará em destituição do líder de sua função de liderança, bem
como a suspensão imediata de todo o grupo musical e/ou vocal;

L. Não promover e nem participar de movimentos através de programação de


Rádio, Televisão, Jornal impresso, Facebook, redes sociais e demais meios de
comunicação, sob o pretexto de expor interpretações pessoais da Bíblia, suas
visões, revelações, sonhos e profecias, com declarações caluniosas e
difamatórias contra a IEAD-Londrina/PR., e/ou contra seus Pastores e Líderes de
Departamentos

CAPÍTULO XIII
DA ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA CRISTÃ

Art. 46 A Igreja orienta seus membros a observarem os seguintes incisos:

I. Agir honesta e corretamente com a família, dando-lhe o sustento adequado, o


vestuário, a educação, a assistência médica, espiritual, e etc.;

II. Cultivar a cortesia e o amor cristão no lar e fora dele;

III. Usar linguagem sadia com os filhos, e discipliná-los em justa medida e com
amor, evitando expô-los publicamente ao ridículo ou usando de violência no ato
da correção;

IV. Não discutir a ponto de ocasionar humilhação conjugal e lesão corporal;

V. Orientar os filhos a zelarem pelo patrimônio da Igreja, sendo de responsabilidade


pessoal dos pais a reparação de eventuais danos;

VI. Orientar os filhos a procederem corretamente durante os horários do culto,


evitando a movimentação excessiva e aconselhando-os a permanecerem no
interior do Templo até o término das reuniões;

VII. Aconselhar os filhos sobre a necessidade de cumprirem as normas dispostas


neste Regimento Interno ou em seu Estatuto;

VIII. É dever dos pais a orientação dos filhos à obediência, às doutrinas bíblicas, às
normas estabelecidas pela Igreja, tendo ciência que, nos casos em que houver a
necessidade de correção, o objetivo é a recuperação para a Salvação;

IX. A educação dos filhos é responsabilidade dos pais e não da Igreja;

X. É dever dos pais orientar os filhos sobre o uso de celulares, tablets, iphones,
smartphones, ou qualquer outro meio tecnológico, sendo proibida a utilização nos
horários de cultos, no interior do Templo, nos cultos infantis ou durante a
permanência nos locais de reuniões promovidas pela Igreja, exceto para
utilização de aplicativo de leitura bíblica ou ainda gravação de mensagens;
XI. Aos pais caberá a orientação e o aconselhamento aos filhos, sobre a
necessidade de descerem ás águas batismais, sendo vedado obrigá-los a
tomarem esta decisão sem a livre e espontânea vontade;

XII. Dar bom testemunho perante a sociedade em geral, sendo cumpridor de suas
obrigações;

XIII. É dever dos pais dar orientação aos filhos sobre os relacionamentos de namoro e
noivado, aconselhando-os a se portarem com decência e temor a Deus;

XIV. É recomendado aos casais de namorados não se assentarem juntos durante a


realização dos cultos; Comportamento inadequado será tratado de acordo com o
Estatuto e este Regimento Interno;

XV. É responsabilidade dos pais orientar os filhos sobre o uso de vestimentas


impróprias;

XVI. A Igreja não tem qualquer responsabilidade sobre acidentes decorrentes de mau
comportamento que possam acontecer com crianças, adolescentes e outros no
pátio da Igreja;

XVII. É responsabilidade dos pais orientar seus filhos quanto ao bom comportamento
nas dependências da Igreja;

XVIII. Ocorrendo violência entre familiares, os mesmos serão orientados a mudarem o


comportamento, caso haja reincidência na prática da violência serão
disciplinados por tempo indeterminado, e se continuarem serão desligados do rol
de membros;

XIX. Se algum membro da Igreja for acionado judicialmente pela acusação de


abandono de incapaz, o mesmo será chamado a prestar esclarecimentos, caso
não o faça, serão aplicadas as medidas disciplinares cabíveis;

XX. É dever dos familiares respeitarem e acatarem as decisões tomadas pela Igreja,
referentes a membros de sua família.

CAPÍTULO XXIV
DO PROCEDIMENTO DO PRIMEIRO E SEGUNDO DIRIGENTE DE CONGREGAÇÃO

Art. 47 É requisito para exercer a função de Primeiro e Segundo Dirigente de


Congregação:

I. Ser membro ativo há pelo menos dois (02) anos no campo de Londrina/PR.,
exceto se o mesmo tenha vindo de outro campo a convite do Pastor Presidente;

II. Ser dizimista por 02 (dois) anos ininterruptos;

III. Ser casado(a);

IV. Não ter sido divorciado;

V. Ter bom testemunho perante a Igreja e Sociedade;


VI. Não ter se envolvido em questões relacionadas a rebeliões e divisões
ministeriais;

VII. Ter bom relacionamento com o cônjuge;

VIII. Ter a concordância à indicação manifestada por escrito pelo cônjuge;

IX. Saber exercer a autoridade sobre os filhos com sabedoria;

X. Ser frequentador dos cultos de ensino, Escola Bíblica Dominical, reuniões


ministeriais, Escolas Bíblicas de Obreiros, cursos de formação ministerial e de
formação teológica;

XI. Ser zeloso pelo bom nome da Igreja;

XII. Apresentar Certidão de Antecedentes Criminais da Polícia Civil e Fórum, com a


indicação Civil e Criminal e demais certidões exigidas no CAPÍTULO XXV - "DA
ORDENAÇÃO E RECONHECIMENTO AO MINISTÉRIO".

Art. 48 Ao ser escolhido para exercer a função de Primeiro ou Segundo Dirigente


de Congregação o obreiro deve estar ciente que:

I. A função é voluntária e temporária, podendo ser substituído a qualquer momento;

II. A Igreja não terá qualquer obrigação de indenizá-lo ou aposentá-lo, caso ocorra
sua substituição;

III. Se houver prebenda ministerial ou ajuda de custo, será determinada pela


administração da Igreja;

IV. As decisões inerentes as finanças e ao patrimônio da Congregação deverão ser


tomadas mediante autorização da Administração Geral;

V. A constituição ou substituição do 2º dirigente passará pela análise da Comissão


de Ética em conjunto com o Pastor Presidente;

VI. O Segundo Dirigente poderá ser substituído ou reconduzido a cada 12 (doze)


meses ou a qualquer momento tendo a necessidade, sempre com a anuência da
Comissão de Ética em conjunto com o Pastor Presidente;

VII. Não poderá vender, ceder, transferir, trocar, permutar, qualquer bem móvel
pertencente ao patrimônio da Igreja, sem a devida autorização da Administração
Geral;

VIII. Não poderá tomar decisões administrativas e eclesiásticas que denigra o bom
nome da Igreja;

IX. Observar e obedecer às normas de Liturgia estabelecida neste Regimento


Interno conforme o CAPÍTULO XXVI - "DA LITURGIA DO CULTOS,
CERIMONIAIS E DEMAIS ATOS", sob pena de sofrer as sanções previstas
neste Regimento Interno;
X. Não poderá apresentar obreiros a ordenação ou reconhecimento com menos de
um (01) ano à frente da Congregação;

XI. Não poderá realizar reconhecimentos e consagrações ministeriais na própria


Congregação;

XII. Qualquer reforma, ampliação, demolição ou construção pretendida no patrimônio


da Congregação deverá, primeiramente, passar pela Administração Geral que
autorizará ou não os procedimentos;

XIII. Ao aplicar disciplina deve manter o assunto no maior sigilo possível, preservando
a pessoa envolvida;

XIV. Não poderá convidar pregadores de outras cidades e/ou de outras


denominações, sem antes obter a autorização do Pastor Presidente;

Parágrafo único. Não poderá ceder o púlpito ou conceder oportunidades para pessoas de
outras localidades sem a devida Carta de Recomendação.

XV. Não deverá ceder o púlpito a político ou pessoas não evangélicas;

XVI. É dever orientar e aconselhar os membros da Igreja sobre o uso de vestimentas


e trajes adequados, de acordo com o inciso XII, artigo 8º do CAPÍTULO IV -
"DOS DEVERES DOS MEMBROS EM COMUNHÃO";

XVII. Deverá aceitar toda e qualquer decisão da Administração Geral, referente à


administração da Congregação;

XVIII. Zelar para que a mensagem pregada na Igreja esteja pautada na oração e no
zelo com a doutrina bíblica;

XIX. Só poderá desligar algum membro da Igreja, após esgotadas todas as


possibilidades de tratamento e mediante aprovação do presbitério na
Congregação, observando os critérios estabelecidos no CAPÍTULO V - "DA
APLICAÇÃO DA DISCIPLINA";

XX. Exortar sempre com amor, não ofendendo ou constrangendo os membros


citando nomes em público;

XXI. Poderá apresentar desafios financeiros à Congregação de maneira equilibrada,


sem sobrecarregar os irmãos e sem usar de qualquer tipo de artifício para que
contribuam ou realizem seus projetos pessoais;

XXII. Evitar ser intransigente em seus pontos de vista, a não ser quanto às questões
fundamentais pertinentes a Igreja;

XXIII. Não poderá, em hipótese alguma, revelar particularidades que lhe foram
confiados por membros da Igreja;

XXIV. Portar com prudência quando em visita eclesiástica, respeitando, inclusive,


horário de chegada e saída;
XXV. Não é aconselhável visitar membros do sexo oposto que estejam sozinhos em
suas residências, salvo se o mesmo estiver acompanhado por outro obreiro e/ou
sua esposa;

XXVI. Não convidar pregadores, cantores e/ou grupos musicais para se apresentarem
sem a prévia autorização do Dirigente da Igreja a qual o mesmo pertencer;

XXVII. Verificar se o pregador, cantor e/ou grupo musical a ser convidado se enquadra
no padrão doutrinário estabelecido pela Igreja, caso contrário é recomendado
não aceitar a participação do mesmo na Congregação;

XXVIII. Não decidir questões internas da Congregação sob pressão de quem quer
que seja;

XXIX. Ao prestar aconselhamento a membros da Igreja, caso seja necessário, convidar


obreiro para este servir de testemunha;

XXX. A liderança da Congregação está sob sua responsabilidade, não cabendo ao


cônjuge interferências na administração da Igreja e do Ministério;

XXXI. Estar sempre em contato com o 1º Tesoureiro e 1º Secretário nas questões


pertinentes às suas atribuições;

XXXII. Não poderá receber em comunhão membros de outras congregações que


estejam sem a efetiva transferência pelo sistema da Secretaria;

XXXIII. Efetivar a transferência de membros para outras congregações quando o


solicitante estiver em plena comunhão com a Igreja;

XXXIV. É vedado assediar membros que estão filiados na Congregação de outro


Bairro para se transferirem efetivamente para a sua;

XXXV.É vedado se ausentar da Igreja por mais de quinze (15) dias e/ou sem prévia
autorização do Pastor Presidente;

XXXVI. Deverá deixar sempre um obreiro responsável pela Congregação quando de


sua saída em viagem, sendo obrigatória a prévia comunicação ao Pastor
Presidente;

XXXVII. É vedada à sua função: disciplinar, desligar e/ou suspender diáconos,


presbíteros, evangelistas e pastores, sendo necessária a comunicação imediata
do fato envolvendo o obreiro ao Pastor Presidente;

XXXVIII. É vedado conceder funções de qualquer natureza à obreiros oriundos de


outras denominações, bem como a participação em reuniões ministeriais locais e
gerais, sem a prévia autorização do Pastor Presidente;

XXXIX. Analisar com cuidado o comportamento de pessoas procedentes de outras


Igrejas antes de efetivá-las como membros na Congregação, averiguando o real
motivo de sua intenção e observando o critério estabelecido no parágrafo único e
incisos do Artigo 5º, CAPÍTULO II - "DA ADMISSÃO DE MEMBROS",;

XL. Responder prontamente no sistema da Secretaria Geral as transferências de


membros procedentes de outras congregações;
XLI. Não aceitar que membros da Congregação componham grupos de
denominações diferentes ou de outras congregações;

XLII. Aceitar e pôr em prática as orientações do Pastor Presidente ou das comissões


indicadas para tratar sobre sua conduta na liderança da Congregação;

XLIII. Acatar as normas financeiras adotadas pela Administração Geral, referente aos
valores de porcentagens, ofertas missionárias, contribuições esporádicas, e
demais normas necessárias ao desenvolvimento do campo;

XLIV. É seu dever manter a discrição em assuntos relacionados aos membros;

XLV. Não denegrir ou difamar obreiros do campo;

XLVI. É obrigatória a divulgação, incentivo e participação nos eventos programados na


agenda oficial do campo, cabendo sanção disciplinar por desobediência aos
tratados;

XLVII. Não poderá indicar o cônjuge ou parente de primeiro grau para ocupar a função
de 1º Tesoureiro da Congregação; casos excepcionais serão analisados pelo
Tesoureiro Geral da Igreja;

XLVIII. Não poderá inserir inovações, conforme estabelecido no CAPÍTULO XXVI –


"DA LITURGIA DOS CULTOS, CERIMONIAIS E DEMAIS ATOS";

XLIX. Não deverá tomar decisões administrativas relacionadas a finanças, construções,


reformas, ampliações, aquisições de imóveis, sem prévia autorização do Pastor
Presidente;

L. A função de Dirigente é temporária, podendo ser substituída a qualquer


momento, por decisão do Pastor Presidente e do Conselho Eclesiástico.

Art. 49 Perderá a condição de Dirigente e/ou Segundo Dirigente o obreiro que


incorrer nas seguintes infrações administrativas e doutrinárias:

I. Desviar ou fazer caixa paralelo de dízimos, ofertas, doações e campanhas


financeiras;

II. Promover e/ou participar de rebelião, facção, divisão, e etc.;

III. Abandonar a direção da Igreja;

IV. Incorrer em má administração das finanças da Igreja;

V. Cometer adultério ou ato correlacionado;

VI. Ausentar-se, reiterada e injustificadamente, da Congregação;

VII. Desrespeitar os membros da Igreja, expondo-os a constrangimentos;


VIII. Participar e incentivar falatórios no campo, denegrindo a imagem da
Administração Geral da Igreja, de seu Presidente ou de seus colegas de
ministério;

IX. Desrespeitar os limites geográficos de outra Congregação;

X. Manter contato permanente com membros da Congregação que pastoreou


anteriormente atrapalhando a continuidade do trabalho sob a liderança de outro
dirigente;

XI. Assumir compromissos financeiros em nome da Igreja, sem autorização da


Administração Geral;

XII. Ausentar-se, injustificadamente, das reuniões ordinárias e extraordinárias de


Ministério e Dirigentes;

XIII. Impedir que obreiros da Congregação cumpram com as determinações da


Administração Geral da Igreja;

XIV. Realizar casamentos de pessoas do mesmo sexo no templo ou em qualquer


outro lugar;

XV. Promover levante de qualquer natureza contra o Pastor Presidente e/ou


Ministério;

XVI. Agir com desrespeito aos Pastores Jubilados;

XVII. Não aceitar mudar suas ideias, pensamentos e condutas contrárias às normas da
Igreja;

XVIII. Maltratar a família, expondo-os à constrangimentos e utilizar-se da violência


física, moral, psicológica, sexual, patrimonial, e etc.;

XIX. Deixar de disciplinar quando necessário ou quando não necessário aplicar


medida arbitrária, promovendo confusão na Igreja;

XX. Pregar e/ou tolerar a ministração de mensagens contrárias à doutrina bíblica;

XXI. Recusar-se a ser transferido de Congregação;

XXII. Aplicar liturgia estranha aos costumes adotados pela Igreja;

XXIII. Deixar de atualizar e/ou apresentar os relatórios de membros para a Secretaria;

XXIV. Deixar de atualizar e/ou registrar no Sistema Financeiro do Campo as entradas


financeiras da Congregação;

XXV. Não participar de eventos promovidos pela Igreja programados e inseridos na


Agenda Geral do campo;

XXVI. Incorrer nas demais infrações contidas no Estatuto da Igreja.


Art. 50 O dirigente da congregação terá a liberdade de indicar obreiros observando
as orientações estabelecidas no CAPÍTULO XXV - "DA ORDENAÇÃO E
RECONHECIMENTO AO MINISTÉRIO".

CAPÍTULO XXV
DA ORDENAÇÃO E RECONHECIMENTO AO MINISTÉRIO

Art. 51 O Ministério é formado por Diáconos e Presbíteros, ordenados e/ou


reconhecidos pela própria Igreja local, dentro da necessidade e sempre zelando pelo
compromisso com a verdade e doutrina bíblica:

Parágrafo único. A função de Cooperador não depende de consagração.


Art. 52 Além do disposto no Artigo 51 deste Capítulo, o Ministério também é formado
por Evangelistas e Pastores na seguinte disposição:

Parágrafo primeiro. Ordenados e/ou Reconhecidos pela CIEADEP - Convenção das


Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus, no Estado do Paraná;

Parágrafo segundo. Só haverá indicação à ordenação de pastores auxiliares quando


houver necessidade.

Art. 53 A aprovação das funções de ordenação à Diácono e Presbítero, descritas


neste Capítulo, passará pelos seguintes critérios:

I. Ser membro ativo no Campo Eclesiástico de Londrina há pelo menos 02 (dois)


anos;

II. Ser membro ativo na Congregação há pelo menos 01 (um) ano;

III. Ter ou estar cursando o EFM - Escola de Formação Ministerial;

IV. Ser frequentador ativo dos Cultos de Ensino e Escola Bíblica Dominical;

V. Ser dizimista fiel;

VI. Ter participado das reuniões ordinárias e extraordinárias promovidas pelo


Ministério da Igreja no decurso de um ano da indicação;

VII. Ter participado das reuniões de Dirigentes, caso o mesmo seja Primeiro ou
Segundo Dirigente;

VIII. Ser casado uma única vez, exceto se o indicado tenha ficado viúvo ou tenha se
divorciado antes de ser crente; ou por ato de adultério comprovadamente
praticado pela esposa;

IX. Não ter se envolvido em dissensões ou dissidências, seja neste ministério ou em


outro;

X. Ter sido aprovado em reunião de obreiros na Congregação;

XI. Ser submisso ao Pastor da Igreja, cumprindo com seus deveres;

XII. Demais requisitos estabelecidos nos artigos 54 a 61.


Parágrafo único. Em caso de indicação para ordenação e/ou reconhecimento de obreiros
solteiros, o Dirigente deverá previamente procurar o Pastor Presidente e/ou o Presidente
da Comissão do Crivo, para que seja analisado o caso, antes de prosseguir com o
processo.

Art. 54 O Dirigente de Congregação deverá observar as seguintes orientações:

I. Realizar reunião com os Presbíteros, Evangelistas e Pastores da Congregação


sem a presença dos possíveis indicados;

II. Para uma possível indicação futura, não prometer a ordenação, pois não
depende de sua vontade, mas do cumprimento de todos os requisitos
estabelecidos no Art. 53 a 61 e da análise de documentos pela Comissão do
Crivo;

III. Análise do relatório de dízimos de no mínimo 18 (dezoito) meses;

IV. Verificação da frequência em reuniões com a Secretaria Geral;

V. Comportamento no lar e na sociedade;

VI. Se a indicação para ordenação ou reconhecimento não for aprovada pela


Comissão do Crivo o Dirigente deverá comunicar o fato, com prudência e
sabedoria, orientando o obreiro a obedecer à decisão tomada.

Art. 55 O processo de ordenação dos candidatos apresentados obedecerá às


seguintes normativas:

Parágrafo primeiro. Primeira Fase:

I. Expedição do Requerimento padrão emitido pela Secretaria Geral, conforme


incisos I e II deste parágrafo primeiro;

II. O requerimento será assinado pelo dirigente e demais obreiros da Congregação,


conforme reunião realizada para a aprovação, contendo os nomes dos indicados
e a para qual função ministerial está sendo indicado;

III. O requerimento será retirado no mês de novembro na Secretaria Geral e


devolvido no mês de dezembro na Reunião de Ministério ao 1º ou 2º Secretario
do Campo de Londrina;

IV. É necessário respeitar a data da retirada e a data da entrega do Requerimento;

V. Requerimentos solicitados fora do prazo só poderão ser expedidos mediante


autorização do Presidente da Comissão do Crivo;

VI. Não será aceito Requerimento sem as assinaturas do Dirigente e dos obreiros da
Congregação;

VII. Poderão ocorrer mudanças de datas contidas neste Artigo, em conformidade


com a Comissão do Crivo;
VIII. Relatório de dízimos em oficio padrão expedido pela Secretaria Geral, com a
assinatura do Dirigente e Tesoureiro da Congregação contendo o Registro dos
últimos 08 (oito) meses de contribuição;

IX. Se for constatado menos de 04 (quatro) meses de contribuição será suspensa a


continuidade do processo de ordenação;

X. Querendo o candidato dar continuidade ao Processo deverá apresentar a


justificativa, por escrito, e assinada pelo dirigente explicando os motivos da
ausência de contribuição, estando ciente de que sua justificativa poderá ou não
ser aceita;

XI. O processo de continuidade ou suspensão da ordenação nada tem aver com o


valor do dízimo do contribuinte, e sim com a composição de todos os
documentos solicitados e sua fidelidade no percentual de seus recebimentos.

Parágrafo Segundo. Junto com o Requerimento e o Relatório de Dízimos o Candidato


deverá apresentar:

I. Cópia do R.G.e CPF;

II. Cópia da Certidão de Casamento;

III. Certidões Civil, Criminal e de Protestos emitidos pelo Fórum da Comarca de


Londrina ou de onde residir o candidato;

IV. Se na Certidão houver registro de Processo Cível ou Criminal em tramitação, a


Comissão do Crivo concederá prazo de 90 (noventa) dias para apresentar a
solução. Não havendo possibilidade, apresentar Certidão Explicativa. A
apresentação da mesma não é garantia da aprovação da indicação;

V. Certidão do SERASA.

Parágrafo terceiro. Após a análise de toda documentação desta primeira fase, o candidato
apresentará, para a segunda fase, os seguintes documentos:
I. Relatório padrão de dízimos dos últimos 10 (dez) meses;

II. Certidões Civil, Criminal e de Protestos emitidos pelo Fórum da Comarca de


Londrina ou de onde residir o candidato;

III. Certidão do SERASA;

IV. Carta de anuência da esposa, escrita de próprio punho;

V. Se na apresentação das certidões do Inciso I, indicar Registro de Processo


Judicial ou Protesto, a Comissão do Crivo orientará o candidato a solucionar o
problema, com urgência, e caso não haja a solução será suspensa a
continuidade do processo de ordenação.

Art. 56 Os Diáconos e Presbíteros, procedentes de outras cidades e/ou outras


denominações, serão recebidos como membros e poderão ter seus ministérios
reconhecidos, desde que estejam em conformidade com as normas abaixo:
I. Apresentação da Carta de Transferência indicando sua função ministerial,
assinada pelo Pastor responsável da Igreja emitente;

a. Para ciência de cada candidato a Secretaria Geral averiguará a procedência da


Carta;

II. Estar congregando, conforme estabelecido no Inciso I e II, do Art. 53;

III. Ter ou estar concluindo a Escola de Formação Ministerial de Londrina, conforme


o Inciso III, do Art. 53;

IV. Estar em conformidade com os demais requisitos estabelecidos no Artigo 54 a 61


deste Regimento Interno e demais normas dispostas no Estatuto da Igreja.

Art. 57 Para indicação ao reconhecimento ministerial junto à CIEADEP - (Convenção


das Igrejas Evangélica Assembleias de Deus no Estado do Paraná), de Evangelistas
e Pastores, procedentes de outras denominações, o candidato deverá estar em
conformidade com os parágrafos abaixo:

I. Ser membro da Igreja em Londrina há 02 (dois) anos, no mínimo;

II. Ter ou estar realizando a Escola de Formação Ministerial de Londrina;

III. Não ter sido ordenado em Ministério resultante de divisão ou cisão;

IV. Não ter atuado em divisão de alguma denominação;

V. Ter apresentado a Carta de Recomendação emitida pela Igreja de origem;

VI. Estar em conformidade com o estabelecido no Estatuto da Igreja e neste


Regimento Interno;

VII. Ser aprovada a indicação pelo Pastor Presidente e Conselho Eclesiástico da


Igreja à CIEADEP, considerando que a aprovação do reconhecimento ministerial
dependerá exclusivamente da análise da Comissão do Crivo da CIEADEP, após
a apresentação de toda as documentações enviadas para análise.

Art. 58 Para indicação ao reconhecimento ministerial junto à CIEADEP -


(Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Paraná),
de Evangelistas e Pastores, procedentes da mesma denominação de outro
Estado, o candidato deverá estar em conformidade com os parágrafos abaixo:

Parágrafo primeiro. Ser membro da Igreja em Londrina há 02 (dois) anos, no mínimo,


conforme Estatuto da CIEADEP;

Parágrafo segundo. Estar em conformidade com o estabelecido no Estatuto da Igreja e


neste Regimento Interno.

Parágrafo terceiro. Ser aprovada a indicação pelo Pastor Presidente e Conselho


Eclesiástico da Igreja à CIEADEP.

Parágrafo quarto. A aprovação do reconhecimento ministerial dependerá da análise pela


Comissão do Crivo da CIEADEP.
Art. 59 Perderá a função ministerial temporária ou definitivamente o obreiro que
infringir o disposto no Capítulo V - "DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA" e Capítulo VI -
"DO DESLIGAMENTO" seus artigos, incisos e parágrafos deste Regimento Interno e
o disposto no Estatuto, sendo analisadas as seguintes proposições:

I. Quando houver necessidade, a Comissão de Ética, mediante convocação do


Pastor Presidente, tratará do problema em sigilo, oportunizando ao obreiro
envolvido o direito da ampla defesa;

II. Após comprovadas as acusações, a Comissão de Ética comunicará ao Pastor


Presidente, que no uso de suas atribuições, em conjunto com o Conselho
Eclesiástico, aplicará a suspensão temporária ou definitiva, dependendo da
gravidade do ato;

III. Caso o obreiro seja Evangelista ou Pastor, será enviado um ofício, informando à
CIEADEP os motivos da suspensão definitiva do ministério do obreiro;

IV. Se o obreiro suspenso solicitar seu retorno à função ministerial, caberá ao Pastor
Presidente e ao Conselho Eclesiástico apreciar a sua solicitação;

V. Se o obreiro, na época da suspensão, ocupava função de liderança, a Igreja não


terá qualquer obrigação de reconduzi-lo na mesma função, pela ocasião de seu
retorno à função ministerial;

VI. Independente da função ministerial e do cargo de liderança que esteja ocupando,


a suspensão da comunhão e/ou desligamento do rol de membros da Igreja,
obedecerá, os mesmos critérios estabelecidos no CAPÍTULO V - “DA
APLICAÇÃO DA DISCIPLINA” E CAPÍTULO VI - “DO DESLIGAMENTO”.

Art. 60 E demais normas elencadas nos incisos abaixo:

I. Por descumprir as normas e orientações estabelecidas pelo Ministério;

II. Por não frequentar as reuniões de Ministério e demais convocações, pertinentes


à sua função;

III. Por desacato ao Pastor Presidente ou ao Dirigente da Igreja;

IV. Por promover e/ou participar de divisão, facção, dissensão, etc.;

V. Por abandono do ministério;

VI. Por ofensa grave aos membros da Igreja, mediante palavras ou ações contrárias
as doutrinas e normas bíblicas;

VII. Por transferência para outra denominação;

VIII. Por escândalos;

IX. Por má conduta no ambiente familiar;

X. Por desligamento do rol de membros;


XI. Por renúncia;

XII. Por falecimento;

Art. 61 Além das disposições elencadas acima o obreiro filiado à Igreja deverá
observar as seguintes orientações:

I. Conduta compatível com os preceitos da Palavra de Deus, do Estatuto e do


Regimento Interno;

II. Postura condizente com sua posição ministerial;

III. Comportamento compatível à função e respeito no trato uns com os outros;

IV. Conceder o direito que cada um possui, tratando-o com equidade;

V. Proceder com dignidade, zelo e decoro no exercício de sua função,


reconhecendo sempre a sublimidade da vocação ministerial;

VI. Ao viajar, portar a Carta de Recomendação emitida pela Igreja;

VII. Ao receber convites para ministrar em outras cidades, outras denominações ou


congregações locais, deverá solicitar autorização do seu Dirigente. Em se
tratando de Dirigentes, este deverá solicitar autorização ao Pastor Presidente
quando receber convite para ministrar em outras cidades;

VIII. Não promover, em hipótese alguma, quaisquer alterações doutrinárias sem razão
do cargo que ocupa ou de sua função ministerial;

IX. Fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar cisões, divisões ou
rompimento dos membros com a Igreja;

X. Acatar as decisões tomadas pelo Presidente, Conselho Eclesiástico, Conselho


Administrativo, Comissão do Crivo, Comissão de Ética, Reunião de Dirigentes e
Vices, Reunião de Ministério e demais Comissões convocadas pelo Presidente;

XI. Comparecer, prontamente, nas convocações da Diretoria da Igreja;

XII. Aprimorar o conhecimento participando, tanto quanto possível, de cursos ou


encontros que contribuam para o desenvolvimento ministerial;

XIII. Ser pontual nos compromissos financeiros, fazendo todo o possível para viver
dentro do próprio orçamento;

XIV. Não plagiar nem usar material de fonte alheia sem lhe dar o devido crédito;

XV. Não permitir que o fator financeiro seja decisivo na aceitação ou renúncia da
chamada ministerial;

XVI. Ser extremamente cuidadoso no relacionamento com o sexo oposto, evitando,


inclusive, dar carona sem o devido acompanhamento;
XVII. Não utilizar o nome da Igreja em suas preferências políticas, nem tampouco
buscar favorecimentos em causa própria usando os membros da Igreja, devendo
obedecer à norma estabelecida no Inciso X deste Artigo 61;

XVIII. Não utilizar o púlpito com a intenção de desabafo ou forma de atacar os


membros, sob pena de sofrer as sanções disciplinares contidas neste Regimento
Interno.

XIX. Comunicar ao Pastor da Igreja, ou ao Presidente, caso o mesmo ocupe a função


de Dirigente, quando da necessidade de se ausentar da Congregação;

XX. Usar de linguagem sadia com os membros da Igreja quando receber a


oportunidade para falar, e respeitar o Dirigente da Igreja quando da exposição de
alguma exortação bíblica;

XXI. Sendo o mesmo Primeiro e/ou Segundo Dirigente da Congregação manter em


sigilo os assuntos que lhe forem confiados;

XXII. Ter postura correta em toda casa que entrar quando estiver visitando,
respeitando a religião da pessoa;

XXIII. Não utilizar nomes de religiões e/ou denominações contrárias à doutrina bíblica,
nem tampouco retirar objetos religiosos que pertencem ao proprietário;

XXIV. Cumprir e fazer cumprir as determinações elencadas no Estatuto da Igreja, bem


como as normativas estabelecidas neste Regimento Interno;

XXV. Ao expor suas opiniões partidárias, suas ideologias políticas, considerar que a
Igreja não está obrigada a acatar as suas opiniões pessoais;

XXVI. Jamais vender, trocar ou doar qualquer bem pertencente ao patrimônio da Igreja,
sob pena de responder em juízo.

CAPÍTULO XXVI
DA LITURGIA DOS CULTOS, CERIMONIAIS E DEMAIS ATOS.

Art. 62 A Igreja, além das normas estabelecidas no CAPÍTULO X - “DO CERIMONIAL


DA CEIA DO SENHOR”, e CAPÍTULO XI - “DO CERIMONIAL DE CASAMENTO
CELEBRADO PELA IGREJA”, dispõe, neste Capítulo XXVI, as normas para realização
dos cultos e cerimoniais na Igreja ou em outro local:

Parágrafo único. O culto seguirá os seguintes critérios:

I. Os cultos semanais serão iniciados no máximo às 20 horas e no domingo às


19h00 e/ou 19h30min;

II. Durante a semana o culto terá duração de uma hora e meia;

III. O término do culto, independente do dia ou do evento, não pode ultrapassar às


21h30m;
IV. É recomendado cantar pelo menos 02 (dois) louvores da Harpa Cristã na
realização dos cultos, sendo vedado excluí-los da liturgia;

V. É vedada a inserção de inovações que firam as normas estabelecidas pela Bíblia


Sagrada, pelo Estatuto e pelo Regimento Interno;

VI. A Igreja realizará cultos direcionados à família, aos jovens, aos adolescentes, às
senhoras, à terceira idade, etc., mantendo a liturgia da Igreja;

VII. Não será aceita a mudança da liturgia dos cultos por exigência de grupos da
Igreja;

VIII. A programação do culto conterá os seguintes atos: oração inicial, leitura bíblica,
louvores da harpa cristã, apresentação de visitantes, louvores diversos,
recolhimento dos dízimos e ofertas, ministração da mensagem, oração final e
bênção apostólica;

IX. A apresentação de visitantes deverá ser feita de maneira simples e objetiva;

X. É necessário reservar pelo menos 40 minutos para ministração da mensagem;

XI. A pregação da mensagem bíblica é indispensável para a realização dos cultos,


sendo vedada a sua substituição, inclusive por testemunhos pessoais;

XII. As apresentações de grupos teatrais e jograis deverão passar pela análise do


pastor da Igreja antes de serem realizadas;

XIII. É vedada a realização de cultos temáticos que desconfigurem o princípio litúrgico


da Igreja;

XIV. É vedada a formação de novos grupos de coreografia e danças na Igreja;

XV. As oportunidades para apresentação de louvores seguirão a liturgia do culto,


podendo ser estabelecidas escalas de participação;

XVI. É expressamente proibida a utilização de equipamentos luminosos, gelo seco, e


outros instrumentos que descaracterizem o espaço interno do templo, e/ou suas
dependências;
XVII. Os grupos que desejarem participar da liturgia do culto, deverão antes, analisar
os critérios estabelecidos no CAPÍTULO XII – "DOS DEPARTAMENTOS
MUSICAIS, VOCAIS E DO TÉCNICO DE SOM";

XVIII. É recomendado o não cancelamento de culto para participação em outras


congregações ou denominações;

XIX. Em conformidade com o disposto no CAPÍTULO XI – "DO CERIMONIAL DE


CASAMENTO CELEBRADO PELA IGREJA" no Templo, é orientado que seja
celebrado até com 01 (uma) hora antes do início do culto;

XX. O Dirigente da Congregação tem a responsabilidade de fazer a programação,


juntamente com coordenador do culto, objetivando não exceder o horário, bem
como destinar o tempo para a mensagem, conforme estabelecido nos Incisos I à
IV, parágrafo único, deste Capítulo;
XXI. É vedado ao dirigente do culto convidar Pregadores sem a devida anuência do
Pastor da Igreja;

XXII. O convite a visitantes para ocupar a tribuna durante os cultos deverá ser feito
após a aprovação do Pastor da Igreja;

XXIII. A Igreja não adota modismos de cair no espírito, dançar no espírito, transe no
espírito, sopro do espírito, curas com corte invisível, aplicação espiritual de dente
de ouro, sapatear no espírito, correr no espírito na nave da Igreja, jogar o paletó
sobre as pessoas, corredor de fogo, e tudo àquilo que é estranho à nossa fé e
costume;

XXIV. A mensagem bíblica deve ser ministrada por alguém cuja vida cristã e social
condiga com a prática estabelecida pela Bíblia;

CAPÍTULO XXVII
DAS FUNÇÕES MINISTERIAIS E DEPARTAMENTOS LIDERADOS POR MULHERES

Art. 63 As atividades ministeriais exercidas pelas mulheres ficam estabelecidas nas


seguintes disposições:

I. Os Departamentos da Igreja poderão ser coordenados por mulheres,


preferencialmente casadas, designadas pelo Pastor da Igreja e/ou Presbitério;

II. Serão designadas mulheres cuja conduta esteja em conformidade com as


doutrinas bíblicas, com as normas estabelecidas no Estatuto e neste Regimento,
comprovando sua vocação e sua capacitação para o desenvolvimento da função;

III. Os Departamentos "Infantil, Feminino, de Jovens e Adolescentes", sendo


necessário, poderá ser Coordenado pela esposa do Pastor da Igreja;

IV. Para ocuparem funções de lideranças serão observadas as seguintes


disposições:

a. Seja cumpridora das doutrinas bíblicas;


b. Seja idônea e fiel cumpridora das responsabilidades como auxiliar do Pastor da
Igreja, não podendo a mesma contrariar as disposições estabelecidas pelo
ministério;

c. Seja fiel cumpridora com as responsabilidades para com o esposo e filhos; não
abandonando suas atividades do lar para desenvolver seu ministério, salvo com
consentimento expresso do esposo;
d. Jamais criar no Departamento sob sua liderança procedimentos contrários à liturgia
da Igreja;
e. Ser dizimista fiel;
f. Jamais convidar pregadores sem o consentimento do Pastor da Igreja;
g. Obedecer à agenda geral do Campo e da Congregação;
h. Entender que sua função de liderança de departamento não lhe confere direito de
remuneração por parte da Igreja;
i. Sua função é temporária, podendo ser substituída a qualquer momento, mediante
posicionamento do Pastor em conjunto com a liderança da Igreja;
j. O departamento e/ou grupo que está sob sua responsabilidade deverá acatar as
normas estabelecidas no “CAPÍTULO XII – DOS DEPARTAMENTOS MUSICAIS,
VOCAIS E DO TÉCNICO DE SOM”.

Art. 64 A Igreja poderá indicar mulheres casadas para ocuparem a função de


Dirigente de Congregação, tendo suas atividades estabelecidas e organizadas nas
mesmas disposições elencadas do "Capítulo XII – DOS DEPARTAMENTOS
MUSICAIS, VOCAIS E DO TÉCNICOS DE SOM":

I. Consagrar e celebrar a Ceia do Senhor;

II. Ministrar unção com óleo para os enfermos;

III. Realizar reuniões de cooperadores na Congregação;

IV. Indicar obreiros para ordenação ministerial, obedecendo todos os critérios


estabelecidos no Capítulo XXV – "DA ORDENAÇÃO E RECONHECIMENTO
AO MINISTÉRIO”;

V. Abrir conta bancária em conjunto com o 1º Tesoureiro da Congregação,


conforme estabelecido no Estatuto da Igreja;

VI. Tratar de questões pertinentes aos membros, tais como recebimento em


comunhão, disciplina e desligamento, sendo vedado à mesma tomar decisões
inerentes à disciplina de obreiros consagrados;

VII. Realizar cerimônias no Templo ou fora dele, desde que estas estejam em
conformidade com as normas estatutárias e regimentais.

CAPÍTULO XXVIII
DA ATIVIDADE PASTORAL

Art. 65 A atividade pastoral obedecerá aos seguintes critérios:

I. O pastor auxiliar ordenado ao sagrado ministério receberá o título de Pastor e


será oficialmente inscrito no rol de obreiros da Igreja local e da CIEADEP –
Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus, no Estado do Paraná;

II. Um pastor poderá servir a mais de uma Congregação;

III. Os pastores auxiliares estarão submissos ao pastor titular da Igreja;

IV. A atividade pastoral, conforme legislação vigente, é de caráter voluntário, sendo


a mesma denominada como Ministro de Confissão Religiosa, não configurando
vínculo empregatício;

V. Quando houver a determinação de Prebenda a Pastor Auxiliar, ou Dirigentede


congregação, o valor será estabelecido pelo Pastor Presidente, em conjunto com
o 1º Tesoureiro do campo, sendo vedada aos Tesoureiros locais qualquer
alteração sem a devida autorização dos titulares mencionados neste Inciso;
VI. O Pastor Auxiliar Dirigente de Congregação, bem como o Pastor Presidente, terá
direito a férias de 30 (trinta) dias por ano civil, que deverá ser usado em dois
períodos de 15 (quinze) dias ou em três períodos de 10 (dez) dias cada. As férias
não utilizadas nesse período não serão acumuladas para o próximo ano;

VII. O Pastor Auxiliar Dirigente de Congregação que desejar declinar da função, tem
a obrigação de comunicar previamente e expressamente ao Pastor Presidente,
sendo vedado abandonar a direção da Igreja, sob pena de sofrer as sanções
disciplinares por desobediência ao Estatuto e Regimento Interno;

CAPÍTULO XXIX
DA ATIVIDADE DO TESOUREIRO TITULAR E AUXILIAR

Art. 66 O Tesoureiro da Igreja obedecerá ao critério estabelecido neste capítulo e nos


demais, inerentes às atividades ministeriais regidas pelo Estatuto e Regimento
Interno:

I. O Tesoureiro será escolhido dentre os membros, sendo necessário ter sua vida
pautada no cumprimento bíblico da obediência a Cristo e a liderança da Igreja;

II. É princípio básico para ocupar a função de Tesoureiro:

a. Ser membro ativo na Igreja e maior de 18 anos;


b. Ser cumpridor de suas obrigações financeiras perante a sociedade;
c. Ser Dizimista fiel;
d. Ser cumpridor do sigilo e da ética relacionados à sua função;
e. Manter bom relacionamento ministerial com o Dirigente da Congregação.

III. É expressamente proibido o empréstimo de valores monetários de propriedade


da Igreja, bem como a troca de cheques;

IV. É vedado o aumento, o adiantamento ou a reposição de valores atrasados,


referentes à prebenda do obreiro, sem a autorização prévia do Pastor Presidente
e do 1º Tesoureiro do Campo;

V. A função o torna responsável pelos valores financeiros recebidos por meio de


Dízimos, Ofertas, Votos, etc., devendo mantê-los depositados em Conta
Bancária em nome da Igreja, conforme estabelece o Estatuto;

VI. Em caso de furto ou roubo dos valores sob sua guarda, deverá repô-lo ao caixa
da Igreja, caso seja identificado sua negligência e/ou imprudência;

VII. Se houver divergência quanto ao saldo de caixa apurado mensalmente, sendo


ele a menor, o mesmo deverá repô-lo imediatamente, sob pena de sofrer as
penalidades cabíveis;
VIII. É vedado deixar de registrar no sistema da tesouraria toda e qualquer
movimentação financeira da Igreja, sob pena de ter a função suspensa;

IX. Qualquer modificação na forma de lançamento financeiro será regida pela


Tesouraria Geral do Campo;
X. A responsabilidade do Tesoureiro é cuidar do movimento financeiro da Igreja,
não tendo poderes de administração sobre o uso do numerário;

XI. Se ocorrer má administração financeira na direção da Congregação, por parte do


Dirigente, o Tesoureiro deverá comunicar de imediato ao 1º Tesoureiro do
Campo. É proibido manifestar-se publicamente sobre o assunto;

XII. O Tesoureiro, em conjunto com a diaconia, organizará escalas para o


recolhimento dos dízimos e ofertas;

XIII. É dever do Tesoureiro da Igreja conferir, em conjunto com os coletores, os


valores das entradas, logo após o recolhimento das contribuições;

XIV. O Tesoureiro deverá conferir os envelopes durante o culto e, tendo qualquer


divergência no valor indicado, deverá, imediatamente, procurar o contribuinte
para esclarecer a situação, evitando constrangimentos;

XV. É recomendável registrar em livro as contribuições recolhidas no culto. Em caso


de impossibilidade de lançamento via sistema financeiro no mesmo dia, deverá
lançá-los durante a semana;

XVI. Quando houver solicitação, o Tesoureiro deverá apresentar relatório das


contribuições do membro requerente;

XVII. É obrigatório o fechamento mensal do relatório na data estabelecida pela


Tesouraria Geral, devendo a documentação e os demonstrativos serem
assinados pelo Dirigente e Tesoureiro;

XVIII. O Tesoureiro deverá manter informado o Dirigente da Congregação sobre o


controle das Entradas e Saídas, evitando despesas além do que é arrecadado;

XIX. É vedado o adiantamento da "gratificação natalina", sem a devida autorização do


1º Tesoureiro do Campo;

XX. O Tesoureiro não poderá autorizar gastos e/ou repasses de valores a


Departamentos, sem autorização do Dirigente da Congregação;

XXI. É dever do Tesoureiro exigir apresentação de nota fiscal ou recibo devidamente


discriminado das saídas financeiras da Igreja;

XXII. Participar, quando convocado de reuniões realizadas na Congregação e/ou


reuniões Ministeriais do Campo Eclesiástico;

XXIII. Trabalhar em conjunto com o Dirigente da Congregação para cumprir com a


responsabilidade na transferência dos valores mensais ao caixa do campo;

XXIV. Obedecer às demais disposições inerentes à sua função.

CAPÍTULO XXX
DO USO DO TEMPLO E SUAS DEPENDÊNCIAS
Art. 67. O Templo compreende o espaço destinado para realização de cultos, sendo
vedado:

I. Emprestá-lo ou locá-lo para outros ministérios;

II. Utilizá-lo para realização de chá de bebê, despedida de solteiro, festa de


casamento, festivais de danças, e etc.;

III. Realizar cerimonial fúnebre de pessoas não membros da Igreja;

IV. Descaracterizar o ambiente interno do templo e suas dependências;

Art. 68 Os móveis pertencentes ao Templo e suas dependências são de uso


exclusivo da Igreja, sendo vedado emprestar ou locar.

Art. 69 É dever do Dirigente e dos membros da Igreja, zelar pelas dependências do


Templo e seus utensílios.

Art. 70 É vedada a descaracterização temporária da parte interna do Templo sob


quaisquer circunstâncias.

Art. 71 A Igreja não está obrigada a aceitar as solicitações de seus membros quando
da utilização de suas dependências para uso particular.

CAPÍTULO XXXI
DAS REUNIÕES

Art. 72 As Congregações filiadas à Igreja Evangélica Assembleia de Deus poderão


realizar reuniões locais de obreiros, sendo orientado o seguinte:

I. A pauta da reunião será formulada pelo Pastor da Igreja;

II. A reunião será aberta com oração, seguida de cânticos, leitura da Palavra de
Deus;

III. O assunto considerado grave ou complexo deverá ser encaminhado ao Pastor


Presidente.

IV. Não é permitido Disciplinar e/ou Desligar obreiros na Congregação sem antes
tratar o assunto com o Pastor Presidente da IEAD-Londrina/PR.

Art. 73 É dever ético do Obreiro, manter o sigilo dos assuntos tratados em reunião:

Parágrafo único. O obreiro que descumprir com as disposições contidas neste Regimento
interno será penalizado com o impedimento temporário de participar das Reuniões. Caso
ocupe algum cargo na Igreja poderá ser destituído.

Art. 74 O obreiro que faltar com o decoro na reunião para com os companheiros de
ministério poderá ser afastado de suas atividades eclesiásticas e, conforme a
gravidade, serão aplicadas outras penalidades dispostas neste Regimento Interno.

Art. 75 Considera-se quebra de decoro aquele que:


I. Praticar ofensa verbal ou agressão física contra qualquer membro do Ministério;
II. Faltar com o respeito ao Pastor Presidente e aos membros da Diretoria.

Art. 76 É dever dos Ministros e Obreiros a frequência nas reuniões do Ministério.

CAPÍTULO XXXII
DA UNÇÃO COM ÓLEO

Art. 77. É expressamente proibido oferecer, indiscriminadamente, a unção com óleo,


sendo necessário observar, criteriosamente, o texto de Tiago 5.14,15 e ensinar a
Igreja o modo correto de utilizá-lo:

I. A unção com óleo é praticada pelos presbíteros da Igreja, incluindo neste


ministério os evangelistas, pastores e missionários credenciados pela IEAD de
Londrina, podendo também ser ministrada por uma irmã, quando a mesma
estiver investida na função de Dirigente de Congregação;

II. É proibido utilizar o óleo para ungir animais, objetos, fotografias, roupas,
veículos, etc.;

III. É vedado oferecer a unção coletivamente;

IV. É necessário observar se o lugar onde se encontra o enfermo não oferece


impedimentos à efetivação do ato da unção.

V. É expressamente proibido ungir o local da enfermidade;

VI. É vedado dar o óleo aos membros para que estes venham a se ungir ou até
mesmo ungir aos outros;

VII. É vedado dar o óleo para o enfermo beber ou diluir em alimentos;

VIII. Ao ungir, o obreiro deverá molhar a ponta do dedo e aplicar sobre a cabeça do
doente, sendo proibida qualquer outra forma;

IX. O obreiro deverá dizer ao enfermo que o óleo é usado como símbolo da
presença de Cristo, através do Espírito Santo, e que a cura depende da sua fé
em Cristo Jesus, pois o próprio texto diz: “E a oração da fé, salvará o doente”;

X. Se, porventura, alguma pessoa não evangélica estiver enferma e solicitar a


unção com óleo o obreiro seguirá os mesmos critérios estabelecidos neste artigo
77.

CAPÍTULO XXXIII
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 78 Os membros da Igreja poderão, a qualquer tempo, obter informações sobre a


situação administrativa, patrimonial, financeira e jurídica desta, devendo solicitá-los
a quem de direito, conforme as atribuições e procedimentos estabelecidos no
Estatuto e neste Regimento Interno.
Art. 79 Este Regimento Interno somente poderá ser reformado, parcial ou totalmente,
em casos especiais, por proposta do Pastor Presidente, em conjunto com Conselho
Eclesiástico e com a Comissão de Ética, devendo ser aprovada a mudança em
Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária caso seja necessária a Convocação
para a mesma.
Art. 80 O Pastor Presidente poderá convocar a Comissão de Ética quando houver
situações envolvendo algum obreiro e sua esposa, de tal maneira que sejam
encontrados caminhos que preservem a união, inclusive com aconselhamento ao
casal para que não efetivem a separação, mas que reconsiderem suas decisões, com
base na Palavra e doutrina bíblica.

Art. 81 O obreiro que não cumprir com as obrigações junto à CIEADEP, quanto ao
pagamento da anuidade, poderá perder suas funções ministeriais.

Art. 82 O abandono das funções, por parte do obreiro, sem que haja justificativa por
escrito ou prévia comunicação, acarretará em desligamento do quadro de obreiros
da Igreja, e se o mesmo for convencional será tratado pelo Conselho Eclesiástico
e/ou de Ética do seu desligamento, e enviado a ATA da reunião à CIEADEP para que
se tome as medidas administrativas de desligamento e/ou disciplina.

Art. 83 Se algum Diácono ou Presbítero vier com Carta de Transferência de outro


Ministério, ou do mesmo Ministério, mas de outra cidade, ao solicitar a filiação na
IEAD-Londrina/PR., será cadastrado como membro, não tendo qualquer obrigação de
"reconhecer" seu ministério;

Parágrafo único. Independente do reconhecimento, o Dirigente da Congregação, ou o


Segundo Dirigente poderá chamá-lo pelo título que recebeu antes de sua filiação à IEAD.

Art. 84 Ao membro e/ou obreiro é permitido a doação de sangue, doação de órgãos e


doação de medula óssea.

Art. 85 Em situações que envolvem casais de namorados e/ou noivos que contraíram
matrimônio em situação de adultério ou fornicação serão tomadas as medidas
disciplinares dispostas neste Regimento Interno:

Parágrafo primeiro. Se após o cerimonial for descoberto que a noiva contraiu matrimônio
já estando em estado de gravidez serão tomadas as medidas disciplinares disposta neste
Regimento Interno;

Parágrafo segundo. Poderá ser suspensa a realização do casamento religioso no Templo


se qualquer dos noivos se envolver em escândalos, por ocasião da realização de
despedida de solteiro ou chá de cozinha, sendo facultado ao Pastor celebrar ou não o
casamento;

Parágrafo terceiro. Quando acontecer separação conjugal, dias após o cerimonial do


casamento, será chamado o casal para dar explicações da real situação e, após ouvidas as
partes, serão tomadas as medidas disciplinares cabíveis.

Art. 86 Qualquer dano ao patrimônio, provocado por membros da Igreja deverá ser
reparado pelo mesmo imediatamente, quando houver indícios de sua intenção de
provocá-lo.

Art. 87 Respondem civil ou criminal os ocupantes de cargos ou funções que tenham


sob sua guarda bens e valores da Igreja.
Art. 88 Se pelo uso dos automóveis da Igreja surgirem multas por infração de
trânsito a responsabilidade quanto ao pagamento será de quem estiver na posse do
veículo.

Art. 89 Os casos omissos deste Regimento Interno serão resolvidos pelo Pastor
Presidente em conjunto com o Conselho Eclesiástico e com a Comissão de ética.

Art. 90 A Igreja não terá qualquer responsabilidade quanto à quitação de


compromissos financeiros de natureza particular feita por obreiros ou qualquer de
seus membros.

Art. 91 Este Regimento Interno passa a vigorar em todas as congregações filiadas a


IEAD - Londrina/PR., a partir da Assembleia Geral Ordinária realizada em 06 de
dezembro de 2015 por ocasião da posse da Diretoria da Igreja e da e da posse das
Comissões e Conselhos da Igreja.

Art. 92 Todo membro em comunhão com a IEAD-Londrina/PR, caso queira solicitar,


poderá obter um exemplar do Regimento Interno e do Estatuto.

Art. 93 Qualquer membro que descumprir as normas elencadas neste Regimento


Interno, será chamado pelo Pastor da Igreja, e/ou em situações necessárias pelo
Pastor Presidente da IEAD, que poderá designar a Comissão de Ética para tratar do
assunto.

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