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相国園田霊園謹圏

AGRADECIMENTO

Muito§ foram aqueles que contribuiram na elaborap欲) de§te trabalho・

Uns, OS mais pr6ximos, fazendo-Se PreSenteS COm Palavras de constante incentivo e


e§t血uulo; OutrOS, identificados com os nossos prop6sitos, Oferecendo valiosas con -

tribui96es- Aos que assim nos incentivaramγ eXPreSSamOS OS nOSSOS melhores agra・

decimentos: Å mi血a espo§a, POr ter Sido uma incansivel colaboradora.

A Aurino Estあio de Sousa Maria de Lourdes Maciel Araヰjo

C6nego Pedro de AIc祖tara Terezi重tha Bezerra Nunes

Jo欲) Vital Filho Revda. Im脅Maria da Gra9a

Dr. Daltro Holanda Padre Afonso Rocha


Rocnda Leitao Francisco Rantzau Sousa
Maria Celesta Maciel Rocha Argemiro Torres Fimo
Edvaldo Leite Aderson Gon9alves
M勾Or Kerginaldo Queiroz Raimundo Gon9alve§ Santiago

Manuel Cariri dos Santos Francisco Moreira de Araヰjo

Hor釦io Matoso Adom Gon9alves


Monsenhor Oliveira Zacarias Rodrigues
Padre Val紅io Raimundo Galdino
Joao Nazario Moreira Joaquim da Cabocla
Maria Moreira Noguei重a Joaquim Louren9O.
竃董蜜 」か∴.心
とれ彩」五九五ゎ佐ノ・

四四国四囲
俄へクで足し九 九分∠凄二

動名〃昇、

珊SAS救監護
1種BD暮CÅ0

LIMERIO MOREIRA DA ROCHA

R剛賞FE・PERNAMBUCO- 1 9 77
o 1976
Hm6rio Moreira心Rocha

藍皐龍悪霊〇・ A調0

Impresso no Brasil

Capa e

盤欝諾0靴鯖co

Fotos do autor
Direitos reservados ao autor

ROCHA,轟merio Moreira da. Rus§as Sua Origem, Sua gente, ua hist6-

ria. Pref. Eliseu Feneira Lima. Recife, Recife Gr徹Ed. 1976.

218 p.組. Inclui Bibliografia.


●●し

CDU 98l.31 Ru.
SUMÅRIO

Breve esclarecimento

Rio Jaguaribe e seus efeitos

Expulsわdos nativos

Forte Real de S訊o Francisco Xavier da Ribeira do Jaguaribe

Origem de Russas

Famflias de Russas

Origem do top∂nimo Russas

Vida eclesiまstica: Curato e

Vigarios e coadjutores de Russas

Ere9看O a Vila

Forma9蚕o polftica de Russas

Quixer6, Palhano e Povoa辞o de Pedras

Forrmcgo judiciaria

l 199 Anivers函rio da Eleva9否O de Russas a categoria de Vfla


Comunica9肴O

Tr狐§POrte

Com6rcio

血d心st轟a

Cemit6rio Bom Je§u§ dos Passo§

Institui96es Re噛osas e F組antr6picas

A血orizap哀0, Prapa§ e Monumentos

Bandeiras, H血OS e Des餌es

Iluminap50 Pbblica

Abastecimento d’各gua

P重edios Pdbheo§ e Campo de Aviap吾O

Educa9蚕o

M6dicos, Odont6logos, famaceuticos, advogados, enge血eiros, econOmistas

e oficiais m址tares

Artistas da terra

Fi皿os ilustres

Ru§SaS hQje

Bibli ngrafia
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●一

BREVE ESCLARECIMENTO

Certa ooa§i答o, quando estive de俺rias em Russas’PrOOurei localizar algu-

ma§ infomapdes sobre o municfPio. Nada ou quLaSe nada encontrei, a eXCe9fb de a上

gumas publicap6es no ttConeio de Russas,● e no IBGE. Identificado com o a§SuntO’

resoIvi e§tud紀o, CertO de que’aS§im’eStarei fazendo alguma coisa em beneffcio de

Russas, de modo particular, e do nos§O Estado, O Cear名, de maneira geral.

Organizar um trabalho deste g6nero’6 §abido’eXige o memor dos no§SOS

esforcos. E sempre征dua a tarefa de pesquisar, de comphar documentos, de reunir

dados e infomap6e§ de§tinadas a elaborapfro de uma monografia. Sobretudo pelo

fato - nO nOSSO CaSO Particular - de Russas §er um municfpio pequeno. N脅O houve’

desde a sun criap欲), O Cuidado em se t重種p直a ua tratet6ria, de se assinalar o seu

avan9O de modo que, §fo escassas muitas das infomapdes relativas a deteminados

perfodo§, da exi§tenCia do municfPio, O que se reflete em omissdes involun鐙rias em

nosso trabalho.
Na concretlZa9乞o do nosso prop6sito, COntamOS COm a COlabora9aO idらnea

de algu鵬dos nossos hi§tOriadore§, e em Particular do Doutor Eu§chio de Souza e

Doutor Benedito A. do§ Santos.

Ressalto que deixanas de citar o nome de algumas das mais importantes


fam皿as da terra- N宕b as cito por n賓b ter obtido dados suficientes para a foma$fb

de sua genealo庄a. E uma omiss和. Outras omissde§ Ser如encontradas, POrque n和

temas a preten§めde ter elaborado uma monografia completa. Apena§・ na medida

des no§SOS eSforcos, elaboramos uma obra que, eSPeramO§・ PO§Sa informar com da・

dos exatos ao leitor interessado em conhecer a hist6ria do nosso municfpio da nos§a

tena.

Oautor
PREFÅc看O

Quem, Saindo de Fortaleza, rumO aO Sul, Viaja pela estrada BR - 116, aO


avistar Russas・ alcanca o cora9肴o do vale do rio Jaguaribe.

Por cau§a de sua privilegiada po§19aO geOgr組ca’a Cidade se apresenta de

longe, COm aS tOrreS de suas lgrqa§ e O telhado do seu casario saudando o visitante.

Ali vive ordeira e feliz sua populaefb’aO COmPaSSO aCelerado de crescente

PrOgreSSO COnSerVando as tradi96es que os §euS antePaSSados legaram, mantidas in-

Sua hist6ria 6 rica de fatos importantes e nfo foram poucos os russanos

que se prQjetaram no cendrio estadual e patrio.


Haja vista que Dom Lino Deodato, 89 Bispo de Sao Paulo nela nasceu, Cu-

ja vida est左etemizada em livro escrito pelo nosso n訊o menos ilustre conterrineo dr..
Joaquim Moreira de Sousa.
Todo esse acervo de g16rias reclamava o historiador que fosse capaz de

COndensa.1as.
E certo que o ilustre dr. Jos6 Perdigao Sobrinho, deixou alentado trabalho,
ALGO SOBRE O PASSADO DE RUSSAS, Cujos originai§ li. Infelizmente esses sub-

Sfdios para no§Sa hist6ria nunca foram publicados・ Perdendose assim essa fonte pre-

Ciosa de informa96e§.

Agora surge “RUSSAS - SUA ORIGEM, SUA GENTE, SUA HISTORIA”,

de autoria do russano Lim6rio Moreira da Rocha, radicado no Recife, licenciado em


Estudos Sociais pela Funda辞O de Ensino Superior de Olinda.

Ao aceitar o honroso convite para prefaciar essa obra n敏) me aPerCebi que

O COmPrOmisso assumido superava as minhas for9aS intelectivas.


Espero, nO entantO, CumPrir a miss訊o de forma a pelo menos incrementar

no leitor o de§ejo ansio§O de devorar as p征inas dessa notgivel realiza印O Cultural.

No canpo da atividade liter缶ia o tema山st6rico 6 sem dwida, O mais com-

Plexo・ eXigindo de quem o abraca・ SenSO Critico agudo e acentuada acuidade psico-

16伍Ca.

O autor desse livro’peSquisador paciente’fiel a sua voca9否O de operdrio da

Seara de humanidades, ti血a a seu favor essas qualidades que soube aplicar habilmen-

te.. Teve・ nO entantO・ O Cuidado de recorrer as mais raras obras de nossa hist6ria, Pa-

ra delas co皿er tudo quanto fosse小田a complementa9肴O desta obra, n訊o deixando

de recorrer a informap6es de fonte oral e com arg心cia colheujunto a essas na§Cente§,


informe§ guardados pela mem6ria popular, alguns j5 esmaecidos pela apao deleteria

dotempo.
E afinal obteve a recomposi9敏) dos fatos, Situando・OS nO Seu devido ambi-

ente, mediante conclus6es ponderadas.


Escrito no silencio da noite, madru幹da a dentro, COm O auXllio de sua

companheira de todas as horas・ aP6s as lides da profiss豹que exerce o autor’eSSe

livro e a eloqtiente li印O de quanto 5 capaz a inteligencia humana quando impulsio-

nada por sublime ideal a servico de indomivel forea de vontade・

Embora o assunto central seja Russas, focalizada social, POlrtica, religiosa,

6tnica, educacional , em Suma, em tOdos os aspectos hist(涌cos e socio16gicos, O livro

que vem a p的lico vai interessar tamb6m ao estudioso da hist6ria cearense, PmCl・・

palmente a quantos cuidam de co血ecer a origem e a civiliza鱒o da regiao jaguariba-

O cap血lo inicial trata exatamente de§Sa mat6ria e de maneira a deixar

marcos indicativos da constru尊O na foz do rio Jag脚ribe do Fortim de Sfb Louren-

eo, COnStruCfb iniciada em 16O3・


Para a comunidade russana, entaO, eSSa Obra vem preencher imensa lacuna’

oferecendo a sua mocidade fluente manancial de conhecimentos de nossa terra, Cu・

jo passado ressurge em imagem limpa e de鰹cil compreen§fro.


Chamo a aten辞O do leitor para o cap血lo que se refere ao top6nimo Rus-

sas, aSSuntO POlemico que ainda desafia a an拙se e o pronunciamento dos entendi-

E, eSPica9ando a curiosidade・ reCOmendo a Ieitura da parte que se refere

ao farto material folc16rico Iocal e regional.


Como o pr6prio autor confessa’Seu trabalho nao esgotou o assunto e por

certo deixou de enfocar ingulos dignos de referencia, que n訊o chegaram ao seu co-

血ecimento, homem que 6 de nossa gerae否O e distanciado, POrtantO, do passado

mais antigo.
O que pretendia alcaneou e ma蛮tralmente, insuflar na alma de sua gente

mais amor pela terra natal.


Com RUSSAS - SUA ORIGEM, SUA GENTE, SUA HISTORRA; nOSSa
querida terra se insere, de forma documentada’nO COnteXtO da brilhante e edificam

te hist6ria do Cearな

Haja espa9O em Cada biblioteca do russano que preza seu ber9O, Para e§Se

manual de civismo.

Fortaleza, dezembro de 1976


馴iseu Feneira Ijma
葛●●●●●●●●●●●

●A R亡GI八〇

De§de o p血dPio do ano de 1400, O COm6rcio entre a Europa e o Oriente

●era intenso e飯山a c。m。 rOta O Mar Mediterraneo. No ano de 1453 os turcos toma_

● ram Co鵬tan血opla (Capital do血pdio Romano do Oriente) e bloquearam o Mar

● Meditenfroo, inpedindo assim a passagem dos europeus para o co血ente asiatico.


Portugal e E§Panha forzm os mais prejudicados. Todavia como gozavam

● da supremacia na inddstria n純ca diante dos demais pafses europeus, ProCuraram

● logo novas rotas.


Q portuguese§, ut亜zando a costa leste do Oceano Atl血tico, COnSeguiram

: contom as
o conmente af血o de
espanh6is, atraveS e logo c画m血a§・
§eus bo鵬navegadores, aChavam que a rota via

' Ocidente era bem mais vantdyosa, e aSSim no m6s de maio de 1499, §壷a p血neira

●認諾等器認諾霊慧業品器慧謹言霊宝
● t6ri。 do Amap左), §。m 。。nt.d。 tO。。r 。 S。1。 b.。§flei.。.

●   Em dezembro do mesmo ano zaIPaVa do porto de Palos uma outra flotima,

認諾護憲護憲叢護憲
● tambem denominadoJabarana, Ou Retiro Grande, nO munic申io de Aracati) onde

● desembarcaran e aba§tece竺n OS navio§ de征脚e le血a二C竺O OJifOral s三aPreS竺


tasse muito紅ido, Za.rPOu Pinzon para o norte, apOrtando desta feita na Ponta do

● Rostro Hemoso alQje ponta do Muouripe), fincando af uma grande cruz- Velejou
● pinzon e §euS COmPallheiras mais para o Norte, atin直am o Amazonas vdtando ao

● Porto de Palos・ em 3O de dezenforo de 1500.

重5
葛喜

um mes depois da safda de Vicente Pi脚n, do Porto de Palofro Partin do '

mesmo ancoradouro e com identica finz山dade uma outra expedi印COmPOSta de '

duas 。。raV。Ias, S。b 。 COmando de Diogo de IJePe. Este lan9Ou ferro nas征uas do '

RIo Grande do Norte e, PO§teriomente, COm a Ponta do Rostro Hermoso onde '

N吾O Sabemos §e OS navegadores espa血6i§ deixaram de re卸ar os feitos de '

s.as viag。。S P。. q.eSt6es de tratado§, Ou POrque Sua finalidade era chegar as丘dias. ●

誌禁書霊‡言霊豊言霊器葦:
posteriomente, a 9 de mar9O de 150O, Partia do Tejo uma esquadra com- ●

畿蒜霊露語護憲護憲ギ
A t。r,。.。。6m.d。S。。b。.t。鵬b。u O nOme de Monte Pascoal. dado pelo●

Capit寄oMor. Pen§ando tratar-Se de uma皿a e n寄o continente・ deram.皿e posterior-●

霊詳記蒜霊‡誓議場
mente o nome de ma de Vera Cruz e mai§

va de um continente e nao ilha, PaSSaram a


二㌔孟言言。 uma mad。i.。 ja co血ecida na Åsia, O Pau・Brasil, batizaram・na de '

…霊::宝器霊蒜器蔦諾器二塁蒜●
para o Brasfl- E qundo D. Jofro lII resoIve dividflo em Capitanias Hereditanas・ em●

nbmero de 15, doadas a 12 donat証os, Cabendo a do CearねAnt6nio Cardoso de●

慧器霊霊:藷等霊蒜認諾霊宝霊●
un regivento compoStO de tres carave16es, COnduzindo mantimentos, muni96es e '
.。。。m。ndando que aguardassem na foz do Rio Jaguaribe a sua chegada’Segue POr●

霊宝誌霊霊霊霊叢葦霊豊
。iad。 。m 10 de agosto de 1603, COm a finalidade de protegeremse contra os fndios●

host[ida Regiao. Sua con§tru印, aPeSar de moirces de pau・aPique, reSistiu at6●

1640岬maneCendo o nome Fortim at6 nossos dias. dado a uma povoaeao que se●

de§enVOIveu no referido Iocal.

D。§。。b。.ta 。 foz d。 J。guaribe, PovOa」a era agora quest如de tempo, COmC'

霊霊需詳記慧;慧諾豊‡霊掌
16                           ●


〃喜 一
b6m po=errenos de aluviわ` atraIdas pela fertilidade do soIo.

Agora 6 descoberto outro Vale・ O Vale do Jaguaribe・ §enaO O maior, POrem

um dos mais ricos do munao em materia de fertilidade` Esse soberbo Vale muito me-
rece a propaganda que se faz de sua superioridade・ quer nO aSPeCtO froico・ quer nO

aspecto polrtico, eCOn6mico e administrativo. N毎O me 6 possivel enumerar os v誼os

fatores que fazem do Vale do Jaguaribe・ uma fonte perene de riquezas infindas,

Tentarei apenas citar os prlnCIPais. Em primeiro plano・ 6 o Vale possuidor da maior

produ辞o de cera de carnauba do Estado do Cear5’jをfoi o maior possuidor de re-


ba血os bovinos e tamb6m de prod咋O algodoeira, e POSSui um dos maiores reser-

vat6rio§ de agua do mundo.

Eusebio de Sousa. assim o considerava: ‘Ahgum dia, quando se traduzirem

em factos as fallazes intenc6es dos govemo§・ insistentemente apregoadas em §eu§

relat6rios, manifestos e programas pomposos, quando houver mais ac印O do que pa-

lavras. sera enfim reco血ecido o valor desta riqulssima zona, COm Privil毎OS tama一

心os, O Cearfent5o ngo pedira a migalha da fome, que ate OS nOSSOS dias tanto tem

awhtado perante os povos"・ (Russas - 1 921 ).

17
O Vale do Jaguaribe, a嶋m de §uaS imen§aS riqueza§, POS§ui uma exten§和

e largura considergNeis, medindo aproximadamente 760 Km de extensfb por 10 Km


de largura e divide・Se em treS regi6es: Baixo, Medio e Alto Jaguaribe.

Referencias feitas em relat6rio dirigido a D. Pedro II, em 188l , aS PlaIrfeies


aluviais do Vale compreendem 800OO hectares das mais掩rteis terra§ do Bra§il. E

no mesmo ano, O Imperador envia uma comiss叡) a Re毎劃o, Chefiada por J. J. Revy,

enge血eiro, COm a finalidade de estudar a possibilidade de irriga印) nO Cear5. O re.

lat6rio do Sr REvy, traduz particulamente a extrema fert組idade do Vale do Jagua-

ribe, reCOmendando ao mesmo tempo a constru9脅O de um grande reservat6rio na

altura do Boqueirao do Or6s, Sendo o bastante para represar 5gua suficiente para
irrigar ‘todo o Vale inferior. E ademais, Segundo o engenheiro Jo如Thom6 de Sa・

boya e Silva, nO Pr6prio Vale existem nao §6 um, COmO V缶ios boqueir6es admira-

Velmente apropriados a constru9fo de barragens. O citado engenheiro encami血a a

Assemb16ia, em 19 de julho de 1917, uma menSagem PrOPOndo a constru辞o de u-

ma barragem nos Or6s, nO Pr6prio Vale do Jaguaribe, afimando ele, ter O referido
reservat6rio possibilidade de represar af, mais de 2 milhoes de metros cdbicos de

鳴ua. Mais adiante veremos como a fepresa do Or6s tomou-Se uma realidade.

置8
R10 JAGUARIBE E SEUS EFEITOS
Na鮒uca estをo maior rio do mundo - O Rio Nilo que・ naScendo no ljagO

vit6ria em Uganda, PerCOrre grande parte do continente’indo desaguar no Mar Me・

No Cear6 esta o maior rio §eCO do mundo・ muito embora em seu trecho in-

ferior, dado ao represamentO das傘vas em Or6s・ PaSSe a Ser Perene, aPreSentando

grandes vazantes nos perfodos de verao, Chegando quase a cortar Suas辞vas como

antigamepte.
o primeiro nome dado a este rio por povos civilizados foi Rio Suaguarine・

de acordo com a publica950’nO anO de 1574・ do famoso mapa da§いCapitanias,,・

organizado por山z Teixeira・ Pai do grande cart6grafo portugues・ Jo毎O Teixeira Aト

Mais tarde em 1587, O tOP6nimo foi citado na.`Notfoia do Brasfl│ por


Gabriel Soares de uma foma mais correta - Jaguarive.
No s6culo seguinte, O tOP6nimo jff surge menos deturpado’COmO COnSta

nos mapas e trabathos relacionados com a regifro. Logo no inicio do s6culo XViI・

(1608) 6 publicado pelo Padre Lulz mgueira噂mde co血ecedor da lingun Tupi, e

compa血eiro do Padre Francisco Pinto・ a ・Relapfo do Maranhfro"・ Onde ele fala do

Ja印a重めe ・

J5 Martim Soares Moreno, em Sua magI皿ca obra’“Rela9欲) do Cearを’’, e§・

crita em 1618, narrando suas atividades desde 1604 em companhia de Pero Coemo,
escrevia Yaguaribe-
Na -Jomada do Maranh和.・, Organizada por Diogo de Campos Moreno em

1615, a Carta enViada ao rei de Po巾gal por Diogo de Menezes’datada de l de Mar-

19
CO de 1612, aPareCe O nOme Jaguaribe como e§CreVemOS at6 nossos dias.

Mas・ hatambein quem afirme ter sido Sfro Louren9O O Primeiro nome da-

do a este rio por influencia do fortim do mesmo nome construrdo em §ua foz por

Pero Coemo・ em 1603, COmO 6 o caso dos Srs・ C・Mendes em sua obra ・Mem6rias・,,

e confirmada pelo desembargador AIvaro Gurgel de Alencar, em Seu trabalho ・`Di-

Cion如o Geogr範co Hist6rico e Descritivo do Estado do Cear㌫, Publicado em

1903. No entanto・ OutrOS historiadores afimam que a palavra Jaguaribe vem da

abundancia de jaguar em suas margens, daf o nome Rio de On9a, POr Jos6 de Alen-
Car, COnfimando essa teoria Paulino Nogueira e Senador Pompeu em v料ios de seus

trabalhos. Dada a influencia do ind屯ena na re軒O, O nOme Sat) Louren9O,Perdurou

POr POuCO temPO, quando os brancos passaram a chamalo tamb6m de Rio Jaguari-
be- Seu curso 6 de mais de 560Km・Nasce nos I血amuns’de um angulo fomado pelas

Serras de Mo重巾oaea e da Joani血a- Em todo o seu percurso, Vai recebendo outros

rios como o Trici’Carrapateira e Favela. Depois do encontro des§eS treS rios,6 que

recebe o nome Jaguaribe, nO muni。争io de TauなSeu primeiro afluente pela mar-

gem direita 6 o Rio PuiU, em Seguida o Juca, reSPonSgiveis pela drenagem das征uas

do chamado sertao do I血amuns. Em seguida, Vem O RIo Concei印, Basti6es, Ria-

Cho Sfro Miguel’Riacho do則ine, Rio Cari心s・ Rio Salgado, COm 162 Km, §egundo

afluente do Jaguaribe em extensao. Recebe o Salgado entre outros afluente§ O Rio

Tatajuba, RIacho S叡〕 Miguel, Rio do Machado, Riacho do MeioタRio Cards, Riacho

Jardim・ RIacho dos Porcos・ tOdos estes subafluentes do Jaguaribe. Nas imedia96es

do Taboleiro do Norte recebe o Jaguaribe, ainda pela margem direita, OutrOS aflu・

entes importantes como o Rio Figueredo e o Riacho da§ FIores.


_ Pela margem esquerda o Jaguaribe recebe o Riacho Mucuim no munic垂io

de Arneiroz; depois vem outros afluente§ importante§ COmO O Rio Trussu, Riacho

Manuel Dias Lopes, Rjacho do Sangue, e na altura do munic垂o de Limoeiro do

Norte recebe o seu mais importante afluente - O Rio Banabui。, COm 280 Km, re.

forcado na margem direita pelos Riachos Livramento, Santa Ro§a, Cangati, Cacode

e Joao Alves- Pela margem e§querda, O Banabui血ecebe o mais importante de §eu§

afluentes - O Quixeramobim・ que POr Sua VeZ・ tamb6m recebe refor9OS de v証os

afluentes. Entre eles es筒O OS Riachos Carrapateira, Boa Viagem, Araras, e dos Ca-

Chorros. a蒔m do Rio Pirabibu, e aP6s o a9ude Banabui。,reCebe as垂uas do Rjacho

Uruque e do RIo Sitia∴ Na altura de Morada Nova, reCebe as毎ylaS do Riacho Aro-

eira・ Continuando sua trajet6ria, O Jaguaribe vai receber as鳴vas do RIo Seco, ainda

nO munie申io de Limceiro・ e S6 em Itaieaba recebe §eu拙imo a皿ente da margem

esquerda - O Rio Palhano


Como §e Ve・ a bacia fluvial do Rio Jaguaribe ocupa mais da metade da §u-

perfroie do Estado, CerCa de 8l.654 Km2, drenando mais da metade das aguas pre-

20
● cipitadas no Cear肴e abrange 70 munic垂yos de nosso Estado_Levand。_S。 。m 。。nSi_

:慧薫詩誌窯業詩誌警蒜諾
● AIt。 Sant。 - l.161 Km2; Ab。ia.a - 2.597 Km2; Alt。n。i.a - 186 Km2;Ant。ninad。

● Norte - 264 Km2; Assar6 - l.554 Km2; Araripe - 853 Km2; Aiuaba.2.597Km2;

●豊謹書三富嵩岩盤豊富霊‡嘉器霊
● lJ)75 Km2; Ced.0 739 Km2; Ca.i.iassu -431 Km2; Crat。 - 1.026Km2;C。mP。S

● Sales - 2-809 Km2; Cococi -830 Km2; Catarina -485 Km2; Farias Brito -525 Km2;

:器霊宝霊雲量誌霊薬詣’
● Jucをs - 869 Km2;Jardim -600 Km2;Jati -313 Km2;J一⊥aZeiro doNorte -219 Km2;

:霊霊嘉露盤認諾葦諾
● ords一・ 528 Km2; P址hano - 469 Km2; Pereiro - 949 Km2; Poteng主389 Km2;

:護霊霊器量護憲霊霊鷲
● Santana do Cariri ・ 923 Km2; Saboeiro - 1.368 Km2; Senador Pompeu - 1.067

●二Km2; SoIon6pole- 2.539 Km2;Taboleirofo Norte.941 Km2; Tau5.4306 Km2;


Umari - 237 Km2; V5rzea AIegre - 704 Km2

●    o trecho de maior declividade em seu curso 6 formado pelos trinta primei-

:誌葦豊善業認諾諾意叢
● a declividade e de 34 cm por Km, e POSteriormente baixa para 23 cm, COnServando-

● Seat6omar.
Suas enchentes sfb violentas’meSmO nOS anOS de baixa pluviosidade; maS

● esta餌a 6 apenas nos meses de chuva. Passado este perfudo, SuaS givas desapare-

● cem quase por completo. Antes da construeao da如untesca barragem do Or6s, OS

● cearense§ jfrolamavam por uma represa, COm a finalidade de reter as征uas para me-

●慧蒸器器芸露悪蕊s:霊:宣書誌謹霊霊宝
● suplicantes_

● 21



〃し
O Rio Jaguaribe

(Dcm6c重i10 Rocha)

O Rio Jaguaribe 6 ulna art6ria aberta

POr Onde escorre


e se perde
o sangue do Ceard.
O mar n5o se tinge de verme皿o

porque o sangue do Ceara


さazul. ‥

Todo o plasma
toda essa hemoglobina

na srstole dos invemos


Vai perder_Se nO mar.

H各mi16nios‥ - desde que se rompeu a t血ica

das rochas
nas expIos6es dos cataclismos

ou na eros肴o secular do calc鉦O

do gnaisse

do quartzo

da s血ica natural. ..

E a rutura dos aneurismas dos a9udes・一・

Quanto tempo perdido!


E o pobre doente - O Ceari - anemiado・

esque16tico, Pedinte e desnutrido

a vasta rede capilar a queimar-Se na SOameira


6 o gigante com a art誼a aberta

resistindo e morrendo
resistindo e morrendo
morrendo e resistindo.. _

(Foi a espada de um Deus que te feriu


a car6tida,

a ti - Fenix do Bra§il)

E o teu c6rebro ainda pensa


e o teu cora辞O alpda pulsa

e o teu pulm否o ainda respira

22
葛園


● e o teu bra9O ainda constr6i

e o teu p6 ainda emigra



e a血da povoa・

As c61ulas mirrada§ do Cear5

quando o c6u肌e d各a i巾e9宮O de soro
● dos aguaceiros -

● as c6lulas mirradas do Cea重さ

entumecem o protoplasma

(como os seus capulhos de algodao)
● e nucleiam-§e de verde

● - 6 a cromatina dos rocados no sert気). ‥

● (Ah, Se ele alcan9aSSe um CO徳ulo de rocha!)

● E o sangue a correr

● pela artdia do RIo Jaguaribe. ‥

O sangue a correr mal que 6 chegado


● aos ventrfeulos das nascentes..

● O angue a correr e ningu6m o estanca・ ‥

Homens da p細血- OuVi:


● - Salvai o Cear到


Quem 6 o presidente da Repbblica? !
● Dep章essa :

● uma pin9a hemo§tatica em Or6s!

● Homens,
O Ceara esta morrendo, eSt5

e§Vaindo-Se em Sangue. ‥

● Ningudrl O eSCuta, ningu6m o escuta

● e o $gante dobra a cabe9a SObre o peito


e o $gante curva os joe肌os no p6

● da terra calcinada,

● e nos ultimos arrancos vai

● morrendo e resistindo. ‥

morrendo e resistindo. ‥

morrendo e resi§tindo. ‥


E atendendo ao secular desejo dos cearenses, nOS fins da d6cada de 1950, aPare∞ O

presidente Jusce血o Kubitschek, que autOriza a constru印da grande banagem do
● 23



臆表書
RIo Jaguaribe・ na altura do Boqueirao dos Or6s’e nO anO de 196l era inaugurada

esta monumental obra. Mas o homem que pin9Ou O Jaguaribe morre brutalmente.
Vftima de acidente automobilfstico’nO dia 22 de agosto de 1976, perdendo todo seu

Sangue ,Sem aparecer quem lhe pin9aS§e OS VaSOS Para Salvar」he a vida.

Mas barrar o rio, nab g`o bastante.A luta continua e nos血timos anos,Vem

§u専ndo a tao almejada solu9at) Para O Vale - a irriga辞v・ S如v証os os prQjetos em

todo o Estado; mas nOS interes§a aPenaS OS do vale jaguaribano. E§teS, em ninero

de oito, tem SeuS trabalhos. confiados a segunda Diretoria Regivnal do Departa-


mento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS, 6rg宕o vinculado ao Minist6rio do

Interior.

Os trabalhos de execu9ab s宕o lentos dado a imponencia das obras; maS j5

Se Ve um §aldo tao avant垂do que estarrece o visitante quando e§te tem a OPOrtuni-

dade de contemplar a bela paisagem irrigada" O prQjeto do Baixo Jaguaribe abrange


OS municrpios de Aracati, Jaguaruana, Russas e Limoeiro do Norte. Outros prQjetos,
tamb6m s吾O de suma importancia para o nosso muhic垂io por estarem dentro da

me§ma finalidade e do mesmo raio de aく郵) do DNOCS.Sao eles. Banabuiu-Morada

Nova, Ic6 - Lima Campos, Riacho do angue e, P血cipalmente, O de Sario Ant6-

nio de Ru§§aS POrque jざSe aPreSenta eSte em Plena atividade. Outro prQjeto que me・

rece cita印o 6 o de Jaguaruana, Cuja finalidade 5 desenvoIver a pecu鉦a com agri-

Cultura de apoio’de§tinada a alimenta印do gado em est創)ulo. J5 no ano pas§ado

foram constr山岨as 40 casas destinadas aos 40 coIono§ agregados a empresa. O pro-

jeto abrange uma drea de 363 hectares aproximadamente, COm uma番ea lfquida ir-

rigada de mais ou meno§ 201 hectares e um rendimento avaliado em 69%,

O prQjeto Santo Ant6nio de Rus§a§ tem COmO finalidade recuperar e trans-

formar uma drea seca de 4D32 hectares, Situada na margem direita do rio Palhano,
anuente do Jaguaribe, e tendo como fonte h励rica o A9ude de Santo Ant6nio de

Rus§aS que aCumula 27 milh6es de metros cdbicos de agua. Setenta fam11ias de irri.

gantes ja se encontram instaladas na drea, dedicandone a expIora9都) da pecu鉦a.

A irriga辞v desta缶ea, hQje em vias de conclusfo, tem Sido luta de longos

ano§・ Talvez a partir de 1912, quando era prefeito do no§SO munid車O O Coronel

Perdig和Sobri血o・ que muito se empe血ou podemos atanzer ter sido o principal

baluarte da referida rede de irrigapao. Estes trabalhos foram paralisado§ intimeras

VeZeS, quer POr fatore§ §OCiais, eCOn6micos ou pomcos. Ma§, em agOstO de 1943, chcL

gava a Russas o se血or Jo亘b Maurfeio Lopes, auXiliar tecnico da Inspectoria de Se-

CaS・ e d鉦nfeio as obra§ de血ga辞o do maior reservat6rio de征uas do nos§O muni-

dpi〇・

E hqje o DNOCS a fiente de t欲) nObre missfo, tran form o Vale do Ja_

guaribe numa re師o produtiva e racional. Certamente o que disse o escrivfro da fro-

24
葛置


● ta de Cabral, Pero Vaz de Cami血a, do Brasfl, rePetira agora o pr6prio nordestino.

● ``Em se pl狐tando・ tudo d各’’・


Depois de muitas lutas. experi6ncias varias, e desilusoes, hQje o homem nor-
● destino, COntemPlando feliz sua vasta re斬o, fala a st mesmo: Ontem卸a, hQje

● fdrtil e produtiva∴`Nao 6 mais a esperan9a de que o Nordeste脆de mudar. Nas

● heas beneficiadas pelos prQjetos de irriga9a噂膏possivel afimar: O Nordeste Tu:

:叢善業護憲荒業霊認諾
● Homem Brasileiro o objeto supremo de todo o plan車mento nacionalr
Com a constru印o do Or6s e com a evolu9肴O do sistema de irriga9肴O, Ve・

:蒜∵ eSta re軸d ocupa um lugar bastante pnvllegrfu・ dlante das derms re-

●   Todavia, Se O皿armos para trds’VeremOS que foi esta re郎O Palco dasmaio-

● reS Cat約rOfes que o povo nordestino j5 presenciou. Em contraposi印aos aguacei-

●霊霊霊霊喜霊宝1言霊霊諾謹言霊叢書霊
● zes de abandonar seus lares, maS COm a eSPeran9a de breve retornar ao seu torr脅o

● natれ
As mais antigas secas de que se tem notfcia, datam dos anos de 1605 -
● 1606, d。 q.。 f。i vmma P。.。 C。。Ih。 d。 S。uZa, descふridor da foz do Jaguaribe e

● cuja retirada passamo§ a narrar, de acordo com a publica9aO de Jofro B埴do, em

● Seu livro ’`Genese do Cear浩


二Retimdr de舵手o Cbe偽0 - abandonado naquelas plagas in6spitas, Sem

● bote ou jangada, nem meios de construfla, Pero Coemo resoIveu voltar ao Rio Gran-

● de com sua famflia e os poucos que lhe restavam

●  Os trabalhos come9aram na Primeira jornada・ Ca血血avam pela areia・ e

●霊誓書器霊誓霊蒜書議書霊宝嵩窪
●皿託.
●   No segundo dia, O CaPitao-mOr teVe que Carregar OS dois肌os que nao po-

: *霊宝霊誓iv S6 ano
No sexto dia, tercelrO
marCha enCOntraram
se efetuou com uma CaClm’
grande receio dos血dios, POrque Se

● divisava uma fuma9a’que SuPunha ser do arraial de alguns canibais. Dentro em pou ̄

● #霊霊Inmigos piores, Se aPreSentaran  ̄ a fome e a sede,COme糾do a

●   A p.imeira foi um carpinteiro, e neSSe tranSe OS que naO POdiam mais an-

●                             25
dar disseram ao capit款)mOr que OS deixa§Sem ficar, POis que com a morte,Se皿es

acabariam os trabamos, COmO SuCedia aquele.


Animados por Pero Coelho prosseguiram; maS Iogo morreu outro homem,
e D. Tomをzia o aconselhou a salvar.se deixando.a morrer alr com os filhos

O capitab・mOr animava a todos’aSSegurando que, dentro em pouco, en-

COntrariam agua.
Dua§ CaCimbas, POrem・ que enCOntraram - Chamadas Amargosa e Guama-

r争) eram tais, que ningu6m bebeu・Em compensa9fo’tiveram de passar uns mangues

COm lodo ate a cintura, e af encontraram caranguejos (urutus), que COmiam crus.
Deste ponto sa丘am para Mossor6, e af chegando, aP6s muitos dias de ca-

mi血o’Viram passar um barco’nO qual nao conseguiram ser ouvidos. Pouco depoi§

morreu o創ho mais velho do capitao.mor・

Acabaram de perder o inimo os expedicion誼os.. Os §Oldados se achavam

t肴o fracos, que O VentO OS derribava.

Felizmente, D. Tom紘a recobrava a coragem事Circunstancia a que deu a

mrsera fa∬血ia chegar ate o Rio Grande・ Qnde Pero Coe肌o extenuado, mOrreu POu-

CO temPO depois .

Outras secas de igual efeito, Seguiram-§e, COmO a dos anos de 1614 e 1692.

No s舌culo XVIII foram numerosas’e a Primeira a se registrar nesse s6culo foi a de

17=, Seguindo-Se a dos anos de 172l-1725, 1736-1737, 1745-1746, 1754, 1777.


1778 e 1790-1793.
O s6culo XIX surge, e COm ele a esperan9a Para O nOrdestino de me皿ores '

蕊器a宝器謹誓書器器芸:
1830, 1844 - 1845, 1877 - 1879, 1888 -1889, 1898 e 1900.
O temVel flagelo, que SemPre CaStigou nossa regiab, COntinuou no s6culo '

詩誌語嘉‡薫護憲窯業叢:
缶ac○s-                           ●

Nfro menor tem sido o flagelo das cheia§タque tem CauSado ao nordest血o ●

護憲警護薫業霊霊議慧:
virias, COmO a dos anos de 1917 1921, 1922, 1924, eSta a maior cheia at6nossos '
dias, COmO muito bem descreve o Dr・Jose Ramalho de Alarcon e Santiago,nO Li- ●

VrO doTombo de Russas (19O4-1947).


・o ano de 1924 comeeou sem do c6u cair uma gota difeudr Opovojasem '

26 ●


■L
葛I


● esperan9a de chuva se preparava para rOmPer uma grande seca identica a do mesmo

:霊薬霊葦豊富葦豊霊蒜
● com impetuosidade submer$ndo as terras marginais em uma altura e largura como

:慧霊霊護窯業霊薬霊叢‡
● de tr6s 16guas e mais, de uma extremidade a outra. Pelas ruas da cidade as辞vas cor-

:慧霊霊霊葦霊諾意護蒜‡
● invadidas pelas aguas, e OutraS mais nao foram, devido a tapagem de t担OS COm Ci・

● mentO que naS POrtaS fizeram os seus habitantes.


Incalculaveis foram os prejuizos devido a esta inunda9at)’que PermaneCeu

● por muitos dias, nfro s6 nas planta96es que se perderam todas・ maS tamb6m.nos ani-

● mais, que mOrreram afogados, e naS CerCaS das roeas que carram. As famJ]ias salva-

● ramiSe trePadas em givau・ dentro de suas casas inundadas・ SOfrendo fone’e Pedindo

●器霊宝三笠e aPareCeSSe uma pesoa que aS COnduzisse para a serra’OS

●   o padre Zacarias Ramalho, Vigdrio de Russas na 6poca’e que Se aChava em

● Fortaleza em tratamento de sande, PrOCura O Govemador do Estado’O Sr. Jos6 Mo-

●蒜霊霊霊莞豊富慧霊豊蒜聖霊
● vftimas das enchentes.

●   Momentos nao menos dramaticos viveu o jaguaribano em 1960, quando

●雑誌霊書誌諾意器霊黒幕霊宝誓書芸
● ,。nS。 foi atin如O Pela calamidade-As unidades mnitares do Rio de Janeiro pu§eram

● 皿c6pteros a disposie肴o, COm a finalidade de prestar socorro a populacfro desespe ̄

:蒜霊謹霊室窪護憲葦
● pet如lo era realmente impressionante Encontravamse pelas estradas futltivos que

● de§Ordenadamente corriam sem destino, aCenando como Ioucos para os avi6es>CO-

●宝器e認諾嵩霊誓書霊器霊霊議霊
● s.. parsifal Barroso, lan9Ou entfro a seguinte proclamac和∴℃ Govemo do Estado

●                        27



"m
葛●●●●●●●
determina o afastamento imediato de todos os moradores das cidades de Aracati,
Itaicaba・ Jaguaruana, Jaguaribe’Limoeiro do Norte, Castanh各o e Ic6 .

Os helic6pteros prestaram inestim短is servi9OS a eSSe POVO, que PerSistia

em nao abandonar suas casas. sobre toda a re斬O SOltaram panfletos, que falavan

da cat細rofe considerada certa e iminente" Em alguns deles, lia-Se..・Com o rompi-

mento da barragem’tOdas as pessoas residentes nessas Iocalidades estao com suas

Vidas em grande perigo, POis serao levadas pelas征vas,・・ …Procurem os pontos altos

das serras e morros imediatamente・・・ ・・Abandone logo a sua casa ou voc6 morre・・.

Esses bilheti血os foram jogados aos milhares sobre as cidades do Vale do

Jaguaribe.

Liarse na fisionomia de cada habitante da regifro estas interroga96。S‥ ・Que

devoTaLZer? ”.`Para onde vou? ” ”Devo ficar? ”.

A Mari血a norte-americana ouviu tambem o brado de alarme dos cearen-


○○


● ses, COIocando a dispos申O do Governo brasileiro o navio quebra-gelo ``Glacie了-

● PrOVido de dois potentes helic6pteros e que levaria para o Nordest? alimentos e rou

● PaS destinados as utimas


O Ex5rcito, das
numa inundae6es.
gigantesca ‘`Opera9aO Socorro,,, tentaVa Salvamentos em

● barcos pneum肴ticos, que embora nfro possuindo dimens6es capazes de suportar a

● Verdadelra aValanche humana que procurava escapar a morte, OPerOu f航os prodi ̄

●欝1需言霊議書岩盤‡蒜雷器霊莞霊
● taleza, lan9aVam fardos de mantimentos e rem6dios para os flagelados que se encon-

● traVam COnCentrados nos n圃eos de Po9O Comprido’皿aGrande・ Quixer6 e v看rios

● Os Di誼os Associados, na PeSSOa de seu diretor’Sr. Jo敏o Calmon presta-

● .am valiosa colabor垂〇、 PrOmOVendo um movimento nacional de solidariedadc as

● vitimas da catおtrofe de Or6s.

Calculou-Se em mais de dez mil as pessoas completamente ilhadas e sem


● grandes possibilidades de fuga, diante da aproxima印o r和ida das蒔uas enfurecidas

● do R上o Jaguaribe. Apesar da maravilhosa presteza do Ex6rcito,南o foi possivel reti-

● rar todos os flagelados, que Se deti血am nos pontos estrategicos de Po90 Comprido・
abrangendo mais de l.500 pessoas, SわJofb do Jaguaribe com aproximadamente
● 5.000, Ilha Grande mais de lJ)OO e Quixer6 que contava com mais de 2000 pes-
● SOaS..


V高陶agrea de Hus鴇S POr OC∂S/go d∂ Che厄de Okis

:三∵
●●●`
As征uas do grande reservat6rio continuavam a subir verti由nosamente. As

perspectivas de perigo i血nente continuavam. A qualquer minuto a barragem pode-

ria ser carregada, OCaSionando a destrui9aO de m皿ares de casas, em mais de 20 ci-

dades e vilas do grande Vale Jaguaribano. Momentos de grande angdstia foram vi-
Vidos por milhares de pessoas, que de perto ou longe da trag6dia atrav5s do trabalho
Valioso dos “Di租●io§ Associados’’assistiam a destru申O lenta e progressiva da mara-

vilha de Or6s.
As 10 horas do dia 26 de mar9O um terrfvel estrondo foi ouvido a grande
distincia・ Um len9Ol d登ua de larga propo亭O desce a barragem do enorme tlgan-

te aumentando assustadoramente o volume do Jaguaribe・ 130 m皿Oes de metros

C的icos d’鵠ua invadiram impiedo§amente O Vale, destruindo casas, Objetos V億io-

SOS e um Sem n心mero de vidas.

As esta96es de r乞dio do DNOCS avisavam que o grosso das aguas atingiria

as cidades do Baixo Jaguaribe dentro de duas horas. Nama血をdo dia 27, a trOmba

d ’征ua avassaladora chegava a Ic6, Limoeiro e t{ussas.

Autoridades civis・ militares e religiosas realizaram um ultimo e desesperado

esfor9O Para eVitar a perda de vidas・ COnduzindo fan巾ia§ e mais famnia§ a lugares

mais seguros- E as notfcias vindas do Or6s eram as mais desalentadoras poss杓eis,

POis a essa altura chovia copiosamente nas cabeceiras do Jaguaribe, que despejava
enorme volume d*gua sobre o a9ude avariado. O espetaculo emocionante do Or6s
foi vivido e assistido bem de perto pelo presidente Juscelino Kubitschek, que eX-
PreSSando sua emo9宕O diante do drama que vivia o povo cearense, enViou o seguinte

despacho ao ministro Armando Falcao:待Pe9O tranSmitir ao povo do Ceara a seguin-

te men§agem‥ Ve血o acompa血ando com profunda emo9宕o, PaSSO a PaSSO, a luta

Para Salvar esse a9ude de Or6s’que 6 a grande esperan9a de reden9呑O dessa nobre

terra, PrOVada por tantos sacrifrcios e experimentada por tantas lutas. Estou viven-
do em perfeita comu血和com as famnias ora arrancadas a terra a que est如ligadas

POr um amOr her6ico e obstinado’diante da amea9a terrivel que pesa sobre seus la・

Entre o§ trabalhos a que o meu Govemo se dedicou com tanto empenho,

nenhum tem para mim maior significa9脅O do que esse, redentor, Ora amea9ado pe-

las inundae6es- Pelos dois ministros que ar estao, nenhuma s6 provid6ncia foi ne帥-

genciada para tentar impedir a cat細rofe・ Pessoalmente’dando prioridade m萩ima


ao assunto, Venho assumindo a coordenapfro de t6dos os elementos ao nosso alcan-
Ce, Para ajudar a salvar a grande obra e dar assist6ncia aos her6icos cearenses, que
estao enfrentando t訊o dura prova印o・ Estou recebendo not允ias do trabalho cons-

tante e dedica9fo total dos elementos militares e血cansivei§ homens do DNOCS,

30
葛I


● t。d。S irm。nad。S n。.。Si§tenCia e solidariedade com as popula96es dessa zona m征ir

● da terra cearense. Espero de Deusかda nessa situa印’em que OS homen§ Se em ̄

;護霊霊護憲霊諾意葦
Juscelino visitou Or6s e todo o Vale, permitindo」he assim, uma Visao am.

● pla das enchentes jaguaribanas e seus efeitos em toda a re師O. A desola印cobria

● ainda todo o Vale do Jaguaribe・ De qualquer forma por6m, tudo seria multiplicado

:欝誓書器葦謹器書芸
●   passada a fase aguda da cat紺rofe, JK cumpre o que prometera, telegrafan-

● do ao DiretorGeral do DNOCS’Sr・Jos6 Cindido Pessoa・ Pedindo que infomasse

● :豊霊宝器l霊宝elS Para que ele pudesse at6 novembro’reCuPerar


●    o enge血eiro Cindido Pessoa exigiu 24 horas, temPO Suficiente para um

● eXame uninucioso da barragem, e Cflculos necessatiios.

●   O plano, Pedido pelo presidente foi entregue pessoalmente’Pelo pr6prio

講義荒業蒜諾葦認諾‡
● java o chefe da Na9aO. Era necessdrio uma sondagem na parte que resistiu ao im ̄

● PaCtO das租as・ O que S6 poderia ser feito ap6s a cessaeao das chuvas.
E logo que foi possivel esse estudo, iniciou-Se a reCOnStru碕O da barragem,

● t。nd。油。nt。 d。S trabalh。S 。 g.ande enge血eiro Anastdeio Maia. E para tal, foi

● recomendado pelo presidente JK o maior ndmero de maquinas e trabalhadores pos-

● *is e com horino ininterrupto’COm a finalidade de ser esta monumental obra

● ‡誌‡器霊宝言霊霊諜霊豊霊
● homem de nossa regi和_

●   E indiseutfrol a her6ica resistencia do homem jagunribano. Decorridos 14

● ‡寒露霊宝霊S荒霊霊霊等霊認諾器霊
' 。m 1974 uma 。utra, SenaO taO Catastr6fica quanto a de Or6s, ma§ t敏) duradoura

' quanto a de 1924- Registrouse neste ano (1974)・um dos maiores indices pluviom6 ̄

●豊菩誓書言霊議霊誌霊霊霊謀議:
● 31



○○
mais a situa9肴O nO int如or do Estado. O Governador. C5sar Cals desIocou seis de

SeuS SeCret餌os para as re郎es inundadas, COm O Objetivo de encam血ar providen-

Cias visando amparar as populac6es atingidas. O ministro da justi9a, Sr. Amando


Falcfro fdi portador de relat6rio do Govemo cearense a administra9aO federal, nO

qual sugeria novas providencias・ entre aS quais a reconstru9肴O das casas destruidas,

O rePlantio de sementes・ a reCOnStruC§O de apudes levados pela f癌a das gguas e das

estradas de§trulda§・ Durante vinte e quatro horas quase ininterruptas choveu em to.

do o interior cearense・ COIocando sob estado de calamidade p的lica, V証os municr二

Pios de diferentes regi6es do Estado. O GESCAP,(Grupo Especial de Combate as


Calamidades mblicas)・ PreStOu inestimgivel叫da aos flagelados, aSSegurando toda

esp蝕e de assistencia as popula96es necessitadas. Comandava o GESCAP. a primei-

ra dama do Estado, Sra. Marieta Cals’que num raSgO de desprendimento empregou

meios os mais diversos, na inten9aO de minorar o flagelo reinante em todo interior


do Cear孔O Grupo Edson Queiroz prestou tamb6m valiodssima叫da ao povo ara-

Catiense; quando enviou para esta localidade uma esta印O de tratamento d,卸a

POis a popula印O eStaVa COnSumindo垂ua contaminada, aumentando as possibilida-

des de um surto epidemico.. A Capitania dos Portos e o DNOCS, irmanados na mes-


ma campa血a・ Cederam ao GESCAP dois barcos a motor para prestar servicos em

Jaguaruana, e mais tres para Russas e Morada Nova. Por ordem do coronel Jos6
Aragao Cavalcanti, §eCretdrio de seguran9a do Estado, foram coIocados tamb5m a

disposi9宕O do GESCAP os batalh6es da Polieia Militar sediados no interior. Dona

Marieta Cals visitou as cidades de Itai9aba’Aracati e Russas fazendo entrega de rou-

PaS e donativos ds popula96es vitimadas_ Numerosos caminh6es contribuiram com


O tranSPOrte de agasamos, mantimentos e ajuda de modo geral. Era dramatica a si-
tu申o de centenas de pessoas’na maioria crian9aS e mu皿ereS, abrigadas em pr6di6s

P同licos, CaSaS Particulares e at舌nas igrejas・ Como exempIo citaremos Aracati, Onde

uma Igreja se transformou em abrigo para mais de 100 pessoas,.e num PequenO
Grupo Escolar em Itai9aba・ mais de 500 flagelados foram acomodados. Era realmen.

te aflitiva a situa碕O em que Se enCOntraVa a§ POPula96es de diversas cidades. Dona

Marieta Cals contou em sua promo9aO, COm O aPOio de todas as emissoras de radio
e televi§fro do Estado, a15m dos jomais que circulavam na capital e interior. Organi-

ZOu uma COmissao em Russas, COm O Objetivo especial de fazer chegar a Central de
Rem細os de Limoeiro, diversos tipos de medicamentos・ PreStando assim integral

SOCOrrO aS POPula96es seriamente expostas a v誼os tipos de doen9aS. Por sua capaci-

dade, POr Sua eXtrema dedica9aO, O POVO CearenSe nfro deve calar sua gratidfo aque-
la que, Olvidando todos os obst5culos, dedicou-Se inteiramente aos trabalhos de so-
COrr9 ds vftimas das enchentes- A Sra. Marieta Cals soube identificar-Se SOlid証a e

humanamente com o cearense sofredor, j各tfro castigado e oprimido pelos revezes da

32
sorte.. Nわmenos prOfroua foi a atua印do Govemador C6sar Cals' que mObilizou

todos o§ 6rgfros do Estado, COm Vi§taS a dar total apoio as vitill-as das enchentes-O

GESCAP mantinha comiss6es permanenteS em tOdas as froas afetadas` aCOmPanhan.


do e orientando o desenrolar do trabalho desenvoIvido pelas equipes de socorro.
O pr6prio Governador C6sar Cals esteve com seu govemo instalado em
Russas, aO lado tamb6m de varios colnandante§ de unidades militares sediada§ nO

Nordeste, aCionando uma das mais eficientes equipe§ de salvamento` de que §e tem

notfoia, que atraV6s de helic6ptero§ e lanchas a motor salvara…nilhares de vidas el一一

nossa重e師〇・
O ministro Maurfoio Reis, em nOme do Presidente Geisel, que Vem desde o

pnmelrO instante・ aCOmPa血ando o desenrolar dos acontecimentos・ reforcou i 11e-

diatamente a ordem de remessa de novas partida§ de alimentos e medicamentos.

Prometeu enviar cem barracas para abrigar a populae如de Itai9aba que se encontra-

va submersa pelas aguas. O presidente Ernesto Geisel conferenciou con- O Governo


cearense, debatendo entre outro§ PrOblemas a critica situa辞o do Estado. decorren-

te do rigoroso invemo.§euS reflexos econ6micos e o programa especial de apoio as

inumer各veis vitimas.

O ndmero de desabr畦ados em todo o Estado 6 superior a 40 mil・ Nねpara

ar, O SOfrimento dos cearenses. As 5如as comecam a baixar高Se eVidenciando o pe-

rigo de surto§ ePidenricos.

33
EXPUしSÅo DOS NATiVOS

A desordem reinava na regifo. Coincidia com a chamada ・・Guerra dos Bir

baros’’( 1687) nas ribeiras do Apodi, e agitavamse as tribo§ da ribeira do Jaguaribe

COm a Chegada dos primeiros brancos a esta regi否O.

Habitavam o Vale numerosas tribos como a dos Potiguaras, Paiacus, Jan-


doins, Canind6s・ Jenipapos’Juc看s, Candadus, Carius, Calabocas, Cariris, Icos e

OutraS.. No Baixo Jaguaribe・ habitavam principalmente’OS Jandoins’Jenipapos e

Canindeも・ e Particularmente em nosso municfpio, a tribo dos Paiacus.

Esses nativos, V克imas de maus tratos e at6 de inqualificg高eis cruezas, Odia-

Vam O COnquistador e procuravam resistHo ao m5ximo. A hist6ria dessa resistencia


e das guerras para domar as numerosas tribos que habitavam a re師0, 6 uma hist6ria

de dores’Sangue e atrocidades inconcebfveis. Pouco valeu a rea印dos religivsos

que procuravam a todo custo preservar o nativo.


As tribos confederadas constituiam uma barreira aos coIonizadores, POis
SemPre guardavam 6dio e terror aos portugueses. E os naturais eram sem d血ida,

traicoeiros e vingativos-

Os Paiacus constituiam o grande problema da coIoniza9肴O jaguaribana. Tfo

grande era a sua revolta que’a嶋m da agress宕o aos brancos faziam-na tamb6m aos血

dios j各civilizados.

Antes da ocupaefo definitiva do colono, Se algu6m procurava intemalrse


na regiat)・ era Ora aVan9ando, Ora reCuando・ em re皿da luta contra os naturais,ar-

riscando a pr6pria vida- J5 principiada a fixa印definitiva do coIono no Vale Jagun-

ribano, reVOltamiSe fhozmente os paiacus, matando coIonos, Saqueando e destruin-


do seus reba血os- Para §Olucionar t百o grave problema §如enviadas aregiao, V証as

整う
● expedi95es de carater oficial, a Partir da incurs宕O feita pelo paulista Mathias Cardo-

● SO de Almeida, POr Ordem do E:〕Ve:nado丁de SわPaulo・ que午a reCebido dos go ̄
vemadores da Bahia, Matias da Cu血a, e de seu sucessor Francisco Manuel da Resur
● rei印o, Pedido de socorros as regi6es que se achavam em P5 de guerra e sem COndi-

● e6es de repelir os naturais" E assim em 1689, Partia de Sfro Paulo, COl-1 um regular

● destacamento・ O Mestre de Campo Mathias Cardoso・ que CpegOu at6? RrS否b Frap ̄
cisco, Onde aguardou o restante da tropa que estava sendo preparada pelo capitat}
● mor do seu regimento・ Jo宕O Amaro Maciel Parente. lncorporadas・ aS duas for9aS

● marcharam pa:a o Rio Jaguaribe, Onde se fixaraI-1 nO Srtio Arraial、 hoje Aracati` e

● 1ogo deran車中O a guerra nO Rio Grande‘ POis era aronde reinava maior desordel-1・

:葦蓄叢霊葦霊蒜霊‡葦
● Campo e suas tropas’Onde iniciam o combate aos Tapuias‘ quC illfestavam toda

?豊:藍器蒜誓書畳豊詰書芸嵩
● d。Camp。§。reti.a pa,a Sua CaSa, nO S看o Francisco. por lhe faltar munlqdes e qllan -

● do a epidemia e as guerras jfrhaviam levado numerosos de seus ho-nenS- O Mestre

:霊認諾蒜窯業‡霊霊蒜霊
● para fazer face a esses novos ataques, Ordena o capit脅o-mOr Thomaz Cabral de Olf-

● Val que o povo se armasse e marchasse contra o inimigo revoltado. Mas・.C?mO da vez

●器霊‡霊宝三宝霊慧議書t霊宝宝器荒業霊
● enviado agora para combater o gentio o capitao de infintaria Francisco Dias de

● Carvalho山omem que a16m da fama de valoroso soldado・ era tambem grande conhe ̄

●霊鳥誓書霊詫岩盤荒業霊霊鳥霊‡宝器
' pitania. De todas as expedi96es, fof esta a mais eficaz tendo conseguido acalmar

● parcialmente os緬mos dos aborigenes’diminuindo assim’O Clima de intranquilida-

●宝器嵩計器諾え笥器蒜器:霊蒜豊霊
● d。 M。Il。 Cast.。, a Ordem de constru辞o de um forte na Ribeira do Jaguaribe.

●   Mesmo assim・ OS ataqueS・ aPeSar de espor紺icos・ ainda inquietavamos mo-

●嘉蕊認諾霊岩盤‡霊詰詩誌詳言霊宝
● na regifo, e a tOdas as tribos que fossem encontrando rio acima・E Barros Braga, Su-

●                             35
bindo a Ribeira do Jaguaribe, Chega at6 0S limites com o Piauf, eXPulsando todas as
tribos at6 ali ’encontradas. As demais壷pacificadas, eStaVam SOb o controle do Pa-

dre Jofro da Costa’COmO a dos Paiacus aldeiadas no Arer6, a margem do Rio Bo血u,

hqje Palhano- Este recebeu o valioso apoio do coronel Jo宕O de Barros Bra no aト

deiamento desta tribo.


O restante dos Jenipapos e Canind6s foram reunidos numa s6 aldeia na
Barra do Siti5, e depois teminaram fixando-Se nO P6 da Serra do Baturit6.
Com o valioso trabalho das expedi96es de Matias Cardoso, Thomaz Cabral
de Olival e Francisco Dias de Carvalho, CaPitfo de Infantaria, Pedro Lelou, a15m da
COnStruC吾O do Forte de Sfro Francisco Xavier’da participagao da For9a de Cavala-

ria e Ordenan9a’da bravura de Jofro de Barros Braga e da compra e venda das terras

COnCedidas por sesmarias・ teVe infoio a ocupa9fro definitiva e o povoamento do nos-

SOV種le.


FORTE REA」 DE SÅo FRANCISCO XAVIER DA RIBEIRA
DO JAGUARIBE

De acordo com a ordem expedida pelo Govemador de Pemambuco’Cae-

tano de Mello Castro, nO dia 25 de mar9O de 1696, Parte da Fortaleza de Nossa


Se血ora da As§un9肴o OIQje Fortaleza), O Capi筒O Pedro Lelou, COm um COntingente

de 50 soldados, SOmando-Se mais 20 que ele havia mandado antes para o Jaguaribe,

e ar deram infoio a constru9at) do forte, grapas aOS reCurSOS e ajuda dos moradores

da Ribeira do Jaguaribe, e muito especia血ente do coronel Jo和de Barros Braga.

E no mes de setembro do mesmo ano, eStaVa O forte construido e guamecido por 5O


homens, a脆m de seu primeiro comandante o Capitao Jofro da Motta・ que fora no・

meado pelo capitao general de Pemambuco` atraVさs de carta r6gia datada de 9 de se

tembro de 1696. A este reduto foi dado o nome de =Forte Real de Sao Francisco
Xavier da Ribeira do Jaguaribe’’(fora co聖truidp provavelmente no local onde hQje

肇堕sa do《Sr. Joat亘杭a叩erfeira Lima, a AYr Dom Lino, n9 1O26I30). Como


armamento, O forte possl血alem de grande quantidade de p6lvora・ V証os arcabuzes

(ama de fogo, eSP6cie de bacamarte, medindo aproximadamente um metro de com-


primento e carregada a semelhanea da nossa atual espingarda・ Ou S車P6lvora, bu-

cha, chumbo grosso, e eSPOleta. Seu disparo 6 identico ao da espingarda亘Or徴n

com maior intensidade),曲脚arma de grande


porte, que reCebia em sua base certa qu狐tidade de p6lvora・ e Pela boca recebia 12

at5 pedras de tama血o regular e peso aproximado de l quilo cada uma, e ateado

fogo a p6lvora em sua ba§e, eSte PrOduzia uma descarga que atin如at6 qui血entos

metros de distancia e tinha como finalidade dispersar os血dios).

Jo荻) da Motta, homem bastante identificado com a situa9aO do gentio, 1o・

37
心血Iio3p〃耽肋ce〃重臼$∂〇割〇九据b ViねI Fe′鳩暢

L加陶. e伽碗al加糖"O bc∂/ ondb e高st/u o


’竿の巾e βeaI虎絢F伯仰謙抑o X∂yか′′

go trouxe paz a重e師O・ e em COnSequenCia desta paz o contingente do Forte de 50

homens’bajxa para 20’muito embora em 1697, Sua guami9at) te血a §ido outra vez

aumentada com mais 30 soldados. Apesar de seu §uCeS§O, em 1699, Joao da Motta

foi substituido no comando deste presidio’POr Belchior Pinto. Mais tarde, em 1 700,
田園国

、 O Fortim fof reconstmido por ordem do tenente-COrOnel Jo如de Barros Braga. Em

170l ’Belchior Pinto foi substituido no comando por P15cido de Azevedo Falc豹,

que PermaneCeu neSte CargO at6 1703- Este Forte foi duas vezes tomado pelos rh-
dios rebelados, e em 1 705, incendiado. Reconstrurdo’teVe POr包n curta dura9脅O,

quando em 20 de dezembro de 1705・ O Govemador de Pemanbuco, Francisco de


Castro Morais, PrOP6s a Metr6pole・ a Sua eXtin9gO, COnSiderando o estado de paz

existente na re郎O. Assim o Forte perdia  ̄sun fin址dade que era a de defender os

moradores e pacificar os indios.

Em 1706・ COmandava o Fortim o cabo Manuel Dias Pi血eiro, e POr Carta

R衛a de 12 de mar9O de 1707, foi o govemador de Pemambuco autorizado a man.

dar abandonar o Reduto e deteminado que o cabo Manuel Dias Pi心証o fosse

transferido para o Forte de Pau Amarelo, que e§taVa Sendo construido no litoral de

Paulista・ em Pemambuco・ Forte que ainda hQje existe em estado regular. Nesse lo-

38
Cal, desembarcaram ′os holandeses, quando de sua segunda invasfo ao Brasil, nO an6

de1630.
O Forte do’Jaguaribe chamqu-Se tamb5m ‘‘Presrdio do Jaguaribe’’, ‘‘Presf-

dio de Sao Francisco Xavier’’e mais tarde ‘`Snio da lgr句a’’・Como no ano de 1707

a regi宕O ja estive§Se Plenamente controlada dos血dios e efetivada a

ordem de transferencia de seu血timo comandante, Cabo Manuel Dias P血1eiro, O

器量塁誓嵩諾意窯業叢講書
redondeza, de Igreja, e POr OutrOS de Casa de Nossa Senhora do l<osatio, Perdeu sua
fulillid:1de, quando, e重n 1 707, O Desembargador Cristov釦o Soares Reim訊o.d鉦mtio

出OIIStru?わda primeira capela de Russas.

O referido predio foi vendido pelo coronel Francisco das Chagas de Arabjo,
em 1854, Pela quantia de 400$000 r6is a Ant6nio直Silva Lea上COgnOn亘nado

′油6nio Marceneiro ou Ant6nio{arpina- Esta importancia foi paga metade em di-

Ilheiro, que fo=ogo revertida em beneffcio da nova capela, e O reStante PagO em


dlaS de servi9OS PreStados pelo Sr. Ant6nio Carpina e um seu escravo, tamb6m mar-

四囲圏書
Ceneiro. m referida cape!a.子佃葉。壇Ois f喜豊聖脚,6 dc Santia艶

手.∴高冒す
き   、 付 上
嵩霊霊蒜嵩豊書芸誓豊灘
A16111 do ‘●Forte Real de S百〇 Francisco Xavier da Ribeira do Jaguaribe’’,

haVia tambem no litoral da reg晦O V証as outras fortifica96es, a eXemPIo do Fortim

de S肴O Lourenco. na foz do rio Jaguaribe, que teVe a dura9fb de 37 anos; ‘`Fortim

do Aracati’’. tamb6m na foz do Jaguaribe; ‘‘Reduto da Canoa Quebrada”; “Reduto

da Barra do Aracat了; ‘’Bateria do Retiro Grande’’, e mais vdrias ``Casas Fortes’’que

foram instaladas na RIbeira do Jaguaribe com a finalidade de proteger a regifro e


evitar novos ataques indrgenas.

39
ORIGEM DE RUSSAS

‘ Em caprtulo anterior. falamos a respeito do Vale Jaguaribano que, aP6s

descoberto. seu povoal-1entO era agOra que§tfb de tempo. E realmente, aP6s t訊o

Curt。 P「aZO, COmeCa…種Surgir em SuaS terraS aS §emente§ das quais em futuro n5o

muito distaIlte. naSCCriam aS florescentes cidades de nosso Vale.


Um centro ocasional de reuni呑o pode mai§ tarde transformar・§e numa Ci-

dade ,COm0 aCOnteCeu nO inicio da ldade M5dia, quando mercadores, a SOmbra de


uma血oo「e. a marge111 de uma eStrada.・trOCaVam SuaS merCadorias vindas da Asia e

da regiao de Flandres (leste da Europa). Marcavam um novo encontro. no mesmO


lugar, nOrmalI-1ente um anO depois, lemPO Suficiente para voltar as fontes de pro-
du申O e regreSSar aO ioca上para novo intercallbio comerCial・ Como o negocIO era

rendoso estes ja traziam el-1 Sua COmPanhia outros amigos com a mesma finaHdade,
e assim esses encontros passaram a chamar-Se de feiras, que inicialmente com a du・

ra尊o de um ou dois dias, PaSSaram Para uma Semana Ou at6 mais. AumentaVa a Ca-

da encontro o n心mero de mercadores・ Destas,a mais famosa na 6poca foi a feira de

Champanha, que deu origem a Marse肌a, brilhante cidade francesa, que Se mant血l

em destaque ate nossos dias ・

E al’que as necessidades m組itares se fazem presentes-Surge ent否o os meios

de defesa, Ou S句am, OS fortes, Para que O POVO dispusesse de uma salvaguarda mo-

mentanea contra o inimigo, POis a cobi9a e a guerra §aO t欲) antigas como a humanida・

de, e a arte da constru9fro de fortalezas, quaSe taO antiga, quantO a guerra・

E n的demoram tamb6in a chegar religiv)SOS que fundam conventJS, CaPelas,

escolas e como consequencia de tudo isso, naSCe uma florescente vila.


Os primeiros habitantes civilizados de nossa re車fb foram os 1 5 cohereus,

40
葛「


● qu。 。m 168l.。qu。脚。m is prim。i.as s。§m。.i。S d。 n。SS。 V。l。. O p。did。 COmPreen・
00肌暮
● dia uma 16gua de comprimento por uma de cada lado do Rio Jaguaribe, isto 6. duas

「んIクi

塁霊霊護露語蒜善意霊霊
● Greg6rio Gracisma de Abreu, Louren9O Domelas, Carlos Barbosa Pimentel, Gerardo
僻の桝青
筋`

● P Rego Bprges’Joao臆do ㌢g?臆Borges’- Matia: fa竺elo・ qPit二F竺Cisco Borges

l器霊:Ouren9O AIves de Matas e Manuel da Costa Rego’Todos naturais do

●   A exempIo da divis否o do Brasil em capitanias, Onde alguns de seus donat名書

● rios nao deram de imediato muita importincia em coIoniz孔as・ tamb6m os Cohe-

●r乱s fizeram o mesmo" Sendo eles homens de destacada posic§o social, n如queriam
arriscar suas vidas e de suas fa∬血ias工ndo para uma regi百〇 infestada de血dios・ En-

● viam no ent雪o seus vaqueiros com algumas rezes・ COm a finalidade de con§truir

● fazendas e viglar aS terraS. O vaqueiro vai’nO entantO・ depararse com o nativo.

:叢霊宝葦薫護霊蒜窯業
● e脅o do vaqueiro era exterminar o ind屯ena・ COnSiderando-O Principal obstdeulo ao

●宝器:譜霊宝:請霊宝黒岩霊m branco’a figrun de


●   D。 infoi。, 。ra 。 fl。.。S。iment。 dos tr。dicionais.・Currais,・ que com a expul-

● sao definitiva do gentio’as famflias dos propriet鉦os de terras, COme9am a Chegar

●霊窯霊謹書霊嵩書誌謹諾意誓霊宝ニ
● tania (Ant6ni。 B。Z。.ra)_

●   Dos Currai§ mais co血ecidos, POdemos citar‥ O do C6rrego das Canavieiras’

;諾意蓋霊荒業霊宝叢霊
● m5, em 6 de dezembro de 1701; O daPicadaouCabreira, de Ma肌el Lopes Cabreira;

:畿窯業叢器霊嵩霊叢 ̄
● Ariosa; O do Ara句O, hQje Sat) Jo宕O de Deus; O da hagoa do Vemo, docapit5o

● Jo各O da Fonseca Ferreira; OS do Juazeiro e Tapagem, do capit如-mOr Manuel Car-

●霊霊宝苦言蕊霊霊宝蒜器霊嵩霊誌
●                          41

●              ’


1m
。 d。 Quixo各assu hQj。 l.。。。m。 d。 。。missdri。 P。dr。 d。 S。uS。. E s。gu。m 。ut.。S ri。 '

霊霊詳葦蒜窯業票憲墓誌:
dio domesticado, que facilmente se habituava alidar com o gado. A pecuaria multi- '
Plicava-Se eSPantOSamente POis o clima e soIo da re師v facilitavam o trabalho do '

colonizador.
A primeira famnia que af se fixou teria sido a dos Gracism6es, de origem ●
holandesa, tendo como antecedente Joris ou Jorge Garstman, holand6s que desem- ●

perthou destacado papel・ quando da ocTa碕O flamenga aqui ap Brasil- Estes se fi- '
Xaram Certamente nO arraial onde h(串fica o lugar chamado Gracism6es,PrOXlmO

ao RIo Quixer5・ Gracism脅era homem simpatico, muito afei9OOu-Se aOS naturais,



tomandose rapidamente Senhor de Enge血o. A prova mais evidente de que Gra- ●

Cismthaja sido realmente o primeiro habitante da Ribeira do Jaguaribe膏quando '

ele, em 24 de outubro de 1 707, requer aO Desembargador Cristovao Soares Reimfb


datas de sesmarias nas proximidades do Rio Quixer6, alegando que ja morava nesta ●
regiao desde o ano de 1683, POVOando a Ribeira do Jaguaribe, Seino o primeiro '
descobridor e povoador da dita Ribeira.              '

Atさentao, (17O2), aS datas de sesmarias n訊o eram demarcadas. Em 3 de

mar9O de 17O2 6 expedido um Edital onde o Govemador de Pemambuco, D. Fer- ●


nando Martins Mascarenhas de Lencastre, Obedecendo a Ordem R6gia, alertava aos '
SeSmeiros que possuissem datas nesta Ribeira・ de sua jurisdi印’que aPreSentaSSem '

葦誌霊霊害意霊霊薬霊:
das terras pelo Desembargador Cristovfro Soares Reim条o. Vale salientar que antes '

誌誌葦警護善業護憲塁:
●●●●●●●●●▲

95o, (1 707) o sesmeiro recebia um documento de carater oficial e definitivo.


Outra famnia que se localizou nesta regifb’na meSma 6poca, foi a do capi-

t肴o Jofb da Fonseca Ferreira quando em 21 de fevereiro de 1708, requer a SeSma-

ria da Lagoa do Ve皿o, alegando que ha mais de 25 anos era morador destas terras,

Sendo portanto vizinho do comiss看rio Theod6sio de Gracisma. Jo肴o da Fonseca Fer-

reira, a蒔m de ter sido um dos primeiros povoadores de nossas terras, foi tamb6m,

Ou talvez o primeiro povoador da Ribeira do Ic6.


Outro grande povoador de nossa RIbeira foi o TenenteJofb de Sousa Va§-

42
● concelos. que instalou seu軸o em S50 Jofro das Vineas・aO qual tudo lndica tenha

●蕊宝器詰諸芸晋r藍霊宗法霊書誌
● d。S Russ。S, 。 qual em 1733, COnfirma o nascimento e batisl一一O do licenciado Manuel

● Pessoa da Silva, na CaPela de Sao Jo看o, desta l一一eSl一一a freguesla` nO a-1O de 1712・Sa-

:慧豊窯業霊詰豊書誌
● sido esta capela constru了da pelo portugues Jo50 Batist種Perelra de Castro.一IO P皿

● Cfpio do s6culo XVlll・ COm a lnVOCa印de S訓oao BatlSta・ nO Iocal o一一de estaval一一

● g器諸富書芸器嵩‡葦PrllllltlVOS dol-OS
●  o povoamento prosseguiu de tal manelra que em 1725 as l置1argellS do J種-

● gua,lb。 。Sta,am COnhecidas e bastante habltadas, da barra as cabecelraS' uOS altos

● sert6es dos皿amuns, O meSmO aCOnteCendo com seus principais afluentes. As pro-

● Priedades iam progredindo dia a dia・ e OS n融os populac10nalS Se agluPaVan‘ COl-1

● uma raPldez
As impressionante.
reservas de fertilidades acumuladas naquelas magn鍾cas ter購do V;lic

● Jaguarlbano. e a esperanea de produc§o que o soIo prometia aquela gente const主

● tulam eStrmulos油tensifica印do povoamento.


Em 1 766 aparece a Ordem R6gia expedida por EI Rei de Portugal ao gover-
● nador das CapltanlaS de Pernambuco e Parafoa' Ordenando que sejal-「 PrOCurados

● t。dos os homens considerados desocupados ou vagabundos ou aqueles que vival了1

:誌誌塁霊‡霊窯業蒜喜霊
● mum, Salteador, e COmO tal, Punido scveramente` tOdo aquele que fosse eI-COntrado

● em areas suspeitas.

●   Excetuavamtse no entantO・ OS rOmeiros, que Vivian- COm SeuS eSCraVOS e

● Crlados lnStalados as margens das estradas. expIorando a agricultura.


Tamb6m os rancheiros’que, instalados nas proximidades das vias pfrolicas,

● f。rn。。iam h。SP。dagem aos vi垂vntes e comerCiantes que por ali passavam・ dando

● assim grande incentivo ao com5rcio e as comunicac6es da regiao.

●  Em terceiro lugar as Bandeiras ou Tropas que penetravam OS Sert6es a

● PrOCura de Autorizava tamb6m EI em


novos recursoS’e Rei,COnSequenCla,
fosse dada toda cobertura
amPllam possrVel
a dea aos roceiros,
de desbravamento.

● rancheiros章bandeiras e tropas aSSim como autoridade a estes para prender e reme ̄

●                       43



`園」
ter às Cadeias Públicas das Vilas mais próximas. todo aquele que fosse encontrado •

••
disperso ou em sítios ambulantes, matas e margens de estradas.

Pelo que observamos, a ordem de El Rei nada era que um incentivo ao po-
voamento da região.

••
Outro veículo de grande poder no povoamento do nosso vale, foram as
construções de capelas, que atraíam para suas imediações as mais importantes famí­

••
lias da época. Tão importantes eram estas construções que já em 1707, quando o
Desembargador Cristovão Soares Reimão dividia as terras do Jaguaribe em caráter
judicial, autorizou aos trabalhadores das frentes de demarcações, reservassem meia

••
légua nas terras de Gregório Gracismã de Abreu, para o patrimônio de Nossa Senho­
ra do Rosário. padroeira de Russas desde aquela época, até nossos dias.
Por iniciativa do Desembargador Cristovão Soares Reimão, foram inicia­

••
dos em 1707, os trabalhos de construção da primitiva Capela de Nossa Senhora do
Rosário de Russas, tendo para tal, o Desembargador lançado uma finta (Derrama

••
Paroquial) de dois bois em 200 Currais e cobrado um imposto de I O tostões destes
proprietários. Para auxiliar na construção, Soares Keimão autoriza que venha de
.
Fortaleza 30 índios domesticados além da valiosa colaboração dos moradores da­

••
quela redondeza. Graças ao grande dinamismo daqueles que integravam o_empreen­
dimento esta construção foi concluída ainda no ano de 1707. Localizava-se esta
Capela no ângulo Sul da Praça Monsenhor Joã'o Luiz. nas proximidades da residên­
cia do Senhor Vicente Veloso.
A meia légua de terra reservada ao Patrimônio de Nossa Senhora do Kosá­
••
••
rio de Russas, quando da medição judicial das terras do Jaguaribe, pelo Desembar­
gador Cristovão Soares Reimão, foi reclamada e obtida no ano de 1858, pelo Revdo .
Pe. Joaquim Domingues Carneiro, como veremos na transcrição do documento ori­

••
ginal que se segue.

••
Patrimônio feito à N. S. do Rosário da Vila de S. Bernardo das Russas
(Da Collccção G.- Studart)
'íranscripção de uma petição e da escriptura publica de ratificação em
que instituem Patrimônio de N. S. do Rosario desta cidade o licenciado Mathias
Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascismão. como abaixo se declara:
lllustrissimo Senhor Juiz Maunicipal - Dis o reverendo Joaquim Domingues Carnei­
ro Vigario da Matriz da Villa de São Bernardo das Russas desta província que a bem
de seu direito precisa que o Tabelião de notas da Villa do Aquiraz, revendo o livro
de notas lhe passe por certidão o theor da escriptura de ratificação e nm c1 data que
fizera-o o licenciado Mathias Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascis­
mão de meia legoa de terra a Nossa Senhora do Rosario, onde se acha fundada a
44
Igreja Matriz d’aquella Vnla,・POrt狐tO P. A V. SるIllustrissimo SenhorJuiz Municipal

Substituto se digne mandar passar a certid脅o pedida" E. R. Merce- P. Aquiraz deL

zesseisde Outubro de mil oitocentos e cincoenta e oito. Brasil.


Manoel da Silva Meneze§, Escrivfb etc.

Certifico que revendo os livros de notas de meu cart6rio em um delles a


folhas cento e sete usque verso, e CentO e Oito, COnSta a eSCriptura que pede o su-

Plicante da qual o theor 6 o seguinte: Escriptura de ratificae百〇 e nOVa data que faz

o licenciado Mathias Ferreira da Costa e sua mumer Paula Barbosa Gra§Cism脅O de

meia legua de terra a Nossa Se山1Ora do Rosario aonde se acha fundada a Igpeja Ma-

triz de Russas・ Saibあquantos este publico instrumento de escriptura de ratifica9百〇

e nova Data de meia legoa de terra ou como em direito para sua validade melhor no-
me e lugar aja e dizer se possa virem que no amo do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Christo de mil setecentos quarenta e cinco aos dous dias do meZ de Setembro,

do dito anno neste lugar do Aracaty, Ribeira do Jaguaribe, termO da Villa de Sam
Jos6 de Arriba mar de Aquiraz, Capitania do Cearをgrande, em CasaS de morada do

licenciado Mathias Ferreira da Costa, aOnde eu Tabelli肴O aO diante nomiado fui vin-

do, e Sendo alli appare∞rfo partes presentes e contraentes: a Saber de uma como ra-

tificante o licenciado Mathias Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbo§a Grascis-

m宕O e de outra, COmO aCCeitante, O Procurador de Nossa Senhora do Ro§ario das

Russas, O CapitEo Andr6 Nogueira Ribeiro; e Pelo dito licenciado Mathias Ferreira
da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascism百〇 foi dito em presen9a das testemu-

nhas ao diante nomiadas e assignadas que entre os mais bens de raiz que de seo ti-
nha e possuia o defunto seo tio Gregorio de Grascism否0, e POr Sua mOrte elles ditos,

era meia legua de terras em as Vargens do Jaguaribe em um lugar das Rus§aS aOnde

se acha fundada a Igr句a Matris de Nossa Senhora do Ros証o, C巾a meia legoa de

terras andando o Dr. Christovfo Soares Reim否O medindo e demarcando terras pela

Ribeira de Jaguaribe deu de§POticamente a dita meia legoa de terra a Nossa Se血ora

do Rosario, Sem que Para O fazer apresentasse ordem de Sua Magestade que Deos
Guarde e nem tao pouco enterasse a e皿es ditos em outro Iogar a dita meia legoa de

terra que havia consignado a dita Se血ora’COmO quer que O dito Doutor Christovfo

Soares Rom訊o nfo apresentasse Ordens de Sua Magestade que Deos Gunrde para as-

sim o poder fazer e nem tfo pouco os interasse em outro Iogar da dita meia legoa
de terra a, e11es ditos pertencia e pertence a dita terra, COmO Verdadeiros se血ores

que erao e s宕O d創es, aS quais sfo de hQje para sempre de esmola a dita N. Se血ora

do Rosario da freguezia das Russas com a condi9百O POrem que eneS e ParenteS

d,elles ditos nfb ser肴o adrhittidos e nem elegdos para entrarem na imandade da

dita Se血ora nem para acto algum que a ella perten9a C一重exemiss宕O faz pela esmo-

la que a dita Se血ora dfo como t釦bem sendo caso que a casa da mulher do deftm-

45
to Man∞l Ferreira de Mendon9a Se aChe acituada em terras que perten印o a dita Se-

nhora. as rendas deuas lhe pertencerfo a e皿es ditos at5 0 dia de hQje e dahi para di-

狐te PertenCerfo a dita Se血ora do Rosario’e nO Ca§O que OS irm宕os da dita SenhcL

ra nわconcordem nas clausulas consignadas, reVOg吾O a eSmOla que fazem a dita

Senhora da dita meia legua para a haver a si pelo§ meios que a elles pertencem; e Pe-

lo dito Procurador de Nossa Se血ora do Ros征o, O Capit肴o Andr6 Nogueira Ribei-

ro foi dito em presen9a das testemunhas que elle como procurador que 6 da dita
Senhora aceitava a dita esmola da dita meia legoa de terra com as clau§ulas consigna・

das e de como assim outorgarao aceitarfb e estipular肴o, eu Tabelliao como pessoa

Publica, eStipulante e aceitante, a eStipulei e aceitei em nome de quem ausente o


favor desta tocar possa, O Pedirao fosse feito este instrumento em esta data em que

assignou o dito licenciado Ma皿as Ferreira da Costa e o dito procurador e pela dita

mulher do dito licenciado assignou a seo rogo o Capit和) Jos6 Pimenta d Aguiar,

PreSenteS POr teStemunhas que tamb6m assignar脅O Luiz Jos6 de Mendon9a e Theo-

doro de Araujo de Abreu; e Eu Manoel de Jesus Maria, Tabe11i脅o que a escrevi-

Mathias Ferreira da Costa; aSSigno a rogo da outorgante Paula Barbosa Grascismfo,


Jos6 Pimenta d`Aguiar; Andr6 Nogueira Ribeiro, Theodoro de Araヰjo Abreu, Luiz

Jos6 de Mendon9a.

E nada mais se continha em dita escriptura etc.

Em fe de verdade o Escrivao do Geral Manoel da Silva Menezes’,.

46
FAMll」AS DE RUSSAS

No capftulo ’`Origem de Russas’, falamos das primeiras famnias que aqui

se fixaram. No final do s6culo XVrII e princfpios do XIX, ja era grande o n心mero

destas famnias- Uma delas, a que mais se desenvoIveu foi a do casal Luciano Cardo・

so vargas, COgnOminado por Jofro B垂do de o ’`Abrafro do Jaguaribe’’, e Maria Ma-

ciel de Carvalho.
O casal veio de IpQjuca, em Pemambuco, desembarcou nas praias do porto
do Retiro Grande em Santa Cruz do Aracati, em busca de melhores paragens para
exercer a medicina, na qual era licenciado. Este preferiu Sao Joao por ser na 6poca
a vila mais desenvoIvida da regiao. Instalou-Se em Sfb Jofb, e logo §uaS filhas co-

me9aram a CaSar. Eram cinco, a16m de um filho homem, POis outro’de nome Lucia-

no, mOrrera ainda solteiro.


O filho homem - Ant6nio Pires Cardoso, CaSado com Maria de Barros
Franco, Pemambucana, fixou-Se COm O temPO nO lugar Bento Pereira・ PertO de Rus-

sas e teve o casal vdrios餌hos: Indeia Maria de Jesus, CaSada em 178O com Manuel

Moreira de Sousa; Luciano Cardoso de BarroもCaSado em 1775 com Catarina de

Sousa, filha de Gaspar Ferreira Reboueas, ligandoi}e a§Sim a famhia Moreira ou das

Currais. Situavam-Se nO Sitio ◆`Borges”; Antchio Pires de Barros, CaSado com Vito-

riana Correia Lima; e Ana Maria Maciel casada em 1780 com o pemambucano Ma-
nuel Jos6 do Nascimento, (filho de Manuel Monteiro de Oliveira Gondim e Ana
Quit針ia Maria da Soledade). A descendencia desse casa1 6 enorme e nela se incluem

os Gondins, Os Maias Gondins, OS Delgados Perdig6es, OS Perdig6es Nogueiras’OS

Ramalhos, OS Caracas, OS Ferreiras Limas, OS Severianos Ribeiros, OS Franklins do


Nascimento, OS Monteiro de Morais, a que PertenCeu O r山stre profes§Or Monteiro

47
de Morais, m6dico de gr狐de prest屯o no Recife e professor de renome da Universi

dade Federal de Pernambuco.


Das組has mulheres do “Åbra豹Jaguaribano’’, Caetana Maria Maciel casou-

Se COm Ant6nio AIvares de Carvalho, natural de Lisboa, tendo alguns de seus fi]hos
espo§ado elementos da famnia Barreira de Queiroz

Ana Maria Maciel contraiu n垂ycias a prlmelra VeZ COm O POrtugu氏Gaspar

Pinto Lopes e a segunda com o sargento-mOr Andr6 Nogueira Ribeiro, POrtugueS,


deles nascendo Francisco Xavier RIbeiro, de Russas, que Se CaSOu COm Ångela Mo-

reira da Silva tamb6m de Russas, ma§組ha do portugues Louren9O da S孤va, mOra-

dor em Jaboatfb e Ana M6hica da Silva de Goiana; desse ramo prov6m os Mendes
Guerreiros e os Chaves de Limoeiro do Norte e adjacencias.
Famflia de vastos desdobramentos 6 a que procede da c6lebre Maria Ang6-
1ica da Costa Oliveira・ ruS§ana filha do portugues Amaro Jos6 da Costa e da sergipa-

na Josefa Maria de Oliveira. Filho desse matrim6nio foi o padre Ant6nio Jos6 Morei・

ra, que fora vig缶io de Fortaleza, maS nasCido em Russas em setembro de 1773 -Es-

te desempenhou importante papel na chamada Confedera辞O do Equador.

Outro patriarca da ribeira do Jaguaribe foi Francisco Rodrigues Lima que


Veio de Assu, nO Rio Grande do Norte, e localizou.se no srtio “Timbal筆ba’,, em Rus-

SaS, aO lado direito do rio. Casado com Joana Gomes de Lima, COnStituiu famnia
numerosa que aos poucos se ramificou, nOtadamente com elementos de outras vi-
Zinhan9aS・ COmO a do paraibano Jos6 Damifb de Oliveira, de Lagoa do Buia, a mar-

gem e§querda do rio, a de Manuel Goncalves Ferreira, Pemambucano, a de Manuel

Lopes Ferreira do Apodi・ a de Franklin Emesto de Sousa Mascare血as, a de Agosti-

血o Jos5 de Santiago. Descendem do casal Luis Francisco Rodrigues Lima e Leoni-

1ia Rodrigues Lima’Zacarias Rodrigues Lima, Elias, Raimundo, Leonilia, e Francis-

Ca- Em segunda n叫cias de Luis Francisco Rodrigues Lima com Maria Rodrigues

Lima, naSCeram‥ Rosa Rodrigues Lima Vicente e Luis. Do casal Sebastifb Jos6 de

Santiago com Ana de Pontes’naSCeram‥ Francisco Pontes Santiago, Guilhermina,

FIorinda・ Maria・ J触a, Ana’Lina, Agosti血o’Jo§e, Raimundo, Jo如, Luis, Joaquim

e Manuel- Do casal Zacarias Rodrigues uma e Francisca Gu皿ermina de Pontes nas_

Ceram: Luis Rodrigues Neto, FIorinda, Vicencia, Ana, Maria, Jos6, Vicente, Sebas-
舶0) Raimunda’Jo如’Raimundo’Zacarias・ Maria de Lourdes, Expedita, Ant6nio

e Gerarda' Do casal Zacaria§ Rodrigues Lima com Josefa dos Santos em l§egunda

nupclaS naSCeram: Jos舌Rodrigues dos Santos e Terezinha. Do casal Elias Rodrigues

Lima com Benedita Ferreira Lima nasceram: Luis Elia§ Rodrigues, Jofro, Ant6nio,

IJeOnilia, Maria, Glic6ria e Ana. Do casal Raimundo Elias Rodrigues com Maria Gon-

担ves nasceram: Maria Gon9alves Rodrigues, Estefania, Feliciana e Jos6. Do casal

Luis Ferreira Lima com LeOnilia Rodrigues Lima nasceramJo欲) Ferreira Lima,

48
● Rainundo, Ant6nio, Jos串rancisca, Maria e Rosa. Do casal Ildefonso Ferreira

' L孟a 。 F,。n。is。a Rodrigues nasceram: Joat) Ferreira de Souza, Pedro, Luis, e An一

● t6nio. Do casal Vicente Rodrigues Lima e Marta Gonealve§ naSCeram点nt6nio e

:叢謹書豊霊蒜聖霊
●   Fan血a que prov6m dos priInitivos donos do `℃urral do Ara亘jo”, §豹os

:叢諾豊謹謹護憲嵩慧
● da O血1Pia de Ara垂jo nasceram‥ Maria Nazar6 de Aradjo’Maria’Rosa・ CIotilde.Le-

:窯業荒業蒜諾意畿叢叢
● e Maria do Espfrito Santo na§Ceram: Raimunda Bandeira de Melo・ Maria Francisca’

● CIotnde, Camosita, Jos6 e Cen6bio. Do casal Manuel Joaquim恥o e Maria In細

●禁認諾諾意宝器霊嵩誓え器謹霊宝
● cisco, Ana, Euclides, Francisca, Jo欲), Raimunda, Jose, Pedro e Astrogflda・

●   Famflia Moreira de Sousa IJefro. Esta fa∬血ia seria Moreira de Sousa Galv50,

:護憲霊霊筆意薫‡誌‡t霊霊
● qunndo moc血a un documento pertencente ao Seu aV6 com o nome de Ant6nio

●器a書誌言霊:聖霊‡宝器記宝器諾
● hima e desta uniao na§Ceram: Ana Moreira Le釦,Jogo Augusto, Rosa, Paulino Jos6,

● Maria Augusta, Ant6nio e Donatha. Do segundo matrim6nio de Ant6nio Moreira

:護憲荒業話語霊霊護憲霊
● cides・ Do casal JoZto Batista Moreira de Sousa Le和e Ana de Sousa Leao naSCeram

● Le6ncio, Acelino・ Jofo’Jos6 e Firmina.


outro ramo da falnnia Moreira de Sousa looalizou-Se em Russas e do casal
● s。V。rin。 M。.。i.a d。 S。.Sa 。 Fl。rinda Moreira de Sousa, naSCeram: Andr6 Moreira

● d。 S。uSa, Jos6, Ant6nio, Joaquim M狐uel, Joana Maria, Francisca’Maria J触a預n-

:宝器器豊諾霊‡葦認諾諾 49



`m
S6・ Andr6 Moreira de Sousa casou-§e em Segundas n軽ias com Joaquina de Ara均o,

POr6m nfb houve filhos.


Outra famflia que no s6culo passado constituiu grande prole em nosso mu-
nicfpio foi a Bezerra. Do casal Delfino Bezerra e Camrinda Rufino Bezerra nasceu
Joao Francisco Regis Bezerra- Do casal Jo蚕O Francisco Regis Bezerra e Maria Am6-

1ia Bezerra na§Ceram‥ Ant6nio Liberato Bezerra casado com Maria Clara Bezerra,

Delfino Delmiro Bezena casado com Leocrfcia Maciel Bezerra, Pedro Nunes Bezer.
ra casado com Maria Cristina Bezerra, Valdemiro Bezerra casado com Ida Veloso
Bezerra, Joao Bezerra F皿o casado com Stela R劃nalho Bezerra, Audalio Nunes Be-

Zerra CaSado com Maria Gondim Bezerra, Lino Nunes Bezerra casado com C急ndida

Teixeira Bezerra・ Gerardo Magela Bezerra casado com Nair Loureiro Bezerra, Dulci-

n6ia Nogueira Bezem ca§ada com Lindolfo Nogueira Bezerra, Am61ia Franco Be-

Zerra CaSada com Rubens Franco Rabelo, Lucha Bezerra Porto, CaSada com Jos6
Martins Porto Suzete Bezerra Matias casada com Jos6 de Sousa. Matias e Camelita
Bezerra, SOlteira.

Uma fa重血ia de grande prole em nosso meio 6 a Sousa Lima.Esta fixou-§e

no Carpina e a担c6ncias. Do ca§al Firmino Jos6 de Sousa Lima e primeira esposa de

nome desco血ecido nasceram: ¥Jofro de Deus, Evangelista, Manuel Fimino, Maria

das Candeias, Francisco Fimino, Joaquim Firmino, Rosa Candida, Francisca Maria,
Vicente Fimino e Ant6hio Firmino. Do §egundo matrim6nio de Firmino Jos6 de

Sousa Lima e Francisca Helena de Lima nascer狐Francisco das Chagas Rodrigues

Lima, Pedro Fimino’Jos6 Tib血cio’Fimrino Rodrigues, Jo荻) Luis, Maria da Con-

Cei9fo e Ralmunda Leoo細ia・ Do casal Jos舌Estfbio de Sousa e Maria das Candeias

nasceramこJos6 Estあio Filho, Jofb Batista de Sousa, Reinaldo Estacio, COrOnel Rai-

mundo Est4cio, Feliciano Estacio, Ant6nio Estacio, Franci§Ca Candida, Rosa Est盃

Cio, Manuel Es簡cio, Joaquim Estあio, Maria Ångela e Francisca Maria. Do casal

Jo百O de Deus e esposa de nome ilegivel nasceram. Jos舌de Deus, Francisca das Cha-

gas, Maria Josina e Joaquim de Deus. Do casal Jos6 de Deu§ e Joaquina de Deus Li-

ma nasceram: COrOnel Jofo de Deus, Jos6 de Deus Filho,馴isa de Deus e Maria Mi_

ri血a. Do segundo matrim6nio de Jos6 de Deus com Maria AIves de Deus nasceu;

Eugenia" Do casal Jos6 Est5cio F皿o e Raimunda Leoc甜ia de Lima nasceram: Jo§6

Estdeio F皿o・ Raimund6 Est5cio Sobri血o, Maria de Sousa Lima, Franci§Ca de Sou-

Sa Le蚤o, FiⅡnino Est甜o Sobri血o, Rosa de Sousa Lima, Luis Est5cio de Sousa e

Aurino Estdeio de Sousa - atual prefeito do municfpio. Do casal Evangelista de Lima e


e§POSa de nome組egivel nasceram :Le∂nio Clfmaco Evangelista, Candido, Gertrudes, CO

ronel Jo和Francisco・ Terto EvangeHsta, Jos6 Evangelista, Maria do Esp紅to Santo, Ro-

Sa e Fimino de Sousa. Do casal Manuel Firmino e MariaJos6 na§ceram: Jo訊o Vicente,

RIta, Izabel e Pa山ino. Do casal Francisco Fimrino e Maria Sabina nasceram: Fimi_


no e sabino. Do casal Joaquim Fir血o e Maria Ångela na§∞ran: Francisco Fimi-
● no e Sabino. Do casal Joaqulm rlrmnO e Ma帆仙き聞‘lai ’ou‘’’’’細山“ ̄““〉〉  ̄ “ ̄一 ̄ ̄-

●霊霊謹書忠霊霊慧霊謹霊蕊‡誌
e candida, E抑a, Honorina e Rosa. Do casal Pedro Fimino e Francisca das Chagas

● de Lima nasceram: Joao・ Jos6’Maria Leo萌Miguel・ Franciscfty Fortunato e Pedro.

:叢慧霊叢認諾護憲
● no Rodrigues e Deltrudes Brilhante na§Ceram‥ Jos6・ Sitl§mundo, Ma融・ Noonria e

● Antonieta. Do casal Jo脅O Luis e Josina de Deu§ Lima nasceram: Ot就o, Jos叩irmi-

● ::書誌霊蕊‡謀霊,諾詫言謹‡菩霊‡蒜
● 。 Raimund。. Do t。.Ceiro matrim6nio de Joao Luis e Albe血a nasceram: AIzira,

● Maria, Dulcineia e Raimunda.. Do casal Firmino de Sousa e Maria da Concei9否O nas ̄

● Ceram. Jos6 de Sousa・ Agosti血o・ Fimino’Maria’Od組, Juna, Carmena e Ozina.


Reinaldo de Ar咽0 6 fam血a que descende dos tronco§ do§ Ara句O. Do ca-

● sal J。S舌M。.。i.。 d。 S。uS。 。 Inati。 Maria de Jesus nasceran‥ Re血aldo Francisco de

● Ara函, Francisco das Chagas, Jose Moreira・ Joaquim Moreira・ Joao, Ant6nio, Ma-

●霊霊霊諾i霊嵩嵩i認諾詩誌芸豊富
● n.1fo, M。.i。, Ana, Mamede, Gu皿em血a e Railda.

●   Fanulia que nos deu uma genealo如de renome foi a Ivo Xavier Cola9O-

:諾豊諾嵩謹霊薫霊義認
● Francisco, Agueda, Cecflia, Raimundo, Prima’Feuciana e Maria do Carmo. Do casal

:霊荒業器蒜豊富誌器
●   Famflia Nunes. Da famflia gerada pelo casal Ant6nio Nunes da Rocha e

;護憲豊謹護憲器謹慧霊
● trim6nio com Maria da Rocha nasceram. Ant∂nio Liberato Rocha, Joaqu血, Rosa e

:護叢護憲霊薫塁叢誌葦霊
● cisco, Elisa, AIice e Maria- Do casal Henrique Nunes da Rocha e Ana Maciel da Ro-

●                      5重
cha nasceram: José, Maria, Francisca, Raimundo (Senhor do Rocha), João, Ana En-·
••
••
grácia .e Leocócia. Do casal Manuel Pereira de Oliveira e Maria Nunes da Rocha nas­
ceram. Antônio, Joaquim, Raimundo e Júlio. Do casal José Moreira e Ana Nunes da
Rocha nasceram: Raimundo, José e Francisca. Do casal Francisco Raimundo e Cân­

••
dida Nunes da Rocha nasceu:: Ana Gurgel do Amaral. Do casal Cândido Freire Cha­
ves e Carminda nasceram: João, José, Oüvio, Antônio, Osrrúdio, Maria Julia, Valde­

••
rina, Alice e Odilon .Do casal Miguel Lourenço e Sabina Lourenço nasceram: Antô­
nio, Cícero, Joaquim, Miguel, Francisca, Rosa, Raimunda, Maria e Júlia.
Outra fanu1ia que se ampliou largamente em nosso município foi a Maciel.

••
Do casal Miguel Pereira da Costa e lzabel Joaquim Maciel nasceram: J o:ro Maciel Pe­
reira, Ricardo, Juvenal, Arcelino, Francisco, Maria, lnácia, Ana, Amélia, Etelvina,
Efigênia e Jesuina. Do casal João Maciel Pereira e Leolina Maciel nasceram: Jo:ro

••
Maciel Filho, Raimundo Maciel Pereira, Maria Leolina Maciel Perdigão, Ricardo e
Juvenal. Do segundo matrimônio com Arcina Campeio não houve filhos. Do casal

••
Arcelino Maciel Pereira e Maria Pires nasceu: Sylvio Maciel Pereira. Do segundo ma·
trimônio com Maria Amélia Maciel nasceram: Jacira Maciel Pereira, Iria, Jacilda •
Iara, Arcelino Filho, Francisco, Nadir e José. Do casal Francisco Maciel Pereira e

••
Francisca Florêncio de Mendonça nasceu: Francisca Maciel Gondim. Do segundo
matrimônio com Maria Stela Bezerra nasceram: José Waldo, Francisco de Assis,
Terezinha, Maria Arc1lia, lzabel Astésia e Maria Stela Pereira. Ana Maciel Pereira ca­

••
sada com Henrique Nunes da Rocha - ver fanu1ia Nunes. Maria lnácia casada com
o viúvo de Ana Maciel Pereira, não houve filhos�Amélia Maciel Pereira casada com

••
Antônio Pires de Araújo nasceram: Domingos Pereira de Araújo, Maria Carmélia,
Raimundo, Antônio e José. Etelvina Maciel Pereira casada com João L.opes Maciel
nasceram. João Reinaldo Filho, Antônio, Miguel, lzabel, Raimunda, Aígernira, Luis,

••
Maura, Maria Bernadete e Clara. Efigênia Maciel Pereira casada com José Vicente de
Mendonça teve os seguintes filhos: Francisca de Assis Mendonça (Sizinha),João Au­
gusto, Maria Marieta, Ana Analia, Raimunda Maciel (nenê) Elisabeth, José, Júlio ,

••
Afonso e Jesuina .
Numerosa também em Russas é a fanu1ia Gonçalves. Do casal José Dam�ão
de Oliveira e lzabel Damião de Oliveira nasceram: Manuel Damião de Oliveira, José,
F:rancisco, Antônio, Joaquim, Josefa, Maria da Conceição. Do casal .fylanuel Damillo
de Oliveira e Ana Maria de Jesus nasceram: Manuel Gonçalves de Oliveira, Joaquim
Deodato, José Gonçalves de Oliveira - grande pirotécnico, Jo:ro Gonçalves, Francis­
co Gonçalves, Zacarias Gonçalves, Lino Gonçalves e Maria de Jesus. Do segundo
matrimônio com Ana Lopes de Lima nasceram: Possidônio Gonçalves Ferreira, An­
tônio, Vicente, Maçun1lia, Anunciação, Maria Vicência e Ana. Do casal José Gon.
çalves de Oliveira e esposa ignorada, houve numerosos filhos: Antônio Gonçalves de
52
Oliveira, Lino Gonçalves, Manuel Gonçalves e Joio Gonçalves. Do casal Joaquim
Rodrigues de Carvalho e Alexandrina Rodrigues de Carvalho nasceram: Lino Deoda­
to Rodrigues de Carvalho, Henrique Castriciano, Lúcio, Joã'o Basilio, Laurentina e
Senhorinha. Do casal Manuel Gonçalves Ferreira e Maria Santana de Lima nasceram:
Maria José, Ana Gonçalves e João Gonçalves Ferreira. Do casal Joa-o Gonçalves Fer­
reira e Maria Rosa de Jesus nasceram: Manuel Gonçalves Ferreira, Joaquim e Ana.
Ana Gonçalves Ferreira casada com Joã"o Basilio Rodrigues de Carvalho, teve 4 fi­
lhos: Maria Angélica, Jardilina, Laurentina e Ildefonso. Do casal Joaquim Deodato
Gonçalves de Oliveira e Maria Gonçalves de Carvalho nasceram: Pedro Gonçalves de
Oliveira, Demétrio, Ildefonso, Odorico, Raimundo, Adom, Elpídia, ldeltrudes, Luí­
za, Orência e Maria.
Casal que muito proliferou do final do século passado e início deste foi o
coronel Francisco Ferreira de Araújo Lima e Maria de Sena Araújo Lima. Casados
no dia 9 de fevereiro de 1880, na capela de Nossa Senhora das Dores em Timbalfba,
sendo oficiante do ato matrimonial o padre Francisco Alves Ferreira, vigário de Mo­
rada Nova. Do casal nasceram: Francisca, Maria e Joaquim Do segundo matrimônio
com Joaquina S. de Sousa Lima teve o casal 18 filhos: Vicente, João, Justo, Maria
de Jesus, Maria, Agostinho, Anna, Pedro, Josefa, Antônio, Anna,Custódia,Raimun­


da, Luisa, Júlia, João, Irene e Valdemar.
João, um dos .últimos filhos do casal é o nosso tão conhecido e amigo Joã"o
da Quininha ou Jo:ro Eduardo, genro do sr. José Silva - de Pedras homem que a
exemplo do pai tem sempre procurado dar tudo de si pelos seus familiares e amigos .

••
••
••
•• 53

••
ORiGEM DO TOPONIMO RUSSAS
N訊o satisfaz plenamente a opini脅O dos diversos historiadores ou cronistas,

COm rela9脅O a Origem do top6nimo Russa§, POis s歓) V甜as as vers6es acerQa do refも-

rido assunto.
N款) h5, entretantO, uma que justifique oficialmente a verdadeira significa-

辞o do voc4bulo em apre9O. Uma delas, de cu重心o popular, 6 de que nos pnmelrOS

dias desse povoado, naS SuaS imedia96es havia um velho que possuia vistoso e uni-
forme lote de bestas (6guas), de cor ru9a・Dar a denomina9欲) do lugar.

A segunda vers脅O, nOS fala Ant6nio Bezerra em `tAIgumas Origens do Cea-

r㌘, P蒔ina 239, Nota l , que O nOme Russas origivou・Se de umas pedras brancas de

granito・em ndmero aproximado de trinta, localizadas a 7 qui16metros ao norte da

Cidade・ nas imedia96es do Pau Branco’aPreSentando sinais e tra9OS horizontais de

m欲)S, feitos com tinta encamada, e que Vistas a distancia, aSSememaVam-se a um lo・

te de毎vas de cor ru9a-

Aderiram a vers肴o de Ant6nio Bezerra, quantO ds pedras de cor ru9a‥ Saint

AdoIpho (Dicc- Geog. Top- e Historico), AIvaro Gurgel de Alencar (Dicc. Geog_
Hist. e Descriptivo) e Luiz dos Santos V皿ena (Recop孤a印o de Nodcias Soteropo-

1itanas e Brasnicas).
Uma outra vers豹・ tamb6m popular’6 de que existiu, nOS temPOS COloniais,

um homem de nome Bemardo, Criador e propriet料io de毎vas rueas, Sendo que por

COrrutela de Sr. Bemardo se tomou mais tarde S賓o Bemardo.

Outra corrente de historiadores e comentaristas, COmO Eus6bio de Sousa e



●●●●●"

J. Perdigat) Sob珊o, afima ser ̄to註s高言董完註ここ;毒L: '


mo Russas se origivou dos primeiros coIonizadores que aqui se fixaram, Vindos pro-

Javelmente da Serra das Russa§・ nb Estado de Pemambuco’e Para reviverem seu toト

臆圃
佃加$ que章e′ねm dad○ ○′ゆm ∂O n○○SO tOp∂nho

(Fo章o A伯um do Jagu∂′めe ・ 192O/

● rfro natal deram o nome Russas ao povoado, h(*, Cidade de Russa§.

Em買O Ceara" trabalho organizado por Raimundo Gir百o e Ant6nio Mar-

;器霊岩盤O COmentarlO do D皿gfro Sobn血o com


●   耽ele quanto a primelra Orlgem, n如Ser bem esta a v。rSfro p。Pula., 。 Sim

' a de que existiu um fazendeiro que aspirava a criar somente cavalos e’6guas de cor

●霊謹書慧誓書議書等O refroncla a eSSe fa


●  Qunto iversao que se refereらexistencia de pedras brancas a 7 q血6m。.

● trOS da cidade, O Pr6prio J.Perdigat〕 afirma que os sinajs de mfros e traeos horizon.

●霊霊‡塁等言霊器諾岩盤誓霊業苦誓言
● culos, Principalmente tratando.se de pedras desabrigad。§ d。 S。l 。 da 。huv。_

●   A existencia de impressso de mfros, letras, dese血os de- Violas e de Sino Sa・

● lo誓O誓PaSSa de mera aparencia, Sendo na realidade veios formado§ na Pr6pria


Pedra. Desmente o Mestre Perdigfb, ter Sido das pedras brancas a origem do nome

55


「「
de nossa terra. Para tal usa os seguintes argumentos:

lO - Esse adjetivo rucas, quando empregado para significar cor de animais

ou de objeto§, 6 escrito como antigamente, e ainda hQje o 6, COm C cedilhado.

Exemplo: Eguas rucas- Quando se refere a R心ssia, Na9fro, COm doi§ SS. ExempIo:

armas russas, CO§tumeS ruSSOS.. Afirma inclusive o coronel Perdigao, n蚤O haver en・

contrado, em documento algum, O tOP6nimo Russas com C cedilhado.


O Coronel Perdig訊o conclui: ‘`TeI血o firmada a convIC9aO que a Origem do

top6nimo - Russas鵜Viera ou das monta血as ru§SaS da R塩sia ou das monta血as

nrssas de Pernambuco, e jamais das pedras, das bestas ou das 6guas ru9aS.
Na aludida publicaefb, O Dr. Perdigfro Sobri血o esclarece ter sido ele o

idealizador dessa interpretae否O, reCebendo o endos§O do Dr. Eus6bio de Sousa・

Por falta de documentos, 6 diffcil se provar qual dessas hip6teses seja a ver.

、やdeira. No entanto・ aP6s a descri印de todas elas・ Cabe ao leitor fazer seu julga’

Quanto a primeira hip6tese, de um ve皿o criador de gado cavalar de cor ru-

ca, discordam a maloria dos historiadores e croni§taS e muito especialmente o Sr.-

Perdig肴o Sobrinho, quando n和aceita que tal criador te血a dado origem ao nosso

top6nimo. Mas’Se fizermOS uma analise mais profunda e voltarmos aquela 6poca’

vemos llfro ser impossfvel esta compara辞o’quando sabemos que os habitantes civi-

1izado§ desta regifro eram vaqueiros rudes e como tais nfo podiam fazer outras com-

Para9des sen如referentes a animai§・


Esperidifro de Queiroz Lima, em Seu trabalho ``Antiga FaImia do Sertao”

nos fala de um portugues de nome Ant6nio Dias da Costa que por volta de 1690
era grande criador de gado cavalar e comerciante no lugar Sao Bemardo do Jagua-
ribe, indo todo§ OS anOS Vender grande cavalhada na feira de Goiana em Pemambu-

co, indo dar at6 Recife comprar tecidos e outras mercadorias para trazelas de volta
a Sao Bernardo (hQje Russas).
A segunda vers5o, defendida por Ant6nio Bezerra e outros historiadores

quando se referem as pedras rueas ’tamb6m nat) nOS PareCe linpossfvel ser esta a ver-

dadeira origem do top6nimo. Pelas mesmas raz6e§ da anterior・ Se VOltarmos aquela

6pooa (16OO/1700), VamOS Ver que n訊o era impossfvel se comparar um agrupamen-

to de pedras granfticas de cor ru9a, COm um lote de 6guas da mesma cor・ Para i§tO

devemos observar o plano de altitude onde estavam §ituadas as pedras, aPrOXimada.

mente 80 metros, e a POVOa9肴O de Russa§ em Plano inferior ou seja 60 metros. Um

outro detalhe, 6 sabemos que estas pedras e§taVam localizadas em regi和de tab山ei-

r。, P。b.e de vegetagゆ, e CanSequeふmente poderiam ser vistas a grande distancia. '
●●●"

Uma outra raz百〇 Para Se Crer neSta Ver§atら6 a influ6ncia que exerceu a Estrada Ve- '

皿a do Jaguaribe caminho natural para o viqiante que ia de Aracati a Ic6, Ou Outras


● povoa印§ do Vale, e ti血a forco§amente de passar junto aquelas pedras・ Memo

● ap6§ O abandono da Estrada Vema do Jaguaribe, qu狐do se passou a usar a nova es-

i護憲霊謹‡叢叢窪護憲
● tuir um ponto de referencia de nossa regi雪o. Uma outra prova da veracidade desta

:警護蒜藷叢霊霊護蒜叢
● va de meu av6, Henrique Nunes da Rocha, um do§ muitos carreiros da segunda me-

● tade dosdeuloXIX.
Quant? a Pre§en9a de tintas, tem raZ訊) O Sr・ Perdigto em afimar que n豹
● ‘ possufam os indios uma tinta capaz de resistir t高fro do tempo, POr mais de dois s6-

● culos, aO ar hivre. Quando se refere a veios existente§ na Pr6pria pedra, fomando

● tra90S de m脅0§・ etC・ tem raZaO O COrOnel, POis tive in血eras opo血dades de ob-

●詣‡霊窪諾霊諾意霊露語霊霊窪
● tados.
A terceira hip6te§e, a menOS PrOV和el, 6 de que existiu naquela 6poca um

:諾e蒜‡器諾意慧霊書誌葦器
● s賓o Bemardo das Ru§SaS. E sabido, nO entantO, COmO f狐mos em capft山o anterior

● que O nOme Sao Bemardo, dado a nossa cidade, Veio da influ6ncia do Govemador

● ::謹書霊器fO de V糊elos, e do vigdio de Russas Thdre ’os舌Ber ̄

●   Jfro quarta versalらdefendida pelo Sr・ Perdigao Sobri血o, em que afirma

● que O tOP6nimo Russas foi dado por coIonos vindos da Sena das Russas, em Per-

●芸霊器霊霊‡霊ご岩豊諾諾霊霊宝蒜
● porque nao :nC叩amOS ne山ma data de sesmaria dada a pemanbucanos Como

● Vimos, aS PrmelraS SeSmarias de nossa re師O・ foram distribuidas com os 15 Cohe’

●慧霊霊霊霊宝‡蒜霊蒜諾霊窪豊‡蓋
● buco. S6 do Ic6 para cima, 6 que come9a a fixapao de pemanbucanos na Ribeira

● do Jag脚ribe, COmO Se Ve em `A∪gumas Origens do Cear㌢ de Ant鉦o Bezerra, e

●outros documentos referentes ao assunto.


Quando diz o Sr. Perdigso que o nome Rusas deriva da Serra das Russas・

● 。m P。mambuco, meSmO COmP劃mdo esta com a Chapada do Apodi, nat) VemOS

○ 57



きし
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
ne血uma sememan9a- A Sem das Rusas tem uma altitude de 500 metros em m6.

dia e tem um carater predominantemente ondular’enquantO que a Chapada do

Apodi 6 praticamente toda plana e bastante distante de nossa cidade para receber
a influencia de§ta Chapada.

J5 na senelhan9a nOS nOmeS de cidades pemambucanas com algumas Ioca.


ndades de nossa reffD’6 f証fl chegar a uma conclus叡)・ Se chegamos hqje a CaIPina・

Russas e investigamos quanto a origem deste nome’temOS COmO reSPOSta, que 6

dada a influencia de um famoso carpinteiro que morou neste lugar, e t6in razao e§-

tes moradores quando fazem tal afimac歓)・ Em capftulo anterior, refdente ao ・・Foト

te S§b Francisco Xavier ’Citamo§ uma tranSap欲) COmerCial entre o Coronel Fran-

Cisco das Chagas de Araヰjo, e Ant6nio da Silva Leal, COgnOminado Ant6nio Marce-

neiro ou Ant6nio Cap血a. E realmente morava ar este se血or _Sendo seu vizi重心o o

nos§O t都co血ecido Fenpe Jos6 de Santiago Lima・ E ap6s numerosas entrevistas

∞m PeS§Oas idosas, COnCluimos que o nome Carpina vem realmente da influencia

de§te CarPinteiro.

Ja com o nome Timba同a脆outra versfb, POis obedecendo ao mesmo cri.

t6rio de pesquisas com pessoas idosas, Obtivemo§ quase um血ico resultado, refor-

9ado pelo Se血or Adom Gongalves que nos esclareceu ter sua m呑e de criaeあ, Dona

Francisca do Nasc血ento - que viveu 110 anos 2 meses e 20 dias, CaSada com o

Se血or Marcos Al飢I da Hora - que fora contemporanea do pai do Sr. Jos6 Candeia,

lhe contado que este (Pai de Jos6 Candeia) conseguiu alguma§ SementeS de T血ba心

ba, Plantou junto a s脚casa, naseeu, tOmOu-Se arvOre de grande porte, Produzindo

boa sombra que servia de abrigo aos viqiante§, ficando entao o lugar co血ecido por

Timbatba.

Quanto ao nome Hmceiro deix創mOS de pesquisar por estar fora da a1§ada

de nosso trabalho.
Depois de detalharmas todas as hip6teses’Chegamo§ a COnClusfo de que a

Origem do nome Rusas 6 bastante complexa e por essa ra2腐o,nfo-POdemos no§

deter em controⅥ塊rias, nem ab§temOmOS de fomular hip6tese§. O julgamento

do top6nino, repe血nos fica a crit缶io do leitor, e ficaremos’felizes se ele suscitar

血眼咋ga§6憐.

58
vIDA EC」ESlÅSTiCA: CURATO E FREGUESIA

com a constru9at) da primeira capela no ano de 1707・ Pelo Desembargador

cri§t伽ro Soares Reimわ, houve um grande a伽はO d9 fidi§ Para aS imediap6es deste

povoado・Como ja existisse no cre§Cente arraial aproximadamente 600 pessoa§ e a

cada dia aumentaSSe eSSa POPulaゆtomouise neCeSSdrio a criap如do Curato, Cuja

finalidade era dar melhor assistencia religivsa祖yela populap否0. Para taL em 1 71 2

6 criado, POr Ordem de Dom Manuel AIvares da Costa, 5O Bispo de Olinda (1706・

171 5), O Curato de Russas’tendo como primeiro vig紅o o Padre Ant6nio de Ara句y,

portugues, da Sociedade de Jesus.


o povoado crescia a cada dia・ e em 1735帝COntaVa COm grande n血ero

de casas de beira e bica, Paredame de tapume, C聯de barro batido’em foma de

qund重O・ V細S CentenaS de moradores・ na Sua totatidade prop。et紅os de sftios e§ta-

belecidos nas v缶zeas e ribeiras a句acentes do arraial-

A freguesia de Russas 'de§membrou-Seda de Aquiraz em l l.de mareo de

1735, POr PrOVis5o de Dom Frei Jos6 Fialho, SextO Bispo de Olinde (1722-1739).

seu territ6rio compreendia uma drea de 24-293 Km2’e abrangia os temOS

de Sao Bemardo das Rus§as (Russas), Vma Nova de Campo Maior (Quixeramobim)

e santa cruz do Aracaty (Aracati). Linritavase ao nOrte COm Parte do Oceano Atl鉦-

tico. e com oS atuai§ muniofPios de Beberibe, Aracoiaba・ Capistrano・ Itapiuna e Ca-

ninde. A Oeste com Santa Quit6ria’Monse血or Tatosa・ Tambo血e Independencia.

Ao Sul, COm Pedra Branca’Senador Pompeu’SoIon6pole’Jag脚retama, Jaguariba-

ra e Iracema. Ao Leste, COm a Chapada do Apodi-RIo Grande do Norte.


A 15 de novembro de 1755, COm a inv∞apfo de Santo Ant6nio de P細ua,

6 desmembrado da freguesia de S敏} Bemardo das Russa§・ O Curato da V皿a Nova


59
-
••
de Campo Maior, por provisão do Visitador Frei Manuel de Jesus Maria e escrita pe­
lo Padre Anacleto Soares da Veiga, secretário do Visitador. A extrema das duas fre­ ••
••
guesias era a barra do Banabuiú.
Com o desmembramento, passaram para a nova freguesia as Capelas da

••
Barra do Sitüf e Nossa Senhora do Livramento.
Mas a 21 de novembro de 1864, pela Lei Provincial nP 1128, Boa Viagem
é desmembrada da freguesia de Quixeramobim, perdendo assim este munictpio uma

••
área de 3.364 K.m2.
E em 5 de novembro de 1869, Quixeramobim perde mais uma área de
4.650 K.m 2, com a separação da freguesia de Quixadá. E por último, de acordo com

••
a Lei Estadual n9 1153 de 22 de novembro de 1951, Quixeramobim perde mais
uma área de 514 K.m2, com o desmembramento de Itatira de seu território, restan·

••
do.fue ainda uma área de 4.622 K.m2 .
Russas, perde mais uma grande parte de seu território, quando em 20 de
junho de 1780, atendendo ao pedido do Senado da Câmara do Aracaty, que reque­

••
reu a divisão da freguesia, por ser esta vila a mais populosa e de maior comércio em
toda a Comarca do Ceará, Dom Thomaz da Encarnação Costa e Lima, 109.Bispo de
Olinda (1774 - 1784), desmembrou da freguesia de São Bernardo das Russas, a Vila

••
de Santa Cruz do Aracaty.
Posteriormente Aracati perde Jaguaruana, com uma área de 966 K.m2, e

••
depois Itaiçaba com 296 K.m2, ficando seu território reduzido a 1.834 Km2.
Por razões idênticas, a 2 de agosto de 1876, Russas perde mais uma parte
de seu território com o desmembramento da freguesia de Morada Nova, cuja grande

••
área é de 3.223 K.m2.
Como o aumento da população em nossa regiã'o fosse bastante elevado, ha­

••
via sempre a necessidade de mais vigários, para dar melhor assistencia religiosa a essa
gente. Com esta finalidade, Russas perde mais 3.057 K.m 2, quando pela Lei Provin­
cial n9 1.402 de 22 de junho de 1871, era Limoeiro desmembrado da freguesia de
São Bernardo das Russas.
Por razões já citadas anteriormente, em 13 de setembro de 1953, de acor­
do com a Lei Estadual n9 3.813, Limoeiro perde parte de seu território, 391 Km2,
quando é desmembrado de suas terras, o município de São Joã"o do Jaguaribe. Se­
guindo o processo de desmembramento, Limoeiro perde mais 941 K.m 2, quando a
Lei Estadual n9 3.815, de 13 de agosto de 1957, dá autonomia a Tabuleiro de
Areia, hoje Tabuleiro do Norte.
E finalmente, Limoeiro perde mais 1.161 Km2, quando em virtude da Lei
Estadual n9 3.814, de 13 de setembro de 1957, Alto Santo adquire autonomia e se
instala como Município, em 25 de março de 1959, ficando assim Limoeiro com seu
60


葛I


● territ6rio reduzido a 564 Km2.

●   Russas, aPe§ar de seu terit6rio j‘ bem reduzido, Perde mais 598 Km2’

● fi霊‡霊慧謹書豊黒さ;葦‡器§membrado
Finalmente, Pela Lei Estadual n9 4・076 de 8 de Ihaio de 1958, Palhano e
 ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄   ̄ ̄ ̄  ̄  ̄ ′ 、○  ̄   ̄

● 。l。V。d。 。 。。ndie如d。 m血車か。, 。 inst。l。d。 a 25 d。 ma,C。 d。 1959. inde 。SSin

● Russ鵜m血S469Km2.

●   Como vimos no inieio do Ca垂ulo, Russas, que POS竺竺a qeguesia com


24.293 Km2, hQje tem seu te血t6rio red雌ido a uma缶ea de l..500 Km2.


De inf魂o houve alguns de§entendimento§ referentes ao Patrim6nio de No§-

●言古詫言孟㌻言霊嵩高詰ま孟竜
! sa s。血。.a 。。 R。Sari。, Vis。。 qu。 。m ,,。,, q。nd。 da d。ma.。申。 d。S t。r.asrdin。。
ira da Co§ta, genro


● de Gracism5, POr eSCritura lavIada a dois de setembro d ano, reSOlve passar

o Ros各五〇.
● eStaS terra§ definitiv劃ente Para O Patrim餌o -de Nossa

● dor, decretava a orgarizapao e fix呼o n。 Ig車M。t.iz d。 um 。dital 。。n,。。。nd。

● todos os moradores de§ta freguesia, Para que fossem escomdos e eleitos dois depu.

● tados para, junto as autoridades T)m?et誓: e O Pfroco, aPreSentarem SugeSt6e$・


usos e costumes da re師ね, COm O fim de fac址tar a elabora9叡) do referido E§tatutO.


●   Como res皿ado da elei(承), Safram eleitos os §e血ore§ Capit如Ånt611io Al-
Ⅵ峨Maciel e o血oenciado Fr狐Cisco凡vare§ Maia. Ap6s demorada reuni都o entre o
● Visitador, Vig征o da Par6quia, e deputados, ficaram estabelecidas as bases para o

● novo Estatut que era do ;egu血te tこor:

●   Cap. 1P - Åqueles que po§Suissem 50 bezenos, Pagariam un boi no valor

●器霊霊宝霊謹書‡霊‡慧器宝器r誓謹言
● n如tendo condi9脅O de cumprir com esta obrigapat,, envi。ri。 。ut.。 §a∞,d。t。. S。 。§,

● se血ores de Fazenda quisessem vir a Matriz com suas fin鮎as, Pagariam igualmente

● a quantia es叫ada na Constitui9蜜b.


Cap. 29 - Por batizades feitos fora da Matriz, P鮮血am a quantia de 320

● r蝕, vela e 。fe,ta. Na 。u如。i。 d。 V。l。, daria 。 P。r。q叫n。 。§ 320 ,蝕。m。i§a。fe,-

● ta de pmxe. Estando o vig証o em capelas鮎ais, e tendo o§ ParamentOS ne∞SSariao

●                           61
Para OS batizados, ficaria血i§entOS de pagamento referente a licenea, ficando com a '

Obriga印de fomecer a vela e of抗a.            '

血。i霊霊霊譜莞霊器霊宝 ‡ 霊宝霊●
巾OS nOivos exi$am capa de Asperges pagariam mais uma pataca. Quando os casa- ●

謹話蕊霊慧言霊霊宝誓窪詫霊: :
quando pa§Sadas por padres cape16es de outras capelas, a meSma quantia.

Cap. 49- Pelo §ePultamento dos adultos eram cobrados quatro patacas assim '

distribuidas‥ Uma para a missa de corpo presente’uma Pela vela, Outra Pelo acom- ●

霊言霊‡書誌葦誓窪ま‡霊誓器諾●
riam dois nril r6is, e OS menOreS dois tost6es. Quando a sepu皿ra era das grades pa- ●

霊霊霊誓言窯業護憲:
outra para a Fforica da Capela. O sal証o do sacrist欲) de carregar a C則Z e mOStrar a ●

COVa・ seria repartido igualmente com aqueles que o substituissem nestas tarefds. Se '

謹岩蒜慧誌嵩霊器霊宝書誌誓書霊菩●
§aCristat) uma PataCa. Pelos ofroios paroquiais, Pagariam lO mil r6is, Seis para o P5- ●

roco que cantava a蝿s§a, doze patacas para os sacerdotes e meia pataca para o sa- ●

誌豊富誓葦詩誌:霊宝霊言霊禁書●
岬taca para o sacristat).                   '

Cap 59鵜Pelas missas solenes celebradas na Matriz ou Capelas触ais rece- ●

beria o P缶oco a importanda de quatro m遭r6is, aO di5cono e subdi5cono lO tost6es

a cada um e ao sacristab cinco tostOes. Se havia procissab cada paroquiano deveria


dar uma vela.                        '

Em presen9a do Visitador Geral da Comarca, Ve血sino Roiz RI血gel・ do ●

P5roco e deputados, foram acertado§ OS mreitos Paroquiais de comum acordo e con-

Sentimento de todo§ OS PreSenteS・ O padre Jos6 Afouso Barroso Secretzirio do Visi・



tador, deu como encerrado os tr{foalhQS seguindoise aS asSinaturas do Visitador Ge- ●

ral Dr・ Padre Ve瓜§血o Roiz Rangel・ do Reverendo P缶oco padre Ezequiel Gamei - ●

ro, vigz鯖o na 6pooa’deputados e de um grande ndmero de pe§SOaS 。ue Participaram '

As grandes difiouldades que tinhan os Vig鉦o§ de Russas, desde a criapfo O

de seu Curato (1 71 2) fo重am virias:


●.
62

ま_」
a) Nfo poder con§ervar O SanttsSimo Sacramento na Matriz章POr falta do

Sac重さ轟o.

b) N欲) ter licen9a Para levar o Vi互tico com relic証o ao peito.

As confiss6es dos enfermos nas proximidades da Povoa95o eram adminis-


tradas ap6s a Santa Missa, Seguindo・Se a PrOCissat) do Santissimo. As confissむs mais

distantes, eran atendidas pelo vig証0’mediante a celebra9釦o do Santo Sacrifitio・

aos enfemos.

Somente em 175l era solucionado o problema da pemanencia do Santis-


simo na Matriz, COm a Chegada do P血neiro Sacr缶io.

Co皿st皿鉢0心重日時ja Ma簡z

Por falta de re車tro nos Livro§ de Tombo da Par6quia, deixamos de forne-

∞r dados mais preci§O§ quantO a data de sua constru9脅0. Mas teria sido esta iniciada

no`anO de 1735, e COnCluida em 1749.




l碑朋か脆作○∞月的u肋do句的′胸〇 ・ 192の
● Va壷as foram sua§ reformas at6 no§SOS dias. ‘

● Em 1790 6 feita a primeira grande refoma e aunento da Igreja Matriz de

:薫護憲護護憲護憲諾意
● 63



jm
beniniana, ainda hQje exi§tente, teria sido adquirido e instalado, na 6poca desta re-

foma, pelo zeloso e esfor9ado padre Jo吾O Franci§CO Rodrigues da Costa.

Por iniciativa do Revdo. PadreJoaquim Domingue§ Cameiro, foi autoriza-

do o procurador geral da Imandade do Santfssimo Sacramento, PrOmOVer um mo・

Vimento de arrecada9あde donativos com a finalidade de constru心a prineira to調e

da Igreja Matriz Oado direito). O se血or Jo§6 da S組va Colares, PrOCurador-geral da

Imandade do San廿ssimo Sacramento, eXeCutOu t訊o bem e§te trabalho, que ia em

1846 eram iniciadas as obras da constru fo da torre, sob a orientap欲) do padre Do-

mingue§ Cameiro.

Ainda no paroquiato do padre Domin則eS, SgO feitas em 1848 ou億as pe-

quena$ refoma§ na I餌qja Matriz.

Observa-Se nO Livro da F細rica da Matriz, que eramgrandesasdespesas

COm refomas da Igr車, em COnSequenCia de enomes fomrigueiros Iocalizados em

§ua Nave Central. Dal a necessidade de se abolir o sepultamento nareferidaIgreja.

Em 1904, de acordo com o Livro do Tombo, quando diri毎a os destinos

de no§§a Par6quia o conceituado Monse血or Jo欲) Lui§, foram feitas algumas refor・

mas no tempIo, Para as COmemOrap6es da proclamap豹do Dogma da Imaculada

Concei9aO.
Ainda no paroquiato do Monse血or Jo賓o Luis, em 1913, 6 feita uma pe・

quena refom阻na Igreja.

Em 1942, S5o feitas, Pelo padre Vital Gurgel Guedes, alguma§ refoma§

extema§ na Igreja Matriz, inclusive a constm和da segunda torre Oado esquerdo),

Para a§ COmemOrap6es da maior festa rel屯iosa ja realizada em Russa§一O Congres-

§O Euca轟utico (novembro de 1 944).

A penultina refoma executada na Matriz foi na parte intema para os fds-


t句OS da Sagrac50 Episcopal do entgo vigario de Russa§ Padre Jos6 Terceiro de Sousa.

。。。nta。霊宝諾霊霊認諾霊:器露語霊●
m。Z。 。m S.aS b。S。S, for。m.。tirad。S aS b。Ias 。。Iun。§ 。 。r。。das n。 int。.i。. d。Sta N。. '

Ve, havendo assim uma radical transfomapao na est則tura intema deste templo. '

蒜霊護憲叢語義霊誌霊書誌:
desta cidade, tendo este recebido o apoio total das duas Imandades que §e PrOPu一●

護霊薫詰篭叢霊護憲護憲;
destas Imandade§, quando trabalhavam quase noite e dia,carregando t坤vlos para a '

餌                           ●



「「
Ⅲ闘田
圃四囲図回田圃桃覇

COnstru辞〇・ Quando Dom Lino deixou o paroquiato de Russas (1873) jねCapela

estava construida, embora ainda estivesse em preto.

A16m das Igr9ja§ da Sede, hatamb6m as capelas de S呑o Francisco, Perten-

Cente aO Patrim6nio do Ginasio Estadual Flavio Marcnio, COnStrufda no ano de


1937 pelo Padre Alufsio de Castro Fflgueiras e donativos do povo em geraL A do Gi.

急患謀鵠蓋霊宝霊器
Sada pelo Sr. Lino Gon9alves de Oliveira, e a 29 de novembro do mesmo ano, inau-

gurada. A bencao dessa Capela foi dada §Olenemente pelo Exmo. e Revmo. Dom

Åureliano Matos, Bispo Dioce§anO.

上空盟主壁聖a 4 F各t聖二垣臆音型些蝉O Padre


65
Abdom Va16rio, reC6m-Chegado a esta cidade, TeCebe como doac5o do Sr. Jofro do
carmo Reboucas, uma CaPeli血a com a invoca印de Nossa Se血ora de Fatima・ Em

1966 foi iniciada a construe50 de uma nova Capela・ POis a p血Iitivaj各se tomaVa Pe.

quena para o grande n心mero de fidis・ Hoie膏partlCipan da Missa dominical nesta

capela, CerCa de 500 pessoas. Foi inaugurada no dia 31 de iulho de 1968’dia con.

sagrado a Santo In各cio de Loyola・ fundador da Sociedade de Jesus. A construcao

desta capela deveu.se ao grande esforco do padre Valcho e de donativos do povo.


Importou a obra・ incluindo bancos e altares, 27 mfl cr雌eiros.

A administra95o desta Capela esta confiada aos Padres Jesuftas. Com a che-

gada do padre Valdrio a R-1SSaS’nO anO de 1955・ e§te deu証cio a construe否O de

uma casa para residencia dos Jesuftas・ lan9ando a pedra fundamental no dia 13 de

novembro de 1955. A esse ato compareCeram O Provincial da Ordem padre Pedro


Melo, O Reitor da E§COla Apost61ica de Baturit6’O Dr. Eliseu Ferreira Lima’Prefei・

to na 6poca, O Presidente da Camara Municipal e outras autoridades civis, eClesidsti-


cas e o povo. A constru印da refchda casa data de 26 de dezembro de 1955’e Sua

inaugura印Se deu no dia 15 de agosto de 1958・ Pelo Sr. Bispo Diocesano・ Dom

Aureliano Matos, COm O COmPareCimento de autoridades e grande multidao. ・A cons-

tru印desta casa custou aoS iesuftas a importancia de l.000 cruzeiros.

ALem do padre Va16rio, OutrOS jesuftas tamb6m se fixaram em nossa Cida-


de. Em ianeiro de 1956, Chega o padre Nelson Nogueira Mota. Posteriormente’em

ab重組de 1956 o padre Jo50 Rocha. O padre Severino Xavier da Sflva chega em ju・

tho de 1957. No ano seguinte chegam os lrmfos Leigos Joaquim Rodrigues e Jos6
Atibones. Em 1959, Chega o padre Lufs Vieira, e em 196l os Im5os Jose Pereira e

os jesuftas tem como p血Cipal atividade・ COlaborar com o Vig証o da Par6-

quia nas celebrae6es de Missas, desobriga§・ atendimento aoS enfermos e nas capelas.
E valiosissima a folha de servi9OS PreStados por estes padres ao nosso muni-
dpi〇・
padre Va嶋rio, a脆m da Capela de Nossa Se血ora de Fatima’COnStruiu va-

oa Grande, a do Vieira, em 1964;


rias outras, COmO a.d

. Esta Oltima,
e 1960, nliu

。m。 d。S Pa.edes desta Ca請託nesta 6poca que o padre Pedro confia ao padre Va ̄

lerio a restaura9否O destes danos. Ap6s a conclus吾O do§ trabathos, e algum tempo

葦霊霊晋蒸器霊・蒜e霊霊誌認諾霊`
tauraeab, foi esta inaugurada no dia 5 de setembro de 1976・ e bentapelo Sr. Bispo '

66
●.


臆 ■漢
●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●

Dom Pompeu Bezerra Bessa. Esta solenidade contou com a presenca de autoridades
eぐ1esiasticas e de grande ndmero de fi6is.

Outras obras de grande m6rito do padre Va]6rio foram as construc6es das

看護箋警護窯業薫驚喜
tres vezes por ano vai a diocese de Patos na Para請a’叫dando nas miss6es, Visitas

● pastorais e mais outras atividades de carater religioso・


Grande contribuicao tem nos preStado o padre Xavier, n和menos incansa-

e v。1, 。m 。。nS,,u姉S d。 。a.。,as, 。aSaS.a,。quinis, 。。mit6.i。S 。 。.t.aS Obras de grande


● 五二三五c。言miua de Gafa血oto e ajudou a construir辿Lus坦

● iniciada pelo padre Marcondes. Construiu tamb6m a Casa Paroquial do Palhano e

● COnCluiu a de Pedras- Construiu os cemit6rios de Lus血dia e Gafar血oto e aumen ̄

● tOuOdoPalhano・
Atualmente, O Padre Xavier 6 Pro-Vigario do Palhano e presta valiosa cola-
●●●▲

●一borae否O a Par6quia.
Por falta de contato pessoa」 com os demais membros da Ordem・ deixamos

de registrar alguns feitos atribuidos a estes incansaveisjesuftas, que Seguindo o exem-


67
㌦o de N6brega e Anchieta, tem PreStado um sem血ero de beneffcios que eno-

brecem a no§Sa terra.

Tamb6m ha na sede outra§ Capelas como as de Se血or BomJesu§ dos A鮎-

tos, nO Cemiterio looal, e a de S欲) Bento, nO Alto da Bela Vista.

菩護憲護憲箋整叢議藷
Francisco Jos6 Rodrigue§ L血a, que, junto aos moradores daquela Ribeira, COnSe-

guiram recur§OS’e COnStruiram esta capela, aPeSar de sua constn19あser de taipa.

Em 1929 6 demolida’e reCOnStruida quase que as custa§ do se血or Lino Gon9alves

de Oliveira, grande cdaborador em prol do no§§O Patrim6nio.

S百〇 J〇百〇

慧蒜霊聾警護誌護憲蒜霊
fi鏡s, tOmando §ua§ fe§taS religiosas,um Verdadeiro encontro entre Deus e o Homem,

帥くね相加巾b寄

68
POis sua voz empolgava, Prendia.e dominava.
Com o desmembrameJltO de Ouixer6・ do muni。pio de Russas, PaSSa a Ser a

Capela assistida pela par6quia de Limooiro do Norte.

哩堅剛
堅塁堅固壁星間墨
H誼nda no municfpio ‡空塾塾頭P哩上里些皿二重

Nossa Senhora do Ros盃rio.

坦些e皿」些e皿盆l│g1○○聖堂一旦卿⊥聾をSua constru fo foi feita as custas da fan-


1ia Santiago de Oliveira’dos moradores da redondeza e muito especialmente da Or-

dem Salvatoriana da Alema血a. m assistencia a esse tempIo o padre A坤yio Santia.

go, da ordem Salvatoriana. Funciona nesta capela a ・・Escola「Alipio Rodrigues de

Oliveira’’, COm 126 alunos.

Tres eran as festas religiosas mais movimentadas de nossa par6quia. A da


Padrceira・ que a PmaplO era fest車da no dia 6 de janeiro, festa dos Reis Magos.

Posteriomente・ POr deteminac否O de Dom Manuel da Sflva Gomes, Arcebispo Me-

tropolitano・ PasSOu-鵜a Celebrar esta grande festa no mes de outubro, COnfome o

Calenddrio cat61ico. Por muitos anos, Russas foi considerada a terra da mais ativa e
atuante vida reugiosa do Ceara. A§ festas da Padroeira tornaram-Se famosas pelo

brilhantismo de que eram revestidas’e mui especialmente, Pela tradicio血procissわ

69
ostentando imagens ricamente ornamentadas・ atraindo陣ande multid5o de fi6i§・ A

banda de Mdsica, OS Sinos, hasteamentos de bandeira・ PrOCiss6es.胤des・ quemeSSeS,

bombas, foguetes, Canticos, nOVenarios・ terCOS e ben印o do santfssimo Sacramento・

empolgavam e enchiam de piedade e fervor a alma daquela gente.


O noven誼o comeeava invariavelmente no dia 28 de dezembro. alardinha・

Na v6spera, era fincado em frente a Matriz um mastro de carnadba, medindo 10 me-


tros e mais uma ponteira de dois metros. Å noitinha・ na POrta Principal, eram dis-

tribuidas com o povo centenaS de lantemas de papel alma9O COm Velas de cera de
camadba. Acesas todas as velas, dava・Se irlfcio a procissfro conduzindo o estandarte

da Virgem Padroeira, PerCOrrendo as prlnCIPalS ruaS da cidade' aO SOm !1amOnioso


da Banda de Mdsica local, altemados com repiques dos sinos・ Pipocar de bombas e

foguetes. Terminada a procissfro’havia o hasteamento da Bandeira coln a efigie da

padroeira, aO meSmO temPO que eCOaVam Pelos ares白Vivas a Nossa Senhora do Ro-

s征o・・ respondido entusiasticamente pelo povo, SOlenizado pela m心sica e por glran-

dolas de fogos em profusfro. Na noite seguinte’tinham infoio as novenas‘ que eram

distribuidas a noiteiros, COm a finalidade de estimula皿es a vaidade’nO Sentido da

prioridade nos festejos de cada noitada. Para isto havia as noites dedicadas as varias
classes sociais.

「主二年古〇 千
出藍軸蘭彊
墜饗整調 問    闘壷壁画響
C∂pe佃de Ho′eS

Destas festas, Pelo que sabemo§, a mais movimentada foi a de 1947・ quan.

do =Amor Perfeito・・ e =Vit6ria R6gia・・ disputavam com grandeentusiasmo’a Prima・

sia. As quermesses eram dirigidas pelas se血oras Lo16 Maia・ Mundinha Maciel・ Ceof-

1ia Ramalho, Leonides Vieira, Nitinha Ramalho’Mimi血a Santiago・ Raimunda San-

70
tiago, Raimunda Cameiro e outras. Era grande a animaeao destes dois partidos・ e

nao podemos deixar de enaltecer o valioso trabalho daquelas se血oras・ e de dezenas

de outras que com o meSmO fim・ COlaboraram incansavelmente ot)jetivando maior

b血hantismo de nossas festas religiosas. Destacou-Se entre elas・ a Senhora Lo16 Maia・

entusidstica lutadora pelo bom andamento e anima辞O de nossas festas.

管嵩常置詰O reCOrda esses ver§irinos’


E se nわ6 pode virar

Que da prazer
O nosso bloco abafa mesmo

生三悪嵩O
Para vencer

筑紫謹告t。
Sempre hi de ser…’’

outra festa da Padroeira nfo menos moVimentada foi a do ano de 1955.


ano em que a festa era organizada・ a eXemPIo das anteriores, dividida em duas par-

tes - a religiosa e a social. Å religiosa constava do seguinte programa:

I`ia 27 de setembro - Abertura


Ås 17 horas, PaSSeata COm a Bandeira de Nossa Se血ora do Rosario.

Em seguida hasteamento da Bandeira da festa pelos encarregadosI Juarez


santiago de Lima, Francisco Felipe Sobri血o e Jos6 Martins de Carvalho.

be 28 de Setembro a 2 de outubro, aS 18 horas, nOVena SOlene.


De 3 a 5 de outubro, nOVena COm Prega9aO Pelo padre Va16rio.
Dia 6, de 18 as 19 horas’nOVena e hora santa solene.

Dia 7 - Festa da Padroeira.


6,30 horas, missa com c含nticos sacros e cOmunhfro geral.

As 9 horas, missa com sem否O・

Ås 17 horas, PrOCiss袖cintico do Te Deum e Ben辞o Solene do San。ssi-

mo Sacramento.
Cape/∂ do Pe広e
A parte social compreendia a realizap和de Quemesse§. Neste ano houve

grande movimentaefo de noitadas em homenagem aos funcion缶ios e propriet鉦os.

Barraca dos proprietarios, a CargO das se血oras Nair Leite e Minlinha San-

tiago. Auxiliares: Zen組de Eduardo, Terezinha Abreu, Z鮎a Maciel, Valdira Lourei-

ro, Lourdes Tavares, Luzia Gon9alves, Maria Jo§6 Matoso, Margarida Matoso, Imeu-

da Pires, Betima Vieira, Maria do Carmo Coe肌o, Adalgisa Santiago e Noeme Santia・

g〇・
Barraca dos Funciondrios, a CargO da§ Senhoras Elizabe皿Maciel de Sousa

e Maria Santiago de Lima. Auxhiares: Raimunda Santiago, Dada Gongalves, Izabel


Pereira, Ac鉦a Pereira, Lucenf庄a Rocha, Ijgia Rocha, Miri:m Maia, Terezinha Evan-

gelista, Camelinda Evangelista, Ines Viana S皿va, Rosi血a Viana e Maria Eley Coe.

肌o.

Le劃ees dia 6 - Ap6s as solenidades re噛osas da novena era promovido

animado le蛭o de prendas, e nO dia 7, ap6s a Santa Missa da Festa, era ihi-

Ciado o segundo le路o que consistia em arrematar a martelo as mercadorias

remanescentes.

Cong「es§O Eucarfstico

De todas as festas de carater religivsoja promovidas em Russas, foi o Con.

gresso Euca重でstico a de maior Wlto, dada a sua §ignificap訊o. Em 1944 completava o

Apostolado da Ora9fo, Cem anOS de existencia. Por e§ta raZ5o, tOda Russas eng如二

nou.se para comemorar t都D Significativa data’COm a Celebrap釦o do Congresso Euca-

ristico. De acordo com fo皿etos distribuidos em toda a cidade, O Programa constava

do seguinte :

20 a 28 de novembro Prepara9訊o espiritual dos fi6is, COm Mis§るes prega-

das pelos franciscanos.

25 de novembro.sat)ado. 17 horas - ChegadaemRussas do Exmo. e Revmo.

Sr. Bispo Diooesano, que foi recepcionado pelas


autoridades e pelo povo, defronte a residencia do

Senhor Joao Ivo Xavier, Onde ficou hospedado du.


rante os dias do Congresso. Na ocasi宕O discursou o

Dr. Luls Nogueira e uma crian9a da Cruzada Euca一

五stica.

Dia 29 - quarta-feira 7 horas’benやfo da Capela do Patronato Cora9わ

Imaculado de Maria, Pelo sr- Bispo Diocesano Dom


Au reliano.
Dia 29 - 18horas A imagem do Sagrado Corac5o de Jesus foi condu-
Zida em solene prociss庵o’da Capela do Patronato pa-

ra a praca da Matriz, e COIocada no altar-mOnumen-


72
to. onde presidiu os trabalhos do Congresso.
19 horas - Primeira sess和solene na Pra9a do Con-

gresso’PreSidida pelo Sr. Bispo Diocesano. Em se-

guida execu9訊o do Hino do Congresso.

Saudaeao aos Congressistas pelo padre Mac証o

Maia de Freitas.
1争Tese - =O Cora9都o de Jesus’Rei da Sociedade’’・

pelo Dr・ Manuel Sales de Andrade.

2a Tese - “O Cora辞O de Jesus, Rei da Famnia”

Padre Jos6 Torres S. J.


Dia 30 de novembro 6,30 horas - Missa cantada, Celebrada pelo Sr. Bis-

po Diocesano・ na Prapa do Congresso. Comu血ao

Geral dos Homens.

腐りe伯do βen書O Pe′e存a

9 horas - Sess6es estudos, Para homens・ nO Salわ

do Forum, PreSididas pelo Monse血or Ot紡o San.

tiago, Vig証o geral da Diocese.

1a Tese一負O Cora9aO de Jesus’Rei dos Homens’’-

padre J. Concei9fro S. J.
2a Tese.負O Homem no Apostolado da Ora印o’’・

sr. Jo脅O Vital Ferreira Lima.

Encerramento pelo presidente.


Para se血oras, nO Salao Paroquial’SOb a presiden・

cia do Monsenhor Vital Gurgel Guede§, foram apre-

sentadas as seguintes teses:

73
l事Tese - “A moca a servi9O do Cora申O de Jesus’’・

Padre Guilheme Wa§Sen, C. M.

2a Tese ・ ``O Corap訊o de Jesuse a§Sua§ PrOmeSSas’’

- Dona EIvira Gondim. Encerramento pelo presi・

dente.
Para mapas, nO Sa15o do Cine, PreSidida pelo padre
Macario Maia de Freitas:
l争Tese - “A A9都o Cat61ica e o Apostolado da Ora・

9あ,,. Senhorita Julia Monteiro Can心血a.

2a Tese ・ “A mo9a a Servi9O do Cora9gO de Jesus’’

- Senhorita Maria DoIores Ramalho. Encenamento

Pelo presidente.
Para rapazes, nO Salao da Beneficente, PreSidida

Pelo padre Jos6 Terceiro de Sousa:


1a Tese - “O Cora9fb de Jesus e a Juventude’’・・

Pelo estudante Ant6nio Nogueira Santiago, Perten.


Cente a Liga E§tudantil Russana.

2a Te§e - “A Juventude na Idade Crftica’’- Padre

Alulsio de Ca§trO. Encerramento pelo pre§idente.

Para criangas, na Igreja de Sfo Sebasti§q presidida

Pelo Padre Francisco Jos6 de Oliveira:


15 horas. Hora Santa, na Igreja Matriz, Pela santi-
fica9わdos Homens - Padre Jos6 Torres S. J.

19 horas - Sess肴o solene na pra9a do Congresso,

PreSidida pelo Sr. Bispo. Hino do Congresso.


1a Tese: “Sauda印O aO Santo Padre o Papa Pio

XII’’, Pelo jovem Eliseu Ferreira Lima, da Liga Es-

tudantfl Russana.
2a Tese. “O Coraefb de Jesus, rem6dio dos males

atuai§’’- POr Franklim Chaves.

Dia 19 de dezembro. Missa e comunh割o geral das senhoras e programa9諦

identica a dos dias anteriores.

Dia 2 de dezembro. 6,30 hora§ ・ Missa solene celebrada por lJom Aure-

1iano e comunh訊o das crian9aS. Programap訊o equi・

Valente a dos dias anteriores.

Dia 3 de dezembro. Domingo. ŧ 7 horas. Solene Pontificial pelo sr.

Bispo Diocesano, na Praea do Congresso. Serm訊o

de encerramento pelo padre Arquimedes Bruno.

’衿
A§ 16 horas. Triunfo Eucarfstico - Prociss言O do

Sand§Simo Sacramento - Consagrap5o da Diocese

ao Sagrado Corac吾O de Jesus - Te Deum, Cantado

Pelo coro, a CargO do revdo. Frei Evaldo, COm a


Participac訊o das alunas do Patronato, aS Cantoras

da Par6quia e o povo em geral. Finalizando, a ben.

印o do Santfssimo Sacramento.

Esta festa tocou profundamente a sensib址dade de nossa gente, Pelo bri一

皿anti§mO e finor litdrgico de que foi revestida. Um destaque especial, embora j各

um pouco esquecido, durante a realizae肴o do Congresso Eucaristico Russano, foi

O belfssimo “Hino do Congresso’’, COm letra do Dr. Andrade Furtado, e mdsica de

Gilberto Petronillo.
Record6mo・lo.
``No horizonte sem fim se desdobra

O cendrio de g16ria e de luz


De§ta Santa Cruzada que 6 a obra

Entre todas mais cara a Jesus

Coro FIores9a aquie em todaparte


O apostolado da Ora辞o

Jesus trazemo§ Para honrar.Te

Renbncia’amOr, rePara9fb.

Quem padece que busque alegria


Nesta fonte suprema de paz. ‥

Toda for9a, Vigor e energia


Corap宕O generOSO nOS d各

H各cem anos celebra-Se O Culto

De um incさndio de nlbro calor‥.

Cres9a SemPre de brilho e de unlto


Este fogo nas almas Se血or’’.

75
VIGÅRIOS E COADJUTORES DE RUSSAS

Ja vimos em capftulo referente a cria9fb do Curato de S訊) Bemardo das

Russas, POr Dom Manuel Ålvares da Costa, (1706 - 1715), 59 bispo de Olinda, em

1712, que COm a finalidade de dar melhor assistencia ao grande ninero de fi6is
aglomerados em tomo das Capelas’foi nomeado por aquele bi§PO・ O Primeiro viga-

rio deste Curato, O Padre Ant6nio de Ara亘jo S. J. E§te deu assistencia re止giosa aos

nossos fi6is, de 1712 at6 1719.


Com a mesma finalidade, era nOmeado em 1 719 o Padre Francisco Gomes
da S組va, PemaneCendo nas fun96es de Cura at6 1724’quando 6 nomeado por lJom

Frei Jose Fialho, 69 bispo de Olinda (1722 - 1739), O Padre Manuel da Fonseca
Jaime para o perfodo de 1724 a 1730. Este, a嶋m de nosso Vig各rio’foi tamb6m go-

Vemador da Capitania do Ceara, na Prineira metade do §eCulo XVIII.

Para substitul・lo, Veio o Padre Gon9alo Ferreira de Melo, que eXerCeu SuaS

fun96es de 1730 a 1734.


亘nesta 6poca, (1735) quando era Bispo de Olinda Dom Frei Jos6 Fialho,

Criada a freguesia de S肴o Bemardo das Russas e nomeado para o cargo de Vig各rio

desta nova par6quia o Padre Gaspar da Costa Botelho, que ParOquiou esta freguesia
entre 1735 e 1736.
Para substituf-1o, Vem agOra O Padre Ambr6sio Bemardo Menna que deu
assistencia religiosa em nossa freguesia, nOS anOS de 1736 a 1738.
De janeiro a dezembro de 1738, 6 nomeado interinamente o Padre G(叩a-

1o Ferreira de Melo.
Foi substitufdo pelo Padre Jos6 Lopes Santiago. Este novo Vig征o pema-

neceu a frente desta freguesia nos anos de 1738 a 174l.

76
●   Quando era bispo de Olinda Dom Frei山s de Santa Tereza, 79 bispo de

● Olinda (1739. 1754), 6 nomeado para cumprir a vigararia de Sat) Bemardo das

● Russas・ O Padre Joao Pereira de Lima・ PemaneCen9o no cargo entre 174l a 1755.
Nesta 6poca 6 nomeado outro importante homem, Para dar assistencia reli一

● 色OSa a nO§Sa gente, O Padre Dr. Ezequiel Gameyro (1 755. 1762), quando era bispo

● de Olinda Dom Francisco Xavier Ara血a, 89 bispo (1754 - 1771)


Vem agora pela segunda vez dirigir os destinos de no§Sa Par6quia, O Padre

:墨書誓書霊等蒜器霊豊霊
● cargo durante todo o ano de 1765.

●   Posteriormente o Padre Jos6 Cameiro Carlos da Sflva・ eXerCe aS func6es de

● COadiutor,Agora
nOPerfodo de PZroco
vem como 1769 a de
1778.
nossa fre帥eSia, O Padre Jo訊o Francisco Rodri.

● gues da Costa, que PermaneCeu a frente do paroquiato entre os anos de 1783 。

● 1792. Vem como seu substituto o Padre Manuel Pereira Dutra (1792 ・ 1796).
Para exercer o cargo de Vig証o de no§Sa Par6quia durante 35 anos, Veio o

● padre Bernardo da Fon§eCa Galvfo que al pemaneceu entre os anos d。 1796 a

● 183l, tendo como seu coa叫tor, O Padre Joaquim de Paula Galvfro, durant。 t。da a

● pemanenCia do Padre Bemard9. Interinamente o Padre Joaquim de Paula Galv5o

● aSSume O CargO de Pfroco no perfodo deJ83l a 1833.


De 1833 a 1842, aSSume O COmando da freguesia o Padre Francisco de
● paula Barros, nOmeado por Dom Jofro da P..ifi。a95。 Marqu。S P。.dig5。, 1 89 bisp。

● de Olinda (1830. 1864). Para o ano de 1842, foinomeadointerinamentepara o car-


go de Vig征o, O Padre Jo否O Cris6stomo de O. Pinto Bras組.
● Exerceu interinamente as fun96es de Vig各rio de S敏) Bemardo das Russas

● em 1843, O Padre Francisco Ayres de読,and。盲enriqu。S. E c。m。 unim。 Vig証。

● nomeado pela Diocese de Olinda temo§ O Padre Joaquim Domingues Cameiro

:終業豊蒜諾器器譜霊監
●   O Ceara pemaneceu subordinado a Diooese de Olinda at6 1853 pela I.ei

●認諾需慧s書誌謹言,蒜霊忠霊蒜霊霊宝芸
● em 26 de ju血o de 1854, qu狐d。 g。V。maV。 。St。 E§t。d。 。 P。d.。 D.. Vi。。nt。 Pir。S

● daMota・
A partir de ent肴o, OS Viginos de Russas eram nomeados pela Dioce§e do

;宝器霊豊こ豊富禁書havla S重do nひ
● n


「「
こ●
Dom L加o Deoめの

Iタ駆6- 1削

O primeiro Vig証o nomeado para esta freguesia・ Pela Diceese do Ceara’

foi o Padre Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, que fora nomeado pelo p血Ieiro

Bi§PO do Cea置各Dom Luis Ant6nio dos Santos, (186l - 1881). Paroquiando nossa

ter,a durante 6 anos (1867 - 1873), O Padre Lino Deodato tomou-Se um eXemPlo
de verdadeiro Ap6st。o. Sendo nomeado bi§PO de S5o Paulo・ Veio para substitul-lo・

o padre Jofro Vicente Feneira Lima af pemanecendo de 1873 ate 1883・ tendo co-

mo §eu COa4jutor, O Padre Jofro Luis de Santiago, Cinco meses do狐O de 1883. Co-

mo substituto do Padre Jo訊o Vicente Feneira Lima vem o seu coadjutor Padre

Jo吾O Luis de Santiago que dirig恥esta Par6quia durante 23 anos, Ou §eja de 1883 a

1906. Teve este como coa髄utores, O§ Padres Jos6 Agosti血o Santiago Lima (1 887 -

1890), E§teV呑o Honorato Ro血igue§ Lima (1 898 - 1901) e Zacarias da Silva Ramalho

78



○○
Mbn寄e〃ho′ J虎;o Lu雇

I7851 - 79タの

(1903-1906). E agora como Vig缶io, O Padre Zacarias da S組va Ramalho, nO PeIfodo

de 1906 a 1924. Substituiu o Padre Zacarias Ramalho inte血amente, O Padre Rai-

mundo Heme§ Monteiro (1923-1924). O mesmo Padre Raimundo Hermes Montei-

ro permanece como vigむio de§Sa Par6quia, nOS anOS de 1924 at6 1930.

Com a criapわda Diocese de Limooiro do Norte, a 7 de maio de 1938, Rus-

SaS PaSSa a pertencer a esta Di∝eSe, §endo §euS Vigarios nomeados agora, POr eSta

Drocese. Por esta raz脅o, Dom Aureliano Matos, §agrado bispo aos 29 de setembro

de 1940, e COnSequentemente O P血neiro bispo desta Diocese, faz a nomeap蚕o do

379 Vig鉦o de Russa§, Padre Vital Gurgel Guedes. Este deu assistencia re噛OSa a

esta par6quia nos anos de 1930 a 1944, tendo como coadjutore§, OS Padres Jz血ne

Feifeio de Sousa (1933-1934), A血fsio de Castro Fngueiras (1935-1942), Ångelo Jo-

S6 Gurgel (1942-1943) e Jos6 Terceiro de Sousa (1943-1944). Este皿timo 6 nomea-

do Vigario da Par6く叫ia tamb6m por Dom Aure庇mo Matos, e aqui permaneceu de

1944 a 1948, quando foi nomeado Bispo de Caitete. Como §ubstituto de Don Jos6


Terceiro vem o Vig各rio desta Par6quia’C6nego Pedro de AIcantara, desde 1948 at6

nossos dias. Este teve como coadjutores os Padres Luis Gonzaga Xavier de Lima

(1950), Pe. Francisco Cabral de Amorim (1951) e Pe. Heitor de Matos Montenegro一

(1952). Nossos Vig餌os muito lutaram pelo progresso de nossa terra. Destacam.se

entre eles o Padre Jos6 Bemardo da Fonseca Galv豹que exercendo grande influen-

cla na ePOCa, POis fora membro do Cabido de Pemambuco e Acediago ou seja Vice-
Deわ, COmO Vig証o de Russas reuniu um grupo de fazendeiros desta localidade, e

junto ao govemo da Capitania Manuel Bemardo de Vasconcelos, reivindicaram a


elevac5o do povoado a categoria de Vha. E a 6 de agosto de 180l・ era COnCretizada

a luta dos moradores daquele povoado.


Tamb6m foi valiosa a colabora9わdo Padre Joaquim Domingues Carneiro.

Este destacou-Se COm a COnStru辞o da primeira torre da Igreia Matriz, lado direito,

em1846.
Outro grande batalhador em prol do desenvoIvimento de nossa Igreja, foi o
Padre Lino Deodato de Carvalho, que COm Seu dinamismo, COnStruiu as Igrejas de
Sfb Sebastigo, em Rus§aS, a de Quixer6 e a do Pa肌ano, a嶋m de refomas na Igreia

Mat血z.

Nあmenor foi a luta do Padre JoわLuiz de Santiago pelo engrandeci-

mento de nossa Terra. Grande conselheiro, PrOtetOr das Conferencias de Sfro Vicen-
te de Paula, fez algumas refomas na Igreja Matriz.

Outro incans短el batalhador pela causa de Cristo, foi o Padre Zacarias da

Silva Ramalho. Grande pregador, enCOntrOu SemPre SOluefb adequada a todos os

problemas de ordem espiritual ou temporal. Concluiu a I蜜reja de S款o Sebasti否o, a

do Palhano e fez algumas refomas na Igreja Matriz.

Destacou-Se COm grande m6rito entre os nossos sacerdotes, O Monsenhor


Vital Gurgel Guedes pelas suas co血ecidas virtudes" Fez varias refomas na Igreja

Matriz, inclusive a con§tru豹de sua segunda torre, 1ado esquerdo, em 1942.

A brimante atuap款o do Padre Jos6 Terceiro de Sousa se. fez notar com a lu-

ta em defesa de nossa Igreja. Construiu a Casa Paroquial, e POr SuaS grandes virtudes
foi sagrado bispo, e eleito para o municfpio de Caitet6 - Bahia・ em 19 de fevereiro

de1948.
O血timo de nossos Vigarios, Padre Pedro de AIcantara Ara叫y, tem lutado

com um esfor9O Sem PreCedentes no sentido de manter a nossa Igreia numa posi9わ

condfgna. A16m da construefo de varias capelas do municfpio・ eXeCutOu a maior re-

foma de nossa Igreja Matriz. Muito tem se interessado pela hist6ria de nossa terra.
Nascido aos 20 de outubro de 1914, nO municfpio de Gra重卓- Ceara,鮒1O do casal

Jos6 Pedro de Araヰjo e Dona Maria Olinda de Ara心jo.

80
葛●●●●
















●   ordenado aos 19 deju血o de 1943 em L血oeiro do Norte, POr D。m Aur。_

● liano Matos.
Foi Vig鉦o de Icapui munidpio de Aracati, nO anO de 1944. Depois regres-

● sa para Limoeiro, Onde exer∞ aS fungdes de Secret各rio do Bispado nos ano§ de

● 1945 a 1948. Daf veio para Russas em §ubstituie肴O a Dom Jos6 Tercei.o que havi。

● Sido recentemente sngrado Bispo, ficando assin Padre Pedro em Russas, na qualida・
de de Vig証o colado.

● pad「es filhos de Russas

● p。. Ant6nto J。S6 M。.。ir。 - N. 5/9/1771

● pe. Francisco Ayres de Miranda Henriques - N. 1807 Faleceu 。m 1874.

● Pom Ijno Deodato Rodrigues de Carvalho - N. 29/9/1826 faleceu 19/8/1894


Pe. Le6ncio C含ndido de Castro Chaves _

● Pe. JoあVicente Feneira Lina - N. 6/9/1837 faleceu 7/6I1883

● 81


き音
Pe. Joaquim Rodrigues de Menezes e Silva - N. 19/llI1840 faleceu 6/3/1890
Pe. Joaquim Ferreira de Castro - N. 21/12/1848 faleceu 31/7/1884

Monsenhor Jo吾O Luis de Santiago - N. 27I8/1851 faleceu 27/9/1916

C6nego Ago§tirho Jos6 de Santiago Lima - N. 19l4/1859 faleceu 12I3/191O

C6nego Jos6 Joaquim Rodrigues de Carvalho - N. 1/4/1862 faleceu 4/l/1943


Dr. Pe. Raul Vieira - N. 316/1890 faleceu 30l9/192O
Pe. Matias Gomes Barreto鵜

Pe. Estev呑o Honorato Rodrigues de Lima - N. 2/9/1875 faleceu 25Il/1924

Pe. Maximiano Pinto da Rocha - N. 21/2/1873


C6nego Porf壷o de Souza Martins - N.? Ordenado em 17 de outubro de 1881

Monsenhor Francisco Jos6 de Oliveira - N. 4/3/1900 Ordenou-Se a 15l8/1931


Pe. Raimundo Gon9alves de Oliveira - N. 10/8/1914 Ordenou・Se em 8/12/1941

Pe. Agostinho Mascarenhas葛N. 13I4/1914 0rdenado em 8/12/1942

Pe. Ambr6sio Mascarenhas - N. 28/7/1918 Ordenado em 8/12/1946

82
FreiElias Santiago Leite - N. 192l. Ordenou-Se em 20/12/1947
Dom Jo§6 Mauro Ramalho de AIarcon e Santiago - N. 14/5/1925 0rdenou-Se 5/1 2/

1948 Bispo em 201911961


Pe. Aゆio Rodrigues de Santiago - N. 5/7/1925 Ordenou・Se em 6/l/1950

Pe. Francisco Matoso Ferreira - N. 12/8/1925 Ordenou.se 19/12/1952


Pe. Jos6 Alofsio Moreira - N. 1417/1933 Ordenou-Se 3O/11/1958

Pe. Jos6 de Sousa e Snva - N. 18I6/1925 Ordenou・Se ll/1211949

Pe. Vital Ribeiro - N. 3/6/1932 0rdenou.se 3/12/1961

p。. Hemet6rio Santiago - N. 22/4/1941 drdenou.se 14/l/1969

Pe. Afon§O Rocha - N. 8/8/1934 Ordenou-Se 25/6/1961

AI6m dos padres filhos de Russas, hatamb6m numerosas religiosas, desta.


Cando-Se entre elas a Irm宕do Divino Cora9fb’atual Madre Geral da Congrega9訊o

das Fnhas do Cora印o Imaculado de Maria.


ERECÅ0 Å vILA

Em capftulo anterior, falei da Ordem R細a expedida ao Govemador de

Pemanbuco no sentido de se congregarem todos os homens vadios que, afastados


da Sociedade civil, Viviam embre血ados pelos sert6es. Esta id6ia fora sem d血da de

Sebastiao Jos6 de Carvalho - Conde de Oeiras - O t訊o conhecido Marques de Pom-

bal. Documentos desta 6poca justificam o quanto era conveniente a instala9aO de


Vhas, tantO Para O bem comum da Sociedade quanto para a administra9蚕o da Justi.

9a e da Coroa. Instalada a Vna, OS homens considerados errantes agnlPar・Se-iam em

tomo dela, desenvdvendo-Se aSSim com maior rapidez a agricultura e aunentando


sobremodo as comunicapdes e o com6rcio intemo. Atendendc売Ordem Rく桓a de 22

de julho de 1766, Criaram.se no Ceara varias Vhas, incluindo・Se a de ``Santo Ant6・

nio do Ouvidor,, posteriormente ``S豹Bemardo do Governador”.

Em 12 de setembro de 1798, OS mOradores do julgado de Russas, tendo a


frente o Padre Jos6 Bemardo da Fonseca Galv訊o, fizeram uma representa95o ao Go-

vemador de Pemambuco, Pedindo que a povoacab fosse elevada a condi9aO de Vi-


la. O Govemador em resposta, POr Offcio datado de 16 de maio de 1799, Ordena ao
Ouvidor Geral da Comarca do Ceara, Manoel Leocadio Rademaker que inauguras§e

a vha com a denomina95o de “Sant。 Ant6nio do Ouvidor’’, (Eus6bio de Sousa) ou


=Sao Jos6 do Bispo’’, (CIodoaldo Pinto). Antes porem §Obreveio a separa9fb da Ca・

pitania do Cear各da de Pemambuco (1799). Em virtude de tal acontecimentb, SO・

mente em 15 de junho de 1801, agOra POr Ordem do Govemador do Cear勾Manod

Bemardo de Vasconcelos, aO Ouvidor da Comarca, Dr. Mancel I;eceadio Radema-


ker, PrOCedeu-Se a ereC呑o da Vha, retificando, POr6m, O nOme de Santo Ant∂nio do

Ouvidor para o de ``Sgo Bemardo do Govemador’,・

&‡
Segundo opini和de CIodoaldo Pinto, O tOP6nimo S5o Bemardo do Gover-

nador para a Vha que se erigia’deveu.se a vaidade do entfro govemador da capitania’

que como §abemos chamava-Se Manoel Bernardo de Vasconcelos, a16m da grande

influencia exercida pelo Vigario da Par6quia・ Padre Jos6 Bernardo da Fonseca Gal.

A inaugurac§0 da Vila deu-Se nO dia 6 de agosto de 180l’POrtantO 35 anos

ap6s a Ordem R6gia de 1766. Ao toque do sino・ nO lugar do Pelouri血o que o Ouvi-
dor Rademaker mandara construir pelo escrivfro da correi9査O Manuel Martins Bra-

ga, era inaugurada a Vfla com a denominacfo de点S5o Bernardo do Governador”.

La付o d掴‘btrセ/Fo,o A伽m do Jayu∂r伯e - /92a/

Esse pelourinho, agOra de p6’Sign誼cava um marco incorfundivel e significativo,

pois naquela argamassa de ar餌a, eStaVam fimadas as esperan9aS do povo daquela

Vna. Era como ainda hQje o 6, uma teStemu血a muda das g16rias e conquista§ do

passado e do presente. Es§e mOnumentO givrifica uma 6poca, engrandece o passado・

atesta a cultura de seu povo, de seu amor pela superioridade da terra.mae.


Ao ato de inaugura9和, eStaVam PresenteS O Ouvidor Geral Manuel Leoca.

dio Rademaker que oficiou o ato de inaugura印・ PrOnunCiando palavras alusivas a

data, Salientando a significac如daquele ato, OutraS V紅as autoridades e o povo em

geral. No final da §Olenidade, em VOZ alta grita o Meirinho Geral da Correi9aO (anti-

85
go funcion餌o judicial. equivalente ao oficial de justica de noso§ dias) Miguel Mo-

reira dos Arjos, treS VeZeS: Rc幼Rc弘R∽/, Viva S脚A/1eza' Rα/, O肋hcやe Re-

gente e JVbsso Senhor de fk,r鴫z,l! E o povo a uma s6 voz repete a me§ma eXalta.

Cfo. Entre vivas e aplausos, enCerram・Se aS SOlenidade§ de criacfb da nova Vna. No

mesmo dia a tarde・ PrOCedeu-Se a elei9わdos membros da Justica, Governantes,

Capit肴o-Mor, juramento e po§Se dos mesmo§・ Foram eleitos para ju了zes ordin誼os

e sargento-mOr, reSPeCtivamente, Francisco Xavier de Mattos Fontes e Jo§6 Jacob

de Freitas. Para vereadores, Manuel Ferreira de Mendon9a, Agosti血o Vicente Cola-

res, Simfro Pita Porto de Holanda. Para procurador, Manuel Dionfsio de Ara心jo e

para juiz dos Or鰹os, O Capitfro-mOr Jos6 Ant6nio de Sousa Galv5o.

Abrindo um parentese・ queremOS advertir ao leitor que encontrara, em Va一

rios documentos, O dia 2 de agosto como sendo o da fundac5o da ent否o Vila de S看o

Bemardo do Govemador. Baseando-Se, POr6m, em documento procedente do Exmo.


Dr. Barfb de Studart, (que descobriu o erro) historiador que dispensa comentarios,
O Bacharel Eus6bio de Sousa, eXjuiz de Direito da Comarca de S5o Bemardo das
Russas’Pede em requerimento dirigido a Camara Municipal por ocasi蚕o do seu l 19P

anivers誼o de funda9fb, a devida correcわdo erro hist6rico, Ou Seja, Pede autoriza-

9fo para coIocar uma nova placa no aludido monumento, COmO um SOlene testemu-
血o a nossa cronoIogia hist6rica.

Em resposta, a Camara Municipal de Sfb Bemardo das Russas altera o arti.


go 19 da Lei nP 86 de 2 de agosto de 1920, e da outras providencias, COmOVere-
mo§ na tranSCric脅o do documento seguinte.
``A Camara Municipal de S訊) Bemardo das Russas resoIve:

Art. 19 - O art. 1P da lei nP 86 de 2 de agostode 192Oficarectificado.


E considerado dia de festa no municfpio de Sat〕 Bemardo das Russas, e, COmO tal

feriado, O dia 6 de agosto destinado a comemorae肴o da inauguracfo da entfo V血

de S5o Bemardo do Govemador.


Art. 2P - Fica autorizado o Exmo. Sr. Dr. Eus6bio Nery AIves de Sousa,
COmO rePreSentante do INSTITUTO DO CEARÅ, a fazer na placa existente no mo-

numento commemorativo da inauguracあda entfb villa de S. Bemardo do Govema-

dor’erigido na pra9a da matriz desta cidade, a reCtifica9fb que trata o art. antece-

dente desta lei.


Art. 39 - Revogam・Se aS disposi96es em contr缶io.

Sala da§ Sess6es da Camara Municipal de S. Bemardo das Russas, 7 de de-

Zembro de 1921.
Jo和Maciel Pereira, Presidente; Agostinho Jos6 Santiago Netto, Jos6 Joa・

誓de SantlagO岬de Oll’elra A攣


Publique.se e cumpra.se.
皿efeitura Municipa] de S. Bemardo das Ru§SaS, 9 de dezembro de 192l.

Jo§6 Ramano de Alarcon e Santiago.

Prefeito Municipal’’・

N呑o temos explicacわpara oassunto. A verdade 6 que at6 no§SOS dias a-Pla・

Ca COntinua com a datade 2 de agosto de 18Ol.


Sto Bemardo do Govemador permaneceu 58 anos na condicわde Vha. E

se n看o fora Sfb Jofo de Jaguaribe que a precedera, have血no destinode nossa que.

rida “Russa§’’o detalhe de pioneiri§mO de primeira Viぬ_Criada no Vale Jaguariba.

no. Parece at6 que as palavras do Ouvidor G料al Manuel Leocadio Rademker cons.

tituiram para os poucos habitantes desta Vila um toque maglCO・ CapaZ de t博nsfor・

mar esse ato de inaugura9fro, numa decisねde pe重SeVerar.

Sao Bemardo do Govemador prosseguiu evoluindo de maneira lenta, maS

gradativa. Assistiu a dificuldades imensas, VenCeu Obstaculos os mais tenazes. No


entanto o povo desta Vila, querendo perpetuar as的rias do passado procura elev各-

la, dignificando-a, COm O Civismo, COm O direito, COm O dever, COm O Patriotismo.
Foram 58 anos de luta§ incessantes, de conquistas, meSClados de decep-

96es. Para o povo desta terra, eSteS 58 anos representaram uma soma gigantesca de
trabalho e entusiasmo, POis 6 certo que a humanidade n否o para, tem Sede de con-

quista, e O PovO desta Vha nunca deixou de buscalas.


Russas erigida a Vila, Segue Sua trajet6ria desenvoIvimenti§ta e em 1 859,

quando govemava nosso Estado o Exmo. Sr. Ant6nio Mar∞血o Nune§ Gon担ves,
vendo o progresso desta Vila, reSOIve atrav6s dalei n9 900 de 9 de agosto de 1859・

elev紅a a categoria de cidade.

V応ta parc居IくねAv. Monsenho′ Joao Lu応・ Obse”∂′ ∂ pOS劇画O do

碗) db鳩倒7青afo "O Cen章′O da ′u∂, um〆de cas臼nho佃メb匂oca


de Oom Lho e ∂ pOSt鋤Cきb sus書entandb os veIhos hmpi従s ∂ qderosene
Nesta oportunidade, aP6s tramita辞o de documentos, S6u nome foi muda.

do de Vha de Sfo Bemardo do Governador, Para ``S§o Bemardo das Russas,,.

O muniofpio foi, POr6m, Chamado de Russas, Segundo o Dec.▲n9 196, de

5 de jurho de 1891. Em face dessa duplicidade de denomina95es, q Dec. nP 169,


de 31 de mar9O de 1938・ fixou o top6nimo Russas, COm a Vantagem de abrevi呑lo e

de voltar a designa950 Primitiva e tradicional.


Elevada a categoria de cidade, Russas recebe_O Primeiro comando da Guar-
da Nacional, que fora criado ,atraV6s do Dec. NP 3436 de 8 de ab血de 1865、 Sendo

POr Dec. de 12 do mesmo mes e ano, nOmeado c9mandante desta Unidade, O PreS-
tigioso chefe po皿co, Coronel Ant6nio Manuel Ferreira Maia, que diri虫u os desti..

hos de nos§a regi5o at6 1 869, quando foi refomado.

Ru§SaS na 6poca de sua eleva辞o a categoria de cidade jfroontava com 171

CaSaS・ 872 habitantes・ dos quais 120 escravos, a16m de regular com6rcio e pequena

inddstria.

88
FORMACÅo poしl丁ICA DE RuseAS

Como j乙v血os em capftulos anteriores, Russas surgiu de um a虫Omerado

de casa§ em VOlta do Sftio Ig巧a, pertenCente aO Desembargador Cristovgo Soare§

Reym脅O. Em 1712 0 POVOado era elevado a condi辞o de Curato. Em 1735 a condi-

e呑0 de fieguesia. Em 18Ol o povoado transfomava-§e em V組a e em 1859 elevada a

CategOria de cidade. E pelo Dec. n9 448, de 20 de dezembro de 1938, adotou o no・

me Russas sinple§mente.

De§de o sur直vento do povoado at6 180l, quando houve a pr血eira elei-

9欲) Para dirigentes da Vm・ Sua administrapfo era feita atrav6s dos Vigarios, que aCu-

mulavan as fun96es de cura e de juiz. Estes ti血am pleno§ POderes da Coroa para

re§Olver os problemas da Re師O, SOb sua juri di9fo. Portanto, O ParOCO de Russas

exercia os podere§ m血isterial, COmO Sacerdote, e judicial, COmO juiz da Vara.

No dia 8 de ago§tO de 180l, POr Ordem do Conegedor da Comarca Manuel

Leoc細o Rademaker foi realizada a primeira eleic5o em Russa§ Para dirigentes da

Vna. Foram eleitos o§ Seguintes cidad否os: Para juiz ordin証o, Francisco Xavier de

Matos Fontes; Para Sargento・Mor, Jos6 Jacob de Freitas; Para Vereadore§, Manuel

Ferreira de Mendonga, Agostinho Vicente Colare§ e Simfo Pita Porto de Holanda;

Para PrOCurador, Manuel Dionfsio de Ara亘io e para Juiz de 6r筋os, O Capit訊o.Mor

Jos6 Ant6nio de Souza. Galvgo. E§te dltimo foi tamb6m Ouvidor da Capita血a do

Cea屯. em substituie賓O a Manuel Leoc純o RademakeI.

N50 Sabemes quais os ̄suce§SOreS dos primeiros eleitos. Com a implantapgo

da Monarquia o Munidyio pa§§a a §er adnrini§trado por uma Camara composta de

Vereadore§ eleites qua血ienalmente.

Desse perfodo’temふnotleias de alguma§ eleie6es’COmO a de 1 822’quan一


do o padre Vicente Rodrigues da Sflva, entfo Presidente do Con§elho Municipal’

presidiu as elei96es e obteve 107 votos para vereador’e COnSta §ua aSSinatura na Ata

Nova elei印6 procedida em 1829 para vereadore§・ e juiz de paz da Par6-

quia das Russas e Capelas組iais de Tかleiro de Areia, Sso Jofro e Livramento. Nes-

ta, COnSta a a§Sinatura do padre M狐uel Vicente Colares que serviu como presidente

e a do padre Jos6 Bemardo Galv5o.


No livro de Atas 6 re豆strada uma outra eleie5o parajuiz de paz realizada

em 1843, Onde consta que o padre Francisco Ayres de Miranda Henriques obteve
votos ma§ n5o foi eleito・

Assim sendo, VemO§ quantoS POderes tinha a lgr車Para interferir na ad-

ministra9和pdblica.
Em outros livros de Atas da Prefeitura, aPareCem COmO Presidente de Ca.
mara ou cons弧o Municipal, OS §e血ores Francisco das Chagas de Arabjo, Jos6 Rai-

mundo da Sflva, Joaquim Nogueira de Freitas’Joaquim Domingos・. Augusto de Car.

valho, Joわde Oliveira Lima・ Initio Ant6nio Rodrigues Machado, Ant6nio de Me.

lo Costa e Ant6nio AIves Maia.


com o advento da Rep皿ica’nO§SO Municfpio 6 agora administrado por

Intendentes ou Prefcttos, Ora nOmeados’Ora eleitos. Apresent狐os em Ordem cro.


Ru§Sa§, a Partir de 1 893.
no16giva, a relapfo nominal dos lntendentes e Prefeito§ de

Antes, queIemOS Chamr a


atenc呑o do leitor pela omiss5o de

algumas datas referente§ a POS§e Ou

entrega de cargos das prefeito§・ Em-

pregamas todo§ OS eSforeo§ nO Sen-

tido de apresentar dados m狂s com・

匝t悌, O que n如拙pos如el,叩重


falta de documentoS.

火磨り〃(榔唯iね虎F筒職種書ぐめね
1P P能俺iのめ同餐寄書〃n調′筋初日I

90
● 1 -Jo脅ONogueiradeFreitasCo§ta - 1893

● 2 -Jo§6Hon6rioNogueiradePontes - 18?5


3 - Jos6 Ca§in血o Delgado Perdig50 - 1 896
● 4 - Francisco Feneira de Aralijo Lima - 1897 a 1904
● 5 _Fmn。iscoHonorato Rodrigues Lima - 1906

● 6 -FranciscoFerreira deAratijo Lima - 1911


7 - Dr. Jose Perdig豹Sobri血o - 1912
● 8 - Franci§CO Ferreira de Ara心jo Lima - 1914 a 1919

● 9-FelipeJo§6deSantiagoLima- 1919a1921

● 10 -Dr. Jos6 RanathodeAlarcone Santiago - 1921 a 1929


ll - JoあMaciel Pereira - 1929
● 12 - J〇百O Ivo Xavier - 1930 a 1933

● 13 - D,.▼Ez。quiel Sflva de Menezes - 16/1/1933 a 25/5/1935

● 14 -Vicente Veloso - 2/6/1935 a鯖mdenovembrode 1937


15 - Manuel Mato§O Filho - 2/12/1937 a 1945
● 16 - Dr. Manuel Sales de Andrade - 15 dias
● i7 _C。rl。SP。nt。SS。nt。§ Lima _ 1945 a 1946

● 18-Dr.JofroMacielF皿o- 1946 (me§eD


19 - Jo蚤O Ivo Xavier - 1947
● 20 -Jo脅O deDeus - 1948a 1951
● 言」古壷言nd。Ma。i。IP。.。心_ 1951 。 1955

● 22 -Dr. EliseuFerreira L血a葛25/3/1955 a 25/3/1959

:芸≡誌謹護葦詰莞
● 26二pedroMaiaRocha-25/3/1971 a31/1/1973

● 27 -AurinoE§taCiodeSo耽-31/l/1973 a31/l/1977


No dia 15 de novembro do ano em curso, 6 eleito pela segundavez, O Dr.
● Jos6 Martins de Santiago, Para eXerCer O mandato de 31/1/1977 a 31/l/1981.

●    G.ande tem sido o esfor9O dos nos§es Prefeitos pelo engr狐decinento de

● nossa terra. O empe血0,.tem Sido de tal m狐eira, que muito§ deles tiveram de lan.

● 謹詰器認諾言霊霊諾‡芸’:慧霊
● mca da 6poca n蚤o thes pemitia. Se bem que nomeio destes, apareCem alguns que

● tenham ne醜enciado um pouco. Mesmo a§Sim, muitos deles se destacaram com al-

● grmaS Obras inportantes.


N蚕o nos 6 po§Sivel enumerar todas as realizap6es de nossos prefeitos’Pri皿

● 。ipalmente dos mais antigos, COmO tambem daqueles que §ubstituiram o titular・ Ou

●                            9重
me§mO gOvemando como Chefe da Municipalidade durantc mese§ Ou atさdias.

A partir do Coronel F重anCisco de Araqio Lima, VemOS Obras de grmde vul.

to como a constru9蚕O do Mercado mbhoo’組uminap欲) Pdblica a querosene’Perfu重a-

鈎o do po9O Para agua Pdblica e refomas na Igr句a Matriz.

Na gestfb do Dr. Jos6 Perdig欲) Sobri血o 6 in§talada a revolucioriria r山mi・

nap肴o pdblica a acetnene’e refomas na Casa da Camara.

O Dr. Jos6 Ramalh0 reVelou-§e, COm a COnSt調和o do Obeli§CO na P重apa

Monse血or Jofo Luls,肌mina9蚕o p的血oa a eletricidade com posteapao de ferro ad-

quirida em Quixada. Deu infcio a arboriza9あda cidade com ficus benjamin, e memO・

ramentos na Casa da Camara.


De§taCOu-Se O Sr. Jo訊o Ivo com a const珊9欲) da Prapa Monsenhor Jofb

Lufs e a estrada ligando a cidade ao Cemit6rio.


O Dr. Ezequiel Meneze§ COnCluiu a Pra9a Monse血or Joao Luf§・ antiga

Juarez T如ora, COnCluiu a arboriza辞O da cidade, COn§truiu o Grupo Escolar, a16m

de promover a remodelapto no mercado e pintura.


O professor Vicente Veloso fez o lan9amentO da pedra fundamental do
Matadouro Pbblico. Em §ua geStfo 6 construfdo pelo Interventor Estadual Sr. Mene.

ze§ Pimentel, O Quartel da For9a P心blica.

E dever dos ru§SanOS eXP血nir o reco血ecimento e admirap50 Pelos 7 anos

de quase ininterrupta atividade do nosso saudaso Coronel Mato§O Filho, atividade

es§a que marCOu decisivamente o progre§SO de no§§a querida Russas. Uma de suas
圏関羽

importante§ realiza96e§ foi a constnlC豹da Coluna da Hora・ SeCundada por v鉦as

outras como a conclus否o do Matadouro Pdblico, dependencias intema§ do Mercado

Pbblico, infcio do predio da’atual Prefeitura, aqui§icao do terreno para o CamPO de

Fruticultura e inaugurap蚕O do sa15o do Fo則m.

_」寡 些望些nOS p重O臓ua fbi哩


seguindQjJ ̄言§Pf而Lavoisier, J畦o d主音Pe些jleu u哩aapeCtQ de gala a nossa ciqa-

mou o Mercado P心 CamPO de avia9めCOm uma Pista asfaltada de

l.2OO metros de comp血nento porわde largura, e em Sua geSt蚕O foi con§trufda pe-

lo govemador Vir弧io T6vora a ponte ``Vir釦io Tgivora’’, §Obre o Riacho Araibu.

Gr狐de contribui9to nOS legou o Dr. Ralmundo Maciel Pereira com a con.

Clusあdo atual pr6dio da Prefeitura, COnStru印o da caixa d’各gua e grande incentivo

ao setor educacional.
O dr. Eliseu Ferreira Lima, deu grande impulso na constru95o do calca-
mento de nossa cidade, O Sr. Gerardo Matoso modificou a fisionomia de Russas com
a remo9看0 do p狐alelepfpedo e o a§faltamento das principais art6rias.

92
Valjosa foi a colaborapあdo dr. Jos6 Martins, embelezando a cidade com

a atual arboriza9蚕O, reforma na Av. Dom Lino com a foma9査o de canteiros aiardi-

nados, refoma geral do MeICado Pbblico com revestimento em pastilha§.

Da gest歓o do sr. Pedro Maia Rocha temo§ O Ca時amentO de parte da Rua

Padre Raul Vieira, Criapfo da Biblioteca mblica, instalap脅o da Secretaria da Fazen-

da e a con§t則95o de um Po§tO de Sa心de.

Obras de grande mchto forain realizadas na atual gestfo do sr. Aurino Es-

titio. Grande foi sua luta no sentido de por em dia as finan9aS da Municipalidade,

Pagando ainda l l mese§ de atraso ao funcionalismo municipal. Continuou o ca1§a-

mento da Rua padre Raul Vieira, Caleou a Rua Coronel Aratjo Lima, a Rua Dr. Jo-
S6 Ramalho, Travessa Bruno Epaminondas, Traves§a Jos6 Xavier Ribeiro, Rua Mon.

Se血or Jo和Luis; Travessa Mon§e血or Vital, Traves§a Arcelino Ponte§ e Parte da

Coronel Perdig和Sobri血o, Perfazendo um total de aproximadamente 30.000 m2

de ca時amentO. Construiu‘ 7 Po§tOS de Sa同e no municfpio, naS Iocalidades de: Sあ


●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●一
pedro, Capim Grosso, Boqueirfro do Ces鉦o, Pedras, Lagoa Gr狐de, Peixe e Carpi.

na, tOdo§ funcionando com assistencia medico.sanit鉦a. Construiu -a Sede pr6pria

do Tiro de Guerra - TG - 10 - 010; a Biblioteca Pbblica Municipal; um abrigo e


outras depend6ncias no Aeroporto coronel Jo50 de Deus; um Ve§ti鉦o com 35 ba一

心eiro§ nO Co16$o Estadual Governador Fl急vio Marcflio; Pra9aS Deputado Matoso

Fmo com busto, e Pra9a da Cama的a, e ainda a constru95o de pr6dios e§COlares nas

Ioc蘭ades de Passagem de Rus§aS, Sftio de Baixo e Futuro. Fez doa9否O de terrenos

para a 8a Delegacia de Educap5o, amaZ6m da CIBRAZEM, Delegacia da Receita


Federal no Cear叩SESP, IPEC’COERBA, e CRER. Vale salhentar que tOda§ aS me-

didas necess鉦as foram tomadas para memOrar O Sistema educacional do muni。pio・

com amplia9毎O e equipamento das escolas, e aumentO nO n9 de cadeiras para 170.

Tamb6m foram realizado§ COnVenios com a SEEC・ SUDENE’Hospital e Casa de

sa同e de Russas, Maternidade Divina Providencia, fundapao FSESP・ Santa Casa de

Miseric6rdia de Fortaleza e Hospital de Sa同e mental de Me軸ana.

por todas estas realiza96es, foi o sr. Au血O Estacio de Sousa classificado

pela UCAPE - Urb狐O Cordeiro de Pesquisas Especializadas de Opini5o Pdbnca de

sfro Paulo, COmO O 49 prefeito’entre OS lO melhores do Estado do Cear如o ano

de 1976. Por esta razab foi o sr. Auhno agraciado com um diploma, que reCebeu no
dia 9 de outubro de 1976 na cidade de Maringal Estado do Parana.
vale ressaltar, tOdavia, que eSte din油co edfl enfrentou dur狐te §ua geSt5o

dois graves prOblemas. Uma grande cheia no anO de 1974 e a longa estiagem do ano
de 1976.seguro e firme em suaS deci§5es’e aCima de tudo adnrfustrador humano・

suave e paciente. Sinto-me feliz em teStemu血ar §ua OPerOSidade como prefedo de

nossa terra, e a§Sim sendo, Parabenizo este digno pref鎚o por tso brithante atuac蚕0.

Colet○○es Estaduais e Federais

para cuidar dos neg6cios da Fazenda’em Russas foram criadas as Coleto-

rias E§tadual e FederaL que teve COmO titulares na Estadual os se血ore§:

1 - Jos6 Hon6rio Pontes


2 - Jo5o Costa
3 - Do血fわio Veloso

4 _ Jose Delfino J心nior

5 _ Hon6rioJuca
6 - Ant6nio Magalh託s

7 - Jos6 AIves Feitosa


8 - FIanCi§CO Leite de Carvamo J血or

9 - Otacnio Leandro de Meneses

94
▼●●●●●●●●●●
10 - Vilebaldo Terceiro Teles
1 1 - Raimundo Rocha Sampaio
ま2 - Francisco Nilo Castelo

13 - Josevaldo Felinto de Sousa


14 - Jos6 Costa Sobrinho

Ap6s a gestfb do sr. Jos6 Costa a Coletoria Estadua1 6 incorporada a Dele・

gacia Re$onal da Fazenda com as diversas sess6es, COrreSPOndendo a Ses§aO da Re・

Ceita i Coletoria Estadual, aSSumindo a dire印o desta Sess吾O O Senhor:

1 5 - Luis Orestes Dias


16喜Josaniel AIves de Lacerda

Neste perfodo a Coletoria 6 desanexada da Delegacia Regional da Fazenda


e tem como 179 Coletor o senhor:

17葛Walmar Pi血eiro Lima
●諒_議.五言言古こ言 ̄ ̄ ̄
● I9 - Vivaldo AIves de Oliveira

● 20 -Jos6 Femandes
2l - Luis Orestes Dia§, atual Coletor.


A Coletoria Federal foi representada pelos Coletores:

l - Cust6dio Ribeiro Guimar呑es

●圭_請詰議;請詩誌
● 3 - Antらnio Gon叫Ves Fer[eira

● 4 - Francisco Victor Fontinelli


5 - Dr. Carlos Ehret Lobo
● 6 - Ade噛des Figueredo Correia

● Respondendo peIa Delegacia Regional da Fazenda, COnSta O nOme dos De.


●塵狐os‥
● l - J。。V名Edua.do Nobr。

● 2 - An船山o Mo重eira鼠a喜roS

●3 ̄ - Rui Coe肌o Figueredo


4 - Jos6 Ed組Mo重eira

● 5 _ FmnCis。。 Edilson T。ix。i.a

● 6 - Josaniel Alves deLacerda

●十台聖書聖竺三豊竺 8 - Edg狐Leite Ferreira J心nior



95


jし
QUIXE日E. pALHANO E POVOACÅo DE PEDRAS

A palavra Quixere 6 de origem indfgena’de significap5o de§CO山ecida.

Segundo registro§ do ・・Livro do Tombo,,・ Quixer6 vem de uma aldeia de

indio§, localizada nas proximidades deste lugar. Primitivamente chamava・Se eSta al.

deia de Tabuleiro. Com a constru印da primeira capela’PasSOu a Chamar-Se defini-

tivamente Quixer6.
conta-nOS Monse血or Oliveira que desde muito cedo・ quando seminarista

come9Ou a COmer dados quanto a origem de Quixer6・ tendo o cuidado de anotar

todas as infoma95es que lhe eram prestadas pelos mais velhos daquelas redonde乙aS.

Quanto a primeira casa constru紐neste lugar’Segundo informae6e§ do

Monse血or Oliveira, teria sido a do se血or Manuel Felipe da Silva, em 1840.

A primeira casa comercial a se instalar neste ndcleo foi a do se血or Cindi・

do Chic6, Cujo ramo conSistia na comercializapao de solas・ COurO担rinha de man.

dioca, mnho, algodfb e feijわ.

As primeiras fa血ias que af se fixaram foram a§ dos se血ores Manuel Feli-

pe da Snva, Manuel Xavier da Sflva・ Candido Chic6 e Ant6nio da Costa.

Muito antes do ano de 1860, jまeram celebradas as prlmelraS mlSSaS neSSa

reく申0 , em casa do se血or Mendes Medeiros. Distava esta casa da atual Matriz, l Km

o c。1。b.ant。 destas missas era o padre Joaquim Domingues Carneiro・ 209 '

vigario de Russas (3.12.1843 - 1867).          '

。n。。m=豊富豊富霊‡器議吉:
節                           ●


「「 l
●                     句作直d七〇u加佃

● ram celebradas missas e outros atos lit壇COS, at6 a constru印da primitiva Capela.

● Havia na casa do §e血or Manuel Felipe um pequeno orat6rio, Semi-P脚ico, Onde

● celebravam’Se aS Desobrigas, Missdes, Novenas, Procis§6es e demais atOs rehigiosos.


A pedido de Dom Lino, Veio a Quixer6 pregar Miss5es, O Padre Agostinho
● Afonso - de origem italiana. Finc。u neSt。 6p。。。 。n C.uz。i.。 。nd。 hQj。 。St各。difi・

● cada a Matriz de Quixer6. Por sugest脅o de Frei Agosti血o, Dom Lino iniciou naque-

:叢菩崇憲慧諾業諾意
● Lino Deodato, era de pequenas dimens6es. O padre Joaquim Rodrigues de Menezes

票霊護憲警護諾護憲器
●                        卯



j」
Russas (1906 - 1924), COntinuou os trabalhos e concluiu a Matriz. Os padres Rai.
mundo Hemes, 269 Vigario de Rus§aS (1924 - 1930) e Vital Gurgel Guedes, 27p

Vigario de Russas (1930. 1944) realizaram pequena§ refomas e limpeza neste tem・

PIo. Posteriormente, em 1946, Monsenhor Oliveira executa a maior refoma dessa


Matriz, COm a COnStru9aO de §ua belfssima torre, alem de grande refoma intema e

Pintura. Esses.trabalhos foram diri虫dos pelo grande arquiteto professor Dr. Odizio.

Padre Francisco Jos6 de Oliveira, na§Cido a 4 de mar9O de 1900, Ordenou-Se em 15

de agosto de 1931 , ParOquiou Boa Viagem e Quixeramobim.


Com a criae訊o da Par6quia de Quixer6, em 29 de setembro de 1941, O Pa-

dre Oliveira 6 transferido para a rec6m-Criada par6quia, Onde pemanece at6 nossos
dias, eXerCendo o seu paroquiato com a eficiencia e firmeza que lhes s否o peculiares.

Como sabemos, e muito mais o sabem seus paroquianos 5 ingente a sua atividade

revelando-Se autentico benfeitor das classes mais humildes, desempe血ando suas

tarefas com entusiasmo e desprendimento.


A forma9fo poIftica de Quixer6 tem infcio com a cria9fo, em 1956, da Sub・

Prefeitura, eXerCendo a fung訊o de Subprefeito o senhor Jo訊o Lima de Oliveira, que

COm muita dignidade exerceu estas fun96es at6 1 959.


No govemo do se血or Paulo Sarasate foi criado, atraV6s da Lei Estadual

n9 3.563 de ll de ab血de 1957, O Munidpiode Quixer6 einstalado nodia 15 de

ju血o de 1957.
Pemaneceu a frente da Municipalidade o senhor Jo百〇 Lima de Oliveira,

respondendo interinamente at6 1 959, quando toma posse o prmelrO Prefeito eleito

deste novo Municfpio, O Dr・ Jeov各Leわde Oliveira, que govemOu de 1959 a 1963.

Em seguida, Vem O Senhor Jos6 Goncalves Ferreira Lima, que administrou o segun-
do quadri6nio (1963 - 1967). Volta a Prefeitura de Quixe重e, nO Perfodo de 1967 a

1971, O Dr. Jeov各Le否o de Oliveira" Substituindo o Dr. Jeova, dirige os destino§ de

Quixer6, O 49 prefeito eleito, Se血or Luis Lopes Sombra, nO Perfodo de 1971 a

1973. E como atual prefeito desta Municipalidade temos o se重心or JoあBatista do§

Santos Neto.
Todos eles muito tem feito pelo engrandecimento desta nobre terra, nO en-
tanto merece destaque especial o senhor Jo脅o Batista dos Santos Neto, que, reCen-

temente foi classificado pela UCAPE, COmO, O 59 prefeito, entre OS dez memore§

do Estado do Cear各,

PaIhano*

Como vimos em capftulo anterior, foi o P址hano o血timo muni垂io a des-

membrar-Se da Fregue§ia de Russas. Como as demais origen§, Palhano tem sua ori-

98
gem hist6rica’Parte documentada e parte em versao popular. Os mais vemos re§iden-

tes ne§ta Ribeira afimam ter §ido um se血or por nome Jos6 Palhano, O PrmelrO

morador desta re斬O. Como andasse esse homem ca9ando, deparou-§e COm um rio,

e achando o Iocal ideal para morar, fixou.se af, e temPOS depoisja havia um peque・

no ndmero de moradores. Afimam ainda esses §e血ores que no dia 19 de janeiro

de 190l’Frei Davi, Pregando Miss5es’benzia um Cruzeiro no lugar・ Daf o nome

CnlZ do Palhano.
Apesar dessas informac5es serem de cu血o popular, elas traduzem um

fundo de verdade・ quando vemos em負Datas e Fatos para a Hist6ria do‘ceara・・ pa一

繋襲襲馨馨欝
do com re垂tro no§ ``Anais do Arquivo P。blico do Estado do Ceara” Tomo l, Pagi.

na186.

鋤do句偽∂nO

〔汐
`Daf n50 Sabemos precisamente §e O tOP6nimo C則Z do Palhano vem do

fato hist6rico de haver aquele se血or Estevfro de Souza Palhano e seu compa血eiro

descoberto o Riacho da Cruz naquela 6poca, Ou §e Cruz, Vem do sobrenome do se・

gundo morador des§e lugar Ant611io da Silva Cruz; Ou ai重▲da da versfro popular do

pnmelrO mOrador destas plagas senhor Jos6 Palhano e do Cruzeiro bento por Frei
Davi, nO Princfpio deste s6culo・

Quanto a primitiva Capela do Palhano, ignoramos §ua Origem. Sabemos no

entanto, atraV6s de registros no ・・Livro do Tombo,, da Cruz do Palhano・ que a 28

de julho de 1 862 comparecia a esse lugar o Padre Lino Deodato com a incumbencia
de construir af uma nova Capela, e eSte reCebeu a valiosa colabora9fro dos se血ores

Francisco Bandeira Braga, Francisco da Silva T6rcio e demai§ mOralores da regi蚕o.

O se血or Franci§CO da Sflva T6rcio faz doac看o por escritura p的lica de 8 bra9a§ de

terra, Para a COnStru印da referida Capela. No mesmo dia 6 feito o lan9amentO da

pedra fundamental no Iocal onde j各existia a primitiva Capela. Ao ato estavam pre’

sentes o padre Lino Deodato, que POr autOrizap5o do primeiro bispo do Cea血’

Dom Luis Ant6nio dos Santo§, deu a ben9aO da pedra fundamental’a脆m de grande

ndmero de moradores da Ribeira.


Os trabalhos desta nova Capela foram confiados aos se血ores Francisco

Bandeira Braga e Francisco da Silva T6rcip. Sua conclusfo parcial se deu no ano de

A primeira refoma de§ta Igreja teve il血io em novembro de 1907, SOb a

orientac蚕0 do padre Zacarias Ramamo・ COntando com a valiosa colabora9§O do se-

血or Miguel Rodrigues de Santiago. Conclufda esta refoma・ a 19 de abrfl de 191O

recebia a beng5o do ParQCO da Freguesia・ Padre Zacarias Ramalho.

palhano foi distrito de Russas, Criado pela Lei ndmero l.1 14 de 30 de de-
zembro de 1943. E no ano de 1958 foi elevado a categoria de Municfpio・ Pelo 。e-

creto-Lei ndmero 4.076, de 8 de maio do mesmo ano. A prefeitura do Palhano foi


instalada no dia 1 5 de maio de 1958, sendo designado para responder pela Munici-

palidade’O Cidal§o Jo蚕o Luis de Santiago’que pemaneCeu naS fun96e§ at6 1 2 de

a蘭de 1959, quando foi nomeado prefeito interino deste Municfpio o se血or Mi-

guel Correia de Oliveira, COm mandato at6 22 dejaneiro de 196l. Em 1960 foi elei・

to o primeiro prefeito deste Municfpio・ Se血or Jofro Mateus Sobri血o・ que tOmOu

posse no dia 22 de janeiro de 196l, COm mandato de dois ano§・ O segundo prefeito

eleito foi o se血or Jac6 Severiano da S師a, COm mandato de quatro ano§・ Como

terceiro prefeito, Vem nOVamente O Se血or Jofro Mateus Sobrinho, COm mandato de

1967 a 197l. Em 1970, O eX Vice-Prefeito Joaquim Barreto e eleito com mandato


de d。is anos, terminaIldo em 31 de janeiro de 1973, quando tomou po§Se O atual・

100
● s。nho. J。。6 S。V。ri。n。 da Silv。,鵬1。it。 。。S 15 d。 n。V。mb.。 d。 1972 。 。mP。S§。d。

● aos31 dejaneirode 1973.


Este Municfpio esta localizado na microrre師0 6. A distincia da sede do

:豊t黒岩宝器豊霊葦豊
●    sua area 6 de 469 Km2 com uma altitude de 70 metros. O terreno 6 plano,

● rOChoso e a直Oso. Seu principal acidente geogr細co, 6 o Rio Palhano・ P血itiva-

●器霊薬霊器書誌霊器豊島誌霊‡霊‡-
● peixe・ gado bovino,CaPrino e ovino e no reino vegetal, a Oiticica, a Cama的a, m皿o,

' 呼Oemandioca・
Tem clima quente e seco com temperatura que varia entre 26 a 30 graus
● cen。grados. O inverno 6 geralnente de janeiro a jurfro.

●    o Muniofpio conta com um血ico distrito que 6 o da sede.

●   Pathano pertence a Comarca de Russas, de terceira entrancia. A popula印

● ‡霊? em 1970 era de 5.170habitantes・ e a eStimativapara 1975 6 de 5.994ha-

● p。V。。向d。P。dr。§し証、o DO S〔c.油)

Um dos ndeleos mais promissores de nosso municわio 6 o de Pedras, Cuja

;霊宝書誌謹書蕊諾霊詰器
● 6 adquirida pelo Sr. Jos6 Ant6nio da Silva, Seu atual morador e propriet証o,

A fan血ia S師a procede de Aracati, e Sua genealogia vem do casal Baltazar

: #器豊謹書豊富aSal oltO fithosuntazarAnt6一


●    Do ca§al Ant6nio Correia da S組va e Maria Franci§Ca da Snva houve nove fi-

● lhos: Ant6nio・ Ricardo・ Jos6・ Raimunda’Luis・ Manuel, Francisco’Maria e Francis.

● CO. A genealogiv materna da atual gera印vem docasa皿sAnt6nioFerreira

● e Raimunda Sena Ferreira, COm quatrO蝕hos: Francisco, Maria, Ricardo e Joana,

: #誓書器葦霊m Clano
Maria Altina Perelra
nascida de
a 6 de maio de OllVelra naSCeram
1896, CaSada com quntrO
Jos6 Ant∂nio da S組-

● va, naSCido a 29 de janeiro de 1886, teVe OS Seguintes filhos: Maria, Jos6, Luis, So-

● lon・ Dinq±Val叩TO,_Adolfo・ Jop竺Maria de Lourdes, No6 e Maria Jos6.


Estando Pedras in§talada a margem da BR-1 16, e do Rio Palhano, reCebe

● esta povoapfo duas influencias que muito contribuem para o seu progresso. Na pri-

● 101



■1
V樹∂ p∂nc居I de戸さd贈S

meira metade deste s6culo foi lenta sua evolu9め. A partir de 1937, COm O lan9a.

mento da pedra fundamental de sua Capela, nO dia 24 de outubro, eSte lugarejo pas_
sou a se movimentar com mais intensidade, nO Sentido de angariar dollativos para a

conclus和do tempIo. E no dia 24 deju血o de 1944, eStaVa COnCluida e cra inaugu-

rada e benta pelo Revdo. Padre Nelson Terceiro de Farias・ Celebrando ali a primeira

missa. Å cerim6nia de inau癖uracわestava presente, a蒔m do vi壷rio da Par6quia,

Padre Jos6 Terceiro de Sousa, OutraS autOridades e grande ndmero de fieis.


O terreno foi doado pelos Srs. Jos6 Silva e JoあRaimundo da Costa, ten-

do a capela a invoca印de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.

Em 25 de mareo de 1951 foi conclufdo e inaugurado o Cemit6rio Iocal,

com o nome de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.


Posteriormente 6 construida iunto a Capela, a Casa Paroquial, que Serve de

residencia aos padres no§ Perfodos de de§Obrigas. Outra obra de Erande importancia

foi a construcあdo pr6dio da ・・Escola Reunida Adolfo Jos6 da Silva’’, em terrenO

doado pelo Sr. Jos6 Sflva. Sua inauguracao se deu no dia 25 de marco de 1967.
De relevante valor social foi a construc否o do Po§tO de Sa同e local, edifica.

do ,ecentemente, e inaugurado em 19 de junho de 1976. Ja estando em pleno fun・

cionamento, PrOPOrCiona a populacめdas redondezas grande benefieio no setor

M6 dico-Odonto16gico.
Pedra§ adquiriu o seu mais importante vefculo de pro陣eSSO・ a eletrificap昌o’

a 19 de iu血o de 1976, inau糾rada simultaneamente COm O Posto de Sa同e’Pelo

prefeito municipal Sr. Aurino Estitio de Sousa e sua comitiva. Como se ve’Pedras・

1ocalizada as margens do Rio Palhano e da BR-1 16・ POSSuindo Capela’E§COla‘ Cemi-

t6rio, Posto de Sa的e, Eletrifica辞o, Posto de Gasolina e re帥Iar com6rcio・ tem tudo

para muito breve, Ser O ndcleo mais desenvoIvido de no§SO muni。pio.

Este acentuado desenvoIvimento se deve n5o s6 aos poderes pdbhcos’maS・

sobretudo, a §Olicitude e generosidade do Sr. Jose Snva’Principal benfeitor desta

povoa辞〇・

102
FORMACÅo JUDICIARIA

Como ia foi dito anteriomente, nOSSO POder judicial era exercido pelos vi_
g細os de Ru§SaS at6 180l ‘ quando houve a primeira elei9訊o, tendo sido eleito para

juiz ordinario o Sr. Francisco Xavier de Matos Fontes.


Com a cria9わda Comarca, Pela Lei Provincial nP 1415 de25 de agosto

de 187l, declarada de segunda entrancia, Pelo Decreto n9 5195, de l l de janeiro


de 1873, hQje considerada de terceira entrancia, foi nomeado o primeirojuiz de di.
reito de Russas o Dr. Francisco de Araqjo Lima, fimo do Ic6, que foi Presidente da
Provfncia da Parafba, Onde faleceu em 1877.
Extinta a Comarca, Pelo Decreto Estadual nP 196, de 5 dejunho de 189l,
e restaurada pela Lei 422 de 29 de setembro de 1897, COmPreendia agora os termos
de Limooiro e Morada Nova. Em 16 de fevereiro de 1898 6 nomeado o segundojuiz
de direito de Russas, Sendo primeiro depoi§ da restaurac訊o da Comarca, O Dr. Rai-

mundo Francisco Ribeiro.


Cit狐nOS em Ordem crono16由Ca a rela9aO nOminal dosjulzes de Rus§aS, des-

de a cria9訊o da Comarca at6 nos§OS dias.

l - Dr. Francisco de Aradjo Lima


2 - Dr. Jose Joaquim Domingue§ Cameiro

3 - Dr. Raimundo Francisco Ribeiro


4 - Dr. Manuel Augusto de Oliveira
5 - Dr. Eus6bio Nery de Souza
6 - Dr. Raimundo de Carvalho Lima
7 - Dr. Manuel Sancho Campelo
8 - Dr・ Cursino Be16m de Figueredo

lO3
9 - Dr. Manuel Sales de Andrade
lO - Dr. Jdlio Maciel
l l - Dr, Eurico AIves Monteiro
12 - Dr. Moacir Catunda Martins
13 - Dr. Raimundo Cavalcanti
14 - Dr. Olavo Morais de Atafde
15 - Dr. Jos6 Barreto de Carvalho
16 - Dr. Jos6 Mauri Moura Rocha
17 - Dr. Jos6 Bruno Pereira
18 - Dr. Francisco da Rocha Victor

Dezoito personalidades diferentes marcaram a Vida judici征a de Russas・

Muitos deles deixaram tranSPareCer a Sua retidわmoraL jamais oscilando entre a

verdade e o erro, tOmando suas vidas fecundas e sobremodo dignas・

um deles, Dr. Moacir Catunda Martins・ Pelas suas virtudes jfroonhecidas・

6 uma personalidade que se prQjeta em plano elevado nos melOSjudicl誼os do paf`

a elevada func和de Ministro do Tribunal Federal de Recursos.

Exercem a Promotoria eln Russas, a Partir da instala尊0 da Comarca・ Cm

1872, OS Seguintes membros:

l - Capitfro In各cio Ant6nio Rodrigues Machado - interino

2 -- Dr. Caetano Alberto da Fonseca Lima


3 - Dr. Jose Baltazar Ferreira Fac6
4 - Dr. Felipe Franklin de Lima
5 - Dra. Auri Moura Costa
6 - Dr. Jos6 Evandro Sales Luz
7 - Dr. Alfredo Azevedo Montenegro
8 - Dr. Jos6 Ribeiro Dantas
9 - Dr. Vicente Francisco de Souza
10 - Dr. Ernesto Serra

Tabeii5es de Rus§aS

Deixamos de fomecer os nomeS dos primeiros Tabeli6es por falta de dados.


sabemo§ nO entantO que O Primeiro Cart6rio foi criado no infcio do §6culo XVIII.

De nosso conhecinento registramos aqui sua rela95o nominal:

19 Cart6五〇

l - Avelino de Brito
2 - Raimundo Nogueira Santia貿O

3 - Maria Helena Santiago

lOO
4 - Francisco Rantzau Souza

29 Ca重章6「io

l - Theodorico Veloso
2 - Jofb Luis Ramalho de Alarcon e Santiago
3 - Argemiro Torres F皿o

Uma cla§se que muito colaborou no andamento de nossos ne飴cios judici各・

rios foi a dos oficiais de justica, que relacionanios a partir de 1904.

1 - Joaquim Clementino Ribeiro


2 - Paulino de Souza
3 - Vicente Ribeiro Santiago
4 - Jos6 Coelho da Silva
5 - Francisco Jose Barbosa
6 - Raimundo Galdino Filho
7 - Jos6 Porcides
8 - Augusto Nogueira da Costa
9 - Luis Galdino da Silva
10 - Luis No[叫Cira

105










119P ANIVERSAR10 DA EしEVACÅO DE RUSSAS      ●
A CAT工GORiA DE VlしA

。。aS言霊霊霊霊器書芸禁書謹書嵩●
。。m。m。.and。 S。1。n。 e COndignamente esta data. O idealizador das solel-idadcs foi ●

o肌stre Dr. Eus6bio Nery AIves de Sousa・ digI血simo Juiz de Direito da Col一一arCa・ ●

諾意詰認諾請書書誌嵩蕊嵩器●
R。imund。 N。gu。i.a S。ntiag。 。 Ast.。Iabi。 d。 Qu。i.。Z Ba..os.      '

E§teS fest印S marCaram PrOfundamente a vida cfvica de nossa cidadc. Nes- ●

謹窯業霊窯業‡霊薫霊霊葦:
vers緬o de fundae5o da Vila de Sao BemardodoGovernador (6 de agosto de 1801J' '

詳霊霊誌蒜護憲宝器霊:
Martins, reSPeCtivamente vig誼os de Morada Nova e Uniわ.        '

Teminada a missa・ houve a inaugura印do Monumento comemOrativo a o

票豊器詰嵩霊霊書誌禁書誓書霊宝●
s。uZ。 fal。u d。 alt。 Signifi。。d。 d。.m P。l。血血o, PrOCurando desfazer a imagem '

negra que muitos tinham a respeito deste tipo de Monumento. Finalizando seu elo-●

100                            ●



■I
q種ente discurso, Dr. Eus6bio entrega ao Prefeito aquele tfro significativo Monumen-

to, que aCabara de ser inaugurado・ COm aS Seguintes palavra§:


“senhor Governador da cidade.

A v6s, COmO Chefe do Executivo Municipal, a quem Cabe zelar as tra叫6es

desta terra, fapo a entrega deste Monumento, que PaSSa a §er desde esta ooasi9aO um

pr6prio da Municipalidade.
Que na vossa gestをo possais conserva.lo com o maiorcari血o・ dando-1he o

valor devido como marco que 6 definitivo, da perpetuidade da gratidあdo povo’em

troca do beneffcio criado em seu nome, de modo que vossos sucessores, POr Sua VeZ’

bebendo os vos§OS belos ensinamentos, POSSam COrreSPOnder ao subido e altissimo

fim a que o mesmo se destina’’

→ O monumento foi construldo pelo renomado artista Raimundo Peixoto de

Alencar, e rePreSehta um artfstico Obelisco sobre um pedestal’medindo 7 metros e

cinquenta centfmetros de altura por l metro e trinta centinetros de largura. Erigido


na ala sul da pra9a da Matriz’PemaneCe ate OS nOS§OS dias・ e O teOr do documento

de sua erecao e o seguinte:


高Auto de excava9aO do Iocal do Pelouri血o da antiga Vha de SわBemardo

do Govemador.
Aos quinze dias do mes de marco do ano de mil novecentos e vinte, neSta
cidade e municfpio de Sfro Bemardo das Russas, Comarca do mesmo nome, do Es-
tado do Ceara, Pelas oito horas, na Prapa da Igreja-Matriz de Nossa Senhora do Ro-
s誼o, PreSenteS aS PeSSOaS abaixo assinadas, e nO Iocal, Onde segundo a tradi印oral

e ves壇OS enCOntrados se supu血a existirem os alicerces do Pelouri血o da antiga

vila de Sfro Bemardo do Govemador, na distancia de 74,30m, Para a base do Cru・

zeiro existente em frente a I餌句a Matriz; 45,10m, Para a eSquina da casa de residen-

cia do cidadao Jofro Maciel Pereira e 56,15 m tamb6m da esquina da casa do cida-
d訊o Vicente Veloso, ambas situadas na Praca aludida, PrOCedeu・Se a eXCaVa9わem

V細胞pe竹亮〃あc伽de de βu簿∂S Iパルum do


克gu8′めe)
「〇〇〇









V応のP∂′Cib/ da c胸bde
de fluss∂S /4伯um do

J∂gu∂ribe

tomo da base do Pelourinho referido, COnStituida esta por um dado de alvenaria de


誓書霊三悪聖霊諌言霊碧雲:
Cia da fundac脅O do Pelourinho aos 2 dias do mes de agosto de mil oitocentos e um '

嵩霊諾霊‡霊霊蕊露盤器蕊霊蕊ニ●
tencia no Iocal referido; Do que tudo para constar e ser p的lico foi lav輪d。 。St。 aur O

to que, Sendo lido e achado confome vai por todos assinados e dele tirado c6pia ●

詰宝器器霊霊認諾認諾言霊書誌霊‡: ●
Zer nO Iocal onde existe dito Pelouri血o, ateStando assin, aOS P6steres sua anteri。r '

ere印 ̄ E eu’Raimundo Nogueira Santiago, SeCretario aclamado na ocasiわo fiz O

霊霊誓書言霊宝器誓書器霊霊誓霊‡ ●
go, Prefeito Munieipal; Padre Zacarias da Sflva Ramalho, Vigario da freguesia; Rufi- '
竺Franklin臆臆de Lima; Bruno Epaminondas de Oliveira; Vicente Veloso; Astrolat)io '
de Queiroz Barros; Raimundo Nogueira de Santiago’’.

Ressalte-Se O detalhe de que segundo infoIma96es do conceituado advoga.


do Jos6 Osterne Ferreira Maia ao br. Edsbio de Sous示。u Pai 。 C。,。n。I Ant6志。 '

Manuel Ferreira Maia, Chefe pomco de grande pres塙o, mandou derrubar o Pelou一●

薫善業霊票‡詩誌霊謹霊:
Sejam cinco patacas.

重08 ●


"I
●    AI6m do di§CurSO de abertum das solenidades de 1920 p重Oferido pelo Dr.

● Eus6bio de Sousa, discursaran taTb6m os平皿ores Dr. Eduardo Dias - renOmado


m6dico de Aracati, Dr. Joaquim Moreira de Sousa - grande expcente de nossa cul-
● tura, e reCebendo o Monumento que acabava de ser inaugurado, fa]ou b血hantemen-

● te o famac6utico e prefeito na 6poca Se血orJos6 Ram狐o de Alarcon e Santiago,

● cujo discurso passamos a transcrever:

●    “Meus se血ores・

●   Diante deste soberbo Obelisco, que SObre bases possantes e seguras cresce

● :業:嵩豊器霊書誌霊霊器藍霊宝霊宝
● festas os passados e fecundos dias do torr和querido do nosso berco que, apParecen-

:霊霊薬霊叢意義慧窯業
● destal de avant垂dos feitos de marav肌osos progressos‥ aS SuaS皿atas foram des-

● bravadas・ SuaS V各rzeas se cob血an de vicosas e opulentas cama請as, SeuSrios・ nas

● 嵩霊慧詩誌霊誓霊宝霊宝芸‡蒜
● lizapao, luzes de sciencia e luzes de fe, e CO血eceran e sentiram as chanas do amor

● patri6tico’amOr Sincero, amOr intenso’amOr que n和書SO血a’que nわidealisa享O


architecta e nfro aspira senわo engrandecimento do soIo patrio; amOr que・ en鉾nh0
● so e forte, ha bem mais de meio seculo, tranSformara-O ja, de Villa de SわBemardo

● d。 G。vemad。. 。m 。idad。 d。 Sfro Bemardo das Russas. E, deste pedestal de虫orias

● adquiridas・ Se血ores・ O nOSSO eStremeCido torrfo que ir avante, POrque aS riquezas

● 嵩嵩二塁霊1霊詰宝器‡謹言‡荒
● giv a paIte mais elevada do monumento de sua grandeza, tranSfomal均quem salre?

● na primeira cidade dentre as irm蕊iaguaribanas?

●    M。uS S。nh。reS, Festeiamos hQje o l 199 a血versario da fulndaeao de nossa

' Villa de Sfro Bemardo do Govemador・elevada’hatempo・ a CategOria de cidade e co-


marca de Sao Bemardo de Russas.
● Neste lugar, diz a tradicわ・ quC Se COnServa ainda fresca, neSte meSmO Iogar,

● att。Stam 。S aliceこ;es que ha pouco料orinos, ha 119 amos, foi construldoope-

● louri血o de Russas` O Pelouri血o que naquelles temposeraumainsignia・ um distinc ̄

● tiyo das Vlllas e sobre cujo assumpto acaba de tfro bem discorrer
1 臆 ▲ 臆」:臆ご__ 」_ ______ ▲_〇一《 」_ 重、○○〇二しこ_ o habil conferen-
.1《 ○,、、、__

cista, O generOSO amigo das tradie5es de nossa terra, dr. Eus6bio de Sousa.
● Senhores Que maior presente poderia fazemos o nosso ilustrado, Criterio-

● 重09



■m
so e impo肌to juiz, que O鯖ertou ao nosso municipio este m垂vstoso monumento de

§ignificac都tao altanente patriotica… ‥ Confiar-nOS Sua guarda` enQarregar.nOS

de sua con§erv姉O e incubencia que ultrapa§SOu a§ raias de um sinples dever・ POr.

que 6 uma obrigapao sagrada.


Na qualidade de Prefeito, POis, e falando por todos os JneuS municipes・

a∞eito a doce, a grata Obriga辞o. E acceito・a COm muita honra por que neste sober-

bo monumento eu leio uma interessante e be11a pa如a da graciosa historia da nossa

iddatrada如ba, aCCeito-a COm O maior interesse porque neSte mOnumentO fica in-

delevelmente inpre§SO um atteStado altiloquente do nosso amor ds interessantes tra・

dic6es do nosso bereo; aCCeito-a’finalmente, ilustre dr. Eusebio de Sousa’aCCeito-a

em nome do nosso prospero e digno municipIO・ aCCeito-a COm Sentimento de verda-

deiro reco血ecimento, de profunda gratidgo・ POrque neSte artistico monumento to-

dos veem o brilhante re§ultado言ustamento, COmPenSador, dos ingentes esforeos de

vossa generosa dedicapao a nossa amada terra 。ue VOS admira・ VOS COnSidera e estima

como o primeiro m祖Strado desta comarca’nObilissimo e emerito distribuidor da

justiea e do direito’’・

同a do Cbm細ね,加咋Pe. flau/ Viei伯/Foto do A伯um do J印arめe/

重重0
COMUNICACÅo

Nossa comunicae5o tem infoio a partir dos primeiros coIonos que aqui che-

garam. Estas eram feitas atrav6s de raros viaiantes que enfrentando todo tip6 de obs-
taculo conseguiam chegar a seu destino. A princfpio o indio man§O Ou O Vaqueiro

eram geralmente portadores das no。cias. Depois os comboieiros que em lotes de

6guas conduzindo algumas `nerCadorias do porto do Aracati ate o interfor dovale e


vice-VerSa, eram tamb6m portadores das mais recentes notfcias vinda§ do reino ou

mesmo de outras capitanias. Tan-b61n OS Carreiros apesar de suas lentas canr血adas

prestaram ne§Se Sentido・ Valiosa colaboraefb.

No princfpio de nosso s6culo surgem os estafetas que usando cavalos leva-

vam as noticias com maior rapidez ao seu destino.


Em 1932 quando prefeito municipal o sr. Jofro Ivo Xavier, foi construfdo

pelo ent5o presidente da Rep心blica sr. Getulio Vargas・ um de nossos prmelrOS Pr6-

dios pdblicos - Ol ‘.C`orreios e lcl毎rafos,, inaugurado no dia 19 de outubro deste

ano. Foi seu primeiro agente o sr. Jos6 Afonso Guedes AIcoforado.
O Te16grafo Estadual foi iIlaugurado em Russas no mes de outubro de
1898, e a 23 de novembro do mesmo an。 tOda a linha ligava Aracati a lc6・ Em

1928 a li血a telegr細ca chegava a Ouixere・ Sendo inau糾rada no dia 28 de novem

bro deste ano. e nomeado seu p▲imeiro agente o senhor Raimundo Sab6ia de Cas-

tro. Nos altos do Quartel da Seg-1ranCa Pbblica foi instalada a estapao de Radiote-
1egrafia, inaugurada no dia 3 de fevereiro de 1938, quando prefeito do muni。pio’

o sr. Manuel Matoso, funcionando at6 nossos dlaS. PreStando relevantes serv19OS a
nossa comunidade.

Em 1960 era fundada a Empresa Telefdrica de Russas I・tda., pelos se血ores

間‥
Ga乙e館do勧∂′めe

仏他um db如ua′めd

Helder Moreira, Jo蚤O de Deu§ e §enhora Maria Leusanira de Deus Costa Lima.

Esta Empresa funcionou durante varios anos nos altos da antiga Casa Gon.
d血・ A primeira residencia em Ru§Sas a reCeber este tipo de telefone foi a do sr.

Helder Moreira. Funcionavam estes aparelhos a base de pilhas secas, e eram COnhe・

Cidas como telefone a Magneto. Eram poI6m de飴cil manejo e eficientes mesmo pa-

Em 1969, chega a Russas o Servi9O de Microondas atraves da CITELC, que


teve como §ede o pr6dio ainda hQje existente, Vizinho ao Posto de Sadde da FSESP,

funcionando af, aPenaS O Servico Interurbano. Em 1974 a Empresa recebeu o nome


de COTELCE. Å partir dal houve a incorpora時O da Empresa Telefonica de Russas

Ltda.a COTELCE’PaSSando a Compal血a a expIorar as li血as Urbanas e Interurba-

nas. posteriomente recebeu o nome de TELECEARÅ. Atualmente Russas conta

Con aprOXimadamente 200 aparelhos telefo巾COS instalados. O magn鮒co predio

重12
qu。 S。.Vi.a d。 instal垂。 。O n。V。 Sistema de DDD - Dis。ag。m Di,。t。 a Distan。ia, *

Sera inaugurado at6 1978.


Como vemds nossa terra sempre foi bem servida em mat6ria de comunica-
(
9訊o. A16m das ifroitadas, Surglu em nOSSa Cidade na prineira d6cada deste s6culo,

nosso primeiro jomal - O ``Vadio’’・ Em forma de panfleto, teVe COmO redatores os

Sel血ores M名irio Torres e Pedro Brito. Apesar de curta dura9fo, eXerCeu grande in-

fluencia no desenvoIvimento de nossa imprensa. Nosso segundo iomal `℃ RUSSA-

NO’’, Surgiu em 1913, tendo como redator nosso co心ecidf§Simo dr. Jos6 Perdigfb

Sobri血o. Saiu de circulacわno ano seguinte. Em 1916, aPareCe em nOSSa Cidade,

nosso terceiro jomal “DOM QUIXOTE”, de redatores desconhecidos. O ``FLAGE・

LADo’’surdu em nossa cidade no ano de 1919 e era dirigido pelos senhores Mdrio

Torres, Jo否O Bezerra e Pedro Brito. Em 1921 era fundado o “GAZETA DO JA.

GUARIBE’’, POr dr. Eus6bio de Souza e Joaquim Moreira de Souza, O Primeiro

juiz de direito da comar6a e O Segundo filho de Russas. Com o desaparecimento do


``Gazeta do Jaguaribe’’surge em Russas o ``CORREIO RUSSANO”, dirigido por dr.

Acelino Pontes. Este jomal era impresso em oficinas da capital. Entre ab皿de 1934

、′

Co′Ieio de βuss∂S

jom∂/ ed宛odb em "OSSOS dねs

l13
e fevereiro de 1 935, Circulou novamente em nos§a Cidade o ``Gazeta do Jaguaribe’’,

agora diri飯do pelo dr. Ezequiel S孤va de Menezes. “A NOTICIA’’circulou em nossa

Cidade pela primeira vez no dia 23 dejaneiro de 1940. Este jomal foi dirigido pelo

jomalista Luis Vieira Leit呑o e desapareceu em ago§tO do mesmo狐O. “O JAGUARI-

BANO’’circulou por algum tempo em nossa cidade. N吾O Sabemos quem era seu re.

dator. Apenas era citado as inicials P.M.O. destacado comerciante nesta prapa. Em
1941 era instalado em nossa cidade o mais s鎚do jomal do munidpio - O “COR-

REIO DE RUSSAS’’・ Fundado pelo sr. Manuel Matoso Fimo e dirigido pelo profes.

§Or A§Si§ Pinheiro e sr. Mario Torre§・ Este jomal desaparece de circulap5o por algum

tempo e depois 6 reinstalado e dirigido pelo jomali§ta Horacio Matoso de Lima e

PemaneCe at6 nossos dias levando ao§ lares russanos e a outros recantos do pals to-

da§ aS nOtfcias de nos§a deba.

Tamb6m a televis百〇 tem sido de um valor extraordin缶io no sistema de co-

munica9fb de nosso municipio. AI6m dos apare皿os instalados em residencias e pr6-

dios pdblicos, hatamb6m aqueles instalados em lo餌adouros esp狐lados por todo o

mu血dpio.

Nosso mals novo e eficiente sistema de comunica印O foi criado recente-

mente em nossa terra, a t肴O eSPerada脚・ A id6ia de implanta-

9をO de uma estapfo de r組o em nossomunicfpionね6 recente. Dr. Daltro Holanda・

dr. Barreto, Jeova Costa Lima e Romeu LopeS enCabecaram a Sociedade para insta-
la9aO de nos§a Primeira r純o que seria a “ARAIBU,’・ Chegou esse grupo a formar

um capital de 25.000 cruzeiros e com esta importancia, adquiriu na cidade de Ta-

boleiro do Norte pela quantia de宣2.500 cruzeiros, a aParemagem de uma r純o que

n荻) havia sido instalada naquele muniofpio, e levaram.na para Russas. Como o nu-

mero de acionistas fos§e bastante elevado (242) o que nao era permitido pelos es-

tatutos, ficou este grupo em luta pelo reconhecimento da Sociedade, O que nfo foi

po§宙vel・
Em 1964 foi suspensa por lei a in§tala9fo de novos canais de comunicapao

e s6 agora em ju血o de 1975 1iberadoum canal para Russas. Agoraj各formado novo

grupo, COmPOStO de 14 s6cios, tendo como presidente o、sr. Manoel Maia Meireles;

diretor comercial Jofb de Deus Costa Lima; diretor admilristrativo Francisco Wenes
Campelo Maia e diretor t6cnico dr. Francisco de Assis B. Nunes. Os demais s6cios
Sfb: Jose We皿ngton Castro Meireles, Edvaldo Leite de Oliveira, Padre Pedro de Al-

Cantara, Maria F61ix Moreira, Jos6 Rama皿o de Oliveira, Raimunda Rama皿o Maciel,

Hem6genes R. de Oliveira, Jeova Costa Lima, dr. In各cio Sim6es Filho e Jos6 Maia

Sobri血o. Esta r各dio foi ao ar em carater experimental e sua inauguracfo oficial esta

PreVista para o dia 15 dejaneiro de 1977.

114
115
TRANSPORTE
Nosso primitivo meio de transporte foi o de trap5o animal. Foram as besta§

que muito se prestaram para e§Se tipo de atividade. A16m de mais rわida§ que qual.

quer outro animal’Ofereciam tamb6m a vantagem de suportar carga§ de 10 0u mais

arrobas. Enquanto um carrcLde-boi fazia o percurso de Aracati a Lavras em 1 5 dias,


elas faziam o me§mO PerCurSO em uma Semana. O pre9O do transporte entre o porto

de Aracati e Lavras era de lOO a 130 r6is por tonelada, na ePOCa de maior tr純go, e

de 80 r6is em 6pocas mais fracas. Usavam a Estrada Real do Jaguaribe’que Partia

do porto do Aracati pela margem direita do rio Jaguaribe at6 Passagem das Pedras,
hQje Italeaba, Onde cruzavam o rio e, Seguindo sua margem esquerda, PaSSaVam em
Russas, Ic6 e chegavan a Lavras.
Outro tipo de transporte muito usado na 6poca, em Perfodo de invemo,
foram o§ bat6is - barcos a vela com capacidade para transportar mais de cem arro-

bas. Quando subiam o rio, aPeSar de navegar contra a correnteza, desenvolviam


maior velocidade, dada a influencia do vento de Aracati. Em §ua VOlta normalmen.

te descian o rio de vela arriada aproveitando apenas a correnteza das aguas. Mas o
transporte mai§ utilizado de§de aquela 6poca at6 0 infcio de no§so S6culo foi o carro"

de-boi・ Dotado de 6 a lO juntas, tranSPOrtaVa de 80 a lOO arrobas, Tfb utilizado

foi esse tipo de transporte que em 1874, Segundo infoma Jos6 Baltazar Feneira
Fac6, quando promotor de Justica da Comarca de S訊o Bemardo das Russas, PaSSa-

Vam nOS fundos de sua casa em media vinte carros-de.boi por dia. Nas prineiras d6-
Cada§ do s6culo XX comecam a surgir em nosso munidPio outros tipos de tran§POr-

Em 1904 chegava a Russas a prineira bicicleta, Pedalada pelo sr. Jos6


Goyana, ruS§anO que Veio de Aracati, Para aSSistir ds fdstas de inaugurapわdas re-

116
● fomas da Igreja Matriz. Como 6 a biCicleta um meio de transporte dos mais acesrfu

● veis, dispensando combustivel - O que tOma mais viavel a sua aquisic肴o pelas classes了

● =誓S  ̄ Russas hoie conta com um ndmero bastante elevado desse 。po

●   Em 1914, dr. Jos6 PerdigあSobri‘血o e Pa血e Zacarias Ramalho efetuam

● na cid珂e de Aracati a compra do p血neiro autom6vel marca Ford・ pelaimpor屯n-

:霊窯業霊誌霊薫護憲護
● lamas e que apresentavam uma grande desvantagem, quando o vofculo em mov血en-

● tO PaSSaVa SObre um buraco de maior porte, aPagavam-Se aS l雌s・ Comparando nos-

● SOS mOdernos
Em carros com um Surgiu
compensapao, daqueleem
tempo・
1941 o POderiamos chan血o
mais luxuoso antidfluviano.
autom6vel de nosso mu-

● ri。fpi。 um P。ntya。 P。.t。n。。nt。 。。 S.. Zu。a P。.。i.。 B。Z。.ra.

●    O segundo autom6vel de Russas pertenceu ao sr. Juvenal Gon9alves So-

● brinho, e」oi este o primeir? a竺m6vel享aluguel享nosso Tun聖O. 〃


O primeiro autom6vel que trafegou por Russas, Vindo de Fortaleza para

Quixada, PertenCia ao sr" Euclides Bussons, traZendo em sua companhia o sr. Godo-
● ded。 d。taStr。 。 。ut.。S amig。S. Est。S, 。。完nd。 。§ P。ripe。ias d vi。g。m, 。重n fat。

● chamou-皿es particularmente a atencZto: Para OS CamPOneSeS, O CarrO Seria um mons-

● trO desconhecido; tantO mal: gritassem o: Vi屯vmtes parf_qTe平tiyessem,medo・


quanto mais corriam para se distanciarem do monstro, Subindo inclusive em alIVOreS.
● Outro transporte muito usado em nosso mumcIPIO e a mOtoOicleta・ A pri一
 ̄  ̄    ̄     重 ̄.  ̄  ̄  ̄ ̄   ̄   ̄  ̄ ̄  ̄   ̄   ̄ ̄  ̄ ̄  ̄   ̄      ̄ ̄  ̄  ̄ ̄  ̄  ̄  ̄  ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ " ̄ ̄ ̄   ̄  ̄音i音○○  ̄ ̄ ̄ ̄  ̄ ̄  ̄ ̄ ̄- ̄  ̄ ̄-i ̄  ̄  ̄ 重 ̄ ̄ ̄

● m。i.a qu。 t.afbe。u 。m n。SSa 。id。d。, n。 an。 d。 1927, P。.t。n。i。 。。 S.. F.。n。is。。 R。-

● drigues Guimar託s.
A segunda foi adquirida em 1935, POr dr. Jos6 Lins de Souza, afinado me-

: dlCOdenossacldade
Nessa 6poca surge tamb6m o camil血和e um do§ PrimeiI.OS a POSSu丘lo foi

● o sr. Raimundo Moreira (Raimundo De血ro)・ Estes caminh6es eram dotados de

● Car10Cari種e cabina de madeira servindo para o transporte de quatro passageiros e

● mOtOrista.
Mais tarde surge o misto. E sempre um cami血fo, mas COm dupla finalida_

● de - tranSPOrta CargaS e PaSSageiro§. Um dos primeiros a utflizar esse tipo de trans-

● porte em nosso municfpio・ foi o sr. Joao do Carmo Chaves. expIorando a血ina Rus-

:詰謹言葦霊票蓋霊詩誌豊
● 117



j」
Inegavelmente foi o misto um vefculo de acelerap肴o do progre§SO das v組a§

e cidade§ de nossa Regifb.

AI6m do ja citado Jo百〇 do Carmo Chaves, houve antes quem expIorasse es・

§a me§ma linha. Po§teriomente foram proprietarios de mistos em no§SO municfpio

es senhores Jaime Gome§ - Ru§SaS - Fortaleza; Joaquim Barbosa - Russas - Ara-

Cati; Joaquim Maciel - Aracati, e, POr bltimo, Osvaldo Gomes - Aracati.


Com o crescente desenvoIvimento da regiわe a normal evolu9否O da 6poca,

houve a neces§idade de melhoria nos meios de transporte. E quando surge a primei-

ra linha de 6nibus - ``Vale do Jaguaribe,, - de propriedade do sr. Jaime Gomes’

expIor狐do a mesma li血a Russas-Fortaleza. Como o progresso da empresa fosse

bastante acentuado, houve a necessidade de tran ferir sua Agencia Central de Rus-
sas para Fortaleza・ HQje a empresa possui uma grande e luxuosa frota de 6nibus

com linhas para o§ muniofpios de Russas, Limoeiro do Norte, Quixere, Sfb Joわdo

Jaguaribe, Taboleiro do Norte, Iracema・ Pereiro・ Cedro・ Varzea Alegre, Iguatu’

Or6§, Campos Sales, Pau dos Ferros, Erer6, Feiticeiro’Carids e FIoriano - Piaul

Os carros da empresa fazem escala em Russas diaria呼ente nOS hor紬os de

6 da ma血5, 6:30, 8:00, 9:00, ll:00, 13:30, 14:30, 17:00 e 19:00 h・

Outra empresa que faz escala em Russas 6 a ``Rio Negro’’・ nOS hor征os de

15:30 e 17:00 h diariamente. Tamb6m a “Rapido Juazeiro’’faz escala em Russas

nos horarios de duas e tr6s da manh宕diariamente.

A tradicional Auto Via9訊o Jaguaruana, de propriedade do sr. Osvaldo Go-

me§, faz a li血a para Aracati, diariamente, Via Borges・ Jaguaruana e  ̄Itai9aba. Nas

segundas e sexta§rfeiras para Sfo Jo看o do Jaguaribe・ Via L血oeiro e Taboleiro do

Norte・ E de segunda a sexta, a nOite, Russas a Limoeiro, COnduzindo estudantes uni-

Ve rsit arios.

Ma§, a emPresa que da maior cobertura ao no§SO ml‘血cfpio e circunvizi・

nhan9aS, 6 a Expresso S叡) Jo百O, PertenCente aO Sr. Francisco Acelis Franco. Esta

tem inibus para o municfpio do Pa皿ano・ Via Pedras; Para a Vila de Aruaru・ muni-

cfpio de Morada Nova, Via Futuro, Lagoa Grande e Piaul; Para Ågua Fria munlC叩lO

de Morada Nova, Via Posto de Campo’Santo Ant6nio de Russas, Sao Pedro, Capin

Grosso, Vdrzea Grande e Quixe16; Russas a Bixopa via Lagoa do Peixe, Fazenda
Maia, Bixopa e dal para Limoeiro via Espinho e Tri含ngulo de Limoeiro; Russas a

Lagoil血a, Via FIores e Quixer6.

Russas 6 hQje um municfpio bem servido de transporte; POSSui 55O vefcu.


1os, Sendo destes, 34 de aluguel-

1.18
COM亡RCiO
No§SO COm6rcio, ∞mO 6 6bvio, §ur由u paralelamente com a ind心stria. Ma§

S6 a partir do final do §6culo passado temo§ nOtfoia de algumas casa§ COmerCiais em

Russas. A primeira dela§ foi a famitia do licenciado Vicente do Camo Ferreira

Chaves・ instalada no ano de 1860. Este era tio do Pe. Le6ncio, PO§Suidor de grande

Pratica em cHnica m純ca e famaceutica, muito embora os curandeiros do interio重

皿e fizessem guerra§ COnStanteS, PrOPagando entre os dcentes; ・・Quem quiser mor-

rer・ meta-Se em rem6dios de Botica,,・ Por outro lado, em tOm de indigna9舌o, reS-

POndia o velho boticario: =E isto, §e OS meuS Clientes §e Curan, foi pelo nrilagre dos

Santos. Quando morrem, fo重狐n OS meu§ rem6dios que os mataram”. Concorria ain-

da com o sr. Vicente Feneira Chaves, O COrOnel Franci§CO da§ Chaga§ de Araqjo,

PO櫨tico de grande pres。gio, PreSidente da Camara Municipal e alto comerciante na

epoca.
Havia tamb6m a casa comercial’do maior Nogueira que explorava os ra-

mos de tecidos, ferragens e cereais. Esta casa estava instalada no pr6dio da Av. Dom
Lino n9 846, hcje pertencente ao sr. z6 do Carrinho.
Na outra esquina, nO Predio da mesma Av. nP 856, Onde hQje residea sra.
Maria C16ris・ eStaVa instalada a Casa comercial do coronel Manuel Maia, tamb6m

expIorando o ramo de tecidos’ferragens e cereai§・ Ohatra ca§a COmerCial de grande

Vulto na 6poca, foi a do sr. Jo5o Vieira, COm O ranO bastante variado - teCidos,
Chap6us・ generOS, algod呑o’Pele§, Cera de cama的a etc. Esta funcionou onde est各

hQje a Pemambucana・ na Rua Pe. Raul Vieira n9 584. Haviatambchna mema 6po.

Ca a CaSa do sr. Joaquim Deodato Gon9alves de Ohiveira・ COm teCidos’ferrngeus, ce・

reais e outro§ generOS, l∝狐zada onde hQie esta a Ca§a Gon9alves na Rua Pe. Ranl

Vieira n9 538 e 594.

119
Posteriomente surge outro grande comerciante em Russas, O Sr. Bruno
Epaminondas’eXPIorando o rano de tecidos・ chapeus’Ca19ados e vdrios outros ge-

nero§. Sua casa comercial funcionou pnmelramente nO Pr6dio n9 986 da Av. Dom

Hno, Onde hQie est各o Atlantico Bar. Em segundo lugar na Rua Pe・ Zacarias Rana-

皿o n9 21l, Onde 6 hqie a ca§ado sr. Ra血undo Lulu. Depois mudou-Se Para O Pr6-

dio n9 974 da Av. Dom Lino onde funcionou posteriomente a Casa Ve皿a・ e POr

珊timo, na Rua Pe. Raul Vieira n9 410, OndehQje se encontra instalado o Mercantil
``O Manuel’’.

β/AL. flu製臨場/I叩O′書∂do帽de Auのm6Me応L請o.


)●●●●●●●●
Tambem funcionou ne§ta meSma 6poca no pr6dio da Av. Dom Lino nP

1224, Onde hQje mora a srta. Maria Helena Santiago, a CaSa COmerCial do sr. Lino
Felismino・ Vendendo tecidos・ Chap6u§・ SaPatOS’Perfumarias, artigos para presentes

e vdrios outros produtos da 6p∞a. No p血ofpio deste s6culo, foram v征as a§ CaSaS

COmerCiais que aqui se instalaram. Em 1907’era inaugurada a Casa Gondim de pro-

Priedade do sr. Dioc16cio Maia Gondim・ COm um SOrtimento variadfssimo, nO gran・

de pr6dio da Rua Pe. Raul VIeira, eSquina com o patio do Mercado, Onde h句v esta

a Casa S肴o Pedro.

●   uma das mais vivas casas comerciais instalada em Ru§Sa§ at6 nossos di。S foi

:窯業誌豊誌護窯業窯業
● para recompor esta sociedade, O Sr. Edvaldo Leite de Oli,。im, S。nd。 a firmam。di.

:崇謹‡葦器霊護憲‡蒜‡
C srs. Edvaldo Leite e Raimundo Maia, Se aPOSentan POr temPO de se。vi9。 。 d。Sfaz。m

● aSociedade.
Em 1936’foi inaugurada outra grande fima em nossa cidade - a Casa
● Gongalves, PertenCente aOS SrS. Ant6nio Gonealve§ e Seu fi]ho Edberto Gon9alves.

● 121


"音
▼●●●●●●●





Cbs∂S Pern∂mbuc∂n∂ ●

Esta vem expIorando at6 no§SOS dias o ramo de ferragens alun血ios c Iou9aS. ●

com o mesmo ramo funcionou tamb6m na primeira metade deste s6culo ●

a casa comercial do sr. Vicente Leite de Oliveira, na Rua Pe. Raul Vieira,junto ao ●

patio do mercado.
Em 23 d。 ab.il d。 1947 。r。 inaugurado mais um grande estabelecimento ●

。。m。.。i。l 。m nOSSa Cidade, “A Pemambucana’’, PertenCente aO gruPO Lundgren ●

122
● Tecidos S/A explorando unicamente o ramo de tecidos・ Esta casa teve como geren・

● tes os srs.: Jos6 Maria Cruz・ Neleu Vitoriano N竺eS: Yal平C㌢alca:te・ Jos6 Eliomy
Alexandre, Artur Cavalcante e atualmente o sr. Jos6 Erivaldo Leite Pontes.
● Para expIorar o ramo de ferragens, loucas sanit細as・ alumfnios e material

● 。16tri。。, fof instふda, a 19 dejaneiro de 1966, a Casa Ara叫y pertencente ao nosso

● amigo Francisco Nadir de Ara11jo.


ExpIorando o mesmo ramo foi fundada, emju血o de 1971, a Casa Pontes’

: pertencente a Rarmundo de Sousa Pontes


Em 18 de agosto de 1972 foi fundada uma das mais bem instaladas LQjas

● de nossa cidade - a Casa Meireles pertencente ao sr. Jos6 Valdenor Meireles & Cia.

● Nos altos desta l垂estinnstalada a R細o Progresso.


Na d6cada de 1930, instalava-Se na Principal art6ria de nossa pra9a a CaSa
● 。。m。r。ial d。 Sr. J。わVital F班。i.a Lima, na Av. Dom Lino nP 1026, eXPIorando

● o ramo de tecidos e permanece at6 nossos dias, SOb a diree5o de squ filho §r" Jose

● Vital. N。S 。n。S d。 1940 inst。l。u_S。 na Av, D。m Lin。 n9 974, O Sr. Jose Maia

● 。。m Su。 gr。nd。 IQja d。 te。idos - a Casa Velha, Sendoestadirigida.por seu皿o Mar-

COndes Mendon9a Maia.


Merc∂do P心bIico, em /920 /foto do ∂/to) e

∂書u∂l扇en書e
)●
Ja na d6cada de 1950 uma nova casa comercial abria suas portas ao pdbli-

cb - a Casa Antenor, de propriedade do sr. Antenor Rocha・ e dirigida por suas ir-

m謎cam61ia e Maria Ondina Rocha. Esta firma expIorou o ramo de tecidos e fun・

cionou onde lroie se acha instalada a Casa Ara心jo.

Nosso com6rcio hqje 6 intenso e bem movimentado, destacando-Se OS eSta-


belecimentos: RTAL - Russas Importadora de Autom6veis Ltda, Casas Pemambu-
canas, lnddstria Meireles, Casa Meireles, Casa Goncalves, Super Mercado Sfro Fran-
cisco, Casa Aradjo, Dep6sito da Brahma, Amaz6m Sfo Francisco, Messias Sim6es
dos Santos, Mercantil O Manuel, Casa Dom Lino, Cafe hdia, Armaz6m Nogueira,
Casa Sfb Pedro, Armaz6m Progresso, Pedro Maia Rocha’Casa Pontes・ Casa dos Cal-

eados, Casa Sousa, Mercearia Cameiro, Dep6sito de Rendas・ Mercearia O Carlito'

Foto R細ido, Foto Maia, Foto Fortaleza, Foto Ceara, Famitia Ramamo・ Fama-

cia Maciel, Farmacia Bessa, Farmacia Nossa Se血ora de Fatima’Casa Funer誼a, qua-

tro padarias’Oito postos de gasolina sendo seis na sede’um em Pedras e outro em

Boqueirfb do Ces証o.

Russas mant6m ativo interc含mbio comercial com as pracas de Fortaleza,

Mossor6, Recife, SわPaulo, RIo de Janeiro, Crato・ Juazeiro do Norte・ Limoeiro do

Norte, Cascavel, Beberibe, Pindoretama, Aracati’Pamano・ Jaguaruana・ Quixer6 e

Varias outras.








Indめ而伽伽S ●
●●●"

1二4
c


t.
Outro ramo de com6rcio que marcou uma 6poca em no§Sa Cidade foi o ci-

nema. Os primeiro§ aParemOS de prQje9at) que aqui chegaran foram os ‘Co§mOgra・

mas - aPare皿OS instalados em um salao onde exibian mediante pagamento adianta・

do, Vistas de qua§e tOdos os pafses do mundo. Å propor9否o em que eram exibidas

as vi§tas, OuVia-Se O SOm de um grande rea崎o a manivela. Cada dia em que este apa・

remo pemanecesse em no§Sa Cidade apresentava s6ries de vistas diferentes at6 esgo・

tar seu e§tOque de variedade.

Por volta de 1916 foi instalado em nos§a Cidade o 19 cine-PrQjetor, mudo,

de propriedade dos §rS. Juvenal Goncalves Sobri血o e Joaquim Maciel de Lima, am-

bos mss肌os.

Posteriomente, foi instalado em nossa cidade pelo sr. Aderson Gon9alves


um Cine・Teatro, COm Salao mobiliado e tinha como fundo musical o som hamonio_

SO da falnosa orquestra “Euterpe Afonso Lima,,・ Nos intervalos esta orquestra pro-

duzia ver心deiro §how de hamonia no recinto do cinema. Anos depois esta casa

foi foreada a fechar suas portas por press5es exercidas pelo vig各rio na 6poca, alegan-

do nfro serem os組mes moralmente selecionados para sua§ eXibi96es em nosso meio.

Mais tarde foi este cinema vendido ao sr. Bruno Epaminondas, PemaneCendo o sr.
Aderson Gon担ves nas prQjec6es de filmes. Este cinema funcionou no pr6dio da Av.

Dom Lino n9 90‘らonde se instalou mais tarde, a agenCia do Banco do Brasn e do

INPS. As exibic6e§ eram feitas 3 vezes por semana, e nOS intervalos a fita era levada

a Limooiro pelo sr. Jos6 FIorentino da


que
normalmente fazia esta viagem a p6, reCebendo como pagamento a impor面cia de

5皿r6is por cada viagem, ficando com a obrigap蚤o de aguardar o final da prQje印

Para regre§§ar a Ru§SaS, traZendo a fita de volta por motivos j各citados anteriomen.

te. Mais uma vez e§ta CaSa de com6rcio e diversdes 6 fechada e s6 em 1943 chega a
 ̄ Rus§aS O Sr. Manuel Rodrigues e instala no salao da Beneficente um novo cinema,

dotado de boa aparelhagem e §Om aCOPlado a proie印o. Este cinema pemaneceu

aqui por mais de 3 anos・ quando foi arrendado ao sr. Jos6 RIbeiro, Por motivos ig-

norados este novo propriet証o regressou a Fortaleza. E臆quando reinstala esta casa

de prqjec肴O O Sr. Ulisses Moreira, PemaneCendo af por alguns anos. Por ultimo foi

instalado em novo pr6dio da Beneficente, O Cine 5 de Junho de propriedade do sr.


Marcondes Costa’funcionando ate nosso§ dia§ embora em carater precario por falta

de fiequencia.

125
1:泌
●●●●●●●●●

● iNDOsTRIA

Nossa ind心stria nao 6 grande, maS das mais antigas do Estado.

●   b註 ̄ポー古壷㌫言孟,盲言=蒜_言孟蒜 ̄ d。 PaSt。.。i。.
● Esta dominou a Re師O POr mais de um s6culo. AI6m dogado bovinoe ca‘′alar que

● eram OS mais expIorados na 6pooa・ Surgiu paralelamente a inddstria do couro e da

● Carne. Do couIO南am o lastro para do血ao chfro, POSteriormente os lastros

● de cama, tanboretes, Cadeiras de encosto, OS bads-guarda-rOuPa Omados de prega-

' ria dourada・ borracha para carregar征va・ O alfcnge para condu印de comidas, a


moc皿a para alimentar animais, aS Peias para prende-los em viagens, O§ famosos re-

● benques de couro cru, COrdas vdrias, rOuPaS Para Vaqueiros e arreios de um modo

● ger。工

●    Enquanto as boiadas cresciam em nosso vale e havia sobra de gadono Por-

●誓書霊芸霊:書誌嵩誓書意志豊霊宝
● gad。 d。 n。SSa R繭。, O cha.q.。 fab,i。。d。 n。St。S 。鯖。inas, 。。m。 。ram 。h。nadas,

● ficou conhecido ate principio de nosso s6culo・ COmO Came-do-Cear急・


A prindpio, O boi ou o cavalo era vendido nas feiras de Pemambuco, Ba-
● I,ia 。u Minas G。rais.

●   s。guind。 a Est.ada Geral do Jaguaribe,南O era di脚rohegar ao destino


●●●●●-

● desejado. Esta Estrada血ha infoio em Aracati・ atraVeSSaVa O rioJa糾aribe no lugar


Passagem das Pedras, hoie Itaicaba, PaSSaVa em Russas e Ic6, margeaVa O rio Salgado,

alcan9aVa a Chapada do Araripe e ultrapassava o sertao pemambucano. Chegando-se


ao rio Sfb Francisco, era raPido alcancar S欲) Salvador e a regiao das Minas Gerajs.

127
dos hdios Tapuias, quando estes usavan a margem do rio Jaguaribe indo at6 o li・ ●

toral na 6poca de safra do cg河e nos perfodos de combates com os brancos. A16m '

‡荒霊器霊霊護憲善業霊:
N。rt。 aO Piaui, Via Pau dos Ferros, Pereiro, Ic6, Iguatu, S5o Mateus (hQje Jucas), '

薫詰謹言三塁書誌霊薬諾意:
rib。・Mirim (h垂Jaguaribe), Riacho do Sangue (hQje Jaguaretama), Vha de Campo '

Maior (h。je Quixeramobim), Cavalo Morto (hQje Boa Viagem)・ Pelo Sinal (hcbe In-

dependencia), Crate。s, e, Seguindo o Boqueirfo do Poti, Chegava as terras do Piaul.

Havia tambem a Estrada da Cai9ara, margeando o rio Acarad’a Estrada

Crato- Pianc6, a Estrada Crato-Oeiras e muitas outras que foram surgindo em nossa
Regifro.
Por volta de 1777 surge, em nOSSO Vale, OutrO tipo de cultura - O algodao.
Como a seca desse ano havia destrufdo todo o rebanho de nossas terras,
`二議h。uV。 a n。。eSSidad。 da in。rem。nta辞v de uma nova atividade comercial. Estava ago・

ra fomado um novo cicIo econ∂mico em nossa Capitania - O CicIo agropecu各rio.

Nessa 6poca instala-Se em Fortaleza o portugues Antchio Jose Moreira Gomes e sen-
do este conhecedor do extraordindrio valor da cultura algodoeira, adotou o sistema
de incentivo ao plantio do novo produto.
Somando-Se O incentivo a boa qualidade da terra, eStaVa O algodfb’aO lado

do boi, formando uma das maiores fontes econ6micas da Capitania do Ceara.


Um ano ap6s o i重血io dessa cultura’1778’foram exportadas 66.51O arro-

bas, nO Valor de 444.557$344, Pelo pre90 de 7$500 r6is a arroba. Em 1835, a Ca-

pitania registra a maior safra algodoeira e o ano de melhor pre90 - 12$OOO r6is a
a重roba.

Anos depois, COmO O COmerCiante desejasse uma maior produ9わ・ houve

consequentemente a細ta de interesse na qualidade’OCaSionando uma queda na pro-

Cura desse produto.


÷ Nosso terceiro e dltimo ciclo econ6mico foi o da cera de camabba. Este

foi t5o importante para nossa ecOhomia que durante mais de um s6culo foi o sus-

tentaculo econ6mico do Ceara e em 1939 chegou a vencer’COm grande margem, a

cultura do algod5o. Os habitantes da R毒あdistinguem tres tipos de cama的a‥ a

128
葛I                                    勺


e branca, a Vem拙。 。 。 P.。t。. E um。 hnd。 P。heir。, 。Sb。1,a, a,in如d。 16 a 20m6.

● tros de altura, POr 30 a 50 cm de diinetro. E realmente uma belae resistente pal-

● meira, COmO bem se expressa Raimundo Maga雌es em ``A uma carnaubeira’’:

Na planfcie deserta, altiva e forte,


因 O grande caule a prumo e a copa erguida
● Nas sombrias r暗des negras da morte

● T心abres um parentese de vida


Direita, dominando o estranho porte
〇 De tanta inore morta e ressequida

日 Escapas ao rigor da mesma sorte,

De flores e verdura revestida



● Aberta ao vento a fronde rumurosa,

因 Å seca que devasta o vale e a serra,

● Sobrevives robusta e vigorosa!


Vendo-te, Ve quem pelos canpos erra
〇 Que 6s o sfmboIo da alma valorosa
〇 Do grande povo audaz da mi血a terra!

●   A camaubeira resiste ao perfodo seco de sei§ Ou mais mese§. Para is§O aPre-

● senta uma auto defesa que consiste no seguinte: aS C6lulas epid6micas das fomas se

i霊霊霊霊叢謹警護葦
● A16m da cera que esta produz, hねplicabilidade da mesm。 num S。m.,1dm。.。 d。 。u.

e qus utilidades._A madeira 6 utilizada na construcao de casas’POrtaS言anelas・ CerCas,


jir種us言astros de cama, rOmas de garrafa, Currais para apreens50 do gado, alem da
● milis rcccntc criacわde abajures e jarros. A palha, a16m do p6 que dela se extrai,

O tcl一一gr踊de aplica印nas cふtas de casas,ふfat)rica印de ̄est;ras, 。hap6us, b。工

● 笹` Surr6es` COrdas・ redes・ alpercatas etc. Do p6 extraido da palha fal)ricam-Se dois
申os de ceras mais colnllI-S: a branca e a arenosa. Estas duas especies tem largo em-
● PregO l-a illddstri種de velas` em PreParO de couros, enCeramentOS de ca19ados e ma・

● deira. lubrificantes, f6sforos, Saふn示s, filmes, discos, tintas,a。ido pfcrico, P6lvo.a

● e de olltrOS PrOdutos isolantes - Para Cabos e u血namente ela foi empregadacom

e藍: SuCeSSO na reStauracaO da estatua da Plet江o Vaticano’danificada por uIn

● 129

●)


jし
ー●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●ふ
Os camaubais do baixo Jaguaribe, Segundo e§tatisticas de 1920, PrOduzi-

ran mais de 4OO mil arrobas de cera, equivalentes a 16 mfl contos’aValiada cada料

roba em 50 mil r6is. Ja em 1952, a eStatfstica registra uma produc5o de 620 mil

quflos, S6 no munidpio de Russas・ n? Valor de Cr$ 18.600.000,00. Seus maiores

produtores na re斬O foran os coron6ils Raimundo Estacio, Jofro Francisco’Joあde


Deus, Lino Gon9alves e atualmente o sr. Jos6 Agosti血o.

Como surdu esta em nossa re(軸O, nfro sabemos. m v証as hip6teses a esse

respeito. Uma dessas vers6es conta que um flagelado faminto tirara um pa血to para

dele extrair, depois de ralado, uma maSSa COmeStivel e uma goma saboI.OSa・ que me

mataria a fome. Essa comida recebeu o nome de Patixan (etimoIogia desco血ecida).

Apehas afimo que Pati 6 um temo tupi, nOme dado a uma palmeira. Dias mais taLr-
de o referido flagelado, VOltando ao local・ Verificou que das palhas secas do palmito

cafa um p6 branco, O que lhe ca山sou muita alegria, POis adicionando agua ao p6・ fa-

ria um gostoso mingau. Verificou’POr6m・ ter a mistura um sabor desagradavel・ im-

pr6prio a alimentap5o. Zangado, joga a mistura ao fogo・ e eis que se levanta uma

intensa labareda, descobrindo entfro que essa substancia era inflamavel e bem pode-

ria substituir a cera de abelha na ilumina9わdos domicnios.

A outra 6 do dr. Vicente Lopes Gondim, que eSCreVendo para o `Nordeste


Agrfcola・,,diz que aid6ia de utflizar・Se a Cera de cama同a nasceu quando se verifi -

cou que durante o calor do dia’das pamas usadas na cobertura das casas, Cafa cera.

Essa hip6tese 6 raramente aceita, POis o p6 cafdo das folhas para ser transfomado
em cera, PreCisaria da a950 de um calor acima de 70 graus. A cera poderia cair do
teto num caso, POr eXemPIo, de incendio da palho9a.
A inddstria da cera da cama心ba foi descoberta por Arruda Cinara e Ja em

1809 a incentivava, anunCiando um bom preco de 60 r6is a肋ra. No entanto’O eS-

critor Hugo Victor’numa Cranica de grande valor hist6rico’ProVa COm dceumentos

autenticos que fora Manuel Ant6nio de Macedo・ Vindo do Rio Grande do Norte’

quem ensinou a fabricar a cera de cama的a em nosso Estado. Nわtemos dados que

provem a veracidade desse fato. Contava o sr. Ant∂nio Cordeiro que seu av6 Manuel

AIexandre, dizia que Jos6 Trajano e Manoel Joaquim亘ndos de Assu’nO Rio.Gran-

de do Norte, enSinaram a fabrica9わde cera em nosio municfpio・ eSCO皿endo para

isso o sftio Sucuruiuba, Onde o camaubal era mais denso. E§Sa ultima ve重S呑O COnSe-

guiu maior ndmero de adeptos・ uma VeZ que fof transmitida por antepas§ados de

tres fan血ias da re師O. Outra cultura que se desenvoIveu simultaneamente aos ci-

cIos do gado e do algodわ’foi a 9na-de・apdcar. Quem primeiro desenvoIveu esta

cultura em nossa terra foram os Gracism謎. Mas ela se desenvolveu com maior inten-

sidade durante todo o s6culo XVIII e princfpio do s6culo XIX・ nO lugaI hagoa do

Vemo, COmO nOS fala Thomaz Pompeu de Souza Brasn’em “Ensaio Estatistico da

130
HovillCia do Ceara,,, Pub耽ado em 1864・ A cana, a嶋m do apdcar mascavo que pro.

血IZia’Servia tamb6m de excelente alimento para o gado.

Em 1936 chegavam a no§Sa Cidade dirigentes da SANBRA ``Sociedade Al-

godoeira do Nordeste Bras組eiro S/A’’, e aqui iustalam um complexo para beneficia-

mento do algod吾0, COmPOStO de c血co predios, Sendo - quatrO COnjugados e um se-

Parado para resid6ncia do gerente, que hq;e reside nesse predio, O Sr. Edvaldo Leite
- diretor presidente da RTCASA. Nos demais pr6dios foi instalada a Usina. O equi-

PamentO era bem modemo’COmPOStO de um grande motor a 6leo, duas maquinas

de 80 §erIus Cada’dois limpadores e uma alimentadeira, uma PrenSa hidr餌lica de

500 1ibras de foI9a, um SeParador, instalapあde suc9わe elevap訊o autom細ca. Ti・

競輪eSSa emPreSa COmO administrador o sr. Raimundo Nonato de Carvalho.

Em 1939, COm a eSCaSSeZ de invemos e o maior pre9Oja verificado em nos-


Sa re岳fb, Para a Cera de camadba, traZendo consequentemente grande redu9呑o na

Cultura algodoeira, foi esta fima for9ada a fechar suas portas e retirar grande parte
de sua maquinaria. Esse complexo indu§trial ficou de portas fechadas at6 1945’

quando foi vendido ao sr. Edvaldo Leite de Oliveira. Por alguns anos foi alugado
Parte desse complexo ao senhor Jos6 Pereira, Para instala9訊o de um hotel.

Em 14 de fevereiro de 1962 era reaberto o co巾unto, COm a instala9看o da

RECASA - “Russas Inddstria Com6rcio e Agricultura S/A’’, tendo na diretona fun.

131
dadora os senhores Edvaldo Leite de Oliveira - PreSidente; JoわLui§ Ramamo -

Vice.presidente; Jeov各Costa Lima - diretor-COmerCial e Jos6 Maia Sobrinho鵜dire-

tor-gerente.
Atualmente, Sua diretoria esta fomada_Pelos membros Edvaldo Leite de
Oliveira - PreSidente; JoあLuis Ramalho - Vice・PreSidente; Raimundo Fagundes

Jota Maia - diretor.con-erCial; Maria Znce Campelo Maia - diretor・gerente.

Esta empresa expIora o ramo de beneficianento do algodgo, eXtra9aO de


6leo vegetal, tOrta de algodfb e linter.
Em 19 de setembro de 1973 instalava-Se, em nOSSa terra, mais uma Ind丘s-

tria a RTCOL “Russas Inddstria e Com6rcio de Oleos Ltda,,. Adquirida atrav6s de

le組ao judiciario, POr mOtivo de falencia de uma鐙brica de sabao existente no Iocal.

重32
Esse novo empreendimento tem como §deios os senhore§ Jo§6 Maia Sob心血0; Rai.

二nqudo Simp嶋io da Costa; Jos6 Simp嶋io da Co§ta e C6sar Lino Campelo Maia.

Sua nnalidade 6 beneficiar os §ubproduto§ da RTCASA. As florescente§ emPreSaS

RICASA e RICOL tem como administrador geral o dinamico e inteligente Francisco


Wenes Campelo Maia.
Antes da SANBRA e da RICASA explorou tamb6m o ramo de beneficia-
mento do algod賓o em nossa cidade o grupo Costa Lima, Pr∞edente de Aracati, que

aqui §e instalou no ano de 1922, nO Pr6dio ja citado no Capftulo referente ailumi-

na印o pdblica.

Por outro lado’COm O PrOgreSSO da energia eletrica em nosso muniofpio,

Vem Sur豆ndo novas ind心§trias com grande§ PerSPeCtivas.

A C‘APESSE -.‘Companhia Agro Indu§trial S豹Jos6 S/A,,, em COnV餌o

COm a SUDENE’e um dos empreendimentos de grande destaque. Dirigido pelo gru-

PO Jofro de Deus Costa Lima - PreSidente; Maria Leuzanira de Deus Costa Lima.
Jeova Co§ta Lima e como administrador geral, O Sr. Romeu Lopes da Costa.

A empresa expIora vdrias culturas, Principalmente o c年iueiro. O amendoim,

O m皿o, O fe申v,鵬ndiooa, arrOZ e tamb6m a pecu各ria sあexpIorados por esse em-

Preendimento. Alualmente conta com 280.000 p6s de c雀iueiro ja safrqjando. A16m

do cajueiro, ha tamb6m uma produ9わem m6dia anual de 500 toneladas de amen・

doim, 180 de milho, 82 de arroz, 12 de f萄訊o. Quanto a mandioca, n豹foi estima

da ainda m6dia anual. A pecuaria conta com 870 cabe9aS de gado.


Ultimamcnte, OutraS inddstrias est蚤o surgivdo com exito em Ru§Sas, des-

tacando.se a Ind心stria Meireles’fundada no ano de 1964, de propriedade dos Ir-

重鴫0§ Meireles.

CAP儲鵜で

宣33
﹁●●耳●引●●●●●:●●●●●●●●●●●●●●●:●●:一▲
- i   - ; ) “ “ i - “ “ ) . - - i “ ) !   ( -   ) - - “ - 、 - - - -   i
CEMITERIO BOM JESUS DOS PASSOS

Sabemo§ atrav6s da Hist6ria, que O SePultamento de cadaveres era feilo nO

interior da§ Ig巧jas. Com o aumento da populac5o e as epidemias que vez por oulra

atacavam a centena§ de pessoas’tOmOu・Se impratie礼el o sepult狐‘entO de dezenas

de cad各veres em uma s6 6pooa nos interiores dos TempIos.

Rus§aS, §Ofrendo as mesmas conseqnencias’alem da grande quantidade de

fomigueiros que surgiam no interior da lgreja por influencia dos cadgNeres af sepuト

tados, ameapando a e§t皿tura do TempIo・ reSOIve a Camara de§ta Vila de acordo

com a carta R締a de 14 de janeiro de 1800, COnStruir na parte posterior da Igrcja

i - - - ) - - - い 、 、 、 - “   ) 。 ﹂ = i l ﹁ 。 ( i 当 凋 ﹂ ﹂ 畠 ヨ 関 羽 凋 閏 瑚 瑚 詞 蘭 萌 磨
Matriz um Cemit6rio cercado de madeira, e COmO houves§e grandes protestos do§

moradores da localidade contra o sepultamento de cadgNeres fora das lgr句as, O Pa.

dre benzeu o terreno, Pem証indo tamb6m a implanta9和de cruzes e jardins, raZわ

pela qual quando foi feita ultimamente o acr6§Cimo na parte po§lerior da Igr?ja Ma.

triz, foram encontradas v名rias o§Sadas humanas que foram cuidadosamente coIoca-

das em uma uma e depo§itadas na parte infdrior do altar da norya construcわ. Poste一

語霊芸慧蓋諾誓霊書誌器霊霊誓霊霊宝
霊詰謹‡鰯誓書嵩誌:
na presenga de grande ndmero de pessoas. Em 1 878 aproveitando ▼erbas do Gover-

no Geral destinadas ds seca§ neSta localidade, foi coustruido no me§mO Iocal um no-

vo e bem mai§ amPIo Cemit6rio, SOb a dire9百o do padre Jofro Vicente Ferreira Li・

ma entao Vigario da Freguesia.

1糾
)--i島に㌣iii巨iしトト主上﹃﹂

Ant句O a曾mi絶Ifo “b/iめ

At6 entao, O Cenrit6rio da cidade pertencia ao Patrim6nio da Camara Mu_


njc哩A 15 de dezembro de 1893・ 6 re軸rado no livro da Camara MunieipaL a

Circular n9 l.463 de 15 de dezembro do mesmo anopassando ao Vig誼o da Fregue・

Sia o Cemit6rio mblico・ dando-me tOdos os direitos que ti血a esta Cinara no refe-

rido Celrit6rio. Era nesta 6pcea presidente da Cinara, O Sr. Francisco Ferreira de
Aratljo Lima e ao mesmo tempo sacristfo da Igr車, raZ5o pela qual era chamado
 ̄  ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ -- ̄ ̄ ̄「 ̄∴ ̄ ̄ ̄●●〕“ ̄)  ̄場〇〇〇㌧i“7 i`lふ0ヽ′ γe▲o葛lu回⊥ Cl鶴iしllすI暮1種uO

● c庇諒cristin Era tamb6m na 6poca, Chefe poIftico, detentor de grande prestigiv

● dininco e soifeito. Por todas estas qualidades foi ele o homem que po. mals t。mP。

● gOVernOu nOSSOMunicfpio - 19 anosemeses.


Em 1938 com o grande surto malarico・ foi necess鉦a a ampha辞O deste

● campo santo. os trabanos foram dirigidos pelo zeloso fabriqueiro do Patrim6riQ

● sr. Jofo Vital Ferreira Lima. Os trabalhos tiveram infcio em novembro deste mesmo

● anOe COnCluldos emjaneiro de 1939.


O atual Frontispfcio deste Cemit6rio, fof con§trufdo as custas do sr. Ant6.

● nie Carneiro de Oliveira Lima, quando era juiz da Imandade do Santfssimo Sacra_

● mento. Antes, eSta fachada possuia um血co portao 。。m。 S。 Ve na prim。i.a fo,。.

●   Uma ponte de madeira que existiu entre o Cemit6rio e a cidade, fof cons・

● #器1893 pela Camara Municipal, tendo como construtor o sr. Jos6 Gurgel
胡 ●
Em 1932, quando Prefeito Municipal o sr. Jofro Ivo Xavier e por ter este
recebido verbas do Govemo Federal para amparar as vftimas da seca reconstruiu es.
ta ponte, aCreSCentando um bueiro e construiu um grande pared蚕o de pi9arra, higan.

do o Cemit6rio a cidade. HQje o Cemit6rio vive sob a administra9和da lrmandade

do Santfssimo Sacramento.
A titulo de curiosidade transcrevemos aqui as primeiras paginas do primei-
ro Livro de Registro de Obitos deste Cemit6rio.
Pagina. 1 - Termo de abertura
負Este livro ha de servir para os temos de Obitosda§ PeSSOaS que Se SePul-

﹁ 中 ロ 月 計 引
tarem no cen止t6rio desta Vila como dispuserem o regulamento do mesmo o qual vai

assinado e rubricado com mi血a rubrica que uso “Arabjo’’no fim leva o compe.

tente termo de encerramento. Vila de Sao Bemardo, 16 de fevereiro de 1859.

O Provedor da Comarca Francisco das Chagas de Ara心jo’’・

O primeiro sepultamento realizado neste cemit6rio estireastrado na pagr


na 2 deste livro e aqui transcrevemos:

N91
…Aos nove dias do mes de fevereiro de mil oitocentos e nove, dei sepultura

a dois cadaveres, ParvOlos, f皿os le卸imos de Joaquim Jos6 de Moura・ e Sua mulher

Ma正a Maciel de Jesus, Pardos desta Freguesia・ Sendo huma de nome Josefa de idade

6 para 7 anos e outra de nome Jos6 de 5 para 6 ano§ e aCOmPa血ou ordemdo Sr.

Vigario da Freguesia com os direitos pagos’OS quais ficam sepultados nas covas nP

hum e doi§ da primeira divisao do Cemit6rio desta Vila de S50 Bemardo, e Para

constar fiz este temo.


O administrador do Cemit6rio
C含ndido de Pontes Franco’’

Observac5o: No primeiro 6bito, leia-Se: mil oitocentos e cincoenta e nove,


comojustifica o assento de n9 2.

N92
``Aos tres dias do mes de fevereiro de mil oitocentos e cincoenta e nove

dei sepultura ao cadiver de Ant6nia Pereira・ Parda’de idade 100 anos, aCOmPa血ou

6rdem do sr Vigario da Freguesia e¥com os direito§ PagOS’a qual fica sepultada na

cova n9 1 da segul'da divisわdo Cemit6rio desta Vha de Sfo Bemardo・ que Para

constar fiz este termo.

O ad重ninistrador do Cemit6rio

Ca申ido de Pontes Franco’’

Os principais tdmulos deste Campo Santo percentem as famflia§こMaciel・

Epaminondas de Oliveira, Queiroz, Hon6rio de Sousa・ Maia Gondim’Fonseca Cos-

136

庭悔蛙樗腔は膚は十彊直膚旧母
ta, Guimaraes, Eduardo’Nogueira Santiago, Pitombeira, Evangelista, Xavier Ribeiro,

Estacio-de Sousa’Nunes da Rocha, Gon9alves, Nogueira, AIves dos Santos, Santiago,

F61ix’ Pereira da Silva, Simp塩io, Moreira, Ferreira Lima, Pereira Bezerra, Carneiro,

``-臆Gonealves Ferreira’Sim6es dos Santos, Gonealves de Oliveira, Mendon9a, Reinaldo

Maciel, Farias, Gon9alves Cameiro, Porto, Moreira de Sousa, Camo Chaves e multaS
Out重aS.

137

戸○○CしOR王

ウ O no§§O folcIore come9a COm O Congo - dan9a dramaticaafricana. Remon.

ta esta danea dos primeiros dias de nosso povoado. DesenvoIveu・§e nO entanto com

maior intensidade’nO final do s6culo passado e inieio do atual. De outubro a dezem-

bro・ eram feitos os ensaios para as apresentap6es dos fes噂OS da Padroeira, que a

Princ了pio se realizavam no dia 6 de janeiro de cada ano.

Constitui.se o Congo de rei’P血cipe・ embaixador e vassalos. Quando os si.

nOS anunciavam a Missa・ em SOlene cortejo acompanhado de mdsica e foguetes,

Saiam os componentes do Congo percorrendo as principais ruas da cidade, em dire〇

両a lgreja. Ao entrarem・ §entaVam.Se em Cadeiras especiais, Onde a§Sistian ao San.

tO Sacrlficio. Teminada a Missa’§eguian para f壷r sua p血eira exibi印em casa,

do chefe po皿co local, COm O PaSSar dos tempos, do presidente da C含mara e por ul-

timo em casa do sr. Prefeito Municipal. Dal por diz皿te fあan suce§Sivas apresenta_

edes em sa16es e terreiros at6 20 de janeiro, dia da festa de Sfro Sebastiao. As apre-
Sentac6es eram feita8 da seguinte maneira: alQjavan-§e nOS matOS Para Se tr垂em,

e formando duas ffleiras・ ian saindo em direego ao terreiro onde seria feita a apre-

§enta印Seguindo este cort祖Vinharn os …Homens da Batalha・・, COm CaCeteteS Ou

espadas de madeira, em mfo§, Cantando:

H雀ia fogo

Fogo na Ribeira 6 fogo


Que nos va皿a

Valha.me Santana, Valha-me.

重39
Dom Valentim
Nunca conheceu
Fogo de guerra
N6s ha de vencer

Fogo mais fogo


Vamos combater
Espada mais fina
E de Camunga

Toda§ aS VeZeS que O Congo estivesse preparado para executar uma nOita-

da, faziam anteS uma Visita a lgreja. No patamar・ eXeCutaVan a danca dos cacetes・

verdadeiro rfuow de coreografia, uma Parte da Batalha e davam esmolas a Igr垂

Reunidos entoavam:
Deus nos salve
Casa S袖ta

Se血○○重Ou Se巾1○○a

Onde Deus fez a morada


Onde mora o Calice Santo
E a h6stia consagrada

La no C6u tem um sinal


Oh! Senhora
Todo pingo de meio dia
Isso 6 porque n訊o rezam

Bis Oh! Senhora

Ap6s esta cerimania que era eXeCutada no patamar da lgreja・ VOltavam as

s騒casas, e a nOite reuniam-Se Para eXeCutar na CaSa de um amigo a verdadeira

apresenta印, que COnSistia na Bata皿a propriamente dita.


賞niciavan a apresenta印Salndo dos matos ou de uma casa Vizinha e se

aproximando do terreiro entoaVam a Cantigaこ

Oh! frio o angue me gela


As veias vem a cOrrer
Se houver quem me faca calor

Mostro o fio da mi血a espada

lOO
葛I


● A quem meu rei ofender
Derramo todo o meu sangue,
● Meu estado real

●   O Congo em Russas, eSteVe POr muitos anos sob a dire95o do sr. J。a。 Ri_

:叢霊霊窪誌窯業諾意詩誌
●  青Em substitui印a este tradicional FoIcIore, aPareCeu em nOSSa Re斬。, 。

:霊豊嘉霊窯業叢書重器
●   o primitivo chefe do “Pai do Campo・, em Russ。S, fof 。 Sr. Alf.。d。 Sflvan。.

● A cantiga mais conhecidaera‥

● Pai do Campo chegou


● Vamos brincar

● Bis S6 n都o quero que venha

Me incomodar

● Balanceia Pai do Campo

● Balanceia para o povo apreciar


S6 nfo quero que venha

Me incomodar

● Balanceia Pai das Ondas
Boi Torino Araea

Brinca’brinca Pai do Campo
● Para o povo apreciar

Brinca brinca Pai do Campo

Brinca brinca eu quero omar
● Quero vermeu Pai do Campo
● No salわbalancear


●  outra cantiga muito lntereSSante entOada por ocasifro da despedida do “Paj

● doC‘ampo∴era:

● 141



冒し
Estrib組ho Urrou meu boi
Terra firme estremeceu
Urrou meu boi
A Fortaleza gemeu

Desde que meu boi nasceu


Nunca mais serrei.皿e as pontas

Fortaleza onde chega

Da combate e toma conta

Rapazeada do boi
Leva a roda toda igual
Fortaleza onde chega
D各combate e toma conta

Rapazeada leva a roda


E balanceia
.略estou cansado

De brincar com oboi na areia

Mas esse boi


Esse boi rapazeada
Esse nosso Pai do Campo
E o chefe da malhada

Adeus Santinha
Ora adeus que eu vou embora
Se eu perder ningu6m se imPOrte
E se eu ganhar a fortuna 6 minha

Adeus, adeus, adeus,


Adeus, adeus o dono da casa
N吾O Sei, n宕O Sei

Quando aqui voltarei

Adeus, adeus, adeus


Adeus a mo9a SOlteira adeus
N盃o sei, n否O Sei

Quando aqui voltarei


142
」」

● Adeus, adeus, adeus
● Adeus a rapazeada adeus

● N吾0 §ei, n肴O Sei

Quando aqui voltarei



●  por divergencia no grupo que organizava o “Pai do Campo∵ foi este lenta-

● mente desaparecendo・ Surgivdo em seu lugar “O Garrote``, COm O meSmO餌gor e

● entuSiamo com que viveu por longos anos o velho Pai do Campo.
+ Depois do Congo surge paralelamente aO Bumba meu boi, aS Cavalhadas.
● No perfodo medieval existin na Europa, um tipo de competi9aO muito usado ent,e

● os feudos鵜As Cavalhadas ou Torneios. Este folcIore veio para o Brasil, at.。v6s d。S

●慧霊芸書芸岩盤霊t蒜器禁書詰
● guedo em nosso meio. A brincadeira consistia na instalapfo de arcos provi§6rios ao

● longo da rua principal’Ornados de flores e folhas verdes e ao centro da坤6bodad。S

●詩篇書誌諾霊,誓聖二言誤三豊塁‡宝器
● do uniforme tipo fantasia, emPu血ando lancas sem laminas ponteagudas, Partiam

● de uma deteminada distancia, de um a um, a tOda velocid。d。 d。 。aVal。 。 。。m 。

:霊叢詰警護叢書窯業霊
● derribasse recebia as honrarias de campe肴O do T。m。i。.

● t Outro tipo de FoIcIore que tem sido dos mais vivos e movimentados em

●宝器霊霊詰霊霊豊葦霊芋窪霊霊
● simulando m6dicos que safam de casa em casa receitando r。m6di。S P。ra 。SPinh。Ia

:霊慧霊薬霊蒜‡護憲
● saindo de porta em porta culnPriment。nd。 aS P。SS。aS na linguag。m 。aSt。Iiana _

●.`Buenas dichas’: ensinavaln reZaS fortes, tirar feitieo, botar caboge e outras 。。u-

●議書議書遠謀霊霊宝讐言霊霊豊蕊霊
●amadas. Os homens mais altos, bem tr車dos 。 。S mais baix。S tr車d。S de s。血。,aS,

● todos mascarados・ aOS PareS Simulando noivos, PerCOrriam a cidade acompa血ados

●霊:芸芋‡竺書聖誓竺聖三㌢rande ninlerO de foli5es e a gartada que


nわdeixava de estar presente e mexendo sempre com llm e COm OutrO. Com a per・

● ま43

e
`1
喜●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
miss肴o dos donos das p血Cipais re§idencias entravam re§peitosamente’e na Sala

p血cipal dancavam uma esp6cie de quad皿a em ritmo de frevo e posteriomente

eram servidos de bebidas e comidas, teminando o cortejo as 6 h na casa do delega-


do.
Outro folguedo camavalesco muito apreciado ainda hQje, at6 nos meios
mais evolufdos, 6 o ・・Entrudo” - emPregO da !gua. A princfpio eram uSadas laran-

ji血as de borracha cheias d%gua perfumada e com un pequeno oriffcio depois de

certa press看o na laranji血a diri如-Se O jato ao adversdrio e al estava travada a luta

que davam o nome de ``Jogos do Entrudo,,・ Posteriomente foran surgindo tan-

bem as bi§nagaS jまde maior porte, POr6m com o mesmo conte丘do. A noitinha tra-

vavam-Se naS Calcadas verdadeiras batalhas e no final safam os foli6es com suaS veS-

tes completamente m。hadas e exalando um cheiro agradabilfssimo・ No dltimo dia

de Camaval, a nOite, a brincadeira chegava ao maxino do exagero. Os foli6es pu.


血am-Se naS Caleada§ COm grandes dep6sitos d’祖a e munidos de bisnagas de flan-

dres, de baldes e de grandes cuias, Safam a dar banhos em qualquer pessoa que en-
contrasse. Dada a sua violencia, teVe eSta mOdalidade de folguedo・ Curta durapわ

em nossa terra. No princfpio de nosso s6culo este folcIore sofreu radical transfoma-
9看O em Sua eStrutura. Logo nos primeiro§ anOS foi perdendo sua euforia at6 que em

1919 com o triste epis6dio da morte de dr. Manuel Augusto, ent5ojuiz de direito,
foi suspenso por v証os anos. Posteriormente surge por6m em forma mais ou menOS

fechada, Ou S車em algumas casas de famflia, foi tomando vulto at6 que atingiu
白でいざぺま$零

os clubes transfomando.se em um camaval verdadeiranente vibrante. Os grandes


baluartes do Camaval de nosso s6culo foram os se血ores Joaquim da Caboola・ Joa-

quim Louren90 do§ Santos・ Joana Liberalina・ Joaquim Liberalino’Joao Liberalino

e chiqui血o do Liberalino. Animavan o blooo Joaquim Louren9O COm Sua Conseト

tina e Nelzim Louren9O nO Viol豹. Havia tamb6m outros instrumentos血sticos de

diversos tipos que completavam a hamohia do conjunto. Para nossa felicidade o


Camaval de Russas esta hQje ligado as principais ね重丁血ias e dotado de um exuberan-

73 e formado em Blocos Camavalescos, POr

1所謂藁もum extraordin紅io dinamismo・ que tranSformaram nosso Camaval, POde-


mos di乙er Sem ne血um medo de pecar’num dos mais ricos e vibrantes do Estado do

Cearな
Em 1972 nascia de um grupo de jovens russanoS a ideia de organizar um
Camaval de Rua, de grandes dimens6es, levando o nome de nossa cidade a todo o
Estado. O efeito dessa id6ia foi doきmais fecundos que podia se esperar e em curto

prazo estava formada a Escola de Samba生Os Gaviむs”. Composta hQje de 30O com-
●●●ふ

Ponen[eS」desfi!a es雪Escola de iam雪空:竺竺芸雪空二塁誓竺= '


show de alegoria e ritmo alcan9ado por pouqufssimas escolas de samba do nosso Es・

144
葛I


● tado ou ate do Brasil. Sua primeira diretoria era composta por Luciano Gongives

● scipifro - Presidente; Helder Scipif叩atoso - Vice Presidente; Joci16 de O航ra

● Gon9alves - Tesoureiro; W皿am Viana Lima - Secret各rio; Cristina Gomes Barbosa

● - Rela96es P心blicas. Ja a segunda e atual diretoria 6 formada por Luciano Gon叫

●宝器嵩e豊‡蕊笠詳記豊霊二塁‡霊岩盤二
● viana Lima - 29 Secretdrio; Argentina Cabral Figueredo e Socorro AIves Pereira -

号等慧hcasANulsIO Deodato
Para que h屯a  ̄ eDlretOr
orogresso de Promo95e直e
desenvoIvimento 6 necessario Ellene Vlelra
a competi9fb. Os

● Gavi6es nao podiam permanecer sozi血os e.em 1975 figuranl nas Principais art6rias

● de nossa cidade’mais duas b皿antes agremiap6es Carnavalescas.

●   Uma delas a Escola de Samba “Unidos da Monse血or JoわLuis’’・ fundada


em 12 de janeiro de 1975, COmPOSta inicialmente de l10 componente§ e hQ]e j各
● COnta COm mais de 300 elementos. Sua primeira diretoria foi formada por Ant6Ilio
● Estitio de Souza Filho - Presidente; Raimundo Weber de Aradio葛V三ce presiden-

● te; Francisco Jaime de Oliveira - Tesoureiro; Zilzo Leandro Evangelista葛Secreta.

●霊n‡s満票器i霊:嵩誌霊窪ざ宝器霊葦豊‡
' rei.0; Suelda Ramalho.Dantas - Secreta.io; Ant6nio Esta。io de S。uSa F皿。 - Di-

● retor de Bateria. A atual diretoria estfroomposta por Raimundo Weber de Ara。jo -

●Pre§idente; Lui§ Orlando Lima - Vice Presidente; Suelda Ramalho Dantas - Secre-
tiria; Ant6nio Estfroio de Sousa Fi皿o - Diretor de Bateria.

●   A outra agremiac否o 6 a Escola de Samba “Unidos do Alunte・・ que conta

● hQje com mai§ de 130 participantes. Sua primeira diretoria foi formada por seus
fundadores Indeio Sim6es Jinior - Presidente; Osmidio Holanda - Vice Presidente;
● Paulo Sim6es - Tesoureiro; Luis Gonzaga - Secretario; Paulo Rocha - Diretor Ar-
● tisti。。. Na segunda e 。tual言iret。ri。, fig註m 。S seguln[。S n。meS; Paul。 Sim6es -

● Presidente; Osmfdio Holanda - Vice Presidente; S組via Helena Moreira葛Tesoureira;

● Ana Maria Moreira  ̄ Secret証a; Paulo Rocha 「 Diretor Artfstico.

'   Para se ter uma id6ia da organizap5o, desempenho, COreOgrafia e hamonia

:霊諾意護憲諾意霊‡護憲
● deste Brasneiro. N宕O ha exagero nesta afimac5o, POis co血eco bastante outras

● do
f雪空雪*二㌢誓塁誓Out誓aPitais do Y誓書三豊竺竺
Recife, Onde resido, COI血ecida tradicionalmente como a Capital do Frevo, e que

● 145

e
`宣
apresenta o memor Camaval. Como exempIo・ em 1975 saf com minha fa皿ia do

Recife para passar o perfodo camavalesco em Russas, julgando que af praticanente


nわhouvesse Camaval, e l各chegando me deparei com um Camaval bem mais quen-

te, bem mais vibrante que o do Recife, e dada a grande surpresa que tive・ fui for9a-

do a assistir aos des鮒es e apresenta印es destas agremiac6es, Para POder observalas

em seus ln血mos detalhes Jfazer um julgamento mais consciencioso de nosso Car-

navれ

Se grande n心mero de componentes em uma agremia9わoferecer pontos

positivos, OutraS Cidades sem d血ida’1evariam vantagem. Mas Camaval’nわ6 isso.

O Camava1 6 acima de tudo organizaefo, alegoria’COreOgrafia’riqueza e harmonia

de conjunto. E nossas Escolas, aPreSentam tudo isso, e mais o entusiasmo de uma

juventude rica de ideais e vigor.


し油訪-の
り碑陶砂う唆ゝ叩妙

.1NSTITulC6ES RELIGiOSAS E FI」ANTROpICAS

Russas, Sendo habitada por um povo cristao e de boa foma9訊o, nunCa dei-

XOu de olhar para seu pr6ximo e de formar movimentos filantr6picos capazes de re・

SOIver detemrinados problemas de cunho sociais. Assim 6 que, em 1728, era foma-
da a primeira institui尊o de nossa terra - a Irmandade dos Pretos.

Com a criacfb da freguesia em 1735, 6 criada a Irmandade do Rosario dos


DIanCOS.
A Irmandade do San甘ssimo Sacramento foi fundada em 1749, e ainda ho-

je pemanece prestando seus valiosos servicos a nossa Igreja・

Em 1780, Surge, em nOSSO meio, uma nOVa iustitui9fb - O Åpostolado da

Orapfo. Sob a protecao de S5o Mi糾el, em 1785 6 criada a Irmandade das Almas.

馳壇em 1839音曲聖Om Je些壁


Padre Lino Deodato, na CaPela da Cruz do Palhano, em 1871, fundou a Ir・

mmdade de Nossa Senhora da Conceie吾O.

O sr. Ant6血o Sab6ia de Sa Leitfo provavelmente em 1879, funda as Con-

ferencias de S肴o Vicente de Paula.

Em 191 l o Padre Zacarias Ramalho flmdou a Confraria de Nossa Senhora


de Lourdes.
Em 16 de junho de 1925 6 criada a Confraria de Nossa Senhora do Carmo.
A 15 de aEOStO de 1930, naSCe a Pia Uni吾O das Fimas de Maria. Em 1935

a Obra de Propaga9肴o da F6. A 5 de acosto de 1936 6 fundada a Congregap50 Ma-

riana dos Mo9OS. Em outubro de 1937 6 criada a Assooia9吾o de SaoJose・ Em 1938

6 criado o Cfrculo Operario russano e em 4 de outubro de 1948 6 fundada a Obra


do P脅O de Santo Ant6nio dos Pobres.

147
脚io S刷1eくね8eI鳩納鵜胸章e月u∞na

O Sacramentino Padre Pedro Hansen, em Setembro de 195l, funda a Guar-


da de Honra por ocasifo do Bi-Centenario da estada do SS. Sacramento na Matriz.
Uma das mais fecundas instituic6es sociais de nosso munidpio, fundada a
5 de junho de 1926, foi a Sociedade Beneficente Russana. Esta institui9あteve co-

mo s6cios fundadores os senhores Jos6 Perdig訊o Sobrinho e esposa, Boni飴cio Velo-

SO, Dioc16cio Maia Gondim, Francisco Mala Perdi節o e M各rio Tones Feneira. Seu

PnmelrO PreSidente foi o dr. Joaquim de Castro Meireles. Esta Sociedade ti血a co-

mo lema ``Amor e Caridade”.

Outro 6rgfb de carater餌antr6pico, Criado em 13 de fevereiro de 1943,

em Fortaleza, POr V征os mssanos, foi o ``Centro Ru§SanO’’・ E§ta iustituic50 foi or.

ganizada e fundada pelos doutores F. Moreira de Souza, Joaqu血de Castro Meire-

les, Acelino de Pontes Franco, Joaquin Lima Santiago e Ezequiel S組va de Menezes.

Seu consemo superior foi fomado pelo capit和dr. Manuel Cordeiro Neto, Pedro

Riquet Nogueira, Felipe Santiago Lima, AIfredo Cavalc狐ti Goyana e Jos6 Fng叩-

des Maia. Ti車略eSte CentrO COmO finalidades:

1 - Agremiar todos os russanos residentes em Fortaleza para que, unidos’

COnStituissem uma forea em prol do desenvoIvimento da terrabe重きO.

148
2 - Intere§Sar-Se Pela educa9aO da mocidade conterranea procurando ele.

Var Seu nivel intelectual e moral.

3 - Trabalhar pelo desenvoIvimento das fontes de produ9aO do municfpio,


defendendo seus vitais interesses.

Posteriomente 6 criada, tamb6m em Fortaleza, a Liga Estudan咄Russana,

1iderada por dois brilhantes jovens russanos: Ant6nio Nogueira Santiago e Eliseu
Feneira Lima. Estes receberam a integral colaboraeao de seus colegas Femando
Ben6volo de Andrade e Eyorand Ben6voIo de Andrade・ Ti血a esta Liga a finalidade

de congregar todos os estudantes da terra no sentido de elev紅a nos setores liter呑

rio e esportivo.

Em 1947 era cria`do, desta fdita em Russas, Outro mOVimento estudant血,

βeI応d′ねdoado por

Dom Jo∂qu〃" Josg Vf訪∂

d M日章γセd〇月us$∂S em
/g deiunho de J9O4

門閥
que congregou grande ndmero de e如udante§則SS狐OS - O ``Centro E§tudantil Rus・

sano・・・ Esta institui9あfoi liderada pelo dinamico conterrineo Jos6 Xavier Lopes.

Em nossos dias surgem mais quatro instituic6es de grande importancia para a classe
estudantfl russana: CRAC - Clube Russano Ajuda a Comunidade; MOACIM - Mo-
vimento de Amizade CorapわImaculado de Maria; CJC - Clube de Joven§ Crist豹s

e cRER - Clube Recreativo do Estudante Russano. Mas, destas instituie6es, a mais


atuante tem sido o CRER. Fundado no dia 24 de agosto de 1975 pelo Professor
G租mar de Oliveira, eStruturado dentro dos princfpios da administrac訊o modema, O

CRER 6 hQje uma grande instituicわa servi9O do§ ruSS狐OS. Legalizada juridicamen-

te, COnta h(なe com l.573 s6cios.

No dia 16 de agosto de 1976 teve infcio a constn画o de sua sede pr6pria

numa drea de 44l m2, doada pela Prefeitura no govemo do sr. Aurino Estacio. Pe-
1os relevantes servi9OS PreStados症omuhidade no campo da educa印e da filantro-

pia, a Prefeitura concedeu tamb6m ao CRER o re垂tro de entidade de ut址dade

Pdblica.
Quando sua sede estiver totalmente conclufda, Sera alterada sua raz5o so-
cial para Clube Recreativo do Estudante da Regifro - CRER, e PaSSarねser um Cen

tro comunit紅o de todo o vale jaguaribano. Qualquer estudante de outras cidades

do vale des函ndo passar suas fdrias ou fins de semana em Russas, O CRER estar各

de portas abertas para receb6-lo.


Outra institui9aO de grande realce em nossa terra 6 o Rotary Clube de Ru§-

sas, instituie5o que tem comO finalidade servir a comunidade, O bem-eStar entre OS
s6cios e a compreens宕O entre aS Nac6es. O sIogan deste Clube 6 ``Melhor se benefi-

cia quem me皿or serve・,・ Ou ainda: “Dar de si antes de pensar em si”・ Atua血ente

6 presidente deste clube o iomalista Hordeio Matoso.


Maconaria -- Sociedade Filantr6pica Secreta, que uSa COmO SfmboIo§ OS

instrumentos do pedreiro e do arquiteto. Fundada喜em Ru§SaS Pelo sr. Aderson

Gon9alves, teVe COmO membros de diree5o os senhores: Aderson Gonealves - Vene-


ravel; Mario Torres - Primeiro Vigilante; Francisco Maia Perdig否o - Segundo Vigi-

lante; Antinio Gon9alves - Tesoureiro; Jos6 Delfino J血or葛Secret証o; Dioc16cio

Maia Gondim -- Orador. Membros que frequentavam esta lQja map6nica: Joaquim
Torres Ferreira, Jos6 de Deus, Jofo de Deus, Milton Loyola, Auexandre Celed6nio・

Jose Agosti血o de Oliveira, Manuel Goncalves Santiago, Jo肴O Lima de O虹veira・ AI.

berto Tavares, Jos6 Bandeira e Climerio Lopes de Oliveira. Em 1938, foi construtdo
pelo sr. Aderson Gon9alves um pr6dio destinado a loia mac6nica de Russas ``Deus e
Fraternidade,,. Nos primeiros anos de 40 foi esta l句a fechada por um de §euS mem-

bros, delegado civil do munlCIPIO - Sr. Clim6rio Lopes, Obedecendo a ordem expe-
dida pelo presidente o sr. Get皿oVargas. Esta lQja foi reaberta em 1972.

1縞)
ARBORIZACÅo, PRACAS E MONUMENTOS

Nossa primeira arboriza辞o fdi fdita atrav6s do padre Lino Deodato, nO

ano de 1857. Nes§a 6poca, algumas pessoas da cidade requereran e obtiveram li.

Cenea da Camara・ Para Plantar algumas arvores no lar紗defronte a Igr垂Matriz.

Foi feita a plantacao nas partes laterais do largo e na ala sul. Constituia・Se eSta Pri-

meira arborizacfo de tamarindeiros, em lugares e§ParSOS foram plantados alguns

P6s de casta血eiros como se ve em algumas fotos da 6poca de 1920. Esta arboriza・

950 trOuXe grande benefroio・ POis a嶋m da boa sombra que produzia, diminuia consi・

deravelmente o calor. E些唾墾垣JQiゼOSta a吐jxoニ曲,

哩馳せ塑咄甲e臆e担竣車重一理唖
董蓋墓室豊萱窒蓋豊艶
no do se血or Jos6 Ramalho 6 iniciado um novo tipo de arboriza9fro com ficu§ ben-

Jamlm e COnClufda na gestfb do dr. Ezequiel S遭va de Menezes. Este tipo de arbori-

ZapgO fdi seriamente atacado pelos inc6modos ``Lacerdi血as・・ perdendo quase toda

Sua fomagem・ raZfo porque na gestao do dr. Jos6 Martins esta foi sub§titu血a pela

Praca Monse血or Jofro Luis鵜Antes da constru9aO desse logradouro havia

no Iocal apenas uma紅ea mais ou menos deserta, Por6m com arboriza印lateral. No

dia 24 de maio de 193l, quando pref掠o o se血or Jo蚕O Ivo Xavier, 6 iniciada a

COnStruC脅O de nosso primeiro Iogradouro’inaugurado no dia 7 de setembro de 1933,

quando ja estava a fiente da Municipalidade o dr. Ezequiel da Snva Menezes, Neste


mesmo dia era inaugurado tamb6m o busto do Monse血or Jofo Luis, raZわpela

qual recebeu este logradouro o nome de ``Praca Mon§e血Or Joao Luis,,. E, POis, aO

151
V細胞po作柄的c伽d命γendo-Se ∂ aめo′画かe確的be小肋肋

coronel JoわIvo Xavier que devemos a iniciativa de con§truir a prmelra Pra9a P心

blica que muito concorreu para o embelezamento da cidade.


Coluna da Hora - Esta artistica coluna foi eri$da com a finalidade de rece-
ber em sua parte superior o餌ande re16giv p的lico que fora adquirido pela impor-

tancia de l l,200$000 na cidade de Juazeiro do Norte e ofertado ao munidpio pe-


lo bovo russano. No capitel desta m可vstosa coluna esta o Cristo Redentor’que foi

tamb6m uma oferta do povo russano a municipalidade, tendo custado aos seus ofer-

tantes a importincia de tres m皿cruzeiros. Na placa alusiva a inaugurac和desta obra

COnSta a Seguinte descri9fb :

Junho de 1940

Interventor Federal do Estado dr. Francisco de Menezes Pimentel. Prefeito


〆 Municipal - Manuel Matoso F肌o. Homenagem ao Capit5o Manuel Cordei-

ro Neto, Secretario de P. S. P心blico.

Re16gio oferecido a Municipalidade pelos russanos por intem6dio da co-


miss否O: Francisco Rodrigues J血ior’Joel da Fonseca Lobo, JoあVital

Ferreira Lima, Francisco Ozanam de Santiago, Edvaldo Leite de O脆veira,

Custedio Pr血o Guimaraes, Joaquim Tone§ Feneira’Vicente IJeite de

Ohveira, Jos6 Delfino J血or, Jos6 Matoso de Oliveira, Dioc16cio Maia

Gondim, Agostinho de Souza Lina’Mario M組ton Tones Ferreira, Jose

Ramalho de Ohveira, Francisco Maia Perdig訊o e Jo訊) Batista FeⅡeira Li・

ma.

152
Ne§ta垂oa alem da coluna da hora e do busto de Mon§e血oI Jofo Luis,

esta edifeado nosso primeiro munumento hist6rico - O Obelisco comemorativo a


funda印o da vila.

Ultimamente Russas recebe mais um logradouro - ・・Pra9a Deputado Mato.

SO Filho’,・ de inieiatiYa do vereador Luis Miramar Nogueira e construlda na admi・

nistra印Aurino Estdeio de Souza. Ao centro desta Praca esta um pedestal com um

busto em bronze de Manuel Matoso Filho. S職inaugura印Se deu no dia 19 de de-

Zembro de 1976. Estiveram presente§ aO atO de inaugura辞v o se血or prefeito mu-

nicipal e esposa; dr. Ant6nio Nogueira Santiago; Sr・ Ci血co Matoso - Vice.prefeito;

jomalista Horacio Matoso; Gerardo Matoso - eX・Prefeito; PrOfessor Francisco Ma.

toso Ferreira; Sra. Terezinha Matoso esposa de sr. Luis Miramar Nogueira e filha do
homenageado・ que na OCaSifro descerrou a Placa e o busto de sou saudoso pai Ma-

nuel Matoso F皿o. Discursou em nome da faInflia agradecendo ao sr. Prefeito Mu-

nicipal, O PrOfessor Francisco Matoso Ferreira, O redator chefe do ・・Correio de Rus-

SaS’’・ Sr. Hor各cio Matoso e o sr. Gerardo Matoso de O撮ira. A16m das personalida-

des jfroitadas・ havia tamb6m grande n。mero de fam址ares e admiradores do home.

nageado.

Praea da Carna同a - Em 1964 quando prefeito de nosso munic垂o o sr.

Joao de Deus’aPrOVeitando o conclave que se realizava ne§ta Cidade entre 14 e 19

de dezembro - Primeira semana da Carnadba, Criou mais uma pra9a em nOSSa Cida・

de・ COm a finahidade de expressar o valor econ6mico de nossa regiat). No entanto,

a arborizac§o e conclus否o deste logradouro §e deu na administra9豹Aurino E§tdeio.

〃鋤治Monsenho′売店b Lu応
書丁一事1i●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●〇
BANDEIRAS, HINOS E DESFILES

No§Sa Primeira bandeira foi idealizada pelo professor Jos6 Fabio Ramalho

e confeccionada por sua espOSa Se血Ora Catarina Orn血da Dias Ramalho. De foma-

to retangular, dividida ao meio formando dois triangulos・ Sendo um de cor azul e o


outro de cor branca. No centro do Pav肌so havia um escudo, eXPreSSando o valor

econ6nhoo do muniofpio. Havia tamb6m tres estrelas representando os distritos: Se・

de, FIores e Bonhu. Este pav肌訓oi oficializado pela Lei Municipal n9 14 de 1 8 de

novembro de 1959.
Nosso segundo e at血pavilh5o n5o sabemos quem O idealizou’maS Seu

autor reuniu artisticamente treS belas cores・ que falam bem alto da originatidade de

nossa querida terra.Medindo l,6O m por l,10 m, tem Seu COrPO de cor azul natier
dividido ao centro pOr uma faixa de cor amarelo-OurO em fomato de cruz’e Pema.

necendo ao centrO O eSCudo de nossa primeira bandeira. Na falxa central’nO Sentido

horizontal, lado esquerdo’hfroma estrela branca representando o distrito Sede e no

lado oposto treS eStrelas brancas・ de tana血o menor’rePreSentando os Distritos de

FIores, Sfro Jofro de Deus e Bonhu. Este dltimo pavilh否o esta aguardando da Camara

municipal sua oficializa9わ.

Russas, habitada por cidadわs de bases solidamente cfvicas・ PrOVidenciou

desde muito cedo seu hino. No ano de 192O, quando se comemoraVa O l 199 aniver.
sario de fundacto da vila de Sfro Bernardo do Govemador foi fomado e cantado
pela primeira vez noSSO hino・ COm軸a e mdsica re§PeCtivamente de Ant6nio Sales

e Raimundo F. Correia.
E bom ressaltar que o maeStrO Raimundo Correia・ de Jaguaruana・ Veio a

Russas contratado pelo prefeito Jos6 Ramatho com a finalidade de formar uma se.

154
● gunda banda de mdsica no munic巾yo. Esta receb。. 。 n。m。 d。 ・・L。nd南・・. Est。 b。n_

● da competia com a jfrofamada “Euterpe Afonso Lima,・, e Para fdrmar m。i。. ndm。_

●ご蕊等蒜器1豊謹告誓書需:宝器
● ・`I山du各・・.

● Primeiro Hino de Ru§SaS

● Russas, rOmPendo as brumas do passado,


● Vem l巾e receber as sauda96es

● Dos seus f皿o§, que em CantO Sublimado,

Recordam tuas nobres tradi96es!



● C〇〇〇.‥

O torr吾O lindo
● Que 6 nosso lar
● De amor infindo
Nos faz vibrar.

RI-Se a luz nestas faces prazenteiras!

Nfo脆indiferenca numa s6!
● Cantam a§ frondes das camaubeiras,

● Que tem na§ Palmas ouro branco em p6

● Coro.‥


Oh! terra de Dom Lino! Es sempre forte
● Como o granito do rochedo n心

● A cujos p6s marulha, num tranSPOrte


De poo§ia, O Claro Araib血

● Co重o‥.

● Em tomo ao monumento, que aOS humanos

● Lembra o teu nascimento, COm fervor,


Os teus創hos vir5o‘todos Q? anOS

Cantar este hino de esperan9a e anOr.

● Co重o.‥

● Nosso segundo hino foi organizado recentemente, COm letra da Revda. Ir-
 ̄⊂タ ̄  ̄ ̄ ̄  ̄  ̄音 ̄ ̄i ̄  ̄i ̄ ̄ 1 ̄ ̄〇° ̄- ̄1 ̄、 ̄、 ̄  ̄1′ヽ′ヽ′●○○ヽ′▲〃"ヽ′●●●ヽ′-

● mg Maria da Gra9a e mdsiea do C6nego Pedro de AIc餌ara.

● 重55



"I
●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●宣
HQje 6 Russas teus fi]hos te cantam
Seu amor vivo, forte em a9fb
Em teu solo 6 ’pr各sempre que plantam

A grandeza e a unifb

Co重o ‥.

Avante 6 Russa§, naS rOtaS do pro餌eSSO e do valor

Integrando nos plano§ de amor e paz

De vencef th 6s capaz

Esperan9a de tuas curturaS


Cama心ba, larania, algod和

Prenunciam vit6rias futuras

Sob a luz da educa9賓O.

Os anseio§ que mOVem teu POVO

Tem a俺com aluz abr皿ar

E com visむs num Brasil grande e novo

Vais marchando sem parar.

1簿
lしUMINACÅo POBしICA

Nossa primitiva fluminac和dom6stica foi f抗a atrav6s de vela§ de cera de

abelha. O processo de fatrica印das velas era s血ples. Bastava coIo融a cera em um

recipiente’1evar ao fogo e qundo esta estivesse em estado de fusZ:0・ introduzia-Se

pavios de algod50 retirando-O§ em Seguida e pendurava-Se aO ar hivre para o resfria.

mento e endurecimento da cera. Sua utiliza確o era id6ntica ao atual u§O das velas de

Parafina. posteriomente surge a bem mais vantajosa vela feito da cera de camafroa.

o processo de fat}ricacfo e utflizac50 era identico ao da cera de alrelha. Sendo que


esta, a16m de oferecer melhor chama’nfo exalava o odor desagra'lavel da cera de

abelha.
A partir de 1912, quando era prefeito de Rusas o Dr. J‘)Se Perdig5o So-

brinho, 6 feita a primeira e extraordindria肌m血ap5o p皿ca de n DSSa Cidade com

o uso da recente descoberta do carbureto・ que aSSOCiado a征va I'roduz uma bela

chama de cor azulada, a que O POVO denonrinava na 6poca de “A似flena’’・

Em 1915, eStando洞ente da Municipalidade o nosso dininico Coronel

Aratjo Lima, foi criado um outro tipo de iluminap5o, dotado de novas caracte。sti.

cas e de maio重eS VantagenS, a numinap豹a querOSene. E§ta foi f班a at】.av6§ de lampiOes

instalados em postes naS P血Cipais ruas da cidade, COmO ainda s。 Ve em algumas

めto鎮a鯖謎狐1鴎狙
Em 1922, chegou a Russas, PrOCedente de Aracati’a fima “Costa Lima’’・

e aqul se instalou no predio da Rua Padre Raul Vieira esquina com Aratio Lima hcr

je ocupado por v各rias firmas comerciais, e na Parte que d担ra a run Coronel Aradr

jo Lima ainda e§t各OCuPada por re§tOS de motores da antiga Empresl.

158
geográfica do Município de Russas, e as demonstrações feitas pelos solicitantes mo­
tivaram o envio à Região, do Capitão Clark para aí executar novo plano. Vendo real­
mente que Russas oferecia maiores vantagens para a instalação de um dos grupos,
fez este Capitão novo relatório e entregou-o a seu chefe, General Massa. Após minu­
cioso estudo e análise do documento, ficou claro que o Grupo I O 12 seria instalado
em Russas e não mais em Limoeiro, permanecendo o grupo 1011 em Aracati.
Russas além de ganhar este Grupo, ganhou também o Almoxarifado Geral
da Região. Em consequência desta luta, Russas foi o Município escolitido para a no­
va séde de eletrificação da CHESF, na Região Jaguaribana, atuando em uma área de
13.560 Km2, compreendendo os municípios de Alto Santo, Aracati, Beberibe, Itai­
çaba, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Palhano, Quixeré, São João
do Jaguaribe, Taboleiro do Norte e Russas. Sua distribuição é feita através da
COELCE (Companhia de Eletrificação do Ceará).
Hoje, está nosso Município satisfatoriamente eletrificado. A séde conta já
com quase 200 lâmpadas a mercúrio instaladas, excelente posteação e fiação em to­
do o Município. Suas linhas centrais são: Russas/Faceira, beneficiando as localidades
de Passagem de Russas, Jardim de São José e adjacências. Russas/Bonhu/Boqueirão
do Cesário - beneficia Peixe, Capim Grosso, São Pedro, Lagoa Grande, Boqueirão
do Cesário e adjacências. Russas/Palhano/Gafanhoto - beneficiando San to Antônio,
Pedras e adjacências. Russas/Novo Oriente beneficiando Alto Manuel Alves, Sítio
Novo Oriente e adjacências.

160
ABASTECIMENTO D′ÅGUA

Nosso primitivo fornecimento d*gua foi feito atrav6s de Po9OS fomados


nOS rios Jagunribe ou Rio Grande como era chamado’e nO Aralbu, nOS anOS de bons

invernos. Dada a distf壷ia de Russas ao Rio Grande, houve a neces§idade de escava・

e6es no leito do Riacho Araibu formandoas c6lebres ・・Cacimbas・・・ Estas iam §e aPrO

fundando de acordo com o pefrodo de estiagem ou com o consumo diigue. No pe.


frodo de bons invernos・ era grande a alegria dos moradores da cidade, quando che-

gaVa a nO庇ia de que as蜜vas do Jaguaribejchaviam penetrado no RIacho Araibu.

Tfro grande era a euforia dos moradores・ que eSteS COrriam de casa em casa, tranSmi-

tindo a mais auspIC10Sa nOt誼a e convidando-§e mutuamente para irem ao encontro

das givas. Os mais mo9OS Subiam o Rio ate a cabeceira mundos de enxadas e pds
COm a finalidade de fomar valetas para assim facilitar a penetra軸v do precioso lf-

quido no leito do Riacho. Rompendo o p血eiro obstinlo as g如as desciam com

CCrta VeIocidade e ao se aproximarem da cidade eram recebidas com fogo§, banda

de mdsica e grande multidfro que aos gritos davam vivas a S5o Jos6 eagradecin a
Dcus pela grande graca. Enquanto outros aproveltaVan a OPOrtunidade para xingar
OS PrOPriet誼os de cacimbas.

Com o aumento das暗vas era tranquilo o abastecimento d争gua da cidade

Pelo n-enOS alguns meses. Baixando estas,nOVamente voltava a ser utilizado o proces.

Posteriormente aparece em nosso munlC了pio membros da fan血a Gon9al-

VeS` dotados de grande inteIigencia e de uma capacidade criadora inconfundivel.


Criaram estes` O SIStema de pe血aefro do soIo atraves de trados que chegavam a

種tingir grandes profundidades‘ a PrOCura de boa g料a. Esse processo generalizou-Se

de tal for重一一a el一一nOSSa Regi50・ que rarO era a casa que nfo possuisse um destes po-

16l
••
••
ços. A água era então sugada através de bombas manuais, ou com im talação de cata­
ventos. Estes, podiam ser construídos do próprio caule da carnaubdra ou de outra

••
madeira, havendo também os cataventos de ferro galvanizados impmtados da Ingla­
terra, Holanda, EEUU etc.
Nas primeiras décadas deste século, quando governava o município nosso

••
prestigioso cel. Araújo Lima, e após a inauguração do mercado viu este governante
a necessidade urgente da instalação de um poço artesiano nas imedia;:ões deste novo

••
prédio, para o fornecimento de água ao público. Este conseguiu da lnspectoria das
Secas à vinda de uma perfuratriz para a abertura do referido poço, e aí deu início
aos trabalhos de perfuração, onde hoje está situado o prédio do Banco do Brasil.

••
Após grande luta e danificação de material, foi descoberto um pob ·e lençol d'água
muitíssimo salobra, razão pela qual foram suspensos os trabalhos ne:.te local e trans­
ferido o material para a antiga rua do Velame, onde fizeram nova perfuração en­

••
contrando sem muito sacrifício e a pouca profundidade, extenso ençol de á_gua
potável. Nesta época o município foi contemplado com um cataver to de ferro gal­

••
vanizado e uma caixa d'água de regular tamanho para reservatório. Com a instalação
desse reservatório é intensificada a distribuição d'água a cidade através de carroças
particulares de tração animal. Foi também construido no local, urr grande tanque

••
que serviu durante muitos anos como bebedouro para os animais da redondeza.

••
••
••

Catavento Público


(A/bum do Jaguaribe)

162

Como este血co po9O fosse insuficiente para o fomecimento d冶gua a ci一

i盤謹書露盤器器聖霊霊
● enca噂O Subterranea a叫guns moradore§ mais aba§tados da vizinhan9a, Senhores

● Jofro Eduardo・ Joaquim Mendonca, Vital Lucas, Jos6 Moreira, A哩o Rodrigues e
Jo§6 Maria Cruz.
● No final de 195l ’era inaugurada pelo dr. Raimundo Maciel Pereira, ent5o

● prefct↑o municipal, dr. Raul Barbos∴ G。v。.nad。r d。 Estad。, 。 gr。nd。 n心in。,。 d。

:霊薬叢話葦護護憲言霊謹
● Nessa 6poca o Servi9O de Distrib噂O PaSSa Para a reSPOnSab址dade da Prefeitu・

● ra・
Em 1963・ na ge§taO do sr. Gerardo Matoso, houve a modifica9わdo sis-
● tema・ COm a Cria印de um novo 6rgfo de distribuic5o - SAAE (Seiviap Aut6nomo

● de Ågun e Esgoto)虻1。 L。i Muni。ip。I nP 92 d。 7 d。 fev。.。i,。 d。 1963.

●   No mesmo ano foi firmado convenio entre a Prefeitura e a FSESP (Funda・

:蓋輩薫諾叢霊慧葦護憲蒜
● 163


きI
血ras. H5 mais de 900 hi血∂metras instalado§ na Cidade. A capta申6 f鏡ta atrav6s

de Pocas Tubulares, e bombeada para reserⅤat6rios de compensap5o, e daf para a re-

de de distribui9蚕o.

J各e§ti em fase de conclus如um novo si§tema de aba§teCimento, tendo co"

mo area de captap5o a margem eSquerda do rio Jaguaribe. Sua nova tubula95o ja se

aprox血a da cidade・ COm 3.860 metros de adutora em tubulap5o de c血ento-amian-

to, COm diametro de 250 mms.


A inaug'm9和de§te nOVO §istema esta prevista para O Pr6x血o ano de

1977.
Au6m do abastecimento d冶gua da cidade’O muniofpio conta ainda com

grande manancial de A9udes e Lagoas. O maior dele§, O Acude de S狐to Antらnio

com capacidade para amazenar 29.71 7.000 m3 d,卸a・ seguindcrse de outro§血・

POrtanteS COmO:

Da Altamira - 2 em propriedade do sr. Jeovaco§ta Lima; C6rrego da Bana.

neira e 21 em Fazendas do sr. Francisco Maia; Acude§ do Futuro - 3 em Fazendas

do sr. Ezio Pi血eiro; Aqudes das Melancias e do Escudeiro’4 pertencentes ao Sr.

Edson Queiroz; Aqude do sr. Antらnio Galdino; do sr. Jos6 Geraldo; do dr. Daltro

(Municipal); do sr. Alexandre Celed6nio - 3 do sr. Miguel; do padre Valedo; dos


chaves; do sr. Moreira Cravo; do §r. Joaquim Mendon9a; do sr. Cazuza Brau血o;

do sr. Augu§tO Seve血O; do dr・ Inacio SimOe§ F肌o; dos herdeiro§ do sr. Ant6nio

Moreira de Sousa; do sr. Ac鎚s; do dr. Pedro; da sra. Maria Em鵬a de Paiva; dos Es・

t各cios; do dr. Omar Campelo; do sr. Anselmo Pitombeira; do sr. Miguel AIves; do sr.

Rainundo Coneia; do §〇・ M狐uel Gongalves Cordeiro; do sr. Joto Gon9alves Bem-

bem; do Mond6; do dr. Paulo; do Aguiar; do sr. Antらnio Rodrigues.

重64
Lagoas: Ariosa, das Bestas, das Caraubas, do Carfb, do Carv5o da Caicara,
dos Cavalos, do Cocho, Comprida’do Cal, do C餌ce, da Defunta’do Enforcado, do

Escuro, da Escondida, do Frade, do Fervente, do FradiIho, do Franklin, do Gibわ,

das Graeas, Grande, do Junco, Lagoi血as, das Ldjes, do Mari, da Mariana, das Mo-

eas, do Massarico’das Pedras, dos Porcos, dos Poldrins, do Peixe, do Pedro, dos Pa-

tos, do Pedro Ribeiro, da Pira血a, da Rosa, da Rebolada, da Ro9a, da Semiana, da

Sussuarana,daSabina,doI Saco dos Negros, da Tenda, do Tour訊o, do Touco, da

Tapera, do Umari, dos Veados, da Ve肌a Benta, da Var乙ea, da Viuvinha, do Ze

Bento e muitas outras de menor porte.


PREDIOS POBしICOS E CAMPO DE AVIACÅO

Um dos primeiros pr紬os pdblicos do muniofpio de Russas a ser construi-

do, foi o Mercado Pdblico edificado em cumprimento da Lei nP 73 de 16 de agosto


de 1893, e 248 de 13 de setembro de 1895. Em 1888, eStaVaSendo construfdoum

acude na Vila Cruz do Pamano. Com a queda da Monarquia foi sustada sua cons-
true5o・ Em virtude da paralisa印das obras o restante da verba foi empregada pelo

Intendente sr. Francisco de Aradjo Lima na constru9aO de quatro alas de quartos


destinados ao novo mercado. Ficando incompleto e desprezado at6 19O3’Serviu de

moradia a algumas famflias. E quando neste ano re血em-Se OS Se血ores Manuel Maia’

Ivo Xavier, Joao Evangelista de Sousa e Miguel Pires, e Se disp5em negociar com a
prefeitura a conclusfo das obras do novo mercado, Obtendo em troca a isen9わde

impostos durante 25 anos’quando passariam para a Municipalidade o predio recons.

truido por eles. Sendo aceita pelo prefeito a proposta daqueles se血ores’reCOnS-

truido eles o Mercado, COmPreendendo quatro alas constando de cinco comparti.


mentos cada uma delas, tOCando a cada um deles uma das alas. Sua inaugura9都o se

deu no dia 19 dejaneiro de 1904.


Foram v誼as as refomas procedidas neste pr弛o at6 nossos dias. A primei-

ra delas realizada pelo Dr. Ezequiel Menezes quando fez pequenas reformas e pintu-
ra geral. A segunda, que POdemos considerar como a maior delas, foi executada pelo
sr. Manuel Matoso quando fez a construeao intema de toda a area do Mercado・ Pin・

tura e outras pequenas reformas nos compartimentos.


Na gestao do sr. Jo肴O de Deus tamb6m foram realizadas algumas reformas

e pintura nesse pr6dio. E ultimamente・ na geSt50 do dr. Jos6 Mar血s’O Mercado so・

freu novas reformas sendo neste pe重iodo revestido em past肌as e pintura intema.

16(;
Antes da constru9百o do Mercado as feirasja se realizavan em alas de quar-

tOS eXistentes na travessa da extinta Casa Nova’hQje travessa Professor Ap垂o, fun-

Cionando tamb6m ao§ S利)ados. Era a chamada =Feira Velha,・.

Posto de Sa請e - Muito ajudou na construcao deste pr紬o, O dr. Manu。I

Cordeiro Neto・ filho da terra・ que COnSeguiu junto aos poderes p同licos fosse cons-

truido as expensas do Estado・ e auXhiado em parte pelo Prefeito do Municfpio sr.

Manuel Matoso. Sua inaugura印Se deu no dia 16 de agosto de 1940 com a ben印

dada pelo coadjutor da Par6quia, Padre Aluisio de Castro Filgueira. Foi nomeado

Para dirigir este estabelecimento de sa。de, O COnCe血ado m6dico Francisco Gaspar

Nesse predio・ funciona h句v o Servi9O Medico da FSESP (Funda辞o Servi-

9O Especial de Sande mblica).

O an的O e ○ ○高僧I P○○章o de Sadde

喜子亨 ∴王君-・二、

三∴∴∴ 蹴案
sa15o Paroq'血- No local onde hQje esti edificado e§te Pr6dio直ncionava '

精霊蒜‡宝器霊書芸霊詳霊葦‡ ●
de alunos, Monse血or Vital Gurgel Guedes, reSOIveu rifar o pequeno predio・ Pela O

窯業嘉憲謀議警諾意:
na ocasifro da solene inaugura印as alunas do Patronato Cora印Imaculado de Ma・ ●

譜器‡重器誓C霊器慧謹書葦: _      _ _   ′′1"、       ○ ○    ●●

Dom Lino, O Pr6dio recebeu o nome de salao “Dom Lino,’


n。 。i。 4霊‡諾宝器器:器霊等霊霊i
n。Z。S. A s。1。nidad。 。。nt。。 。。m a PreSenCa do padre J。me Fe陥o de Sou§a’Sr. '

叢蒜叢護憲護憲窯業霊:
。S S。l。nid。d。S.                  ●

器議霊護憲護憲誌嵩叢:
。。v。nt。. d。 C。a.a, a imp。.tincia de 36 contos de r6ise dogovemo do Estado coro- ●

書誌露盤窪葦二塁塁塁誌:
prestado por v証os propriet鉦os russanoS・ quando fomeceram ao pr6dio 210 car-

na心bas.

重68




Co伯7めど頃日duaI Goy軸的do′ F伯γわMa〃汚め,
∂nt白O A舵neu SあBe′na仰佃

Rela95o das Direto「as. do G「upo Escoiar

l. Maria Beatriz Bastos o4.02.1930  a 22.08.1930

2. Eulina Martin§        23.08.1930  a 30.10.1930

3. Luisa Mendes dos Santos ll.02.193l a 30.05.1931

4. Maria de Castro Meireles    3l.08.1931 a O9.08.1932

5. Hilda Moreira da Costa    10.08.1932  a 19.1l.1932

6. Emestina Mesquita o6.02.1933  a 30.06.1933

7. Isolina Seixas Landim     12.07.1933  a  23.10. 1934

8. Maria Rebeca de Castro     30.11.1934  a 30.05.1935

9. Maria Lucena        19.08.1935  a O8.07.1939

10. Belmar Gondim Dantas lO.07.1939  a ll.07.1939

1l・ Francisca AIves       14.07.1939  a 18.08.1939

12. Isolina Seixas Landim     2l.08.1939  a ll.04.1946

13. Maria Romelia Santiago   14.04.1946 ∴∴ s  21.06.1946

14. Maria DoIores Santiago    2l.06.1946  a  24.1l.1950

15. Rocilda Maia Leitfo     25.1l.1950  a O3.08.1951

16. Libania Tabo§a O4.08.195l a O9.02.1954

17. Ho§ana Costa Pinheiro lO.02;1954  a 30.06.1954

169

5455555559
〇〇2313飢16

Q/ 0ノ oノ Qノ oノ
.〇8.〇〇.〇5.〇8.〇〇
18. Libania Tabosa
19. Maria de Lourdes Cordeiro
20. Maria Romeha Santiago
21. Maria Sylvia Bezerra
22. Ehete Moreira Pequeno

Ateneu S5o Bermrdo - Por iniciativa do padre Aluisio de Castro Filgueira,


no dia 2 de janeiro de 1937, COnSeguiu reunir no Salao da Beneficente Russana’O

pes§Oal de maiores pos§ibflidades financeiras da cidade. Ao final da reuniao’froou

claro quanto a necessidade da instalacわno municfpio, de um Educand鉦o com in-

temato e extemato. E para isto’era neCe§§鉦o a cooperap和dos則§S狐OS. Nessa

ocasi和, houve a colaborap5o financeira dos presentes com a doa95o de Cr$

1.OOO,00 (l:000$000) e poucos dia§ depoi§, adquirido mais Cr$ 3.000・00.

(3:000$000) atrav6§ da venda de a96es. Com essa importal-Cia padre Aluisio fez a

aquisicao do material escolar mais necessdrio para o momento. No dia 12 de marco


de 1937 foi inaugurado o Co16gio em um pr6dio pertencente aO se血or Lino Gon-

9alves de Ohiveira, e forneceu matrfoula a 1 36 alunos. Posteriomente e§te eStabele-

。irn。n,。 foi mnSferid。 P。.。 um g.。nd。 Pr蝕O de propriedade da vidva 4o sr・ Mar '

謹繋薫整輩箋讃i
(4:000$000) e mais tarde com Cr$ 2.000,00 (2:000$000) para limpeza do predio '
e adaptac6es. Com doTtiy雪9oi則SSanOS COn竺iu junto ao Ateneu a Capela de e
臆_ _〇〇二〇二__,__ _,へ ′「〈1∠_ぺ.、

s5o Francisco, COm a fina脆dade de prestar servicos re崎OsoS aO Co16giv

輩護簿護輩輩欝
器量霊諾意謀議叢:
Ess。 。st加l。。im。nt。 tinh。 P。. finalidade instr血e educar pessoas do sexo mascu- '

霊禁書葦宝器霊霊豊霊誌等
SeXOS. o segndo grau foi autorizado pelo Conse皿o Estadual de Educa9aO, em fa-●

ce do Parecer 1086/7ide 16 de dezembro de 1975. Teve seu reco血ecimento em '

170                        ●




defihitivo referente ao p血eiro grau, mediante certificado expedido pelo Conselho

E§tadual de Educ呼O de 19 de janeiro de 1976.

Fomm dire章○○es desse estabeIeciment0

l. Pe. Alui§io de Castro F血gueira

2. Pe. Raimundo Le否O

3. Pe. Jos6 Terceiro

4. Tenente Jo§6 Benigno Gondin

5.Osmar Dantas Pinheiro


6.Pe. Luis Gonzaga xavier
7・Pe. Vence§lau Xavier de Lima

8. Pe. Francisco Cabral de Amorim


9. Prof. Jos6 F細io Rana皿o

10. ProP Maria Gflvanise de Oliveira Pontes

Patronato cor時o I鵬C山ado de Maria - O terreno onde estatocalizado

171
esse educand征o, PertenCeu aO Padre Jofro Vicente Ferreira L血a, quando era vlga-

rio da freguesia. Foi este quem primeiro cultjvou細ores rfui鵬ras regadas atrav6s

de catavento e cacimbto. Com sua morte, O Sitio passou a pertencer ao padre Jo50
Luis de Santiago, que POr Sua VeZ・ deu maior expansわa esse pomar. Nessa 6poca・

com auxflio dos paroquianos, COnStruiu um vasto pr6dio para a sua resid6ncia e

adapta95o para estabelecimento de ensino com intemato・ a que deu o nome de


=Colegio dos Sagrados Corap6es・・・ Com o desaparecimento do Monsenhor Joao Luis,

seus herdeiros venderam esse stio ao senhor Manuel Ramalho, Seu SObri血o. Poste-

riormente essa propriedade foi vendida ao Estado, SerVindo como intemediario o


Capit和Cordeiro Neto・ entわSecretario de Seguranca P皿ca do Estado・ Pela im-

portancia de 28‥000$000. Na transapao comercial’era eXi如O que a eSCritura fdsse

passada em nome da Par6quia・ COm a COndi95o de §er reServada uma parte do terre-

no para a constnlC5o do futuro quartel da For9a Pdblica.

Quando vigario em Russa§ Monse血or Vital Gurgel Guedes・ des句ava fun-

dar um Co16gio com o nome de ・・Cora確O Imaculado de Maria”. Coincidencia ou

nao o certo 6 que o padre Teodoro Kokke’holandes・ Orientador espiritual da Con-

grega車o das F皿as do Corac5o Imaculado de Maria・ de pa§Sagem Para Limoeiro・ On-

de ia visitar seus patrfcios no Semin細o hospedou・Se na CaSa do vig誼o de Russas,

Monse血or Vital. Em palestra com o referido padre亘dagou da possibilidade de

conseguir uma congregac5o para dirigiv um co1細v) neSta Cidade. Voltando ao Para’

o padre Teodoro manteve entendimento com a Madre Geral da Congrega辞o a res.

peito da proposta do Monsenhor Vital・ e eSta Veio a Russas para pessoalmente acer-

tar mais detalhadamente quanto a vinda das Im添para dirigir o Co16gio que seria

fundado naquela 6poca.


Nesse perfodo Russas disputava com L血oeiro a sede do Bispado da zom

Jaguaribana. Perdendo a competi9aO’Russas dispu血a de certa quantia em di一

心eiro e des函ndo empreg祖a, aChou por bem reverte・la em benefieio do novo Co-

1毎io,. naturalmente por sugestfb do vigdrio.

E quando no dia 25 de julho de 1937, Chegam a Russas as Irmds daCon-

gregaeao do Coracao Imaculado de Maria‥ Irm吾Maria Gabriela・ Im吾Escoldstica e


lm否Maria Raimunda, SOb a direcfb da Madre Maria de Jesus.

De infoio era apenas uma E§COla Prim餌a’COntribuinte com o nome de


=Patronato・・. Em 1938 foi fundada uma Escola gratuita com o nome “Escola Sa-

grado Cora9fro”. En- 1946, fundaram o Ginasio. Em 1950 foi criada a Escola Nor-

mal. Em 1963, a Pedido do Minist6rio de Educac盃o foi criado um curso notumo de

alfabetiza95o para adultos・ que POuCO a POuCO Se tranSformou em um curso seriado.

Daf para c各o Colegiv vem obedecendo as Leis Vigentes de Educap否O. E agora est各

172
﹂瀾飼当一
風防O厄D′. 〃0僻iぬめSouまか

§Ob a Lei 5692. Em virtude disso’aS Escolas foram unificada§ COm O nOme de Uni・

dade Educacional ``Cora9fb Imaculado de Maria・・.

Escoia de lP G「au Dr. Moreira de Sousa

Fundada em 29 de maio de 1967, COm Subordina9aO E§tadual e na ocasi和y

Superintendente Redonal do En§ino em Ru§SaS, O PrOf. Jo§6 Fまbio Ram。Iho.

Iniciou seu funcionamento no pr6dio da ・・Escola T6cnica de Com6rcio pa-

dre Zacaria§ Ramamo,,, localizada na Av. Dom Lino n9 2O4, at6 24 de setembro

de 1973, quando foi transfchda para sua sede pr6pria.


Motivada por es§a.raZ否O, recebeu de infcio o nome de E§COla da C.N.E.C.

(Campanha Nacional de Escolas da Comunidade)’Pelo fato de sua instalae百o inicial

Ser num Pr6dio da Campa血a.

Quando diri豆a e§te eStabelecinento a sra. Om血1da Dias, O nOme E§COla

da C.N.E.C. 6 sub§tituido por ``Grupo Escolar Dr. Moreira de So唯a・・.

Com a va虹osa colaborapfo de nossa Delegada de Educapao §rta. Maria de

Leurdes Bezena Nune§・ e a doapわdo terreno pelo prefeito Pedro Maia Rocha再Ve

infcio a constru9gO deste predio e no dia 15 deju血ode 1974, era inauguradojun.

tamente com a Biblioteca Cel. Mu血o Serpa, pertenCente a eSte estabelecimento.

Foram Di「etores dessa Unidade de Ensino, aS senhoras:

l. Lals Santiago Lima


2. Catarina Omninda Dias Ramalho
3. Maria Letice Farias Pereira
4. Maria Mahene Rod厄gues de Ar坤O

173
8a Delegacia Regionai de Educac5o

visando a descentraliza9めdo Sistema Educacional do Estado do Cear各・

foi criada atrav6s da Lei 6.759 de 13 de dezembro de 1963, a SupervisめRegivnal・

representada pelas Superintendencias Re豆onais de Educa印’em n血ero de 7, ins-

taladas em diversas zonas do Estado.


A cidade de Russas foi contemplada com un n心cleo・ que teVe inicialmente

油ente de seus destinos o supe血tendente dr. Jose Cavalcante Fimo e posterior-

mente, O PrOfessor Jos6 F各bio Ramamo e Santiago.

Foram treinadas pela Secretaria de Educap蚕o do Estado, equipe de Super-

visoras do Ensino, que Pa§§aram a atuar naS 7 Re宜6es.

Em virtude da§ Supe血tendencias n5o a血givm o reSultado de§車do’re.

solveu o Govemo do Estado extinguf-las com O Decreto 8.95 l ・ Pemanecendo ape-

nas os centros de Supervis蚕O do Ensino criado§ POr Portaria do Secret鉦o de Edu-

ca atらque COn§erVava a meSma divis和Regivnal.

Em 1971, atraV6s do Decreto 9.551 de 17 de setembro de 197l, foram


criadas 8 Regi6es Adn血strativas, §endo implantadas as Delegacias Regivnais de

Educa辞O.

A 8争Delegacia Regivnal de Educapao de Ru§SaS’Vem PreStando relevante§

servi9OS na Administra印do Ensino em toda a a重ea de sua jurisdicao’abrangendo

os Municfpio§ de Aracati, Italeaba, Jaguaruana, Morada Nova, Palhano, Quixer6 e

Russas.
観ず○○七郎噛み京助n寄IくねE働Ic甲西o

重桝
●    Foi instalada no dia lP de setembro de 1972、 COm a PreSenCa do entao Se-

● Cret証o de Educa(布? Coron?1竺ulo Airt?n雪Araqjo,fm_SOlen雪空e que sontou


COm a PreSen9a de t6cnicos da Secretaria de Educa9fb, Prefeitos da Re軸O Jaguari-
● bana, lideres da Comunidade, PrOfessores e alunos. Foi emPOSSado na fun9fb de

● Delagada Regivnal de Educac§o, a PrOfessora Maria de Lourdes Bezerra Nunes, nu-

● mf demonstragiv de reco血ecimento da Secretaria de Educaeao a sua atua印v dina-

● 皿Ca COmO Em
Coordenadora da1973
2 de maio de Supervisatscolar da modificou
o Decreto 10.245 Regiao. o Decreto 9.551, am・

● pliando para 12 o ndmero de Re郎es Administrativas e em 15 dejaneiro de 1974,

● foi criad竺l?a R聖O AdministratiYa・_COm O Decreto lO二67l.


No dia 28 dejunho de 1975, foi inaugurada a sede pr6pria da 8a Delegacia
● Re庄Onal de Educacfね, Pelo atual Governador do Estado, Coronel Jos6 Adauto Be.

● zerra. Foi um acontecimento marcante na hist6ria de Russas, aSSistido por represen・

● tantes de toda a Regiれdestacadas autoridades do Estado・ membro da Secretaria


de Educa9fro e dos Estabelecimentos Educacionais da zona Jaguaribana. E um pre・
● dio modemo, muito bem equipado, COm um bonito jardim, que Oferece uma sensa一

● 印agr。d鵡1。tOdos.

●    Traba皿na Delegacia Regional de Educap50 em Russas・ uma equipe de

:窯葦蒜霊霊宝薫霊警霊
●    Nfro pretendemos obscurecer o m6rito da equipe que traba皿a nesta Delega一

:請書詩誌誓書露盤O
Pemitam-nOS nO entantO abrir um POr
parentese eSta
e dizer algoPlela’
da capacidade de
● traba皿o aliada a outra§ relevantes qualidades de uma das componentes dessa equipe,

:窯業叢諾意霊護憲薫叢

● EscoIade 19 GranCel・ Mu「軸oSerpe

●  Inaugurada ,,O di。 9 de maio de 1974, funcionou inicialmente em pr6dio

● cedido pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC)・ O Centro Edu・

● CaCional padre Zacarias Ramamo. situado a Av. Dom Lino n9 204.


No seu prlmelrO anO de atividade, reCebeu 345 alunos de primeira a quarta
● s証e, em dois tumos, aSSistida p。. 1 2 p.ofesso.。S.

●   Atualmente funciona em tres tumos a[endendo a 609 aluno§ da primeira a

175
i●
sexta s6rie, e um COrPO docente composto de 22 professores"
Tem a frente dos trabalhos administrativos desde sua fundapao, a PrOfesso-

ra Luiza Cu血a Salda血a, que COm muito dinamismo vem desempenhando sua mis-

s50, COlaborando no desenvoIvimento do setor educacional de Russas.

Escola de 19 GI.au Jos6 Raimundo de Deus

construfda no ano de 1966 atrav6s de convenio firmado entre o Estado・

SUDENE e USAID, nO gOVemO do sr. Vir弧io Tivora.

O terreno para a construeao desta Unidade Escolar foi doado pelo sr" Vi.
cente Leite de Oliveira e sua esposa d. Leonides Vieira Leite.

Sua inaugura辞o se deu no ano de 1967, COm a PreSen9a de autoridades es-

taduais e municipais.
Tem como diretora desde sua funda9わ, a PrOfessora Maria Aldenora Ri-

beiro Nunes. Atualmente funciona com 48l alunos de primeira a quarta s6rie, COn-
tando com uma equipe de 25 professores.

Cent「o Educacional Padre Pedro de AIcanta「a

Fundada a 2 de fevereiro de 1961, COm Sede no pr6dio Dom Lino’arua Pa-

dre Zacarias Ramamo n9 91, destinada a proporcionar gratuitamente educa卒O Pri-

matia aos pobres e manter cursOS PrOfissionais a juventude.

Inicialmente ti血a como diretora a sra. Tarcha Nogueira da Snva, que du-

rante 4 anos trabalhou para manter o bom andamento da Escola" Quanto aos cursos
profissionalizantes manti血a: CurSO de datilografia・ bordado a mfro e a m叫yina, COr∴●

Em 1965, POr mOtivo de trabalhos, houve mudan9a na diree5o ficando a '


fr。nt。 d。Sta Unidade a professora Maria Dalva Celed6nio Monteiro’que COntinuou '

Em virtude da Par6quia n5o estar em cOndi96es de manter esta Unidade '


Es。。fu, fimou conv台nio com a Prefeitura. Portanto・ atraVeS da Lei n9 69 de 31 de '

mai。 d。 1973, a Escola Paroquial Profissional SわFrancisco foi encamp叫a pela '

Prefeitura. A partir daf溝scola pdSSOu a Ch竺ar.Se Centro Educacqu p竺e聖二'


d。 AIcinta輪, mantendo todos os cursos ja existentes desde sua funda辞o’dentro

do re毎me escolar.

At。alm。nt。 。 C。nt,O Educacional padre Pedro de AIcantara, funciona em '

pr6dio cedido pelo Estado・ POr haver ruido sua s6de pr6pria.

176
Hospiね/ de fJussas
E§cOIa de Com6rcio Padre Za∞rias RamaIho

Fundada em 1959 pelo Prefdito Municipal sr.Gerardo Matoso de Oliveira.


Funcionou inicialmente no pr6dio da Sociedade Beneficente Russana. A mesma

PertenCente a Prefeitura Municipal at6 1962, e a Partir de 19 de janeiro de 1963,


Pa§SOu Para a Campanha Nacional de E§COlas da Comunidade. Em 1967, tranSfere-

Se Para Sua §ede pr6pria, a Av. DomLinonP 204,COm O nOme de Centro Educacio-

nal padre Zacarias Ramalho. Os diretores desde sua fundapao foram os seguintes:

De 1959 a 1967   Prof, Jos6 F細io Rama肌o

De 1968 a 1969  Prof. AIcebfades Nogueira Gondim

De 1970 a 1971  Profa. Juraci Vidal de Lima

De 1972 a 1975   Prof. Osmar Dantas Pinheiro

E ultimamente a profa. Maria de Lourdes Bezerra Nunes.


O terreno para a construeao do novo predio foi doado pelo sr. Jos6 Gu血a-

r吾es Leite e im5os. Mant6m no momento o curso de Contabilidade, reCO血ecido

Pelo Conselho Estadual de Educa印com autoriza印o para Auxiliar de Estatistica.

Hospitai de Russas

A con§tru辞O do 19 Hospital em Russas・ Partiu da id6ia de um grupo de se-

1山ores Iiderados pelo Corone=os6 Perdig否Q Sobrinho, quando em 1936壷z ver ao

177
Monse血or VitaL entao vigario, da necessidade da constru9aO de um pr6dio onde

pudessem ser tratados gratuitamente ′doentes pobres e com adapta印Para PenSio-

por raz6es desconhecidas, O Plano nわfdi executado. Uma segunda tenta・

tiva partiu do dr. Batista de Oliveira, quando aqui esteve. Este・ COntaVa COm reCur-

sos suficientes para a instala印de um hospital’faltando皿e apenas, O auXflio e boa

vontade dos fi皿os da terra. Quando um grupo de cidadわs lhe procurou para inda-

gar qud o auxflio que necessitava’eSte alegou que havia desistido da id6ia pelo fato

de ser jまum homem de idade. E mais uma vez’Russas perde a oportunidade de pos-

suir um hospital.
Mas as id6ias nunca delXam de surg中e em 194O, quando ainda estudante,

Dr. Daltro Holanda idealizava fundar um hospital. Concluindo seu curso medico em
1941 na Bahia, regreSSOu aO Ceara’e em 1942 era nomeado para dirigir um Posto

do IPEC em血ssas. Enquanto isso, durante os dois primeiros anos de sua estada

nesta cidade, PrOCurOu difundir no seio da populacao’a id6ia de implantae5o de um

hospital, id6ia esta acatada com grande entusiasmo por parte dos russanos, e em lP
de janeiro de 1944, era feito o laneamento da pedra fundamental do餌uro hospi-

tal de Russas. Esta constru9aO de carater filantr6pico, reCebeu a valiosa colaborae5o


dos se血ores Bruno Epaminondas, Dioc16cio Maia Gondim’Ant誼o Cordeiro’

Francisco Raimundo, Joao de Deus, Joao Ivo Xavier, Ant6nio Gonealves・ Lino Gon-

担ves e de muitos outros russanOS. A IP de janeiro de 1955’dr. Daltro inaugurava

o pav皿わcentral e uma das alas desse nosoc∂mio. Esta importante obra prosse-

guiu em ritmo acelerado e em 1956’era COnClufdo o ``Hospital de Russas’’・ Ve皿o

so血o do jovem dr. Daltro e concretizada a ve皿a esperan9a dos russanos. Este hos・

pital, Pelas boas condi96es de instala96es que oferece・ POSSui a16m de boas salas pa-

ra cirurgias’equipamentos para exameS Subsidi征os como Raios X e Laborat6rio de

An餌ses. E obra pioneira na assistencia m6dico-SOCial do Vale Jaguaribano. Em

seus 3O anos de existencia, foram realizadas mais de 3O mil cirurgias. H。je mant6m

conv台nio com o INPS e FUNRURAL.

A16m do dr. Daltro, diretor deste hospital, tem Sido valiosa a colaboracao
de vinos m6dicos filhos de Russas, destacando-Se entre eles’dr. Francisco de Assis

Bezerra Nunes. Nわmenor tem sido a efici6ncia e presteza daequipe de enfermagem

que da assistencia a este estabelecimento・ Salient狐do・Se OS Senhores Raimundo R6-

seo de Oliveira e Joaquim Ferreira de Matos. Tamb6m devemos lembrar a abnega-


印e zelo das Irmas filhas do Cora印lmaculado de Maria・ lotadas neste hospital.

Antes da conclusわdeste 】1OSOC6mio, dr. Daltro instalou uma casa de satlde particu-

1ar a Rua Padre Zacarias Rama皿o, n9 345, Onde atendia a casos cir血gicos c alguns

intemamentos para tratamentOS CIfnicos. Tinha como seu companheiro dr. Gaspar

178
de Onveira’e COmO auXiliar’Rainundo R6seo de Oi而ira. Com a inau糾ra丙do

hospital em 1955, 6 transferido pan o novo pr6dio, COm tOda sua equipe.

IVI競emidade da Divjna P○○videncia

Iniciada na mesma epoca do hospital・ SOb a orientap呑o do dr. Gaspar de

O血reira e conclufda por dr. Daltro Holanda. Seis anos ap6s a inaugura印do hospi・

taL come9a a funcionar a matemidade jfrooncluida. Diri$u inicialmente esta Enti.


dade dr. Daltro Holanda, e POSteriormente at6 nossos dias’dr. Inacio S血6es Fimo,

tendo como §eu aS§istente dr. Raimundo Xavier.

E§ta Materhidade recebe em m6dia 300 a 400 parturiente§, a16m de outros

CaSOS C血icos. Possui tamb6m aparelho de Raios X e Laborat6rio de An乱ises.

Mant6m convenio com o INPS e FUNRURAL.


Pelo volume de realiza96es de dr. Daltro durante os 34 anos de perman6n-
Cia em no§Sa terra, POdemos com muito orgumo, COnSidera-lo組ho de Ru§Sas, em・

bora te血a nascido em Pacoti" Afimo no entanto, que se n看O O e de nascimento, 6

de coracao pois suas ap5es falam bem alto do zelo e dedicapao que tem demonstIa・

do pelas coisas de no§§a terra.

〃加em/的de Di面na Pnoyidenc/b =

179
EIo如do p。a capacidade tecnica adquirida pela sun intdigencia e estndo・

mas sobrefudo pelas qualidades morais vindas por for9a conginita e・ aperfei9Oadas

e cu肺adas nos b狐COS eSCOlares e na vida p重急tica’Veio por fim a血tegr狐de血riti-

vamente o patrin6nio cultural de nossa terra conO SOberba coluna na edificapあ

dos nobres exemPIos de homem, de mestre・ de cientista" Se bem que sua moddstia

represente por veze§ eSPeSSa COrtina de fumapa・ SeParando-O do ob§erVador, n5o

conseguiu anefecer o b血ho de sua obra que珊Imina’eStinula e digrifica n都D SO-

mente aqueles que gozam da ben6fica influ6ncia do §eu COnVivio・ maS tOdos que fa

zem da cirurgiv, a Sua eleita especiaudade.

F肌o do ca§al Ant∂nio Duarte Holanda e da §ra. Maria Sampaio Holanda’

nasceu a 19 de novembro de 1916・ Fez seu curso medico na Bahia’fdrmando-se em

1941.

宣00
Pd∬o de S諦めd臼C日印高∂

Quartei da PoIIcia MiIita'

Quando Secretario da Seguranea pbblica o sr. Cordeiro Neto e por ocasifro


da compra do terreno para constn19豆o do Patronato Cora印Imaculado de Maria,

uma das cl礼sulas exi担s pelo Coronel Cordeiro Neto, era a de que fosse re§erVada

uma parte do terreno para a constru如do Quarte】 da For9a mblic争∴

Quando cllefeda Munieipalidade o sr. Vicente Velo§O e a influencia do ccr

roneI Cordeiro Neto junto ao entわinterventor Francisco Meneses Pimentel, 6血

Ciada a constru印do referido Quartel no dia 10 de agosto de 1936 e inaugurado

em 10 de janelrO de 1937. Foi encarregado da constru印do p融o o capitao

Ozimo Alencar.
com a constru印do ・・Forte Real de S蚕0 Francisco Xavier,,・ na Ribeira do

Jagunribe, hQje Russas’foi nomeado seu primeiro comand狐te O Capit5o Jofro da

Mota, POr Carta R6如de 9 de setembro de 1696’POr Ser e§te O elemento de maior

capacidade na 6poca・ COm um Ordenado de 4皿r6is mensals Este tinha a obriga・

印de dar cobertura aos fches Sfro Francisco Xavier e do Assd no Rto Grande do

No競e.
Em 1699 Jo5o da Mota foi substituido no comando por Belchior Pinto.
De 1701 a 1703, eSteVe COmO COmandante deste Forte・ Placido de Azeve・

do Falcね, em Sub§tituicわa Belchior Pinto.

Em 1706 comandava e§te Forte o Cabo Manuel Dias Pirineiro, que a 12 de

marco de 1707 fora transferido para o Forte de Pau Amarelo, POr Ordem do gover-
no da Capitania de Pernambuco.
com o fdehamento do Forte, fdi criado por ordem r6gia o Regimento de

cavalaria das Vdrzeas do Jaguaribe composto de 13 Companhias e 10 Ordenangas・

cuia finalidade era guarnecer tOda a Ribeira do Jaguaribe e a坤vncias.

Foram numeroSOS SeuS COmandantes at6 a cria印do Quartel da Forea

Pをblica enl 1937.

Entre eles comandou este Regimento por


muitos anos o Corone=oわde Barros Braga §ubs-

tituldo mais tarde no comando, Pelo Coronel An-


t6nio Nunes Ferreira, atraV6§ de Carta Regia de

14 de mar?O de 1731.
No dia 6 de mar9Ode 1734・ era nOmeado

comandante des§e Regimento, O Capitわ-Tenente

Sim∂es Jord蚤O.

Comandou tamb6m esse Reg叫ento O Ca-

pit5o Jose Antらnio de Souza Galv5o.


N吾O nOS foi possivel coletar dados refe-

IenteS aOS COmandos do 19 Batalh和da PoHcia Mi.

1itar desde sua criac5o ate o anO de 1964. Daf ate


nos§OS dias transcreVemOS a rela950 dos comandan.

Ge〃c”I Cb〃励o Neto teS de§te Batamao.

No ano de 1965 conandaram esta Unidade・ O tenente・COrOnel Jos6 Fran・

cisco das Chagas e o tenente・COrOnel Valdir Cavalcante Saldanha. Nesta 6poca’O

Quarte] passa por uma grande refoma・ Sendo Governador do Estado Coronel Vir缶

lio Tavora, Camand狐te da Poifeia Mi虹ar do Cear各M証o Ramos Soa重eS・ Prefeito

municipal sr. Jo和de Deus e comandante do 19 B.P"M. coronel Jos6 Francisco das

chagas. Esta obra foi financiada pela Secretaria de Plangivento do Estado e pr巾

182
to do capitfro enge血eiro A.C.S・ Montenegro, e eXeC呼o da Cia. de Obras. Esses

:諾葦禁書霊禁裏善悪善書
:詰叢護憲聾霊識
●    Nesta 6pooa, POr iniciativa do capit5o capel蚕o Afouso Ro.血J。uni。. 。hefe

● 謹書‡窓譜監禁霊謹諸芸蓋霊宝
● gregar as famflia§ dos ponciais-nditares do 19 BP.M・, dar fom脚ProfissichaL fr

● xarevalorizaramulhernolarpelaeduc呼n
Grande tem §ido o zelo deste Cape励n5o §6 pelo beoo劇ar daquele§ que
● 露m parte desta Unidade・ COmO tamb6m dos russanos aquem de um皿OdQgeral,

● tem se mostr。d。 S。mP.。 S。If。it。, dedi。ad。 。 b。nd。§。.

●    Comandante em 1 972 - tenente-CO重Onel Za。ul Sarqu垂Kalfl.


Em 1973 quando comandavam e§ta Uhidade o termteeoronel Za血l SarL

:嵩豊諾晋慧慧豊霊諾意
i薫蓋護憲聾語義警護葦詰
● de 1974, houve inunda9de§ nO Baixo J柳aribe, COmpeendendo os Municf。ios de

:嘉謹書諾意禁雪耽ⅡOdoN印地軸
A ap脅o do Govemo se fez sen血de iInediato’entrando em ap弧a GESCAP=

● Russas, Pela §ua POSi9gO geOgranCa e POSSuidora de Canxpo de Ptmso, Oferec。u con_

:護盤叢霊護憲護憲護憲
● is utimas. Houve grande moviment呼de pessoal pan us Mun垂ios atin$dos

●霊豊霊霊豊器宝器霊宝霊霊
● afim de manter a segurapa e trabalhar no atendimento aspop山垂s atingidas p。l。

● do das enchente§, e§tiveram na Re軸e em visita a esta Uhidade: O S.. Gov。mad。.

e do Estado coronel C6sar Cal§, O COronel ComaIidante Geral d。 H雌i。 Mimar d。

:誌薫霊認諾蓋葦蒜監護叢

重穏


〃臆
te do 39 Distrito Naval, COmandante§ da Escola de Aprendizes Marinheiros’Base

A6rea de Fortaleza e Capitania do§ Portos.

Em seteinbro do mesmo anO quando em visita a e§ta Unidade, O COrOnel

Tardsio dos S狐tOS Vieira’Comandante Geral da P.M.C. acompa血ado do seu Es・

tado Maior afixou uma叫ca COmeriorativa aos methoramentos feitos ne§ta Unda-

de como: Pa旭hao Rancho, refoma geral de Residchcias・ Pelot和de Comando e

servi9OS, alQiamentO de oficiais・ bem como O aterrO do patio intemo do Q皿tel

grapas a cooperap5o valiosa do D.N.E.R・ BETA da cidade de Russas e prQieto de ir-

riga9豹de Morada Nova.

Na IneSma OPOrtunidade・ houve a passagem de comando do 19 B.P.M.

o major P.M. Ant緬o Carlos AIves Paiva, reCebeu o comando do tenente

coronel Duderc Cavalcante L血a. Compareceran aS S。enidade§ grande n。mero de

autoridades m出t狐慨, Civis e ede!並§tica§・

Aos 14 de ab皿de 1975 teve lugar nesta Unidade a passagem de comando.

do m垂v P.M. Amt緬o Carlos AIves Paiva, Para O tenente COrOnel P.M. Jo§6 Camilo

F組ho.

Å s。enidade compareceran: O emO. Sr. COronel comandante Geral Jos6

Amt鉦o Bayma Ke血, Seu E§tado Maior・ autOridades reゆSaS, Civis, mhitare§, re・

presentagiv estndantil e o povo em geral・ Em §eguida foi oferecido um banquete

No dia 7 de agosto de 1975・ eSteve emVisita de inspe95o a esta Unidade o

co重On。 Antonio Onofro Pin]neiro Fi肌o e seu Estado Maior. Na oportunidade o co-

ronel P.M. Jos6 C狐Iflo Fmo, comand狐te do 19 BP・M. reuniu no Gabinete do Co・

mande as mais de§tacadas autoridades e lideran9aS da cidade’Para um enCOntrO

com o com劃dante geral.

Å noite, em restaurante da cidade o §r. Prefeito Au血O Estdeio de So雌a・

ofereceu um j狐tar a Conritiva Inspecionadora.

A 2O de noveII]bro de 1975, COm a eXOnerap和do tenente-CO重Onel Jos6 Ca・

nflo F肌o para e耽鵬r O COmando do 29 BP.M. com sede em Jutzeiro・ aSSume O

∞mando do 19 BJ’.M. o Mgivr P.M. Rai皿ndo Nonato de Alencar. No dia 30 de

j狐eiro de 1976’aS悶田調e O comdo desta Unidade o M卸P.M. Kergivaldo Ferrei-


ra de. Queiroz. A pa隣agem de comando teve hagar no gabinete desta Unidade’na

pre§en9a do tenente・∞ronel山is Archias Paiva Pereira’rePreSentante do exmo. sr.

secret証o de Seguran9a Pdb耽a coronel Edilson Moreira da Rocha e dos O負ciais.

A16m dos comand狐teS ja citados, eXerCer狐tan膝m as fun9るes de Dele-

gados civis, OS §e血ores:

l _ Vicent。 Feneira de Ara呼O Lima (Vicente Delegado)

2 _ Francisco Bezerra

1執
葛園

● 3 - Benedito Leite de Oliveira

● 4 ・ Joaquim Levino

5 - Agosti血o Evangeli§ta
● 6 ・ J〇百〇 SⅡva

● 7 - Vicente Leite

● 8 ・ Clim6rio ̄Lopes (v証as ge§t6es)

9 - Francisco Loureiro
● lO - Miguel Claudio
● l l - Vicente Lima Ramalho (Vicente Silva)

● 12 ・ Messias Sim6es dos Santos

13 ・ Walter Gon9alves

14 - Aderson Gon9alve§


● Sa15odoForum

●   Este pr6dio esta edificado onde existia a Prefeitur。 。 C。d6i。 P皿。a. Su。

● inaugura辞o fof no dia lp de novembro de 1944, OCaSiわem que a cidade estava.。-

:薫蒜霊謹護憲葉誌議案
● po diocesano Dom Aureliano Matos, que deu a ben印aO mdyestos。 。difroi。; 。§

desembargadores Faustino

do Nascimento e Leite de
AIbuquerque; OS SeCreti
rios do E§tado srs. Andra-

de Furtado e AIvaro Wei_


ne, Juiz de Direito da Co-
marca dr. Manuel Sales de
Andrade, tOda a comitiva

do Interventor e um gran-

de ndmero de pessoas que


assistiram as solenidades de

inaugu ra9aO.

P俺dio onde九/nCion∂僧IれI ∂

C香m∂I単, Fo′um e Cadei∂

P寄b〃c∂. H句e es章奪討i雁∂db


em Seu /ug∂′ O Sa眉o do fo′um.

“伯um do J臼u∂rめe)

185
Cad6ia P心bIica

No tempo do Brasil Co16nia,naO havia cadeia p脚jca em Russas, COm eXCe9わ

dos anos de 1696 a 1707, quando existia o Forte S訊o Francisco Xavier. Dal por di.

ante os presos eram detidos em quartos de pr6dios residenciais dos chefes de polfcia.
Em 1801 foi er桓do o pelouriIl血o, Onde hQje esta edificado o Obelisco na Pra9a

Monse血or Jofro Luis, Onde os presos recebiam severos castigos, em Pra9a Pdblica,

para que servisse de exempIo aos menos avisados. Como o pelourinho constituisse
uma imagem negra para os habitantes da Vila’O PreStigioso chefe polftico da Regiあ

coronel Manuel Ferreira Maia mandou derruba-1o. Posteriomente foi alugado ou


construido um predio nos fundos da casa residencial do sr. Joao Maciel Pereira, On-
de hQje e§t各O quintal e a garagem desta residencia, Servindo este de Cadeia Pdbhca.

Anos depois foi feita a aquisieao do maior sobrado da cidade, COm 5 por-

tas de frente e 5 janelas no pavimento superior. Este pr6dio pertenceu ao sr. Fran-
cisco FIoriano Delgado Perdig訊o, aV6 do coronel Jos6 PerdigわSobri血o.

Neste vasto pr6dio funcionavam: O Forum) a Camara・ POSteriormente a

Prefeitura, O Quartel, a Cadeia Pdblica e um calabou9O Para a deten95o dos presos.


Em 1937, COm a inaugurapfb do Quartel da Po庇ia Mhitar, a Cadeia pdb虹

ca 6 transferida para esta nova Unidade Militar, e O Velho pr6dio fora mais tarde de・

molido por ordem da Prefeitura’Para em Seu lugar ser construido o novo salao do

Fonlm.

Prefeitura MunicipaI

Esta reparti9吾o funcionou inicialmente no IP andar do pr6dio da antiga

Camara Municipal e Cadeia Pdblica. Com a demoli9aO deste predio em 1939・ eSta '

芸等‡霊器霊悪書豊謹書器霊‡書誌●
para o prうdio onde funcionou o Banco do Brasil e posteriomente a ag紅cia do '

INPS’tamb6m na Av. Dom Lino, n9 904. Este pr6dio pertence h垂a §enhorita Ma一●

ria Helena Santiago.               '


●   Esta reparti師o funcionou tamb6m no pr6dio de n9 1232 da Av. Dom Li-

:霊磐器嵩豊器詰問lOde 1954se蘭
Este predio foi iniclado pelo sr. Manuel Matoso Filho quando prefeito e

● conclufdo em maio de 1954` quando chefe da Municipalidade, O dr・ Raimundo Ma-


Ciel Pereira.

● Pr6dio da Beneficente Russa間

●   poucos dados temos sobre a constru印deste pr6dio. Sabemos apenas qu。

;霊豊霊慧1誌霊諾意
●辞o do novo pr6dio.

● c。S。P。町i。I


" ̄u.u casa
Esta )u‘,u foi construfda pelo padre
“、’│ V〉‘“Uしふ_一 ̄- Jos6 Terceiro, nO Iocal
rし│U lノaulしJuOし │9│しCl⊥ul onde
"U lUし41 havia J '種 ̄
u=uC置laV14 3 ca-
● sas residenciais, Sendo duas com a frente para Av. Dom Lino e uma 。utra 。。m a

● fiente para a Rua padre Raul Vieira. O predio que dava para a Raul Vieira, P。rt。n-

:誌罵叢葦霊蒜豊霊誌
O AIcinta.a.
●   Serve este pr6dio・ de residencia ao vigario da Par6quia.

187
A帥C碕A胸ic∂ βu綿n∂ ●

As§ociaq§o At16tica Russana

Esta Associa9fb funcionou inicialmente, numa CaSa reSidencial pertencente


a。 S.. J。S台O.1。nd。 B。Z。r.a Nun。S, a Ru。 dr. J。S6 R。math。 nP 1212.    '

Nesta 6paca, era Presidente da Associapao, O Sr. Osvaldo Mendon9a Morei- '

●●●●●●●
ra, din会mico e grande entusiasta que angariando o pres埴o do dr. Daltro fomou

junto a diretoria, uma Sociedade compo§ta dos membros: dr.Daltro Holanda, Presi-

dente; Osvaldo Moreira, Vice-Presidente e Rantzau Souza, Secretario-Tesoureiro.


Esta dinamica Sociedade somada ao grande pres亀o do dr. Daltro, COnSeguiu den-

tro de curto prazo construir a sede pr6pria desta Associa9fb. Em fin§ de 1958 era

COnClufda a constru fb em preto do p重細o com inaugura9到o do dancing e bar. O§

S6cio§ comPreendendo o valor pessoal de dr. Daltro oトelegeram sucessor do sr. Os-

Valdo Moreira, fato clue OCOrreu durante duas gest5es. Sucedeu a dr. Daltro o sr.
Francisco Victor Fontinelli e em seguida exerceram as fune6es de Presidente desta
As§OCia95o,
 ̄ OS Senhores
 ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄了 ̄つ ̄ ̄ Pedro
 ̄ ̄“ ̄“)“ ̄ ̄ Maia ̄ ̄ ̄“輸 ̄ ̄) ̄“→
 ̄  ̄ ̄●) Rocha, Marcondes Costa, ))…’“““●
▲’“岬})““u}} dr. Franciseo de u)Assis
“置…“oしU ’“○○書p ●

Bezerra, Francisco Wenes e atualmente dI. Rene Pedregal.


Dr. Franciseo de Assis Bezer重a血rante sua gestao, t。Ve. 。。mO t。§。。r。i.o 。 e

Sr. Wellington Maia Meireles e como Diretor Social a §r. Aldeny Bessa, Verdadeiros '

baluartes rm construcata qundra de esportes・ que reCebeu o nome de “Govemador '


●●●一

Cesa重C虹s’,.

188
葛漢

● Banco do B「asiI


Agencia inaugurada em Russas no dia 31 de
 ̄ ̄くブ ̄““ ̄"“ ▲“1‘.‘-6`.│'“ヽ▲○○ ヽノ│"│ "ヽul}○`'o =u outubro de 1952.
u▲aト.ノ⊥ u(フ uuしuUlU Funcionou
uC ⊥フJ∠. ruIICluIIUu

● at6 1968’nO Pr6dlO IocallZado a Av. Dom LlnO nP 904itansfermdo-Se Para.Sua竺-

● de pr6pria a Rua Padre Raul Vieira s/n. A maioria de suastrans。96。S 。。m。.。Ia,S Sa。

● f抗as竺benefroio dos lavradores e pecuaristas, POr meio de sua Carteira de Cr6di・


to Ag重でcola.

● Apresenta o pr6dio do Banco do Brasfl uma hamoniosa li血a arquitet∂ni-

● ca・ COnSideradapor isso a mais moderna constru印do Muni。fpi。.

●   Foram seus gerentes・ POr Ordem crono16$ca・ OS Senhores:

さ葦言霊詳誓’
O 4-St61iodaConceicfroAra垂o

:三二造岩葦等
7 - Raimar Holanda (atual)

● Assoc時0 AtI6tica Banco do Bra§il

●   Esta Associa印fof fundada n。 dia 8 d。 d。Z。mb.。 d。 1965, 。。m a finali.

● dade de congregar os funcionまrios e familiares da Agencia do Ban。。 d。 Bras組S. A.,

'霊SSaS. De lねo nossos dias’a AABB teve em sua dire95o os seguintes presiden.

● 宣- St61io da・Conceic5o Ara心jo

● 2-S6rgiod。AI。n。言R。is

● 3-HoritioMatosodeLima

き憲霊蒜聾
● 7 - FranciscoWanderley Bezerra Leite

号l議憲叢d。nea F,m。
● p「6di。d。 ONPS

● Em 1957・ foi criada em Russas uma Agenc屯de ex-IAPC, que teVe COmO

● s。u 3P Ag。nt。。 S.完ma干D。nfas Pinr㍍言


 ̄●
書紗

丁重
Com o advento da unifica9aO da Previdencia Social, que PrOVOCOu a eXtin-

9呑O dos ex-IAPs’foi transformada em Agencia do INPS’Onde funcionou inicialmen・

te no pr6dio da Beneficente Russana’POSteriormente no pr6dio n9 904 da Av. Dom

Lino e hQje em sua sede pr6pria, COm instalac6es modemas e servindo de sede da
Regi豹, COm jurisdi95o sobre as seguintes cidades: J aguaruana, Palhano’Russas’Qui-

xer6, Limoeiro do Norte’Taboleiro do Norte’AIto Santo・ Iracema’Morada Nova,

Sfb Joわdo Jaguaribe, Jaguaretama’Jaguaribe e Pereiro.

Em atendimento ao pdblico trabalha com as li血as de: Setor de Seguros

Sociais, Setor Financeiro, Setor de Pessoal’Setor de Arrecada95o e Setor de Assis-

tencia M6dica.
Mant6m conveIlios com os Hospitais de: Russas, Limoeiro do Norte’Tabo-

1eiro do Norte, Morada Nova e Jaguaribe.


Quase todas as cidades da Jurisdi印de Russas, COntan tamb6m com m6di-

co§ e dentistas credenciados. Russas, mant6m credenciamento Com quatrO dentis -

tas e dois medicos.


O ex-SAMDU, que Chegou em Russas a 18 de setembro de 196O・ SOfreu o

mesmo processo porque passou a agencia, e logo ap6s a Unifica9aO, PaSSOu a deno.
mina95o de POSTO DE ASSISTENCIA MEDICA, ficando subordinado a Agencia
●●話

匪圏
local. Funciona em pr6dio alugado’COm in§tala96es plenamente satisfat6rias, Onde

mant6m cinco m6dico§ atendendo a todos que procuram este servi9O, indi§tinta.

mente・ benefici壷os da regiao ou de qualquer outra parte do territ6rio brasfleiro.

Tamb6m・ em futuro pr6ximo, O Posto de A§§istencia M6dica, funcionara

em pr6dio pr6prio.

Esta Institui印mant6m ainda convenios com laborat6rios de an鉦ses e

RX dos Hospitais acima mencionados.

IgrQja Crista P「esbiteriana

O primeiro pregador desta fe crista que aqui chegou e fixou residencia foi
O §r. Jos6 Pinto Bandeira, nO anO de 1931. Funcion鉦o do Te16grafo, PrOCurOu di-

fundir esta crenca re崎osa em no§Sa Cidade. Sucessivamente, Valios pastores prega-

ram esta re輯o em Russas. Na ausencia destes・ OS Cultoヾ eram pregados pelo sr.

Mnton Lovola・ dentista pr各tico e homem bem conceituado em nosso meio.

O n心mero de adepto§ desta crenea n宕O era dos maiores, meSmO aSSim luta-

ram tenazmente na construc否o de seu TempIo e no dia 20 de fevereiro de 1944, era

O meSmO inau糾rado com grandes pompas. Estiveram presentes as solenidades de

inaugura9aO OS reVerendos professor Natanael Cortez. Presidente, O Missionario E.


R. Arehart, diretor espiritual de todo o Evangelismo na zona iaguaribana, O Pastor
Bezerra Lima’O dr・ Ezequiel Menezes・ eX-Prefeito de Russas e grande nbmero de

adeptos.

細CIお膳碩i 8r厄朋
Pr6dio do DNER

criado em 19 de outubro de 1962, funciona em ampIo pr6dio’de liI血as

bem modemas, em VaSta area, nO B{血ro da Bela Vista. Seu corpo administrativo di-

vide・Se em duas. partes distintas: O D.N.E.R. (R/3-5) e Polfcia Rodoviaria Federal.

o D.N.E.R. (R/3・5) cuida da conservap5o das estradas・ dando uma cobertura a 198

Km pavimentados. Possui este Departamento 168 funciondrios’38 Viaturas・ 19 tra.

tores e mまquinas pesadas.

Sede do D.N.E.仔e A/to d∂ Be佃V応でa

Engetheiros residentes que chefiaram este Departamento :


1 ・ Dr. Jo訊o Campos Ferreira

2. Dr. Jos6 Cavalcante P. Neto


3. Dr. Jose Wanks Meireles Sales
4 - Dr. Benedito Torquato de Oiiveira
5 _ Dr. Jos6 Amando Ponte Dias (atual)
o outro 6r節o que funciona em jun(泊O COm O D.N.E.R.九e a l,O陣cia Rodo-

viaria Federal. Inaugurada em 19 de outubro de 1972・ POSSui este 6rg5o 54 Patrur

皿eiros Federais, 10 Viaturas: Anfoulancia’Veraneios・ Guinchos, Cami血6es para

apreens5o de animais e Carros Patrumas.

Pr6dio da COERBA

A Coqperativa de Eletrificacao do Baixo Jaguaribe Ltda.’COnStruida no

dia 5 de maio de 1973 com 37 §6cios fundadores na 6poca. Temcomo sede o Mu-

nicfpio de Russas e atua em uma area de 13.560 Km2・ COmPreendendo os Muni。-

pios de Alto Santo, Aracati, Beberibe, Itaicaba・ Jaguaruana・ Limoeiro do Norte, Mo・

.ada N。Va, Palh。n。言2uix。.6, Russ。$ Sfro Jo5o db Jaguaribe e Taboleiro do Norte. '

192
Sαねd∂ COEβBA

Nessa atea exIStem aPrOXimadamente 20.500 propriedades rurais que poder否O Ser

eletrificadas atrav6s da COERBA, beneficiando assim. uma popula9aO rural de cer-


Ca de 210.000 habitantes. No campo de atuacao da COERBA, foram construidos
CCrCa dc 480 K1丁1 de linhas de distribuic蚕o rural, em alta tens畜O e 80 Km em baixa

lcIIS査o llOS diversos Municわios e localidades mencionadas a seguir‥ Russas/Faceira;

TaboIciro do Norte/S宕o Jo哀o do Jaguaribe/Castanhao, COm derivap否o para Alto San

to; Aracati/Fortim; Russas/Bonhu/Boqueir5o do Cesario; Russas/Palhano/Gafanho -


to ; Russas/N ovo Oriente. Quixer6/Tom6ILagoi血a; Aracati/Maうorlandia/Icapul.

A Cooperativa apreserltOu nO eXerofcio de 1975 um faturamento m6dio


mensal de 15.462.!8 e um consumo medio por a§§OCiado de l.364 Kwh/ano. Atual-

mente a C‘OERBA conta com 53l associados, enquantO O Seu CaPital subscrito i急

atingiu a casa de Cr$ 2.1O3.O20.OO com Cr$ 61・558.25 j孔ntegralizados. Recente・

mente adquirlu na∴Cidade de Russas um belo p重edio pela importincia de 120 mil

cruzeiros. onde funciona atualmente.

Seu C‘onselho AdmlnistratlVO COm mmdato de 4 anos 6 formado pelos

Setlhores Omar Ulisses Campelo-PreSidellte: Osmar Dantas Pinheiro - Secret証o;

Membros efetivos: AurillO Estfroio de Sousa. Raimundo Xavier de Ara亘jo, Pedro

Maia Rocha e Geraldo Costa Brasn; Membros Suplentes: Jos6 Ferreira de Freitas,
Maria de Lourdes SantlagO. Elfsio Vieira e Francisco Monteiro dos Santos. Seu Con-
Selho Fiscal com mandato de um ano 6 formado pelos senhores: Joao Luc戸s Caval-

Cante, Edmilson Ferreira Lima e Jonas Gon(坤VeS da Silva e como Gerente, O dina-

m上co e §OlfcitoLufs Astro弧dJ Moreira de Sousa.

193
EDUCACÅo

Consultando “Dom Lino Deodato’’, de J. Moreira de Souza, Pag血a.59, Ve-

mo§ O r鴇istro da primeira escola pdblica, fundada em nossa Vila, nO anO de 1804

e nomeado para as fungdes de professor o sr. Ant6nio Dourado de Azevedo. Este


autor adianta nfb ter encontrado outros documentos que me肌or esclare9am O aS-

SuntO.

Ja Benedito A. dos Santos em ``AIgumas Localidades Cearenses’’fala da

criacわda primeira cadeira primdria em nossa Vila para o sexo masculino’em Virtu-

de da Lei de 15 de outubro de 1827 com ordenadomarcadopelaLei Geraln9 19,


de 5 de agosto de 1833. A segunda pela Lei Provincial n9 1497 de 21 de dezembro
de 1872 e para o sexo feminino, a Primeira pela LeiProvincial n9 714 de 27 de agos-
to de 1855 e a segunda pela citada Lei n9 1497 de 1872. O mesmo autor fala da
Cria9吾O de uma cadeira de latim pela Lei Provincial n9 1486 de 14 de dezembro de

1872. Foi nomeado para esta cadeira o pl:Ofe§SOr Joaquim FIoriano Delgado Perdi-

g百〇 mas esta foi transferida posteriormente para Quixeramobim pela Lei Provincial

n9 1989de 12deagostode 1882.


Voltando a “Dom Lino Deodato’’, Pagiva citada, VemOS O re車Stro da se-

gunda escola prim証a instalada em Russas’em Obediencia a Lei Geral de 15 de ou-

tubro de 1827, C instalada a 19 de agosto de 1829, Sendo professor nomeado o sr.


Joaquim Jos6 Rodrigues de Carvalho’Pai de Dom Lino・ O mesmo autor diz que em

1832 havia em Russas 65 alunos matriculados・ Em 1855 o padre Lino Deodato diri・

如a mais importante Escola da re師O. Instalada a Avenida Dom Lino n9 1 190・ ho-

je pertence a se血ora Lutigarde Guimar託s, Vi血a do sr. Zuca Bezerra e 1196 per-

tence ao sr. sabino Felipe. Na fachada do pr6dio Ra-se: =Aula Pdblica do Ensino

195
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
茎千二_÷
Prim証o do Sexo Masculino di咄da pelo Professor e Padre Lino Deodato Roiz de

Carva皿o - 1860,’.

Nesta escola estavam matriculados 80 alunos e funcionou de 1855 a 1867.


No final do s6culd passado 6 criado pelo padre Jofro Luis de Santiago, en-
tao vig各rio de Russas o “Col佃O dos Sagrados Cora96es’’onde hoie funciona a
“unidade Educacional Cora9副o Imaculado de Maria’’・

No infcio de nosso s6culo eram poucas as escolas no municipio. Os docu-


mentos falam do jfroitado “Co16gio dos Sagrados Cora96es’’e mais tres escolas par-

ticulares. Destas bltimas, uma delas pertencia a se血ora m託de D. Rocilda Leitfro.

Posteriomente passa a cadeira para sua fi]ha que exerce estas fun96es at6 a 6poca
em que se aposenta por compuls6ria.
Mas a propor9aO em que a POPula9aO ia despertando para o setor educacio-
nal, iam sur$ndo simultaneamente novas escolas para atender a grande procura que
na 6poca se re臼strava. Em 1934・ era血augurado o primeiro Grupo Escolar Municipal;

em mar90 de 1937, O Ateneu SわBemardo, enO meSmOanO O Patronato. Em 1938’

era criada a …Escola Sagrado Cora9わ,,・ Em 1946 o待Ginasio Corap肴o Imaculado de

Maria,,. Em 1950 a “Escola Nomal CorapわImaculado de Maria”. Estas tres tulti-

mas pertenciam ao Patronato. Em 1959 a “Escola de Com6rcio Padre Zacarias Ra-

malho,・. Em 1961 ・・Centro Educacional Padre Pedro de AIcintara,,・ Em 1966 ``Es-

cola de 19 Grau Jos6 Raimundo de Deus”. Em 1967負Escola de 19 Grau Dr. Mo-

eira de Souza・・. Em 1974 “Escda de 19 Grau Coronel Mu血o Serpa”. E por dltimo

6 instalado em nossa cidade, a Avenida Dom Lino nP 608, O ``Sen-Sit School’’, Cur.

so de In郎S eSPeCializado sob a orientacあpedag6giva do professor Gflmar de Oli-

veira, POrtador de dipIoma do Michigan’Bacharel em Rela96es Pdblicas pela Escola

l!鵜
Superior de Rela96e§ P。blicas do Recife e licenciado em Ing16s pela Universidade

Cat餌ca de Pemambuco.

Russas possui hoje mais de cem estabelecimentos de ensino de lP e 29

grauS’PrOPOrCionando instnleaO a 8914 alunos. Conta ainda o mu山cfpio com seis

bibliotecas. Mantem converios com a CNAE - Campa山la Nacional de Alimentapao

Escolar - atendendo a mais de dois mil alunos; COm O INL - Instituto Nacional do
Livro e v各rios outros com o MOBRAL

197
葛音







M亡DICOS. ODONTOしOGOS. FARMACE∪TICOS. ADVOGADOS,



モNGENHEIROS, ECONOMISTAS E OFICIAIS MILITARES ●
Desde que aqui chegaram os primeiros coIono§・ aPareCeram quase Simulta-

n。am。nt。 。S falふs m:di。。S 。u 。uranふos, alguns famosos. Posteriomente exe-Ce一●

ram tamb6m as fune6es de m6dicos・ OS Parocos da freguesia. Depois foi a vez dos '

豊慧言霊霊蒜,書芸書誌嵩莞霊霊宝●
d。S,。 S6。ul。 。Par。。。m 。m Russas 。S Prim。ir。S famaceuticos. dentistas e m6dicos '

fdrmados. Um deles, dr. Jos6 PerdigわSobri血o直rmado em OdontoIogia・ eXerCeu '

詳霊詩誌: f誌豊富器器葦:
Perdig訊o mandasse para Fortaleza era caso perdido.

Nesta 6poca tamb6m chegava a Russas o dr. Jos6 Rama皿o de Alarcon e '

Santiago, famaceutico que tamb6m se destacou na cmca m6dica.


A。 Iad。 d。 dr. J。S6 Ramalh。 。StまO dr南o Maciel Pereira Filho, formado '

。m f。rma。ia, ,。nd。 S。 d。S,a。ad。 na m。di。in。, 。S。。。i。Imente no rano da pediat丁ia. ●

Na mesma 6pooa chegam a Russas, OS m6dicos Joaquim Santiago, Jos6 Lins de Sou・ ●

An。S d。POis doutora Ana Nogueira Gondim e dr. Jos6 de Oliveira Gondim. '

Em 1940, Chega a Russas para dirigiv o Posto de Hi直e e Sadde que acabara de ser '

inaugurado, O dr. Gaspar de Oliveira. Em 1942, quando inaugurada a agencia do '


IPEC assume sua dire印O dr. Daltro Holanda que permanece at6 nossos dias pres’'
●●●●

Logo depois se instalam em Russas os im5o§ Drs. Jos6 Sim6es e ln各cio Si- '
=町中““-“亭一

198
葛●●●●●●
m6e§ Fimo. O primeiro tran§feriu-Se POSteriomente Para Limceiro do Norte e dr.

lnacio Sim6es permanece em nossa cidade como diretor da Casa de Sa心de e Mater-

nidade Divina Providencia. Ultimamente s副o numerosos os m6dicos que se instalam

em Russas como o Dr. Jos6 Martins de Santiago, que a16m da medicina, Se dedicaa
POHtica. O dr. Francisco de Assis Bezerra Nunes que a16m de varias atividades den-
tro de seu ramo, aCumula a funcfo de Delegado de Sa心de do Municfpio.

●    Dr. Raimundo Xavier, givecoIogista, Cirurgiao e Vice・Diretor da Casa de

●諾え器霊霊岩盤蒜‡‡霊書誌藍慧器
● m6di。。S d。nd。 aSSisten。ia m6di。。-Sanitdria a。 mur誼pi。, 。。m。 。 dr. R。ne P。d.。.

● gaL Eramar, Marcus Vinfcius e Walter Magno.


M6dicos fiIho§ de Russa§


●    Drs. Joaquim de Castro Meireles, Joaquim Rodrigues de Santiago, Francis-

●蕊蒜禁書宝器嘉詳霊譜等豊…罵霊‡
● veira, Ant6nio C6sar Santiago, Nfro Mendonca, Ant6nio Cleit。n M。nd。n9a, J。S6

● Humberto Ramalho Leite, Jos6 Edilberto RamaIho Leite, Raimundo Sombra,Zaca.

●諾意書芸露盤豊富書誌器認諾霊‡
● william Nunes Perdigao 。 J。S6 Nil。 Pi.。S d。 M。nd。。Ca,


● ond。nt6I。。。S。u。 。一ini∞,。m 。u 。ind。 。X。。。。m 。SS。 fun。5。

em nosso munidpio

Dr. Am6rico Picanco, Tenente Edgar, Jurandir Lefo Ribeiro, Raimundo


Maciel Pereira・ Ant∂nio EstさcIO de Souza, Francisco Nogueira Paz, Jos6 Maia, Co-

racy Fontinelle’Gerson Holanda, Helder de Brito, Domingos Fa9anha, Neide Leあ

Ribeiro’I蝿o Cris6§tOmO, Jos6 F櫨gueira de Ca-rvalho e Maria Giselda Chaves Maia.

Odont6lo90S fiIhos de Russas

Drs. Jos6 Perdig和Sobri血o, Raimundo Maciel Pereira, Jurandir LeあRi-

beiro・ Nefde Le訊o Ribeiro, Jonas Jose da Sg博a, Airles Lefb RIbeiro, Ilfdio葛Cris6sto・

mo’Helder de Brito, Jo毎o Maciel Neto, FrankHn Roo§eVelt Scipiね, Arilo Nogueira

Gondim, Alderi Nogueira Gondim, Maria Giselda Chaves_ Maia, Maria do Socorro
Ara句O, Jeova Le蚕o Ribeiro.

199
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
Fa「maceuticos filhos de Russas

Drs. Francisco de Assis Perdigfro Nogueira, Joao Maciel Pereira F肌o・ Joわ

Eduardo Neto, Jos6 Rodrigues da Silva, Neuman M. Moreira, Raimunda Isa Lima・

e Maria Jos6 Xavier de Lima.

Advogado§ filho§ de Rus§a§

sfro v誼os os filhos desta terra que optaram Pela area de Direito. Muitos

deles se destacaram chegando a ocupar cargos dos mais elevados.


Drs. Manllel Elisi征o de Castro Meneses’Aderson PerdigわNogueira’Artur

Nogueira Bezerra’Cipriano Fenelon Guedes AIcoforado, Jos6 Gurgel Nogueira’Es-

meraldo Ramalho Bezerra, Hermenegildo Rodrigues Santiago’JoわAugusto Perdi-

gわ, Jofro de Holanda Cu血a・ Joaquim Manuel do Nascimento e Silva, Joaquin Li.

ma de Santiago, Joaquim Moreira de Sousa, Jos6 Bernardo Galvao AIcoforado・ Ma.

nuel Cordeiro Neto, Eliseu Ferreira Lima, Ant6nio Nogueira Santiago月ugo de Ohi

veira Rocha, Jofro Camho da Sflva F肌o・ Paulo de Tasso de O. Rocha, Lenfgia de O.

Rocha, Jose Hudson Mendon9a Moreira・ JoわBatista Rodrigues de Oliveira・Juran-

dir Pascoal, Durval Maia e Maria Stella Rocha Pi血eiro.

Engenheiros filhos de Rus§aS

Nossa terra tem dado os mais destacados enge血eiros de nosso Estado.

Drs. Josias Rodrigues Santiago de Oliveira・ Acy皿O de Pontes Santos Lima・

Jesamar Leao de Ofiveira, Lino Nunes Bezerra・ Jandir de Oliveira Loureiro・ Jos6

Edward Ramamo Leite, Marcelo Dantas Ranalho・ Gerardo Valdisio Rodrigues Via-

na, Jos6 Rodrigues S・ de Oliveira’Newton Gondim Bezerra’Joaquim Sombra・ Ed.

mar Rodrigues, Edir Sab6ia Ribeiro・ Lindenberg Gongalves, Daciberg Goncalves・

Osmar Dantas P. Filho e Arimat6ia Gon9alves de Lima.

Economii癒iS filhos de Russas

Drs. Evaldo Mendonca Moreira, Audizio Leite Bezerra, Singefredo Maia


Gondim Neto, Orlando Sombra, Gerardo Cameiro da S肌eira e Jos6 Xavier Lopes.

Em ad血nistra印de Empresa ・ Nadja Maria Sab6ia Ribeiro, e Mauro Maciel Bezerra・

Pelas rela96es citadas, VemOS que Russas apresenta um fndice bem alto de
filhos fomados em Medicina, OdontoIogia, Famacia, Direito, Engenharia’Admi-

mistra9欲) de Empre§aS. Mas a classe que conta com maior ndmero de fomado§ em

nosso munidpio, Sわos portadores de dipIomas em filosofia, tOmando・Se impossf-

vel relaciona-los.

200
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
Oficiais milita「es fiIhos de Russas

Exerd章o

General Manuel Cordeiro Neto


General Jo5o do Amaral Perdigわ

Major Jos6 Evandro Sombra


Major Franco Loureiro (falecido)
Tenente mens Franco Bezerra
Tenente Jo脅O Camilo da Silva Filho

▲erondutica

Capit訊o Argemiro Maia Gondim

Polfcia M軸itar do Ceari

Tenente Coronel Osmar Cordeiro


Tenente Coronel Adauto Rodrigues de Oliveira
Mdyor Paulo de Caio Nunes Perdigfね

Major Kerginaldo Ferreira de Queiroz


Major Temfstocles Rodrigues de Oliveira
Capitfo Luis Carlo§ Santiago

Capitao Gerardo Rodrigue§ (falecido)

Tenente Francisco de Assis Santiago


29 Tenente Jose Nilson Evangelista
2P Tenente Jos6 Arimar Santiago

Foram oficiais da Gua「da NacionaI e filhos de Russas:

Coronel Manuel Feneira Maia


Coronel Francisco das Chagas de Ara心jo

Coronel Jos6 Perdig50 Sobrinho


Tenente Coronel Jofb Nogueira de Freitas Costa
Tenente coronel Mancio Ago§tinho Rodrigues Lima

M雀ior Joaquim Nogueira de Freitas

M雀ior Jo看o do Carmo Pereira


i - (主k上白﹁中)-ト︼r葦iii-i.ら=}. ′

201
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●〃
ARTISTAS DA TERRA

Incontaveis sわos filhos de Russas que merecidamente podemos cham紅os

de artistas. Tao exinios foram alguns deles que・ at6 opresente n5o foram superados.

No final do s6culo pa§Sado e princfpio do atual’eram frequentes em nossa cidade as

。hamadas 。fi。inas de ourives, de§taCando-Se nO ramO O Sr. Jofro Francisco Re郎Be.

zerra com oficina instalada no oitao da Igreja de Sfro Sebastiわ, Onde hQie esta a re-

sidencia do sr. Vicente Silva, fundia moedas esterlinas e patac6es de prata e fabrica-
va as mais artfsticas pe9as de artesanato.
Outro artista que se destacou foi o sr. Jos6 Gon9alves de Oliveira com sua
arte de pirotecria. Foi ele o responsavel direto pelo sucesso de nossas festas re崎O.

sas nas primeiras d6cadas deste seculo.


Em um lado da pra9a Monsenhor Joao Luis’antigo Largo da Matriz, insta・

1ava uma fortaleza e, nO OPOStO, um naVio sustentado por grossos arameS. No dia
determinado simulava um ataque do navio contra a fortaleza・ O navio se aproxima-

va atrav6s de arames onde estava instalado e bombardeava impiedosanente a forta・

1eza e desta eram disparados contra o navio grande quantidade de tiros; maS・ a PrO-

porcao em que o navio se aproximava da fortaleza, disparava皿e um tiro certeiro

em deteminado ponto, PrOVOCando grande expIosわfazendo-a VOar Pelos ares. Era

assim o navio o vencedor, POdendo acontecer o contralio. Em outras festas instala.


va em grossos aranes duas figuras de touros e fazia com que estes §e mOVimentas・

sem, um de encontro ao outro, Simulando uma briga entre os dois. Ap6s Iongo val
v6m um deles safa vencedor, emPurrando o advers証o at6 o final do fro・ Onde expIo・

202
}●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
dia. Outra cria9aO muito interessante desse artista era a foma9aO de um mosquete
que・ aCionado, Subia at6 uma altura aproximada de 20O metros onde expIodia, dele

Saindo um boneco com aparencia de um homem a que se d料a o nome de p各ra_que-

dista. Este’Sfo e salvo・ aterrissava em p6 a uma dist台ncia de dois ou mais qui16me-

tros. Com sua morte no ano de 1934, O Sr. Zacarias Gon担ves de Oliveira o substi.

tuiu・ maS nOSSaS festas foram perdendo gradativamente aquele高肌o do pa§§ado,

ate que esta inven9わdesapareceu por completo.

Outro組ho da terra que brilha atualmente no cenario naciona1 6 o ator

Emiliano Queiroz desempenhando destacados pap6is no cinema, teatrO e televis賓o.

S脅o famosos §euS PaPeis nas novela§ ``Imfos Coragem,,,高Selva de Pedra,・, ・・O Bem

Amado,,, ``Est心pido Cupido,,, ``Pecado Capital,, e outros.

203
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Os Mascare血as tamb6m se sobressairam, dando-nOS bons profissionais. Ul-

timamente esta famnia nos da outro artista. o jovem Jos6 Arivaldo Mascarenhas de
Oliveira que tem demonstrado grande habilidade no ramo de dese血o.

Outra revelap5o atua吊a jovem pintora Sylvia Helena Rocha・ COm bicos de

pena e outro§ trabalhos expostos em galerias da cidade do Recife.


FILHOS IしUSTRES

Russas orguma-Se de uma pleiade de homens ilustres que tudo tem feito
Pa「種elcvar e dignificar o nome de nossa terra.

Pe・ J4”/∂′?わ/os6Morein 5.9. 1 77l ’Notavel po批ico, fez parte do govemo

PrOVis6rio organizado ap6s a deposi9訊o do govemador Rubim em 182l. Era membro

ativo da Confedera車o do Equador e vigario de Fortaleza.

hs〆Ber朋rdo Gaルゐ4k・Q佃朋め. 181 l - Advogado, duas vezes Deputado

Pe!o Cear5, jurisconsulto e homem de prodigiosa mem6ria. Presidiu aos destinosdo


Rio Grande do Norte, Faleceu em 189l.
用dre /oaq(′iIn Roくれjgives de Menezes Sルa - N. a 19.1 l.1840 e Ord. a 30.

1 l.1870. Foi coadjutore vig誼o de Limoeiro do Norte, Onde faleceu a 6.3.1890.

Ct)I喝O Agr)Sli′IIIO Josl de細n函go Li棚- N. a 19.4.1859 e Ord. a 19.6.

1837・ Coadju章Or em Russas e vigario de Jaguaru狐a COm iurisdi9fb em Ibicuitiba.

S6cio correspondellte do当nstituto do Ceara’’. Faleceu a 12.3.1910.

凡卯Cisco ・加C萄q的S de A調 かo - Coronel da Guarda Nacional, grande co-

merciante` detentor de grande fortuna, PreSidente da Camara por longos anos, Chefe

PO批ico de grande presd互o, Padrinho de Dom Lino e custeador de seus estudos.

Dr. JO向o de Hoめndr a‘励a - N. a 14.3.1843. Bacharel em Direito, POlitico

C iomalista`一na垂trado em diversas provincias e finalmente advogado no Rio de Ja・

R肋でJo成) V缶enteFer′eかa Lima ・ N. a 6.9.1837 e Ord. a 24.2.1863. Vi_

gario de Russa§ de 1873 a 1883. Faleceu a 7.6.1883.

何くれehaqwim凡rγe互tz de Cbs加o - N. a 2l.12.1848 e Ord. a 3O.1l.1875.

Paroquiou Tamboril e Trairi, Onde faleceu a3l. 7.1884.

205
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
cbmel Joaqαi岬 hS6 de So“sa Sombm - N・ a 6.9.1819. Grande amjgo de

Jos6 de Alencar, incentivou・O a Vida de romancista. Deputado provincial por mais

de uma legislatura, eXerCeu grande influencia em Maranguape onde prestou relevan-


tes servi9OS. Faleceu a 23.2.191 l.
haqαim Mu棚el do JVdscimen’o c Si,va - N. a 18.9. 1 842. Prol一一OtOr Pdbli-

co em diversas comarcaS, SeCretario do Liceu do C`eara` deputado provincial. Era


advogado provisionado・

励dγe EstevゐHonomJo Rodrゆ`eS Lin調- N・ a 2.9.1875 e Ord. a 30.1l.

1898. Coadjutor em Rus§aS de 1898 a 190l‘ Vigario de Morada Nova. Faleceu a

25.1.1924.

励dγe凡oncisco AyγeS de妬mn`めHenriq“es - N. em 18O7 e Ord. depois

de vidvo. Coaqjutor em Cascavel e corthecido por “padre Porta:’Faleceu em Batu-

正te,a 8.4・ 1874・

D手凡ancis。O de.4京sis Perd頑わIVogr‘e海- famaceutico. deputado e tanト

bem diretor de estabelecimento de ensino no Rio de Janeiro.


Dr C砂rirno F加fon G“edes 4,c帥朋do - 1818. Homem inteligente e de

grande cultura. Por v誼as vezes deputado provincial em Pernambuco onde era advcr

gado. Dr.凡oncisco胸γe沈de Sousa - N. a 15・3.1899. Grande m6dicoem For-

taleza onde prestou relevantes servicos a essa COmunidade. Faleceu em 1 8. 1O. 1950"
Henr垂ve Cbstγic海O Rodγ陶ves de C。rt,alho - im5o de Don山no・ PrOfes-

sor prim証o at6 o prin。pio de nosso s6culo‘ eXtremamente bondoso. Todos o esti-

mavam e a血niravam a sua intelig6ncia・ Cultura e car各ter.

Dγ. hめ4唯棚tO肋d軽iかN. a 13.4.1868. Jui乙de Baturit6 e secretario

do Tribunal de Rela9否O do Ceara.

_Monsenhor /0∂0 4uis deSan佃go - N. a 27.8.1851 e ord. a 17.12.1882・

paroquiou Russas durante 23 anos. Professor de Aritm6tica・ Geografia e Hist6ria.

paroquiou tamb6m as freguesias de Morada Nova e Limoeiro do Norte. Em 1909


recebeu o 。tulo de Camareiro Secreto supranumer証o. Atuou vivamente na vida

social e polftica de todo o vale iagunribano. Faleceu em Cascavel a 27.9.1916.

Jorquim用班肌o D細do 。erd駒- PrOfessor de latim tendo sido nomea-

do para a primeira cadeira desta mat6ria criada na re軸O, em Russas e posteriormen.

te transferida para Quixeramobim・ Prestou relevantes servieos a comunidade.

Dr J側面m de Cb§tr掴励切s. N. a 20.12・1896. M6dico em Russas e

Fortaleza. Destacou-Se em nO§Sa SOCiedade por suas grandes virtudes.

Dr. 4derson肋d蜘N曜`e融- Bacharel em Direito pela Faculdade do

cear6 em 13.3.1916. Juiz de Direito em Sao Paulo e membro da Sociedade Brasflei-


ra de Criminolo$a do mesmo Estado・

206
葛●●●
D手跡me畑〃o Ram湖o Bezem - N・ a 8.8.1908. Advogado e professor de

grande destaque em nossa §OOiedade.

D立〃crme相継胸o Rod′匂ves Sbn垂や・ Bacharel em Direito pe萱a Faculda-

:嵩a細1919 Magrstrado e alto finondrro da Secretana da Fazenda do

O ct5n卿力se力。quim R。d,砂。。 d。 Cb朋脇。 _ N. a l.4.1862 。 。.d. 。m Sfo

● Paulo a 2.10.1887. Especializou-Se em Canto Gregoriano, foi alto funcion鉦o da

●三笠蕊POlitana de Sao Paulo e tesoureiro da Caixa Pia. Fale剛naquele E§tado

●  Dr haq初胸′e融。e So糊- Bacharel em Direito pela Faculdade do

● Cearfrom 25 de mareo de 1920. Promotor p的lico, advogado de renome no Estado,

●器嵩書誌悪霊器霊宝霊霊嵩霊霊秦
● e “sistema Educacional Cearense・・" Foi homem de grandes virtudes e possuidor de

● grande talento" N. a 10.4.1893 e fdeceu a6.1.1968.

●   hとくカ栃fro Dc6a`研拙め) - PrOfessor primario・ intendente municipaL

● gOZOu de grande prestigie em nossa


Monsenho′用即’C話c。 terra.
/osG de O/力ve加J - N. a 4.3.1900 e ord, a 15.8.193l.

● Foi vig証o de Boa Viagem e Quixeramobim. HQje vig誼o de Quixer6. S。m。nt。 。S

:霊‡霊霊霊塁窯業誓霊
● ramento por demais ardente, mOStrOu um dom inv匂vvel de fazer amigos.

Dr弓oaq高n Li棚de Sbn硬や- Bacharel em Direito pela Faculdade do

: cear証12・1933.
Dr弓osG DlretOr do Serv19O
Pcrd也わSobγinho de Identificacao
- incansavel do em
na atividade Estado.
prol do desenvoIvi・

● mento de nosso municfPio e da re師o jagunribana.取erceu as fun96es d。閲。gad。

: ‡慧葦豊霊誓書豊窪蒜葦
●  一Do〃江i〃O Deodato Rod惰ves d。 C加,。脇。 - N. 。 29.9.1826 。 。rd. 。m

:誌霊護憲葦謹護憲謹蒜
● g証o de Russas nos anos de 1867 a 1873. Foi deputad。 Pr。Vin。ial 。 S。。.。tari。 d。
¥● Bispado do Cear各・ Sagrado bispo de SあPaulo a 9.3.1873, era O Segundo cearense
●●●●○○

a ating中esta dignidade episcopal. Em 1893 recusou sua tran§f訂encia para o Arce-

bi§Pado da B血ia, Primaz do Brasfl. Foi Conselheiro do Imp6rio e exerceu varios ou-

207
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●_
tros cargos importantes. Faleceu na cidade de Aparecida・ S豆o Paulo` a 18.8. 1 894.

Gexpcma, M脚e’C調崩州eto. N. a 30. 1 2. 1903. Bacharel cn- Direito pela

Faculdade de Direito do Cear各em l l.8. 1927. Oficial do Ex6rcito. sccrctario de Po-

蝿a e Seguranca恥blica do Estado・ Dotado de um dinamismo extrsordinario e de

um ca融。. d。S mais br肌antes, foi ele que atrav6§ de seu grande prestigiojunto ao

Interventor Federal, dr. Menezes Pimentel・ COlaborou com o §r. Manuel Matoso 11a

constru辞o do Posto de Sa的e, na COmPra do terreno para O Patronato e Quartel da

Forca Pbblica, Campo de Aviagiv・ na Coluna da Hora・ e muitas outras obras de vul・

to de nos§O muhidpio.

Dr Joaq"im Rodr匂ve§ de San硬go - m6dico muito conceituado em nosso

_比re Dr Raul Vie加I - N. a 3.6.1890. Ordenou.se na Fran担f庇curso em

Filosofia, TeoIogiv e Direito Can6nico na cidade de Roma. Pertencia a Congregap5o


da§ Mi§S6es (Lazaristas). Faleceu a 30.9. 1920’Cm Botucatu・ SわPaulo.

助dreM欽初動O PinJo da Rocha - N. a 2l.2・1873 e ord. em 30.1l.190l.

Foi vig証o de Cascavel.

cbnse脇切O Mon"e/ El巌′fo de Cbs‘ro Me”eZeS. N. d 29.4.18 13. Matistra-

do, Consetheiro e Ministro.do Supremo Tribunal de Justiea. Deputado pelo Ceara


no bienio 1858 - 59. Era cavaleiro da Ordem de Cristo e oficial da Rosa・ Faleceu a

5.l.188ら.

o胸融o Leite de O伽edr formado pelo Conservat6rio Alberto Nepomu-

ceno. Grande maestro, atualmente dirigindo a orquestra Sinfonica de Brasflia.


Fe乙grande sucesso no teatrO Participando da pe9a “Valsa Proibida’’・

D購Eliscw F加e加Li棚- fomado em Direito pela Faculdade de Direito

da Universidade Federal do Cearino ano de 1954. Prefcho Municipal de Russas.


Exerceu com grande 6xito a advocacia no§ Foruns de Fortaleza e Russas. Em 1967,

foi nomeado pelo ent肴o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, Secret鉦o

Geral da Justi9a Federal no Ceara, fun辞O que eXerCe at6 a presente data.

cbmel J(加de DeαS ・ Chefe po舶co local por longos anos・ de grande pres.

tigio, grande comerciante. considerado um dos coron6i§ da cera da camadba・ Prefei-

to municipal em duas le軸aturas e foi acima de tndo um grande amigo do povo de

nassa terra. N. a lO.7.1903 e faleceu a 5.6.1976.


hゐIリO X拐eγ - N. a 28.9.1886. Detentor de grande prestigio po皿co・

prefeito em duas gestdes・ fof do叩aiores produtores de cera de cama心ba da re軸v


E o homem a quem devemos a praca Mon§e血Or Jo吾O Lufs e outros feitos inportan-

tes. Faleceu a 7.6.1958.


hs6捌面eγ Ribeわ・ PreStigivso chefe pomco da re軽O’indicado ao cargo

de prefcho, nfo aceitando no entanto a indica9蚕O. Era tamb6m um dos coron6is

208
」一1


● de cera de ca∫nafroa e grande fおndeiro. N. a 29.1l.1888, e faleceu a 14.4.1957.

●  z,加Go即ルes de Orfu‘加- N. em 1869. Chegou a di§P.t。. 。 P.。f掠u.。

:誌謀議豊荒業叢護詩誌
● Maria壷z refoma total e ampliae5o na capela de Timba心ba. Estava sempre a dispひ

:霊‡霊宝霊謹書誓書誓rande fo
Cbme/ Raim“nめREcib de So“脇- COnSiderado o mator produtor de ce.em
● ra de carnadba da re串das primeiras d6cadas de§te S6culo. Faleceu a l l.2.1975,

● deixando grande fo血na.


Dr Jbnd掴e Orfu,e加40“廟ro - formado em eletr6niea pela Escola Nacio一
● nal de Enge血aria e em Enge血aria Econinca pela E§cOla Federal do Rio de Janei.

● ro. po§Sui tamb5m cursos de Tarifas de Energia E16trica e o de Tarifa§ de Energia

● E16trica (intemedi各rio)亘ri§trados pela Centrais E16tricas Bra§距a§. F。i 。ng。.

●霊謹書l霊慧霊謹霊諾意豊島蓄霊
● to de Tarifas da ELETROBRÅs, PrOfdssor de cursos basicos e intermediario§ §。bre

● tarifa§ de ener直e16trica (ELETROBRAs). Atualmente exerce as func6。S d。 Di,。_

● tOr-Pre§idente da COELCE (Comparinia de Eletricidade do Cearay


J加履棚′ L細de O板融- Enge血eiro eletr6nico’eXerCeu aS fun印s
● de Diretor-Presidente da ex-CONEFOR durante v鉦os an。§.

●   Dom九房施“ro Ra棚脇o de A心同” e S祝的- N. a 14.5.1925 。 。.d。_

● nOu’§e a 5・12・1948. Sagrado Bi§PO em 20.9.196l. HQje Bispo da Ihiocese de Iguatu.




●●●●●●●●●●き

209
葛「













RUSSAS HOJE

Em 1707,
○⊃I= │ um Sftio Igr句a.
IuIl u=│ 」′○○│`′ 〇〇〇、二1-. Em 1712占requenO
‘ ̄●“ ̄  ̄’  ̄ ̄7 重 ̄-○○ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ │ POVOado j各bem h翻tado

n。。。§Si,。nd。 。。.m ,adr哩。肌。 d。r aSSistencia rd晦vsa. Em 17誌quando criada '

。 froguesia, COntava algumas dezenas de hatita9d料Em 1859, elevada a categoria ●

霊霊悪霊霊宝;豊霊‡霊諾討議●
a sede 779 pr6dios. Ja em 1970 contava o munidpio com una pOPulap5o de 34.239 '
h。bit。nt。§ 。。m 。Stimativa para 1975 de 40.497 habitante§・ Situada em excelente po“ ●

誓慧霊謹霊霊ご謹聖霊蕊霊霊宝●
sos pr6dios escolares; Prefeitura・ Fo則LIr㌧ Quartel da For9a珊ca, um jomal”ma ●

融。, h。SPital e matemidade, chlbe social, ag6ncia do Banco do Brasfl’agenCia do '

認諾霊琵‡霊器器官霊器認諾霊●
dora da CHESF e Armaz6m da CIBRAZEM, Varias ind軸iasrfOm6rcio regular, ele- '

trificap蚕O, r咽Ca19adas, apr物veis logradouros, Igrejas e v鉦os outros elementos ●

que tr狐§formam Rusas na “Princesa do Jaguaribe,,・ ●


Muito bem se expressou O dr. hino Bezerra em sua pceSia:

Ru3sas ●
No extremo vale do maior dos rios ●
Que corta o Cear各de sul a norte, ●
雌uma deba cheia de atavies

●●●▲

De carnaubais com altaneiro porte

210
l抑くねSゐSさb脚Ijあ

Sua grandeza, em tOnS bem luzidios,

LOgO §e Ve num soIo rico e forte

Que ape§ar de sujeito a a9aO de estios,

Larga messe da ao povo... e boa sorte.

Cidade em marcha. Rus§aS do presente

Que, COm nObreza segue o seu destino


Porque tem俺no valor de sua gente.

Daf §er justo que se elltOe um hino

De louvor ao progresso que e patente


Na ubertosa terra de Dom Lino.

Se ha alguem que julgue Russas uma cidade estaciondria, tOma・Se mister

こ電器:霊霊霊霊認諾t蒜霊豊
宣r ′ヽ1t↑〇〇〇 ′」の∴.輸_._くま.、. _.《_∠ ふ-_- _    . ′ .  . .

● esse ritmo de progresso a cada dia que pa§S。.

●  O皿o para tras・ l台para 180l・ Para 1859 e acompanho a ma.。h。 P。. V。Z。S

● :誌器誌r嵩霊豊悪霊霊霊宝霊宝

●                      2重1
罫書二

s6culos de luta ininterrupta pelo desenvoivimento de nossa terra. Luta desigua1 6


certo, meSClada de vit6rias, alegrias’malogros e decep96e§・ Mas, Russas nunca esmO"

receu, COntinua §ua C狐心血ada fime e segura em busca do progresso.

s50 175 anos que muito bem refletem suas givrias e realiza坤s. E quem

por ventura 6 responsavel por tab rico patrim6nio? E seu povo・ 6 sua gente・ a quem

responsabflizo pelo tfro acent脚do relevo, a que meSmO de longe, aSSisto・ admiro e

en血te9〇・
◆’●◆◆●’◆◆◆タ’タ事●●タ◆●’●’’’●●

l - ABREU, Capistrano de. azp加わs de hi§/∂胸coJon初& os com加ho§ an穂OS

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Peq機e脚部st緬do Cealr4 Fortaleza・ I鵬tituto do Cea.

重各. 1962.

青書●軍書◆◆
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20- LEITE, Sera血n. Hi駒鎚r Cbmp‘m胸de ‘es“§ ”O B朋il Lisboa, Lv. Por-

tu車輪a, T・ 3 e 4・

21 - LIMA, Esperidi吾O de Queiroz. J4鴫可l肋砲do seγ,ゐRio de Janeiro. Liv.

A直r, 1946・

22- 19 Livro do Tombo da Par6quia de N. S. do Rosario das Russas - 1735.

23 - LIVROS v鉦os da Prefeitura de Russa§・

24- LIVROS de Re軸os do Foro doPatrim6rio de N. S. do Ros細das Ruscas’+

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承Fortaleza, 329l -113, 1918.

26 _ OLIVEIRA, Mo鵬e血or, Livro do Tombo da Par句uia de Quixer6.

27 - PEIXOTO, Ed岬do Marques. Auto da Creac50 da V皿a de S. Bemardo do

Govemador. Re融to do h§加わあa鄭厄Fortaleza, 20:23l-253・ 1906.

28- POMPEU SOBRINHO・ Thonas.PovoamentO do Nordeste brasifeiro. Ret,融


do hrs筋明りdo a物証Fortaleza, 51 :107-162, 1937.

29 - RTBEIRO, Jo蚕o. H勧d曲do B調siふRio de Janeiro・ Tip. Francisco AIves‘

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30 - RTBE重RO, Raimundo Francisco. Breve nodcia do vale do Jaguaribe. Re両脇

do h灼融胡to do a抑圧Fortaleza, 34:331 1920.

31 _ SANTOS, Benedito A. dos. Para a hist6ria de alinas locaridades cearenses.


Re所露α do J"訪加わdo C餌?互Fortaleza, 23:189.303, 1909.

32 - SAMPAIO, Dorian. AndγわめC鋤rd Fortaleza, St組us, 1975.

33- SOUSA, Eus6bio de. A伽m do Jq糾a肋e Be16m, Gr紀Amaz∂nia’1922.

34 _         朋海商db Cat Fortaleza;血stituto do Ceara, 1950.

214
葛●●●●●●●●
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ten9百〇, 192重.

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F〇億狐eza, 46:80, 1932.

Primazias do vale do Jaguaribe. Revista do Instituto do


Cear各, Fortaleza, 36 :242-244, 1922.

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to do O紺承Fo地心e乙a, 35:299・333, 1921.

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●   d。 C。ね1960.

● 40_       S短。m 。ch,。。。f弛/ 。餌場n§e. Recife, INEP/Centro Re-

●∴∴∴ givnal de Pesquisas Educacionais.

● 4l- SOUSA, Thomas Pompeu de. O C切雇ro cente脆fo dr加勿e舶鳩胸do


B耶f4 Fortaleza, Tip. Minerva, 1922・

42 - STUDART FILHO, Carlos. As fortifica96es do Cear各・ Re融の`わ/nsJi研O do
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● fi加/O do C也7雇, Fortaleza, 5l :1547 e 107・162, 1937.

' 44._ STUDART, G.皿eme. Da加e Jかo paJ刑hist6r融o C物′宏Fortaleza, Tip.

● S同d狐t, 1896.

Estatutos da Freguesia de N. S. do Ros台rio das Russas


● 45-
concordados em 29 de setembro de 176l. Re融ta do Jns∫克u/tO do Ced応,
● Fortaleza, 15:88-92, 1900.
●。6_ Notas para a hist6ria do Cear各・ Lisboa’Tip. Recreio,


●●

● 47_ Patrim6nio feito a N. S. do Rosario da Vma de S. Ber-


nardo das Russas, Re雨露db h§titαtO do Ce飢4 Fortaleza, 13:18-2l,
4
8

Tombo da medicねda s6tima data das terras do Rio Ja-

guaribe. Rev槌競do Los!it"tO do Cea承Fortaleza, 1 3:3-17, 1 899.

● 49 - TERRA CEARENSE;狐bum de propaganda em geral organizado no Govemo


●●●●●き

do eminente Desembargador Jo§6 Moreira da Rocha, Fortaleza, 1925.

50 - UCHOA, Waldery. An通rねくわCt翻i Fortaleza,重e 2, 1953/54.

2重を
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
〆                                                                                                           〇   ・ . ●
†▲′
十回劃
∵;
㌧∴
∴   ¥
了へ
.事∴;●
.ヽ
∫11
嘉∴∴∴- ¥   暮
墾星
● 圏園田
.f′ヽ 、


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欝上

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