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NORMATIZAÇÃODE

TRABALHOS
ACADÉMICOS NO IMETRO

1. REGULAMENTO DE TFC
2. MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS
3. REGRAS DE AVALIAÇÃO DE TFC

LUANDA

2014
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Ficha Técnica:

Propriedade:

Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola – IMETRO

Promovido pela Omnen Intellegenda SA

Director Geral: Prof. Dr. Jeremias António Teca

DGAPI: Prof. MSc. Manuel Fernando “Ngury”

DGAEX: Prof. MSc. Manuel Kadivonga (Interino)

Estudos, Textos, Organização e Compilação:

Prof. Dr. Alexandre Bravo Dias

Prof. MSc. Fernando Rui

Revisão:

Prof. MSc. Manuel Fernando “Ngury”

IMETRO - 2014

NOTA: Material de uso interno, somente acessível à comunidade académica


metropolitana.
3

LISTA DE MODELOS E TABELAS

Modelos e Tabelas…………………………………………………………………pág.

Modelo 1 de Capa 1 ............................................................................................................................. 35


Modelo 2- Folha de rosto 2 .................................................................................................................. 36
Modelo 3 - Folha de Aprovação 1 ........................................................................................................ 37
Modelo 4 - Resumo 1 ........................................................................................................................... 38
Modelo 5 - Sumário 1........................................................................................................................... 39
Modelo 6 - Tema e Problema de Pesquisa 1 ......................................................................................... 40
Modelo 7- Objectivos 1 ........................................................................................................................ 41
Modelo 8- Hipóteses 1 ......................................................................................................................... 42
Modelo 9 - Justificativa 1 ..................................................................................................................... 42
Modelo 10- Referencial teórico 2 ......................................................................................................... 43
Modelo 11- Metodologia 1 .................................................................................................................. 44
Modelo 12- Cronograma 1 ................................................................................................................... 44
Modelo 13 - Capa 1 .............................................................................................................................. 47
Modelo 14 Folha de rosto 1 ................................................................................................................. 48
Modelo 15 Folha de aprovação 1 ......................................................................................................... 49
Modelo 16 Dedicatória 1...................................................................................................................... 50
Modelo 17 Agradecimentos 1 .............................................................................................................. 50
Modelo 18 Epígrafe 1 ........................................................................................................................... 52
Modelo 19 resumo 1 ............................................................................................................................ 53
Modelo 20 Lista de Ilustrações 1 .......................................................................................................... 54
Modelo 21 Lista de tabelas 1 ............................................................................................................... 55
Modelo 22 Lista de abreviaturas, siglas 1 ............................................................................................ 56
Modelo 23 Sumário 1 ........................................................................................................................... 57
Modelo 24 Introdução 1 ...................................................................................................................... 59
Modelo 25 Introdução 1 ...................................................................................................................... 60
Modelo 26 Introdução 1 ...................................................................................................................... 61
Modelo 27 Desenvolvimento 1 ............................................................................................................ 62
Modelo 28 Conclusão 1 ........................................................................................................................ 63
Modelo 29 Bibliografia 1 ...................................................................................................................... 64
Modelo 30 Anexos 1 ............................................................................................................................ 65
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SUMÁRIO

I REGULAMENTO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO DO IMETRO ................ 7

II FUNDAMENTOS TEÓRICOS .................................................................................. 15

1 A NECESSIDADE DE ESTUDO ........................................................................... 15

2 O TRABALHO CIENTÍFICO ................................................................................ 15

3 A CIÊNCIA ............................................................................................................. 16

4 CONCEPÇÕES HISTÓRICAS DE CIÊNCIA ....................................................... 16

5 EXIGENCIAS DO IDEAL DE CIENTIFICIDADE .............................................. 17

6 DIVISÃO DA CIÊNCIA......................................................................................... 17

7 O CONHECIMENTO E AS FORMAS DE SUA AQUISIÇÃO ............................ 18

8 METODO E METODOLOGIA .............................................................................. 18

9 FUNÇÃO DA METODOLOGIA CIENTIFICA .................................................... 18

10 MÉTODO E TÉCNICA ........................................................................................ 19

11 MÉTODOS DE ABORDAGEM DA PESQUISA ................................................ 19

12 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO ....................................................................... 20

13 PESQUISA. FINALIDADE DA PESQUISA ....................................................... 21

14 TÉCNICAS DE PESQUISA ................................................................................. 22

15 CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS ................................................................ 22

16 ETAPAS DA PESQUISA ..................................................................................... 23

III ORIENTAÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO TFCL NO IMETRO......... 28

3.1 REDACÇÃO DO TRABALHO........................................................................... 28

3.2 TAMANHO DA FOLHA..................................................................................... 28

3.3 FONTE (LETRA)................................................................................................. 28

3.4 MARGENS .......................................................................................................... 29

3.5 ENTRADA DE PARÁGRAFO ........................................................................... 29

3.6 FORMATAÇÃO DE TÓPICOS .......................................................................... 29

3.7 ESPAÇAMENTO ................................................................................................ 29


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3.8 NOTAS DE RODAPÉ ......................................................................................... 29

3.9 REFERENCIAS ................................................................................................... 30

3.10 INDICATIVOS DE SECÇÃO ........................................................................... 30

3.11TÍTULOS SEM INDICATIVOS NUMÉRICOS ................................................ 30

3.12 ELEMENTOS SEM TÍTULO ............................................................................ 30

3.13 PAGINAÇÃO .................................................................................................... 31

3.14 SIGLAS .............................................................................................................. 31

3.15 ILUSTRAÇÕES ................................................................................................. 31

3.16 CITAÇÕES ........................................................................................................ 31

3.17 ELABORAÇÃO FICHA CATALOGRÁFICA ................................................. 33

IV PROJECTO DE PESQUISA: ASPECTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS .................. 34

4.1 A ESTRUTURA DE UM PROJECTO DE PESQUISA ................................ 34

13 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 45

V TRABALHO DE FIM DE CURSO: ASPECTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS ......... 46

5.1 A ESTRUTURA DO TRABALHO DE FIM DE CURSO .................................. 46

5.2 ORIENTAÇÕES BÁSICAS ................................................................................ 47

5.3 MODELOS PARA A APRESENTAÇÃO GRAFICA DO TFC ......................... 47

5.3 A AVALIAÇÃO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO ................................ 66

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 70
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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho é uma iniciativa do IMETRO, preparado com o auxílio dos


professores, Prof. Dr. Bravo Alexandre Dias e Prof. Mestre Fernando Rui, com o
objectivo de padronizar as actividades de pesquisa desenvolvidas nessa Instituição. O
texto apresenta aspectos teóricos sobre a investigação científica, o regulamento para a
elaboração de trabalhos de fim de curso, considerações sobre a elaboração do Projecto
de Pesquisa, do Trabalho de fim de curso, e o respectivo modelo de avaliação. O
trabalho é uma compilação de várias obras sobre o assunto, procurando-se, sempre, dar
o devido crédito às respectivas autorias na bibliografia.
Situações específicas, omissas ou não detalhadas pelo presente manual, após a consulta
aos docentes interessados, são reguladas pelo conselho científico do IMETRO.
O IMETRO espera contribuir para o desenvolvimento da investigação científica e
espera que a comunidade académica contribua com críticas, sugestões ou correcções a
fim de enriquecer a obra.

A Direcção do IMETRO
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I REGULAMENTO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO DO IMETRO

Artigo 1º
(Âmbito)

O presente regulamento estabelece as normas e procedimentos a seguir pelos


Departamentos de Ensino e Investigação, sendo aplicável aos estudantes que concluam,
na totalidade, a parte lectiva do plano de estudos do curso em que estão matriculados e
que pretendam elaborar trabalhos de fim de curso, para obtenção de uma licenciatura.

Artigo 2º
(Definição e objectivos)

1) O trabalho de fim de curso (TFC) enquadra-se em determinada disciplina científica,


repousa sobre um tema rigorosamente delimitado e apoia-se em bibliografia ligada
ao seu objecto, devendo preconizar pelo menos um dos seguintes objectivos:

a) Apresentação de um projecto no âmbito da disciplina científica em que o


trabalho de fim de curso de licenciatura se enquadra;
b) Sintetização e sistematização de elementos teóricos relacionados com o tema;
c) Revisão bibliográfica sistematizada, acerca do tema em abordagem;
d) Abordagem académica acerca de um assunto que faça parte de uma área
científica ou técnica no âmbito do curso em que o estudante se encontra inscrito,
com apresentação de elementos que o caracterizem;

2) O TFC deve comprovar uma formação superior de qualidade, defensora de


competências pedagógicas ou científicas, assim como uma relativa capacidade
inovadora que contribua, na medida do possível, para o desenvolvimento da
sociedade angolana.

3) O TFC visa desenvolver nos estudantes metodologias e técnicas tendentes ao


reforço da sua capacidade pedagógica, à prática da investigação científica, ou ao
reforço da sua capacidade técnica.

4) O TFC é elaborado individual ou colectivamente e culmina na sua defesa em


apresentação pública.

5) Os trabalhos colectivos devem ser previamente aprovados pelo Conselho Científico


do IMETRO.

Artigo 3º
(Inscrição e admissão ao TFC)

1) A admissão dos estudantes ao TFC é efectuada mediante uma inscrição constante na


tabela de emolumentos e é condicionada pela conclusão da parte lectiva do plano
estudos do respectivo curso.
8

2) O processo de inscrição e admissão ao TFC é gerido pelo coordenador do respectivo


curso, sob direcção do Conselho Científico do Departamento de Ensino e
Investigação (CCDEI) e acompanhamento da coordenação dos Assuntos Académico
(CAC).

3) No início do último ano do plano de estudos, o estudante deve apresentar ao


coordenador do respectivo curso um projecto de TFC com pelo menos duas páginas,
espelhando os seguintes aspectos:

a) Tema (título provisório do trabalho);


b) Objectivo do TFC (nos termos do número 1 do artigo 2º);
c) Objectivos pretendidos;
d) Hipóteses de trabalho;
e) Metodologia a adoptar.

4) Após aprovação preliminar do projecto de TFC pelo coordenador do respectivo


curso, o CCDEI reúne-se para deliberar acerca das temáticas dos TFC, sendo a sua
deliberação comunicada aos estudantes.

5) Ouvido o coordenador do curso, o CCDEI deve proceder à avaliação do projecto de


TFC de cada estudante, em função da:

a) Objectividade, qualidade e clareza dos aspectos mencionados no número 3;


b) Adequação do projecto ao plano de estudos;
c) Ligação do projecto de TFC à sociedade;
d) Adequação da temática e objectivos do trabalho, ao desenvolvimento da região;
e) Capacidade científica demonstrada pelo estudante.

6) Em caso de rejeição do tema ou do projecto, o estudante deve alterá-lo em função


das observações que sejam apresentadas pelo CCDEI.

7) Em caso de aprovação do projecto do TFC, o estudante deve preencher e entregar na


CAC a ficha de inscrição para o TFC, anexar a essa ficha o projecto de TFC,
acompanhado de parecer favorável do orientador e do coordenador do curso e outros
documentos que lhe sejam exigidos.

8) Ao longo do período estipulado para a elaboração do TFC, o coordenador do curso e


o CCDEI devem acompanhar a evolução do projecto de TFC de cada estudante, por
intermédio de:

a) Análise das performances do estudante em estágios de licenciatura ou


seminários especializados;
b) Análise de relatórios periódicos do orientador, sobre o desempenho do estudante
e a evolução do TFC;
c) Eventuais auscultações ao próprio estudante acerca dos avanços do seu TFC.

9) Os estudantes não devem pagar a nenhuma entidade individual ou colectiva


qualquer quantia para além dos emolumentos estabelecidos.
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Artigo 4º
(Temas dos TFC)
Os temas dos trabalhos de fim de curso de licenciatura devem ser propostos pelos
próprios estudantes. Para facilitar a escolha, os coordenadores dos cursos devem afixar
as linhas de investigação, previamente aprovada pelo CCDEI, não havendo
obrigatoriedade de os estudantes se restringirem à mesma.

Artigo 5º
(Prazo de execução e apresentação do TFC)
1. O trabalho de fim de curso de licenciatura deve ser preparado e escrito enquanto
durar o plano de estudos, sendo submetido a avaliação e posterior defesa em público
até final do último ano lectivo.

2. No caso de não cumprimento do prazo estipulado no número anterior, com


justificação fundamentada do estudante e do orientador, o CCDEI pode prorrogar
por seis meses a conclusão do processo de defesa, implicando nova inscrição.

3. Os casos que atropelem o estipulado no número anterior são submetidos à decisão


da DAPI (Direcção Adjunto para Pós-Graduação e Investigação).

Artigo 6º
(Regras para apresentação de TFC)

1. As regras genéricas para elaboração e apresentação de TFC contidas no


Regulamento Geral de Trabalhos de Fim de Curso do IMETRO, são de
cumprimento obrigatório.

2. Para todos os efeitos, estabelece-se um limite mínimo de 25 páginas e um máximo


de 50 páginas para os TFC (exceptuando eventuais anexos).

Artigo 7º
(Orientação)
1. A orientação de cada trabalho de fim de curso de licenciatura estará a cargo de um
docente do IMETRO com grau de Doutor ou de Mestre, escolhido pelo próprio
estudante e com concordância do coordenador do respectivo curso.

2. O orientador de um trabalho de fim de curso deve estar preferencialmente ligado à


área temática escolhida pelo estudante.

3. Em caso de escassez de docentes ou de falta de especialistas na área temática


escolhida pelo estudante, admite-se o convite a docentes de outras instituições
académicas, nacionais ou estrangeiras, para orientação de trabalhos de fim de curso.
Neste caso, o convite carecerá do aval do CCDEI e da homologação DAPI.
4. A existência de co-orientador é facultativa, e se efectivará mediante proposta
conjunta do orientador e do estudante.

5. Um trabalho de fim de curso de licenciatura não pode contar com mais de um co-
orientador, independentemente do seu grau académico.
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6. A indicação de orientadores e co-orientadores carece de homologação por parte do


CCDEI, mediante parecer favorável do coordenador do respectivo curso.

7. A homologação de orientadores faz-se pelo CCDEI, nos primeiros dois meses do 1º


semestre do último ano lectivo.

8. A aceitação ou refutação por parte de um docente para orientar ou co-orientar um


trabalho de fim de curso de licenciatura deve ser expressa por declaração escrita, a
apresentar ao respectivo coordenador de curso, que remete ao CCDEI. Qualquer
pedido de refutação deve ser devidamente fundamentado.

9. Cabe ao orientador:

a) Orientar metodologicamente o estudante e acompanhá-lo na execução do seu


trabalho, tanto na parte de investigação como na preparação do relatório e da
defesa oral;
b) Recomendar e facultar bibliografia ao seu orientando;
c) Informar o seu orientando acerca da realização de conferências e seminários
que sejam úteis para o seu trabalho de fim de curso;
d) Elaborar informes periódicos acerca da evolução do trabalho do seu
orientando, que remete ao coordenador do respectivo curso;
e) Comunicar ao coordenador do respectivo curso, por meio de informe escrito, o
término do trabalho sob sua orientação;
f) Analisar com o coordenador do respectivo curso, a proposta de composição do
júri do trabalho de fim de curso por si orientado.
10. No caso de haver co-orientador, este auxilia o orientador no cumprimento das suas
obrigações. Compete ao orientador a definição da metodologia de trabalho e das
tarefas a cargo do co-orientador.
11. O orientador pode ser substituído, em virtude de pedido fundamentado do próprio
ou do estudante e mediante deliberação do CCDEI.

Artigo 8º
(Júri)

1. O júri de cada trabalho de fim de curso de licenciatura é proposto pelo coordenador


do respectivo curso e homologado pelo DAPI.

2. O júri é composto por três docentes, nomeadamente:

a. Um presidente;
b. Um 1º vogal (arguente);
c. Um 2º vogal (orientador).

3. O presidente do júri deve possuir o grau de Doutor ou de mestre.

4. A sessão de defesa é aberta pelo Presidente de Júri, começando por apresentar os


membros do Júri, após o que fará uma breve biografia académica do candidato,
anunciará o título oficial do TFC e coordenará os trabalhos no decurso da sessão.
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5. A apresentação do trabalho pelo candidato será seguida da sessão de perguntas e


respostas antes da votação.
6. Tem direito a voto o presidente e o primeiro vogal.

7. Depois da votação, o Presidente do Júri comunica a nota final, as eventuais


recomendações do Júri e procede ao encerramento da sessão.

8. O arguente pode ostentar o grau de Doutor ou Mestre. Caso seja Licenciado, tem de
ter a categoria de Assistente.

9. Em caso de incapacidade ou indisponibilidade do orientador para o exame, pode


ser substituído pelo co-orientador. Na inexistência de co-orientador, o orientador
pode ser substituído apenas em caso de incapacidade ou indisponibilidade
prolongada, por um docente proposto pelo coordenador do curso, em função da
temática do TFC.

10. Em caso de incapacidade ou indisponibilidade de um dos demais membros do júri,


o coordenador indica um substituto que preencha os requisitos exigidos.

11. Para cada júri é indicado um secretário, sem direito a voto, para organização do
processo administrativo conducente à avaliação do trabalho escrito e à sessão de
defesa pública.

12. Cabe ao secretário do júri o preenchimento das respectivas actas e a recolha de


assinaturas dos membros do júri, bem como executar as demais funções mandatadas
pelo presidente do júri.

13. As actas referidas no número anterior devem ser entregues pelo secretário do júri,
na Coordenação dos assuntos Académicos, no prazo de 24 horas após a realização
da defesa pública.

14. As decisões do júri são inapeláveis, salvo no caso de preterição de formalidades


legais, devidamente fundamentada. Neste caso, a reclamação deve ser dirigida ao
DAPI, que lhe dará o devido seguimento no prazo de 3 dias úteis.

Artigo 9º
(Avaliação do trabalho escrito)

1. A avaliação de um trabalho de fim de curso de licenciatura deve ter em conta os


indicadores de avaliação em vigor no IMETRO.

2. Os processos de avaliação do trabalho escrito e da defesa pública devem


necessariamente ter lugar nas instalações do IMETRO.

3. A documentação inerente aos processos referidos no número 2 deve


obrigatoriamente permanecer nas instalações do IMETRO.
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4. Durante o acto de avaliação do trabalho escrito (pré-defesa), o júri delibera pela sua
aceitação ou não. No caso de não-aceitação do trabalho, ele deve ser reformulado ou
o estudante deve escrever novo trabalho de fim de curso, mudando de tema.

a)O Júri da Pré-Defesa é composto pelo Orientador e por mais dois membros do
CCDEI.

5. Caso o júri recomende ligeiras alterações ou acrescentos ao trabalho escrito, no


âmbito da sua avaliação, o estudante deve obrigatoriamente considerar as
observações proferidas pelo júri, antes de ser submetido a defesa pública.

6. A sessão de avaliação do trabalho escrito termina com a atribuição de uma nota a


esse trabalho, numa escala que varia de 0 a 20 valores e a elaboração da respectiva
acta de avaliação prévia que deverá ser assinada pelo Júri.

7. Só é submetido a defesa pública, o trabalho cuja avaliação seja igual ou superior a


10 valores.

Artigo 10º
(Defesa pública)

1. Compete ao CCDEI deliberar sobre a data e horário da defesa pública, com a


homologação da DAPI. Esta decisão é tomada durante a sessão de avaliação do
trabalho escrito, após a sua aceitação formal.

2. No acto de defesa pública, cabe ao presidente do júri velar para que a sessão não
exceda a duração estabelecida no ponto 10.

3. O candidato deverá efectuar a sua exposição num período de 15 minutos, salvo


quando devidamente autorizado pelo Presidente do Júri.

4. Seguidamente, o Presidente dará a palavra ao 1º Vogal (Arguente) e mais tarde


tomá-la-á ele próprio para apresentar ao candidato as dúvidas que lhes surgirem na
leitura do trabalho para que ele as esclareça, sustentando o seu ponto de vista, ao
que se seguem breves considerações do orientador.

5. O posterior esclarecimento do estudante poderá ser dado imediatamente ou após um


intervalo de dez minutos para a preparação das respostas, consoante a vontade do
candidato. O Presidente do Júri deve perguntar ao candidato qual destas
modalidades prefere.

6. No caso de haver intervalo, o candidato deve permanecer no interior da sala,


acompanhado apenas pelo Secretário para que, esgotado o tempo de preparação, este
possa convidar o Júri e o público a reentrar na sala.

7. A seguir às respostas do candidato, o Presidente do Júri dará novamente a palavra ao


1º Vogal (arguente) e, se assim o entender, o próprio Presidente poderá tomar a
palavra para pedir ao candidato ulteriores esclarecimentos.
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8. Após a última intervenção do candidato, se a houver, o Presidente do Júri dará a


palavra ao orientador para que este, se assim o desejar, fornecer mais
esclarecimentos sobre o trabalho em apreço.

9. Finda a intervenção do orientador ou se este se abstiver de tomar a palavra, a sala


será evacuada, nela permanecendo apenas o Júri para deliberar sobre a avaliação a
atribuir à defesa do trabalho.

10. A duração máxima da sessão numa defesa de TFC é de 60 minutos.

11. No acto de defesa pública, os membros do júri apenas podem dirigir ao candidato
perguntas relacionadas com o tema do TFC, bem como de temáticas conexas.

12. De acordo com a duração total das intervenções dos membros do júri, ao
candidato será concedido pelo presidente do júri igual tempo para prestar os
esclarecimentos pertinentes, não se devendo exceder os limites estabelecidos no
presente regulamento.

13. A classificação final do trabalho de fim de curso é igual à média aritmética


resultante dos indicadores avaliados.

14. Obtido o consenso, o candidato, o Secretário e o Público regressam à sala e o


Presidente do Júri encerra a sessão.

15. O encerramento da sessão consiste no anúncio da classificação atribuída à defesa e


da avaliação final do TFC.

16. Se a avaliação final for positiva, o Presidente do Júri apresenta ao público o novo
licenciado.

17. A avaliação do trabalho de fim de curso é feita sobre os três seguintes elementos e
é ponderada de acordo com os critérios em curso no respectivo Departamento de
Ensino e Investigação:

a) Avaliação relativa ao trabalho desenvolvido durante a execução do TFC (pelo


orientador);
b) Avaliação relativa ao trabalho escrito (por todos os membros do Júri);
c) Avaliação relativa à apresentação oral e à defesa (por todos os membros do
Júri).

18. A avaliação da defesa de TFC é feita de forma quantitativa, de acordo com as


alíneas a), b) e c) do número anterior, numa escala que varia de 0 à 20 valores.

19. Da sessão de defesa é elaborada uma acta, segundo modelo em vigor no IMETRO.
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Artigo 11º
(Dúvidas e omissões)

1. As dúvidas suscitadas pelo presente regulamento e as omissões dele resultantes


serão resolvidas à luz dos Estatutos do IMETRO.

2. Mantendo-se quaisquer dúvidas, caberá ao Director da DAPI esclarecê-las por


despacho.

Artigo 12º
(Vigência)

1. O presente regulamento entra imediatamente em vigor.

2. A vigência do presente regulamento inclui os trabalhos de fim de curso de


licenciatura que estejam em fase de preparação nesta data e os já elaborados.

Luanda, 2014

Aprovado pelo Conselho Científico

Homologado pelo Director Geral do IMETRO


Jeremias Tecas (Professor Doutor)
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II FUNDAMENTOS TEÓRICOS

1 A NECESSIDADE DE ESTUDO
1.1 Estudo ou busca de conhecimento tem sido uma actividade constante desde a
antiguidade. Através do estudo, a humanidade tem caminhado em direcção à maturidade
e à resolução de vários problemas. Nesta tarefa, têm concorrido as instituições de ensino
superior enquanto centros de formação e fonte de produção cultural. Por essa razão, a
pesquisa tem sido o instrumento por excelência desses centros, como verdadeiro eixo
motor do ensino superior.

1.2A pesquisa tem aumentado a qualidade de vida das sociedades. Por meio dela
aprofundam-se realidades que inquietam a sociedade. Esta visão do ensino superior
como centro de formação, de produção e de pesquisa nos convida a cuidar de algo
fundamental, a infra-estrutura necessária para o sucesso nos estudos: a organização dos
estudos e a paixão pela leitura, tarefas predominantemente individuais que exigem
esforço.

2 O TRABALHO CIENTÍFICO
2.1 No final do estudo, feito com esforço pessoal e/ou colectivo, a instituição escolar
exige dos estudantes uma marca pessoal para obter o diploma ou título académico.
Trata-se do trabalho final de curso. É a monografia e mostra a cultura universitária
adquirida pelo autor. É e deve ser um trabalho científico que revela uma visão científica
sólida e profunda do estudante. Por isso, foge do popular e do superficial, pois busca
chegar a conclusões verdadeiras e demonstráveis a partir da pesquisa ou de testes.
Assim, diz-se que um trabalho científico tem a marca da ciência.

2.2 Ao longo do processo de ensino e aprendizagem, escolas, universidades e institutos


superiores exigem várias formas de trabalhos académicos. Cabe aos professores exigir
trabalhos de pesquisa e aproveitamento tais como resumos, resenhas, relatórios, estudos
de caso, entre outros.

2.3 Para além dos trabalhos mencionados, a monografia, a dissertação e a tese exigem
pesquisas mais rigorosas e maior tempo na sua elaboração. Em geral, esses trabalhos
são apresentados no final do curso como requisito parcial de obtenção do grau
académico. As monografias são solicitadas para a licenciatura; a dissertação para o
mestrado e a tese para o doutoramento. Uma monografia é um trabalho científico que se
caracteriza “pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade do tratamento do
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que por sua eventual extensão, generalidade ou valor didáctico”. (SALVADOR, citado
por SEVERINO, p. 200).

3 A CIÊNCIA
3.1 São várias as formas de definir a ciência. Uma definição nominal, partindo da sua
etimologia, diz-nos que ciência é conhecimento. Mas como nem todo o conhecimento é
científico, faz-se necessário abraçar uma definição mais real. De um modo geral, ciência
é a construção do conhecimento. Trata-se de um modo de conhecimento real,
contingente, falível, sistemático, verificável e exacto, procurando conhecer as coisas
além das suas aparências, conhecendo suas causas e leis, etc.

4 CONCEPÇÕES HISTÓRICAS DE CIÊNCIA


4.1 A história do pensamento e da ciência é longa. Nas origens, os seres humanos
recorreram às fábulas, às lendas, aos mitos para decifrar o toque de mistério e
encantamento do mundo. Depois do recurso aos mitos, surgiu uma nova forma de
produzir os conhecimentos, a forma científica e filosófica.

4.2 No passado, o Egipto desenvolveu um saber técnico na matemática, na geometria e


na medicina. Os gregos por sua vez deixaram um considerável legado de pensamento
para a humanidade, em particular na linguagem e na filosofia. A Idade Média, sem a
participação do povo no saber, viu a Igreja Católica assumir o marco referencial de
todas as ideias, sendo a teologia a ciência por excelência na época. Já os séculos XV e
XVI produziram um novo impulso. A ciência deixou de estar ao lado da teologia. Com
o surgimento da modernidade, sob o impulso do antropocentrismo, impôs-se uma
paixão colectiva pela ciência. Com o iluminismo deu-se maior valorização à luz da
razão sobre as trevas dos dogmas religiosos. No século XIX, a ciência afirmou-se como
saber todo-poderoso, como saber único. Com grande desenvolvimento do conhecimento
científico, a ciência foi assumindo um papel fundamental na vida dos humanos.

4.3 Com o estudo científico do ser humano, surgiu a necessidade de várias referências
epistemológicas e metodológicas no caminho da ciência.

4.4Apesar dessas concepções históricas, importa sublinhar que quanto aos seus
princípios, a ciência nunca é absoluta, pois pode sofrer mudanças, ou seja, apesar da sua
validade, pode um dia ser repensada ou substituída por causa de novas observações e
experiencias.
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5 EXIGENCIAS DO IDEAL DE CIENTIFICIDADE


5.1 Na pratica, a ciência ou o caminho da sua produção é feito de actividades que
envolvem não apenas a atenção e o esforço do pesquisador. A ciência procura conhecer
e distinguir as leis que regem a realidade. Para o efeito ela conta com variados aparelhos
técnicos e certos procedimentos ou métodos, tais como a observação, a experimentação,
a colecta de dados, o registo de factos, a identificação de documentos históricos, os
cálculos estatísticos, a tabulação, as entrevistas, depoimentos, questionários, etc.
(cf.SEVERINO, 100).

6 DIVISÃO DA CIÊNCIA
6.1 Em face de muitos fenómenos e da complexidade da vida e do mundo, foram
surgindo muitos ramos no mundo da ciência. E como a ciência não é estática, vão
surgindo ciências ao longo do tempo. Isso explica de algum modo o grau de
especialização que as ciências alcançaram. Por esta razão, há necessidade de se
classificar as ciências. Augusto Comte, o primeiro a classificar as ciências, fez a
seguinte divisão: Matemática, astronomia, física, química, biologia, sociologia e Moral.

6.2 Dada a complexidade apontada, não é simples classificar as ciências. Existem vários
modelos. Segundo um modelo mais simples, as ciências podem ser divididas em três
grupos: ciências exactas, ciências biológicas e ciências humanas. As exactas fundam-se
na matemática. São: a matemática, a física, a astronomia, as ciências da computação, a
estatística, as engenharias, a Geologia e meteorologia. As ciências biológicas estudam a
natureza e o ser humano do ponto de vista biológico, incluem a biologia, a medicina, a
odontologia, a educação física, a fisioterapia, a nutrição, a veterinária e a agronomia.
Finalmente, as ciências humanas estudam o ser humano na vertente sociológica,
contemplando a filosofia, as ciências sociais (historia, geografia, sociologia, economia,
assistência social, educação de infância, etc), as letras (línguas e literaturas), as ciências
administrativas e contáveis, o Direito e o Turismo. (Cf. MATTAR, p. 30).

6.3 Podemos afirmar que a ciência é um verdadeiro universo de saberes, pois está
dividido e subdividido por áreas de conhecimento, entre as quais as Ciências Humanas,
as Ciências Exactas e da Terra, Ciências Sociais e Aplicadas, Ciências Biológicas,
Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes, etc.
18

7 O CONHECIMENTO E AS FORMAS DE SUA AQUISIÇÃO


7.1 Alem da fome material, o ser humano deseja saciar a fome do belo e do
conhecimento. Conhecer é uma preocupação constante de cada ser humano. Desejamos
conhecer e produzir conhecimento. Desde os tempos remotos, os humanos desejaram
conhecer e explicar a natureza e os diversos fenómenos da vida.

7.2 Conhecimento não é fruto do acaso. Não nasce do vazio. Conhecimento é


construção de uma informação sobre o mundo e sobre o ser humano que por sua vez
passa de geração em geração. É construído ou obtido de várias formas, daí a divisão de
conhecimento em empírico, teológico, filosófico e científico. Cada um desses saberes
difere dos outros já que se diferenciam igualmente na forma de sua obtenção ou
produção, no método ou caminho através do qual se obtêm.

8 METODO E METODOLOGIA
8.1 De origem grega, a palavra método significa caminho. É o conjunto de etapas e
processos que são seguidos na obtenção do conhecimento. Assim como não existe um
único caminho para se chegar a um local, de igual modo, no mundo da ciência existem
muitos métodos.

8.2 A função do método é facilitar o trabalho, a obtenção do objectivo traçado. Por este
motivo, a cada pesquisa corresponde um método. Ou seja, cada pesquisa, cada tipo de
pesquisa requer um determinado método, um processo mental que facilita o
planeamento, a investigação, a recolha de dados, etc.

8.2 Metodologia é a explicação detalhada e rigorosa da acção que é ou será


desenvolvida no método (caminho) de um determinado trabalho de pesquisa. Trata-se
da explicação do tipo de pesquisa, do instrumento a ser utilizado, do tempo previsto, da
equipa de pesquisadores e da divisão do trabalho e tratamento de dados. É tudo aquilo
que se vai utilizar ou foi utilizado no trabalho de pesquisa.

9 FUNÇÃO DA METODOLOGIA CIENTIFICA


9.1 A metodologia científica é um conjunto de abordagens, técnicas e processos
utilizados no trabalho científico para a obtenção de conhecimentos. Como disciplina
curricular, ela facilita a aprendizagem dos caminhos da auto-aprendizagem, fornecendo
ao estudante os elementos necessários para a sua formação, bem como para o habilitar
na produção de conhecimentos.
19

9.2Cabe a metodologia cientifica criar o gosto pelo estudo, a paixão pela leitura e a
capacidade de produzir saber.

10 MÉTODO E TÉCNICA
10.1 Ciência faz-se com variados métodos e técnicas, ou seja, não pode haver ciência
sem a utilização de um método. Segundo Trujillo, “Método é a forma de proceder ao
longo de um caminho. Na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que
ordenam de início o pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a forma de
proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um objectivo”
(TRUJILLO, citado por MARKONI E LAKATOS, p. 44).

10.2 Markoni e Lakatos observam: “O trabalho científico, de modo geral, inicia-se com
a colecta de dados, sejam eles bibliográficos ou pesquisa de campo, supostamente
importantes para um referido problema.” (MARKONI E LAKATOS, p. 253).

10.3 Método é caminho para se chegar a um a fim. Daí resulta a necessidade de se


observar bem o método e estabelecer os objectivos antes de se escolher o método.

10.4 Para além do método, na realização de uma pesquisa, é necessário determinar as


técnicas a serem utilizadas para a colecta de dados, tais como questionários, entrevistas,
observação, formulários, análise documental e discussão em grupo.

10.5 Enquanto método é o caminho racional de uma pesquisa, a técnica é um recurso


específico para pôr em prática o método. Segundo Fachin “Vale a pena salientar que
métodos e técnicas se relacionam, mas são distintos. O método é um conjunto de etapas
ordenadamente dispostas, destinadas a realizar e antecipar uma actividade na busca de
uma realidade; enquanto a técnica está ligada ao modo de se realizar a actividade de
forma mais hábil, mais perfeita. (…) O método se refere ao atendimento de um
objectivo, enquanto a técnica operacionaliza o método.”

11 MÉTODOS DE ABORDAGEM DA PESQUISA


11.1 Quanto à forma de abordagem, a pesquisa pode ser quantitativa ou qualitativa. A
pesquisa quantitativa traduz em números as opiniões e informações para serem
classificadas e analisadas. Utilizam-se técnicas estatísticas. A pesquisa qualitativa é
descritiva. As informações obtidas não podem ser quantificáveis. Os dados obtidos são
analisados indutivamente. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados
são básicas no processo de pesquisa qualitativa. (RODRIGUES, 5).
20

11.2 O método quantitativo, considerando a contribuição para a ampliação do


conhecimento sobre (área escolhida), deve ser considerado como uma opção importante
a ser adoptada, constituindo-se numa base confiável para outros pesquisadores. Quando
bem realizada, a pesquisa quantitativa fornece um grau de generalidade útil ao
pesquisador.

11.3 A abordagem qualitativa pode ser requerida em duas situações: - para uma
pesquisa de levantamento preliminar -piloto, base para a elaboração de um questionário,
ou ainda, como suporte necessário para explicar os porquês das relações identificadas na
pesquisa quantitativa; - pode ser utilizado como único método, dependendo da natureza
do problema de pesquisa. A utilização das técnicas neste campo qualitativo deve ser
adoptada, evitando sua utilização pelo folclórico mito de ser mais fácil, por ser
subjectiva. (idem, 16)

11.4 A opção pelo método de pesquisa, quantitativo e/ou qualitativo, orienta-se pela
formulação do problema de pesquisa, objectivos e hipóteses. Qualquer que seja a
escolha, esta deve estar claramente definida e justificada. (idem, 15).

12 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO
12.1 Em geral, os resultados de um trabalho dependem do método científico utilizado,
ou seja, não é possível realizar-se uma investigação científica sem um conjunto de
processos ou operações mentais que garantem a obtenção da verdade dos factos.

12.2 Não existe um único método. Nem sequer podemos considerar os métodos
infalíveis. Os pesquisadores servem-se de vários métodos científicos. E cada método é
escolhido e usado para facilitar o trabalho da investigação, seja no planeamento quanto
na experimentação ou na construção do saber.

12.3 Dada a divisão e a subdivisão das ciências, também se observam diferenças na


prática da investigação. Assim, cabe a cada pesquisador encontrar o melhor método para
o trabalho que se propõe realizar. Os principais métodos de investigação são: dedutivo,
indutivo, hipotético dedutivo e dialéctico.

12.4 O método dedutivo foi proposto pelos pensadores racionalistas, entre eles o
filosofo frances René Descartes. Segundo os racionalistas o único conhecimento
verdadeiro e’ o conhecimento racional, ou seja, aquele produzido pela razão. O
raciocínio dedutivo faz a analise do geral ao particular, construindo uma conclusão.
21

12.5 O método indutivo foi defendido por pensadores empiristas como Francis Bacon e
David Hume. Ao contrário dos racionalistas, os empiristas sublinham o facto de que o
verdadeiro conhecimento não provem da mente humana, pelo contrario, ele
fundamenta-se na experiência, ou seja, na argumentação indutiva, parte-se das coisas
particulares em direcção as generalizações. No pensamento indutivo, parte-se da
observação dos fenómenos, da realidade concreta e particular para através da descoberta
da relação entre eles chegar-se à generalização.

12.6 O método hipotético -dedutivo, proposto por Popper faz uma confrontação dos
métodos anteriores. Para Popper, o método dedutivo -hipotético é o único realmente
científico, pois preocupa-se em eliminar os erros. Segundo Luciano (citado por
TAFNER, p. 5-6), “quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto
são insuficientes para a explicação de um fenómeno, surge o problema. Para tentar
explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou
hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se consequências que deverão ser
testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as consequências deduzidas das
hipóteses”.

12.7 O método dialéctico repousa no pensamento de Hegel e considera a necessidade de


se interpretar de forma dinâmica a realidade que não é única nem isolada, pois está
sujeita a várias interpretações. Segundo este método tudo se relaciona, tudo se
transforma, tudo muda numa constante luta de contrários.

13 PESQUISA. FINALIDADE DA PESQUISA


13.1 Pesquisar é buscar ou procurar. Na ciência, pesquisa é construção de
conhecimento, uma actividade que procura de forma sistemática e metodológica (ou
seja, com a utilização de métodos científicos) um determinado conhecimento ou uma
resposta para um problema; Nos dizeres de Ruiz, a pesquisa é uma “realização completa
de uma investigação, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia
consagradas pela ciência”. (RUIZ, citado por TAFNER E SILVA, p. 7).

13.2 Enquanto com a pesquisa pura, se procura satisfazer a sede humana de


conhecimento, sem que haja necessariamente uma aplicação prática, na pesquisa
aplicada, os conhecimentos são adquiridos tendo em vista a aplicação prática voltada
para a solução de problemas concretos. Enfim, é finalidade da pesquisa ampliar nosso
conhecimento, contribuir na compreensão das realidades naturais e sociais e na busca de
22

soluções aos problemas que afligem uma determinada comunidade, empresa ou


sociedade. Quanto mais pesquisa mais qualidade de vida se concede à vida das
populações e melhores condições às actividades das instituições.

13.3 Contribuem para a qualidade da pesquisa a novidade do tema, sua especificidade, a


criatividade do pesquisador, bem como a provocação da reflexão humana, propondo, em
certos casos um argumento discutível no mundo da ciência e na sociedade criando, de
um lado, defensores, e do outro, os cépticos.

14 TÉCNICAS DE PESQUISA
14.1 Técnica de pesquisa é um recurso específico que torna possível o emprego do
método e concorre para o alcance dos objectivos da investigação.

14.2 Entre as técnicas de pesquisa existentes podemos citar a observação, a entrevista, o


questionário, estudo de caso, a análise documental, diário de pesquisa, histórias de vida,
relatório de estágio, etc.

14.3 A observação requer ver, ouvir e experimentar factos que se desejam estudar. Ela é
sistemática quando é estruturada e planejada. A observação é selectiva quando se
observa uma parte da realidade. E é participante quando o pesquisador toma parte e
interfere no processo observado.

14.4 Enquanto a entrevista é uma conversação efectuada face a face, o


questionário/formulário é um roteiro de perguntas enunciadas pelo pesquisador.

14.6 As técnicas mencionadas são apenas uma ilustração dos variados instrumentos que
auxiliam na construção e na criação de soluções nos mais diversos níveis de pesquisa.

15 CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS


15.1 As pesquisas podem ser classificadas de várias formas, podendo ser feitas segundo
sua natureza, forma de abordagem, segundo seus objectivos e do ponto de vista dos
procedimentos técnicos.

15.2 Quanto à sua natureza, a pesquisa pode ser básica e aplicada.

- A pesquisa básica, envolvendo verdades e interesses mais universais, busca gerar


conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

- A pesquisa aplicada, envolvendo verdades e interesses locais, busca gerar


conhecimentos tendo em vista a solução de problemas específicos.
23

15.3 Quanto à forma de abordagem do problema a pesquisa pode ser quantitativa ou


qualitativa.

15.4 Segundo os objectivos, a pesquisa pode ser exploratória, descritiva e explicativa.

- A pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema;


envolve levantamento bibliográfico ou entrevistas; pesquisa bibliográfica ou estudo de
caso.

- A pesquisa descritiva observa, regista, analisa, classifica e interpreta as características


dos factos, determinada população ou fenómeno; faz uso de técnicas padronizadas de
colecta de dados (questionários e observação sistemática).

- A pesquisa explicativa visa identificar factores determinantes ou que contribuem para


a ocorrência de fenómenos. É importante, pois busca aprofundar o conhecimento da
realidade, explicando a razão, o “porque” das coisas.

15.5 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa pode ser bibliográfica,
documental, experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa -acção, pesquisa
participante.

16 ETAPAS DA PESQUISA
16.1 A realização de uma pesquisa segue basicamente três fases, envolvendo cada uma,
vários passos ou etapas. A primeira, a fase preparatória ou decisória, refere-se à escolha
do tema e à delimitação do problema de pesquisa; a segunda fase é a construção do
plano de pesquisa e a execução da pesquisa propriamente dita. Na última fase, faz-se a
análise dos dados ou informações obtidos na fase anterior para a redacção do relatório
final.

16.2 A execução de uma pesquisa é um processo que compreende os seguintes passos:

1- Escolha do tema:

Nesta etapa o pesquisador deverá responder à pergunta “O que vou pesquisar?” Trata-se
de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou
desenvolver;

- As fontes do tema escolhido são variadas, podendo ser: a vivência diária, as questões
polémicas, as leituras, as conversações, os debates, as discussões, etc.
24

2- Revisão de literatura ou referencial teórico

Nesta etapa, procura-se responder a estas questões: quem já pesquisou e o que já foi
publicado sobre o assunto? Existem algumas lacunas? O que ainda pode ser feito?

A busca de trabalhos semelhantes ou idênticos é um valioso suporte que ajuda no


percurso do trabalho. Não é fazer relação das obras sobre o tema, mas fazer um estudo
de vários autores, conceitos, ideias, posições sobre o tema, contribuindo desse modo na
fundamentação do trabalho.

3- Justificativa

Na justificativa, o pesquisador procura convencer, sublinhando a importância pessoal ou


cultural. Na prática, busca-se responder a esta pergunta: por que estudar este tema? É
fundamental enumerar as vantagens e benefícios que a pesquisa irá proporcionar.

4- Formulação e delimitação do problema

É importante formular o problema, pois dele depende a pesquisa científica. A busca da


solução está intimamente ligada ao problema que deve ser definido claramente e
delimitado em termos de tempo e espaço.

As perguntas a seguir ajudam na formulação do problema: - O que eu gostaria de saber?


- Qual é a minha pergunta? - Por que o tema escolhido precisa ainda ser pesquisado? -
Que tipo de informações permite limitar o tema? - Qual é o meu problema? É pequeno,
restrito, definido e delimitado? - Há coerência entre o tema e problema? - Estou seguro
de que é esse problema que pretendo estudar? - Meu problema está formulado em forma
de pergunta? - Está redigido de maneira clara e concisa? Utiliza conceitos bem
determinados? - Conseguirei resolver meu problema? (Cf. PESCUMA, p. 30)

5- Formulação das hipóteses

A hipótese é uma resposta provisória ou antecipada, devendo ser concisa e clara.


Poderão ser modificadas ao longo do trabalho. Mas, cabe ao resultado da pesquisa
confirmar ou falsear a hipótese ou hipóteses escolhidas.

Algumas perguntas podem ajudar a formular as hipóteses: - consigo antecipar possíveis


respostas para meu problema? – O que eu acredito inicialmente a respeito do problema
escolhido? – Tenho somente uma suposição possível a respeito desse problema? Ou
tenho vária? Quais são elas? São concordantes ou discordantes? – Evidenciam alguma
lacuna ou ambiguidade no assunto? Quais? (Idem, p. 31).
25

6- Variáveis e sua classificação

6.1 Uma variável é um valor, classificação ou medida que pode ser quantificado, ou
simplesmente um valor com quantidade, qualidade ou uma certa característica e que
pode variar. Segundo Koche, “Variáveis são aqueles aspectos, propriedades ou factores,
mensuráveis ou potencialmente mensuráveis, através dos valores que assumem,
discerníveis em um objecto de estudo” (citado por Lakatos, 174).

6.2 Marconi e Lakatos (2010), observam que as variáveis têm quatro partes distintas:

a) Nome – exemplos: “inteligência”; “religião”; “preferência partidária;


b) Algum tipo de definição verbal – exemplos: “capacidade de aprendizagem”; “fe
em entidades sobrenaturais”; “voto habitual nas eleições”;
c) Sistema classificatório ou conjunto de categorias – exemplos: “índices dos testes de
inteligência”; “católico, protestante, judeu… outro, nenhum”;
d) Processo que permita a ordenação – exemplo: teste e detalhes de sua aplicação;
respostas às perguntas: “é praticante?”, “frequenta algumas vezes?”,
“frequentemente?”, registro das respostas à pergunta: “vota geralmente nos
candidatos de um mesmo partido?”

7- Formulação dos objectivos

A formulação dos objectivos mostra onde o pesquisador pretende chegar com a


pesquisa, que resultados teóricos e práticos espera alcançar. Devem ser poucos.

O objectivo geral sintetiza o propósito da pesquisa e os objectivos específicos serão a


abertura do objectivo geral em outros menores, ou seja, o desdobramento do objectivo
geral.

Os objectivos devem ser formulados com verbos no infinitivo. Exemplos de verbos


para a formulação dos objectivos:

Para determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar,


definir, enunciar, inscrever, registar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;

Para determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, discutir,


esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever;

Para determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar,


empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar;
26

Para determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar,


classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar,
provar, investigar e experimentar;

Para determinar estágio cognitivo de síntese: o verbos articular, compor, constituir,


coordenar, reunir, organizar e esquematizar;

Para determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar


escolher, estimar, julgar, preferir, seleccionar, validar e valorizar.

8- Metodologia

Esta etapa explica o como será conduzida a pesquisa, definindo como e onde se
procederá a pesquisa. Trata-se dos caminhos para se chegar aos objectivos propostos.
Uma série de perguntas ajudam a realização desta etapa:

- Como vou desenvolver minha pesquisa?

- Qual metodologia escolhi? Por que fiz essa escolha?

- Qual o universo da pesquisa?

- Será utilizado a amostragem?

- Quais os instrumentos da colecta de dados?

- Como foram construídos os instrumentos de pesquisa?

- Qual a forma que será usada para a tabulação de dados?

- Como interpretará e analisará os dados e informações?

- Explicitar a metodologia de pesquisas de campo ou de laboratório é bastante


importante

- Pesquisa bibliográfica: leitura como material primordial

- Indicar como pretende acessar suas fontes de consulta, fechá-las, lê-las e resumi-las,
construir seu texto, etc.

- Instrumento de pesquisa mais utilizados: - observação, - entrevista, - questionário


(perguntas abertas, fechadas e de múltipla escolha, formulários).

9- Colecta de dados

- Como será o processo de colecta de dados?


27

- Como? Através de que meio? Por quem? Quando? Onde?

10- Tabulação dos dados

- Como organizar os dados obtidos?

Recursos: índices, cálculos estatísticos tabelas, quadros e gráfico

11- Análise e discussão dos dados

- Como os dados colectados serão analisados?

- Confirmar ou refutar hipótese anunciada

12- Conclusão da análise dos resultados

- Sintetizar os resultados obtidos

- Evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo

-Indicar as limitações e as considerações

13- Conclusão da análise dos resultados

- Apontar a relação entre os factos verificados e teoria e a contribuição da pesquisa para


o meio académico, empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia

14- Redacção e apresentação do trabalho científico

-Redigir o trabalho final de pesquisa: monografia, dissertação ou tese, segundo normas


pré-estabelecidas.
28

III ORIENTAÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO DO TFCL NO IMETRO

Segundo o Regulamento de Trabalhos de Fim de Curso do IMETRO, O trabalho de fim


de curso (TFC) enquadra-se em determinada disciplina científica, repousa sobre um
tema rigorosamente delimitado e apoia-se em bibliografia ligada ao seu objecto,
devendo preconizar pelo menos um dos seguintes objectivos:

b) Apresentação de um projecto do âmbito da disciplina científica em que o


trabalho de fim de curso de licenciatura se enquadra;
c) Sintetização e sistematização de elementos teóricos relacionados com o
tema;
d) Revisão bibliográfica sistematizada, acerca do tema em abordagem;
e) Abordagem académica acerca de um assunto que faça parte de uma área
científica ou técnica do âmbito do curso em que o estudante se encontra inscrito,
com apresentação de elementos que o caracterizem.
Entretanto, o trabalho científico não se esgota no seu conteúdo, pois ainda há que
observar a sua apresentação. Portanto, Da mesma forma, um trabalho científico deve
estar acompanhado de sua apresentação que, neste caso, representa as normas técnicas
de documentação, citações e referências assumidas pelo IMETRO.
Sendo assim, abaixo estão expostas as regras gerais para apresentação gráfica do
Projecto de Pesquisa e do Trabalho de Fim de Curso.

3.1 REDACÇÃO DO TRABALHO


 A redacção deve ser feita com a clareza e objectividade possível, em linguagem
técnica impessoal (utilização da 3ª pessoa do singular e a utilização do pronome
impessoal "Se").

3.2 TAMANHO DA FOLHA


 Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo-se utilizar outras cores
somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco, no formato A4
(21 cm x 29,7 cm).

3.3 FONTE (LETRA)


 Utilizar na digitalização Times New Roman em tamanho 12 para todo o
trabalho, exceptuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé,
29

paginação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em
tamanho menor e uniforme.

3.4 MARGENS
 As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm.
 O alinhamento deve ser justificado.

3.5 ENTRADA DE PARÁGRAFO


 Deve-se respeitar uma única medida em todas as entradas de parágrafo, que
corresponde a 1,25 cm.

3.6 FORMATAÇÃO DE TÓPICOS


 Devem iniciar na medida da entrada do parágrafo, sendo que sua segunda linha
deve alinhar-se abaixo da primeira letra da frase superior.

3.7 ESPAÇAMENTO
 Texto: deve ser digitado com espaçamento de 1,5 entre as linhas;
 Citações directas com mais de 3 linhas: espaço simples;
 Espaçamento entre o texto e as citações directas: espaço de 1,5 entre linhas;
 Referências e notas de rodapé: espaço simples;
 Legendas das ilustrações e tabelas; espaço simples;

3.8 NOTAS DE RODAPÉ


 Devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda;
 São as anotações que aparecem ao pé das páginas e servem para abordar pontos
que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarregá-lo. Seu uso
excessivo dificulta a leitura do documento.
Podem ser:
a) nota de conteúdo, que evitam explicações longas dentro do texto, podendo incluir
uma ou mais referências e que são usadas para esclarecimento e para referências
cruzadas;
b) nota de referência que indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da
obra em que o assunto foi abordado e são usadas para citação de autoria e para citação
de citação.
30

3.9 REFERENCIAS
 As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco.

3.10 INDICATIVOS DE SECÇÃO


 O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma secção, precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de carácter;
 Os títulos das secções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na
parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um
espaço entre as linhas de 1,5;
 Os títulos das subsecções devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por um espaço entre as linhas de 1,5;
 Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha,
alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
 Os Destacam-se gradativamente os títulos das secções, utilizando-se os recursos
de negrito, itálico ou sublinhado e outros , no sumário e, de forma idêntica, no
texto, tudo alinhado a esquerda.
1 TÍTULO DA SECÇÃO (Maiúsculo e negrito)

1.1 SUBTÍTULO (Minúsculo e sem negrito)


1.1.1 Item (Iniciais maiúsculas e sem negrito)
1.1.1.1 Sub Item (Iniciais maiúsculas, sem negrito e com itálico
 Não se recomenda excessivas subdivisões do trabalho;
 Aconselha-se que não se abra uma subdivisão do título sem antes escrever algo
sobre o referido título.

3.11TÍTULOS SEM INDICATIVOS NUMÉRICOS


 Errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e
índice(s) – devem ser centralizados, tamanho 14, maiúsculo;
 TÍTULOS NUMERADOS: Introdução, capítulos e conclusão (recuados à
margem esquerda).
3.12 ELEMENTOS SEM TÍTULO
 Ficha catalogadora, folha de aprovação, dedicatória e epígrafe.
31

3.13 PAGINAÇÃO
 Conta-se a partir da folha de rosto, porém não são numeradas;
 Só aparece o número, na primeira folha da parte textual (introdução), no canto
superior direito da folha, a 2 cm da margem superior;
 A numeração é contínua e progressiva, com fonte no tamanho 10,contando e
numerando também os elementos pós textuais.
3.14 SIGLAS
 A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo.
EXEMPLO:
INSTITUTO POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA (IMETRO)

3.15 ILUSTRAÇÕES
 A identificação aparece na parte superior, precedida do termo designativo
(desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta,
quadro, retrato, figura, imagem e outros), seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e de seu respectivo título.
 Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver).
 A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere.

3.16 CITAÇÕES
 A citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte para
esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. As citações são directas
(transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indirectas(redigidas pelo autor
do trabalho com base em ideias de outros autores) e podem ser obtidas de
documentos ou de canais informais (palestras, debates, conferências, entrevistas,
entre outros). As fontes de que foram extraídas as citações são indicadas no
texto, pelo sistema autor -data, ou remetidos para uma nota de rodapé, onde são
indicadas de forma correcta, sendo, necessariamente, incluídas na bibliografia.
Exemplo:
A pesquisa científica é uma investigação metódica acerca de um assunto
determinado com o objectivo de esclarecer aspectos do objecto em estudo. O
32

que poderia diferenciar a pesquisa de um estudante e de um cientista é


basicamente o seu alcance. Ou grau. A finalidade das pesquisas a nível de
graduação é levar o estudante a refazer os caminhos já percorridos,
repensando o mundo. (Bastos & Keller, 2001. p.55) ou apenas a chamada
da nota de rodapé.
 As citações até três linhas são chamadas citações curtas e devem ser escritas
entre aspas duplas, com o mesmo tipo de letra e tamanho utilizado no corpo do
trabalho. Se o texto citado terminar com alguma pontuação, as aspas são
colocadas após esse sinal gráfico delimitando o final da citação. Se o trecho
original contiver aspas, a transcrição deve ser feita entre aspas simples ou
apóstrofo.
 As citações com mais de três linhas são chamadas de citações longas e transcrita
sem parágrafo distinto, começando a cerca de 4 centímetros da margem
esquerda, sem deslocamento da primeira linha e terminando na margem direita.
A segunda linha e as subsequentes são alinhadas sob a primeira letra do texto da
citação.
 O texto é apresentado sem aspas e transcrito com entrelinhamento e letra menor,
devendo ser deixada uma linha em branco entre a citação e o parágrafo anterior e
posterior.

Exemplo:
Sachs (2000, p. 30)1 refere-se ao desenvolvimento sustentável afirmando que:

Nosso problema não é retroceder aos modos ancestrais de vida, mas


transformar o conhecimento dos povos dos ecossistemas, descodificado e
recodificado pelas etnociências, como um ponto de partida para a invenção
de uma moderna civilização de biomassa, posicionada em ponto
completamente diferente da espiral de conhecimentos e do progresso da
humanidade. O argumento é que tal civilização conseguirá cancelar a enorme
dívida social acumulada com o passar dos anos, ao mesmo tempo que
reduzirá a dívida ecológica.

Nota de Rodapé, insere-se a indicação da obra de Sachs, 2001, lembrando que ela deve
constar, obrigatoriamente, na bibliografia.
1SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Garamond, 2000.
 São permitidas omissões desde que elas não alterem o sentido do texto. Quando
as omissões forem no meio do trecho, usam-se reticências entre colchetes [...]
que indicam ter havido uma omissão intencional de parte do texto. Essa omissão
pode ser no meio, no início ou no final da citação.
 Citação indirecta é o texto redigido pelo autor do trabalho com base em ideias
de outro(s) autor( es ), que deve, contudo, traduzir fielmente o sentido do texto
33

original. Pode aparecer sob a forma de paráfrase ou de condensação, porém


jamais dispensa a indicação da fonte, utilizando o sistema autor -data.
 Paráfrase é a expressão da ideia de outro, com as palavras do autor do trabalho
e deve manter aproximadamente o mesmo tamanho da citação original. A
paráfrase, quando é fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação
directa. É escrita sem aspas, com o mesmo tipo e tamanho da letra utilizada no
trabalho.
 Condensação é a síntese de um texto longo, um capítulo, uma sessão ou parte,
sem alterar fundamentalmente a ideia do autor. A condensação é escrita sem
aspas, com o mesmo tipo e tamanho de letra utilizada no trabalho.
 A citação de citação que é a menção de um trecho de documento ao qual não se
teve acesso, mas que se tem conhecimento através da citação em outro autor.
Deve ser evitado esse procedimento, pois a citação de citação, normalmente,
envolve interpretações que distorcem o sentido original do texto. A
recomendação é que esse tipo de recurso só seja usado em caso de citação de
obras muito antigas cujo acesso é muito difícil ou impossível. Deverá utilizar-se
o termo “apud”.Ex: De acordo com Jonatha (apud COSTA, 1997), a eficácia do
planeamento…Nos casos de inclusão de uma obra com mais de três autores,
 a referência aparecerá da seguinte forma: Smith (et al, 1991) ou (SMITH et al,
1991).
 Toda citação deve conter o sobrenome do autor em letras Minúsculas se fora
dos parênteses e maiúsculas se dentro dos parênteses, data e página.
Ex: Segundo Silva (2003, p.44), “o fato garante que a história é verdadeira”Ou:
“O fato garante que a história é verdadeira” (SILVA, 2003,p.44).

3.17 ELABORAÇÃO FICHA CATALOGRÁFICA


MODELO PARA A ELABORAÇÃO DA FICHA - CONSULTAR BIBLIOTECA DO
IMETRO
34

IV PROJECTO DE PESQUISA: ASPECTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS

4.1 A ESTRUTURA DE UM PROJECTO DE PESQUISA

Parte externa
1 Capa
Parte interna
Elementos pré-textuais
2 Folha de rosto
3 Folha de aprovação
4 Resumo
5 Sumário
Elementos textuais
6 Tema e problema de pesquisa
7 Objectivos: Gerais e Específicos
8 Hipóteses
9 Justificativas
10 Referencial teórico
11 Metodologia
12 Cronograma
Elementos pós-textuais
13Bibliografia
35

4.2 MODELOS DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM PROJECTO


DE PESQUISA

1-Capa
Modelo 1 de Capa 1

(SIMBOLO DA INSTITUICAO)

INSTITUTO POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA


(limite da margem superior -- Fonte 14, MAIÚSCULO, sem negrito)

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Fonte 14, MAIÚSCULO, sem negrito)

TÍTULO e SUBTÍTULO
(título: fonte 16, em negrito, se houver subtítulo deve ser
precedido de : , fonte 16, sem negrito, MAIÚSCULO)

LUANDA
2013
(limite da margem inferior - Fonte 12, MAIÚSCULO)
36

2 Folha de rosto
Modelo 2- Folha de rosto 1

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Limite da margem superior -- Fonte 12, MAIÚSCULO, sem
negrito)

TÍTULO e SUBTÍTULO
(título: fonte 12, em negrito, se houver subtítulo deve ser
precedido de : , fonte 12, sem negrito, MAIÚSCULO)

Projecto de pesquisa
apresentado ao Instituto
Politécnico Metropolitano de
Angola como requisito parcial
para a conclusão da
Licenciatura em xxxxxxxxxxx,
sob orientação do(a)
Prof.(a)............
(fonte 11, espaçamento simples entre linhas, recuo 7 cm da margem
esquerda)

LUANDA
2013
(limite da margem inferior - Fonte 12, MAIÚSCULO)
37

3 Folha de aprovação
Modelo 3 - Folha de Aprovação 1

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Fonte 12, centralizado, CAIXA ALTA)

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte 12, centralizado, MAIÚSCULO)

Projecto de pesquisa apresentado ao Instituto politécnico


Metropolitano de Angola como requisito parcial para a
conclusão da Licenciatura em xxxxxxxxxxx, sob orientação do
Prof.(a)............................................................

Aprovado ao: __/__/____


_______________________________________________

Coordenação do curso de xxxxxxxxxxxxxxxx

Considerações___________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
38

4 Resumo
 Deve ressaltar os objectivos, métodos e os possíveis resultados, ainda que
parciais, que o tema proposto pretende alcançar;
 evitar o uso de tabelas, gráficos e citações;
 a sua extensão deverá compreender 120 a 150 palavras.
Modelo 4 - Resumo 1

TÍTULO DO PROJECTO (fonte 12, MAIÚSCULO)


(espaçamento 1,5 entre linhas entre o título e o resumo)
RESUMO:Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.(espaçamento simples entre linhas
no resumo)
Palavras-chave:Três palavras-chave (três) ao final do resumo, por
ordem alfabética e separadas por ponto.
39

5 Sumário
Modelo 5 - Sumário 1

SUMÁRIO
(limite da margem superior, fonte 12, negrito)
(um espaçamento de 1,5)

1 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA ........................... 04

2 OBJETIVOS ................................................................... 07

2.1 OBJETIVO GERAL ...................................................... 09

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................ 10

3 HIPÓTESES ................................................................... 06

4 JUSTIFICATIVAS ............................................................ 12

5 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................. 14

6 METODOLOGIA .............................................................. 15

7 CRONOGRAMA .............................................................. 17

REFERÊNCIAS .................................................................. 18
(espaçamento simples entre linhas e separadas entre si por um
espaço simples em branco)

6 Tema e Problema de pesquisa


 Título: TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA Fonte 12, MAIÚSCULO,
negrito.
 Texto: Espaçamento 1,5 após o título e entre linhas, fonte 12.
 Deve-se terminar o texto especificando o problema (interrogação).
 Embora a numeração seja sequencial, a partir da folha de rosto, a visualização do
algarismo é iniciada no TEMA-PROBLEMA.
EXEMPLO:
PROBLEMA:
Pode-se estar a apresentar um alto desinteresse dos alunos pelo estudo da
Matemática, situação que se reitera nos diferentes centros docentes do ensino
40

secundário, de um mesmo Município. Estamos frente a um problema social, não é um


problema científico. O problema científico, dirigido a dar resposta a esse problema
social pode-se precisar de modo seguinte:“Quais são os factores que têm estado a
provocar nos alunos o desinteresse pelo estudo da Matemática?”.
TEMA:
A formulação do tema deve ser claro, preciso, não extenso e reflectir o conteúdo
e alcance da investigação.Uma possível formulação do tema seria a seguinte: “Estudo
dos factores associados à preparação e desempenho dos docentes que provocam nos
alunos, o desinteresse pelo estudo da Matemática, no primeiro ciclo do ensino
secundário, no Município de Belas”.

Modelo 6 - Tema e Problema de Pesquisa 1

1 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA


Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.

Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm?

7 Objectivos: Gerais e Específicos


 Título: OBJETIVOS (MASCULINO, fonte 12, alinhado à esquerda, negrito);
 Texto: Espaçamento 1,5 entre títulos, subtítulos e linhas;
 Devem ser claros para direccionar bem o projecto de pesquisa;
 Relacionam-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos;
 Indicam o que se pretende conhecer, medir ou provar, as metas que se deseja
alcançar.
No objectivo declaram-se os principais conceitos que se trabalham na
investigação e que devem estar bem definidos no projecto. Neste caso os termos que
41

devem estar explícitos são: factores associados, preparação e desempenho dos


docentes, desinteresse pelo estudo e primeiro ciclo do ensino secundário.
EXEMPLO: Objectivo Geral: “Caracterizar os factores associados à preparação e
desempenho dos docentes que provocam o desinteresse pelo estudo das Matemáticas,
nos alunos do segundo ciclo do ensino secundário, no Município de Belas”.

Modelo 7- Objectivos 1

3 OBJECTIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL


Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

8 Hipóteses
 Título: HIPÓTESES (MAIÚSCULO, fonte 12, centralizado, negrito).
 Texto: Espaçamento 1,5 após o título e entre linhas, fonte 12.
 Alíneas: as alíneas são ordenadas alfabeticamente; o texto da alínea começa por
letra minúscula e termina em ponto e vírgula, excepto a última que termina em
ponto.
42

EXEMPLO:
"a integração das mulheres na vida social mediante acções de formação
académica, profissional e a inserção no mercado de emprego permite elevar a qualidade
de vida das famílias monoparentais chefiadas por mulheres"

Modelo 8- Hipóteses 1

2 HIPÓTESES
a) Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
b) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;
c) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

9 Justificativas
 Título: JUSTIFICATIVA (MASCULINO, fonte 12, alinhado à esquerda,
negrito);
 Texto: Espaçamento 1,5 entre títulos, subtítulos e linhas;
 geralmente é muito breve e a sua finalidade é evidenciar a necessidade e a
importância de sua pesquisa, assim como a pertinência da sua análise para o
contexto político, económico e social.

Modelo 9 - Justificativa 1

4 JUSTIFICATIVA
Mmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mm.
Mnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
nnnnnnnnnnnnnnnnnnmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
m.
43

Referencial teórico
 Título: REFERENCIAL TEÓRICO (MAIÚSCULO, fonte 12, alinhado à
esquerda e em negrito).
 Texto: Espaçamento 1,5 entre títulos, subtítulos e linhas.
 Compreende as teorias que dão suporte ao trabalho que será desenvolvido
(teorias de base);
 análise da literatura (revisão bibliográfica)sobre o assunto tratado, com a
finalidade de situar o leitor quanto aos progressos recentes envolvendo o objecto
da investigação;
 são examinados em detalhes os principais autores e contribuições ao
desenvolvimento do tema.

Modelo 10- Referencial teórico 1

5 REFERENCIAL TEÓRICO
Mmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mm.
Mnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
nnnnnnnnnnnnnnnnnnmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
m.

11 Metodologia
 Título: METODOLOGIA (MAIÚSCULO, fonte 12, alinhado à esquerda e em
negrito);
 Texto: Espaçamento 1,5 entre títulos, subtítulos e linhas;
 É importante que o pesquisador aponte a estratégia que será utilizada para atingir
o objectivo do trabalho.
 Deve-se justificar:
-o carácter da investigação (teórica ou empírica);
-os dados que serão necessários à realização da pesquisa;
44

-onde estes dados serão obtidos (fontes);


-quais os procedimentos necessários para tratá-los.

Modelo 11- Metodologia 1

6 METODOLOGIA
Mmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mm.
Mnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
nnnnnnnnnnnnnnnnnnmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
m.

12 Cronograma
 Deve ser estabelecido e cumprido de modos a viabilizar cada etapa do projecto,
evitando a perda dos prazos estabelecidos pelo Instituto;
 as etapas do trabalho podem ser alteradas de acordo com as especificidades e
necessidades do tema proposto.
Modelo 12- Cronograma 1

TAREFAS JAN. FEV. MAR. ABR MAI. JUN. JUL.


Elaboração do projecto
Levantamento bibliográfico
Análise dos dados e informações
Redacção dos capítulos
Conclusão e referências
Revisão e redacção final
Encadernação
Entrega da monografia
Preparação para a defesa
Banca
45

13 BIBLIOGRAFIA
 Fonte 12, espaçamento simples entre linhas e separadas entre si por um espaço
simples em branco;
 Devem contar na bibliografia os elementos seguintes: SOBRENOME, Nome (do
autor). Título. Número de edição. Cidade: editora, ano de publicação, página.
EXEMPLO:
COMENIO, Juan. A. Didáctica Magna. La Habana, Cuba: Editorial Pueblo y
Educación. 1983.

CONGRESSO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos...Recife: UFPe, 1996. Disponível
em:http://www.prpesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm Acessoem: 21 jan.1997.

DIAS, B. La interdisciplinariedad de la Metodología de la Enseñanza de Química con la


Biología y la Geografía. Una estratégica didáctica desde la actividad experimental.
[Tesis en opción al grado científico de Doctor en Ciencias Pedagógicas] La Habana,
Cuba: Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique José Varona. 2011.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime
de economia patriarcal. Rio de janeiro: J.Olympio, 1943, 2v.

LEAL, N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Riode Janeiro, p. 3, 25


abr. 1999.

MORÍN, Edgar. Introducción al pensamiento complejo. Barcelona, España: Editorial


Gedisa. 1994.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In:LEVI, G.; SCHIMIT,


J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

SILVA, R. N. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In:

UNESCO. Manual de la UNESCO para la enseñanza de las ciencias. La Habana, Cuba:


Editorial Pueblo y Educación. 1978.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.


Brasília, DF: IPEA, 1994.

VIGOTSKY, L. Pensamiento y lenguaje. Editorial Pueblo y Educación. La


Habana.Cuba.1982.
46

V TRABALHO DE FIM DE CURSO: ASPECTOS TÉCNICOS E GRÁFICOS

5.1 A ESTRUTURA DO TRABALHO DE FIM DE CURSO


Parte externa
1 Capa
Parte interna
Elementos pré-textuais
2 folha de rosto
3folha de aprovação
4 dedicatória
5 agradecimentos
6epígrafe
7 resumo
8 lista de ilustrações
9 lista de tabelas
10 lista de abreviaturas e siglas
11 lista de símbolos
12 sumário
Elementos textuais
13 introdução
14 desenvolvimento
15 conclusão
Elementos pós-textuais
16 Bibliografia
17 anexos
47

5.2 ORIENTAÇÕES BÁSICAS


 Quanto ao formato do papel e tipo de fonte utilizada no TFC são as mesmas
apresentadas para o Projecto de Pesquisa.

5.3 MODELOS PARA A APRESENTAÇÃO GRAFICA DO TFC


1 Capa
Modelo 13 - Capa 1

(SIMBOLO DA INSTITUICAO)
2 Folha de rosto
INSTITUTO POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA
(Limite da margem superior, Centralizado, Fonte 14, MAIÚSCULO,
sem negrito)

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Centralizado, Fonte 14, MAIÚSCULO, sem negrito)

TÍTULO e SUBTÍTULO
(título: Fonte 16, em negrito, se houver subtítulo deve ser
precedido de : , Fonte 16, sem negrito, MAIÚSCULO)

LUANDA
2013
(limite da margem inferior - Fonte 12, MAIÚSCULO)
48

2 Folha de rosto
Modelo 14 Folha de rosto 1

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Limite da margem superior, Centralizado, Fonte 12,
MAIÚSCULO, sem negrito)

TÍTULO e SUBTÍTULO
(título: fonte 12, em negrito, se houver subtítulo deve ser
precedido de : , fonte 12, sem negrito, MAIÚSCULO)

Trabalho de fim de Curso


apresentado ao Instituto
Politécnico Metropolitano de
Angola como requisito parcial
para a conclusão da Licenciatura
em xxxxxxxxxxx, sob orientação
do(a) Prof.(a)............
(fonte 11, espaçamento simples entre linhas, recuo 7 cm da margem esquerda)

LUANDA
2013
(limite da margem inferior - Fonte 12, MAIÚSCULO)
49

3 Folha de aprovação
Modelo 15 Folha de aprovação 1

NOME(S) DO(S) AUTOR(ES)


(Fonte 12, sem negrito, centralizado, MAIÚSCULO)

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte 12, sem negrito, centralizado, MAIÚSCULO)

Trabalho de fim de Curso ao Instituto politécnico Metropolitano de


Angola como requisito parcial para a conclusão da Licenciatura em
xxxxxxxxxxx, sob orientação do
Prof.(a)............................................................

Aprovado ao: __/__/____


_______________________________________________

Coordenação do curso de xxxxxxxxxxxxxxxx

Considerações___________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
50

4 Dedicatória
 Deve ser escrita no terço final da folha, com espaçamento simples, fonte 12 e
alinhamento direito.
Modelo 16 Dedicatória 1

Dedico este trabalho


xxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

5 Agradecimentos
 Fonte 12, espaçamento de 1,5 após o título e entre linhas.
Modelo 17 Agradecimentos 1
51

Agradecimentos
Agradeço xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
52

6 Epígrafe
 É uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria
tratada no corpo do trabalho;
 fonte 12, espaçamento simples, alinhada à direita e situada no terço final da
folha.
Modelo 18 Epígrafe 1

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
53

7 Resumo
 Título: fonte 12, MAIÚSCULO, centralizado;
 Observar 3 espaçamentos 1,5 entre o limite superior e título e entre o título e o
texto;
 Texto: Parágrafo único, espaçamento simples entre linhas, fonte 12;
 deve ressaltar os objectivos, métodos e os possíveis resultados que o tema
proposto pretende alcançar;
 Deve-se evitar o uso de tabelas, gráficos e citações;
 As palavras-chave -três palavras representativas do conteúdo do trabalho;
 a sua extensão deverá compreender 120 a 150 palavras;
 observar 2 espaçamentos 1,5 entre linhas entre o texto e as palavras-chave.
Modelo 19 resumo 1

TÍTULO

XxxxxxxXxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

PALAVRAS-CHAVE:Currículo. Didáctica. Interdisciplinaridade.


54

8 Lista de ilustrações
 É a relação das ilustrações (quadros, figuras, desenhos, mapas, esquemas,
fotografias, gráficos, entre outras) apresentadas no trabalho.
 A elaboração de listas específicas para cada tipo de ilustração é necessária
somente quando existem muitos itens de cada tipo (mais de 5). Caso contrário,
elabora-se uma única lista, denominada lista de ilustrações.
 Texto: espaçamento de 1,5 entre linhas
Modelo 20 Lista de Ilustrações 1

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
(Título: 2 Espaços de 1,5 do limite superior, 2 espaços entre linhas entre o
título e o texto, Fonte 12, sem negrito, centralizado, MAIÚSCULO)

1-Título………………………………………………………..8
2-Título………………………………………………………...22

X
55

9 Lista de tabelas
 A relação de tabelas deve estar de acordo com a ordem em que são apresentadas
no trabalho;
 Deve ser utilizada sempre que exceder cinco tabelas.
Modelo 21 Lista de tabelas 1

LISTA DE TABELAS
(Título: 2 Espaços de 1,5 do limite superior, 2 espaços entre linhas entre o
título e o texto, Fonte 12, sem negrito, centralizado, MAIÚSCULO)

Tabela1-………………………………………………………….12
Tabela 2-………………………………………………………....33

X
56

10 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos


 relacionar por ordem alfabética as abreviaturas ou siglas utilizadas no trabalho,
seguida de seus termos, por extenso.
Modelo 22 Lista de abreviaturas, siglas 1

LISTA DE ABREVIATURAS
(Título: 2 Espaços de 1,5 do limite superior, 2 espaços entre linhas entre o
título e o texto, Fonte 12, sem negrito, centralizado, MAIÚSCULO)

C - Carbono
FAF - Federação Angolana de Futebol
IMETRO - Instituto Superior Metropolitano de Angola
MES - Ministério do Ensino Superior
O - Oxigénio
PALOP - Países de Língua Oficial Portuguesa
pH - Potencial Hidogeniónico
SIDA - Síndrome de Imunodeficiência adquirida
TFCL- Trabalhos de Fim de Curso de Licenciatura
TPEA - Temperatura e Pressão estandar Ambiental

X
57

11 Sumário
 TEMA DO CAPÍTULO (1): MAIÚSCULO e em negrito;
 SESSÃO SECUNDÁRIA (1.1):MAIÚSCULO, sem negrito;
 Sessão terciária (1.1.1): inicial maiúscula, sem negrito;
 Sessão quaternária (1.1.1.1): inicial maiúscula, itálico, sem negrito.
 Nota: Recomenda-se que não exceda a sessão terciária.
Modelo 23 Sumário 1

SUMÁRIO
(limite da margem superior, fonte 12, MAIÚSCULO, e em negrito)
(um espaçamento de 1,5)
INTRODUÇÃO........................................................................................ 08

1 TEMA DO CAPÍTULO .............. ................... ................... ................ 12


1.1 TEMA DO SUB CAPÍTULO ………………... ................. ………….14
1.1.1 TEMA INTERMEDIÁRIO.............. .................... ................... ........ 16
1.1.2 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................ …..18
1.1.3 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................. …..20
1.2 TEAM DO SUB CAPÍTULO ............... .................... ................... …...23
1.2.1 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................. …..24
1.2.3 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ..................…..26

2 TEMA DO CAPÍTULO ................. .................... ................... .......... ...28


2.1 TEMA DO SUB CAPÍTULO................. .......................... .......... ........29
2.2 TEMA DO SUB CAPÍTULO . .................... ................... .......... ……31
2.3 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... 33

3 TEMA DO CAPÍTULO ................. .................... ................... .......... …30


3.1 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... …32
3.2 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... ….34
3.3 TEMA DO SUB CAPÍTULO......... .................... ................... .......... …36
3.3.1 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................ ……38
3.3.2 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................... ... .40
3.4 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... ……..41

4 TEMA DO CAPÍTULO ................. .................... ....................... .......... …42


4.1 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... ……..44
4.2 TEMA DO SUB CAPÍTULO ......... .................... ................... .......... ……..46
4.2.1 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ................... ........ 48
4.2.2 TEMA INTERMEDIÁRIO ................... .................... ............... ……….50

CONCLUSÃO……………………………………………..................…52
REFERÊNCIAS.............................. .................... ................... .......... …..54
APÊNDICE . ................................... .................... ................... .......... ….56
ANEXO ....... ................................... .................... .................................. 58
58

12 Introdução
 As páginas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas.
 A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
 A introdução apresenta uma síntese do tema proposto, contendo:
- justificativa do trabalho (o que será estudado, antecedentes, tendências, importância e
o por que foi escolhido o tema);
- metodologia empregada (levantamento bibliográfico, pesquisa de campo, uso de
questionários e outros);
- relevância social e/ou académica e contribuições esperadas;
-referência à literatura relativa ao tema.
59

Modelo 24 Introdução 1

7
INTRODUÇÃO
(um espaço de 1,5 entre o título e o texto e entre linhas)
No nosso país o estado propôs-se à tarefa de elevar os níveis de massividade
na educação e ao mesmo tempo propiciar um desenvolvimento qualitativo do
processo de ensino -aprendizagem, ao atender as dificuldades de aprendizagem dos
alunos desde a idade pré-escolar até os adultos, aspecto estratégico fundamental para
o alcance das metas acima referenciadas.

A optimização do processo de ensino-aprendizagem, no contexto actual


impõe, de forma consequente, a evolução do Sistema de Educação, em relação ao
desenvolvimento do grafismo em alunos com disgrafia, mediante metodologias,
estratégias, vias e técnicas, no processo de ensino -aprendizagem, aspectos tratados
em documentos do normativos do Ministério da Educação da República de Angola.

O anterior e os aspectos relativos ao diagnóstico e intervenção em alunos que


apresentam problemas na habilidade de escrever de forma legível, justifica as
pesquisas sobre a disgrafia no processo de ensino -aprendizagem dos alunos da escola
primária número 1119, distrito Modelo
das 23Ingombotas,
Introdução Município de Luanda, tendo

outrossim, em consideração as escassas pesquisas nacionais voltadas para esse tema e


os investigadores interessados no desenvolvimento do grafismo recorrem a trabalhos
internacionais para as suas pesquisas.
60

Modelo 25 Introdução 1

8
A sistematização realizada pela autora sobre o tema em questão permitiu
compreender que a boa caligrafia exige, entre outras coisas, controle motor fino,
integração viso-motora, planeamento motor, propriocepção, percepção visual,
atenção sustentada e consciência sensorial dos dedos. Por isso as falhas podem
resultar em caligrafia ilegível e comprometer o desempenho académico da
criança.

Por tanto assume-se como tema de investigação: Contribuição ao


desenvolvimento do grafismo em alunos com disgrafia, na escola primária
número 1119, distrito das Ingombotas, Município de Luanda.

Embora os alunos investigados estejam já alfabetizados e tenham pelo


menos dois anos de treino em expressão escrita; todos esses factores levam a crer
que os mesmos são capazes de escrever, sob ditado, um pequeno texto de forma
legível e compreensível, segundo o perfil de saída da classes correspondentes,
situação que não se constata sempre. De acordo com o anterior anuncia-se o
problema seguinte: Como contribuir para favorecer os factores de
desenvolvimento do grafismo em alunos com disgrafia, na escola primária
número 1119, distrito das Ingombotas, Município de Luanda?

Define-se como objecto de estudo: a disgrafia e como campo de acção: a


disgrafia no processo de ensino -aprendizagem dos alunos escola primária número
1119, distrito das Ingombotas, Município de Luanda.
61

Modelo 26 Introdução 1

9
Com base no problema anterior formulam-se os objectivos seguintes:

Objectivo geral: Contribuir para o desenvolvimento do grafismo nos


alunos com disgrafia na primária número...distrito das Ingombotas, Município de
Luanda.

Objectivos específicos:

 Sistematizar os fundamentos teóricos sobre as dificuldades de


aprendizagem e a disgrafia.
 Caracterizar o estado actual da disgrafia na primária número 1119 distrito
das Ingombotas, Município de Luanda.
 Elaborar um conjunto de actividades encaminhadas a desenvolver o
crescimento da escrita nos alunos com disgrafia na escola primária
número 1119 distrito das Ingombotas, Município de Luanda.

Como todo processo de investigação maneja-se a hipótese seguinte: a


aplicação de acções encaminhadas a desenvolver o crescimento da escrita,
favorece o grafismo nos alunos com disgrafia na escola primária número 1119
distrito das Ingombotas, Município de Luanda.

X…
62

13 Desenvolvimento
 O autor irá dissertar sobre o tema proposto, a fim de fundamentar teoricamente
os seus argumentos.
Modelo 27 Desenvolvimento 1

16
1 TEMA DO CAPÍTULO
(um espaço de 1,5)
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxx.
(um espaço de 1,5)
1.1 SUB-TEMA
(um espaço de 1,5)
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
(um espaço de 1,5)
1.1.1 Tema Intermediário
(um espaço de 1,5)
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxx.
63

14 Conclusão
 resgatar as conclusões parciais obtidas no final de cada capítulo;
 inclui sugestões de aspectos a serem pesquisados.
Modelo 28 Conclusão 1

25
CONCLUSÃO
(um espaço de 1,5)
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxx.
64

15 Bibliografia
 Fonte 12, espaçamento simples entre linhas e as bibliografias, separadas entre si
por um espaço simples em branco.
Modelo 29 Bibliografia 1

35
BIBLIOGRAFIA
COMENIO, Juan. A. Didáctica Magna. La Habana, Cuba: Editorial Pueblo y
Educación. 1983.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


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con la Biología y la Geografía. Una estratégica didáctica desde la actividad
experimental. [Tesis en opción al grado científico de Doctor en Ciencias
Pedagógicas] La Habana, Cuba: Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique
José Varona. 2011.

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regime de economia patriarcal. Rio de janeiro: J. Olympio, 1943, 2v.

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SCHIMIT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras,
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UNESCO. Manual de la UNESCO para la enseñanza de las ciencias. La Habana,


Cuba: Editorial Pueblo y Educación. 1978.

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o


Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

VIGOTSKY, L. Pensamiento y lenguaje. Editorial Pueblo y Educación. La


Habana.Cuba.1982.
65

18 Anexos e apêndices
 Os anexos: são textos não produzidos pelo autor: transcrição de leis, tabelas
estatísticas transcritas de alguma publicação.
 Os apêndices: são textos produzidos pelo próprio autor da monografia:
questionários, entrevistas, tabelas, fotografias.
 Os anexos e apêndices são textos complementares do trabalho; contêm
documentos ilustrativos que se tornaram inviáveis no interior dos capítulos.
 O autor deve considerar a necessidade da inclusão de apêndices ou anexos no
TFC, pois o excesso da utilização desses recursos poderá comprometer a
seriedade do trabalho e demonstrar carência de interpretação do autor.

Modelo 30 Anexos 1

1 Observação de aulas dos professores


Amostra: 7 aulas, uma de cada professor
Guia de observação
Professor: __________________________________ Classe: ____________
Disciplina: _______________________________ Hora: ______________
ASPECTOS A CONTROLAR BAIXO MEDIO ALTO

1- Domínio dos métodos de ensino -aprendizagem da


leitura e da escrita, na 2ª classe.

2-Domínio dos conteúdos programáticos da 2ª classe.

3-Aplicação das estratégias de aprendizagem da Leitura e


da Escrita na 2ª classe.

2 Guia para análise do programa de Língua Portuguesa da 2ª classe

 A existência de potencialidades para a prática da interdisciplinaridade.

 Precisão nos seus objectivos da dimensão instrutiva, educativa e desenvolvedora


para potenciar os métodos de ensino -aprendizagem da Leitura e da Escrita.
 Formulação dos objectivos em função da aprendizagem.
 Carácter desenvolvedor da aprendizagem da Leitura e da escrita evidenciado no
programa.
66

5.3 A AVALIAÇÃO DE TRABALHOS DE FIM DE CURSO

Trata-se de um modelo de avaliação baseado em indicadores, que orienta o


processo de ensino -aprendizagem, tendo em conta e tornando mais simples as
apreciações dos diferentes agentes implicados nas sucessivas fases de elaboração do
trabalho em particular na pré-defesa e na defesa final.

Tabela: Indicadores e categorias de avaliação do trabalho de fim de curso

INDICADORES CATEGOTRIAS
A SEREM EXCELENT MUITO BOM APTO NÃO APTO
AVALIADOS E BOM 16-14 13-10 9-0
20-19 19-17
GENERALIDA O título O título O título O título não O título o
identifica de identifica de identifica de reponde o problema a
DES
forma forma forma problema a investigar.
clara e Clara o Pouco clara investigar.
O resumo
concisa o problema a o problema a
O resumo não responde
problema a investigar. investigar.
responde à à
investigar.
O resumo O resumo extensão extensão
O resumo responde à responde à adequada e às adequada e às
responde à extensão extensão normas normas
extensão adequada e às adequada e às pertinentes pertinentes
adequada e às normas normas quanto ao quanto ao
normas pertinentes pertinentes estilo mas estilo e inclui
pertinentes quanto ao quanto ao não inclui os os
quanto ao estilo e inclui estilo mas aspectos aspectos
estilo e inclui os não inclui os básicos básicos
os aspectos aspectos quanto a, quanto a,
aspectos básicos básicos propósitos do propósitos do
básicos quanto a, quanto a, estudo, estudo,
quanto a, propósitos do propósitos do metodologia metodologia
propósitos do estudo, estudo, possíveis possíveis
estudo, metodologia metodologia conclusões conclusões
metodologia possíveis possíveis ou ou
possíveis conclusões conclusões resultados. resultados.
conclusões ou ou
O problema O problema
ou resultados. resultados.
não está não está
resultados.
O problema O problema claramente claramente
O problema está está delimitado e delimitado e
está claramente claramente na sua na sua
claramente delimitado e delimitado e formulação formulação
delimitado e na sua na sua identifica-se não
na sua formulação formulação claramente as identifica-se
formulação identifica-se identifica-se variáveis ou variáveis ou
67

identifica-se claramente as claramente as factores a factores a


claramente as variáveis ou variáveis ou estudar e estudar e
variáveis ou factores a factores a suas relações. suas relações.
factores a estudar e estudar e
O problema O problema
estudar e suas relações. suas relações.
responde a não responde
suas relações.
O problema O problema uma linha a uma linha
O problema responde a responde a de de
responde a uma linha uma linha investigação investigação
uma linha de de ou conta com ou conta com
de investigação investigação outro outro
investigação ou conta com ou conta com tipo de apoio tipo de apoio
ou conta com outro outro
institucional. institucional.
outro tipo de apoio tipo de apoio
tipo de apoio
institucional. institucional.
institucional.
USO DAS Convincente Teorias que Utilização Irregular Incorrecta
explicação fundamentam correcta das exposição exposição
TEORIAS
dos expostas com teorias sem dos dos
fundamentos correcção. observar a fundamentos fundamentos
teóricos. Esforço sua teóricos. teóricos.
Integração notável por relação com Confusão Inconsistênci
perfeita sintetizar os objectivos. de ideias e a de ideias e
dos teorias e falta de falta de
fundamentos objectivos. aprofundame aprofundame
com os -nto nas
nto nas
objectivos do teorias
trabalho. teorias.
RIGOR Indicação Indicação Indicação Indicação Ausência da
clara da notável da correcta da pouco clara indicação
CIENTÍFICO-
população e população e população e da população clara da
METODOLOG amostra (s) amostra (s) amostra (s) e amostra (s) população e
de sujeitos de sujeitos de sujeitos de sujeitos amostra (s)
ICO
a utilizar na a utilizar na a utilizar na a utilizar na de sujeitos
investigação, investigação, investigação, investigação, a utilizar na
assim assim assim assim investigação,
como os como os como os como os assim
procedimento procedimento procedimento procedimento como os
s de s de s de s de procedimento
amostragem. amostragem. amostragem. amostragem. s de
Total Notável Correcta Escassa amostragem.
adequação Adequação conexão adequação Nula
da/das entre entre entre a adequação
metodologia/ métodos de metodologia temática entre a
as investigação e investigada temática
à temática e instrumentos. e a investigada
proposta. temática Admissível metodologia e a
Instrumentos proposta. argumentaçã e metodologia
de Instrumentos o instrumentos e
68

investigação bem sobre os seleccionados instrumentos


bem seleccionados métodos . seleccionados
utilizados e . utilizados. Recolha de .
perfeitamente Interpretação Dados dados Recolha de
lógicos e lógica e obtidos insuficiente e dados
descritos. justificada correctament às vezes insuficiente e
Impecável dos e, errónea. errónea.
interpretação resultados. mas não Interpretação Interpretação
de dados e de Conclusões analisados dos dos dados,
resultados. bastante exaustivame- dados, ausente.
Perfeita coerentes nte. parcial. Conclusões
coerência com a Conclusões Conclusões
pobres.
analítica e metodologia correctas mas
pobres.
sintética e os em Ausência de
entre a instrumentos. alguns casos Pouca clareza clareza e
investigação incompletas. e coerência coerência
Clareza e
e as no muito precisa
coerência Clareza e
desenho no
conclusões. precisa no coerência
desenho
desenho no desenho metodológico
Clareza e
metodológico metodológico
coerência metodológico
muito precisa
no
desenho
metodológico
ASPECTOS Clareza, Clareza e Estrutura do Imprecisão Imprecisão
precisão e ordem na trabalho e na na
FORMAIS
ordem estrutura do redacção estrutura do estrutura do
totalmente trabalho. aceitáveis. trabalho. trabalho.
adequados na Redacção Bibliografia Referencias Referencias
estrutura do bastante aceitável. e bibliografia e bibliografia
trabalho. correcta actualizadas e inadequadas
Redacção segundo às adequadas. e não
muito normas actualizadas
correcta gramaticais.
tendo em Bibliografia
conta as adequada e
normas actualizada.
gramaticais.
Bibliografia
totalmente
adequada e
actualizada.
DEFESA Muito boa Boa Correcta Escassa Ausência
habilidade habilidade habilidade habilidade habilidade
ORAL DO
comunicativa comunicativa comunicativa comunicativa comunicativa
TRABALHO , , , , ,
divulgativa e divulgativa e divulgativa e divulgativa e divulgativa e
de de debate. de debate. de de debate.
69

debate. Aceitável Notável debate. Incapacidade


Excelente contribuição contribuição Confusão na de
contribuição teórica teórica argumentaçã argumentaçã
teórica (argumentos, (argumentos, o o
(argumentos, defesa das defesa das conceptual e conceptual e
defesa ideias, etc.). ideias, etc.). na na
das ideias,...). Uso das TIC Uso defesa das defesa das
Uso das TIC ajustado à escassamente ideias. ideias.
muito necessidade pertinente Uso Uso
ajustado à da TIC. inadequado inadequado
necessidade exposição. Ajusta-se das TIC na das TIC na
da Ajusta-se medianament exposição. exposição.
exposição. bastante e Dificuldades Desajuste
Ajusta-se ao tempo ao tempo para total ao
perfeitamente estabelecido. Ajustar-se ao tempo
estabelecido.
ao tempo tempo estabelecido.
estabelecido. estabelecido.
70

BIBLIOGRAFIA
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