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14/03/18

História da evolução do conhecimento sobre a


estrutura da matéria

Modelo ++ +
Grécia Antiga 1- Descoberta atômico
Tales de Mileto Modelo da Rutherford
Heráclito atômico Radioatividade Modelo Modelo
Figura-1 Figura-2 Figura-3 Figura-4 Figura-5
Empéndocles Dalton (1896) atômico atômico
+
Thomson Bohr +

Modelos Atômicos Figura-1 Figura-2 Figura-3 Figura-4 Figura-5


Figura-1 Figura-2 Figura-3 Figura-4

∼400 aC 1803 1924-atual


1880-1900
∼ 500 aC ∼ 300 aC 1913
1904 1911

Aristóteles
e Platão
Rejeitam a
teoria Modelo atual
atomística 2-Descoberta Contribuição de:
do elétron (1897) Broglie
Heiserberg
Schrödinger
feixe luminoso

Demócrito e Leucipo Catodo Anodo

sugere a existência
(-) (+)

dos átomos

MODELO DE DALTON
John Dalton professor na universidade inglesa New College
A teoria atômica de Dalton foi baseada no seguinte
John Dalton (Manchester) e criador da primeira teoria
modelo:
atômica moderna (1803-1807).
Criador da primeira teoria 1. Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os
atômica moderna (1803-1807). átomos.
2. Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem
Dalton propôs ser criados nem destruídos.
resumidamente que o átomo 3. Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos
Seu
seria parecido commodelo
uma bolasurgiu a partir da de um dado elemento são idênticos em todos os
os átomos
aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes-
dequantificação
bilhar, isto é, esférico,
das substâncias que reagiam
propriedades.
maciço e indivisível. 4. As transformações químicas consistem em uma
entre si para formar novas substâncias.
combinação, separação ou rearranjo de átomos.
5. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou
mais elementos em uma razão fixa.
3 4

Descoberta da radioatividade Tipos de Radioatividade

1896: Henri Becquerel descobriu a radioatividade

§  Fragmento de urânio
§  Emitia raios capazes de
escurecer uma placa
fotográfica, mesmo no
escuro;

1898: Marie e Pierre Curie


isolaram o polônio e o rádio e
estudaram as radiações •  Desvio no sentido da chapa (+) corresponde à radiação negativamente
emitidas por esses elementos. carregada e tem massa baixa (radiação β).
Artigo para leitura:
•  Nenhum desvio corresponde a uma radiação neutra (radiação γ).
Attico Chassot; Raio X e Radioatividade, Cadernos Temáticos de Química
Nova na Escola, N° 02, 1995. •  Desvio no sentido da chapa (-) corresponde à radiação carregada
Robson Fernandes de Farias; As mulheres e o Prêmio Nobel de química,
Química Nova na Escola, N° 14, 2001.
positivamente e de massa alta (radiação α).

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MODELO DE THOMSON
Joseph
J.J. J. Thomson
Thomson físico britânico, ganhou o premio Nobel Tubo de Raios Catódicos
de física de 1906 devido a seus
(+) (-)
Thomson ganhou o Prêmio Nobel
experimentos acerca
em Física (1906) devido seus
da condução de
experimentos sobre condução de
eletricidade por gases.
eletricidade por gases.

Determinou a razão carga/massa


do e-: -1,76Experimento
x 108 C/g com raios catódicos:
Esses raios não podiam ser vistos, mas eram
Experimento com raios catódicos: •  Na presença do campo magnético os raios catódicos atingem o ponto A.
detectados
Esses raios não podiam ser vistos, pelo pelo
mas eram detectados fato de fazerem certos
•  Na presença do campo elétrico os raios catódicos atingem o ponto C.
•  Na ausência dos campos magnético e elétricoos raios catódicos atingem o ponto B.
fato de fazerem certos materiais apresentarem fluorescência. •  Dado que os rarios catódicos são atraídos pela placa com carga (+) e repelidos pela
materiais apresentarem
7 fluorescência.
placa com carga (-) eles devem ser constituídos por partículas negativas (elétrons).

Conclusões de Thomson
Tubo de Raios Catódicos
ü  Na presença de um campo elétrico ou magnético, os raios catódicos
eram desviados, o que sugeria que eles possuíam carga.

(-) ü  Thomson mostrou que os raios catódicos são fluxos de partículas


(+) negativas e que eles vêm do interior dos átomos.

ü  A natureza dos raios era a mesma, independente dos materiais do


catodo. Ele concluiu que elas faziam parte de todos os átomos.

ü  Thomson mediu o valor da razão carga/massa das partículas de raios


catódicos e ela era maior que a razão carga/massa do íon H+,
O raio catódico é invisível, mas a fluorescência do revestimento de sulfeto sugerindo portanto, que o átomo era constituído por partículas ainda
de zinco sobre o vidro faz com que pareça verde. menores e de carga negativa. Esta conclusão fez com que a visão do
O Raio catódico é dobrado para baixo quando o imã se desloca em sua átomo de Dalton como menor partícula de matéria fosse revista.
direção e quando a polaridade do imã é invertida, o raio curva-se na direção
oposta.
9 10

Modelo Atômico de Thomson


Experimento de Millikan
(1923 Prêmio Nobel em Física)

•  Millikan determinou que a carga •  Pela separação da


no elétron é 1,60 x 10-19 C. radiação, conclui-se que o
átomo consiste de entidades
•  Conhecendo a relação carga/
neutras e carregadas
massa, 1,76 x 108 C/g, Millikan
calculou a massa do elétron: negativa e positivamente.
9,10 x 10-28 g. •  Thomson supôs que todas
essas espécies carregadas
•  Com números mais exatos, eram encontradas em uma
concluimos que a massa do elétron
esfera.
é 9,10939 x 10-28 g.

Thomson sugeriu um modelo atômico como uma gota de


material gelatinoso com carga positiva, com os elétrons
suspensos nela, como passas de uva em um pudim. 12

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Falhas do modelo de Thomson Ernest Rutherford

ü  Não explicava a estabilidade eletrostática do átomo, ⇒ físico e químico neozelandês,


uma vez que um número muito grande de partículas considerado pai da Física
Nuclear (Nobel de 1908).
negativas próximas umas das outras levaria a uma
repulsão eletrostática elevada. ⇒ modelo nuclear do átomo

Rutherford sabia que alguns


elementos, incluindo o radônio,
emitem partículas de carga
positiva (partículas α).

13 14

Experimento de Rutherford Conclusões de Rutherford


(1908 Prêmio Nobel em Química)
Havia um centro pontual muito denso de carga
positiva, o núcleo, envolvido por um volume muito
grande de espaço quase vazio que continha os
elétrons.
Falhas no Modelo de Rutherford

α  velocidade da partícula ~ 1.4 x 107 m/s O modelo proposto por Rutherford também não
(~5% velocidade da luz) explicava a estabilidade do átomo uma vez que de
acordo com a eletrodinâmica clássica, partículas
1.  a carga positiva dos átomos está concentrada no núcleo carregadas em movimento emitem radiação e,
2.  próton (p) tem carga oposta (+) a do elétron (-)
3.  a massa do p é 1840 x a massa do e- (1,67 x 10-24 g) 15
portanto, o elétron deveria colapsar no núcleo.
16

Experimento de Chadwick (1932)


(1935 Prêmio Nobel em Física)
A razão entre a massa de He e H não batia com a que os
cientistas esperava: devia haver outra partícula subatômica.
átomos de H: 1 p; átomos de He: 2 p
massa He/massa H esperada = 2
determinação massa He/massa H = 4
Massa do p ≈ massa do n ≈ 1840 x massa do e-
No núcleo do He há 2 p e 2 n e no núcleo do H há apenas I p
e nenhum n, daí a razão 4:1 • A massa do elétron é desprezível em comparação com a
massa dos prótons e nêutrons.
O Físico inglês James Chadwik bombardeou uma fina folha • O átomo é neutro, pois o ‘número de prótons = número de
de berílio com partículas alfa e o metal emitiu uma radiação elétrons’
semelhante aos raios gama que ele denominou de neutron.
17 18

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Localização das partículas elementares


(prótons, nêutrons e elétrons) Número Atômico, Número de Massa, e Isótopos

Número Atômico (Z) = número de prótons no núcleo


Número de Massa (A) = Z + número de neutrons

Por convenção, para um elemento X, escreve-se:

Número de Massa A
ZX
raio atômico ~ 100 pm = 1 x 10-10 m Número Atômico
Símbolo do Elemento

raio nuclear ~ 5 x 10-3 pm = 5 x 10-15 m

19 20

Os Isótopos do Hidrogêneo Os Isótopos do Oxigênio

ISÓTOPOS são átomos de mesmo elemento (X) com

O
diferentes números de neutrons em seu núcleo 16 p=8
(99,7%) n=8
8 e=8

O
17 p=8
(0,04%) n=9
8 e=8

p=8

O
18
(0,2%) n = 10
8 e=8

21 22

SEMELHANÇA ATÔMICA
ISÓBAROS: São átomos com diferentes números atômicos e iguais A questão com a qual os cientistas lutaram por anos
números de massa é como os elétrons se arranjam em volta do núcleo.
Exemplo:

p=1 p=2
n=2 n=1
e=1 e=2 A espectroscopia permitiu que os cientistas
propusessem um modelo da estrutura
ISÓTONOS: são átomos com diferentes números atômicos e de massa eletrônica dos átomos
e igual número de nêutrons

Exemplo:
A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos
p=1 p=2 sobre a interação da radiação com a matéria.
n=2 n=2
e=1 e=2 24

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Maxwell (1873), propôs que a luz visível consiste de ondas


eletromagnéticas.

A radiação eletromagnética é a
emissão e transmissão de
energia na forma de ondas
eletromagnéticas .

Velocidade da luz (c) no vácuo = 3,00 x 108 m/s


•  Todas as ondas têm um comprimento de onda
c : “velocidade da luz”
Toda radiação eletromagnética característico, λ, e uma amplitude, A.
ν: frequência
λ . ν = c λ: comprimento de onda •  A frequência, ν, de uma onda é o número de ciclos que
25
passam por um ponto em um segundo. 26

Planck em 1900 (Nobel de Física em 1918)


O físico alemão Planck disse que a energia só pode ser liberada (ou
absorvida) pelos átomos em certos pedaços de tamanhos mínimos,
chamados quantum (que significa quantidade fixa).

A energia de um único quantum é dada por:

E = h x ν
Constante de Planck (h)
h = 6.63 x 10-34 J•s

A energia é restrita a certos valores:


E = hν, E = 2hν, E = 3hν, …
A energia é quantizada
Uma vez que hν é pequeno, a energia no nível macroscópico parece ser
A cor da luz depende de sua frequência ou comprimento de onda. contínua.
A radiação de grande comprimento de onda tem frequência menor do que a 27 28
radiação de pequeno comprimento de onda.

E = hν Einstein em 1905: efeito fotoelétrico


A luz tem natureza:
1.  de onda
2.  de partícula

A radiação eletromagnética propaga-se na


forma de ”pacotes” de energia
E = hν denominados Fótons ⇒ que quando têm
energia adequada, rompem as forças de
atração entre o núcleo e o elétron ⇒ E = hυ

Quando fótons de energia radiante suficientemente


alta colidem com uma superfície metálica, elétrons
são emitidos do metal e puxados para o terminal
positivo. Como resultado, a corrente flui no circuito.
29 30

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A luz branca pode ser


separada em um espectro
contínuo de cores.

Espectro de Emissão de Linhas do Átomo de Hidrogênio

31 32

Equações correspondente as séries


Espectros de linhas do espectro do hidrogênio

Lyman (ultravioleta) Paschen (infravermelho)


•  Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do
hidrogênio se encaixam em uma simples equação.
1 1 1 1 1 1
=R - n= 2, 3, 4, 5 .... =R - n= 4, 5, 6, 7 ....
2 2
λ 1 n λ 2
3 n
2

1 1 1
=R - n= 3, 4, 5, 6 ....
2 2
λ 2 n •  Mais tarde, Rydberg combinou as equações das diferentes séries
em uma única:
Onde: 1 ⎛ RH ⎞⎛⎜ 1 − 1 ⎞⎟
R é a constante de Rydberg (1,096776 × 107 m-1), =⎜ ⎟⎜ 2
λ ⎝ h ⎠⎝ n1 n22 ⎟⎠
λ comprimento de onda, Onde:
n é um número inteiro (n > 2). RH é a constante de Rydberg (1,096776 × 107 m-1),
h é a constante de Planck (6,626 × 10-34 J·s),
33
n1 e n2 são números inteiros (n2 > n1).

Espectro do hidrogênio Os experimentos de Rutherford mostraram, de maneira


Energia geral, a localização dos elétrons no átomo, mas esta
Designação
Hα Hβ Hγ Hδ Hε da linha informação criou um novo problema: como pode um átomo

contínuo nuclear ser uma partícula estável?


Os físicos clássicos pareciam incapazes de encontrar a
656,28

486,13

434,05

397,01
364,56
954,58

410,17

388,91

λ/nm
resposta.
Infravermelha vermelho azul violeta Ultravioleta

Para encontrar a solução do problema, Bohr inspirou-se


na existência do espectro de linhas do hidrogênio e de
outros elementos e pela forma matemática de Rydberg,

36

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Niels Henrick David BohrMODELO ATÔMICO DE BOHR


Modelo do átomo
de Bohr (1913)
Físico dinamarquês: prêmio Nobel em Física 1.  o e- só pode ter valores de
Niels Henrick David Bohr: físico dinamarquês
(1922).
cujos
energia específicos
(quantizados)
Primeiro modelo atômico baseado na teoria
trabalhos
quântica. contribuíram decisivamente para a
2.  a luz é emitida quando o e-
compreensão
•  Bohr observou o espectro deda
linhasestrutura
de alguns atômicamove e evolução
de um nível de da
elementos e admitiu que os elétrons estavam energia elevado para um
física quântica. Nobel de Física em 1922.
confinados em estados específicos de energia nível de energia inferior
que foram denominados órbitas.
Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida
•  As cores de gases excitados surgem devido ao por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como
movimento dos elétrons entre os estados de espectro de linhas.
“Aqui estão algumas leis que parecem impossíveis,
energia no átomo.

37
porém elas realmente parecem funcionar”.

“No átomo, os elétrons não emitem radiações ao permanecerem na


mesma órbita, portanto, não descrevem movimento em espiral em
Bohr calculou as energias direção ao núcleo (1913)”
correspondente a cada orbita •  A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais
permitida. próxima do núcleo.
•  A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao
Essa energia encaixa-se na infinito e corresponde à energia zero.
seguinte fórmula: •  Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas
entre órbitas através da absorção e da emissão de energia em
quantum (hν).
1
E= -RH n2

RH = 2,178719 x 10-18J hc ⎛ 1 1⎞
Onde: n é o nível de energia (n = 1, 2, 3, …∞)
ΔE = hν = (
= − 2.18 × 10−18 J ⎜ 2 − 2 ⎟
⎜n ⎟
)
⎝ f ni ⎠
λ

•  Quando ni > nf, a energia é emitida.


•  Quando nf > ni, a energia é absorvida. 40

Exercício: Exercício:
Qual é o valor de energia que é emitido quando o elétron
Qual é o valor de energia que é emitido quando o elétron
passa do nível quântico n=3 para o nível n=2? Resposta: E= - 3,026 x10 -19 J

passa do nível quântico n = 3 para o nível n = 1?


Resposta: E= -1,94 x10-18 J

Qual é o valor do comprimento de onda correspondente a


Qual é o valor do comprimento de onda correspondente a energia emitida? Resposta: λ= 1,03 x 10-7 (103 nm)

energia emitida? Resposta: λ= 6,565 x 10 m (656,5 nm= raia H )


-7
α

Está transição corresponde a qual série?


Resposta: Série de Lyman

7
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Espectro do átomo de hidrogênio e sua análise em série


Exercício:

a) Qual é o valor de energia que é emitido quando o elétron


passa do nível quântico n = 4 para o nível n = 2? Série de
Brackett
Resposta: E= - 4,0850 x10-19 J

Série de Ephoton= ΔE = Ef - Ei
Paschen

Energia (eV)
b) Qual é o valor do comprimento de onda correspondente a Infravermelho 1
Ef = -RH ( )
energia emitida? Resposta: λ= 486,27 nm Série de nf2
Balmer
1
Visível Ei = -RH ( 2 )
ni
1 1
ΔE = RH ( 2 )
c) Este valor corresponde a qual raia do espectro de emissão ni n2f
do hidrogênio? Resposta: (raia Hβ)
Série de
Lyman
Ultravioleta

Limitações do modelo de Bohr

Ø  Pode explicar adequadamente apenas o espectro de


linhas do átomo de hidrogênio e de íons hidrogenóides.
"Se a luz pode ser vista tanto em termos de
Para os outros átomos o modelo foi ampliado. propriedades de onda e partícula, por que as
Ø  Não foi levado em conta o comportamento de onda do partículas da matéria, tais como elétrons, não
elétron (só o de partícula). podem ser tratadas da mesma maneira?"
Ø  A ideia de orbita é errada (veremos que não se pode
afirmar com certeza o local exato da localização do
elétron).

45 46

LOWIS DE BROGLIE (1929)


Lowis de Broglie (1929): dualidade na natureza do elétron
O princípio da incerteza de Heisenberg
(1925-1927)
•  Propôs que um elétron livre de
• Propôs
massa m, que que
se move
um com
elétron livre de •  Princípio da incerteza: na escala de massa de partículas
velocidade
massav, tem
m, um comprimento
que se move com
de onda associado, dado atômicas, não podemos determinar exatamente a
velocidade v, pelatem um
equação: posição, a direção do movimento e a velocidade
comprimento de onda
associado, h simultaneamente.
λ = dado pela equação:
mv
= h/mv
•  O momento, mv, é uma propriedade
•  Para os elétrons: não podemos determinar seu momento
de•partícula,
O momento,
enquanto λ émv,
uma é uma e sua posição simultaneamente.
propriedade
propriedade ondulatória.de partícula,
enquanto é uma propriedade •  Se Δx é a incerteza da posição e Δmv é a incerteza do
ondulatória.
•  de Broglie resumiu os conceitos de momento, então:
• de
ondas e partículas, com efeitos
Broglie resumiu os conceitos
notáveis
de seondas
os objetos
e são
partículas, com h
pequenos.
efeitos notáveis se os objetos Δx·Δmv ≥
são pequenos. 47 4π 48

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Modelo Quântico Modelo Quântico


Equação de Schrödinger Equação de Schrödinger
Em 1926, Schrodinger (físico austríaco)
A equação de Schrodinger só pode ser
propôs uma equação que descreve a
resolvida exatamente para o átomo de
natureza de onda e partícula do e-
hidrogênio.

8п2m (E-V) Aproximações de sua resolução são


Δ2 ψ + ψ=0 feitas para os átomos multieletrônicos.
h2

A resolução da equação leva às funções de onda: A região do espaço em que há probabilidade de se encontrar
um elétron (ψ2) é chamada de orbital atômico.
ψ  (letra grega psi) é a função de onda que descreve o contorno do orbital
eletrônico. Para resolver a equação de Schrodinger para um elétron no
ψ2 o quadrado da função de onda é a densidade de probabilidade de espaço tridimensional três números inteiros, os números
encontrar e- em uma região do espaço, isto é, a densidade eletrônica para o quânticos (n, l e ml), são parte integral da resolução
49
átomo. matemática.

Equação de Schrödinger Equação de Schrödinger


Números quânticos são aqueles que surgem a partir da resolução ψ é função de quatro números chamados de números
matemática da equação de Schrödinger. Eles descrevem a quânticos (n, l, ml, ms)
localização de um elétron em um determinado orbital.
a) Número quântico principal (n)
Cada elétron em um orbital tem seu próprio conjunto de três
números quânticos. À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o
elétron passa mais tempo mais distante do núcleo.
Número quântico principal: n = 1, 2, 3, 4 … até o infinito n = 1, 2, 3, 4, ….
camada
Distância do e- ao núcleo
Número quântico azimutal ou de momento angular:
“ℓ ” = 0, 1, 2, 3…até um máximo de “n – 1”
n=1 n=2 n=3
subcamada
Número quântico magnético: mℓ
Pode assumir um valor de número inteiro de – ℓ a + ℓ
orbitais individuais

Equação de Schrödinger Equação de Schrödinger


b) Número quântico momento angular (ℓ) c) Número quântico magnético (mℓ)
Para dado valor de ℓ
Para um dado valor de n, l assume valores inteiros de 0 a n-1 mℓ = -ℓ, …., 0, …. +ℓ
n = 1, ℓ = 0 Se ℓ = 1 (orbital p), mℓ = -1, 0, ou 1
n = 2, ℓ = 0 ou 1 Se ℓ = 2 (orbital d), ml = -2, -1, 0, 1, ou 2
n = 3, ℓ = 0, 1, ou 2

Cada valor de ℓ caracteriza uma subcamada (os elétrons em uma


Orientação do orbital no espaço
determinada camada podem ser agrupados em subcamadas).
Para uma determinada subcamada, mℓ = 2l + 1, especifica o número
Cada valor de ℓ corresponde a um orbital.
de orbitais na subcamada.
ℓ=0 orbital s Valor de l Orbital Número de
ℓ=1 orbital p orbitais (2l +1)
ℓ=2 orbital d 0 s 1
ℓ=3 orbital f 1 p 3
2 d 5
Forma do volume de espaço que o e- ocupa 53 54
3 f 7

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Equação de Schrödinger
•  Os orbitais têm tamanho e forma característicos
d) Número quântico spin (ms)
–  n = número quântico principal; energia e tamanho
ms = +½ ou -½
–  ℓ = número quântico de momento angular ou azimutal; formato
–  mℓ = número quântico magnético; orientação
Um elétron em um átomo
apresenta as propriedades
•  Orbitais com o mesmo n na mesma camada.
magnéticas esperadas para
uma partícula carregada em •  Orbitais com o mesmo n e ℓ na mesma subcamada.
rotação.
ms = +½ ms = -½ •  n, ℓ, mℓ descrevem um orbital.
(sentido horário) (sentido anti-horário)
•  ms descreve o spin do e- em um orbital.
55 56

O FORMATO DOS ORBITAIS ATÔMICOS


Números Quânticos Permitidos
Orbital 1s
•  n = 1,2,3, ….∞
•  ℓ = 0,1,2, ….(n-1)
–  ℓ = 0, s
–  ℓ = 1, p
–  ℓ = 2, d
–  ℓ = 3, f
•  mℓ = (-ℓ …., 0, …. + ℓ)

57

Orbitais s (ℓ = 0) Orbitais s (ℓ = 0)
•  Todos os orbitais s são esféricos.
•  À medida que n aumenta, os orbitais s ficam
maiores.
•  À medida que n aumenta, aumenta o número
de nós radiais.

•  Um nó é uma região no espaço onde a


probabilidade de se encontrar um elétron é
zero.
•  Em um nó, Ψ2 = 0.
•  Para um orbital s, o número de nós é n-1.
60

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Orbitais p (ℓ = 1) Orbitais d (l = 2)
•  Existem três orbitais px, py, e pz. •  Existem cinco orbitais d.
•  Os orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um •  Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante
sistema cartesiano que correspondem aos valores permitidos de aos eixos x-, y- e z.
ml, -1, 0, +1. •  Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao
•  Os orbitais têm a forma de halteres. longo dos eixos x-, y- e z.
ORBITAIS p
•  À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.
•  Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada.
•  Um orbital d tem dois lóbulos e um anel.
•  Todos os orbitais p têm um plano nodal que passa no núcleo.

Há 16 orbitais na camada n = 4, cada um pode


conter no máximo 2 elétrons totalizando 32 elétrons

63 64

EXERCÍCIOS:

Escreva os números quânticos (n, ℓ, e mℓ ) de um elétron


em um orbital 3p

n=3
ℓ=1
mℓ = −1, 0, ou 1

Escreva os números quânticos (n, ℓ, e mℓ ) de um


elétron em um orbital 4d
n=4
ℓ=2
65 mℓ = −2, −1, 0, 1, ou 2

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EXERCÍCIOS:

1- Qual o número máximo de orbitais que podem


estar presentes quando n = 3?

Orbitais: 3s, 3p e 3d
Número total: 1+ 3 + 5 = 9

12

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