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Na sua opinião, o que é o namoro, namorar?

-“Na minha opinião, namorar é ter uma relação a dois, uma relação de afeto
em que duas pessoas se gostam e que gostam de estar juntas partilhando
vivências e alegrias, assim como também tristezas. Namorar é conhecer o
outro e planear uma vida em conjunto.”

Há diferenças entre o namorar da sua juventude e o namorar de agora?


-“Não, porque eu namoro há relativamente 5 anos e considero que namoro
dentro dos parâmetros atuais. Acho que estou dentro da atualidade.”

Fale-nos um pouco sobre namorar na sua altura. Como se conheciam os


jovens namorados? Como conheceu o seu companheiro/a?
-“Eu conheci-o na universidade, pois tiramos o mesmo curso.”

Qual era a idade mais apropriada para começar a namorar?


-“Eu acho que, por volta do 18 anos é a idade ideal para começar a namorar.”

É obrigatório o pedido de namoro? Como foi realizado o seu?


-“(risos) Se der o exemplo do meu, não é obrigatório existir um pedido de
namoro, eu não tive.”

Como se comunicam ou se encontram uma vez que não eram vizinhos?


-“Através do telemóvel, usando as redes sociais como o Facebook e o
Whatsapp.

Que atividades costumam realizar durante o namoro?


-“Passear, ir ao cinema, dar uma volta de carro, ouvir música e atividades ao
ar livre.”
Como demonstram o afeto os jovens pelo outro?
-“Demonstra-se através do cuidado, da atenção, do respeito pelo outro,
basicamente através das atitudes.”

Havia regras impostas pela Família para namorar?


-“No meu caso sim, mas essas regras foram se desfazendo ao longo do
tempo.”

A sociedade/família permite namoros entre pessoas mais velhas ou de


diferentes classes sociais?
-“Eu penso que sim, claro que há sempre aquele ideal, mas eu penso que
temos liberdade de escolha pela pessoa com quem queremos estar.”

Que relação há com os “sogros”?


-“Uma relação próxima e forte, considero que eles querem o meu bem e eu o
deles”.

Que papel tem a namorada ou namorado? O que devem fazer nessa função?
-“Acho que o papel do namorado é acompanhar e partilhar experiências,
basicamente partilhar uma vida em conjunto e planear um futuro a dois .”

Conte-nos uma história que conheça sobre um namoro de outros tempos:


um amor proibido, um namoro por interesse, um casal diferente…
-“Temos um exemplo dos meus avós paternos em que o meu avô pretendia
casar com uma senhora. Essa senhora acabou por falecer e ele, como
gostava imenso dessa senhora, prometeu à família dela que casaria com a
sua irmã que neste caso era a minha avó. Como ela era muito mais nova que
ele, teve que esperar que ela completasse uma idade mais avançada para
poder casar.”
O que pensa sobre o namoro da atualidade?
-“Penso que está muito banalizado. Acho que os jovens de hoje em dia não
levam tão a sério o namoro, como antigamente.”

No seu ponto de vista, qual o namoro que considera mais eficaz para um
futuro relacionamento saudável? O de hoje ou de antigamente?
-“Para ser sincera nem um nem outro, acho que tem que haver um meio
termo. Existem coisas boas no namoro de antigamente e que devem ser
preservadas, como o respeito, a compreensão pelo outro ou não desistir na
primeira oportunidade e lutar em conjunto por uma vida a dois. Atualmente,
o que eu vejo de positivo no namoro atual é basicamente a facilidade na
relação, respeitar o espaço do outro, não haver a obrigação de não ficar com
essa pessoa ou não existir a pressão de ficar com essa pessoa para sempre,
caso, durante o namoro, achemos que essa pessoa não é a ideal para nós.”

Que conselhos daria aos jovens de hoje?


-“O conselho que dou a mim mesma é conhecer, minimamente, primeiro o
parceiro ou parceira neste caso, então para nos relacionarmos mais
profundamente. Depois, o namoro ser para isso mesmo, conhecer a outra
pessoa e estabelecer limites, dar-nos a conhecer também que é bastante
importante, aproveitar e ser feliz.”

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