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AGRADECIMENTO
tribui96es- Aos que assim nos incentivaramγ eXPreSSamOS OS nOSSOS melhores agra・
四四国四囲
俄へクで足し九 九分∠凄二
動名〃昇、
珊SAS救監護
1種BD暮CÅ0
R剛賞FE・PERNAMBUCO- 1 9 77
o 1976
Hm6rio Moreira心Rocha
藍皐龍悪霊〇・ A調0
Impresso no Brasil
Capa e
盤欝諾0靴鯖co
Fotos do autor
Direitos reservados ao autor
CDU 98l.31 Ru.
SUMÅRIO
Breve esclarecimento
Expulsわdos nativos
Origem de Russas
Famflias de Russas
Ere9看O a Vila
Forrmcgo judiciaria
Tr狐§POrte
Com6rcio
血d心st轟a
Iluminap50 Pbblica
Abastecimento d’各gua
Educa9蚕o
e oficiais m址tares
Artistas da terra
Fi皿os ilustres
Ru§SaS hQje
Bibli ngrafia
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●一
BREVE ESCLARECIMENTO
fato - nO nOSSO CaSO Particular - de Russas §er um municfpio pequeno. N脅O houve’
avan9O de modo que, §fo escassas muitas das infomapdes relativas a deteminados
nosso trabalho.
Na concretlZa9乞o do nosso prop6sito, COntamOS COm a COlabora9aO idらnea
des no§SOS eSforcos, elaboramos uma obra que, eSPeramO§・ PO§Sa informar com da・
tena.
Oautor
PREFÅc看O
longe, COm aS tOrreS de suas lgrqa§ e O telhado do seu casario saudando o visitante.
ja vida est左etemizada em livro escrito pelo nosso n訊o menos ilustre conterrineo dr..
Joaquim Moreira de Sousa.
Todo esse acervo de g16rias reclamava o historiador que fosse capaz de
COndensa.1as.
E certo que o ilustre dr. Jos6 Perdigao Sobrinho, deixou alentado trabalho,
ALGO SOBRE O PASSADO DE RUSSAS, Cujos originai§ li. Infelizmente esses sub-
Sfdios para no§Sa hist6ria nunca foram publicados・ Perdendose assim essa fonte pre-
Ciosa de informa96e§.
Ao aceitar o honroso convite para prefaciar essa obra n敏) me aPerCebi que
Plexo・ eXigindo de quem o abraca・ SenSO Critico agudo e acentuada acuidade psico-
16伍Ca.
Seara de humanidades, ti血a a seu favor essas qualidades que soube aplicar habilmen-
te.. Teve・ nO entantO・ O Cuidado de recorrer as mais raras obras de nossa hist6ria, Pa-
ra delas co皿er tudo quanto fosse小田a complementa9肴O desta obra, n訊o deixando
dotempo.
E afinal obteve a recomposi9敏) dos fatos, Situando・OS nO Seu devido ambi-
que vem a p的lico vai interessar tamb6m ao estudioso da hist6ria cearense, PmCl・・
sas, aSSuntO POlemico que ainda desafia a an拙se e o pronunciamento dos entendi-
certo deixou de enfocar ingulos dignos de referencia, que n訊o chegaram ao seu co-
mais antigo.
O que pretendia alcaneou e ma蛮tralmente, insuflar na alma de sua gente
te hist6ria do Cearな
Haja espa9O em Cada biblioteca do russano que preza seu ber9O, Para e§Se
manual de civismo.
●A R亡GI八〇
●era intenso e飯山a c。m。 rOta O Mar Mediterraneo. No ano de 1453 os turcos toma_
: contom as
o conmente af血o de
espanh6is, atraveS e logo c画m血a§・
§eus bo鵬navegadores, aChavam que a rota via
' Ocidente era bem mais vantdyosa, e aSSim no m6s de maio de 1499, §壷a p血neira
●認諾等器認諾霊慧業品器慧謹言霊宝
● t6ri。 do Amap左), §。m 。。nt.d。 tO。。r 。 S。1。 b.。§flei.。.
● Em dezembro do mesmo ano zaIPaVa do porto de Palos uma outra flotima,
認諾護憲護憲叢護憲
● tambem denominadoJabarana, Ou Retiro Grande, nO munic申io de Aracati) onde
● Rostro Hemoso alQje ponta do Muouripe), fincando af uma grande cruz- Velejou
● pinzon e §euS COmPallheiras mais para o Norte, atin直am o Amazonas vdtando ao
重5
葛喜
duas 。。raV。Ias, S。b 。 COmando de Diogo de IJePe. Este lan9Ou ferro nas征uas do '
RIo Grande do Norte e, PO§teriomente, COm a Ponta do Rostro Hermoso onde '
s.as viag。。S P。. q.eSt6es de tratado§, Ou POrque Sua finalidade era chegar as丘dias. ●
誌禁書霊‡言霊豊言霊器葦:
posteriomente, a 9 de mar9O de 150O, Partia do Tejo uma esquadra com- ●
畿蒜霊露語護憲護憲ギ
A t。r,。.。。6m.d。S。。b。.t。鵬b。u O nOme de Monte Pascoal. dado pelo●
霊詳記蒜霊‡誓議場
mente o nome de ma de Vera Cruz e mai§
…霊::宝器霊蒜器蔦諾器二塁蒜●
para o Brasfl- E qundo D. Jofro lII resoIve dividflo em Capitanias Hereditanas・ em●
慧器霊霊:藷等霊蒜認諾霊宝霊●
un regivento compoStO de tres carave16es, COnduzindo mantimentos, muni96es e '
.。。。m。ndando que aguardassem na foz do Rio Jaguaribe a sua chegada’Segue POr●
霊宝誌霊霊霊霊叢葦霊豊
。iad。 。m 10 de agosto de 1603, COm a finalidade de protegeremse contra os fndios●
1640岬maneCendo o nome Fortim at6 nossos dias. dado a uma povoaeao que se●
霊霊需詳記慧;慧諾豊‡霊掌
16 ●
●
〃喜 一
b6m po=errenos de aluviわ` atraIdas pela fertilidade do soIo.
um dos mais ricos do munao em materia de fertilidade` Esse soberbo Vale muito me-
rece a propaganda que se faz de sua superioridade・ quer nO aSPeCtO froico・ quer nO
fatores que fazem do Vale do Jaguaribe・ uma fonte perene de riquezas infindas,
relat6rios, manifestos e programas pomposos, quando houver mais ac印O do que pa-
lavras. sera enfim reco血ecido o valor desta riqulssima zona, COm Privil毎OS tama一
心os, O Cearfent5o ngo pedira a migalha da fome, que ate OS nOSSOS dias tanto tem
17
O Vale do Jaguaribe, a嶋m de §uaS imen§aS riqueza§, POS§ui uma exten§和
no mesmo ano, O Imperador envia uma comiss叡) a Re毎劃o, Chefiada por J. J. Revy,
altura do Boqueirao do Or6s, Sendo o bastante para represar 5gua suficiente para
irrigar ‘todo o Vale inferior. E ademais, Segundo o engenheiro Jo如Thom6 de Sa・
boya e Silva, nO Pr6prio Vale existem nao §6 um, COmO V缶ios boqueir6es admira-
ma barragem nos Or6s, nO Pr6prio Vale do Jaguaribe, afimando ele, ter O referido
reservat6rio possibilidade de represar af, mais de 2 milhoes de metros cdbicos de
鳴ua. Mais adiante veremos como a fepresa do Or6s tomou-Se uma realidade.
置8
R10 JAGUARIBE E SEUS EFEITOS
Na鮒uca estをo maior rio do mundo - O Rio Nilo que・ naScendo no ljagO
No Cear6 esta o maior rio §eCO do mundo・ muito embora em seu trecho in-
grandes vazantes nos perfodos de verao, Chegando quase a cortar Suas辞vas como
antigamepte.
o primeiro nome dado a este rio por povos civilizados foi Rio Suaguarine・
nos mapas e trabathos relacionados com a regifro. Logo no inicio do s6culo XViI・
Ja印a重めe ・
crita em 1618, narrando suas atividades desde 1604 em companhia de Pero Coemo,
escrevia Yaguaribe-
Na -Jomada do Maranh和.・, Organizada por Diogo de Campos Moreno em
19
CO de 1612, aPareCe O nOme Jaguaribe como e§CreVemOS at6 nossos dias.
Mas・ hatambein quem afirme ter sido Sfro Louren9O O Primeiro nome da-
do a este rio por influencia do fortim do mesmo nome construrdo em §ua foz por
Pero Coemo・ em 1603, COmO 6 o caso dos Srs・ C・Mendes em sua obra ・Mem6rias・,,
abundancia de jaguar em suas margens, daf o nome Rio de On9a, POr Jos6 de Alen-
Car, COnfimando essa teoria Paulino Nogueira e Senador Pompeu em v料ios de seus
POr POuCO temPO, quando os brancos passaram a chamalo tamb6m de Rio Jaguari-
be- Seu curso 6 de mais de 560Km・Nasce nos I血amuns’de um angulo fomado pelas
rios como o Trici’Carrapateira e Favela. Depois do encontro des§eS treS rios,6 que
gem direita 6 o Rio PuiU, em Seguida o Juca, reSPonSgiveis pela drenagem das征uas
Cho Sfro Miguel’Riacho do則ine, Rio Cari心s・ Rio Salgado, COm 162 Km, §egundo
Tatajuba, RIacho S叡〕 Miguel, Rio do Machado, Riacho do MeioタRio Cards, Riacho
Jardim・ RIacho dos Porcos・ tOdos estes subafluentes do Jaguaribe. Nas imedia96es
do Taboleiro do Norte recebe o Jaguaribe, ainda pela margem direita, OutrOS aflu・
de Arneiroz; depois vem outros afluente§ importante§ COmO O Rio Trussu, Riacho
Norte recebe o seu mais importante afluente - O Rio Banabui。, COm 280 Km, re.
forcado na margem direita pelos Riachos Livramento, Santa Ro§a, Cangati, Cacode
afluentes - O Quixeramobim・ que POr Sua VeZ・ tamb6m recebe refor9OS de v証os
afluentes. Entre eles es筒O OS Riachos Carrapateira, Boa Viagem, Araras, e dos Ca-
Uruque e do RIo Sitia∴ Na altura de Morada Nova, reCebe as毎ylaS do Riacho Aro-
eira・ Continuando sua trajet6ria, O Jaguaribe vai receber as鳴vas do RIo Seco, ainda
perfroie do Estado, CerCa de 8l.654 Km2, drenando mais da metade das aguas pre-
20
● cipitadas no Cear肴e abrange 70 munic垂yos de nosso Estado_Levand。_S。 。m 。。nSi_
:慧薫詩誌窯業詩誌警蒜諾
● AIt。 Sant。 - l.161 Km2; Ab。ia.a - 2.597 Km2; Alt。n。i.a - 186 Km2;Ant。ninad。
● Norte - 264 Km2; Assar6 - l.554 Km2; Araripe - 853 Km2; Aiuaba.2.597Km2;
●豊謹書三富嵩岩盤豊富霊‡嘉器霊
● lJ)75 Km2; Ced.0 739 Km2; Ca.i.iassu -431 Km2; Crat。 - 1.026Km2;C。mP。S
● Sales - 2-809 Km2; Cococi -830 Km2; Catarina -485 Km2; Farias Brito -525 Km2;
:器霊宝霊雲量誌霊薬詣’
● Jucをs - 869 Km2;Jardim -600 Km2;Jati -313 Km2;J一⊥aZeiro doNorte -219 Km2;
:霊霊嘉露盤認諾葦諾
● ords一・ 528 Km2; P址hano - 469 Km2; Pereiro - 949 Km2; Poteng主389 Km2;
:護霊霊器量護憲霊霊鷲
● Santana do Cariri ・ 923 Km2; Saboeiro - 1.368 Km2; Senador Pompeu - 1.067
:誌葦豊善業認諾諾意叢
● a declividade e de 34 cm por Km, e POSteriormente baixa para 23 cm, COnServando-
● Seat6omar.
Suas enchentes sfb violentas’meSmO nOS anOS de baixa pluviosidade; maS
● esta餌a 6 apenas nos meses de chuva. Passado este perfudo, SuaS givas desapare-
● cearense§ jfrolamavam por uma represa, COm a finalidade de reter as征uas para me-
●慧蒸器器芸露悪蕊s:霊:宣書誌謹霊霊宝
● suplicantes_
● 21
●
●
〃し
O Rio Jaguaribe
(Dcm6c重i10 Rocha)
Todo o plasma
toda essa hemoglobina
das rochas
nas expIos6es dos cataclismos
do gnaisse
do quartzo
da s血ica natural. ..
resistindo e morrendo
resistindo e morrendo
morrendo e resistindo.. _
a ti - Fenix do Bra§il)
22
葛園
●
● e o teu bra9O ainda constr6i
entumecem o protoplasma
●
(como os seus capulhos de algodao)
● e nucleiam-§e de verde
● E o sangue a correr
●
Quem 6 o presidente da Repbblica? !
● Dep章essa :
● Homens,
O Ceara esta morrendo, eSt5
●
e§Vaindo-Se em Sangue. ‥
●
e o $gante curva os joe肌os no p6
● da terra calcinada,
● morrendo e resistindo. ‥
morrendo e resistindo. ‥
●
morrendo e resi§tindo. ‥
●
E atendendo ao secular desejo dos cearenses, nOS fins da d6cada de 1950, aPare∞ O
●
presidente Jusce血o Kubitschek, que autOriza a constru印da grande banagem do
● 23
●
●
臆表書
RIo Jaguaribe・ na altura do Boqueirao dos Or6s’e nO anO de 196l era inaugurada
esta monumental obra. Mas o homem que pin9Ou O Jaguaribe morre brutalmente.
Vftima de acidente automobilfstico’nO dia 22 de agosto de 1976, perdendo todo seu
Sangue ,Sem aparecer quem lhe pin9aS§e OS VaSOS Para Salvar」he a vida.
Mas barrar o rio, nab g`o bastante.A luta continua e nos血timos anos,Vem
todo o Estado; mas nOS interes§a aPenaS OS do vale jaguaribano. E§teS, em ninero
Interior.
Se Ve um §aldo tao avant垂do que estarrece o visitante quando e§te tem a OPOrtuni-
nio de Ru§§aS POrque jざSe aPreSenta eSte em Plena atividade. Outro prQjeto que me・
jeto abrange uma drea de 363 hectares aproximadamente, COm uma番ea lfquida ir-
formar uma drea seca de 4D32 hectares, Situada na margem direita do rio Palhano,
anuente do Jaguaribe, e tendo como fonte h励rica o A9ude de Santo Ant6nio de
Rus§aS que aCumula 27 milh6es de metros cdbicos de agua. Setenta fam11ias de irri.
ano§・ Talvez a partir de 1912, quando era prefeito do no§SO munid車O O Coronel
VeZeS, quer POr fatore§ §OCiais, eCOn6micos ou pomcos. Ma§, em agOstO de 1943, chcL
gava a Russas o se血or Jo亘b Maurfeio Lopes, auXiliar tecnico da Inspectoria de Se-
dpi〇・
E hqje o DNOCS a fiente de t欲) nObre missfo, tran form o Vale do Ja_
guaribe numa re師o produtiva e racional. Certamente o que disse o escrivfro da fro-
24
葛置
●
● ta de Cabral, Pero Vaz de Cami血a, do Brasfl, rePetira agora o pr6prio nordestino.
:叢善業護憲荒業霊認諾
● Homem Brasileiro o objeto supremo de todo o plan車mento nacionalr
Com a constru印o do Or6s e com a evolu9肴O do sistema de irriga9肴O, Ve・
:蒜∵ eSta re軸d ocupa um lugar bastante pnvllegrfu・ dlante das derms re-
● Todavia, Se O皿armos para trds’VeremOS que foi esta re郎O Palco dasmaio-
●霊霊霊霊喜霊宝1言霊霊諾謹言霊叢書霊
● zes de abandonar seus lares, maS COm a eSPeran9a de breve retornar ao seu torr脅o
● natれ
As mais antigas secas de que se tem notfcia, datam dos anos de 1605 -
● 1606, d。 q.。 f。i vmma P。.。 C。。Ih。 d。 S。uZa, descふridor da foz do Jaguaribe e
● bote ou jangada, nem meios de construfla, Pero Coemo resoIveu voltar ao Rio Gran-
●霊誓書器霊誓霊蒜書議書霊宝嵩窪
●皿託.
● No segundo dia, O CaPitao-mOr teVe que Carregar OS dois肌os que nao po-
: *霊宝霊誓iv S6 ano
No sexto dia, tercelrO
marCha enCOntraram
se efetuou com uma CaClm’
grande receio dos血dios, POrque Se
● divisava uma fuma9a’que SuPunha ser do arraial de alguns canibais. Dentro em pou ̄
● A p.imeira foi um carpinteiro, e neSSe tranSe OS que naO POdiam mais an-
● 25
dar disseram ao capit款)mOr que OS deixa§Sem ficar, POis que com a morte,Se皿es
COntrariam agua.
Dua§ CaCimbas, POrem・ que enCOntraram - Chamadas Amargosa e Guama-
r争) eram tais, que ningu6m bebeu・Em compensa9fo’tiveram de passar uns mangues
COm lodo ate a cintura, e af encontraram caranguejos (urutus), que COmiam crus.
Deste ponto sa丘am para Mossor6, e af chegando, aP6s muitos dias de ca-
mi血o’Viram passar um barco’nO qual nao conseguiram ser ouvidos. Pouco depoi§
mrsera fa∬血ia chegar ate o Rio Grande・ Qnde Pero Coe肌o extenuado, mOrreu POu-
CO temPO depois .
Outras secas de igual efeito, Seguiram-§e, COmO a dos anos de 1614 e 1692.
蕊器a宝器謹誓書器器芸:
1830, 1844 - 1845, 1877 - 1879, 1888 -1889, 1898 e 1900.
O temVel flagelo, que SemPre CaStigou nossa regiab, COntinuou no s6culo '
詩誌語嘉‡薫護憲窯業叢:
缶ac○s- ●
Nfro menor tem sido o flagelo das cheia§タque tem CauSado ao nordest血o ●
護憲警護薫業霊霊議慧:
virias, COmO a dos anos de 1917 1921, 1922, 1924, eSta a maior cheia at6nossos '
dias, COmO muito bem descreve o Dr・Jose Ramalho de Alarcon e Santiago,nO Li- ●
26 ●
●
●
■L
葛I
●
● esperan9a de chuva se preparava para rOmPer uma grande seca identica a do mesmo
:霊薬霊葦豊富葦豊霊蒜
● com impetuosidade submer$ndo as terras marginais em uma altura e largura como
:慧霊霊護窯業霊薬霊叢‡
● de tr6s 16guas e mais, de uma extremidade a outra. Pelas ruas da cidade as辞vas cor-
:慧霊霊霊葦霊諾意護蒜‡
● invadidas pelas aguas, e OutraS mais nao foram, devido a tapagem de t担OS COm Ci・
● por muitos dias, nfro s6 nas planta96es que se perderam todas・ maS tamb6m.nos ani-
● mais, que mOrreram afogados, e naS CerCaS das roeas que carram. As famJ]ias salva-
● ramiSe trePadas em givau・ dentro de suas casas inundadas・ SOfrendo fone’e Pedindo
●蒜霊霊霊莞豊富慧霊豊蒜聖霊
● vftimas das enchentes.
●雑誌霊書誌諾意器霊黒幕霊宝誓書芸
● ,。nS。 foi atin如O Pela calamidade-As unidades mnitares do Rio de Janeiro pu§eram
:蒜霊謹霊室窪護憲葦
● pet如lo era realmente impressionante Encontravamse pelas estradas futltivos que
●宝器e認諾嵩霊誓書霊器霊霊議霊
● s.. parsifal Barroso, lan9Ou entfro a seguinte proclamac和∴℃ Govemo do Estado
● 27
●
●
"m
葛●●●●●●●
determina o afastamento imediato de todos os moradores das cidades de Aracati,
Itaicaba・ Jaguaruana, Jaguaribe’Limoeiro do Norte, Castanh各o e Ic6 .
em nao abandonar suas casas. sobre toda a re斬O SOltaram panfletos, que falavan
Vidas em grande perigo, POis serao levadas pelas征vas,・・ …Procurem os pontos altos
das serras e morros imediatamente・・・ ・・Abandone logo a sua casa ou voc6 morre・・.
Jaguaribe.
●
● ses, COIocando a dispos申O do Governo brasileiro o navio quebra-gelo ``Glacie了-
● PrOVido de dois potentes helic6pteros e que levaria para o Nordest? alimentos e rou
● Verdadelra aValanche humana que procurava escapar a morte, OPerOu f航os prodi ̄
●欝1需言霊議書岩盤‡蒜雷器霊莞霊
● taleza, lan9aVam fardos de mantimentos e rem6dios para os flagelados que se encon-
● do R上o Jaguaribe. Apesar da maravilhosa presteza do Ex6rcito,南o foi possivel reti-
● rar todos os flagelados, que Se deti血am nos pontos estrategicos de Po90 Comprido・
abrangendo mais de l.500 pessoas, SわJofb do Jaguaribe com aproximadamente
● 5.000, Ilha Grande mais de lJ)OO e Quixer6 que contava com mais de 2000 pes-
● SOaS..
●
V高陶agrea de Hus鴇S POr OC∂S/go d∂ Che厄de Okis
:三∵
●●●`
As征uas do grande reservat6rio continuavam a subir verti由nosamente. As
dades e vilas do grande Vale Jaguaribano. Momentos de grande angdstia foram vi-
Vidos por milhares de pessoas, que de perto ou longe da trag6dia atrav5s do trabalho
Valioso dos “Di租●io§ Associados’’assistiam a destru申O lenta e progressiva da mara-
vilha de Or6s.
As 10 horas do dia 26 de mar9O um terrfvel estrondo foi ouvido a grande
distincia・ Um len9Ol d登ua de larga propo亭O desce a barragem do enorme tlgan-
as cidades do Baixo Jaguaribe dentro de duas horas. Nama血をdo dia 27, a trOmba
esfor9O Para eVitar a perda de vidas・ COnduzindo fan巾ia§ e mais famnia§ a lugares
POis a essa altura chovia copiosamente nas cabeceiras do Jaguaribe, que despejava
enorme volume d*gua sobre o a9ude avariado. O espetaculo emocionante do Or6s
foi vivido e assistido bem de perto pelo presidente Juscelino Kubitschek, que eX-
PreSSando sua emo9宕O diante do drama que vivia o povo cearense, enViou o seguinte
Para Salvar esse a9ude de Or6s’que 6 a grande esperan9a de reden9呑O dessa nobre
terra, PrOVada por tantos sacrifrcios e experimentada por tantas lutas. Estou viven-
do em perfeita comu血和com as famnias ora arrancadas a terra a que est如ligadas
POr um amOr her6ico e obstinado’diante da amea9a terrivel que pesa sobre seus la・
nenhum tem para mim maior significa9脅O do que esse, redentor, Ora amea9ado pe-
las inundae6es- Pelos dois ministros que ar estao, nenhuma s6 provid6ncia foi ne帥-
30
葛I
●
● t。d。S irm。nad。S n。.。Si§tenCia e solidariedade com as popula96es dessa zona m征ir
● da terra cearense. Espero de Deusかda nessa situa印’em que OS homen§ Se em ̄
;護霊霊護憲霊諾意葦
Juscelino visitou Or6s e todo o Vale, permitindo」he assim, uma Visao am.
● ainda todo o Vale do Jaguaribe・ De qualquer forma por6m, tudo seria multiplicado
:欝誓書器葦謹器書芸
● passada a fase aguda da cat紺rofe, JK cumpre o que prometera, telegrafan-
講義荒業蒜諾葦認諾‡
● java o chefe da Na9aO. Era necessdrio uma sondagem na parte que resistiu ao im ̄
● PaCtO das租as・ O que S6 poderia ser feito ap6s a cessaeao das chuvas.
E logo que foi possivel esse estudo, iniciou-Se a reCOnStru碕O da barragem,
● t。nd。油。nt。 d。S trabalh。S 。 g.ande enge血eiro Anastdeio Maia. E para tal, foi
● ‡誌‡器霊宝言霊霊諜霊豊霊
● homem de nossa regi和_
● ‡寒露霊宝霊S荒霊霊霊等霊認諾器霊
' 。m 1974 uma 。utra, SenaO taO Catastr6fica quanto a de Or6s, ma§ t敏) duradoura
' quanto a de 1924- Registrouse neste ano (1974)・um dos maiores indices pluviom6 ̄
●豊菩誓書言霊議霊誌霊霊霊謀議:
● 31
●
●
○○
mais a situa9肴O nO int如or do Estado. O Governador. C5sar Cals desIocou seis de
qual sugeria novas providencias・ entre aS quais a reconstru9肴O das casas destruidas,
O rePlantio de sementes・ a reCOnStruC§O de apudes levados pela f癌a das gguas e das
estradas de§trulda§・ Durante vinte e quatro horas quase ininterruptas choveu em to.
Catiense; quando enviou para esta localidade uma esta印O de tratamento d,卸a
Jaguaruana, e mais tres para Russas e Morada Nova. Por ordem do coronel Jos6
Aragao Cavalcanti, §eCretdrio de seguran9a do Estado, foram coIocados tamb5m a
P同licos, CaSaS Particulares e at舌nas igrejas・ Como exempIo citaremos Aracati, Onde
uma Igreja se transformou em abrigo para mais de 100 pessoas,.e num PequenO
Grupo Escolar em Itai9aba・ mais de 500 flagelados foram acomodados. Era realmen.
Marieta Cals contou em sua promo9aO, COm O aPOio de todas as emissoras de radio
e televi§fro do Estado, a15m dos jomais que circulavam na capital e interior. Organi-
ZOu uma COmissao em Russas, COm O Objetivo especial de fazer chegar a Central de
Rem細os de Limoeiro, diversos tipos de medicamentos・ PreStando assim integral
SOCOrrO aS POPula96es seriamente expostas a v誼os tipos de doen9aS. Por sua capaci-
dade, POr Sua eXtrema dedica9aO, O POVO CearenSe nfro deve calar sua gratidfo aque-
la que, Olvidando todos os obst5culos, dedicou-Se inteiramente aos trabalhos de so-
COrr9 ds vftimas das enchentes- A Sra. Marieta Cals soube identificar-Se SOlid証a e
32
sorte.. Nわmenos prOfroua foi a atua印do Govemador C6sar Cals' que mObilizou
todos o§ 6rgfros do Estado, COm Vi§taS a dar total apoio as vitill-as das enchentes-O
Nordeste, aCionando uma das mais eficientes equipe§ de salvamento` de que §e tem
nossa重e師〇・
O ministro Maurfoio Reis, em nOme do Presidente Geisel, que Vem desde o
Prometeu enviar cem barracas para abrigar a populae如de Itai9aba que se encontra-
inumer各veis vitimas.
33
EXPUしSÅo DOS NATiVOS
traicoeiros e vingativos-
grande era a sua revolta que’a嶋m da agress宕o aos brancos faziam-na tamb6m aos血
dios j各civilizados.
整う
● expedi95es de carater oficial, a Partir da incurs宕O feita pelo paulista Mathias Cardo-
● SO de Almeida, POr Ordem do E:〕Ve:nado丁de SわPaulo・ que午a reCebido dos go ̄
vemadores da Bahia, Matias da Cu血a, e de seu sucessor Francisco Manuel da Resur
● rei印o, Pedido de socorros as regi6es que se achavam em P5 de guerra e sem COndi-
● e6es de repelir os naturais" E assim em 1689, Partia de Sfro Paulo, COl-1 um regular
● destacamento・ O Mestre de Campo Mathias Cardoso・ que CpegOu at6? RrS否b Frap ̄
cisco, Onde aguardou o restante da tropa que estava sendo preparada pelo capitat}
● mor do seu regimento・ Jo宕O Amaro Maciel Parente. lncorporadas・ aS duas for9aS
● marcharam pa:a o Rio Jaguaribe, Onde se fixaraI-1 nO Srtio Arraial、 hoje Aracati` e
● 1ogo deran車中O a guerra nO Rio Grande‘ POis era aronde reinava maior desordel-1・
:葦蓄叢霊葦霊蒜霊‡葦
● Campo e suas tropas’Onde iniciam o combate aos Tapuias‘ quC illfestavam toda
?豊:藍器蒜誓書畳豊詰書芸嵩
● d。Camp。§。reti.a pa,a Sua CaSa, nO S看o Francisco. por lhe faltar munlqdes e qllan -
:霊認諾蒜窯業‡霊霊蒜霊
● para fazer face a esses novos ataques, Ordena o capit脅o-mOr Thomaz Cabral de Olf-
● Val que o povo se armasse e marchasse contra o inimigo revoltado. Mas・.C?mO da vez
●器霊‡霊宝三宝霊慧議書t霊宝宝器荒業霊
● enviado agora para combater o gentio o capitao de infintaria Francisco Dias de
● Carvalho山omem que a16m da fama de valoroso soldado・ era tambem grande conhe ̄
●霊鳥誓書霊詫岩盤荒業霊霊鳥霊‡宝器
' pitania. De todas as expedi96es, fof esta a mais eficaz tendo conseguido acalmar
●宝器嵩計器諾え笥器蒜器:霊蒜豊霊
● d。 M。Il。 Cast.。, a Ordem de constru辞o de um forte na Ribeira do Jaguaribe.
●嘉蕊認諾霊岩盤‡霊詰詩誌詳言霊宝
● na regifo, e a tOdas as tribos que fossem encontrando rio acima・E Barros Braga, Su-
● 35
bindo a Ribeira do Jaguaribe, Chega at6 0S limites com o Piauf, eXPulsando todas as
tribos at6 ali ’encontradas. As demais壷pacificadas, eStaVam SOb o controle do Pa-
dre Jofro da Costa’COmO a dos Paiacus aldeiadas no Arer6, a margem do Rio Bo血u,
hqje Palhano- Este recebeu o valioso apoio do coronel Jo宕O de Barros Bra no aト
ria e Ordenan9a’da bravura de Jofro de Barros Braga e da compra e venda das terras
SOV種le.
節
FORTE REA」 DE SÅo FRANCISCO XAVIER DA RIBEIRA
DO JAGUARIBE
de 50 soldados, SOmando-Se mais 20 que ele havia mandado antes para o Jaguaribe,
e ar deram infoio a constru9at) do forte, grapas aOS reCurSOS e ajuda dos moradores
tembro de 1696. A este reduto foi dado o nome de =Forte Real de Sao Francisco
Xavier da Ribeira do Jaguaribe’’(fora co聖truidp provavelmente no local onde hQje
at5 pedras de tama血o regular e peso aproximado de l quilo cada uma, e ateado
fogo a p6lvora em sua ba§e, eSte PrOduzia uma descarga que atin如at6 qui血entos
37
心血Iio3p〃耽肋ce〃重臼$∂〇割〇九据b ViねI Fe′鳩暢
homens’bajxa para 20’muito embora em 1697, Sua guami9at) te血a §ido outra vez
aumentada com mais 30 soldados. Apesar de seu §uCeS§O, em 1699, Joao da Motta
foi substituido no comando deste presidio’POr Belchior Pinto. Mais tarde, em 1 700,
田園国
170l ’Belchior Pinto foi substituido no comando por P15cido de Azevedo Falc豹,
que PermaneCeu neSte CargO at6 1703- Este Forte foi duas vezes tomado pelos rh-
dios rebelados, e em 1 705, incendiado. Reconstrurdo’teVe POr包n curta dura9脅O,
existente na re郎O. Assim o Forte perdia  ̄sun fin址dade que era a de defender os
dar abandonar o Reduto e deteminado que o cabo Manuel Dias Pi心証o fosse
transferido para o Forte de Pau Amarelo, que e§taVa Sendo construido no litoral de
Paulista・ em Pemambuco・ Forte que ainda hQje existe em estado regular. Nesse lo-
38
Cal, desembarcaram ′os holandeses, quando de sua segunda invasfo ao Brasil, nO an6
de1630.
O Forte do’Jaguaribe chamqu-Se tamb5m ‘‘Presrdio do Jaguaribe’’, ‘‘Presf-
dio de Sao Francisco Xavier’’e mais tarde ‘`Snio da lgr句a’’・Como no ano de 1707
器量塁誓嵩諾意窯業叢講書
redondeza, de Igreja, e POr OutrOS de Casa de Nossa Senhora do l<osatio, Perdeu sua
fulillid:1de, quando, e重n 1 707, O Desembargador Cristov釦o Soares Reim訊o.d鉦mtio
O referido predio foi vendido pelo coronel Francisco das Chagas de Arabjo,
em 1854, Pela quantia de 400$000 r6is a Ant6nio直Silva Lea上COgnOn亘nado
四囲圏書
Ceneiro. m referida cape!a.子佃葉。壇Ois f喜豊聖脚,6 dc Santia艶
手.∴高冒す
き 、 付 上
嵩霊霊蒜嵩豊書芸誓豊灘
A16111 do ‘●Forte Real de S百〇 Francisco Xavier da Ribeira do Jaguaribe’’,
de S肴O Lourenco. na foz do rio Jaguaribe, que teVe a dura9fb de 37 anos; ‘`Fortim
39
ORIGEM DE RUSSAS
descoberto. seu povoal-1entO era agOra que§tfb de tempo. E realmente, aP6s t訊o
Curt。 P「aZO, COmeCa…種Surgir em SuaS terraS aS §emente§ das quais em futuro n5o
rendoso estes ja traziam el-1 Sua COmPanhia outros amigos com a mesma finaHdade,
e assim esses encontros passaram a chamar-Se de feiras, que inicialmente com a du・
ra尊o de um ou dois dias, PaSSaram Para uma Semana Ou at6 mais. AumentaVa a Ca-
Champanha, que deu origem a Marse肌a, brilhante cidade francesa, que Se mant血l
de defesa, Ou S句am, OS fortes, Para que O POVO dispusesse de uma salvaguarda mo-
mentanea contra o inimigo, POis a cobi9a e a guerra §aO t欲) antigas como a humanida・
40
葛「
●
● qu。 。m 168l.。qu。脚。m is prim。i.as s。§m。.i。S d。 n。SS。 V。l。. O p。did。 COmPreen・
00肌暮
● dia uma 16gua de comprimento por uma de cada lado do Rio Jaguaribe, isto 6. duas
「んIクi
塁霊霊護露語蒜善意霊霊
● Greg6rio Gracisma de Abreu, Louren9O Domelas, Carlos Barbosa Pimentel, Gerardo
僻の桝青
筋`
●r乱s fizeram o mesmo" Sendo eles homens de destacada posic§o social, n如queriam
arriscar suas vidas e de suas fa∬血ias工ndo para uma regi百〇 infestada de血dios・ En-
● viam no ent雪o seus vaqueiros com algumas rezes・ COm a finalidade de con§truir
:叢霊宝葦薫護霊蒜窯業
● e脅o do vaqueiro era exterminar o ind屯ena・ COnSiderando-O Principal obstdeulo ao
●霊窯霊謹書霊嵩書誌謹諾意誓霊宝ニ
● tania (Ant6ni。 B。Z。.ra)_
;諾意蓋霊荒業霊宝叢霊
● m5, em 6 de dezembro de 1701; O daPicadaouCabreira, de Ma肌el Lopes Cabreira;
:畿窯業叢器霊嵩霊叢 ̄
● Ariosa; O do Ara句O, hQje Sat) Jo宕O de Deus; O da hagoa do Vemo, docapit5o
●霊霊宝苦言蕊霊霊宝蒜器霊嵩霊誌
● 41
● ’
●
1m
。 d。 Quixo各assu hQj。 l.。。。m。 d。 。。missdri。 P。dr。 d。 S。uS。. E s。gu。m 。ut.。S ri。 '
霊霊詳葦蒜窯業票憲墓誌:
dio domesticado, que facilmente se habituava alidar com o gado. A pecuaria multi- '
Plicava-Se eSPantOSamente POis o clima e soIo da re師v facilitavam o trabalho do '
colonizador.
A primeira famnia que af se fixou teria sido a dos Gracism6es, de origem ●
holandesa, tendo como antecedente Joris ou Jorge Garstman, holand6s que desem- ●
perthou destacado papel・ quando da ocTa碕O flamenga aqui ap Brasil- Estes se fi- '
Xaram Certamente nO arraial onde h(串fica o lugar chamado Gracism6es,PrOXlmO
葦誌霊霊害意霊霊薬霊:
das terras pelo Desembargador Cristovfro Soares Reim条o. Vale salientar que antes '
誌誌葦警護善業護憲塁:
●●●●●●●●●▲
ria da Lagoa do Ve皿o, alegando que ha mais de 25 anos era morador destas terras,
reira, a蒔m de ter sido um dos primeiros povoadores de nossas terras, foi tamb6m,
42
● concelos. que instalou seu軸o em S50 Jofro das Vineas・aO qual tudo lndica tenha
●蕊宝器詰諸芸晋r藍霊宗法霊書誌
● d。S Russ。S, 。 qual em 1733, COnfirma o nascimento e batisl一一O do licenciado Manuel
● Pessoa da Silva, na CaPela de Sao Jo看o, desta l一一eSl一一a freguesla` nO a-1O de 1712・Sa-
:慧豊窯業霊詰豊書誌
● sido esta capela constru了da pelo portugues Jo50 Batist種Perelra de Castro.一IO P皿
● Cfpio do s6culo XVlll・ COm a lnVOCa印de S訓oao BatlSta・ nO Iocal o一一de estaval一一
● g器諸富書芸器嵩‡葦PrllllltlVOS dol-OS
● o povoamento prosseguiu de tal manelra que em 1725 as l置1argellS do J種-
● uma raPldez
As impressionante.
reservas de fertilidades acumuladas naquelas magn鍾cas ter購do V;lic
:誌誌塁霊‡霊窯業蒜喜霊
● mum, Salteador, e COmO tal, Punido scveramente` tOdo aquele que fosse eI-COntrado
● f。rn。。iam h。SP。dagem aos vi垂vntes e comerCiantes que por ali passavam・ dando
● 43
●
●
`園」
ter às Cadeias Públicas das Vilas mais próximas. todo aquele que fosse encontrado •
••
disperso ou em sítios ambulantes, matas e margens de estradas.
•
Pelo que observamos, a ordem de El Rei nada era que um incentivo ao po-
voamento da região.
••
Outro veículo de grande poder no povoamento do nosso vale, foram as
construções de capelas, que atraíam para suas imediações as mais importantes famí
••
lias da época. Tão importantes eram estas construções que já em 1707, quando o
Desembargador Cristovão Soares Reimão dividia as terras do Jaguaribe em caráter
judicial, autorizou aos trabalhadores das frentes de demarcações, reservassem meia
••
légua nas terras de Gregório Gracismã de Abreu, para o patrimônio de Nossa Senho
ra do Rosário. padroeira de Russas desde aquela época, até nossos dias.
Por iniciativa do Desembargador Cristovão Soares Reimão, foram inicia
••
dos em 1707, os trabalhos de construção da primitiva Capela de Nossa Senhora do
Rosário de Russas, tendo para tal, o Desembargador lançado uma finta (Derrama
••
Paroquial) de dois bois em 200 Currais e cobrado um imposto de I O tostões destes
proprietários. Para auxiliar na construção, Soares Keimão autoriza que venha de
.
Fortaleza 30 índios domesticados além da valiosa colaboração dos moradores da
••
quela redondeza. Graças ao grande dinamismo daqueles que integravam o_empreen
dimento esta construção foi concluída ainda no ano de 1707. Localizava-se esta
Capela no ângulo Sul da Praça Monsenhor Joã'o Luiz. nas proximidades da residên
cia do Senhor Vicente Veloso.
A meia légua de terra reservada ao Patrimônio de Nossa Senhora do Kosá
••
••
rio de Russas, quando da medição judicial das terras do Jaguaribe, pelo Desembar
gador Cristovão Soares Reimão, foi reclamada e obtida no ano de 1858, pelo Revdo .
Pe. Joaquim Domingues Carneiro, como veremos na transcrição do documento ori
••
ginal que se segue.
••
Patrimônio feito à N. S. do Rosário da Vila de S. Bernardo das Russas
(Da Collccção G.- Studart)
'íranscripção de uma petição e da escriptura publica de ratificação em
que instituem Patrimônio de N. S. do Rosario desta cidade o licenciado Mathias
Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascismão. como abaixo se declara:
lllustrissimo Senhor Juiz Maunicipal - Dis o reverendo Joaquim Domingues Carnei
ro Vigario da Matriz da Villa de São Bernardo das Russas desta província que a bem
de seu direito precisa que o Tabelião de notas da Villa do Aquiraz, revendo o livro
de notas lhe passe por certidão o theor da escriptura de ratificação e nm c1 data que
fizera-o o licenciado Mathias Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascis
mão de meia legoa de terra a Nossa Senhora do Rosario, onde se acha fundada a
44
Igreja Matriz d’aquella Vnla,・POrt狐tO P. A V. SるIllustrissimo SenhorJuiz Municipal
Plicante da qual o theor 6 o seguinte: Escriptura de ratificae百〇 e nOVa data que faz
meia legua de terra a Nossa Se山1Ora do Rosario aonde se acha fundada a Igpeja Ma-
e nova Data de meia legoa de terra ou como em direito para sua validade melhor no-
me e lugar aja e dizer se possa virem que no amo do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Christo de mil setecentos quarenta e cinco aos dous dias do meZ de Setembro,
do dito anno neste lugar do Aracaty, Ribeira do Jaguaribe, termO da Villa de Sam
Jos6 de Arriba mar de Aquiraz, Capitania do Cearをgrande, em CasaS de morada do
licenciado Mathias Ferreira da Costa, aOnde eu Tabelli肴O aO diante nomiado fui vin-
do, e Sendo alli appare∞rfo partes presentes e contraentes: a Saber de uma como ra-
tificante o licenciado Mathias Ferreira da Costa e sua mulher Paula Barbo§a Grascis-
Russas, O CapitEo Andr6 Nogueira Ribeiro; e Pelo dito licenciado Mathias Ferreira
da Costa e sua mulher Paula Barbosa Grascism百〇 foi dito em presen9a das testemu-
nhas ao diante nomiadas e assignadas que entre os mais bens de raiz que de seo ti-
nha e possuia o defunto seo tio Gregorio de Grascism否0, e POr Sua mOrte elles ditos,
era meia legua de terras em as Vargens do Jaguaribe em um lugar das Rus§aS aOnde
se acha fundada a Igr句a Matris de Nossa Senhora do Ros証o, C巾a meia legoa de
terras andando o Dr. Christovfo Soares Reim否O medindo e demarcando terras pela
Ribeira de Jaguaribe deu de§POticamente a dita meia legoa de terra a Nossa Se血ora
do Rosario, Sem que Para O fazer apresentasse ordem de Sua Magestade que Deos
Guarde e nem tao pouco enterasse a e皿es ditos em outro Iogar a dita meia legoa de
terra que havia consignado a dita Se血ora’COmO quer que O dito Doutor Christovfo
Soares Rom訊o nfo apresentasse Ordens de Sua Magestade que Deos Gunrde para as-
sim o poder fazer e nem tfo pouco os interasse em outro Iogar da dita meia legoa
de terra a, e11es ditos pertencia e pertence a dita terra, COmO Verdadeiros se血ores
que erao e s宕O d創es, aS quais sfo de hQje para sempre de esmola a dita N. Se血ora
do Rosario da freguezia das Russas com a condi9百O POrem que eneS e ParenteS
d,elles ditos nfb ser肴o adrhittidos e nem elegdos para entrarem na imandade da
dita Se血ora nem para acto algum que a ella perten9a C一重exemiss宕O faz pela esmo-
la que a dita Se血ora dfo como t釦bem sendo caso que a casa da mulher do deftm-
45
to Man∞l Ferreira de Mendon9a Se aChe acituada em terras que perten印o a dita Se-
nhora. as rendas deuas lhe pertencerfo a e皿es ditos at5 0 dia de hQje e dahi para di-
狐te PertenCerfo a dita Se血ora do Rosario’e nO Ca§O que OS irm宕os da dita SenhcL
Senhora da dita meia legua para a haver a si pelo§ meios que a elles pertencem; e Pe-
ro foi dito em presen9a das testemunhas que elle como procurador que 6 da dita
Senhora aceitava a dita esmola da dita meia legoa de terra com as clau§ulas consigna・
assignou o dito licenciado Ma皿as Ferreira da Costa e o dito procurador e pela dita
mulher do dito licenciado assignou a seo rogo o Capit和) Jos6 Pimenta d Aguiar,
PreSenteS POr teStemunhas que tamb6m assignar脅O Luiz Jos6 de Mendon9a e Theo-
Jos6 de Mendon9a.
46
FAMll」AS DE RUSSAS
destas famnias- Uma delas, a que mais se desenvoIveu foi a do casal Luciano Cardo・
ciel de Carvalho.
O casal veio de IpQjuca, em Pemambuco, desembarcou nas praias do porto
do Retiro Grande em Santa Cruz do Aracati, em busca de melhores paragens para
exercer a medicina, na qual era licenciado. Este preferiu Sao Joao por ser na 6poca
a vila mais desenvoIvida da regiao. Instalou-Se em Sfb Jofb, e logo §uaS filhas co-
me9aram a CaSar. Eram cinco, a16m de um filho homem, POis outro’de nome Lucia-
sas e teve o casal vdrios餌hos: Indeia Maria de Jesus, CaSada em 178O com Manuel
Sousa, filha de Gaspar Ferreira Reboueas, ligandoi}e a§Sim a famhia Moreira ou das
Currais. Situavam-Se nO Sitio ◆`Borges”; Antchio Pires de Barros, CaSado com Vito-
riana Correia Lima; e Ana Maria Maciel casada em 1780 com o pemambucano Ma-
nuel Jos6 do Nascimento, (filho de Manuel Monteiro de Oliveira Gondim e Ana
Quit針ia Maria da Soledade). A descendencia desse casa1 6 enorme e nela se incluem
47
de Morais, m6dico de gr狐de prest屯o no Recife e professor de renome da Universi
Se COm Ant6nio AIvares de Carvalho, natural de Lisboa, tendo alguns de seus fi]hos
espo§ado elementos da famnia Barreira de Queiroz
dor em Jaboatfb e Ana M6hica da Silva de Goiana; desse ramo prov6m os Mendes
Guerreiros e os Chaves de Limoeiro do Norte e adjacencias.
Famflia de vastos desdobramentos 6 a que procede da c6lebre Maria Ang6-
1ica da Costa Oliveira・ ruS§ana filha do portugues Amaro Jos6 da Costa e da sergipa-
na Josefa Maria de Oliveira. Filho desse matrim6nio foi o padre Ant6nio Jos6 Morei・
ra, que fora vig缶io de Fortaleza, maS nasCido em Russas em setembro de 1773 -Es-
SaS, aO lado direito do rio. Casado com Joana Gomes de Lima, COnStituiu famnia
numerosa que aos poucos se ramificou, nOtadamente com elementos de outras vi-
Zinhan9aS・ COmO a do paraibano Jos6 Damifb de Oliveira, de Lagoa do Buia, a mar-
Ca- Em segunda n叫cias de Luis Francisco Rodrigues Lima com Maria Rodrigues
Lima, naSCeram‥ Rosa Rodrigues Lima Vicente e Luis. Do casal Sebastifb Jos6 de
Ceram: Luis Rodrigues Neto, FIorinda, Vicencia, Ana, Maria, Jos6, Vicente, Sebas-
舶0) Raimunda’Jo如’Raimundo’Zacarias・ Maria de Lourdes, Expedita, Ant6nio
e Gerarda' Do casal Zacaria§ Rodrigues Lima com Josefa dos Santos em l§egunda
Lima com Benedita Ferreira Lima nasceram: Luis Elia§ Rodrigues, Jofro, Ant6nio,
IJeOnilia, Maria, Glic6ria e Ana. Do casal Raimundo Elias Rodrigues com Maria Gon-
Luis Ferreira Lima com LeOnilia Rodrigues Lima nasceramJo欲) Ferreira Lima,
48
● Rainundo, Ant6nio, Jos串rancisca, Maria e Rosa. Do casal Ildefonso Ferreira
' L孟a 。 F,。n。is。a Rodrigues nasceram: Joat) Ferreira de Souza, Pedro, Luis, e An一
:叢謹書豊霊蒜聖霊
● Fan血a que prov6m dos priInitivos donos do `℃urral do Ara亘jo”, §豹os
:叢諾豊謹謹護憲嵩慧
● da O血1Pia de Ara垂jo nasceram‥ Maria Nazar6 de Aradjo’Maria’Rosa・ CIotilde.Le-
:窯業荒業蒜諾意畿叢叢
● e Maria do Espfrito Santo na§Ceram: Raimunda Bandeira de Melo・ Maria Francisca’
●禁認諾諾意宝器霊嵩誓え器謹霊宝
● cisco, Ana, Euclides, Francisca, Jo欲), Raimunda, Jose, Pedro e Astrogflda・
● Famflia Moreira de Sousa IJefro. Esta fa∬血ia seria Moreira de Sousa Galv50,
:護憲霊霊筆意薫‡誌‡t霊霊
● qunndo moc血a un documento pertencente ao Seu aV6 com o nome de Ant6nio
●器a書誌言霊:聖霊‡宝器記宝器諾
● hima e desta uniao na§Ceram: Ana Moreira Le釦,Jogo Augusto, Rosa, Paulino Jos6,
:護憲荒業話語霊霊護憲霊
● cides・ Do casal JoZto Batista Moreira de Sousa Le和e Ana de Sousa Leao naSCeram
● d。 S。uSa, Jos6, Ant6nio, Joaquim M狐uel, Joana Maria, Francisca’Maria J触a預n-
:宝器器豊諾霊‡葦認諾諾 49
●
●
`m
S6・ Andr6 Moreira de Sousa casou-§e em Segundas n軽ias com Joaquina de Ara均o,
1ia Bezerra na§Ceram‥ Ant6nio Liberato Bezerra casado com Maria Clara Bezerra,
Delfino Delmiro Bezena casado com Leocrfcia Maciel Bezerra, Pedro Nunes Bezer.
ra casado com Maria Cristina Bezerra, Valdemiro Bezerra casado com Ida Veloso
Bezerra, Joao Bezerra F皿o casado com Stela R劃nalho Bezerra, Audalio Nunes Be-
Zerra CaSado com Maria Gondim Bezerra, Lino Nunes Bezerra casado com C急ndida
Teixeira Bezerra・ Gerardo Magela Bezerra casado com Nair Loureiro Bezerra, Dulci-
n6ia Nogueira Bezem ca§ada com Lindolfo Nogueira Bezerra, Am61ia Franco Be-
Zerra CaSada com Rubens Franco Rabelo, Lucha Bezerra Porto, CaSada com Jos6
Martins Porto Suzete Bezerra Matias casada com Jos6 de Sousa. Matias e Camelita
Bezerra, SOlteira.
das Candeias, Francisco Fimino, Joaquim Firmino, Rosa Candida, Francisca Maria,
Vicente Fimino e Ant6hio Firmino. Do §egundo matrim6nio de Firmino Jos6 de
nasceramこJos6 Estあio Filho, Jofb Batista de Sousa, Reinaldo Estacio, COrOnel Rai-
mundo Est4cio, Feliciano Estacio, Ant6nio Estacio, Franci§Ca Candida, Rosa Est盃
Cio, Manuel Es簡cio, Joaquim Estあio, Maria Ångela e Francisca Maria. Do casal
Jo百O de Deus e esposa de nome ilegivel nasceram. Jos舌de Deus, Francisca das Cha-
gas, Maria Josina e Joaquim de Deus. Do casal Jos6 de Deu§ e Joaquina de Deus Li-
ma nasceram: COrOnel Jofo de Deus, Jos6 de Deus Filho,馴isa de Deus e Maria Mi_
ri血a. Do segundo matrim6nio de Jos6 de Deus com Maria AIves de Deus nasceu;
Eugenia" Do casal Jos6 Est5cio F皿o e Raimunda Leoc甜ia de Lima nasceram: Jo§6
Estdeio F皿o・ Raimund6 Est5cio Sobri血o, Maria de Sousa Lima, Franci§Ca de Sou-
Sa Le蚤o, FiⅡnino Est甜o Sobri血o, Rosa de Sousa Lima, Luis Est5cio de Sousa e
ronel Jo和Francisco・ Terto EvangeHsta, Jos6 Evangelista, Maria do Esp紅to Santo, Ro-
RIta, Izabel e Pa山ino. Do casal Francisco Fimrino e Maria Sabina nasceram: Fimi_
却
no e sabino. Do casal Joaquim Fir血o e Maria Ångela na§∞ran: Francisco Fimi-
● no e Sabino. Do casal Joaqulm rlrmnO e Ma帆仙き聞‘lai ’ou‘’’’’細山“ ̄““〉〉  ̄ “ ̄一 ̄ ̄-
●霊霊謹書忠霊霊慧霊謹霊蕊‡誌
e candida, E抑a, Honorina e Rosa. Do casal Pedro Fimino e Francisca das Chagas
:叢慧霊叢認諾護憲
● no Rodrigues e Deltrudes Brilhante na§Ceram‥ Jos6・ Sitl§mundo, Ma融・ Noonria e
● Antonieta. Do casal Jo脅O Luis e Josina de Deu§ Lima nasceram: Ot就o, Jos叩irmi-
● ::書誌霊蕊‡謀霊,諾詫言謹‡菩霊‡蒜
● 。 Raimund。. Do t。.Ceiro matrim6nio de Joao Luis e Albe血a nasceram: AIzira,
● Ara函, Francisco das Chagas, Jose Moreira・ Joaquim Moreira・ Joao, Ant6nio, Ma-
●霊霊霊諾i霊嵩嵩i認諾詩誌芸豊富
● n.1fo, M。.i。, Ana, Mamede, Gu皿em血a e Railda.
● Fanulia que nos deu uma genealo如de renome foi a Ivo Xavier Cola9O-
:諾豊諾嵩謹霊薫霊義認
● Francisco, Agueda, Cecflia, Raimundo, Prima’Feuciana e Maria do Carmo. Do casal
:霊荒業器蒜豊富誌器
● Famflia Nunes. Da famflia gerada pelo casal Ant6nio Nunes da Rocha e
;護憲豊謹護憲器謹慧霊
● trim6nio com Maria da Rocha nasceram. Ant∂nio Liberato Rocha, Joaqu血, Rosa e
:護叢護憲霊薫塁叢誌葦霊
● cisco, Elisa, AIice e Maria- Do casal Henrique Nunes da Rocha e Ana Maciel da Ro-
● 5重
cha nasceram: José, Maria, Francisca, Raimundo (Senhor do Rocha), João, Ana En-·
••
••
grácia .e Leocócia. Do casal Manuel Pereira de Oliveira e Maria Nunes da Rocha nas
ceram. Antônio, Joaquim, Raimundo e Júlio. Do casal José Moreira e Ana Nunes da
Rocha nasceram: Raimundo, José e Francisca. Do casal Francisco Raimundo e Cân
••
dida Nunes da Rocha nasceu:: Ana Gurgel do Amaral. Do casal Cândido Freire Cha
ves e Carminda nasceram: João, José, Oüvio, Antônio, Osrrúdio, Maria Julia, Valde
••
rina, Alice e Odilon .Do casal Miguel Lourenço e Sabina Lourenço nasceram: Antô
nio, Cícero, Joaquim, Miguel, Francisca, Rosa, Raimunda, Maria e Júlia.
Outra fanu1ia que se ampliou largamente em nosso município foi a Maciel.
••
Do casal Miguel Pereira da Costa e lzabel Joaquim Maciel nasceram: J o:ro Maciel Pe
reira, Ricardo, Juvenal, Arcelino, Francisco, Maria, lnácia, Ana, Amélia, Etelvina,
Efigênia e Jesuina. Do casal João Maciel Pereira e Leolina Maciel nasceram: Jo:ro
••
Maciel Filho, Raimundo Maciel Pereira, Maria Leolina Maciel Perdigão, Ricardo e
Juvenal. Do segundo matrimônio com Arcina Campeio não houve filhos. Do casal
••
Arcelino Maciel Pereira e Maria Pires nasceu: Sylvio Maciel Pereira. Do segundo ma·
trimônio com Maria Amélia Maciel nasceram: Jacira Maciel Pereira, Iria, Jacilda •
Iara, Arcelino Filho, Francisco, Nadir e José. Do casal Francisco Maciel Pereira e
••
Francisca Florêncio de Mendonça nasceu: Francisca Maciel Gondim. Do segundo
matrimônio com Maria Stela Bezerra nasceram: José Waldo, Francisco de Assis,
Terezinha, Maria Arc1lia, lzabel Astésia e Maria Stela Pereira. Ana Maciel Pereira ca
••
sada com Henrique Nunes da Rocha - ver fanu1ia Nunes. Maria lnácia casada com
o viúvo de Ana Maciel Pereira, não houve filhos�Amélia Maciel Pereira casada com
••
Antônio Pires de Araújo nasceram: Domingos Pereira de Araújo, Maria Carmélia,
Raimundo, Antônio e José. Etelvina Maciel Pereira casada com João L.opes Maciel
nasceram. João Reinaldo Filho, Antônio, Miguel, lzabel, Raimunda, Aígernira, Luis,
••
Maura, Maria Bernadete e Clara. Efigênia Maciel Pereira casada com José Vicente de
Mendonça teve os seguintes filhos: Francisca de Assis Mendonça (Sizinha),João Au
gusto, Maria Marieta, Ana Analia, Raimunda Maciel (nenê) Elisabeth, José, Júlio ,
••
Afonso e Jesuina .
Numerosa também em Russas é a fanu1ia Gonçalves. Do casal José Dam�ão
de Oliveira e lzabel Damião de Oliveira nasceram: Manuel Damião de Oliveira, José,
F:rancisco, Antônio, Joaquim, Josefa, Maria da Conceição. Do casal .fylanuel Damillo
de Oliveira e Ana Maria de Jesus nasceram: Manuel Gonçalves de Oliveira, Joaquim
Deodato, José Gonçalves de Oliveira - grande pirotécnico, Jo:ro Gonçalves, Francis
co Gonçalves, Zacarias Gonçalves, Lino Gonçalves e Maria de Jesus. Do segundo
matrimônio com Ana Lopes de Lima nasceram: Possidônio Gonçalves Ferreira, An
tônio, Vicente, Maçun1lia, Anunciação, Maria Vicência e Ana. Do casal José Gon.
çalves de Oliveira e esposa ignorada, houve numerosos filhos: Antônio Gonçalves de
52
Oliveira, Lino Gonçalves, Manuel Gonçalves e Joio Gonçalves. Do casal Joaquim
Rodrigues de Carvalho e Alexandrina Rodrigues de Carvalho nasceram: Lino Deoda
to Rodrigues de Carvalho, Henrique Castriciano, Lúcio, Joã'o Basilio, Laurentina e
Senhorinha. Do casal Manuel Gonçalves Ferreira e Maria Santana de Lima nasceram:
Maria José, Ana Gonçalves e João Gonçalves Ferreira. Do casal Joa-o Gonçalves Fer
reira e Maria Rosa de Jesus nasceram: Manuel Gonçalves Ferreira, Joaquim e Ana.
Ana Gonçalves Ferreira casada com Joã"o Basilio Rodrigues de Carvalho, teve 4 fi
lhos: Maria Angélica, Jardilina, Laurentina e Ildefonso. Do casal Joaquim Deodato
Gonçalves de Oliveira e Maria Gonçalves de Carvalho nasceram: Pedro Gonçalves de
Oliveira, Demétrio, Ildefonso, Odorico, Raimundo, Adom, Elpídia, ldeltrudes, Luí
za, Orência e Maria.
Casal que muito proliferou do final do século passado e início deste foi o
coronel Francisco Ferreira de Araújo Lima e Maria de Sena Araújo Lima. Casados
no dia 9 de fevereiro de 1880, na capela de Nossa Senhora das Dores em Timbalfba,
sendo oficiante do ato matrimonial o padre Francisco Alves Ferreira, vigário de Mo
rada Nova. Do casal nasceram: Francisca, Maria e Joaquim Do segundo matrimônio
com Joaquina S. de Sousa Lima teve o casal 18 filhos: Vicente, João, Justo, Maria
de Jesus, Maria, Agostinho, Anna, Pedro, Josefa, Antônio, Anna,Custódia,Raimun
•
da, Luisa, Júlia, João, Irene e Valdemar.
João, um dos .últimos filhos do casal é o nosso tão conhecido e amigo Joã"o
da Quininha ou Jo:ro Eduardo, genro do sr. José Silva - de Pedras homem que a
exemplo do pai tem sempre procurado dar tudo de si pelos seus familiares e amigos .
••
••
••
•• 53
••
ORiGEM DO TOPONIMO RUSSAS
N訊o satisfaz plenamente a opini脅O dos diversos historiadores ou cronistas,
COm rela9脅O a Origem do top6nimo Russa§, POis s歓) V甜as as vers6es acerQa do refも-
rido assunto.
N款) h5, entretantO, uma que justifique oficialmente a verdadeira significa-
dias desse povoado, naS SuaS imedia96es havia um velho que possuia vistoso e uni-
forme lote de bestas (6guas), de cor ru9a・Dar a denomina9欲) do lugar.
r㌘, P蒔ina 239, Nota l , que O nOme Russas origivou・Se de umas pedras brancas de
m欲)S, feitos com tinta encamada, e que Vistas a distancia, aSSememaVam-se a um lo・
AdoIpho (Dicc- Geog. Top- e Historico), AIvaro Gurgel de Alencar (Dicc. Geog_
Hist. e Descriptivo) e Luiz dos Santos V皿ena (Recop孤a印o de Nodcias Soteropo-
1itanas e Brasnicas).
Uma outra vers豹・ tamb6m popular’6 de que existiu, nOS temPOS COloniais,
um homem de nome Bemardo, Criador e propriet料io de毎vas rueas, Sendo que por
Javelmente da Serra das Russa§・ nb Estado de Pemambuco’e Para reviverem seu toト
臆圃
佃加$ que章e′ねm dad○ ○′ゆm ∂O n○○SO tOp∂nho
' a de que existiu um fazendeiro que aspirava a criar somente cavalos e’6guas de cor
● trOS da cidade, O Pr6prio J.Perdigat〕 afirma que os sinajs de mfros e traeos horizon.
●霊霊‡塁等言霊器諾岩盤誓霊業苦誓言
● culos, Principalmente tratando.se de pedras desabrigad。§ d。 S。l 。 da 。huv。_
● A existencia de impressso de mfros, letras, dese血os de- Violas e de Sino Sa・
Exemplo: Eguas rucas- Quando se refere a R心ssia, Na9fro, COm doi§ SS. ExempIo:
armas russas, CO§tumeS ruSSOS.. Afirma inclusive o coronel Perdigao, n蚤O haver en・
nrssas de Pernambuco, e jamais das pedras, das bestas ou das 6guas ru9aS.
Na aludida publicaefb, O Dr. Perdigfro Sobri血o esclarece ter sido ele o
Por falta de documentos, 6 diffcil se provar qual dessas hip6teses seja a ver.
、やdeira. No entanto・ aP6s a descri印de todas elas・ Cabe ao leitor fazer seu julga’
Perdig肴o Sobrinho, quando n和aceita que tal criador te血a dado origem ao nosso
top6nimo. Mas’Se fizermOS uma analise mais profunda e voltarmos aquela 6poca’
vemos llfro ser impossfvel esta compara辞o’quando sabemos que os habitantes civi-
1izado§ desta regifro eram vaqueiros rudes e como tais nfo podiam fazer outras com-
nos fala de um portugues de nome Ant6nio Dias da Costa que por volta de 1690
era grande criador de gado cavalar e comerciante no lugar Sao Bemardo do Jagua-
ribe, indo todo§ OS anOS Vender grande cavalhada na feira de Goiana em Pemambu-
co, indo dar at6 Recife comprar tecidos e outras mercadorias para trazelas de volta
a Sao Bernardo (hQje Russas).
A segunda vers5o, defendida por Ant6nio Bezerra e outros historiadores
quando se referem as pedras rueas ’tamb6m nat) nOS PareCe linpossfvel ser esta a ver-
6pooa (16OO/1700), VamOS Ver que n訊o era impossfvel se comparar um agrupamen-
to de pedras granfticas de cor ru9a, COm um lote de 6guas da mesma cor・ Para i§tO
outro detalhe, 6 sabemos que estas pedras e§taVam localizadas em regi和de tab山ei-
●
r。, P。b.e de vegetagゆ, e CanSequeふmente poderiam ser vistas a grande distancia. '
●●●"
Uma outra raz百〇 Para Se Crer neSta Ver§atら6 a influ6ncia que exerceu a Estrada Ve- '
筑
● povoa印§ do Vale, e ti血a forco§amente de passar junto aquelas pedras・ Memo
● ap6§ O abandono da Estrada Vema do Jaguaribe, qu狐do se passou a usar a nova es-
i護憲霊謹‡叢叢窪護憲
● tuir um ponto de referencia de nossa regi雪o. Uma outra prova da veracidade desta
:警護蒜藷叢霊霊護蒜叢
● va de meu av6, Henrique Nunes da Rocha, um do§ muitos carreiros da segunda me-
● tade dosdeuloXIX.
Quant? a Pre§en9a de tintas, tem raZ訊) O Sr・ Perdigto em afimar que n豹
● ‘ possufam os indios uma tinta capaz de resistir t高fro do tempo, POr mais de dois s6-
● tra90S de m脅0§・ etC・ tem raZaO O COrOnel, POis tive in血eras opo血dades de ob-
●詣‡霊窪諾霊諾意霊露語霊霊窪
● tados.
A terceira hip6te§e, a menOS PrOV和el, 6 de que existiu naquela 6poca um
:諾e蒜‡器諾意慧霊書誌葦器
● s賓o Bemardo das Ru§SaS. E sabido, nO entantO, COmO f狐mos em capft山o anterior
● que O nOme Sao Bemardo, dado a nossa cidade, Veio da influ6ncia do Govemador
● que O tOP6nimo Russas foi dado por coIonos vindos da Sena das Russas, em Per-
●芸霊器霊霊‡霊ご岩豊諾諾霊霊宝蒜
● porque nao :nC叩amOS ne山ma data de sesmaria dada a pemanbucanos Como
●慧霊霊霊霊宝‡蒜霊蒜諾霊窪豊‡蓋
● buco. S6 do Ic6 para cima, 6 que come9a a fixapao de pemanbucanos na Ribeira
○ 57
○
●
きし
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
ne血uma sememan9a- A Sem das Rusas tem uma altitude de 500 metros em m6.
Apodi 6 praticamente toda plana e bastante distante de nossa cidade para receber
a influencia de§ta Chapada.
dada a influencia de um famoso carpinteiro que morou neste lugar, e t6in razao e§-
tes moradores quando fazem tal afimac歓)・ Em capftulo anterior, refdente ao ・・Foト
te S§b Francisco Xavier ’Citamo§ uma tranSap欲) COmerCial entre o Coronel Fran-
Cisco das Chagas de Araヰjo, e Ant6nio da Silva Leal, COgnOminado Ant6nio Marce-
neiro ou Ant6nio Cap血a. E realmente morava ar este se血or _Sendo seu vizi重心o o
de§te CarPinteiro.
t6rio de pesquisas com pessoas idosas, Obtivemo§ quase um血ico resultado, refor-
9ado pelo Se血or Adom Gongalves que nos esclareceu ter sua m呑e de criaeあ, Dona
Francisca do Nasc血ento - que viveu 110 anos 2 meses e 20 dias, CaSada com o
Se血or Marcos Al飢I da Hora - que fora contemporanea do pai do Sr. Jos6 Candeia,
lhe contado que este (Pai de Jos6 Candeia) conseguiu alguma§ SementeS de T血ba心
ba, Plantou junto a s脚casa, naseeu, tOmOu-Se arvOre de grande porte, Produzindo
boa sombra que servia de abrigo aos viqiante§, ficando entao o lugar co血ecido por
Timbatba.
de nosso trabalho.
Depois de detalharmas todas as hip6teses’Chegamo§ a COnClusfo de que a
血眼咋ga§6憐.
58
vIDA EC」ESlÅSTiCA: CURATO E FREGUESIA
cri§t伽ro Soares Reimわ, houve um grande a伽はO d9 fidi§ Para aS imediap6es deste
6 criado, POr Ordem de Dom Manuel AIvares da Costa, 5O Bispo de Olinda (1706・
171 5), O Curato de Russas’tendo como primeiro vig紅o o Padre Ant6nio de Ara句y,
1735, POr PrOVis5o de Dom Frei Jos6 Fialho, SextO Bispo de Olinde (1722-1739).
de Sao Bemardo das Rus§as (Russas), Vma Nova de Campo Maior (Quixeramobim)
e santa cruz do Aracaty (Aracati). Linritavase ao nOrte COm Parte do Oceano Atl鉦-
••
Barra do Sitüf e Nossa Senhora do Livramento.
Mas a 21 de novembro de 1864, pela Lei Provincial nP 1128, Boa Viagem
é desmembrada da freguesia de Quixeramobim, perdendo assim este munictpio uma
••
área de 3.364 K.m2.
E em 5 de novembro de 1869, Quixeramobim perde mais uma área de
4.650 K.m 2, com a separação da freguesia de Quixadá. E por último, de acordo com
••
a Lei Estadual n9 1153 de 22 de novembro de 1951, Quixeramobim perde mais
uma área de 514 K.m2, com o desmembramento de Itatira de seu território, restan·
••
do.fue ainda uma área de 4.622 K.m2 .
Russas, perde mais uma grande parte de seu território, quando em 20 de
junho de 1780, atendendo ao pedido do Senado da Câmara do Aracaty, que reque
••
reu a divisão da freguesia, por ser esta vila a mais populosa e de maior comércio em
toda a Comarca do Ceará, Dom Thomaz da Encarnação Costa e Lima, 109.Bispo de
Olinda (1774 - 1784), desmembrou da freguesia de São Bernardo das Russas, a Vila
••
de Santa Cruz do Aracaty.
Posteriormente Aracati perde Jaguaruana, com uma área de 966 K.m2, e
••
depois Itaiçaba com 296 K.m2, ficando seu território reduzido a 1.834 Km2.
Por razões idênticas, a 2 de agosto de 1876, Russas perde mais uma parte
de seu território com o desmembramento da freguesia de Morada Nova, cuja grande
••
área é de 3.223 K.m2.
Como o aumento da população em nossa regiã'o fosse bastante elevado, ha
••
via sempre a necessidade de mais vigários, para dar melhor assistencia religiosa a essa
gente. Com esta finalidade, Russas perde mais 3.057 K.m 2, quando pela Lei Provin
cial n9 1.402 de 22 de junho de 1871, era Limoeiro desmembrado da freguesia de
São Bernardo das Russas.
Por razões já citadas anteriormente, em 13 de setembro de 1953, de acor
do com a Lei Estadual n9 3.813, Limoeiro perde parte de seu território, 391 Km2,
quando é desmembrado de suas terras, o município de São Joã"o do Jaguaribe. Se
guindo o processo de desmembramento, Limoeiro perde mais 941 K.m 2, quando a
Lei Estadual n9 3.815, de 13 de agosto de 1957, dá autonomia a Tabuleiro de
Areia, hoje Tabuleiro do Norte.
E finalmente, Limoeiro perde mais 1.161 Km2, quando em virtude da Lei
Estadual n9 3.814, de 13 de setembro de 1957, Alto Santo adquire autonomia e se
instala como Município, em 25 de março de 1959, ficando assim Limoeiro com seu
60
•
葛I
●
● territ6rio reduzido a 564 Km2.
● Russas, aPe§ar de seu terit6rio j‘ bem reduzido, Perde mais 598 Km2’
● fi霊‡霊慧謹書豊黒さ;葦‡器§membrado
Finalmente, Pela Lei Estadual n9 4・076 de 8 de Ihaio de 1958, Palhano e
 ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄  ̄ ̄ ̄  ̄  ̄ ′ 、○  ̄  ̄
● Russ鵜m血S469Km2.
●
De inf魂o houve alguns de§entendimento§ referentes ao Patrim6nio de No§-
●言古詫言孟㌻言霊嵩高詰ま孟竜
! sa s。血。.a 。。 R。Sari。, Vis。。 qu。 。m ,,。,, q。nd。 da d。ma.。申。 d。S t。r.asrdin。。
ira da Co§ta, genro
葦
● de Gracism5, POr eSCritura lavIada a dois de setembro d ano, reSOlve passar
o Ros各五〇.
● eStaS terra§ definitiv劃ente Para O Patrim餌o -de Nossa
● todos os moradores de§ta freguesia, Para que fossem escomdos e eleitos dois depu.
●
● Como res皿ado da elei(承), Safram eleitos os §e血ore§ Capit如Ånt611io Al-
Ⅵ峨Maciel e o血oenciado Fr狐Cisco凡vare§ Maia. Ap6s demorada reuni都o entre o
● Visitador, Vig征o da Par6quia, e deputados, ficaram estabelecidas as bases para o
●器霊霊宝霊謹書‡霊‡慧器宝器r誓謹言
● n如tendo condi9脅O de cumprir com esta obrigapat,, envi。ri。 。ut.。 §a∞,d。t。. S。 。§,
● se血ores de Fazenda quisessem vir a Matriz com suas fin鮎as, Pagariam igualmente
● 61
Para OS batizados, ficaria血i§entOS de pagamento referente a licenea, ficando com a '
血。i霊霊霊譜莞霊器霊宝 ‡ 霊宝霊●
巾OS nOivos exi$am capa de Asperges pagariam mais uma pataca. Quando os casa- ●
謹話蕊霊慧言霊霊宝誓窪詫霊: :
quando pa§Sadas por padres cape16es de outras capelas, a meSma quantia.
Cap. 49- Pelo §ePultamento dos adultos eram cobrados quatro patacas assim '
distribuidas‥ Uma para a missa de corpo presente’uma Pela vela, Outra Pelo acom- ●
霊言霊‡書誌葦誓窪ま‡霊誓器諾●
riam dois nril r6is, e OS menOreS dois tost6es. Quando a sepu皿ra era das grades pa- ●
霊霊霊誓言窯業護憲:
outra para a Fforica da Capela. O sal証o do sacrist欲) de carregar a C則Z e mOStrar a ●
COVa・ seria repartido igualmente com aqueles que o substituissem nestas tarefds. Se '
謹岩蒜慧誌嵩霊器霊宝書誌誓書霊菩●
§aCristat) uma PataCa. Pelos ofroios paroquiais, Pagariam lO mil r6is, Seis para o P5- ●
roco que cantava a蝿s§a, doze patacas para os sacerdotes e meia pataca para o sa- ●
誌豊富誓葦詩誌:霊宝霊言霊禁書●
岬taca para o sacristat). '
ral Dr・ Padre Ve瓜§血o Roiz Rangel・ do Reverendo P缶oco padre Ezequiel Gamei - ●
ま_」
a) Nfo poder con§ervar O SanttsSimo Sacramento na Matriz章POr falta do
Sac重さ轟o.
aos enfemos.
Co皿st皿鉢0心重日時ja Ma簡z
∞r dados mais preci§O§ quantO a data de sua constru9脅0. Mas teria sido esta iniciada
●
●
●
l碑朋か脆作○∞月的u肋do句的′胸〇 ・ 192の
● Va壷as foram sua§ reformas at6 no§SOS dias. ‘
:薫護憲護護憲護憲諾意
● 63
●
●
jm
beniniana, ainda hQje exi§tente, teria sido adquirido e instalado, na 6poca desta re-
1846 eram iniciadas as obras da constru fo da torre, sob a orientap欲) do padre Do-
mingue§ Cameiro.
de no§§a Par6quia o conceituado Monse血or Jo欲) Lui§, foram feitas algumas refor・
Concei9aO.
Ainda no paroquiato do Monse血or Jo賓o Luis, em 1913, 6 feita uma pe・
Em 1942, S5o feitas, Pelo padre Vital Gurgel Guedes, alguma§ refoma§
。。。nta。霊宝諾霊霊認諾霊:器露語霊●
m。Z。 。m S.aS b。S。S, for。m.。tirad。S aS b。Ias 。。Iun。§ 。 。r。。das n。 int。.i。. d。Sta N。. '
Ve, havendo assim uma radical transfomapao na est則tura intema deste templo. '
蒜霊護憲叢語義霊誌霊書誌:
desta cidade, tendo este recebido o apoio total das duas Imandades que §e PrOPu一●
護霊薫詰篭叢霊護憲護憲;
destas Imandade§, quando trabalhavam quase noite e dia,carregando t坤vlos para a '
餌 ●
●
●
「「
Ⅲ闘田
圃四囲図回田圃桃覇
急患謀鵠蓋霊宝霊器
Sada pelo Sr. Lino Gon9alves de Oliveira, e a 29 de novembro do mesmo ano, inau-
gurada. A bencao dessa Capela foi dada §Olenemente pelo Exmo. e Revmo. Dom
1966 foi iniciada a construe50 de uma nova Capela・ POis a p血Iitivaj各se tomaVa Pe.
capela, CerCa de 500 pessoas. Foi inaugurada no dia 31 de iulho de 1968’dia con.
A administra95o desta Capela esta confiada aos Padres Jesuftas. Com a che-
uma casa para residencia dos Jesuftas・ lan9ando a pedra fundamental no dia 13 de
inaugura印Se deu no dia 15 de agosto de 1958・ Pelo Sr. Bispo Diocesano・ Dom
ab重組de 1956 o padre Jo50 Rocha. O padre Severino Xavier da Sflva chega em ju・
tho de 1957. No ano seguinte chegam os lrmfos Leigos Joaquim Rodrigues e Jos6
Atibones. Em 1959, Chega o padre Lufs Vieira, e em 196l os Im5os Jose Pereira e
quia nas celebrae6es de Missas, desobriga§・ atendimento aoS enfermos e nas capelas.
E valiosissima a folha de servi9OS PreStados por estes padres ao nosso muni-
dpi〇・
padre Va嶋rio, a脆m da Capela de Nossa Se血ora de Fatima’COnStruiu va-
. Esta Oltima,
e 1960, nliu
。m。 d。S Pa.edes desta Ca請託nesta 6poca que o padre Pedro confia ao padre Va ̄
lerio a restaura9否O destes danos. Ap6s a conclus吾O do§ trabathos, e algum tempo
葦霊霊晋蒸器霊・蒜e霊霊誌認諾霊`
tauraeab, foi esta inaugurada no dia 5 de setembro de 1976・ e bentapelo Sr. Bispo '
66
●.
●
●
臆 ■漢
●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
Dom Pompeu Bezerra Bessa. Esta solenidade contou com a presenca de autoridades
eぐ1esiasticas e de grande ndmero de fi6is.
看護箋警護窯業薫驚喜
tres vezes por ano vai a diocese de Patos na Para請a’叫dando nas miss6es, Visitas
● tOuOdoPalhano・
Atualmente, O Padre Xavier 6 Pro-Vigario do Palhano e presta valiosa cola-
●●●▲
●一borae否O a Par6quia.
Por falta de contato pessoa」 com os demais membros da Ordem・ deixamos
菩護憲護憲箋整叢議藷
Francisco Jos6 Rodrigue§ L血a, que, junto aos moradores daquela Ribeira, COnSe-
S百〇 J〇百〇
慧蒜霊聾警護誌護憲蒜霊
fi鏡s, tOmando §ua§ fe§taS religiosas,um Verdadeiro encontro entre Deus e o Homem,
帥くね相加巾b寄
68
POis sua voz empolgava, Prendia.e dominava.
Com o desmembrameJltO de Ouixer6・ do muni。pio de Russas, PaSSa a Ser a
哩堅剛
堅塁堅固壁星間墨
H誼nda no municfpio ‡空塾塾頭P哩上里些皿二重
Calenddrio cat61ico. Por muitos anos, Russas foi considerada a terra da mais ativa e
atuante vida reugiosa do Ceara. A§ festas da Padroeira tornaram-Se famosas pelo
69
ostentando imagens ricamente ornamentadas・ atraindo陣ande multid5o de fi6i§・ A
tribuidas com o povo centenaS de lantemas de papel alma9O COm Velas de cera de
camadba. Acesas todas as velas, dava・Se irlfcio a procissfro conduzindo o estandarte
padroeira, aO meSmO temPO que eCOaVam Pelos ares白Vivas a Nossa Senhora do Ro-
s征o・・ respondido entusiasticamente pelo povo, SOlenizado pela m心sica e por glran-
prioridade nos festejos de cada noitada. Para isto havia as noites dedicadas as varias
classes sociais.
「主二年古〇 千
出藍軸蘭彊
墜饗整調 問 闘壷壁画響
C∂pe佃de Ho′eS
Destas festas, Pelo que sabemo§, a mais movimentada foi a de 1947・ quan.
sia. As quermesses eram dirigidas pelas se血oras Lo16 Maia・ Mundinha Maciel・ Ceof-
70
tiago, Raimunda Cameiro e outras. Era grande a animaeao destes dois partidos・ e
b血hantismo de nossas festas religiosas. Destacou-Se entre elas・ a Senhora Lo16 Maia・
Que da prazer
O nosso bloco abafa mesmo
生三悪嵩O
Para vencer
筑紫謹告t。
Sempre hi de ser…’’
mo Sacramento.
Cape/∂ do Pe広e
A parte social compreendia a realizap和de Quemesse§. Neste ano houve
Barraca dos proprietarios, a CargO das se血oras Nair Leite e Minlinha San-
tiago. Auxiliares: Zen組de Eduardo, Terezinha Abreu, Z鮎a Maciel, Valdira Lourei-
ro, Lourdes Tavares, Luzia Gon9alves, Maria Jo§6 Matoso, Margarida Matoso, Imeu-
da Pires, Betima Vieira, Maria do Carmo Coe肌o, Adalgisa Santiago e Noeme Santia・
g〇・
Barraca dos Funciondrios, a CargO da§ Senhoras Elizabe皿Maciel de Sousa
gelista, Camelinda Evangelista, Ines Viana S皿va, Rosi血a Viana e Maria Eley Coe.
肌o.
animado le蛭o de prendas, e nO dia 7, ap6s a Santa Missa da Festa, era ihi-
remanescentes.
Cong「es§O Eucarfstico
Apostolado da Ora9fo, Cem anOS de existencia. Por e§ta raZ5o, tOda Russas eng如二
do seguinte :
五stica.
Maia de Freitas.
1争Tese - =O Cora9都o de Jesus’Rei da Sociedade’’・
padre J. Concei9fro S. J.
2a Tese.負O Homem no Apostolado da Ora印o’’・
73
l事Tese - “A moca a servi9O do Cora申O de Jesus’’・
dente.
Para mapas, nO Sa15o do Cine, PreSidida pelo padre
Macario Maia de Freitas:
l争Tese - “A A9都o Cat61ica e o Apostolado da Ora・
Pelo presidente.
Para rapazes, nO Salao da Beneficente, PreSidida
tudantfl Russana.
2a Tese. “O Coraefb de Jesus, rem6dio dos males
Dia 2 de dezembro. 6,30 hora§ ・ Missa solene celebrada por lJom Aure-
’衿
A§ 16 horas. Triunfo Eucarfstico - Prociss言O do
印o do Santfssimo Sacramento.
Gilberto Petronillo.
Record6mo・lo.
``No horizonte sem fim se desdobra
Renbncia’amOr, rePara9fb.
75
VIGÅRIOS E COADJUTORES DE RUSSAS
Russas, POr Dom Manuel Ålvares da Costa, (1706 - 1715), 59 bispo de Olinda, em
1712, que COm a finalidade de dar melhor assistencia ao grande ninero de fi6is
aglomerados em tomo das Capelas’foi nomeado por aquele bi§PO・ O Primeiro viga-
rio deste Curato, O Padre Ant6nio de Ara亘jo S. J. E§te deu assistencia re止giosa aos
Frei Jose Fialho, 69 bispo de Olinda (1722 - 1739), O Padre Manuel da Fonseca
Jaime para o perfodo de 1724 a 1730. Este, a嶋m de nosso Vig各rio’foi tamb6m go-
Para substitul・lo, Veio o Padre Gon9alo Ferreira de Melo, que eXerCeu SuaS
Criada a freguesia de S肴o Bemardo das Russas e nomeado para o cargo de Vig各rio
desta nova par6quia o Padre Gaspar da Costa Botelho, que ParOquiou esta freguesia
entre 1735 e 1736.
Para substituf-1o, Vem agOra O Padre Ambr6sio Bemardo Menna que deu
assistencia religiosa em nossa freguesia, nOS anOS de 1736 a 1738.
De janeiro a dezembro de 1738, 6 nomeado interinamente o Padre G(叩a-
1o Ferreira de Melo.
Foi substitufdo pelo Padre Jos6 Lopes Santiago. Este novo Vig征o pema-
76
● Quando era bispo de Olinda Dom Frei山s de Santa Tereza, 79 bispo de
● Olinda (1739. 1754), 6 nomeado para cumprir a vigararia de Sat) Bemardo das
● Russas・ O Padre Joao Pereira de Lima・ PemaneCen9o no cargo entre 174l a 1755.
Nesta 6poca 6 nomeado outro importante homem, Para dar assistencia reli一
● 色OSa a nO§Sa gente, O Padre Dr. Ezequiel Gameyro (1 755. 1762), quando era bispo
:墨書誓書霊等蒜器霊豊霊
● cargo durante todo o ano de 1765.
● COadiutor,Agora
nOPerfodo de PZroco
vem como 1769 a de
1778.
nossa fre帥eSia, O Padre Jo訊o Francisco Rodri.
● 1792. Vem como seu substituto o Padre Manuel Pereira Dutra (1792 ・ 1796).
Para exercer o cargo de Vig証o de no§Sa Par6quia durante 35 anos, Veio o
● 183l, tendo como seu coa叫tor, O Padre Joaquim de Paula Galvfro, durant。 t。da a
:終業豊蒜諾器器譜霊監
● O Ceara pemaneceu subordinado a Diooese de Olinda at6 1853 pela I.ei
●認諾需慧s書誌謹言,蒜霊忠霊蒜霊霊宝芸
● em 26 de ju血o de 1854, qu狐d。 g。V。maV。 。St。 E§t。d。 。 P。d.。 D.. Vi。。nt。 Pir。S
● daMota・
A partir de ent肴o, OS Viginos de Russas eram nomeados pela Dioce§e do
;宝器霊豊こ豊富禁書havla S重do nひ
● n
●
●
「「
こ●
Dom L加o Deoめの
Iタ駆6- 1削
foi o Padre Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, que fora nomeado pelo p血Ieiro
Bi§PO do Cea置各Dom Luis Ant6nio dos Santos, (186l - 1881). Paroquiando nossa
ter,a durante 6 anos (1867 - 1873), O Padre Lino Deodato tomou-Se um eXemPlo
de verdadeiro Ap6st。o. Sendo nomeado bi§PO de S5o Paulo・ Veio para substitul-lo・
o padre Jofro Vicente Feneira Lima af pemanecendo de 1873 ate 1883・ tendo co-
mo §eu COa4jutor, O Padre Jofro Luis de Santiago, Cinco meses do狐O de 1883. Co-
mo substituto do Padre Jo訊o Vicente Feneira Lima vem o seu coadjutor Padre
Jo吾O Luis de Santiago que dirig恥esta Par6quia durante 23 anos, Ou §eja de 1883 a
1906. Teve este como coa髄utores, O§ Padres Jos6 Agosti血o Santiago Lima (1 887 -
1890), E§teV呑o Honorato Ro血igue§ Lima (1 898 - 1901) e Zacarias da Silva Ramalho
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78
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○○
Mbn寄e〃ho′ J虎;o Lu雇
I7851 - 79タの
ro permanece como vigむio de§Sa Par6quia, nOS anOS de 1924 at6 1930.
SaS PaSSa a pertencer a esta Di∝eSe, §endo §euS Vigarios nomeados agora, POr eSta
Drocese. Por esta raz脅o, Dom Aureliano Matos, §agrado bispo aos 29 de setembro
379 Vig鉦o de Russa§, Padre Vital Gurgel Guedes. Este deu assistencia re噛OSa a
esta par6quia nos anos de 1930 a 1944, tendo como coadjutore§, OS Padres Jz血ne
1944 a 1948, quando foi nomeado Bispo de Caitete. Como §ubstituto de Don Jos6
乃
Terceiro vem o Vig各rio desta Par6quia’C6nego Pedro de AIcantara, desde 1948 at6
nossos dias. Este teve como coadjutores os Padres Luis Gonzaga Xavier de Lima
(1950), Pe. Francisco Cabral de Amorim (1951) e Pe. Heitor de Matos Montenegro一
(1952). Nossos Vig餌os muito lutaram pelo progresso de nossa terra. Destacam.se
entre eles o Padre Jos6 Bemardo da Fonseca Galv豹que exercendo grande influen-
cla na ePOCa, POis fora membro do Cabido de Pemambuco e Acediago ou seja Vice-
Deわ, COmO Vig証o de Russas reuniu um grupo de fazendeiros desta localidade, e
Este destacou-Se COm a COnStru辞o da primeira torre da Igreia Matriz, lado direito,
em1846.
Outro grande batalhador em prol do desenvoIvimento de nossa Igreja, foi o
Padre Lino Deodato de Carvalho, que COm Seu dinamismo, COnStruiu as Igrejas de
Sfb Sebastigo, em Rus§aS, a de Quixer6 e a do Pa肌ano, a嶋m de refomas na Igreia
Mat血z.
mento de nossa Terra. Grande conselheiro, PrOtetOr das Conferencias de Sfro Vicen-
te de Paula, fez algumas refomas na Igreja Matriz.
A brimante atuap款o do Padre Jos6 Terceiro de Sousa se. fez notar com a lu-
ta em defesa de nossa Igreja. Construiu a Casa Paroquial, e POr SuaS grandes virtudes
foi sagrado bispo, e eleito para o municfpio de Caitet6 - Bahia・ em 19 de fevereiro
de1948.
O血timo de nossos Vigarios, Padre Pedro de AIcantara Ara叫y, tem lutado
com um esfor9O Sem PreCedentes no sentido de manter a nossa Igreia numa posi9わ
foma de nossa Igreja Matriz. Muito tem se interessado pela hist6ria de nossa terra.
Nascido aos 20 de outubro de 1914, nO municfpio de Gra重卓- Ceara,鮒1O do casal
80
葛●●●●
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● ordenado aos 19 deju血o de 1943 em L血oeiro do Norte, POr D。m Aur。_
● liano Matos.
Foi Vig鉦o de Icapui munidpio de Aracati, nO anO de 1944. Depois regres-
● 1945 a 1948. Daf veio para Russas em §ubstituie肴O a Dom Jos6 Tercei.o que havi。
● Sido recentemente sngrado Bispo, ficando assin Padre Pedro em Russas, na qualida・
de de Vig証o colado.
●
● pad「es filhos de Russas
● 81
●
●
き音
Pe. Joaquim Rodrigues de Menezes e Silva - N. 19/llI1840 faleceu 6/3/1890
Pe. Joaquim Ferreira de Castro - N. 21/12/1848 faleceu 31/7/1884
82
FreiElias Santiago Leite - N. 192l. Ordenou-Se em 20/12/1947
Dom Jo§6 Mauro Ramalho de AIarcon e Santiago - N. 14/5/1925 0rdenou-Se 5/1 2/
&‡
Segundo opini和de CIodoaldo Pinto, O tOP6nimo S5o Bemardo do Gover-
influencia exercida pelo Vigario da Par6quia・ Padre Jos6 Bernardo da Fonseca Gal.
ap6s a Ordem R6gia de 1766. Ao toque do sino・ nO lugar do Pelouri血o que o Ouvi-
dor Rademaker mandara construir pelo escrivfro da correi9査O Manuel Martins Bra-
Vna. Era como ainda hQje o 6, uma teStemu血a muda das g16rias e conquista§ do
geral. No final da §Olenidade, em VOZ alta grita o Meirinho Geral da Correi9aO (anti-
85
go funcion餌o judicial. equivalente ao oficial de justica de noso§ dias) Miguel Mo-
reira dos Arjos, treS VeZeS: Rc幼Rc弘R∽/, Viva S脚A/1eza' Rα/, O肋hcやe Re-
gente e JVbsso Senhor de fk,r鴫z,l! E o povo a uma s6 voz repete a me§ma eXalta.
Capit肴o-Mor, juramento e po§Se dos mesmo§・ Foram eleitos para ju了zes ordin誼os
res, Simfro Pita Porto de Holanda. Para procurador, Manuel Dionfsio de Ara心jo e
rios documentos, O dia 2 de agosto como sendo o da fundac5o da ent否o Vila de S看o
9fo para coIocar uma nova placa no aludido monumento, COmO um SOlene testemu-
血o a nossa cronoIogia hist6rica.
dor’erigido na pra9a da matriz desta cidade, a reCtifica9fb que trata o art. antece-
Zembro de 1921.
Jo和Maciel Pereira, Presidente; Agostinho Jos6 Santiago Netto, Jos6 Joa・
Prefeito Municipal’’・
N呑o temos explicacわpara oassunto. A verdade 6 que at6 no§SOS dias a-Pla・
se n看o fora Sfb Jofo de Jaguaribe que a precedera, have血no destinode nossa que.
no. Parece at6 que as palavras do Ouvidor G料al Manuel Leocadio Rademker cons.
tituiram para os poucos habitantes desta Vila um toque maglCO・ CapaZ de t博nsfor・
la, dignificando-a, COm O Civismo, COm O direito, COm O dever, COm O Patriotismo.
Foram 58 anos de luta§ incessantes, de conquistas, meSClados de decep-
96es. Para o povo desta terra, eSteS 58 anos representaram uma soma gigantesca de
trabalho e entusiasmo, POis 6 certo que a humanidade n否o para, tem Sede de con-
quando govemava nosso Estado o Exmo. Sr. Ant6nio Mar∞血o Nune§ Gon担ves,
vendo o progresso desta Vila, reSOIve atrav6s dalei n9 900 de 9 de agosto de 1859・
POr Dec. de 12 do mesmo mes e ano, nOmeado c9mandante desta Unidade, O PreS-
tigioso chefe po皿co, Coronel Ant6nio Manuel Ferreira Maia, que diri虫u os desti..
CaSaS・ 872 habitantes・ dos quais 120 escravos, a16m de regular com6rcio e pequena
inddstria.
88
FORMACÅo poしl丁ICA DE RuseAS
me Russas sinple§mente.
9欲) Para dirigentes da Vm・ Sua administrapfo era feita atrav6s dos Vigarios, que aCu-
mulavan as fun96es de cura e de juiz. Estes ti血am pleno§ POderes da Coroa para
re§Olver os problemas da Re師O, SOb sua juri di9fo. Portanto, O ParOCO de Russas
Vna. Foram eleitos o§ Seguintes cidad否os: Para juiz ordin証o, Francisco Xavier de
Matos Fontes; Para Sargento・Mor, Jos6 Jacob de Freitas; Para Vereadore§, Manuel
Jos6 Ant6nio de Souza. Galvgo. E§te dltimo foi tamb6m Ouvidor da Capita血a do
関
do o padre Vicente Rodrigues da Sflva, entfo Presidente do Con§elho Municipal’
presidiu as elei96es e obteve 107 votos para vereador’e COnSta §ua aSSinatura na Ata
quia das Russas e Capelas組iais de Tかleiro de Areia, Sso Jofro e Livramento. Nes-
ta, COnSta a a§Sinatura do padre M狐uel Vicente Colares que serviu como presidente
em 1843, Onde consta que o padre Francisco Ayres de Miranda Henriques obteve
votos ma§ n5o foi eleito・
ministra9和pdblica.
Em outros livros de Atas da Prefeitura, aPareCem COmO Presidente de Ca.
mara ou cons弧o Municipal, OS §e血ores Francisco das Chagas de Arabjo, Jos6 Rai-
valho, Joわde Oliveira Lima・ Initio Ant6nio Rodrigues Machado, Ant6nio de Me.
火磨り〃(榔唯iね虎F筒職種書ぐめね
1P P能俺iのめ同餐寄書〃n調′筋初日I
90
● 1 -Jo脅ONogueiradeFreitasCo§ta - 1893
● 9-FelipeJo§6deSantiagoLima- 1919a1921
:芸≡誌謹護葦詰莞
● 26二pedroMaiaRocha-25/3/1971 a31/1/1973
● nossa terra. O empe血0,.tem Sido de tal m狐eira, que muito§ deles tiveram de lan.
● 謹詰器認諾言霊霊諾‡芸’:慧霊
● mca da 6poca n蚤o thes pemitia. Se bem que nomeio destes, apareCem alguns que
● tenham ne醜enciado um pouco. Mesmo a§Sim, muitos deles se destacaram com al-
● 。ipalmente dos mais antigos, COmO tambem daqueles que §ubstituiram o titular・ Ou
● 9重
me§mO gOvemando como Chefe da Municipalidade durantc mese§ Ou atさdias.
quirida em Quixada. Deu infcio a arboriza9あda cidade com ficus benjamin, e memO・
es§a que marCOu decisivamente o progre§SO de no§§a querida Russas. Uma de suas
圏関羽
l.2OO metros de comp血nento porわde largura, e em Sua geSt蚕O foi con§trufda pe-
Gr狐de contribui9to nOS legou o Dr. Ralmundo Maciel Pereira com a con.
ao setor educacional.
O dr. Eliseu Ferreira Lima, deu grande impulso na constru95o do calca-
mento de nossa cidade, O Sr. Gerardo Matoso modificou a fisionomia de Russas com
a remo9看0 do p狐alelepfpedo e o a§faltamento das principais art6rias.
92
Valjosa foi a colaborapあdo dr. Jos6 Martins, embelezando a cidade com
a atual arboriza9蚕O, reforma na Av. Dom Lino com a foma9査o de canteiros aiardi-
Obras de grande mchto forain realizadas na atual gestfo do sr. Aurino Es-
titio. Grande foi sua luta no sentido de por em dia as finan9aS da Municipalidade,
mento da Rua padre Raul Vieira, Caleou a Rua Coronel Aratjo Lima, a Rua Dr. Jo-
S6 Ramalho, Travessa Bruno Epaminondas, Traves§a Jos6 Xavier Ribeiro, Rua Mon.
Fmo com busto, e Pra9a da Cama的a, e ainda a constru95o de pr6dios e§COlares nas
por todas estas realiza96es, foi o sr. Au血O Estacio de Sousa classificado
de 1976. Por esta razab foi o sr. Auhno agraciado com um diploma, que reCebeu no
dia 9 de outubro de 1976 na cidade de Maringal Estado do Parana.
vale ressaltar, tOdavia, que eSte din油co edfl enfrentou dur狐te §ua geSt5o
dois graves prOblemas. Uma grande cheia no anO de 1974 e a longa estiagem do ano
de 1976.seguro e firme em suaS deci§5es’e aCima de tudo adnrfustrador humano・
nossa terra, e a§Sim sendo, Parabenizo este digno pref鎚o por tso brithante atuac蚕0.
5 _ Hon6rioJuca
6 - Ant6nio Magalh託s
94
▼●●●●●●●●●●
10 - Vilebaldo Terceiro Teles
1 1 - Raimundo Rocha Sampaio
ま2 - Francisco Nilo Castelo
● 20 -Jos6 Femandes
2l - Luis Orestes Dia§, atual Coletor.
●
A Coletoria Federal foi representada pelos Coletores:
●
l - Cust6dio Ribeiro Guimar呑es
●圭_請詰議;請詩誌
● 3 - Antらnio Gon叫Ves Fer[eira
● 2 - An船山o Mo重eira鼠a喜roS
●
●
95
●
●
jし
QUIXE日E. pALHANO E POVOACÅo DE PEDRAS
indio§, localizada nas proximidades deste lugar. Primitivamente chamava・Se eSta al.
tivamente Quixer6.
conta-nOS Monse血or Oliveira que desde muito cedo・ quando seminarista
todas as infoma95es que lhe eram prestadas pelos mais velhos daquelas redonde乙aS.
reく申0 , em casa do se血or Mendes Medeiros. Distava esta casa da atual Matriz, l Km
o c。1。b.ant。 destas missas era o padre Joaquim Domingues Carneiro・ 209 '
。n。。m=豊富豊富霊‡器議吉:
節 ●
●
「「 l
● 句作直d七〇u加佃
● ram celebradas missas e outros atos lit壇COS, at6 a constru印da primitiva Capela.
● cada a Matriz de Quixer6. Por sugest脅o de Frei Agosti血o, Dom Lino iniciou naque-
:叢菩崇憲慧諾業諾意
● Lino Deodato, era de pequenas dimens6es. O padre Joaquim Rodrigues de Menezes
票霊護憲警護諾護憲器
● 卯
●
●
j」
Russas (1906 - 1924), COntinuou os trabalhos e concluiu a Matriz. Os padres Rai.
mundo Hemes, 269 Vigario de Rus§aS (1924 - 1930) e Vital Gurgel Guedes, 27p
Vigario de Russas (1930. 1944) realizaram pequena§ refomas e limpeza neste tem・
Pintura. Esses.trabalhos foram diri虫dos pelo grande arquiteto professor Dr. Odizio.
dre Oliveira 6 transferido para a rec6m-Criada par6quia, Onde pemanece at6 nossos
dias, eXerCendo o seu paroquiato com a eficiencia e firmeza que lhes s否o peculiares.
Como sabemos, e muito mais o sabem seus paroquianos 5 ingente a sua atividade
ju血o de 1957.
Pemaneceu a frente da Municipalidade o senhor Jo百〇 Lima de Oliveira,
respondendo interinamente at6 1 959, quando toma posse o prmelrO Prefeito eleito
deste novo Municfpio, O Dr・ Jeov各Leわde Oliveira, que govemOu de 1959 a 1963.
Em seguida, Vem O Senhor Jos6 Goncalves Ferreira Lima, que administrou o segun-
do quadri6nio (1963 - 1967). Volta a Prefeitura de Quixe重e, nO Perfodo de 1967 a
1973. E como atual prefeito desta Municipalidade temos o se重心or JoあBatista do§
Santos Neto.
Todos eles muito tem feito pelo engrandecimento desta nobre terra, nO en-
tanto merece destaque especial o senhor Jo脅o Batista dos Santos Neto, que, reCen-
temente foi classificado pela UCAPE, COmO, O 59 prefeito, entre OS dez memore§
do Estado do Cear各,
PaIhano*
membrar-Se da Fregue§ia de Russas. Como as demais origen§, Palhano tem sua ori-
98
gem hist6rica’Parte documentada e parte em versao popular. Os mais vemos re§iden-
tes ne§ta Ribeira afimam ter §ido um se血or por nome Jos6 Palhano, O PrmelrO
morador desta re斬O. Como andasse esse homem ca9ando, deparou-§e COm um rio,
e achando o Iocal ideal para morar, fixou.se af, e temPOS depoisja havia um peque・
CnlZ do Palhano.
Apesar dessas informac5es serem de cu血o popular, elas traduzem um
fundo de verdade・ quando vemos em負Datas e Fatos para a Hist6ria do‘ceara・・ pa一
繋襲襲馨馨欝
do com re垂tro no§ ``Anais do Arquivo P。blico do Estado do Ceara” Tomo l, Pagi.
na186.
鋤do句偽∂nO
〔汐
`Daf n50 Sabemos precisamente §e O tOP6nimo C則Z do Palhano vem do
fato hist6rico de haver aquele se血or Estevfro de Souza Palhano e seu compa血eiro
gundo morador des§e lugar Ant611io da Silva Cruz; Ou ai重▲da da versfro popular do
pnmelrO mOrador destas plagas senhor Jos6 Palhano e do Cruzeiro bento por Frei
Davi, nO Princfpio deste s6culo・
de julho de 1 862 comparecia a esse lugar o Padre Lino Deodato com a incumbencia
de construir af uma nova Capela, e eSte reCebeu a valiosa colabora9fro dos se血ores
O se血or Franci§CO da Sflva T6rcio faz doac看o por escritura p的lica de 8 bra9a§ de
pedra fundamental no Iocal onde j各existia a primitiva Capela. Ao ato estavam pre’
sentes o padre Lino Deodato, que POr autOrizap5o do primeiro bispo do Cea血’
Dom Luis Ant6nio dos Santo§, deu a ben9aO da pedra fundamental’a脆m de grande
Bandeira Braga e Francisco da Silva T6rcip. Sua conclusfo parcial se deu no ano de
palhano foi distrito de Russas, Criado pela Lei ndmero l.1 14 de 30 de de-
zembro de 1943. E no ano de 1958 foi elevado a categoria de Municfpio・ Pelo 。e-
a蘭de 1959, quando foi nomeado prefeito interino deste Municfpio o se血or Mi-
guel Correia de Oliveira, COm mandato at6 22 dejaneiro de 196l. Em 1960 foi elei・
to o primeiro prefeito deste Municfpio・ Se血or Jofro Mateus Sobri血o・ que tOmOu
posse no dia 22 de janeiro de 196l, COm mandato de dois ano§・ O segundo prefeito
eleito foi o se血or Jac6 Severiano da S師a, COm mandato de quatro ano§・ Como
terceiro prefeito, Vem nOVamente O Se血or Jofro Mateus Sobrinho, COm mandato de
100
● s。nho. J。。6 S。V。ri。n。 da Silv。,鵬1。it。 。。S 15 d。 n。V。mb.。 d。 1972 。 。mP。S§。d。
:豊t黒岩宝器豊霊葦豊
● sua area 6 de 469 Km2 com uma altitude de 70 metros. O terreno 6 plano,
●器霊薬霊器書誌霊器豊島誌霊‡霊‡-
● peixe・ gado bovino,CaPrino e ovino e no reino vegetal, a Oiticica, a Cama的a, m皿o,
' 呼Oemandioca・
Tem clima quente e seco com temperatura que varia entre 26 a 30 graus
● cen。grados. O inverno 6 geralnente de janeiro a jurfro.
● p。V。。向d。P。dr。§し証、o DO S〔c.油)
●
Um dos ndeleos mais promissores de nosso municわio 6 o de Pedras, Cuja
;霊宝書誌謹書蕊諾霊詰器
● 6 adquirida pelo Sr. Jos6 Ant6nio da Silva, Seu atual morador e propriet証o,
● e Raimunda Sena Ferreira, COm quatrO蝕hos: Francisco, Maria, Ricardo e Joana,
: #誓書器葦霊m Clano
Maria Altina Perelra
nascida de
a 6 de maio de OllVelra naSCeram
1896, CaSada com quntrO
Jos6 Ant∂nio da S組-
● va, naSCido a 29 de janeiro de 1886, teVe OS Seguintes filhos: Maria, Jos6, Luis, So-
● esta povoapfo duas influencias que muito contribuem para o seu progresso. Na pri-
● 101
●
●
■1
V樹∂ p∂nc居I de戸さd贈S
meira metade deste s6culo foi lenta sua evolu9め. A partir de 1937, COm O lan9a.
mento da pedra fundamental de sua Capela, nO dia 24 de outubro, eSte lugarejo pas_
sou a se movimentar com mais intensidade, nO Sentido de angariar dollativos para a
rada e benta pelo Revdo. Padre Nelson Terceiro de Farias・ Celebrando ali a primeira
residencia aos padres no§ Perfodos de de§Obrigas. Outra obra de Erande importancia
doado pelo Sr. Jos6 Sflva. Sua inauguracao se deu no dia 25 de marco de 1967.
De relevante valor social foi a construc否o do Po§tO de Sa同e local, edifica.
M6 dico-Odonto16gico.
Pedra§ adquiriu o seu mais importante vefculo de pro陣eSSO・ a eletrificap昌o’
prefeito municipal Sr. Aurino Estitio de Sousa e sua comitiva. Como se ve’Pedras・
t6rio, Posto de Sa的e, Eletrifica辞o, Posto de Gasolina e re帥Iar com6rcio・ tem tudo
povoa辞〇・
102
FORMACÅo JUDICIARIA
Como ia foi dito anteriomente, nOSSO POder judicial era exercido pelos vi_
g細os de Ru§SaS at6 180l ‘ quando houve a primeira elei9訊o, tendo sido eleito para
lO3
9 - Dr. Manuel Sales de Andrade
lO - Dr. Jdlio Maciel
l l - Dr, Eurico AIves Monteiro
12 - Dr. Moacir Catunda Martins
13 - Dr. Raimundo Cavalcanti
14 - Dr. Olavo Morais de Atafde
15 - Dr. Jos6 Barreto de Carvalho
16 - Dr. Jos6 Mauri Moura Rocha
17 - Dr. Jos6 Bruno Pereira
18 - Dr. Francisco da Rocha Victor
Tabeii5es de Rus§aS
19 Cart6五〇
l - Avelino de Brito
2 - Raimundo Nogueira Santia貿O
lOO
4 - Francisco Rantzau Souza
29 Ca重章6「io
l - Theodorico Veloso
2 - Jofb Luis Ramalho de Alarcon e Santiago
3 - Argemiro Torres F皿o
105
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119P ANIVERSAR10 DA EしEVACÅO DE RUSSAS ●
A CAT工GORiA DE VlしA
。。aS言霊霊霊霊器書芸禁書謹書嵩●
。。m。m。.and。 S。1。n。 e COndignamente esta data. O idealizador das solel-idadcs foi ●
o肌stre Dr. Eus6bio Nery AIves de Sousa・ digI血simo Juiz de Direito da Col一一arCa・ ●
諾意詰認諾請書書誌嵩蕊嵩器●
R。imund。 N。gu。i.a S。ntiag。 。 Ast.。Iabi。 d。 Qu。i.。Z Ba..os. '
謹窯業霊窯業‡霊薫霊霊葦:
vers緬o de fundae5o da Vila de Sao BemardodoGovernador (6 de agosto de 1801J' '
詳霊霊誌蒜護憲宝器霊:
Martins, reSPeCtivamente vig誼os de Morada Nova e Uniわ. '
票豊器詰嵩霊霊書誌禁書誓書霊宝●
s。uZ。 fal。u d。 alt。 Signifi。。d。 d。.m P。l。血血o, PrOCurando desfazer a imagem '
negra que muitos tinham a respeito deste tipo de Monumento. Finalizando seu elo-●
100 ●
●
●
■I
q種ente discurso, Dr. Eus6bio entrega ao Prefeito aquele tfro significativo Monumen-
desta terra, fapo a entrega deste Monumento, que PaSSa a §er desde esta ooasi9aO um
pr6prio da Municipalidade.
Que na vossa gestをo possais conserva.lo com o maiorcari血o・ dando-1he o
troca do beneffcio criado em seu nome, de modo que vossos sucessores, POr Sua VeZ’
do Govemador.
Aos quinze dias do mes de marco do ano de mil novecentos e vinte, neSta
cidade e municfpio de Sfro Bemardo das Russas, Comarca do mesmo nome, do Es-
tado do Ceara, Pelas oito horas, na Prapa da Igreja-Matriz de Nossa Senhora do Ro-
s誼o, PreSenteS aS PeSSOaS abaixo assinadas, e nO Iocal, Onde segundo a tradi印oral
zeiro existente em frente a I餌句a Matriz; 45,10m, Para a eSquina da casa de residen-
cia do cidadao Jofro Maciel Pereira e 56,15 m tamb6m da esquina da casa do cida-
d訊o Vicente Veloso, ambas situadas na Praca aludida, PrOCedeu・Se a eXCaVa9わem
●
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V応のP∂′Cib/ da c胸bde
de fluss∂S /4伯um do
●
J∂gu∂ribe
●
誓書霊三悪聖霊諌言霊碧雲:
Cia da fundac脅O do Pelourinho aos 2 dias do mes de agosto de mil oitocentos e um '
嵩霊諾霊‡霊霊蕊露盤器蕊霊蕊ニ●
tencia no Iocal referido; Do que tudo para constar e ser p的lico foi lav輪d。 。St。 aur O
to que, Sendo lido e achado confome vai por todos assinados e dele tirado c6pia ●
詰宝器器霊霊認諾認諾言霊書誌霊‡: ●
Zer nO Iocal onde existe dito Pelouri血o, ateStando assin, aOS P6steres sua anteri。r '
霊霊誓書言霊宝器誓書器霊霊誓霊‡ ●
go, Prefeito Munieipal; Padre Zacarias da Sflva Ramalho, Vigario da freguesia; Rufi- '
竺Franklin臆臆de Lima; Bruno Epaminondas de Oliveira; Vicente Veloso; Astrolat)io '
de Queiroz Barros; Raimundo Nogueira de Santiago’’.
Manuel Ferreira Maia, Chefe pomco de grande pres塙o, mandou derrubar o Pelou一●
薫善業霊票‡詩誌霊謹霊:
Sejam cinco patacas.
●
重08 ●
●
●
"I
● AI6m do di§CurSO de abertum das solenidades de 1920 p重Oferido pelo Dr.
● “Meus se血ores・
● Diante deste soberbo Obelisco, que SObre bases possantes e seguras cresce
● :業:嵩豊器霊書誌霊霊器藍霊宝霊宝
● festas os passados e fecundos dias do torr和querido do nosso berco que, apParecen-
:霊霊薬霊叢意義慧窯業
● destal de avant垂dos feitos de marav肌osos progressos‥ aS SuaS皿atas foram des-
● 嵩霊慧詩誌霊誓霊宝霊宝芸‡蒜
● lizapao, luzes de sciencia e luzes de fe, e CO血eceran e sentiram as chanas do amor
● d。 G。vemad。. 。m 。idad。 d。 Sfro Bemardo das Russas. E, deste pedestal de虫orias
● 嵩嵩二塁霊1霊詰宝器‡謹言‡荒
● giv a paIte mais elevada do monumento de sua grandeza, tranSfomal均quem salre?
● tiyo das Vlllas e sobre cujo assumpto acaba de tfro bem discorrer
1 臆 ▲ 臆」:臆ご__ 」_ ______ ▲_〇一《 」_ 重、○○〇二しこ_ o habil conferen-
.1《 ○,、、、__
cista, O generOSO amigo das tradie5es de nossa terra, dr. Eus6bio de Sousa.
● Senhores Que maior presente poderia fazemos o nosso ilustrado, Criterio-
● 重09
●
●
■m
so e impo肌to juiz, que O鯖ertou ao nosso municipio este m垂vstoso monumento de
a∞eito a doce, a grata Obriga辞o. E acceito・a COm muita honra por que neste sober-
iddatrada如ba, aCCeito-a COm O maior interesse porque neSte mOnumentO fica in-
vossa generosa dedicapao a nossa amada terra 。ue VOS admira・ VOS COnSidera e estima
justiea e do direito’’・
重重0
COMUNICACÅo
Nossa comunicae5o tem infoio a partir dos primeiros coIonos que aqui che-
garam. Estas eram feitas atrav6s de raros viaiantes que enfrentando todo tip6 de obs-
taculo conseguiam chegar a seu destino. A princfpio o indio man§O Ou O Vaqueiro
pelo ent5o presidente da Rep心blica sr. Getulio Vargas・ um de nossos prmelrOS Pr6-
ano. Foi seu primeiro agente o sr. Jos6 Afonso Guedes AIcoforado.
O Te16grafo Estadual foi iIlaugurado em Russas no mes de outubro de
1898, e a 23 de novembro do mesmo an。 tOda a linha ligava Aracati a lc6・ Em
bro deste ano. e nomeado seu p▲imeiro agente o senhor Raimundo Sab6ia de Cas-
tro. Nos altos do Quartel da Seg-1ranCa Pbblica foi instalada a estapao de Radiote-
1egrafia, inaugurada no dia 3 de fevereiro de 1938, quando prefeito do muni。pio’
o sr. Manuel Matoso, funcionando at6 nossos dlaS. PreStando relevantes serv19OS a
nossa comunidade.
間‥
Ga乙e館do勧∂′めe
仏他um db如ua′めd
Helder Moreira, Jo蚤O de Deu§ e §enhora Maria Leusanira de Deus Costa Lima.
Esta Empresa funcionou durante varios anos nos altos da antiga Casa Gon.
d血・ A primeira residencia em Ru§Sas a reCeber este tipo de telefone foi a do sr.
Helder Moreira. Funcionavam estes aparelhos a base de pilhas secas, e eram COnhe・
Cidas como telefone a Magneto. Eram poI6m de飴cil manejo e eficientes mesmo pa-
重12
qu。 S。.Vi.a d。 instal垂。 。O n。V。 Sistema de DDD - Dis。ag。m Di,。t。 a Distan。ia, *
Sel血ores M名irio Torres e Pedro Brito. Apesar de curta dura9fo, eXerCeu grande in-
NO’’, Surgiu em 1913, tendo como redator nosso co心ecidf§Simo dr. Jos6 Perdigfb
LADo’’surdu em nossa cidade no ano de 1919 e era dirigido pelos senhores Mdrio
Torres, Jo否O Bezerra e Pedro Brito. Em 1921 era fundado o “GAZETA DO JA.
Acelino Pontes. Este jomal era impresso em oficinas da capital. Entre ab皿de 1934
、′
Co′Ieio de βuss∂S
l13
e fevereiro de 1 935, Circulou novamente em nos§a Cidade o ``Gazeta do Jaguaribe’’,
Cidade pela primeira vez no dia 23 dejaneiro de 1940. Este jomal foi dirigido pelo
BANO’’circulou por algum tempo em nossa cidade. N吾O Sabemos quem era seu re.
dator. Apenas era citado as inicials P.M.O. destacado comerciante nesta prapa. Em
1941 era instalado em nossa cidade o mais s鎚do jomal do munidpio - O “COR-
REIO DE RUSSAS’’・ Fundado pelo sr. Manuel Matoso Fimo e dirigido pelo profes.
§Or A§Si§ Pinheiro e sr. Mario Torre§・ Este jomal desaparece de circulap5o por algum
PemaneCe at6 nossos dias levando ao§ lares russanos e a outros recantos do pals to-
mu血dpio.
dr. Barreto, Jeova Costa Lima e Romeu LopeS enCabecaram a Sociedade para insta-
la9aO de nos§a Primeira r純o que seria a “ARAIBU,’・ Chegou esse grupo a formar
boleiro do Norte pela quantia de宣2.500 cruzeiros, a aParemagem de uma r純o que
n荻) havia sido instalada naquele muniofpio, e levaram.na para Russas. Como o nu-
mero de acionistas fos§e bastante elevado (242) o que nao era permitido pelos es-
tatutos, ficou este grupo em luta pelo reconhecimento da Sociedade, O que nfo foi
po§宙vel・
Em 1964 foi suspensa por lei a in§tala9fo de novos canais de comunicapao
grupo, COmPOStO de 14 s6cios, tendo como presidente o、sr. Manoel Maia Meireles;
diretor comercial Jofb de Deus Costa Lima; diretor admilristrativo Francisco Wenes
Campelo Maia e diretor t6cnico dr. Francisco de Assis B. Nunes. Os demais s6cios
Sfb: Jose We皿ngton Castro Meireles, Edvaldo Leite de Oliveira, Padre Pedro de Al-
Cantara, Maria F61ix Moreira, Jos6 Rama皿o de Oliveira, Raimunda Rama皿o Maciel,
Hem6genes R. de Oliveira, Jeova Costa Lima, dr. In各cio Sim6es Filho e Jos6 Maia
Sobri血o. Esta r各dio foi ao ar em carater experimental e sua inauguracfo oficial esta
114
115
TRANSPORTE
Nosso primitivo meio de transporte foi o de trap5o animal. Foram as besta§
que muito se prestaram para e§Se tipo de atividade. A16m de mais rわida§ que qual.
de Aracati e Lavras era de lOO a 130 r6is por tonelada, na ePOCa de maior tr純go, e
do porto do Aracati pela margem direita do rio Jaguaribe at6 Passagem das Pedras,
hQje Italeaba, Onde cruzavam o rio e, Seguindo sua margem esquerda, PaSSaVam em
Russas, Ic6 e chegavan a Lavras.
Outro tipo de transporte muito usado na 6poca, em Perfodo de invemo,
foram o§ bat6is - barcos a vela com capacidade para transportar mais de cem arro-
te descian o rio de vela arriada aproveitando apenas a correnteza das aguas. Mas o
transporte mai§ utilizado de§de aquela 6poca at6 0 infcio de no§so S6culo foi o carro"
foi esse tipo de transporte que em 1874, Segundo infoma Jos6 Baltazar Feneira
Fac6, quando promotor de Justica da Comarca de S訊o Bemardo das Russas, PaSSa-
Vam nOS fundos de sua casa em media vinte carros-de.boi por dia. Nas prineiras d6-
Cada§ do s6culo XX comecam a surgir em nosso munidPio outros tipos de tran§POr-
116
● fomas da Igreja Matriz. Como 6 a biCicleta um meio de transporte dos mais acesrfu
● veis, dispensando combustivel - O que tOma mais viavel a sua aquisic肴o pelas classes了
● =誓S  ̄ Russas hoie conta com um ndmero bastante elevado desse 。po
:霊窯業霊誌霊薫護憲護
● lamas e que apresentavam uma grande desvantagem, quando o vofculo em mov血en-
● tO PaSSaVa SObre um buraco de maior porte, aPagavam-Se aS l雌s・ Comparando nos-
● SOS mOdernos
Em carros com um Surgiu
compensapao, daqueleem
tempo・
1941 o POderiamos chan血o
mais luxuoso antidfluviano.
autom6vel de nosso mu-
● m。i.a qu。 t.afbe。u 。m n。SSa 。id。d。, n。 an。 d。 1927, P。.t。n。i。 。。 S.. F.。n。is。。 R。-
● drigues Guimar託s.
A segunda foi adquirida em 1935, POr dr. Jos6 Lins de Souza, afinado me-
: dlCOdenossacldade
Nessa 6poca surge tamb6m o camil血和e um do§ PrimeiI.OS a POSSu丘lo foi
● o sr. Raimundo Moreira (Raimundo De血ro)・ Estes caminh6es eram dotados de
● mOtOrista.
Mais tarde surge o misto. E sempre um cami血fo, mas COm dupla finalida_
● de - tranSPOrta CargaS e PaSSageiro§. Um dos primeiros a utflizar esse tipo de trans-
● porte em nosso municfpio・ foi o sr. Joao do Carmo Chaves. expIorando a血ina Rus-
:詰謹言葦霊票蓋霊詩誌豊
● 117
●
●
j」
Inegavelmente foi o misto um vefculo de acelerap肴o do progre§SO das v組a§
AI6m do ja citado Jo百〇 do Carmo Chaves, houve antes quem expIorasse es・
bastante acentuado, houve a necessidade de tran ferir sua Agencia Central de Rus-
sas para Fortaleza・ HQje a empresa possui uma grande e luxuosa frota de 6nibus
com linhas para o§ muniofpios de Russas, Limoeiro do Norte, Quixere, Sfb Joわdo
Or6§, Campos Sales, Pau dos Ferros, Erer6, Feiticeiro’Carids e FIoriano - Piaul
Outra empresa que faz escala em Russas 6 a ``Rio Negro’’・ nOS hor征os de
me§, faz a li血a para Aracati, diariamente, Via Borges・ Jaguaruana e  ̄Itai9aba. Nas
Ve rsit arios.
nhan9aS, 6 a Expresso S叡) Jo百O, PertenCente aO Sr. Francisco Acelis Franco. Esta
tem inibus para o municfpio do Pa皿ano・ Via Pedras; Para a Vila de Aruaru・ muni-
cfpio de Morada Nova, Via Futuro, Lagoa Grande e Piaul; Para Ågua Fria munlC叩lO
de Morada Nova, Via Posto de Campo’Santo Ant6nio de Russas, Sao Pedro, Capin
Grosso, Vdrzea Grande e Quixe16; Russas a Bixopa via Lagoa do Peixe, Fazenda
Maia, Bixopa e dal para Limoeiro via Espinho e Tri含ngulo de Limoeiro; Russas a
1.18
COM亡RCiO
No§SO COm6rcio, ∞mO 6 6bvio, §ur由u paralelamente com a ind心stria. Ma§
Chaves・ instalada no ano de 1860. Este era tio do Pe. Le6ncio, PO§Suidor de grande
rer・ meta-Se em rem6dios de Botica,,・ Por outro lado, em tOm de indigna9舌o, reS-
POndia o velho boticario: =E isto, §e OS meuS Clientes §e Curan, foi pelo nrilagre dos
Santos. Quando morrem, fo重狐n OS meu§ rem6dios que os mataram”. Concorria ain-
da com o sr. Vicente Feneira Chaves, O COrOnel Franci§CO da§ Chaga§ de Araqjo,
epoca.
Havia tamb6m a casa comercial’do maior Nogueira que explorava os ra-
mos de tecidos, ferragens e cereais. Esta casa estava instalada no pr6dio da Av. Dom
Lino n9 846, hcje pertencente ao sr. z6 do Carrinho.
Na outra esquina, nO Predio da mesma Av. nP 856, Onde hQje residea sra.
Maria C16ris・ eStaVa instalada a Casa comercial do coronel Manuel Maia, tamb6m
Vulto na 6poca, foi a do sr. Jo5o Vieira, COm O ranO bastante variado - teCidos,
Chap6us・ generOS, algod呑o’Pele§, Cera de cama的a etc. Esta funcionou onde est各
hQje a Pemambucana・ na Rua Pe. Raul Vieira n9 584. Haviatambchna mema 6po.
reais e outro§ generOS, l∝狐zada onde hQie esta a Ca§a Gon9alves na Rua Pe. Ranl
119
Posteriomente surge outro grande comerciante em Russas, O Sr. Bruno
Epaminondas’eXPIorando o rano de tecidos・ chapeus’Ca19ados e vdrios outros ge-
nero§. Sua casa comercial funcionou pnmelramente nO Pr6dio n9 986 da Av. Dom
Hno, Onde hQie est各o Atlantico Bar. Em segundo lugar na Rua Pe・ Zacarias Rana-
皿o n9 21l, Onde 6 hqie a ca§ado sr. Ra血undo Lulu. Depois mudou-Se Para O Pr6-
dio n9 974 da Av. Dom Lino onde funcionou posteriomente a Casa Ve皿a・ e POr
珊timo, na Rua Pe. Raul Vieira n9 410, OndehQje se encontra instalado o Mercantil
``O Manuel’’.
1224, Onde hQje mora a srta. Maria Helena Santiago, a CaSa COmerCial do sr. Lino
Felismino・ Vendendo tecidos・ Chap6u§・ SaPatOS’Perfumarias, artigos para presentes
e vdrios outros produtos da 6p∞a. No p血ofpio deste s6culo, foram v征as a§ CaSaS
de pr6dio da Rua Pe. Raul VIeira, eSquina com o patio do Mercado, Onde h句v esta
● uma das mais vivas casas comerciais instalada em Ru§Sa§ at6 nossos di。S foi
:窯業誌豊誌護窯業窯業
● para recompor esta sociedade, O Sr. Edvaldo Leite de Oli,。im, S。nd。 a firmam。di.
:崇謹‡葦器霊護憲‡蒜‡
C srs. Edvaldo Leite e Raimundo Maia, Se aPOSentan POr temPO de se。vi9。 。 d。Sfaz。m
● aSociedade.
Em 1936’foi inaugurada outra grande fima em nossa cidade - a Casa
● Gongalves, PertenCente aOS SrS. Ant6nio Gonealve§ e Seu fi]ho Edberto Gon9alves.
● 121
●
●
"音
▼●●●●●●●
●
●
●
●
●
Cbs∂S Pern∂mbuc∂n∂ ●
Esta vem expIorando at6 no§SOS dias o ramo de ferragens alun血ios c Iou9aS. ●
a casa comercial do sr. Vicente Leite de Oliveira, na Rua Pe. Raul Vieira,junto ao ●
patio do mercado.
Em 23 d。 ab.il d。 1947 。r。 inaugurado mais um grande estabelecimento ●
122
● Tecidos S/A explorando unicamente o ramo de tecidos・ Esta casa teve como geren・
● tes os srs.: Jos6 Maria Cruz・ Neleu Vitoriano N竺eS: Yal平C㌢alca:te・ Jos6 Eliomy
Alexandre, Artur Cavalcante e atualmente o sr. Jos6 Erivaldo Leite Pontes.
● Para expIorar o ramo de ferragens, loucas sanit細as・ alumfnios e material
● de nossa cidade - a Casa Meireles pertencente ao sr. Jos6 Valdenor Meireles & Cia.
● o ramo de tecidos e permanece at6 nossos dias, SOb a diree5o de squ filho §r" Jose
● Vital. N。S 。n。S d。 1940 inst。l。u_S。 na Av, D。m Lin。 n9 974, O Sr. Jose Maia
● 。。m Su。 gr。nd。 IQja d。 te。idos - a Casa Velha, Sendoestadirigida.por seu皿o Mar-
∂書u∂l扇en書e
)●
Ja na d6cada de 1950 uma nova casa comercial abria suas portas ao pdbli-
cb - a Casa Antenor, de propriedade do sr. Antenor Rocha・ e dirigida por suas ir-
m謎cam61ia e Maria Ondina Rocha. Esta firma expIorou o ramo de tecidos e fun・
Foto R細ido, Foto Maia, Foto Fortaleza, Foto Ceara, Famitia Ramamo・ Fama-
cia Maciel, Farmacia Bessa, Farmacia Nossa Se血ora de Fatima’Casa Funer誼a, qua-
Boqueirfb do Ces証o.
Varias outras.
●
●
●
●
●
●
●
Indめ而伽伽S ●
●●●"
1二4
c
間
隔
t.
Outro ramo de com6rcio que marcou uma 6poca em no§Sa Cidade foi o ci-
do, Vistas de qua§e tOdos os pafses do mundo. Å propor9否o em que eram exibidas
as vi§tas, OuVia-Se O SOm de um grande rea崎o a manivela. Cada dia em que este apa・
remo pemanecesse em no§Sa Cidade apresentava s6ries de vistas diferentes at6 esgo・
de propriedade dos §rS. Juvenal Goncalves Sobri血o e Joaquim Maciel de Lima, am-
bos mss肌os.
SO da falnosa orquestra “Euterpe Afonso Lima,,・ Nos intervalos esta orquestra pro-
duzia ver心deiro §how de hamonia no recinto do cinema. Anos depois esta casa
foi foreada a fechar suas portas por press5es exercidas pelo vig各rio na 6poca, alegan-
do nfro serem os組mes moralmente selecionados para sua§ eXibi96es em nosso meio.
Mais tarde foi este cinema vendido ao sr. Bruno Epaminondas, PemaneCendo o sr.
Aderson Gon担ves nas prQjec6es de filmes. Este cinema funcionou no pr6dio da Av.
INPS. As exibic6e§ eram feitas 3 vezes por semana, e nOS intervalos a fita era levada
5皿r6is por cada viagem, ficando com a obrigap蚤o de aguardar o final da prQje印
Para regre§§ar a Ru§SaS, traZendo a fita de volta por motivos j各citados anteriomen.
te. Mais uma vez e§ta CaSa de com6rcio e diversdes 6 fechada e s6 em 1943 chega a
 ̄ Rus§aS O Sr. Manuel Rodrigues e instala no salao da Beneficente um novo cinema,
aqui por mais de 3 anos・ quando foi arrendado ao sr. Jos6 RIbeiro, Por motivos ig-
norados este novo propriet証o regressou a Fortaleza. E臆quando reinstala esta casa
de prqjec肴O O Sr. Ulisses Moreira, PemaneCendo af por alguns anos. Por ultimo foi
de fiequencia.
125
1:泌
●●●●●●●●●
● iNDOsTRIA
● b註 ̄ポー古壷㌫言孟,盲言=蒜_言孟蒜 ̄ d。 PaSt。.。i。.
● Esta dominou a Re師O POr mais de um s6culo. AI6m dogado bovinoe ca‘′alar que
● benques de couro cru, COrdas vdrias, rOuPaS Para Vaqueiros e arreios de um modo
● ger。工
●誓書霊芸霊:書誌嵩誓書意志豊霊宝
● gad。 d。 n。SSa R繭。, O cha.q.。 fab,i。。d。 n。St。S 。鯖。inas, 。。m。 。ram 。h。nadas,
127
dos hdios Tapuias, quando estes usavan a margem do rio Jaguaribe indo at6 o li・ ●
toral na 6poca de safra do cg河e nos perfodos de combates com os brancos. A16m '
‡荒霊器霊霊護憲善業霊:
N。rt。 aO Piaui, Via Pau dos Ferros, Pereiro, Ic6, Iguatu, S5o Mateus (hQje Jucas), '
薫詰謹言三塁書誌霊薬諾意:
rib。・Mirim (h垂Jaguaribe), Riacho do Sangue (hQje Jaguaretama), Vha de Campo '
Maior (h。je Quixeramobim), Cavalo Morto (hQje Boa Viagem)・ Pelo Sinal (hcbe In-
Crato- Pianc6, a Estrada Crato-Oeiras e muitas outras que foram surgindo em nossa
Regifro.
Por volta de 1777 surge, em nOSSO Vale, OutrO tipo de cultura - O algodao.
Como a seca desse ano havia destrufdo todo o rebanho de nossas terras,
`二議h。uV。 a n。。eSSidad。 da in。rem。nta辞v de uma nova atividade comercial. Estava ago・
Nessa 6poca instala-Se em Fortaleza o portugues Antchio Jose Moreira Gomes e sen-
do este conhecedor do extraordindrio valor da cultura algodoeira, adotou o sistema
de incentivo ao plantio do novo produto.
Somando-Se O incentivo a boa qualidade da terra, eStaVa O algodfb’aO lado
bas, nO Valor de 444.557$344, Pelo pre90 de 7$500 r6is a arroba. Em 1835, a Ca-
pitania registra a maior safra algodoeira e o ano de melhor pre90 - 12$OOO r6is a
a重roba.
foi t5o importante para nossa ecOhomia que durante mais de um s6culo foi o sus-
128
葛I 勺
●
e branca, a Vem拙。 。 。 P.。t。. E um。 hnd。 P。heir。, 。Sb。1,a, a,in如d。 16 a 20m6.
●
Direita, dominando o estranho porte
〇 De tanta inore morta e ressequida
〇
Vendo-te, Ve quem pelos canpos erra
〇 Que 6s o sfmboIo da alma valorosa
〇 Do grande povo audaz da mi血a terra!
● A camaubeira resiste ao perfodo seco de sei§ Ou mais mese§. Para is§O aPre-
● senta uma auto defesa que consiste no seguinte: aS C6lulas epid6micas das fomas se
i霊霊霊霊叢謹警護葦
● A16m da cera que esta produz, hねplicabilidade da mesm。 num S。m.,1dm。.。 d。 。u.
● 笹` Surr6es` COrdas・ redes・ alpercatas etc. Do p6 extraido da palha fal)ricam-Se dois
申os de ceras mais colnllI-S: a branca e a arenosa. Estas duas especies tem largo em-
● PregO l-a illddstri種de velas` em PreParO de couros, enCeramentOS de ca19ados e ma・
● e de olltrOS PrOdutos isolantes - Para Cabos e u血namente ela foi empregadacom
● 129
●)
●
jし
ー●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●ふ
Os camaubais do baixo Jaguaribe, Segundo e§tatisticas de 1920, PrOduzi-
ran mais de 4OO mil arrobas de cera, equivalentes a 16 mfl contos’aValiada cada料
roba em 50 mil r6is. Ja em 1952, a eStatfstica registra uma produc5o de 620 mil
Como surdu esta em nossa re(軸O, nfro sabemos. m v証as hip6teses a esse
respeito. Uma dessas vers6es conta que um flagelado faminto tirara um pa血to para
dele extrair, depois de ralado, uma maSSa COmeStivel e uma goma saboI.OSa・ que me
Apehas afimo que Pati 6 um temo tupi, nOme dado a uma palmeira. Dias mais taLr-
de o referido flagelado, VOltando ao local・ Verificou que das palhas secas do palmito
cafa um p6 branco, O que lhe ca山sou muita alegria, POis adicionando agua ao p6・ fa-
pr6prio a alimentap5o. Zangado, joga a mistura ao fogo・ e eis que se levanta uma
intensa labareda, descobrindo entfro que essa substancia era inflamavel e bem pode-
cou que durante o calor do dia’das pamas usadas na cobertura das casas, Cafa cera.
Essa hip6tese 6 raramente aceita, POis o p6 cafdo das folhas para ser transfomado
em cera, PreCisaria da a950 de um calor acima de 70 graus. A cera poderia cair do
teto num caso, POr eXemPIo, de incendio da palho9a.
A inddstria da cera da cama心ba foi descoberta por Arruda Cinara e Ja em
autenticos que fora Manuel Ant6nio de Macedo・ Vindo do Rio Grande do Norte’
quem ensinou a fabricar a cera de cama的a em nosso Estado. Nわtemos dados que
provem a veracidade desse fato. Contava o sr. Ant∂nio Cordeiro que seu av6 Manuel
isso o sftio Sucuruiuba, Onde o camaubal era mais denso. E§Sa ultima ve重S呑O COnSe-
guiu maior ndmero de adeptos・ uma VeZ que fof transmitida por antepas§ados de
tres fan血ias da re師O. Outra cultura que se desenvoIveu simultaneamente aos ci-
cultura em nossa terra foram os Gracism謎. Mas ela se desenvolveu com maior inten-
sidade durante todo o s6culo XVIII e princfpio do s6culo XIX・ nO lugaI hagoa do
Vemo, COmO nOS fala Thomaz Pompeu de Souza Brasn’em “Ensaio Estatistico da
130
HovillCia do Ceara,,, Pub耽ado em 1864・ A cana, a嶋m do apdcar mascavo que pro.
Parado para resid6ncia do gerente, que hq;e reside nesse predio, O Sr. Edvaldo Leite
- diretor presidente da RTCASA. Nos demais pr6dios foi instalada a Usina. O equi-
Cultura algodoeira, foi esta fima for9ada a fechar suas portas e retirar grande parte
de sua maquinaria. Esse complexo indu§trial ficou de portas fechadas at6 1945’
quando foi vendido ao sr. Edvaldo Leite de Oliveira. Por alguns anos foi alugado
Parte desse complexo ao senhor Jos6 Pereira, Para instala9訊o de um hotel.
131
dadora os senhores Edvaldo Leite de Oliveira - PreSidente; JoわLui§ Ramamo -
tor-gerente.
Atualmente, Sua diretoria esta fomada_Pelos membros Edvaldo Leite de
Oliveira - PreSidente; JoあLuis Ramalho - Vice・PreSidente; Raimundo Fagundes
重32
Esse novo empreendimento tem como §deios os senhore§ Jo§6 Maia Sob心血0; Rai.
二nqudo Simp嶋io da Costa; Jos6 Simp嶋io da Co§ta e C6sar Lino Campelo Maia.
na印o pdblica.
PO Jofro de Deus Costa Lima - PreSidente; Maria Leuzanira de Deus Costa Lima.
Jeova Co§ta Lima e como administrador geral, O Sr. Romeu Lopes da Costa.
重鴫0§ Meireles.
CAP儲鵜で
宣33
﹁●●耳●引●●●●●:●●●●●●●●●●●●●●●:●●:一▲
- i - ; ) “ “ i - “ “ ) . - - i “ ) ! ( - ) - - “ - 、 - - - - i
CEMITERIO BOM JESUS DOS PASSOS
interior da§ Ig巧jas. Com o aumento da populac5o e as epidemias que vez por oulra
fomigueiros que surgiam no interior da lgreja por influencia dos cadgNeres af sepuト
i - - - ) - - - い 、 、 、 - “ ) 。 ﹂ = i l ﹁ 。 ( i 当 凋 ﹂ ﹂ 畠 ヨ 関 羽 凋 閏 瑚 瑚 詞 蘭 萌 磨
Matriz um Cemit6rio cercado de madeira, e COmO houves§e grandes protestos do§
pela qual quando foi feita ultimamente o acr6§Cimo na parte po§lerior da Igr?ja Ma.
triz, foram encontradas v名rias o§Sadas humanas que foram cuidadosamente coIoca-
das em uma uma e depo§itadas na parte infdrior do altar da norya construcわ. Poste一
語霊芸慧蓋諾誓霊書誌器霊霊誓霊霊宝
霊詰謹‡鰯誓書嵩誌:
na presenga de grande ndmero de pessoas. Em 1 878 aproveitando ▼erbas do Gover-
no Geral destinadas ds seca§ neSta localidade, foi coustruido no me§mO Iocal um no-
vo e bem mai§ amPIo Cemit6rio, SOb a dire9百o do padre Jofro Vicente Ferreira Li・
1糾
)--i島に㌣iii巨iしトト主上﹃﹂
Sia o Cemit6rio mblico・ dando-me tOdos os direitos que ti血a esta Cinara no refe-
rido Celrit6rio. Era nesta 6pcea presidente da Cinara, O Sr. Francisco Ferreira de
Aratljo Lima e ao mesmo tempo sacristfo da Igr車, raZ5o pela qual era chamado
 ̄  ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ -- ̄ ̄ ̄「 ̄∴ ̄ ̄ ̄●●〕“ ̄)  ̄場〇〇〇㌧i“7 i`lふ0ヽ′ γe▲o葛lu回⊥ Cl鶴iしllすI暮1種uO
● dininco e soifeito. Por todas estas qualidades foi ele o homem que po. mals t。mP。
● sr. Jofo Vital Ferreira Lima. Os trabalhos tiveram infcio em novembro deste mesmo
● nie Carneiro de Oliveira Lima, quando era juiz da Imandade do Santfssimo Sacra_
● mento. Antes, eSta fachada possuia um血co portao 。。m。 S。 Ve na prim。i.a fo,。.
● Uma ponte de madeira que existiu entre o Cemit6rio e a cidade, fof cons・
● #器1893 pela Camara Municipal, tendo como construtor o sr. Jos6 Gurgel
胡 ●
Em 1932, quando Prefeito Municipal o sr. Jofro Ivo Xavier e por ter este
recebido verbas do Govemo Federal para amparar as vftimas da seca reconstruiu es.
ta ponte, aCreSCentando um bueiro e construiu um grande pared蚕o de pi9arra, higan.
do Santfssimo Sacramento.
A titulo de curiosidade transcrevemos aqui as primeiras paginas do primei-
ro Livro de Registro de Obitos deste Cemit6rio.
Pagina. 1 - Termo de abertura
負Este livro ha de servir para os temos de Obitosda§ PeSSOaS que Se SePul-
﹁ 中 ロ 月 計 引
tarem no cen止t6rio desta Vila como dispuserem o regulamento do mesmo o qual vai
assinado e rubricado com mi血a rubrica que uso “Arabjo’’no fim leva o compe.
N91
…Aos nove dias do mes de fevereiro de mil oitocentos e nove, dei sepultura
a dois cadaveres, ParvOlos, f皿os le卸imos de Joaquim Jos6 de Moura・ e Sua mulher
Ma正a Maciel de Jesus, Pardos desta Freguesia・ Sendo huma de nome Josefa de idade
6 para 7 anos e outra de nome Jos6 de 5 para 6 ano§ e aCOmPa血ou ordemdo Sr.
Vigario da Freguesia com os direitos pagos’OS quais ficam sepultados nas covas nP
hum e doi§ da primeira divisao do Cemit6rio desta Vila de S50 Bemardo, e Para
N92
``Aos tres dias do mes de fevereiro de mil oitocentos e cincoenta e nove
dei sepultura ao cadiver de Ant6nia Pereira・ Parda’de idade 100 anos, aCOmPa血ou
cova n9 1 da segul'da divisわdo Cemit6rio desta Vha de Sfo Bemardo・ que Para
O ad重ninistrador do Cemit6rio
136
ほ
庭悔蛙樗腔は膚は十彊直膚旧母
ta, Guimaraes, Eduardo’Nogueira Santiago, Pitombeira, Evangelista, Xavier Ribeiro,
F61ix’ Pereira da Silva, Simp塩io, Moreira, Ferreira Lima, Pereira Bezerra, Carneiro,
Maciel, Farias, Gon9alves Cameiro, Porto, Moreira de Sousa, Camo Chaves e multaS
Out重aS.
137
圏
戸○○CしOR王
ta esta danea dos primeiros dias de nosso povoado. DesenvoIveu・§e nO entanto com
bro・ eram feitos os ensaios para as apresentap6es dos fes噂OS da Padroeira, que a
do chefe po皿co local, COm O PaSSar dos tempos, do presidente da C含mara e por ul-
timo em casa do sr. Prefeito Municipal. Dal por diz皿te fあan suce§Sivas apresenta_
edes em sa16es e terreiros at6 20 de janeiro, dia da festa de Sfro Sebastiao. As apre-
Sentac6es eram feita8 da seguinte maneira: alQjavan-§e nOS matOS Para Se tr垂em,
e formando duas ffleiras・ ian saindo em direego ao terreiro onde seria feita a apre-
H雀ia fogo
重39
Dom Valentim
Nunca conheceu
Fogo de guerra
N6s ha de vencer
Toda§ aS VeZeS que O Congo estivesse preparado para executar uma nOita-
da, faziam anteS uma Visita a lgreja. No patamar・ eXeCutaVan a danca dos cacetes・
Reunidos entoavam:
Deus nos salve
Casa S袖ta
Se血○○重Ou Se巾1○○a
lOO
葛I
●
● A quem meu rei ofender
Derramo todo o meu sangue,
● Meu estado real
●
● O Congo em Russas, eSteVe POr muitos anos sob a dire95o do sr. J。a。 Ri_
:叢霊霊窪誌窯業諾意詩誌
● 青Em substitui印a este tradicional FoIcIore, aPareCeu em nOSSa Re斬。, 。
:霊豊嘉霊窯業叢書重器
● o primitivo chefe do “Pai do Campo・, em Russ。S, fof 。 Sr. Alf.。d。 Sflvan。.
Me incomodar
●
● Balanceia Pai do Campo
●
● outra cantiga muito lntereSSante entOada por ocasifro da despedida do “Paj
● doC‘ampo∴era:
● 141
●
●
冒し
Estrib組ho Urrou meu boi
Terra firme estremeceu
Urrou meu boi
A Fortaleza gemeu
Rapazeada do boi
Leva a roda toda igual
Fortaleza onde chega
D各combate e toma conta
Adeus Santinha
Ora adeus que eu vou embora
Se eu perder ningu6m se imPOrte
E se eu ganhar a fortuna 6 minha
● entuSiamo com que viveu por longos anos o velho Pai do Campo.
+ Depois do Congo surge paralelamente aO Bumba meu boi, aS Cavalhadas.
● No perfodo medieval existin na Europa, um tipo de competi9aO muito usado ent,e
● os feudos鵜As Cavalhadas ou Torneios. Este folcIore veio para o Brasil, at.。v6s d。S
●慧霊芸書芸岩盤霊t蒜器禁書詰
● guedo em nosso meio. A brincadeira consistia na instalapfo de arcos provi§6rios ao
●詩篇書誌諾霊,誓聖二言誤三豊塁‡宝器
● do uniforme tipo fantasia, emPu血ando lancas sem laminas ponteagudas, Partiam
:霊叢詰警護叢書窯業霊
● derribasse recebia as honrarias de campe肴O do T。m。i。.
● t Outro tipo de FoIcIore que tem sido dos mais vivos e movimentados em
●宝器霊霊詰霊霊豊葦霊芋窪霊霊
● simulando m6dicos que safam de casa em casa receitando r。m6di。S P。ra 。SPinh。Ia
:霊慧霊薬霊蒜‡護憲
● saindo de porta em porta culnPriment。nd。 aS P。SS。aS na linguag。m 。aSt。Iiana _
●.`Buenas dichas’: ensinavaln reZaS fortes, tirar feitieo, botar caboge e outras 。。u-
●議書議書遠謀霊霊宝讐言霊霊豊蕊霊
●amadas. Os homens mais altos, bem tr車dos 。 。S mais baix。S tr車d。S de s。血。,aS,
● ま43
●
e
`1
喜●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
miss肴o dos donos das p血Cipais re§idencias entravam re§peitosamente’e na Sala
bem as bi§nagaS jまde maior porte, POr6m com o mesmo conte丘do. A noitinha tra-
vavam-Se naS Calcadas verdadeiras batalhas e no final safam os foli6es com suaS veS-
dres, de baldes e de grandes cuias, Safam a dar banhos em qualquer pessoa que en-
contrasse. Dada a sua violencia, teVe eSta mOdalidade de folguedo・ Curta durapわ
em nossa terra. No princfpio de nosso s6culo este folcIore sofreu radical transfoma-
9看O em Sua eStrutura. Logo nos primeiro§ anOS foi perdendo sua euforia at6 que em
1919 com o triste epis6dio da morte de dr. Manuel Augusto, ent5ojuiz de direito,
foi suspenso por v証os anos. Posteriormente surge por6m em forma mais ou menOS
fechada, Ou S車em algumas casas de famflia, foi tomando vulto at6 que atingiu
白でいざぺま$零
Cearな
Em 1972 nascia de um grupo de jovens russanoS a ideia de organizar um
Camaval de Rua, de grandes dimens6es, levando o nome de nossa cidade a todo o
Estado. O efeito dessa id6ia foi doきmais fecundos que podia se esperar e em curto
prazo estava formada a Escola de Samba生Os Gaviむs”. Composta hQje de 30O com-
●●●ふ
144
葛I
●
● tado ou ate do Brasil. Sua primeira diretoria era composta por Luciano Gongives
●宝器嵩e豊‡蕊笠詳記豊霊二塁‡霊岩盤二
● viana Lima - 29 Secretdrio; Argentina Cabral Figueredo e Socorro AIves Pereira -
号等慧hcasANulsIO Deodato
Para que h屯a  ̄ eDlretOr
orogresso de Promo95e直e
desenvoIvimento 6 necessario Ellene Vlelra
a competi9fb. Os
● Gavi6es nao podiam permanecer sozi血os e.em 1975 figuranl nas Principais art6rias
●霊n‡s満票器i霊:嵩誌霊窪ざ宝器霊葦豊‡
' rei.0; Suelda Ramalho.Dantas - Secreta.io; Ant6nio Esta。io de S。uSa F皿。 - Di-
●Pre§idente; Lui§ Orlando Lima - Vice Presidente; Suelda Ramalho Dantas - Secre-
tiria; Ant6nio Estfroio de Sousa Fi皿o - Diretor de Bateria.
● hQje com mai§ de 130 participantes. Sua primeira diretoria foi formada por seus
fundadores Indeio Sim6es Jinior - Presidente; Osmidio Holanda - Vice Presidente;
● Paulo Sim6es - Tesoureiro; Luis Gonzaga - Secretario; Paulo Rocha - Diretor Ar-
● tisti。。. Na segunda e 。tual言iret。ri。, fig註m 。S seguln[。S n。meS; Paul。 Sim6es -
:霊諾意護憲諾意霊‡護憲
● deste Brasneiro. N宕O ha exagero nesta afimac5o, POis co血eco bastante outras
● do
f雪空雪*二㌢誓塁誓Out誓aPitais do Y誓書三豊竺竺
Recife, Onde resido, COI血ecida tradicionalmente como a Capital do Frevo, e que
● 145
●
e
`宣
apresenta o memor Camaval. Como exempIo・ em 1975 saf com minha fa皿ia do
te, bem mais vibrante que o do Recife, e dada a grande surpresa que tive・ fui for9a-
navれ
Russas, Sendo habitada por um povo cristao e de boa foma9訊o, nunCa dei-
XOu de olhar para seu pr6ximo e de formar movimentos filantr6picos capazes de re・
SOIver detemrinados problemas de cunho sociais. Assim 6 que, em 1728, era foma-
da a primeira institui尊o de nossa terra - a Irmandade dos Pretos.
Orapfo. Sob a protecao de S5o Mi糾el, em 1785 6 criada a Irmandade das Almas.
147
脚io S刷1eくね8eI鳩納鵜胸章e月u∞na
SO, Dioc16cio Maia Gondim, Francisco Mala Perdi節o e M各rio Tones Feneira. Seu
PnmelrO PreSidente foi o dr. Joaquim de Castro Meireles. Esta Sociedade ti血a co-
em Fortaleza, POr V征os mssanos, foi o ``Centro Ru§SanO’’・ E§ta iustituic50 foi or.
les, Acelino de Pontes Franco, Joaquin Lima Santiago e Ezequiel S組va de Menezes.
Seu consemo superior foi fomado pelo capit和dr. Manuel Cordeiro Neto, Pedro
Riquet Nogueira, Felipe Santiago Lima, AIfredo Cavalc狐ti Goyana e Jos6 Fng叩-
148
2 - Intere§Sar-Se Pela educa9aO da mocidade conterranea procurando ele.
1iderada por dois brilhantes jovens russanos: Ant6nio Nogueira Santiago e Eliseu
Feneira Lima. Estes receberam a integral colaboraeao de seus colegas Femando
Ben6volo de Andrade e Eyorand Ben6voIo de Andrade・ Ti血a esta Liga a finalidade
rio e esportivo.
βeI応d′ねdoado por
d M日章γセd〇月us$∂S em
/g deiunho de J9O4
門閥
que congregou grande ndmero de e如udante§則SS狐OS - O ``Centro E§tudantil Rus・
sano・・・ Esta institui9あfoi liderada pelo dinamico conterrineo Jos6 Xavier Lopes.
Em nossos dias surgem mais quatro instituic6es de grande importancia para a classe
estudantfl russana: CRAC - Clube Russano Ajuda a Comunidade; MOACIM - Mo-
vimento de Amizade CorapわImaculado de Maria; CJC - Clube de Joven§ Crist豹s
CRER 6 hQje uma grande instituicわa servi9O do§ ruSS狐OS. Legalizada juridicamen-
numa drea de 44l m2, doada pela Prefeitura no govemo do sr. Aurino Estacio. Pe-
1os relevantes servi9OS PreStados症omuhidade no campo da educa印e da filantro-
Pdblica.
Quando sua sede estiver totalmente conclufda, Sera alterada sua raz5o so-
cial para Clube Recreativo do Estudante da Regifro - CRER, e PaSSarねser um Cen
do vale des函ndo passar suas fdrias ou fins de semana em Russas, O CRER estar各
sas, instituie5o que tem comO finalidade servir a comunidade, O bem-eStar entre OS
s6cios e a compreens宕O entre aS Nac6es. O sIogan deste Clube 6 ``Melhor se benefi-
cia quem me皿or serve・,・ Ou ainda: “Dar de si antes de pensar em si”・ Atua血ente
Maia Gondim -- Orador. Membros que frequentavam esta lQja map6nica: Joaquim
Torres Ferreira, Jos6 de Deus, Jofo de Deus, Milton Loyola, Auexandre Celed6nio・
Jose Agosti血o de Oliveira, Manuel Goncalves Santiago, Jo肴O Lima de O虹veira・ AI.
berto Tavares, Jos6 Bandeira e Climerio Lopes de Oliveira. Em 1938, foi construtdo
pelo sr. Aderson Gon9alves um pr6dio destinado a loia mac6nica de Russas ``Deus e
Fraternidade,,. Nos primeiros anos de 40 foi esta l句a fechada por um de §euS mem-
bros, delegado civil do munlCIPIO - Sr. Clim6rio Lopes, Obedecendo a ordem expe-
dida pelo presidente o sr. Get皿oVargas. Esta lQja foi reaberta em 1972.
1縞)
ARBORIZACÅo, PRACAS E MONUMENTOS
ano de 1857. Nes§a 6poca, algumas pessoas da cidade requereran e obtiveram li.
Foi feita a plantacao nas partes laterais do largo e na ala sul. Constituia・Se eSta Pri-
950 trOuXe grande benefroio・ POis a嶋m da boa sombra que produzia, diminuia consi・
哩馳せ塑咄甲e臆e担竣車重一理唖
董蓋墓室豊萱窒蓋豊艶
no do se血or Jos6 Ramalho 6 iniciado um novo tipo de arboriza9fro com ficu§ ben-
Jamlm e COnClufda na gestfb do dr. Ezequiel S遭va de Menezes. Este tipo de arbori-
ZapgO fdi seriamente atacado pelos inc6modos ``Lacerdi血as・・ perdendo quase toda
Sua fomagem・ raZfo porque na gestao do dr. Jos6 Martins esta foi sub§titu血a pela
dia 24 de maio de 193l, quando pref掠o o se血or Jo蚕O Ivo Xavier, 6 iniciada a
qual recebeu este logradouro o nome de ``Praca Mon§e血Or Joao Luis,,. E, POis, aO
151
V細胞po作柄的c伽d命γendo-Se ∂ aめo′画かe確的be小肋肋
tamb6m uma oferta do povo russano a municipalidade, tendo custado aos seus ofer-
Junho de 1940
ma.
152
Ne§ta垂oa alem da coluna da hora e do busto de Mon§e血oI Jofo Luis,
nicipal e esposa; dr. Ant6nio Nogueira Santiago; Sr・ Ci血co Matoso - Vice.prefeito;
toso Ferreira; Sra. Terezinha Matoso esposa de sr. Luis Miramar Nogueira e filha do
homenageado・ que na OCaSifro descerrou a Placa e o busto de sou saudoso pai Ma-
nuel Matoso F皿o. Discursou em nome da faInflia agradecendo ao sr. Prefeito Mu-
SaS’’・ Sr. Hor各cio Matoso e o sr. Gerardo Matoso de O撮ira. A16m das personalida-
nageado.
de dezembro - Primeira semana da Carnadba, Criou mais uma pra9a em nOSSa Cida・
〃鋤治Monsenho′売店b Lu応
書丁一事1i●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●〇
BANDEIRAS, HINOS E DESFILES
No§Sa Primeira bandeira foi idealizada pelo professor Jos6 Fabio Ramalho
e confeccionada por sua espOSa Se血Ora Catarina Orn血da Dias Ramalho. De foma-
一
outro de cor branca. No centro do Pav肌so havia um escudo, eXPreSSando o valor
novembro de 1959.
Nosso segundo e at血pavilh5o n5o sabemos quem O idealizou’maS Seu
autor reuniu artisticamente treS belas cores・ que falam bem alto da originatidade de
nossa querida terra.Medindo l,6O m por l,10 m, tem Seu COrPO de cor azul natier
dividido ao centro pOr uma faixa de cor amarelo-OurO em fomato de cruz’e Pema.
FIores, Sfro Jofro de Deus e Bonhu. Este dltimo pavilh否o esta aguardando da Camara
desde muito cedo seu hino. No ano de 192O, quando se comemoraVa O l 199 aniver.
sario de fundacto da vila de Sfro Bernardo do Govemador foi fomado e cantado
pela primeira vez noSSO hino・ COm軸a e mdsica re§PeCtivamente de Ant6nio Sales
e Raimundo F. Correia.
E bom ressaltar que o maeStrO Raimundo Correia・ de Jaguaruana・ Veio a
Russas contratado pelo prefeito Jos6 Ramatho com a finalidade de formar uma se.
154
● gunda banda de mdsica no munic巾yo. Esta receb。. 。 n。m。 d。 ・・L。nd南・・. Est。 b。n_
● da competia com a jfrofamada “Euterpe Afonso Lima,・, e Para fdrmar m。i。. ndm。_
●ご蕊等蒜器1豊謹告誓書需:宝器
● ・`I山du各・・.
O torr吾O lindo
● Que 6 nosso lar
● De amor infindo
Nos faz vibrar.
●
RI-Se a luz nestas faces prazenteiras!
●
Nfo脆indiferenca numa s6!
● Cantam a§ frondes das camaubeiras,
● Coro.‥
●
Oh! terra de Dom Lino! Es sempre forte
● Como o granito do rochedo n心
● Nosso segundo hino foi organizado recentemente, COm letra da Revda. Ir-
 ̄⊂タ ̄  ̄ ̄ ̄  ̄  ̄音 ̄ ̄i ̄  ̄i ̄ ̄ 1 ̄ ̄〇° ̄- ̄1 ̄、 ̄、 ̄  ̄1′ヽ′ヽ′●○○ヽ′▲〃"ヽ′●●●ヽ′-
● 重55
●
●
"I
●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●宣
HQje 6 Russas teus fi]hos te cantam
Seu amor vivo, forte em a9fb
Em teu solo 6 ’pr各sempre que plantam
A grandeza e a unifb
Co重o ‥.
De vencef th 6s capaz
1簿
lしUMINACÅo POBしICA
mento e endurecimento da cera. Sua utiliza確o era id6ntica ao atual u§O das velas de
Parafina. posteriomente surge a bem mais vantajosa vela feito da cera de camafroa.
abelha.
A partir de 1912, quando era prefeito de Rusas o Dr. J‘)Se Perdig5o So-
o uso da recente descoberta do carbureto・ que aSSOCiado a征va I'roduz uma bela
Aratjo Lima, foi criado um outro tipo de iluminap5o, dotado de novas caracte。sti.
cas e de maio重eS VantagenS, a numinap豹a querOSene. E§ta foi f班a at】.av6§ de lampiOes
めto鎮a鯖謎狐1鴎狙
Em 1922, chegou a Russas, PrOCedente de Aracati’a fima “Costa Lima’’・
e aqul se instalou no predio da Rua Padre Raul Vieira esquina com Aratio Lima hcr
je ocupado por v各rias firmas comerciais, e na Parte que d担ra a run Coronel Aradr
158
geográfica do Município de Russas, e as demonstrações feitas pelos solicitantes mo
tivaram o envio à Região, do Capitão Clark para aí executar novo plano. Vendo real
mente que Russas oferecia maiores vantagens para a instalação de um dos grupos,
fez este Capitão novo relatório e entregou-o a seu chefe, General Massa. Após minu
cioso estudo e análise do documento, ficou claro que o Grupo I O 12 seria instalado
em Russas e não mais em Limoeiro, permanecendo o grupo 1011 em Aracati.
Russas além de ganhar este Grupo, ganhou também o Almoxarifado Geral
da Região. Em consequência desta luta, Russas foi o Município escolitido para a no
va séde de eletrificação da CHESF, na Região Jaguaribana, atuando em uma área de
13.560 Km2, compreendendo os municípios de Alto Santo, Aracati, Beberibe, Itai
çaba, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Palhano, Quixeré, São João
do Jaguaribe, Taboleiro do Norte e Russas. Sua distribuição é feita através da
COELCE (Companhia de Eletrificação do Ceará).
Hoje, está nosso Município satisfatoriamente eletrificado. A séde conta já
com quase 200 lâmpadas a mercúrio instaladas, excelente posteação e fiação em to
do o Município. Suas linhas centrais são: Russas/Faceira, beneficiando as localidades
de Passagem de Russas, Jardim de São José e adjacências. Russas/Bonhu/Boqueirão
do Cesário - beneficia Peixe, Capim Grosso, São Pedro, Lagoa Grande, Boqueirão
do Cesário e adjacências. Russas/Palhano/Gafanhoto - beneficiando San to Antônio,
Pedras e adjacências. Russas/Novo Oriente beneficiando Alto Manuel Alves, Sítio
Novo Oriente e adjacências.
160
ABASTECIMENTO D′ÅGUA
e6es no leito do Riacho Araibu formandoas c6lebres ・・Cacimbas・・・ Estas iam §e aPrO
Tfro grande era a euforia dos moradores・ que eSteS COrriam de casa em casa, tranSmi-
das givas. Os mais mo9OS Subiam o Rio ate a cabeceira mundos de enxadas e pds
COm a finalidade de fomar valetas para assim facilitar a penetra軸v do precioso lf-
de mdsica e grande multidfro que aos gritos davam vivas a S5o Jos6 eagradecin a
Dcus pela grande graca. Enquanto outros aproveltaVan a OPOrtunidade para xingar
OS PrOPriet誼os de cacimbas.
Pelo n-enOS alguns meses. Baixando estas,nOVamente voltava a ser utilizado o proces.
de tal for重一一a el一一nOSSa Regi50・ que rarO era a casa que nfo possuisse um destes po-
16l
••
••
ços. A água era então sugada através de bombas manuais, ou com im talação de cata
ventos. Estes, podiam ser construídos do próprio caule da carnaubdra ou de outra
••
madeira, havendo também os cataventos de ferro galvanizados impmtados da Ingla
terra, Holanda, EEUU etc.
Nas primeiras décadas deste século, quando governava o município nosso
••
prestigioso cel. Araújo Lima, e após a inauguração do mercado viu este governante
a necessidade urgente da instalação de um poço artesiano nas imedia;:ões deste novo
••
prédio, para o fornecimento de água ao público. Este conseguiu da lnspectoria das
Secas à vinda de uma perfuratriz para a abertura do referido poço, e aí deu início
aos trabalhos de perfuração, onde hoje está situado o prédio do Banco do Brasil.
••
Após grande luta e danificação de material, foi descoberto um pob ·e lençol d'água
muitíssimo salobra, razão pela qual foram suspensos os trabalhos ne:.te local e trans
ferido o material para a antiga rua do Velame, onde fizeram nova perfuração en
••
contrando sem muito sacrifício e a pouca profundidade, extenso ençol de á_gua
potável. Nesta época o município foi contemplado com um cataver to de ferro gal
••
vanizado e uma caixa d'água de regular tamanho para reservatório. Com a instalação
desse reservatório é intensificada a distribuição d'água a cidade através de carroças
particulares de tração animal. Foi também construido no local, urr grande tanque
••
que serviu durante muitos anos como bebedouro para os animais da redondeza.
••
••
••
•
Catavento Público
•
•
(A/bum do Jaguaribe)
162
●
Como este血co po9O fosse insuficiente para o fomecimento d冶gua a ci一
i盤謹書露盤器器聖霊霊
● enca噂O Subterranea a叫guns moradore§ mais aba§tados da vizinhan9a, Senhores
● Jofro Eduardo・ Joaquim Mendonca, Vital Lucas, Jos6 Moreira, A哩o Rodrigues e
Jo§6 Maria Cruz.
● No final de 195l ’era inaugurada pelo dr. Raimundo Maciel Pereira, ent5o
:霊薬叢話葦護護憲言霊謹
● Nessa 6poca o Servi9O de Distrib噂O PaSSa Para a reSPOnSab址dade da Prefeitu・
● ra・
Em 1963・ na ge§taO do sr. Gerardo Matoso, houve a modifica9わdo sis-
● tema・ COm a Cria印de um novo 6rgfo de distribuic5o - SAAE (Seiviap Aut6nomo
● No mesmo ano foi firmado convenio entre a Prefeitura e a FSESP (Funda・
:蓋輩薫諾叢霊慧葦護憲蒜
● 163
●
●
きI
血ras. H5 mais de 900 hi血∂metras instalado§ na Cidade. A capta申6 f鏡ta atrav6s
de de distribui9蚕o.
1977.
Au6m do abastecimento d冶gua da cidade’O muniofpio conta ainda com
POrtanteS COmO:
Edson Queiroz; Aqude do sr. Antらnio Galdino; do sr. Jos6 Geraldo; do dr. Daltro
do sr. Augu§tO Seve血O; do dr・ Inacio SimOe§ F肌o; dos herdeiro§ do sr. Ant6nio
Moreira de Sousa; do sr. Ac鎚s; do dr. Pedro; da sra. Maria Em鵬a de Paiva; dos Es・
t各cios; do dr. Omar Campelo; do sr. Anselmo Pitombeira; do sr. Miguel AIves; do sr.
Rainundo Coneia; do §〇・ M狐uel Gongalves Cordeiro; do sr. Joto Gon9alves Bem-
重64
Lagoas: Ariosa, das Bestas, das Caraubas, do Carfb, do Carv5o da Caicara,
dos Cavalos, do Cocho, Comprida’do Cal, do C餌ce, da Defunta’do Enforcado, do
das Graeas, Grande, do Junco, Lagoi血as, das Ldjes, do Mari, da Mariana, das Mo-
eas, do Massarico’das Pedras, dos Porcos, dos Poldrins, do Peixe, do Pedro, dos Pa-
acude na Vila Cruz do Pamano. Com a queda da Monarquia foi sustada sua cons-
true5o・ Em virtude da paralisa印das obras o restante da verba foi empregada pelo
moradia a algumas famflias. E quando neste ano re血em-Se OS Se血ores Manuel Maia’
Ivo Xavier, Joao Evangelista de Sousa e Miguel Pires, e Se disp5em negociar com a
prefeitura a conclusfo das obras do novo mercado, Obtendo em troca a isen9わde
truido por eles. Sendo aceita pelo prefeito a proposta daqueles se血ores’reCOnS-
ra delas realizada pelo Dr. Ezequiel Menezes quando fez pequenas reformas e pintu-
ra geral. A segunda, que POdemos considerar como a maior delas, foi executada pelo
sr. Manuel Matoso quando fez a construeao intema de toda a area do Mercado・ Pin・
e pintura nesse pr6dio. E ultimamente・ na geSt50 do dr. Jos6 Mar血s’O Mercado so・
freu novas reformas sendo neste pe重iodo revestido em past肌as e pintura intema.
16(;
Antes da constru9百o do Mercado as feirasja se realizavan em alas de quar-
tOS eXistentes na travessa da extinta Casa Nova’hQje travessa Professor Ap垂o, fun-
Cordeiro Neto・ filho da terra・ que COnSeguiu junto aos poderes p同licos fosse cons-
Manuel Matoso. Sua inaugura印Se deu no dia 16 de agosto de 1940 com a ben印
dada pelo coadjutor da Par6quia, Padre Aluisio de Castro Filgueira. Foi nomeado
喜子亨 ∴王君-・二、
三∴∴∴ 蹴案
sa15o Paroq'血- No local onde hQje esti edificado e§te Pr6dio直ncionava '
精霊蒜‡宝器霊書芸霊詳霊葦‡ ●
de alunos, Monse血or Vital Gurgel Guedes, reSOIveu rifar o pequeno predio・ Pela O
窯業嘉憲謀議警諾意:
na ocasifro da solene inaugura印as alunas do Patronato Cora印Imaculado de Ma・ ●
譜器‡重器誓C霊器慧謹書葦: _ _ _ ′′1"、 ○ ○ ●●
n。 。i。 4霊‡諾宝器器:器霊等霊霊i
n。Z。S. A s。1。nidad。 。。nt。。 。。m a PreSenCa do padre J。me Fe陥o de Sou§a’Sr. '
叢蒜叢護憲護憲窯業霊:
。S S。l。nid。d。S. ●
器議霊護憲護憲誌嵩叢:
。。v。nt。. d。 C。a.a, a imp。.tincia de 36 contos de r6ise dogovemo do Estado coro- ●
書誌露盤窪葦二塁塁塁誌:
prestado por v証os propriet鉦os russanoS・ quando fomeceram ao pr6dio 210 car-
na心bas.
●
重68
●
●
●
●
Co伯7めど頃日duaI Goy軸的do′ F伯γわMa〃汚め,
∂nt白O A舵neu SあBe′na仰佃
2. Eulina Martin§ 23.08.1930 a 30.10.1930
169
欝
5455555559
〇〇2313飢16
Q/ 0ノ oノ Qノ oノ
.〇8.〇〇.〇5.〇8.〇〇
18. Libania Tabosa
19. Maria de Lourdes Cordeiro
20. Maria Romeha Santiago
21. Maria Sylvia Bezerra
22. Ehete Moreira Pequeno
(3:000$000) atrav6§ da venda de a96es. Com essa importal-Cia padre Aluisio fez a
。irn。n,。 foi mnSferid。 P。.。 um g.。nd。 Pr蝕O de propriedade da vidva 4o sr・ Mar '
謹繋薫整輩箋讃i
(4:000$000) e mais tarde com Cr$ 2.000,00 (2:000$000) para limpeza do predio '
e adaptac6es. Com doTtiy雪9oi則SSanOS COn竺iu junto ao Ateneu a Capela de e
臆_ _〇〇二〇二__,__ _,へ ′「〈1∠_ぺ.、
輩護簿護輩輩欝
器量霊諾意謀議叢:
Ess。 。st加l。。im。nt。 tinh。 P。. finalidade instr血e educar pessoas do sexo mascu- '
霊禁書葦宝器霊霊豊霊誌等
SeXOS. o segndo grau foi autorizado pelo Conse皿o Estadual de Educa9aO, em fa-●
170 ●
○
○
●
defihitivo referente ao p血eiro grau, mediante certificado expedido pelo Conselho
171
esse educand征o, PertenCeu aO Padre Jofro Vicente Ferreira L血a, quando era vlga-
rio da freguesia. Foi este quem primeiro cultjvou細ores rfui鵬ras regadas atrav6s
de catavento e cacimbto. Com sua morte, O Sitio passou a pertencer ao padre Jo50
Luis de Santiago, que POr Sua VeZ・ deu maior expansわa esse pomar. Nessa 6poca・
com auxflio dos paroquianos, COnStruiu um vasto pr6dio para a sua resid6ncia e
seus herdeiros venderam esse stio ao senhor Manuel Ramalho, Seu SObri血o. Poste-
passada em nome da Par6quia・ COm a COndi95o de §er reServada uma parte do terre-
grega車o das F皿as do Corac5o Imaculado de Maria・ de pa§Sagem Para Limoeiro・ On-
conseguir uma congregac5o para dirigiv um co1細v) neSta Cidade. Voltando ao Para’
peito da proposta do Monsenhor Vital・ e eSta Veio a Russas para pessoalmente acer-
tar mais detalhadamente quanto a vinda das Im添para dirigir o Co16gio que seria
心eiro e des函ndo empreg祖a, aChou por bem reverte・la em benefieio do novo Co-
grado Cora9fro”. En- 1946, fundaram o Ginasio. Em 1950 foi criada a Escola Nor-
Daf para c各o Colegiv vem obedecendo as Leis Vigentes de Educap否O. E agora est各
172
﹂瀾飼当一
風防O厄D′. 〃0僻iぬめSouまか
§Ob a Lei 5692. Em virtude disso’aS Escolas foram unificada§ COm O nOme de Uni・
dre Zacaria§ Ramamo,,, localizada na Av. Dom Lino n9 2O4, at6 24 de setembro
Leurdes Bezena Nune§・ e a doapわdo terreno pelo prefeito Pedro Maia Rocha再Ve
173
8a Delegacia Regionai de Educac5o
Educa辞O.
Russas.
観ず○○七郎噛み京助n寄IくねE働Ic甲西o
重桝
● Foi instalada no dia lP de setembro de 1972、 COm a PreSenCa do entao Se-
● 皿Ca COmO Em
Coordenadora da1973
2 de maio de Supervisatscolar da modificou
o Decreto 10.245 Regiao. o Decreto 9.551, am・
● 印agr。d鵡1。tOdos.
:窯葦蒜霊霊宝薫霊警霊
● Nfro pretendemos obscurecer o m6rito da equipe que traba皿a nesta Delega一
:請書詩誌誓書露盤O
Pemitam-nOS nO entantO abrir um POr
parentese eSta
e dizer algoPlela’
da capacidade de
● traba皿o aliada a outra§ relevantes qualidades de uma das componentes dessa equipe,
:窯業叢諾意霊護憲薫叢
●
● EscoIade 19 GranCel・ Mu「軸oSerpe
175
i●
sexta s6rie, e um COrPO docente composto de 22 professores"
Tem a frente dos trabalhos administrativos desde sua fundapao, a PrOfesso-
ra Luiza Cu血a Salda血a, que COm muito dinamismo vem desempenhando sua mis-
O terreno para a construeao desta Unidade Escolar foi doado pelo sr" Vi.
cente Leite de Oliveira e sua esposa d. Leonides Vieira Leite.
taduais e municipais.
Tem como diretora desde sua funda9わ, a PrOfessora Maria Aldenora Ri-
beiro Nunes. Atualmente funciona com 48l alunos de primeira a quarta s6rie, COn-
tando com uma equipe de 25 professores.
Inicialmente ti血a como diretora a sra. Tarcha Nogueira da Snva, que du-
rante 4 anos trabalhou para manter o bom andamento da Escola" Quanto aos cursos
profissionalizantes manti血a: CurSO de datilografia・ bordado a mfro e a m叫yina, COr∴●
mai。 d。 1973, a Escola Paroquial Profissional SわFrancisco foi encamp叫a pela '
do re毎me escolar.
pr6dio cedido pelo Estado・ POr haver ruido sua s6de pr6pria.
176
Hospiね/ de fJussas
E§cOIa de Com6rcio Padre Za∞rias RamaIho
Se Para Sua §ede pr6pria, a Av. DomLinonP 204,COm O nOme de Centro Educacio-
nal padre Zacarias Ramalho. Os diretores desde sua fundapao foram os seguintes:
Hospitai de Russas
177
Monse血or VitaL entao vigario, da necessidade da constru9aO de um pr6dio onde
tiva partiu do dr. Batista de Oliveira, quando aqui esteve. Este・ COntaVa COm reCur-
vontade dos fi皿os da terra. Quando um grupo de cidadわs lhe procurou para inda-
gar qud o auxflio que necessitava’eSte alegou que havia desistido da id6ia pelo fato
de ser jまum homem de idade. E mais uma vez’Russas perde a oportunidade de pos-
suir um hospital.
Mas as id6ias nunca delXam de surg中e em 194O, quando ainda estudante,
Dr. Daltro Holanda idealizava fundar um hospital. Concluindo seu curso medico em
1941 na Bahia, regreSSOu aO Ceara’e em 1942 era nomeado para dirigir um Posto
do IPEC em血ssas. Enquanto isso, durante os dois primeiros anos de sua estada
hospital, id6ia esta acatada com grande entusiasmo por parte dos russanos, e em lP
de janeiro de 1944, era feito o laneamento da pedra fundamental do餌uro hospi-
Francisco Raimundo, Joao de Deus, Joao Ivo Xavier, Ant6nio Gonealves・ Lino Gon-
o pav皿わcentral e uma das alas desse nosoc∂mio. Esta importante obra prosse-
so血o do jovem dr. Daltro e concretizada a ve皿a esperan9a dos russanos. Este hos・
pital, Pelas boas condi96es de instala96es que oferece・ POSSui a16m de boas salas pa-
seus 3O anos de existencia, foram realizadas mais de 3O mil cirurgias. H。je mant6m
A16m do dr. Daltro, diretor deste hospital, tem Sido valiosa a colaboracao
de vinos m6dicos filhos de Russas, destacando-Se entre eles’dr. Francisco de Assis
Antes da conclusわdeste 】1OSOC6mio, dr. Daltro instalou uma casa de satlde particu-
1ar a Rua Padre Zacarias Rama皿o, n9 345, Onde atendia a casos cir血gicos c alguns
intemamentos para tratamentOS CIfnicos. Tinha como seu companheiro dr. Gaspar
178
de Onveira’e COmO auXiliar’Rainundo R6seo de Oi而ira. Com a inau糾ra丙do
hospital em 1955, 6 transferido pan o novo pr6dio, COm tOda sua equipe.
O血reira e conclufda por dr. Daltro Holanda. Seis anos ap6s a inaugura印do hospi・
de coracao pois suas ap5es falam bem alto do zelo e dedicapao que tem demonstIa・
179
EIo如do p。a capacidade tecnica adquirida pela sun intdigencia e estndo・
mas sobrefudo pelas qualidades morais vindas por for9a conginita e・ aperfei9Oadas
dos nobres exemPIos de homem, de mestre・ de cientista" Se bem que sua moddstia
mente aqueles que gozam da ben6fica influ6ncia do §eu COnVivio・ maS tOdos que fa
1941.
宣00
Pd∬o de S諦めd臼C日印高∂
uma das cl礼sulas exi担s pelo Coronel Cordeiro Neto, era a de que fosse re§erVada
Ozimo Alencar.
com a constru印do ・・Forte Real de S蚕0 Francisco Xavier,,・ na Ribeira do
Mota, POr Carta R6如de 9 de setembro de 1696’POr Ser e§te O elemento de maior
印de dar cobertura aos fches Sfro Francisco Xavier e do Assd no Rto Grande do
No競e.
Em 1699 Jo5o da Mota foi substituido no comando por Belchior Pinto.
De 1701 a 1703, eSteVe COmO COmandante deste Forte・ Placido de Azeve・
marco de 1707 fora transferido para o Forte de Pau Amarelo, POr Ordem do gover-
no da Capitania de Pernambuco.
com o fdehamento do Forte, fdi criado por ordem r6gia o Regimento de
14 de mar?O de 1731.
No dia 6 de mar9Ode 1734・ era nOmeado
Sim∂es Jord蚤O.
Quarte] passa por uma grande refoma・ Sendo Governador do Estado Coronel Vir缶
municipal sr. Jo和de Deus e comandante do 19 B.P"M. coronel Jos6 Francisco das
chagas. Esta obra foi financiada pela Secretaria de Plangivento do Estado e pr巾
182
to do capitfro enge血eiro A.C.S・ Montenegro, e eXeC呼o da Cia. de Obras. Esses
:諾葦禁書霊禁裏善悪善書
:詰叢護憲聾霊識
● Nesta 6pooa, POr iniciativa do capit5o capel蚕o Afouso Ro.血J。uni。. 。hefe
● 謹書‡窓譜監禁霊謹諸芸蓋霊宝
● gregar as famflia§ dos ponciais-nditares do 19 BP.M・, dar fom脚ProfissichaL fr
● xarevalorizaramulhernolarpelaeduc呼n
Grande tem §ido o zelo deste Cape励n5o §6 pelo beoo劇ar daquele§ que
● 露m parte desta Unidade・ COmO tamb6m dos russanos aquem de um皿OdQgeral,
:嵩豊諾晋慧慧豊霊諾意
i薫蓋護憲聾語義警護葦詰
● de 1974, houve inunda9de§ nO Baixo J柳aribe, COmpeendendo os Municf。ios de
:嘉謹書諾意禁雪耽ⅡOdoN印地軸
A ap脅o do Govemo se fez sen血de iInediato’entrando em ap弧a GESCAP=
● Russas, Pela §ua POSi9gO geOgranCa e POSSuidora de Canxpo de Ptmso, Oferec。u con_
:護盤叢霊護憲護憲護憲
● is utimas. Houve grande moviment呼de pessoal pan us Mun垂ios atin$dos
●霊豊霊霊豊器宝器霊宝霊霊
● afim de manter a segurapa e trabalhar no atendimento aspop山垂s atingidas p。l。
● do das enchente§, e§tiveram na Re軸e em visita a esta Uhidade: O S.. Gov。mad。.
:誌薫霊認諾蓋葦蒜監護叢
●
重穏
●
●
〃臆
te do 39 Distrito Naval, COmandante§ da Escola de Aprendizes Marinheiros’Base
tado Maior afixou uma叫ca COmeriorativa aos methoramentos feitos ne§ta Unda-
do m垂v P.M. Amt緬o Carlos AIves Paiva, Para O tenente COrOnel P.M. Jo§6 Camilo
F組ho.
Amt鉦o Bayma Ke血, Seu E§tado Maior・ autOridades reゆSaS, Civis, mhitare§, re・
co重On。 Antonio Onofro Pin]neiro Fi肌o e seu Estado Maior. Na oportunidade o co-
ronel P.M. Jos6 C狐Iflo Fmo, comand狐te do 19 BP・M. reuniu no Gabinete do Co・
nflo F肌o para e耽鵬r O COmando do 29 BP.M. com sede em Jutzeiro・ aSSume O
2 _ Francisco Bezerra
1執
葛園
● 4 ・ Joaquim Levino
5 - Agosti血o Evangeli§ta
● 6 ・ J〇百〇 SⅡva
● 7 - Vicente Leite
9 - Francisco Loureiro
● lO - Miguel Claudio
● l l - Vicente Lima Ramalho (Vicente Silva)
13 ・ Walter Gon9alves
●
14 - Aderson Gon9alve§
●
● Sa15odoForum
● Este pr6dio esta edificado onde existia a Prefeitur。 。 C。d6i。 P皿。a. Su。
:薫蒜霊謹護憲葉誌議案
● po diocesano Dom Aureliano Matos, que deu a ben印aO mdyestos。 。difroi。; 。§
desembargadores Faustino
do Nascimento e Leite de
AIbuquerque; OS SeCreti
rios do E§tado srs. Andra-
do Interventor e um gran-
inaugu ra9aO.
P俺dio onde九/nCion∂僧IれI ∂
“伯um do J臼u∂rめe)
185
Cad6ia P心bIica
dos anos de 1696 a 1707, quando existia o Forte S訊o Francisco Xavier. Dal por di.
ante os presos eram detidos em quartos de pr6dios residenciais dos chefes de polfcia.
Em 1801 foi er桓do o pelouriIl血o, Onde hQje esta edificado o Obelisco na Pra9a
Monse血or Jofro Luis, Onde os presos recebiam severos castigos, em Pra9a Pdblica,
para que servisse de exempIo aos menos avisados. Como o pelourinho constituisse
uma imagem negra para os habitantes da Vila’O PreStigioso chefe polftico da Regiあ
Anos depois foi feita a aquisieao do maior sobrado da cidade, COm 5 por-
tas de frente e 5 janelas no pavimento superior. Este pr6dio pertenceu ao sr. Fran-
cisco FIoriano Delgado Perdig訊o, aV6 do coronel Jos6 PerdigわSobri血o.
ca 6 transferida para esta nova Unidade Militar, e O Velho pr6dio fora mais tarde de・
molido por ordem da Prefeitura’Para em Seu lugar ser construido o novo salao do
Fonlm.
Prefeitura MunicipaI
Camara Municipal e Cadeia Pdblica. Com a demoli9aO deste predio em 1939・ eSta '
芸等‡霊器霊悪書豊謹書器霊‡書誌●
para o prうdio onde funcionou o Banco do Brasil e posteriomente a ag紅cia do '
INPS’tamb6m na Av. Dom Lino, n9 904. Este pr6dio pertence h垂a §enhorita Ma一●
:霊磐器嵩豊器詰問lOde 1954se蘭
Este predio foi iniclado pelo sr. Manuel Matoso Filho quando prefeito e
;霊豊霊慧1誌霊諾意
●辞o do novo pr6dio.
● c。S。P。町i。I
●
" ̄u.u casa
Esta )u‘,u foi construfda pelo padre
“、’│ V〉‘“Uしふ_一 ̄- Jos6 Terceiro, nO Iocal
rし│U lノaulしJuOし │9│しCl⊥ul onde
"U lUし41 havia J '種 ̄
u=uC置laV14 3 ca-
● sas residenciais, Sendo duas com a frente para Av. Dom Lino e uma 。utra 。。m a
● fiente para a Rua padre Raul Vieira. O predio que dava para a Raul Vieira, P。rt。n-
:誌罵叢葦霊蒜豊霊誌
O AIcinta.a.
● Serve este pr6dio・ de residencia ao vigario da Par6quia.
187
A帥C碕A胸ic∂ βu綿n∂ ●
Nesta 6paca, era Presidente da Associapao, O Sr. Osvaldo Mendon9a Morei- '
●●●●●●●
ra, din会mico e grande entusiasta que angariando o pres埴o do dr. Daltro fomou
junto a diretoria, uma Sociedade compo§ta dos membros: dr.Daltro Holanda, Presi-
tro de curto prazo construir a sede pr6pria desta Associa9fb. Em fin§ de 1958 era
S6cio§ comPreendendo o valor pessoal de dr. Daltro oトelegeram sucessor do sr. Os-
Valdo Moreira, fato clue OCOrreu durante duas gest5es. Sucedeu a dr. Daltro o sr.
Francisco Victor Fontinelli e em seguida exerceram as fune6es de Presidente desta
As§OCia95o,
 ̄ OS Senhores
 ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄了 ̄つ ̄ ̄ Pedro
 ̄ ̄“ ̄“)“ ̄ ̄ Maia ̄ ̄ ̄“輸 ̄ ̄) ̄“→
 ̄  ̄ ̄●) Rocha, Marcondes Costa, ))…’“““●
▲’“岬})““u}} dr. Franciseo de u)Assis
“置…“oしU ’“○○書p ●
Sr. Wellington Maia Meireles e como Diretor Social a §r. Aldeny Bessa, Verdadeiros '
Cesa重C虹s’,.
188
葛漢
● Banco do B「asiI
●
Agencia inaugurada em Russas no dia 31 de
 ̄ ̄くブ ̄““ ̄"“ ▲“1‘.‘-6`.│'“ヽ▲○○ ヽノ│"│ "ヽul}○`'o =u outubro de 1952.
u▲aト.ノ⊥ u(フ uuしuUlU Funcionou
uC ⊥フJ∠. ruIICluIIUu
● de pr6pria a Rua Padre Raul Vieira s/n. A maioria de suastrans。96。S 。。m。.。Ia,S Sa。
さ葦言霊詳誓’
O 4-St61iodaConceicfroAra垂o
:三二造岩葦等
7 - Raimar Holanda (atual)
●
● Assoc時0 AtI6tica Banco do Bra§il
'霊SSaS. De lねo nossos dias’a AABB teve em sua dire95o os seguintes presiden.
● 2-S6rgiod。AI。n。言R。is
● 3-HoritioMatosodeLima
き憲霊蒜聾
● 7 - FranciscoWanderley Bezerra Leite
号l議憲叢d。nea F,m。
● p「6di。d。 ONPS
● Em 1957・ foi criada em Russas uma Agenc屯de ex-IAPC, que teVe COmO
丁重
Com o advento da unifica9aO da Previdencia Social, que PrOVOCOu a eXtin-
Lino e hQje em sua sede pr6pria, COm instalac6es modemas e servindo de sede da
Regi豹, COm jurisdi95o sobre as seguintes cidades: J aguaruana, Palhano’Russas’Qui-
tencia M6dica.
Mant6m conveIlios com os Hospitais de: Russas, Limoeiro do Norte’Tabo-
mesmo processo porque passou a agencia, e logo ap6s a Unifica9aO, PaSSOu a deno.
mina95o de POSTO DE ASSISTENCIA MEDICA, ficando subordinado a Agencia
●●話
匪圏
local. Funciona em pr6dio alugado’COm in§tala96es plenamente satisfat6rias, Onde
mant6m cinco m6dico§ atendendo a todos que procuram este servi9O, indi§tinta.
em pr6dio pr6prio.
O primeiro pregador desta fe crista que aqui chegou e fixou residencia foi
O §r. Jos6 Pinto Bandeira, nO anO de 1931. Funcion鉦o do Te16grafo, PrOCurOu di-
fundir esta crenca re崎osa em no§Sa Cidade. Sucessivamente, Valios pastores prega-
ram esta re輯o em Russas. Na ausencia destes・ OS Cultoヾ eram pregados pelo sr.
O n心mero de adepto§ desta crenea n宕O era dos maiores, meSmO aSSim luta-
adeptos.
細CIお膳碩i 8r厄朋
Pr6dio do DNER
bem modemas, em VaSta area, nO B{血ro da Bela Vista. Seu corpo administrativo di-
o D.N.E.R. (R/3・5) cuida da conservap5o das estradas・ dando uma cobertura a 198
Pr6dio da COERBA
dia 5 de maio de 1973 com 37 §6cios fundadores na 6poca. Temcomo sede o Mu-
pios de Alto Santo, Aracati, Beberibe, Itaicaba・ Jaguaruana・ Limoeiro do Norte, Mo・
.ada N。Va, Palh。n。言2uix。.6, Russ。$ Sfro Jo5o db Jaguaribe e Taboleiro do Norte. '
192
Sαねd∂ COEβBA
Nessa atea exIStem aPrOXimadamente 20.500 propriedades rurais que poder否O Ser
mente a C‘OERBA conta com 53l associados, enquantO O Seu CaPital subscrito i急
mente adquirlu na∴Cidade de Russas um belo p重edio pela importincia de 120 mil
Maia Rocha e Geraldo Costa Brasn; Membros Suplentes: Jos6 Ferreira de Freitas,
Maria de Lourdes SantlagO. Elfsio Vieira e Francisco Monteiro dos Santos. Seu Con-
Selho Fiscal com mandato de um ano 6 formado pelos senhores: Joao Luc戸s Caval-
Cante, Edmilson Ferreira Lima e Jonas Gon(坤VeS da Silva e como Gerente, O dina-
193
EDUCACÅo
mo§ O r鴇istro da primeira escola pdblica, fundada em nossa Vila, nO anO de 1804
SuntO.
criacわda primeira cadeira primdria em nossa Vila para o sexo masculino’em Virtu-
1872. Foi nomeado para esta cadeira o pl:Ofe§SOr Joaquim FIoriano Delgado Perdi-
g百〇 mas esta foi transferida posteriormente para Quixeramobim pela Lei Provincial
1832 havia em Russas 65 alunos matriculados・ Em 1855 o padre Lino Deodato diri・
如a mais importante Escola da re師O. Instalada a Avenida Dom Lino n9 1 190・ ho-
je pertence a se血ora Lutigarde Guimar託s, Vi血a do sr. Zuca Bezerra e 1196 per-
tence ao sr. sabino Felipe. Na fachada do pr6dio Ra-se: =Aula Pdblica do Ensino
195
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
茎千二_÷
Prim証o do Sexo Masculino di咄da pelo Professor e Padre Lino Deodato Roiz de
Carva皿o - 1860,’.
ticulares. Destas bltimas, uma delas pertencia a se血ora m託de D. Rocilda Leitfro.
Posteriomente passa a cadeira para sua fi]ha que exerce estas fun96es at6 a 6poca
em que se aposenta por compuls6ria.
Mas a propor9aO em que a POPula9aO ia despertando para o setor educacio-
nal, iam sur$ndo simultaneamente novas escolas para atender a grande procura que
na 6poca se re臼strava. Em 1934・ era血augurado o primeiro Grupo Escolar Municipal;
eira de Souza・・. Em 1974 “Escda de 19 Grau Coronel Mu血o Serpa”. E por dltimo
6 instalado em nossa cidade, a Avenida Dom Lino nP 608, O ``Sen-Sit School’’, Cur.
l!鵜
Superior de Rela96e§ P。blicas do Recife e licenciado em Ing16s pela Universidade
Cat餌ca de Pemambuco.
Escolar - atendendo a mais de dois mil alunos; COm O INL - Instituto Nacional do
Livro e v各rios outros com o MOBRAL
197
葛音
●
●
●
●
●
●
●
ram tamb6m as fune6es de m6dicos・ OS Parocos da freguesia. Depois foi a vez dos '
豊慧言霊霊蒜,書芸書誌嵩莞霊霊宝●
d。S,。 S6。ul。 。Par。。。m 。m Russas 。S Prim。ir。S famaceuticos. dentistas e m6dicos '
詳霊詩誌: f誌豊富器器葦:
Perdig訊o mandasse para Fortaleza era caso perdido.
Nesta 6poca tamb6m chegava a Russas o dr. Jos6 Rama皿o de Alarcon e '
Na mesma 6pooa chegam a Russas, OS m6dicos Joaquim Santiago, Jos6 Lins de Sou・ ●
An。S d。POis doutora Ana Nogueira Gondim e dr. Jos6 de Oliveira Gondim. '
Em 1940, Chega a Russas para dirigiv o Posto de Hi直e e Sadde que acabara de ser '
Logo depois se instalam em Russas os im5o§ Drs. Jos6 Sim6es e ln各cio Si- '
=町中““-“亭一
198
葛●●●●●●
m6e§ Fimo. O primeiro tran§feriu-Se POSteriomente Para Limceiro do Norte e dr.
lnacio Sim6es permanece em nossa cidade como diretor da Casa de Sa心de e Mater-
em Russas como o Dr. Jos6 Martins de Santiago, que a16m da medicina, Se dedicaa
POHtica. O dr. Francisco de Assis Bezerra Nunes que a16m de varias atividades den-
tro de seu ramo, aCumula a funcfo de Delegado de Sa心de do Municfpio.
●諾え器霊霊岩盤蒜‡‡霊書誌藍慧器
● m6di。。S d。nd。 aSSisten。ia m6di。。-Sanitdria a。 mur誼pi。, 。。m。 。 dr. R。ne P。d.。.
●
M6dicos fiIho§ de Russa§
●
● Drs. Joaquim de Castro Meireles, Joaquim Rodrigues de Santiago, Francis-
●蕊蒜禁書宝器嘉詳霊譜等豊…罵霊‡
● veira, Ant6nio C6sar Santiago, Nfro Mendonca, Ant6nio Cleit。n M。nd。n9a, J。S6
●諾意書芸露盤豊富書誌器認諾霊‡
● william Nunes Perdigao 。 J。S6 Nil。 Pi.。S d。 M。nd。。Ca,
●
● ond。nt6I。。。S。u。 。一ini∞,。m 。u 。ind。 。X。。。。m 。SS。 fun。5。
em nosso munidpio
beiro・ Nefde Le訊o Ribeiro, Jonas Jose da Sg博a, Airles Lefb RIbeiro, Ilfdio葛Cris6sto・
mo’Helder de Brito, Jo毎o Maciel Neto, FrankHn Roo§eVelt Scipiね, Arilo Nogueira
Gondim, Alderi Nogueira Gondim, Maria Giselda Chaves_ Maia, Maria do Socorro
Ara句O, Jeova Le蚕o Ribeiro.
199
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
Fa「maceuticos filhos de Russas
Drs. Francisco de Assis Perdigfro Nogueira, Joao Maciel Pereira F肌o・ Joわ
Eduardo Neto, Jos6 Rodrigues da Silva, Neuman M. Moreira, Raimunda Isa Lima・
sfro v誼os os filhos desta terra que optaram Pela area de Direito. Muitos
gわ, Jofro de Holanda Cu血a・ Joaquim Manuel do Nascimento e Silva, Joaquin Li.
nuel Cordeiro Neto, Eliseu Ferreira Lima, Ant6nio Nogueira Santiago月ugo de Ohi
veira Rocha, Jofro Camho da Sflva F肌o・ Paulo de Tasso de O. Rocha, Lenfgia de O.
Jesamar Leao de Ofiveira, Lino Nunes Bezerra・ Jandir de Oliveira Loureiro・ Jos6
Edward Ramamo Leite, Marcelo Dantas Ranalho・ Gerardo Valdisio Rodrigues Via-
Pelas rela96es citadas, VemOS que Russas apresenta um fndice bem alto de
filhos fomados em Medicina, OdontoIogia, Famacia, Direito, Engenharia’Admi-
mistra9欲) de Empre§aS. Mas a classe que conta com maior ndmero de fomado§ em
vel relaciona-los.
200
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
Oficiais milita「es fiIhos de Russas
Exerd章o
▲erondutica
201
▼●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●〃
ARTISTAS DA TERRA
de artistas. Tao exinios foram alguns deles que・ at6 opresente n5o foram superados.
zerra com oficina instalada no oitao da Igreja de Sfro Sebastiわ, Onde hQie esta a re-
sidencia do sr. Vicente Silva, fundia moedas esterlinas e patac6es de prata e fabrica-
va as mais artfsticas pe9as de artesanato.
Outro artista que se destacou foi o sr. Jos6 Gon9alves de Oliveira com sua
arte de pirotecria. Foi ele o responsavel direto pelo sucesso de nossas festas re崎O.
1ava uma fortaleza e, nO OPOStO, um naVio sustentado por grossos arameS. No dia
determinado simulava um ataque do navio contra a fortaleza・ O navio se aproxima-
1eza e desta eram disparados contra o navio grande quantidade de tiros; maS・ a PrO-
sem, um de encontro ao outro, Simulando uma briga entre os dois. Ap6s Iongo val
v6m um deles safa vencedor, emPurrando o advers証o at6 o final do fro・ Onde expIo・
202
}●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●"
dia. Outra cria9aO muito interessante desse artista era a foma9aO de um mosquete
que・ aCionado, Subia at6 uma altura aproximada de 20O metros onde expIodia, dele
tros. Com sua morte no ano de 1934, O Sr. Zacarias Gon担ves de Oliveira o substi.
S脅o famosos §euS PaPeis nas novela§ ``Imfos Coragem,,,高Selva de Pedra,・, ・・O Bem
203
-●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●〃
Os Mascare血as tamb6m se sobressairam, dando-nOS bons profissionais. Ul-
timamente esta famnia nos da outro artista. o jovem Jos6 Arivaldo Mascarenhas de
Oliveira que tem demonstrado grande habilidade no ramo de dese血o.
Outra revelap5o atua吊a jovem pintora Sylvia Helena Rocha・ COm bicos de
Russas orguma-Se de uma pleiade de homens ilustres que tudo tem feito
Pa「種elcvar e dignificar o nome de nossa terra.
merciante` detentor de grande fortuna, PreSidente da Camara por longos anos, Chefe
205
葛●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
cbmel Joaqαi岬 hS6 de So“sa Sombm - N・ a 6.9.1819. Grande amjgo de
25.1.1924.
grande cultura. Por v誼as vezes deputado provincial em Pernambuco onde era advcr
taleza onde prestou relevantes servicos a essa COmunidade. Faleceu em 1 8. 1O. 1950"
Henr垂ve Cbstγic海O Rodγ陶ves de C。rt,alho - im5o de Don山no・ PrOfes-
sor prim証o at6 o prin。pio de nosso s6culo‘ eXtremamente bondoso. Todos o esti-
206
葛●●●
D手跡me畑〃o Ram湖o Bezem - N・ a 8.8.1908. Advogado e professor de
●器嵩書誌悪霊器霊宝霊霊嵩霊霊秦
● e “sistema Educacional Cearense・・" Foi homem de grandes virtudes e possuidor de
:霊‡霊霊霊塁窯業誓霊
● ramento por demais ardente, mOStrOu um dom inv匂vvel de fazer amigos.
: cear証12・1933.
Dr弓osG DlretOr do Serv19O
Pcrd也わSobγinho de Identificacao
- incansavel do em
na atividade Estado.
prol do desenvoIvi・
: ‡慧葦豊霊誓書豊窪蒜葦
● 一Do〃江i〃O Deodato Rod惰ves d。 C加,。脇。 - N. 。 29.9.1826 。 。rd. 。m
:誌霊護憲葦謹護憲謹蒜
● g証o de Russas nos anos de 1867 a 1873. Foi deputad。 Pr。Vin。ial 。 S。。.。tari。 d。
¥● Bispado do Cear各・ Sagrado bispo de SあPaulo a 9.3.1873, era O Segundo cearense
●●●●○○
bi§Pado da B血ia, Primaz do Brasfl. Foi Conselheiro do Imp6rio e exerceu varios ou-
207
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tros cargos importantes. Faleceu na cidade de Aparecida・ S豆o Paulo` a 18.8. 1 894.
um ca融。. d。S mais br肌antes, foi ele que atrav6§ de seu grande prestigiojunto ao
Interventor Federal, dr. Menezes Pimentel・ COlaborou com o §r. Manuel Matoso 11a
Forca Pbblica, Campo de Aviagiv・ na Coluna da Hora・ e muitas outras obras de vul・
to de nos§O muhidpio.
5.l.188ら.
foi nomeado pelo ent肴o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, Secret鉦o
Geral da Justi9a Federal no Ceara, fun辞O que eXerCe at6 a presente data.
cbmel J(加de DeαS ・ Chefe po舶co local por longos anos・ de grande pres.
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」一1
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● de cera de ca∫nafroa e grande fおndeiro. N. a 29.1l.1888, e faleceu a 14.4.1957.
:誌謀議豊荒業叢護詩誌
● Maria壷z refoma total e ampliae5o na capela de Timba心ba. Estava sempre a dispひ
:霊‡霊宝霊謹書誓書誓rande fo
Cbme/ Raim“nめREcib de So“脇- COnSiderado o mator produtor de ce.em
● ra de carnadba da re串das primeiras d6cadas de§te S6culo. Faleceu a l l.2.1975,
●霊謹書l霊慧霊謹霊諾意豊島蓄霊
● to de Tarifas da ELETROBRÅs, PrOfdssor de cursos basicos e intermediario§ §。bre
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●●●●●●●●●●き
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葛「
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RUSSAS HOJE
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Em 1707,
○⊃I= │ um Sftio Igr句a.
IuIl u=│ 」′○○│`′ 〇〇〇、二1-. Em 1712占requenO
‘ ̄●“ ̄  ̄’  ̄ ̄7 重 ̄-○○ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ │ POVOado j各bem h翻tado
霊霊悪霊霊宝;豊霊‡霊諾討議●
a sede 779 pr6dios. Ja em 1970 contava o munidpio com una pOPulap5o de 34.239 '
h。bit。nt。§ 。。m 。Stimativa para 1975 de 40.497 habitante§・ Situada em excelente po“ ●
誓慧霊謹霊霊ご謹聖霊蕊霊霊宝●
sos pr6dios escolares; Prefeitura・ Fo則LIr㌧ Quartel da For9a珊ca, um jomal”ma ●
認諾霊琵‡霊器器官霊器認諾霊●
dora da CHESF e Armaz6m da CIBRAZEM, Varias ind軸iasrfOm6rcio regular, ele- '
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l抑くねSゐSさb脚Ijあ
こ電器:霊霊霊霊認諾t蒜霊豊
宣r ′ヽ1t↑〇〇〇 ′」の∴.輸_._くま.、. _.《_∠ ふ-_- _ . ′ . . .
● O皿o para tras・ l台para 180l・ Para 1859 e acompanho a ma.。h。 P。. V。Z。S
● :誌器誌r嵩霊豊悪霊霊霊宝霊宝
●
● 2重1
罫書二
s50 175 anos que muito bem refletem suas givrias e realiza坤s. E quem
por ventura 6 responsavel por tab rico patrim6nio? E seu povo・ 6 sua gente・ a quem
responsabflizo pelo tfro acent脚do relevo, a que meSmO de longe, aSSisto・ admiro e
en血te9〇・
◆’●◆◆●’◆◆◆タ’タ事●●タ◆●’●’’’●●
‘ do Ex6rcito, 1959.
Pbblica 1933.
Ex6rcito, 1958.
Ce狐勾1965.
重919.
213
16 - FUNDA垂o IBGE. 7均yos c岬rC,0買わBm§胴Io de Janeiro・ Departamen.
Cear各, 1947.
重各. 1962.
青書●軍書◆◆
& MÅRTINS FILHO, Ant6nio. O Ceara 2. ed. Fortaleza・
20- LEITE, Sera血n. Hi駒鎚r Cbmp‘m胸de ‘es“§ ”O B朋il Lisboa, Lv. Por-
tu車輪a, T・ 3 e 4・
A直r, 1946・
1966.
214
葛●●●●●●●●
3 5 3 6 3 了 3 8
ten9百〇, 192重.
● 39- SOUSA, J. Moreira de. Dom Lino Dco‘カto Fortaleza, Imprensa Universitalia
● d。 C。ね1960.
● S同d狐t, 1896.
●
●●
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2重を
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