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ÍNDICE
CAP. Secc. Pág.
I DISPOSIÇÕES GERAIS
Introdução 1
Âmbito de aplicação 1
Princípios orientadores 1
Administração e gestão do agrupamento 1
Regime de funcionamento 1
Parcerias
II ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
I Conselho geral transitório
Conselho geral transitório 2
Composição 2
Competências 2
Regime de funcionamento 3
Designação dos representantes 3
Eleição dos representantes docentes, não docentes e alunos 3
Processo eleitoral 4
Mandato 4
II Conselho executivo
Composição 5
Competências do presidente 5
Assessoria do conselho executivo 5
Competências dos assessores do conselho executivo 5
III Conselho pedagógico
Composição 6
Competências 6
Regime de funcionamento 7
Designação de representantes 7
Mandato 7
IV Conselho administrativo
Composição 8
Competências 8
Funcionamento 8
V Coordenação dos estabelecimentos de ensino do agrupamento
Definição e objectivos 8
Funcionamento 9
Competências dos coordenadores de estabelecimento 9
III ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO E COORDENAÇÃO EDUCATIVA
Objectivo 9
I Orientação
Composição e mandato dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º 10
ciclo
Competências dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo 10
Regime de funcionamento dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 10
1º ciclo
Coordenador do conselho de docentes 11
Competências 11
Composição e mandato dos departamentos curriculares 12
Competências 12
Funcionamento 13
Coordenador do departamento curricular 14
Competências 14
Composição e mandato dos grupos disciplinares 15
Competências 15
Funcionamento 15
Delegado de grupo disciplinar 16
Competências 16
Biblioteca escolar 16

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CAP. Secc. Pág.


Coordenador da biblioteca escolar 16
Director de instalações 17
Mandato 17
Competências 17
II Coordenação
Coordenação de turma 17
Educador de infância 18
Professor titular de turma 18
Conselho de turma 18
Composição 18
Competências 19
Funcionamento 19
Director de turma 20
Competências 20
Conselhos de directores de turma 21
Composição 21
Eleição do coordenador de directores de turma 21
Mandato 21
Competências 21
Funcionamento 22
Cursos de educação formação e cursos profissionais 22
Competências do director de curso de educação formação 22
Competências do director do curso profissional 22
Prova de aptidão profissional 23
Formação em contexto de trabalho 23
Progressão 23
Serviços especializados de apoio educativo 23
Competências dos serviços especializados de apoio educativo 24
Funções dos docentes que prestam apoio educativo 25
Educação especial 25
Composição do núcleo de educação especial 25
Funcionamento 25
Competências do delegado do núcleo de educação especial 26
Serviço de psicologia e orientação 26
Organização e funcionamento 26
Funções do psicólogo 26
Coordenador do ensino profissionalizante 27
Competências 27
Mandato 27
Núcleo de formação 27
Competências 28
Funcionamento 28
Coordenador 28
Mandato 28
Competências dos docentes em geral no âmbito do apoio educativo 28
Professor tutor 28
Competências 29
Gabinete de apoio ao aluno 29
Competências 29
Funcionamento 29
Sala de estudo 29
Finalidades 30
Funcionamento 30
Funções do coordenador 30
IV ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E ÁREAS
DISCIPLINARES NÃO CURRICULARES
I Actividades de enriquecimento curricular
Funcionamento 31
Actividades de animação e apoio à família no pré-escolar 31
Actividades de enriquecimento curricular e projectos no 1º ciclo 31

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CAP. Secc. Pág.


Coordenador de actividades de enriquecimento curricular, projectos e
clubes 32
Clube de desporto escolar 32
Competências do coordenador 32
II Áreas disciplinares não curriculares
Área de projecto 32
Competências do coordenador 33
Estudo acompanhado 33
Competências do coordenador de estudo acompanhado 33
Formação cívica 33
Coordenação 34
Aulas de substituição, de compensação e permutas 34
V DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR
I Direitos e deveres do aluno
Âmbito de aplicação 34
Valores nacionais e cultura de cidadania 34
Direitos do aluno 34
Direito à representação 35
Deveres do aluno 35
Frequência e assiduidade 37
Faltas de material 37
Faltas justificadas 37
Justificação de faltas 37
Faltas injustificadas 38
Excesso grave de faltas 38
Efeito das faltas 38
Infracção disciplinar 39
Medidas correctivas 39
Medidas disciplinares sancionatórias 40
Delegação de competências 40
Prémios de valor e excelência 40
II Direitos e deveres do pessoal docente
Direitos gerais do pessoal docente 41
Direitos específicos do pessoal docente 41
Deveres gerais do pessoal docente 41
Conteúdo funcional 41
Avaliação 43
III Direitos e deveres do pessoal não docente
Direitos gerais do pessoal não docente 44
Deveres gerais do pessoal não docente 44
Deveres e funções específicos do pessoal não docente 44
Pessoal administrativo 45
Deveres e funções específicos do chefe de serviços de administração
escolar 45
Deveres e funções de assistente de administração escolar 45
Deveres e funções do técnico profissional de acção social escolar 46
Deveres e funções do encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de
acção educativa 46
Deveres e funções do auxiliar de acção educativa 46
Deveres e funções do cozinheiro e do guarda-nocturno 47
IV Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação
Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação 47
Direitos gerais dos pais e encarregados de educação 47
Deveres gerais dos pais e encarregados de educação 48
VI AVALIAÇÃO E DOSSIER INDIVIDUAL DO ALUNO
I Avaliação das aprendizagens
Processos de avaliação 49
Participação dos alunos no processo de avaliação 49
Alunos com necessidades educativas especiais 50
Efeitos da avaliação 50

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CAP. Secc. Pág.


Participação dos pais e encarregados de educação no processo de avaliação 50
Mudanças de turmas nos 2º e 3º anos 50
II Dossier individual do aluno
Dossier individual do aluno 51
Acesso ao dossier individual 51
VII FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
Normas de funcionamento e instalações
Acesso à escola 51
Funcionamento 52
Sala de aula 52
VIII UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
DIDÁCTICOS
I Refeitório e bufete
Acesso ao refeitório e bufete 52
Instalações específicas 53
II Danos causados às instalações, equipamentos e materiais
didácticos
Danos causados às instalações, equipamentos e materiais didácticos 53
III Banco do livro escolar

Funcionamento do banco do livro escolar 52


Destino dos livros 53
Empréstimo de longa duração dos manuais escolares 53
IV Visitas de estudo e intercâmbios
Normas gerais 54
Aulas no exterior do recinto escolar 54
Visitas de estudo no concelho de Viana do Castelo 54
Visitas de estudo fora do concelho de Viana do Castelo 54
Intercâmbios 54
V CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES
Cedência de instalações 55
IX NORMAS DE FUNCIONAMENTO
I Ensino pré-escolar
Oferta educativa 55
Horário de funcionamento 55
Espaços pedagógicos e sua gestão 56
Atendimento a pais e encarregados de educação 56
II 1º ciclo
Oferta educativa 56
Horário de funcionamento 56
Atendimento a pais e encarregados de educação 57
Recreios 57
III 2º, 3º ciclos e secundário
Oferta educativa 57
Horário de funcionamento 57
Cartão electrónico 57
Funcionamento 58
Alternativa ao cartão 58
IV Disposições finais
Regimento e regulamento 58
Revisão 58
Publicitação 58
Omissões 59
Entrada em vigor 59
X Legislação 60

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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º
Introdução

O regulamento interno estabelece a composição e as competências dos diversos órgãos e


um conjunto de normas, regras e procedimentos específicos que visam contribuir para um
bom funcionamento da escola, a defesa dos bens comuns, o desenvolvimento de atitudes de
respeito mútuo e a convivência tolerante, justa e autónoma.

Artigo 2º
Âmbito de aplicação

O presente regulamento interno visa dar cumprimento ao estipulado no artigo 6º do


Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos
Estabelecimentos de Educação do Pré-escolar, do Ensino Básico e Secundário, adiante
designado por RAAG, e no Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril, aplicando-se a todas as
estruturas educativas, cargos ou funções e a todos os utentes dos espaços escolares.

Artigo 3º
Princípios orientadores
Administração do agrupamento

A administração do agrupamento de escolas subordina-se aos princípios orientadores


estipulados pelo artigo 4º, pontos 1 e 2, do capítulo I, do Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de
Maio.

Artigo 4º
Administração e gestão do agrupamento de escolas

1) A administração e gestão do agrupamento de escolas são asseguradas por órgãos próprios,


que se orientam segundo os princípios referidos no artigo 3º.
2) São órgãos de administração e gestão do agrupamento de escolas, os seguintes:
a) a conselho geral transitório;
b) o conselho executivo;
c) o conselho pedagógico;
d) o conselho administrativo.

Artigo 5º
Regime de funcionamento

1) De acordo com o previsto no nº 2 do Artigo 6º do Decreto-Lei 115-A/98, “cada um dos


estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento de escolas, mantém a sua
identidade e denominações próprias”.
2) Cada escola deve elaborar o seu regimento de funcionamento, que deve ser coerente,
bem adaptado ao seu contexto e cumprindo os princípios gerais e o funcionamento da
estrutura pedagógica e administrativa do agrupamento, comum aos nove
estabelecimentos de ensino.

Artigo 6º
Parcerias

1) Constatando-se um crescente interesse por parte dos estabelecimentos de ensino num


envolvimento em projectos de parcerias, de âmbito local, regional, nacional e
internacional, decorrentes do projecto educativo, considera-se fundamental definir
objectivos que os devem reger:
a) promover a cooperação entre os estabelecimentos de ensino;
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b) fomentar os contactos entre os alunos e pessoal docente e não docente a nível local,
regional, nacional e internacional;
c) possibilitar um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis;
d) promover a partilha de experiências de carácter pedagógico e didáctico;
e) melhorar o aproveitamento escolar de todos os alunos;
f) integrar alunos com necessidades educativas específicas.
2) As parcerias podem ser estabelecidas com qualquer entidade, pública ou privada, desde
que se reconheça o seu interesse para a valorização pedagógica, científica,
administrativa e financeira da comunidade escolar, não podendo, em nenhum caso, ser
alienado o princípio da utilidade pública.

CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I
Conselho geral transitório

Artigo 7º
Conselho geral transitório

O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da actividade da escola.

Artigo 8º
Composição

Representantes N.º de efectiv.


pessoal docente 7
pessoal não docente 2
alunos do ensino secundário 1
pais e encarregados de educação 5
autarquia local 3
organizações de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e
económico 3
Total 21

Artigo 9º
Competências

1) Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho geral
transitório compete:
a) eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção do
representante dos alunos;
b) eleger o director;
c) aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) aprovar o regulamento interno do agrupamento;
e) aprovar os planos anual e plurianual de actividades;
f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano
anual de actividades;
g) aprovar as propostas de contratos de autonomia;
h) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução das actividades no domínio
da acção social escolar;
j) aprovar o relatório de contas de gerência;
l) apreciar os resultados do processo de autoavaliação;
m) pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

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n) acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;


o) promover o relacionamento com a comunidade educativa;
p) definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas,
científicas, culturais e desportivas.
2) Ao conselho geral transitório cabe-lhe ainda:
a) elaborar e aprovar o regulamento interno, definindo nomeadamente a composição
prevista nos artigos 12º e 32º do Decreto-Lei 75/2008;
b) preparar as eleições para o conselho geral;
c) poder constituir uma comissão para a elaboração do regulamento interno;
3) O regulamento interno é aprovado por maioria absoluta dos votos dos membros do
conselho geral transitório.
4) No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer
aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o
acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas e de lhes
dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao
cumprimento do plano anual de actividades.
5) O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode
delegar as competências de acompanhamento da actividade do agrupamento entre as
suas reuniões ordinárias.
6) A comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 10º
Regime de funcionamento

1) O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral
transitório.
2) O conselho geral transitório só pode proceder à eleição do presidente e deliberar,
estando constituído na sua totalidade.
3) Até à eleição do presidente, as reuniões do conselho geral transitório são presididas pelo
presidente da assembleia de agrupamento cessante, sem direito a voto.
4) O presidente do conselho executivo participa nas reuniões sem direito a voto.
5) O conselho reúne ordinariamente sempre que convocado pelo seu presidente e,
extraordinariamente, a requerimento de um terço dos seus membros, ou por solicitação
do presidente do conselho executivo.
6) O conselho pode reunir em qualquer dia da semana, devendo ser marcadas em horário
que permita a participação de todos os seus membros.

Artigo 11º
Designação de representantes

1) Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do não docente no conselho


geral são eleitos pelos respectivos corpos.
2) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia
geral sob proposta das respectiva organizações representativas. Não havendo
associação de pais e encarregados de educação, o presidente do conselho geral, em
articulação com o presidente do conselho executivo, convoca uma reunião geral de
pais e encarregados de educação para eleição dos respectivos representantes.
3) Os representantes da autarquia são designados pela Câmara Municipal, podendo
delegar esta competência nas juntas de freguesia.
4) Os membros do conselho geral transitório, em reunião convocada para o efeito pelo
presidente da assembleia de agrupamento cessante, cooptam as individualidades ou
escolhem as instituições e organizações, como representantes da comunidade local,
as quais terão 10 dias para apresentar os seus representantes a este órgão.

Artigo 12º
Eleição dos representantes dos docentes, não docentes e dos alunos

1) Os representantes dos alunos, pessoal docente e não docente candidatam-se à eleição


em listas separadas.

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2) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número


igual aos respectivos representantes ao conselho geral transitório, bem como o dos
candidatos suplentes.
3) As listas do pessoal docente devem ser constituídas por 1 educador de infância, 1
professor do 1º ciclo, 2 professores do 2º ciclo e 3 do 3º ciclo/secundário.
4) Das listas do pessoal não docente devem fazer parte um elemento dos serviços
administrativos e outro dos auxiliares de acção educativa.
5) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de Hondt.

Artigo 13º
Processo eleitoral

1) Neste processo dever-se-á ter em conta os seguintes aspectos:


a) o processo eleitoral para o conselho geral transitório realiza-se por sufrágio directo
e presencial;
b) o presidente da assembleia de agrupamento convoca o colégio eleitoral para a
designação dos representantes do pessoal docente, dos alunos e do pessoal não
docente naquele órgão de administração e gestão, de forma a que todo o processo
esteja concluído até 30 de Setembro de 2008;
c) as convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de
afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais de escrutínio e são afixadas
nos locais habituais em todas as escolas do agrupamento;
d) o pessoal docente, os alunos do ensino secundário e o pessoal não docente,
reúnem em separado, previamente à data de realização das assembleias eleitorais,
para decidir da composição das respectivas mesas eleitorais, as quais serão
constituídas por um presidente e dois secretários eleitos individualmente;
e) as urnas mantêm-se abertas durante sete horas, a menos que antes tenham
votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais;
f) a abertura das urnas é efectuada perante a respectiva assembleia eleitoral,
lavrando-se acta, que será assinada pelos componentes da mesa e pelos
representantes das listas concorrentes.
2) O presidente da conselho geral, de forma a fazer cumprir o estabelecido na alínea b),
solicita às associações de pais e encarregados de educação, à autarquia e às instituições
e organizações a eleição/designação dos respectivos representantes ao conselho geral.

Artigo 14º
Mandato

1) O mandato do conselho geral transitório terá a duração do ano lectivo 2008/2009.


2) Os membros do conselho geral transitório são substituídos no exercício do cargo se
entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
3) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem na lista a que pertencia o
titular do mandato.
4) No caso de o presidente do conselho geral transitório ser um docente, terá por inerência
uma redução de quatro tempos.

SECÇÃO II
Conselho executivo

Artigo 15º
Conselho executivo

No ano lectivo de 2008/2009, ao presidente do conselho executivo são atribuídas as


competências previstas no artigo 20 do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

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Artigo 16º
Composição

O conselho executivo é constituído por cinco elementos, sendo um presidente e quatro


vice-presidentes. Dos cinco elementos, um deve ser professor do 1º ciclo e outro do pré-
escolar.

Artigo 17º
Competências do presidente do conselho executivo

São competências do presidente do conselho executivo:


1) submeter à aprovação do conselho geral transitório o projecto educativo;
2) ouvido o conselho pedagógico, compete também:
a) elaborar e submeter à aprovação do conselho geral transitório:
i) as alterações ao regulamento interno;
ii) os planos anual e plurianual de actividades;
iii) o relatório anual de actividades;
iv) as propostas de celebração dos contratos de autonomia;
b) aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente,
ouvido também, no último caso, o município.
3) No acto de apresentação ao conselho geral transitório, o presidente do conselho
executivo faz acompanhar os documentos referidos na alínea a), do número anterior, dos
pareceres do conselho pedagógico.
4) Compete ao presidente do conselho executivo em especial:
a) definir o regime de funcionamento do agrupamento;
b) elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras do
conselho geral transitório;
c) superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) distribuir o serviço docente e não docente;
e) planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar,
em conformidade com as linhas orientadoras do conselho geral transitório;
f) gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos
educativos;
g) estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com
outras escolas, instituições de formação, autarquias e colectividades;
h) proceder à selecção e recrutamento de pessoal decente;
i) dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;
j) representar a escola;
l) exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
m) exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
n) intervir no processo de avaliação do pessoal docente;
o) proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
5) O presidente do conselho executivo exerce ainda as competências que lhe forem
delegadas pela administração educativa e pela câmara municipal.

Artigo 18º
Assessoria do conselho executivo

1) Para apoio à actividade do conselho executivo e mediante a sua proposta, o conselho


geral transitório pode autorizar a constituição de duas assessorias técnico-pedagógicas,
para as quais serão designados docentes em exercício de funções no agrupamento.
2) Os assessores beneficiam de reduções da componente lectiva, nos termos do quadro n.º
1 do Despacho n.º 13555/98 de 5 de Agosto, tendo o seu mandato a duração de um ano
lectivo, renovável.

Artigo 19º
Competências dos assessores do conselho executivo

1) Compete ao assessor técnico apoiar a direcção executiva:


a) na gestão e manutenção de todo o equipamento e sistema informático do
agrupamento;
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b) em questões de ordem pedagógica e/ou disciplinar, colaborando com outras


estruturas de orientação educativa.
2) Cada assessor, de acordo com as suas competências, apresentará no início do ano
lectivo um plano de actividades a desenvolver ao longo do mandato.
3) No final do ano lectivo, cada assessor apresentará relatório de actividades desenvolvidas
ao presidente do conselho executivo.

SECÇÃO III
Conselho pedagógico

Artigo 20º
Conselho pedagógico

O conselho pedagógico é o órgão de administração e gestão que assegura a coordenação e


orientação da vida educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico ou
didáctico, de orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do
pessoal docente e não docente.

Artigo 21º
Composição

1) De acordo com os números 1 e 2 do artigo 25º, Decreto-Lei 115-A/98, de 4 de Maio é


fixada a seguinte composição:
a) presidente do conselho executivo;
b) quatro coordenadores de departamento curricular;
c) três coordenadores de directores de turma;
d) um coordenador de projectos e actividades pluridisciplinares
e) um coordenador da biblioteca;
f) um coordenador do conselho docentes do 1º ciclo;
g) um coordenador do conselho docentes do pré-escolar;
h) um coordenador do ensino especial e apoio educativo;
i) um coordenador do ensino profissionalizante;
j) um coordenador do núcleo de formação do pessoal docente e não docente;
l) um psicólogo;
m) um representante do pessoal não docente;
n) um aluno do ensino secundário;
o) dois pais e encarregados de educação.

Artigo 22º
Competências

São competências do conselho pedagógico, de acordo com o disposto no art.º 26º, do


Decreto-lei 15-A 798, de 4 de Maio, alterado pela Lei 24/99, de 22 de Abril:
a) eleger o respectivo presidente de entre os seus membros docentes;
b) elaborar a proposta do projecto educativo do agrupamento;
c) apresentar propostas para a elaboração do plano anual de actividades do
agrupamento e pronunciar-se sobre ele;
d) pronunciar-se sobre a proposta de regulamento interno;
e) pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
f) elaborar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente do
agrupamento, e acompanhar a respectiva execução;
g) definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, de acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
h) propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
l) definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos
apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
m) adoptar os manuais escolares, ouvidos os conselhos de docentes e os departamentos
curriculares;
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n) propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no


âmbito da escola e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino
superior vocacionados para a formação e a investigação;
o) incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
p) definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
q) definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo
com o disposto na legislação;
r) intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;
s) proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
t) fazer o acompanhamento pedagógico e a avaliação do funcionamento das turmas
com percurso curricular educativo.

Artigo 23º
Regime de funcionamento

1) O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente,


sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções, ou sempre
que um pedido de parecer da conselho geral, ou da direcção executiva o justifique.
2) O presidente do conselho pedagógico será eleito em plenário, devendo para o efeito
obter a maioria simples de votos expressos.

Artigo 24º
Designação de representantes

1) Os representantes do conselho de docentes, dos departamentos, dos directores de turma


são eleitos nas respectivas estruturas de orientação educativa, na última reunião do ano
lectivo.
2) O representante dos alunos será eleito, nos termos do número 5 do artigo 25.º do RAAG,
pela conselho geral de delegados de turma do ensino secundário, de entre os seus
membros.
3) O representante do pessoal não docente será eleito, numa reunião convocada
expressamente para o efeito, pelo seu corpo eleitoral constituído por todos os funcionários
em exercício efectivo de funções no agrupamento.
4) O representante dos pais e encarregados de educação é designados pelas suas
organizações representativas no agrupamento de escolas.

Artigo 25º
Mandato

1) O mandato dos membros do conselho pedagógico acompanha a vigência do conselho geral,


com excepção dos representantes dos alunos, que será de um ano lectivo;
2) No caso de algum dos membros do conselho pedagógico não puder concluir o seu
mandato, deverá o presidente do conselho pedagógico ou, na falta deste, o presidente do
conselho executivo desencadear o processo eleitoral para a sua substituição;
3) O novo elemento deverá ser eleito de entre e pelos membros da estrutura a que pertence.
4) O presidente do conselho pedagógico terá por inerência uma redução de três tempos da
componente não lectiva.

SECÇÃO IV
Conselho administrativo

Artigo 26º
Conselho administrativo

O conselho administrativo é, de acordo com o artigo 28.º do RAAG, o órgão de


administração e gestão do agrupamento de escolas com competência deliberativa em
matéria administrativo e/ou financeira.
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Artigo 27º
Composição

1) O conselho administrativo é composto pelo presidente do conselho executivo, pelo chefe


dos serviços de administração escolar e por um dos vice-presidentes do conselho
executivo, para o efeito designado pelo presidente;
2) O conselho administrativo é presidido pelo presidente do conselho executivo.

Artigo 28º
Competências

Ao conselho administrativo compete:


1) aprovar o projecto de orçamento anual do agrupamento de escolas, em conformidade
com as linhas orientadoras definidas pela conselho geral;
2) elaborar o relatório de contas de gerência;
3) autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do agrupamento;
4) zelar pela actualização do cadastro patrimonial do agrupamento;
5) exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 29º
Funcionamento

1) O conselho administrativo realiza reuniões ordinárias uma vez por mês e reuniões
extraordinárias, por convocatória do respectivo presidente;
2) O presidente do conselho administrativo convoca, obrigatoriamente, reuniões
extraordinárias sempre que tal for requerido por qualquer dos restantes membros.

SECÇÃO V
Coordenação dos estabelecimentos de ensino do agrupamento

Artigo 30º
Definição e objectivos

1) O agrupamento de escolas de Monte da Ola é uma unidade organizacional, dotada de


órgãos próprios de administração e gestão, constituída pelos estabelecimentos a seguir
indicados, cujas normas de funcionamento são parte integrante do presente regulamento
interno:
a) JI do Cruzeiro, Vila Nova de Anha;
b) JI de Vila Fria;
c) JI/EB1 de Mazarefes;
d) EB 1 de Costeira, Alvarães;
e) EB 1 de Igreja, Alvarães;
f) EB 1 de Rua, Vila Fria;
g) EB 1 de Vila Nova de Anha;
h) EB 2,3/S de Monte da Ola, escola-sede do agrupamento;
2) A partir de um projecto comum, são objectivos do agrupamento de escolas de Monte da
Ola:
a) favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos da respectiva área
geográfica;
b) superar situações de isolamento destes estabelecimentos e prevenir a exclusão
social;
c) reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o
aproveitamento racional dos recursos;
d) garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão;
e) valorizar e enquadrar experiências em curso.

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REGULAMENTO INTERNO
9

Artigo 31º
Funcionamento

1) Os órgãos de administração e gestão ficam sedeados na escola EB 2,3/S de Monte da


Ola.
2) A coordenação das EB 1 e dos Jardins-de-Infância, com três ou mais docentes titulares
de turma, é assegurada por um coordenador eleito entre os seus pares.
3) A coordenação das EB 1 e dos Jardins-de-Infância, com menos de três docentes titulares
de turma, é assegurada por um responsável de estabelecimento designado pelo
presidente do conselho executivo.

Artigo 32º
Competências do coordenador de estabelecimento

Compete ao coordenador de estabelecimento:


a) coordenar as actividades educativas do estabelecimento, em articulação com o
conselho executivo;
b) cumprir e fazer cumprir as decisões do conselho executivo e exercer as competências
que por esta lhe forem delegadas;
c) veicular as informações relativas ao pessoal docente, não docente e aos alunos;
d) promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação nas
actividades educativas.

CAPÍTULO III
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO E COORDENAÇÃO EDUCATIVA

Artigo 33º
Objectivo

1) As estruturas de orientação e coordenação educativa devem promover a cooperação


entre todos os docentes do agrupamento, procurando adequar o processo de ensino e
aprendizagem às características e necessidades dos alunos.
2) Às estruturas de orientação e coordenação educativa incumbe:
a) a articulação curricular, através do desenvolvimento e gestão dos planos de estudo e
programas definidos ao nível nacional e de componentes curriculares de âmbito
local;
b) a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver em
contexto de sala de aula;
c) a coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso.
3) São estruturas de orientação educativa:
a) conselho de docentes da educação pré-escolar;
b) conselho de docentes do 1º ciclo;
c) departamentos curriculares.
4) São estruturas de coordenação educativa:
a) conselhos de turma;
b) conselhos de directores de turma;
c) serviços especializados de apoio educativo.

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REGULAMENTO INTERNO
10

SECÇÃO I
Orientação

Artigo 34º
Composição e mandato dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo

Os conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo são constituídos, pela totalidade dos


educadores/professores em exercício de funções nessas escolas, cujo mandato acompanha a
vigência do conselho geral.

Artigo 35º
Competências dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo

Aos conselhos de docentes compete:


a) eleger, de entre os seus pares, um docente titular para coordenador;
b) planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação de planos de estudo
estabelecidos a nível nacional;
c) colaborar com os conselhos pedagógico e executivo na elaboração, desenvolvimento
e avaliação do projecto educativo, projecto curricular, do plano anual de actividades
e do regulamento interno;
d) elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das áreas
disciplinares;
e) assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
agrupamento, a adopção de metodologias específicas, destinadas ao
desenvolvimento quer dos planos de estudo, quer das componentes do âmbito local
do currículo;
f) analisar a oportunidade da adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
g) elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos
de alunos;
h) assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da
aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação da
aprendizagem;
i) analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
j) escolher os manuais escolares e propor a adopção ao conselho pedagógico;
l) identificar necessidades de formação dos docentes;
m) articular a avaliação dos alunos de acordo com os critérios definidos pelo conselho
pedagógico;
n) elaborar/actualizar no prazo de trinta dias, o seu regimento interno de acordo com a
lei e o regulamento interno.

Artigo 36º
Regime de funcionamento dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo

O regime de funcionamento do conselho de docentes estabelece-se nos termos que a


seguir se indicam:
a) reúne ordinariamente uma vez por mês;
b) e, extraordinariamente, sempre que seja necessário, convocado pelo respectivo
coordenador, por iniciativa do presidente do conselho pedagógico, ou do presidente
conselho executivo, ou ainda por requerimento de um terço dos seus membros;
c) as reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas com quarenta e oito horas
de antecedência;
d) as convocatórias das reuniões ordinárias são afixadas nos locais habituais para o
efeito;
e) da convocatória das reuniões extraordinárias deverá ser dado conhecimento aos
interessados;
f) de todas as reuniões serão lavradas e registadas informaticamente as competentes
actas, sendo a sua organização da responsabilidade do coordenador;
g) uma cópia de cada acta será arquivada pelo coordenador;
h) as faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos lectivos.

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REGULAMENTO INTERNO
11

Artigo 37º
Coordenador do conselho de docentes

1) A coordenação dos conselhos de docentes do pré-escolar e do 1º ciclo é feita por um


docente titular, eleito de entre os docentes em funções nessas escolas.
2) O mandato do coordenador acompanha a vigência conselho geral transitório, podendo
cessar:
a) por decisão, devidamente fundamentada, do presidente do conselho executivo,
ouvido o conselho pedagógico;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções numa das escolas do agrupamento;
d) mediante proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos
membros dos respectivos conselhos.
3. Caso o coordenador cesse funções, antes do final do mandato, será eleito um seu
substituto, em reunião a convocar pelo presidente do conselho executivo, que exercerá
funções até final daquele mandato.

Artigo 38º
Competências do coordenador do conselho de docentes

1) Compete ao coordenador do conselho de docentes:


a) coordenar as actividades educativas, em articulação com a conselho executivo;
b) convocar, presidir e coordenar as reuniões do conselho de docentes;
c) representar o conselho de docentes no conselho pedagógico;
d) apresentar ao conselho pedagógico todas as propostas, estudos ou pareceres
elaborados pelo conselho;
e) promover a troca de experiências, de saberes e cooperação entre todos os docentes
que integram o conselho;
f) assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos ao projecto educativo do
agrupamento;
g) promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento de
Escolas, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
h) promover medidas de planificação e avaliação das actividades do conselho de
docentes;
i) propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares
locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
j) cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de
autonomia do agrupamento;
l) promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando
a melhoria da qualidade das práticas educativas;
m) assegurar a participação do respectivo conselho na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do projecto educativo, do plano anual de actividades e do regulamento
interno e dos projectos curriculares de escola do 1º ciclo e do pré-escolar;
n) coordenar e articular a avaliação dos alunos de acordo com os critérios gerais e as
orientações definidas pelo conselho pedagógico;
o) desenvolver outras competências que lhe sejam atribuídas no respectivo regimento
interno e na lei em vigor;
p) estimular a cooperação com outras Escolas/agrupamentos da região, no que se
refere à partilha de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
q) colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades
de formação dos professores do conselho de docentes;
r) participar no processo de avaliação do desempenho, de acordo com o estabelecido no
Estatuto da Carreira docente e legislação complementar;
s) apresentar ao presidente do conselho executivo, até 30 de Junho, um relatório crítico
anual do trabalho desenvolvido.

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12

Artigo 39º
Composição e mandato dos departamentos curriculares

Os docentes dos diferentes grupos de recrutamento disciplinar organizam-se em


departamentos curriculares, de acordo com o quadro seguinte:

CÓD. DO
GRUPO
DEPARTAMENTO GRUPO DISCIPLINAR
DE
RECRU-
TAMENTO
Língua Portuguesa do 2º ciclo 200
Português do 3º ciclo/secundário 300
Francês/Língua Portuguesa do 2º
Línguas ciclo 210
Francês do 3º ciclo/secundário 320
Inglês/Língua Portuguesa do 2º ciclo 220
Inglês do 3º ciclo/secundário 330
Espanhol do 3º ciclo/secundário 350
História e Geografia de Portugal 200
Educação Moral e Religião Católica 290
Ciências Sociais e Humanas História 400
Filosofia 410
Geografia 420
Economia e Contabilidade 430
Educação Tecnológica 530
Matemática e Ciências da Natureza 230
do 2º ciclo
Matemática do 3º ciclo/secundário 500
Ciências Ciências da Naturais do 3º ciclo 520
Físico-Química 510
Biologia/Geologia 520
Informática 550
Educação Visual e Tecnológica do 2º
ciclo 240
Educação Musical 250
Expressões Educação Física do 2º ciclo 260
Artes Visuais do 3º ciclo 600
Educação Física do 3º 620
ciclo/secundário
Educação Especial 910

Artigo 40º
Competências dos departamentos curriculares

Compete a cada departamento curricular:


a) eleger de entre os seus pares, um docente titular, para coordenador;
b) planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação de planos de estudo
estabelecidos a nível nacional;
c) analisar a oportunidade da adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de
outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
d) elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos
de alunos;
e) coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares, bem como de
outras actividades educativas, constantes do plano aprovado pela conselho geral do
agrupamento;
f) assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do
agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento
quer dos planos de estudo, quer das componentes de âmbito local do currículo;

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REGULAMENTO INTERNO
13

g) analisar e debater, em articulação com outros agrupamentos, questões relativas à


adopção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de avaliação, de materiais
de ensino-aprendizagem e manuais escolares;
h) analisar a conveniência das cargas horárias semanais, para as diferentes disciplinas;
i) desenvolver, em conjugação com os serviços de psicologia e orientação e os
directores de turma, medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e
avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;
j) colaborar com os directores de turma na elaboração de planos específicos integrados
nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no contexto do sistema
de avaliação dos alunos do ensino básico;
l) desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, numa
perspectiva de investigação-acção, de acordo com os recursos do agrupamento ou
através da colaboração com outros agrupamentos e entidades;
m) colaborar com o conselho pedagógico na concepção de programas e na apreciação de
projectos pluridisciplinares;
n) colaborar na definição das competências essenciais por disciplina ou áreas
disciplinares, bem como na coordenação e aplicação de provas aferidas/exames, no
quadro do sistema de avaliação dos alunos do ensino básico;
o) desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento, quer
no âmbito da formação contínua quer no apoio aos que se encontram em formação
inicial;
p) propor critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e
equipamentos;
q) elaborar o plano anual de actividades do departamento, tendo em vista a
concretização do projecto educativo do agrupamento;
r) colaborar com os conselhos pedagógico e executivo na elaboração, desenvolvimento
e avaliação do projecto educativo, projecto curricular de agrupamento, do plano
anual de actividades e do regulamento interno;
s) colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico;
t) coordenar a aplicação das orientações pedagógicas propostas pelos delegado de
grupo disciplinares;
u) articular a avaliação dos alunos de acordo com os critérios definidos pelo conselho
pedagógico;
v) propor ao conselho executivo a direcção das instalações próprias ou adstritas às
respectivas disciplinas, sempre que se justifique;
x) escolher os manuais escolares e propor a adopção ao conselho pedagógico;
z) elaborar/actualizar no prazo de trinta dias após início de funções, o seu regimento
interno de acordo com a lei e o regulamento interno;
aa) elaborar um relatório crítico anual, a ser apresentado ao conselho executivo, até 30
de Junho.

Artigo 41º
Funcionamento dos departamentos curriculares

O regime de funcionamento dos departamentos curriculares estabelece-se nos termos que


a seguir se indicam:
a) reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja
necessário, convocado pelo respectivo coordenador, por iniciativa do presidente do
conselho pedagógico, ou do presidente conselho executivo, ou ainda por
requerimento de um terço dos seus membros;
b) as reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas com quarenta e oito horas
de antecedência;
c) as convocatórias das reuniões ordinárias são afixadas nos locais habituais para o
efeito;
d) da convocatória das reuniões extraordinárias deverá ser dado conhecimento aos
interessados;
e) de todas as reuniões serão lavradas e registadas informaticamente as competentes
actas, sendo a sua organização da responsabilidade do coordenador;
f) uma cópia de cada acta será arquivada pelo coordenador;
g) as faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos lectivos.

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REGULAMENTO INTERNO
14

Artigo 42º
Coordenador de departamento curricular

1) A coordenação de cada departamento curricular é feita por um docente titular, eleito


entre os seus pares.
2) Caso não existam professores titulares no departamento, será nomeado pelo presidente
do conselho executivo, um docente do respectivo departamento, em comissão de serviço
com a duração de um ano, posicionado no índice remuneratório mais elevado.
3) O mandato do coordenador acompanha a vigência conselho geral transitório, podendo
cessar:
a) por decisão, devidamente fundamentada, do presidente do conselho executivo,
ouvido o conselho pedagógico;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções numa das escolas do agrupamento;
d) mediante proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos
membros do departamento.
4) Caso o coordenador cesse funções, antes do final do mandato, será eleito um seu
substituto, em reunião a convocar pelo presidente do conselho executivo, o qual
exercerá funções até final daquele mandato.
5) O coordenador de departamento curricular terá, por inerência, uma redução de três
tempos na componente não lectiva.

Artigo 43º
Competências do coordenador de departamento curricular

1) Compete ao coordenador de departamento curricular:


a) coordenar as actividades educativas, em articulação com a conselho executivo;
b) convocar, presidir e coordenar as reuniões de departamento;
c) representar o departamento no conselho pedagógico;
d) apresentar ao conselho pedagógico todas as propostas, estudos ou pareceres
elaborados pelo departamento;
e) promover a troca de experiências, de saberes e cooperação entre todos os docentes
que integram o departamento;
f) assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos ao projecto educativo do
agrupamento;
g) promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento de
escolas, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
h) promover medidas de planificação e avaliação das actividades do departamento;
i) propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares
locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
j) cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de
autonomia do agrupamento;
l) promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando
a melhoria da qualidade das práticas educativas;
m) assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do projecto educativo, projecto curricular de agrupamento, do plano anual
de actividades e do regulamento interno;
n) coordenar e articular a avaliação dos alunos de acordo com os critérios gerais e as
orientações definidas pelo conselho pedagógico;
o) desenvolver outras competências que lhe sejam atribuídas no respectivo regimento
interno e na lei em vigor;
p) estimular a cooperação com outras escolas/agrupamentos da região, no que se
refere à partilha de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
q) colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades
de formação dos professores do departamento;
r) proceder à avaliação de desempenho, de acordo com o estabelecido no Estatuto da
Carreira docente e legislação complementar;
s) apresentar ao presidente do conselho executivo, até 30 de Junho, um relatório crítico
anual do trabalho desenvolvido.

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REGULAMENTO INTERNO
15

Artigo 44º
Composição e mandato dos grupos disciplinares

Os docentes das diferentes disciplinas organizam-se em grupos disciplinares, desde que


constituídos por três ou mais docentes, em exercício de funções, de acordo com o quadro
constante do art.º 39, cujo mandato acompanha a vigência do conselho geral.

Artigo 45º
Competências dos grupos disciplinares

Compete a cada grupo disciplinar:


a) eleger de entre os seus pares um docente do QE, para delegado;
b) elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos
de alunos;
c) analisar e debater questões relativas à adopção de modelos pedagógicos, de
métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e manuais
escolares;
d) colaborar com os directores de turma na elaboração de planos específicos integrados
nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no contexto do sistema
de avaliação dos alunos dos ensinos básico e secundário;
e) colaborar na operacionalização das competências essenciais da disciplina, bem como
na coordenação e aplicação de provas aferidas/exames, no quadro do sistema de
avaliação dos alunos dos ensinos básico e secundário;
f) propor critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e
equipamentos;
g) elaborar o plano anual de actividades do grupo, tendo em vista a concretização do
projecto educativo do agrupamento;
h) colaborar com o departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos
projectos educativo e curricular, do plano anual de actividades e do regulamento
interno;
i) colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico;
j) articular a avaliação dos alunos de acordo com os critérios definidos pelo conselho
pedagógico;
l) propor ao departamento a direcção das instalações próprias ou adstritas às
respectivas disciplinas, sempre que se justifique;
m) escolher os manuais escolares e propor a adopção ao conselho pedagógico;
n) efectuar a planificação das actividades da respectiva disciplina;
o) efectuar a articulação dos conteúdos da disciplina nos vários níveis de escolaridade
de cada ciclo e entre ciclos diferentes;
p) escolher os materiais e equipamentos didácticos inerentes à sua disciplina e propor a
sua aquisição através do respectivo departamento;
q) propor e/ou planificar a realização de visitas de estudo no âmbito das suas
disciplinas, apresentando o(s) respectivo(s) projecto(s) à aprovação do conselho de
turma, e departamento para posterior ratificação em conselho pedagógico;
r) apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de
experiências e recursos de formação.
s) elaborar/actualizar no prazo de trinta dias após início de funções, o seu regimento
interno de acordo com a lei e o regulamento interno.
t) elaborar um relatório crítico anual, a ser apresentado ao conselho executivo, até 30
de Junho.

Artigo 46º
Funcionamento dos grupos disciplinares

1) O regime de funcionamento dos grupos disciplinares estabelece-se de acordo com o


estabelecido no regimento do respectivo departamento.
2) De todas as reuniões serão lavradas e registadas informaticamente as competentes
actas, sendo a sua organização da responsabilidade do delegado.
3) Uma cópia de cada acta será arquivada pelo delegado.
4) As faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos lectivos.

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REGULAMENTO INTERNO
16

Artigo 47º
Delegado de grupo disciplinar

1) A coordenação de cada grupo disciplinar é feita por um docente do QE, eleito entre os
seus pares. O mandato do delegado acompanha a vigência da conselho geral, podendo
cessar:
a) por decisão, devidamente fundamentada, do presidente do conselho executivo,
ouvido o conselho pedagógico;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções numa das escolas do agrupamento;
d) mediante proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos
membros do grupo.
2) Caso o delegado cesse funções, antes do final do mandato, será eleito um seu substituto,
em reunião a convocar pelo presidente do conselho executivo, o qual exercerá funções
até final daquele mandato.
3) O delegado de grupo disciplinar terá, por inerência, uma redução de um tempo na
componente não lectiva.

Artigo 48º
Competências do delegado de grupo disciplinar

Compete ao delegado de grupo disciplinar:


a) convocar, presidir e coordenar as reuniões do grupo disciplinar;
b) coordenar a leccionação das disciplinas, matérias e cursos de acordo com as
necessidades educativas dos alunos que lhes estejam confiados e no cumprimento do
serviço docente que foi atribuído aos diversos professores do grupo disciplinar;
c) coordenar a concepção, aplicação, correcção e classificação dos instrumentos de
avaliação das aprendizagens;
d) coordenar a elaboração de recursos e materiais didáctico-pedagógicos, assim como a
respectiva avaliação;
e) promover a organização e participação em todas as actividades complementares,
curriculares e extra-curriculares incluídas no projecto educativo e no plano de
actividades;
f) promover actividades de enriquecimento e/ou de remediação curricular de alunos;
g) apresentar ao departamento todas as propostas, estudos ou pareceres elaborados
pelo grupo;
h) promover a troca de experiências, de saberes e cooperação entre todos os docentes
que integram o grupo;
i) promover medidas de planificação e avaliação das actividades do grupo;
j) promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando
a melhoria da qualidade das práticas educativas.

Artigo 49º
Biblioteca escolar

A organização e gestão da BE do agrupamento incumbem a uma equipa com competências


nos domínios pedagógicos, de gestão de projectos, de gestão da informação e das ciências
documentais, designada pelo conselho executivo. A equipa é formada por um coordenador,
designado pelo conselho executivo e três elementos, também designados pelo conselho
executivo, sob proposta do coordenador.

Artigo 50º
Coordenador da biblioteca escolar

1 ) Ao
coordenador da BE compete:
a)promover a integração da BE no agrupamento;
b)assegurar a gestão da BE e dos recursos humanos a ela afectos;
c)definir e operacionalizar, em articulação com a direcção executiva, as estratégias e
actividades de política documental da escola;
d) coordenar a equipa;

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REGULAMENTO INTERNO
17

e) favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da


informação e apoiar o desenvolvimento curricular;
f) promover o uso da BE e dos seus recursos dentro e fora da escola;
g) elaborar o regulamento da BE;
h) representar a BE no conselho pedagógico;
i) elaborar relatório anual das actividades, a apresentar ao conselho executivo até 30
de Junho.
2) O serviço prestado pelo coordenador é equiparado a serviço lectivo.
3) O mandato do coordenador acompanha a vigência do mandato do conselho geral.

Artigo 51º
Director de instalações

1) Haverá direcção de instalações no âmbito das seguintes instalações/equipamentos:


a) laboratório de Físico-Química;
b) laboratório de Biologia e Geologia;
c) equipamento de Informática;
d) instalações desportivas;
e) instrumentos musicais.
2) O director de instalações será sempre um professor do QE, nomeado pelo conselho
executivo, tendo em conta a sua competência científica, pedagógica e organizacional.

Artigo 52º
Mandato do director de instalações

1) O mandato do director de instalações acompanha a vigência do conselho geral, podendo


cessar:
a) por decisão devidamente fundamentada do presidente do conselho executivo;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções na escola.
2) O director de instalações terá, por inerência, uma redução de um tempo na componente
não lectiva.

Artigo 53º
Competências do director de instalações

No âmbito das suas funções específicas compete ao director de instalações:


a) planificar e coordenar o modo de utilização das instalações e equipamentos;
b) organizar o inventário do material existente nas instalações, zelar pela sua
manutenção e conservação;
c) propor ao conselho executivo, ouvidos os professores do(s) respectivo(s) grupo(s)
disciplinar(es), a aquisição de novo material e equipamento.

SECÇÃO II
Coordenação

Artigo 54º
Coordenação de turma

A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver na sala


com as crianças, na educação pré-escolar, ou na turma, com os alunos do ensino básico e
secundário, são da responsabilidade:
a) do educador de infância, na educação pré-escolar;
b) do professor titular de turma, no 1º ciclo do ensino básico;
c) do conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos e no ensino secundário.

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REGULAMENTO INTERNO
18

Artigo 55º
Educador de infância

Compete aos educadores de infância planificar as actividades, tendo em conta o nível de


desenvolvimento das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em
articulação com a família:
a) identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais da
criança, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de
apoio educativo, em ordem à sua superação;
b) preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação das crianças.

Artigo 56º
Professor titular de turma

Compete ao professor titular de turma:


a) analisar a situação da turma e identificar características dos alunos a ter em conta no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
b) planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula;
c) identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais do
aluno, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio
educativo, em ordem à sua superação;
d) assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
e) adoptar estratégias de diferenciação pedagógica, que favoreçam as aprendizagens
dos alunos;
f) conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;
g) preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

Artigo 57º
Conselho de turma

O conselho de turma é a entidade responsável pela organização, acompanhamento e


avaliação das actividades a desenvolver com os alunos da turma, no 2º, 3º ciclos e
secundário.

Artigo 58º
Composição do conselho de turma

1) O conselho de turma é constituído por:


a) professores da turma, por um delegado dos alunos, nos 3º ciclo e secundário, e por
dois representantes dos pais e encarregados de educação, excepto em reuniões de
avaliação;
b) um representante dos serviços especializados de apoio educativo, sempre que tal se
justifique;
c) no caso de um conselho de turma disciplinar, fará parte do mesmo o presidente do
conselho executivo que o convoca e preside à reunião.
2) No caso da existência de alunos com currículo escolar próprio (CEP), proceder-se-á da
seguinte forma:
a) se o professor da disciplina for o único docente responsável pela leccionação do CEP,
fará parte do conselho de turma;
b) caso não seja o único responsável, reunirá com o outro professor da disciplina,
elaborando um relatório que será apresentado pelo professor titular da disciplina, em
conselho de turma, não fazendo parte deste conselho.

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REGULAMENTO INTERNO
19

Artigo 59º
Competências do conselho de turma

Ao conselho de turma, compete:


a) elaborar o projecto curricular ou o plano de trabalho da turma;
b) articular as actividades dos professores da turma com os departamentos curriculares,
designadamente no que se refere ao planeamento e coordenação das relações
interdisciplinares a nível de turma;
c) analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter
em conta no processo de ensino e aprendizagem;
d) planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de
sala de aula;
e) identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais
dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de
apoio educativo em ordem à sua superação;
f) assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
g) adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens
dos alunos;
h) conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;
i) preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
j) dar cumprimento a todo o processo de avaliação regulamentado;
l) propor e/ou planificar a realização de visitas de estudo, apresentando o respectivo(s)
projecto(s) à aprovação do departamento para posterior ratificação em conselho
pedagógico;
m) colaborar nas acções que favoreçam a inter-relação da escola com a comunidade.

Artigo 60º
Funcionamento do conselho de turma

1) Os conselhos de turma do 2º, 3º ciclos e secundário reúnem:


a) no início do ano escolar, para planificar, coordenar e elaborar todas as actividades
educativas relativas à turma, e ainda o projecto curricular ou o plano de trabalho da
turma;
b) no meio do 1º e 2º períodos lectivos, para articulação das actividades previstas no
projecto curricular de turma ou plano de trabalho e apuramento intermédio do
aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos;
c) no meio do 3º período, quando o director de turma, o coordenador de directores de
turma ou o conselho executivo o entender;
d) no final da cada período, para a realização da avaliação sumativa, apuramento do
aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos;
e) sempre que a situação o exigir, reunirá extraordinariamente, para tratar de assuntos
quer de natureza pedagógica, quer de natureza disciplinar.
2) As reuniões serão presididas pelo respectivo director de turma e secretariadas por um
professor da turma, para o efeito designado pelo conselho executivo.
3) Nas reuniões em que o director de turma não possa estar presente, devidamente
justificado, será substituído pelo professor secretário do conselho de turma, o qual
nomeará outro docente para secretariar.
4) Reuniões:
a) as reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas com quarenta e oito horas
de antecedência;
b) as convocatórias das reuniões ordinárias são afixadas nos locais habituais para o
efeito;
c) da convocatória das reuniões extraordinárias deverá ser dado conhecimento aos
interessados;
d) de todas as reuniões serão lavradas e registadas informaticamente as competentes
actas, sendo a sua organização da responsabilidade do director de turma,
coadjuvado pelo secretário;
e) uma cópia de cada acta será arquivada pelo coordenador;
f) as faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos lectivos;

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20

g) nas reuniões de avaliação, sempre que por motivo imprevisto se verificar ausência
de um docente, apenas por motivo de doença devidamente comprovada, a reunião
deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas;
h) se a ausência referida na alínea anterior for de longa duração, o conselho de turma
reúne com os restantes membros, devendo o director de turma dispor de todos os
elementos referentes à avaliação de cada aluno, fornecida pelo professor ausente;

Artigo 61º
Director de turma

1) A coordenação do trabalho de cada turma é da responsabilidade do director de turma,


sendo este designado pelo conselho executivo de entre os professores da mesma. O
director de turma deverá ser um professor QE.
2) O director de turma é designado pelo período de um ano lectivo.
3) Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre que possível deverá ser designado
director de turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a
que pertencem os mesmos alunos.
4) O director de turma terá, por inerência, uma redução de três tempos, dois equiparados a
serviço lectivo e um, na componente não lectiva.

Artigo 62º
Competências do director de turma

São competências do director de turma:


a) assegurar a articulação entre os professores da turma com os alunos, pais e
encarregados de educação;
b) coordenar, em colaboração com os professores da turma, a elaboração e execução
do projecto curricular de turma;
c) convocar e presidir, no início do ano lectivo, a uma reunião de pais e encarregados
de educação da turma para lançamento do ano lectivo e eleição do representante dos
encarregados de educação;
d) informar os encarregados de educação das regras de funcionamento da escola, do
seu regulamento interno e da legislação em vigor;
e) fornecer aos encarregados de educação, com a regularidade prevista, informações
sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos;
f) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e
alunos;
g) coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à
especificidade do aluno;
h) articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação,
promovendo a sua participação;
i) apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projectos que respondam aos interesses
dos alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social;
j) promover o trabalho de equipa entre os professores, quer ao nível do
desenvolvimento de projectos, quer na resolução de conflitos e de problemas;
l) analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração,
bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e/ou alunos e
professores;
m) coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante
e integrador;
n) organizar todas as actividades organizativas/administrativas inerentes à função de
director de turma;
o) apresentar ao conselho executivo, até 30 de Junho, um relatório crítico anual do
trabalho desenvolvido.

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21

Artigo 63º
Conselho de directores de turma

A coordenação pedagógica dos 2º, 3º ciclos e do ensino secundário tem por finalidade
articulação e harmonização das actividades das turmas, devendo ser assegurada pelo
respectivo coordenador.

Artigo 64º
Composição do conselho de directores de turma

Cada conselho de directores de turma é composto pelos directores de turma do ciclo


correspondente.

Artigo 65º
Eleição

Os coordenadores são professores titulares eleitos pelos seus pares.

Artigo 66º
Mandato

1) O mandato do coordenador de directores de turma de ciclo acompanha a vigência


conselho geral. Este mandato pode cessar:
a) por decisão devidamente fundamentada do presidente do conselho executivo;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções na escola;
d) mediante proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos
membros do respectivo conselho.
2) Caso o coordenador cesse funções, antes do final do mandato, será eleito um seu
substituto, em reunião a convocar pelo presidente do conselho executivo, o qual
exercerá funções até final daquele mandato.
3) O coordenador de directores de turma terá, por inerência, uma redução de três tempos
da componente não lectiva.

Artigo 67º
Competência

1) Compete ao coordenador:
a) colaborar com os directores de turma, bem como com os serviços de apoio
existentes na escola, na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas ao ciclo
que coordena;
b) assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos directores de turma
e as realizadas por cada departamento curricular, nomeadamente no que se refere à
elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio
educativo;
c) divulgar junto dos directores de turma toda a informação necessária ao adequado
desenvolvimento das suas competências;
d) apreciar e submeter ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena;
e) colaborar com o conselho pedagógico na apreciação de projectos relativos a
actividades de enriquecimento curricular;
f) planificar, em colaboração com o conselho que coordena e com os restantes
coordenadores, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;
g) elaborar/actualizar no prazo de trinta dias após início de funções, o seu regimento
interno de acordo com a lei e o regulamento interno;
h) apresentar ao presidente do conselho executivo, até 30 de Junho de cada ano, um
relatório crítico de avaliação das actividades desenvolvidas.

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Artigo 68º
Funcionamento

1) O coordenador reúne ordinariamente uma vez por período lectivo, e extraordinariamente


sempre que necessário, sendo as reuniões convocadas pelo conselho executivo e
presididas pelo vice-presidente a quem estão atribuídas funções para o efeito.
2) O conselho de directores de turma reunirá ordinariamente uma vez por período lectivo e
extraordinariamente sempre que necessário, sendo as reuniões convocadas e
coordenadas pelo coordenador.
3) As reuniões ordinárias deverão ser programadas tendo em atenção as competências
atribuídas ao conselho e procurando um acerto de critérios com vista às reuniões de
aproveitamento e assiduidade dos alunos.
4) As faltas a reuniões de directores de turma, correspondem a dois tempos lectivos.

Artigo 69º
Cursos de educação formação e cursos profissionais

1) Os CEF e os cursos profissionais são organizados tendo em conta as competências


pessoais e técnicas exigidas para acesso à respectiva qualificação, de acordo com as
características e condições de ingresso dos formandos.
2) O desenvolvimento de cada curso é assegurado por uma equipa pedagógica, coordenada
pelo director de curso, a qual integra os professores das diversas disciplinas,
profissionais de orientação ou outros que intervêm na sua preparação e concretização.
3) Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso,
nomeadamente a articulação interdisciplinar, o apoio à acção técnico-pedagógica dos
docentes e o acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso
educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada
transição para o mercado de trabalho.

Artigo 70º
Director de curso de educação formação (CEF)
Competências

Compete ao director de curso:


a) garantir a coordenação técnico-pedagógica;
b) convocar e coordenar as reuniões da equipa pedagógica;
c) garantir a articulação entre os diferentes componentes de formação e os serviços de
psicologia;
d) preparar a prática em contexto de trabalho e o plano de transição para a vida activa.

Artigo 71º
Director de curso profissional
Competências

1) Compete ao director de curso:


a) presidir ao conselho de curso;
b) assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de
formação do curso;
c) organizar e coordenar as actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;
d) participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;
e) articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas
intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no que diz respeito aos
procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional (PAP);
f) assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da formação
em contexto de trabalho (FCT), identificando-as, seleccionando-as, preparando
protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação,
procedendo à distribuição dos formandos por aquelas entidades e coordenando o
acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor
responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
g) assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio
sócio-educativo;
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h) coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso.


2) O director de curso, que não deverá ter sob sua responsabilidade mais de duas turmas,
terá:
a) uma redução de 3 horas (dois tempos de 90m cada), na componente lectiva, se for
director de um curso com uma turma;
b) uma redução de 4 h 30m (três tempos de 90m cada), na componente lectiva, se for
director de um curso com duas turmas.

Artigo 72º
Prova de aptidão profissional

1) A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projecto,,


consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa
actuação, bem como do respectivo relatório final de realização e apreciação crítica,
demonstrativo de saberes e competências profissionais.
2) A Prova de Aptidão Profissional (PAP), no que diz respeito ao seu âmbito, definição, júri e
regulamentação, consta do anexo ao regulamento interno.

Artigo 73º
Formação em contexto de trabalho

1) A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de actividades profissionais


desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou
o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes
para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.
2) A Formação em Contexto de Trabalho (FCT), no que diz respeito ao seu regime, fórmula
de apuramento da classificação final, bem como os critérios de designação do orientador
responsável pelo acompanhamento dos alunos, consta do respectivo anexo ao
regulamento interno.

Artigo 74º
Progressão

A progressão é sinalizada nos momentos e nos termos previstos na legislação respectiva e,


nas situações não previstas, de acordo com o estabelecido no anexo ao regulamento interno.

Artigo 75º
Serviços de especializados de apoio educativo
Constituição e objectivos

1) Constituem os serviços especializados de apoio educativo:


a) serviços de psicologia e orientação;
b) núcleo de educação especial;
c) professor tutor;
d) GAL – gabinete de apoio ao aluno;
e) sala de estudo.
2) São objectivos dos serviços especializados de apoio educativo:
a) contribuir para a igualdade de oportunidade de sucesso educativo para todos os
alunos, promovendo, em colaboração com os órgãos de gestão do agrupamento, as
propostas pedagógicas diversificadas e adequadas às suas necessidades específicas e
ao desenvolvimento global;
b) promover a existência de condições para a integração sócio-educativa dos alunos
com necessidades educativas especiais;
c) colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios
relativos ao apoio pedagógico acrescido, à interculturalidade, à saúde escolar e à
melhoria do ambiente educativo;
d) articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras
estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança, da

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segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias e de


entidades particulares.

Artigo 76º
Competências dos serviços especializados de apoio educativo

1) Ao nível do apoio psicopedagógico compete-lhe designadamente:


a) colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do agrupamento na
detecção de necessidades educativas específicas e na organização e incremento dos
apoios educativos adequados;
b) contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos, por
forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens
das escolas do agrupamento;
c) colaborar com os órgãos de gestão do agrupamento e com os professores, na gestão
flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos
alunos, bem com às realidades locais;
d) colaborar no desenvolvimento das medidas previstas na legislação em vigor,
relativas a alunos com necessidades educativas especiais;
e) identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à
sua eliminação;
f) participar na melhoria do ambiente educativo das escolas do agrupamento, numa
perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa;
g) elaborar os planos educativos individuais, ouvidos os restantes intervenientes no
processo e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo
especial;
h) articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de
educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização
de grupos de alunos como a adequação de currículos e de programas;
i) proceder à avaliação global das situações relacionadas com problemas de
desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e
potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;
j) propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o
encaminhamento de alunos com necessidades especiais para modalidades adequadas
de resposta educativa;
2) Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa,
compete-lhe designadamente:
a) colaborar na sua área de especialidade com os órgãos de direcção, administração e
gestão do agrupamento em que se inserem;
b) colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à
escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;
c) articular a sua acção com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas
da Saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e
avaliação sócio-médico-educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e
planear as medidas de intervenção mais adequadas;
d) colaborar em acções de formação e participar na realização de experiências
pedagógicas;
e) colaborar na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de
educação e outros agentes educativos, na perspectiva do seu aconselhamento
psicossocial;
f) propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros
agentes comunitários a nível local;
g) desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e encarregados de
educação e da comunidade em geral no que respeita às condicionantes do
desenvolvimento e da aprendizagem.
3) Ao nível da orientação escolar e profissional compete-lhe:
a) apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu
projecto de vida;
b) planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente
através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo, e
de apoio individual no seu processo de escolha;
c) realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas,
garantindo a participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais
utilizados;
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25

d) colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de


trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo
das actividades profissionais;
e) colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação
Profissional, na organização de informação e orientação profissional;
f) desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em
geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais
envolvem.

Artigo 77º
Funções dos docentes que prestam apoio educativo

Constituem funções dos docentes que prestam apoio educativo no agrupamento:


a) colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do agrupamento,
na detecção de necessidades específicas e na organização e incremento dos apoios
educativos adequados;
b) contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos por
forma a promover o desenvolvimento e aprendizagem das crianças e dos jovens do
agrupamento;
c) colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do agrupamento e
com os professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às
capacidades e interesses dos alunos, bem como às realidades locais;
d) colaborar no desenvolvimento das medidas previstas na lei em vigor para o efeito,
relativas a alunos com necessidades educativas especiais;
e) apoiar os alunos e respectivos professores, no âmbito da sua área de especialidade,
nos termos que forem definidos no projecto educativo do agrupamento;
f) participar na melhoria das condições e do ambiente educativo do agrupamento,
numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa;
g) celebrar protocolos com diferentes empresas para integração dos alunos na vida
adulta.

Artigo 78º
Educação especial

De acordo com a lei, os apoios educativos visam contribuir para a igualdade de


oportunidades e sucesso escolar, sendo aplicados prioritariamente aos alunos que se
encontram na escolaridade obrigatória.

Artigo 79º
Composição do núcleo de educação especial

O núcleo de educação especial é composto por:


a) docentes que têm como função prestar apoio educativo ao agrupamento, na
organização e gestão dos recursos e medidas diferenciadas a introduzir no processo
de ensino-aprendizagem;
b) docentes com formação especializada em áreas específicas, designadamente em
deficiência mental/motora e dificuldades de aprendizagem.

Artigo 80º
Funcionamento

O regime de funcionamento do núcleo de educação especial estabelece-se nos termos que


a seguir se indicam:
a) reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja
necessário, convocado pelo respectivo delegado, por iniciativa do presidente do
conselho pedagógico, ou do presidente conselho executivo, ou ainda por
requerimento de um terço dos seus membros;
b) as reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas com 48 horas de
antecedência;

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26

c) as convocatórias das reuniões ordinárias são afixadas nos locais habituais para o
efeito;
d) da convocatória das reuniões extraordinárias deverá ser dado conhecimento aos
interessados;
e) de todas as reuniões serão lavradas e registadas informaticamente as competentes
actas, sendo a sua organização da responsabilidade do delegado;
f) uma cópia de cada acta será arquivada pelo delegado;
g) as faltas dadas às reuniões correspondem a dois tempos lectivos.

Artigo 81º
Competências

1) Constituem funções do delegado do núcleo de educação especial:


a) representar o núcleo no conselho pedagógico;
b) orientar as reuniões do núcleo de educação especial;
c) articular com os diferentes níveis de ensino;
d) articular com os diferentes estabelecimentos de ensino do agrupamento;
e) trabalhar em parcerias com:
- Segurança Social;
- comissão protecção de crianças e jovens em risco;
- CHAM;
- gabinete de psicologia e desenvolvimento;
- parcerias com empresas para integração dos alunos na vida activa;
f) gerir os recursos existentes na educação especial;
g) solicitar material específico para os alunos com multideficiência;
h) propor formação específica na área da educação especial.
2) O delegado do núcleo de educação especial terá, por inerência, uma redução de dois
tempos da componente não lectiva.

Artigo 82º
Serviço de psicologia e orientação

O serviço de psicologia e orientação é uma unidade de apoio educativo que actua em


estreita articulação com os outros serviços, designadamente os de apoio a alunos com
necessidades educativas especiais, os de acção social escolar e os de apoio de saúde escolar.

Artigo 83º
Organização e funcionamento

1) O serviço desenvolve a sua actividade de acordo com um plano anual, que se sustenta
nos projectos educativo, e no plano anual de actividades.
2) O horário de funcionamento dos serviços é de trinta e cinco horas semanais, sendo vinte
e oito em apoio directo.
3) A área de actuação do técnico abrange presentemente o agrupamento de escola
Carteado Mena, no qual está sedeado, o agrupamento de escolas de Monte da Ola e suas
áreas de influência.

Artigo 84º
Funções do psicólogo

O psicólogo, no quadro do projecto educativo de escola e no âmbito do serviço de


psicologia e orientação respectivo, desempenha funções de apoio sócio-educativo, em
especial as cometidas pelo artigo 4º do Decreto-Lei nº 300/97 de 31 de Outubro,
competindo-lhe, designadamente:
a) contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua
identidade pessoal;
b) participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação
educativa para o acompanhamento do aluno ao longo do seu período escolar;

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27

c) intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos


alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e
encarregados de educação, em articulação com recursos da comunidade;
d) participar nos processos de avaliação multidisciplinar e, tendo em vista a elaboração
de programas educativos individuais, acompanhar a sua concretização;
e) conceber e desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional
a nível individual ou de grupo;
f) colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de
propor as medidas educativas adequadas;
g) participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de investigação e
em acções de formação de pessoal docente e não docente, com especial incidências
nas modalidades de formação centradas na escola;
h) acompanhar o desenvolvimento de projectos e colaborar no estudo, concepção e
planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo;
i) colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola ou das escolas onde
exerce funções.

Artigo 85º
Coordenador do ensino profissionalizante

O coordenador do ensino profissionalizante será um vice-presidente ou um assessor,


nomeado pelo conselho executivo.

Artigo 86º
Competências

Compete ao coordenador:
a) proceder ao levantamento das necessidades de pessoal qualificado a nível das empresas;
b) sensibilizar a comunidade educativa das vantagens de um maior grau escolarização e da
dupla certificação;
c) apresentar aos diferentes órgãos um plano de acção de forma a dar resposta às
necessidades sentidas;
d) articular entre os diferentes cursos e diferentes intervenientes, para além da ligação
escola-empresa.

Artigo 87º
Mandato

1) O mandato do coordenador do ensino profissionalizante acompanha a vigência conselho


geral, podendo cessar:
a) por decisão devidamente fundamentada do presidente do conselho executivo;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções na escola.
2) O coordenador do ensino profissionalizante terá, por inerência, uma redução de três
tempos na componente não lectiva.

Artigo 88º
Núcleo de formação

1) O núcleo de formação é a estrutura responsável pelo programa de formação do


agrupamento.
2) O núcleo é composto pelos seguintes elementos:
a) coordenador nomeado pelo conselho executivo;
b) coordenadores de departamento;
c) orientadores de estágio;
d) coordenador dos AAE;
e) chefe dos serviços de administração escolar.

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28

Artigo 89º
Competências

Compete ao núcleo de formação:


a) elaborar um plano anual de formação contínua de professores e de pessoal não
docente;
b) coordenar a execução do plano de formação;
c) estabelecer a articulação do núcleo com o conselho pedagógico.

Artigo 90º
Funcionamento

O núcleo de formação reúne uma vez por período e, extraordinariamente, sempre que
necessário.

Artigo 91º
Coordenador

O coordenador terá de ser um professor titular ou com formação pós-graduação na área de


supervisão pedagógica ou na área da formação, competindo-lhe:
a) presidir às reuniões do núcleo de formação;
b) coordenar as actividades do núcleo;
c) coordenar o processo de formação/concretização do plano de formação do
agrupamento;
d) apresentar relatórios de avaliação do programa de acção definido.

Artigo 92º
Mandato

1) O mandato do coordenador do núcleo de formação acompanha a vigência conselho geral


provisório, podendo cessar:
a) por decisão devidamente fundamentada do presidente do conselho executivo;
b) a pedido do interessado, devidamente fundamentado;
c) por cessação de funções na escola.
2) O coordenador do núcleo de formação terá, por inerência, uma redução de três tempos
na componente não lectiva.

Artigo 93º
Competências dos docentes em geral no âmbito do apoio educativo

1) Compete aos docentes do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino
secundário identificar os alunos que exigem recursos ou adaptações no processo de
ensino/aprendizagem, dando posterior conhecimento ao órgão de administração e gestão
do agrupamento.
2) O processo de identificação dos alunos é sempre articulado com os professores que
desempenham funções de educação especial.

.
Artigo 94º
Professor tutor

1) Professor responsável pelo acompanhamento, de forma individualizada, do processo


educativo de um aluno, ou grupo de alunos, de preferência ao longo do seu percurso
escolar.
2) As funções de tutoria devem ser realizadas por um professor designado de entre os seus
pares do conselho de turma, de preferência com formação especializada na área da
orientação educativa ou da coordenação pedagógica, tendo também em conta a sua
capacidade de relacionamento.

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Artigo 95º
Competências

Compete aos professores tutores:


a) desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e
no agrupamento, de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;
b) promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades
formativas;
c) desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os
serviços especializados apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e
orientação e com outras estruturas de orientação educativa.

Artigo 96º
Gabinete de Apoio ao Aluno (GAL)

O GAL é constituído por um grupo de professores, nomeados pelo conselho executivo, pelo
psicólogo, que promove o encaminhamento dos alunos que dele necessitam, assim como
uma abertura diferente em relação ao mundo do trabalho e à vida activa, ajudando cada
aluno e cada família a definir o seu projecto de vida.

Artigo 97º
Competências

Ao GAL compete:
a) identificar e caracterizar alunos que revelem grandes dificuldades de integração na
comunidade escolar, problemas disciplinares frequentes, falta de acompanhamento
familiar e risco de abandono escolar;
b) optimizar os recursos do agrupamento quanto a modalidades de apoio pedagógico,
acompanhamento psicológico e tutorias para os alunos sinalizados;
c) trabalhar em parcerias com outras instituições e organismos vocacionados para
apoiar situações para as quais o agrupamento não disponha de recursos materiais
e/ou humanos, ou não esteja apta a responder a tais situações.

Artigo 98º
Funcionamento

1) Os alunos serão encaminhados para o GAL pelo titular de turma e director de turma.
2) Funcionará em estrita colaboração com as estruturas do agrupamento – professor titular
de turma, director de turma, conselho de turma, conselho pedagógico, serviços de
psicologia e conselho executivo.
3) Sempre que necessário, o agrupamento recorrerá a instituições de âmbito local e
regional que actuam na área de residência dos alunos e nas diferentes vertentes.

Artigo 99º
Sala de estudo

1) A sala de estudo é um espaço de aprendizagem onde os alunos podem beneficiar de um


apoio individualizado ou em pequenos grupos, mobilizando competências transversais,
em articulação com a Área Curricular de Estudo Acompanhado.
2) Neste espaço procura-se também dar resposta às propostas de apoio formuladas nos
conselhos de turma, numa perspectiva interdisciplinar de organização de técnicas de
estudo, assim como responder às propostas dos pais e encarregados de educação e dos
profissionais dos serviços de psicologia e orientação, quando as houver.

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Artigo 100º
Finalidades

A sala de estudo tem como finalidades:


a) melhorar as aprendizagens e consolidar conhecimentos;
b) remediar falhas e/ou esclarecer dúvidas sobre os conteúdos programáticos das
disciplinas curriculares;
c) desenvolver capacidades para a construção de saberes;
d) favorecer o desenvolvimento de atitudes e hábitos de trabalho autónomo ou em
grupo;
e) abrir um espaço de diálogo e debate que fomente a autonomia, a auto-confiança, a
criatividade, a partilha de saberes e experiências entre alunos/alunos e
alunos/professores;
f) fomentar a participação dos alunos na vida escolar, designadamente através de uma
ocupação construtiva dos tempos livres.

Artigo 101º
Funcionamento

1) A sala de estudo destina-se a todos os alunos da Escola, com especial atenção


àqueles com maiores dificuldades de aprendizagem.
2) O espaço funciona em regime aberto.
3) A sala de estudo é dinamizada por uma equipa multidisciplinar constituída por
professores.
4) Os professores responsáveis pela sua abertura e acompanhamento terão que
registar, em livro de ponto próprio, a sua presença bem como indicação das
actividades realizadas.
5) Os professores responsáveis deverão registar em dossier próprio, as faltas dos
alunos, com indicação de frequência obrigatória.
6) O horário de funcionamento será afixado em locais apropriados, nele constando os
nomes dos professores dinamizadores e as respectivas horas de supervisão.

Artigo 102º
Funções do coordenador

1) Ao coordenador compete:
a) organizar o funcionamento da sala de estudo;
b) organizar materiais específicos para registo de funcionamento;
c) divulgar junto de toda a comunidade educativa, quer o horário quer as regras de
funcionamento;
d) elaborar um relatório de avaliação, até 30 de Junho, e apresentá-lo ao conselho
executivo.
2) A nomeação do coordenador é da competência do conselho executivo, sendo o seu
mandato coincidente com o conselho geral.
3) O coordenador terá, por inerência, uma redução de dois tempos na componente não
lectiva.

CAPÍTULO IV
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES

SECÇÃO I
Actividades de enriquecimento curricular

A entidade promotora das actividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo é a Câmara


Municipal de Viana do Castelo em parceria com o agrupamento do Monte da Ola.

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Artigo 103º
Funcionamento

1) A contratação dos professores é da competência da Câmara Municipal.


2) Os encarregados de educação devem efectuar a pré-inscrição dos seus educandos, no
final de cada ano lectivo. No caso dos alunos que vão frequentar o 1º ano, a inscrição
deve ser feita no acto da matrícula.
3) A inscrição deve ser efectuada na totalidade, evitando-se tempos livres no horário dos
alunos.
4) O agrupamento oferece Apoio ao Estudo e Inglês, do 1º ao 4º ano.
5) As AEC devem obedecer a uma planificação elaborada pelo professor da actividade, em
consonância com o professor titular de turma.
6) As faltas dadas às AEC, independentemente da sua natureza e número, serão tidas em
consideração aquando da realização da avaliação global do aluno.
7) Sempre que um aluno atinja o número total de faltas injustificadas, de duas semanas,
será excluído da frequência das AEC.
8) Para uma melhor racionalização de recursos e tendo em conta as necessidades de cada
escola, há a necessidade de flexibilização do horário de pelo menos um dia.

Artigo 104º
Actividades de animação e apoio à família no pré-escolar

As actividades de animação e apoio à família têm uma vertente informal, não havendo
preocupação com a necessidade de proporcionar aprendizagens estruturadas, nem
intencionalidade pedagógica.
1) A Lei-quadro da Educação Pré-escolar e o Decreto-Lei nº 147/97, de 11 de Junho
determina que é competência do agrupamento, em articulação com o município, a
responsabilidade da planificação destas actividades.
2) A contratação do pessoal responsável pela animação desta componente é da
competência da autarquia.
3) A componente de apoio à família desenvolve-se em horário após as horas lectivas, e
ainda nas interrupções previstas.
4) A planificação das actividades de apoio à família é comunicada aos encarregados de
educação, no início do ano lectivo.
5) A supervisão e acompanhamento da execução destas actividades são da competência
dos educadores responsáveis pelo grupo.

Artigo 105º
Actividades de enriquecimento curricular, projectos e clubes

1) Compete ao agrupamento organizar as actividades de enriquecimento curricular, de


acordo com o interesse dos alunos e dos recursos dos estabelecimentos de ensino e
promover a participação em projectos de âmbito local, regional e nacional.
Estas actividades e projectos poderão ser promovidas e concretizadas em contexto de
conselho de turma e/ou clubes criados para o efeito.
2) As actividades e projectos devem ser relevantes e promover o reforço da formação cívica
dos alunos, na comunidade escolar, nomeadamente ao nível da sua integração.
3) Estas actividades emanam dos conselhos de turma orientadas por um professor
designado para o efeito.
4) As actividades realizadas pelos clubes serão orientadas pelo professor responsável pelo
mesmo.
5) As actividades de enriquecimento curricular e projectos devem obedecer à apresentação
prévia de um plano de actividades. No final da sua implementação, será elaborado um
relatório.
6) Os clubes, no final do ano lectivo anterior, deverão apresentar um projecto, tendo em
conta o seu desenvolvimento no ano lectivo seguinte. Conjuntamente deverão ainda
elaborar o regimento que os regerão, assim como o plano de actividades.
7) O trabalho desenvolvido pelos vários projectos e clubes deve ter em linha de conta a
filosofia inerente ao projecto educativo, projecto curricular de agrupamento e plano de
actividades.
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8) Os projectos e clubes deverão ser aprovados pelo conselho pedagógico.


9) Até ao dia 30 de Junho, os responsáveis pelos projectos e clubes deverão apresentar um
relatório, do qual deverão constar as actividades desenvolvidas, o interesse que a
comunidade manifestou e o seu carácter inovador e de intervenção ao nível de toda a
comunidade escolar.

Artigo 106º
Coordenador das actividades de enriquecimento curricular, projectos e clubes

1) Compete ao coordenador:
a) coordenar todas as actividades de enriquecimento curricular, projectos e clubes
b) incentivar e apoiar as actividades de enriquecimento propostas;
c) incentivar e apoiar projectos locais ou nacionais em curso;
d) propor o desenvolvimento de novos projectos;
e) articular/calendarizar as actividades e os projectos;
f) reunir com os responsáveis pelos projectos e clubes no final de cada período lectivo,
tendo em vista duas avaliações intermédia e uma avaliação final.
1) O coordenador terá, por inerência, uma redução de três tempos da componente não
lectiva.

Artigo 107º
Clube de desporto escolar

O coordenador do clube de desporto escolar será o garante da operacionalização do


projecto do desporto escolar do agrupamento.

Artigo 108º
Competências do coordenador do desporto escolar

Compete ao coordenador:
a) assegurar a articulação entre o projecto de escola e o projecto de desporto escolar;
b) elaborar, cumprir e fazer cumprir o projecto, bem como apresentar aos órgãos de
gestão os relatórios previstos no PDE06/07;
c) cooperar com os órgãos de gestão, actuando segundo as suas orientações;
d) incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas e formativas
que estimule os alunos;
e) fomentar a participação dos alunos e encarregados de educação, na gestão do Clube
de Desporto Escolar, intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das
respectivas actividades;
f) realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas actividades;
g) organizar e manter actualizado, o dossier do clube de desporto escolar;
h) coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se
realizem no agrupamento;
i) coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos grupos/equipa;
j) tratar, nos prazos estipulados, toda a documentação;
l) garantir, em articulação com o conselho executivo, a substituição de qualquer
responsável pelos grupos/equipa, em caso de impedimento.

SECÇÃO II
Áreas curriculares não disciplinares

Artigo 109º
Área de projecto

São objectivos gerais da área de projecto:


a) promover a ligação da escola ao meio;
b) incentivar o espírito de iniciativa e de pesquisa;
c) promover a interdisciplinaridade;
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d) desenvolver o espírito crítico;


e) contribuir para modificar condutas;
f) fomentar o espírito de cidadania;
g) desenvolver atitudes e valores;
h) potenciar uma maior e eficaz articulação entre os diferentes ciclos do agrupamento,
nomeadamente a nível da partilha de experiências e troca de informações.

Artigo 110º
Competências do coordenador

1) Ao coordenador da área de projecto compete:


a) dinamizar a elaboração de um projecto, de acordo com os objectivos;
b) criar espaço de debate;
c) acompanhar a concretização de diferentes projectos;
d) sistematizar dados, nomeadamente ao nível das seguintes vertentes:
i.proposta de actividades;
ii.interdisciplinaridade;
iii.calendarização;
iv.avaliação.
2) O coordenador da área de projecto terá, por inerência, uma redução de dois tempos, na
componente não lectiva.

Artigo 111º
Estudo acompanhado

1) O estudo acompanhado é uma área curricular não disciplinar regulada pelo Decreto-Lei
6/2001 de 18 de Janeiro.
2) As aulas de estudo acompanhado, serão desenvolvidas tendo em conta as habituais
regras gerais de ensino/aprendizagem de qualquer área curricular disciplinar.
3) A coordenação é da responsabilidade de um docente nomeado pelo conselho executivo,
acompanhando a vigência da conselho geral.
4) A concretização da planificação é da responsabilidade do docente titular da turma do 1º
ciclo e do docente titular da área estudo acompanhado do 3º ciclo, bem como do par
pedagógico de docentes do 2º ciclo.

Artigo 112º
Competências do coordenador

1) Ao coordenador de estudo acompanhado compete:


a) no início do ano escolar, apresentar a proposta de planificação anual a todos os
docentes, que servirá como ponto de partida para a elaboração da planificação
específica de cada turma;
b) organizar ao longo do ano lectivo, dossiers de material por temas e anos, com a
contribuição de todos os professores, de modo a não se repetirem os mesmos
materiais nos diferentes anos;
c) elaborar, no final de ano, um relatório que apresentará ao conselho executivo, dando
conta do grau de consecução das planificações de cada turma, bem como de outros
aspectos que ache relevantes.
2) O coordenador terá, por inerência, uma redução de dois tempos, na componente não
lectiva.

Artigo 113º
Formação cívica

A Formação Cívica visa o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como


elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes.

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Artigo 114º
Coordenação

A coordenação é da responsabilidade do professor titular, para o 1º ciclo, e dos


coordenadores de directores de turma, para os restantes ciclos e secundário.

SECÇÃO II

Artigo 115º
Aulas de substituição, de compensação e permutas

As aulas de substituição, de compensação e permutas visam proporcionar aos alunos o


aproveitamento pleno dos tempos decorrentes de ausência prevista ou imprevista do
respectivo docente, de acordo com os respectivos regulamentos.

CAPÍTULO V
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

SECÇÃO I
Direitos e deveres do aluno

Artigo 116º
Âmbito de aplicação

O estatuto aplica-se aos alunos do ensino não superior, ficando vinculados ao seu
conhecimento e cumprimento todos os elementos que integram o agrupamento:

Artigo 117º
Valores nacionais e cultura de cidadania

O aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os valores e os


princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o
Hino, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção Europeia dos Direitos
Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Artigo 118º
Direitos do aluno

O aluno tem direito a:


a) usufruir do ensino e de uma educação de qualidade, em condições de efectiva
igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de
aprendizagens bem sucedidas;
b) usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o
seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a
formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-apredizagem e de crítica
consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
c) ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no
desempenho e ser estimulado nesse sentido;
d) ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade
em que está inserido ou da sociedade em geral, praticados na escola ou fora dela, e
ser estimulado nesse sentido;
e) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

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f) beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que
lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo sócio-familiar, económico
ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;
g) beneficiar de outros apoios específicos necessários às suas necessidades escolares ou
à s suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação uns e outros
serviços especializados de apoio educativo;
h) ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
i) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e
moral;
j) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou de doença súbita,
ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
l) ver garantida a confidencialidade dos documentos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
m) participar nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do
projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;
n) eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do
regulamento interno da escola;
o) apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido
pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola
em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
p) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e a ocupação de
tempos livres;
q) participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecer e ser informado
sobre todos os assuntos do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de
organização do plano de estudos ou curso, o plano e objectivos essenciais de cada
disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem como
sobre matrícula, abono de família e apoios sócio-educativos, normas de utilização e
de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de
emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao
projecto educativo da escola;
r) participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do regulamento
interno;
s) participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto
e hetero-avaliação.

Artigo 119º
Direito à representação

3) Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e


são representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e
pela assembleia de delegados de turma.
4) A associação de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de
solicitar a realização de reuniões da turma, para a apreciação de matérias relacionadas
com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas;
5) Por iniciativa dos alunos, ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor
titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou
encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 120º
Deveres do aluno

1) São deveres dos alunos:


a) estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
b) ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no
âmbito do trabalho escolar;
c) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e
aprendizagem;
d) tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
e) guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;
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g) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na


escola de todos os alunos;
h) participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem
como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
i) respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade
educativa;
j) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de
acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos
mesmos;
l) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,
mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
m) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
n) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação ou da direcção da escola;
o) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
p) conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços
da escola e o regulamento interno da mesma;
q) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo;
r) não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,
objectivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros, ou danifiquem as
instalações;
2) São ainda de considerar os seguintes:
a) não permanecer junto às salas de aula durante o funcionamento das aulas ou circular
gritando e correndo junto aos pavilhões;
b) não ter acesso à sala de professores;
c) utilizar linguagem e atitudes correctas no recinto escolar;
d) não permanecer nem transitar pelos corredores e átrios dos pavilhões;
e) não utilizar a porta do átrio principal, nem nele permanecer;
f) não se fazer acompanhar de elementos estranhos à escola, sem prévia autorização.
O aluno será sempre responsável por quem o acompanha;
g) não jogar à bola fora do campo de jogos;
h) não usar boné, boinas, gorros ou chapéus nos espaços fechados;
i) não utilizar corrector, nem X-actos;
j) não consumir alimentos e bebidas, excepto água, na sala de aula;
l) adoptar comportamento cívico adequado nas filas para os diversos serviços da
escola;
m) justificar oralmente, junto do professor, eventuais falhas de pontualidade;
n) aguardar, disciplinadamente, a chegada do professor ou do seu substituto à sala de
aula. Caso estes não compareçam, deverá consultar o auxiliar de educação educativa
antes de se retirar ordeiramente;
o) dirigir-se para a biblioteca, polivalente ou outro espaço disponível, sempre que não
se encontre em actividade lectiva;
p) não utilizar telemóveis, PDA, GPS, DVD portáteis, play station portable, MP3, MP4,
Ipod, ou outros equipamentos semelhantes, em espaços fechados, excepto no
polivalente e espaços de recreio, quando não estiver a decorrer qualquer actividade.
O não cumprimento desta norma implicará a apreensão do equipamento, que ficará à
guarda dos serviços administrativos/coordenador do estabelecimento, que só poderá
ser levantado pelo encarregado de educação, cinco dias depois da ocorrência;
q) ser diariamente portador do cartão electrónico;
r) fazer-se acompanhar diariamente do material didáctico necessário às actividades
escolares, bem como da caderneta escolar;
s) indemnizar o agrupamento pelos prejuízos/estragos causados, às instalações, aos
equipamentos e ao material didáctico. Sendo o aluno menor, o previsto
anteriormente é da responsabilidade do encarregado de educação;
t) indemnizar os proprietários pelos prejuízos/estragos causados nas viaturas que se
encontram no estacionamento adstrito à escola. Sendo o aluno menor, o previsto
anteriormente é da responsabilidade do encarregado de educação.
3) Com o objectivo de favorecer a responsabilização dos alunos, enquanto elementos
nucleares da construção de uma comunidade educativa, são considerados os seguintes
deveres específicos dos alunos com subsídio de estudo da acção social escolar:
a) zelar pela conservação e bom uso dos manuais escolares e outros materiais
atribuídos pela Acção Social Escolar (ASE);

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b) devolver voluntariamente ao banco do livro escolar, no final de ciclo, todos os


manuais escolares atribuídos pela ASE;
c) aos alunos retidos não serão atribuídos pelo ASE novos manuais escolares, devendo,
por isso, conservar os atribuídos no ano lectivo anterior. Exceptuam-se os manuais
escolares que possam vir a ser adoptados no novo ano lectivo.

Artigo 121º
Frequência e assiduidade

1) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são


responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2) Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis
conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3) O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais
locais onde se desenvolve o trabalho escolar quer uma atitude de empenho intelectual e
comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e
aprendizagem.
4) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória.

Artigo 122º
Faltas de material

1) Quando o aluno não se fizer acompanhar do material indispensável às actividades


escolares, ser-lhe-á registada falta de material (FM) pelo professor da respectiva
disciplina, no livro de ponto.
2) A falta de material é justificável, por escrito, ao director de turma.
3) Quando o aluno apresentar três faltas de material a uma mesma disciplina, ou seis em
diferentes disciplinas, o director de turma comunicará este facto ao encarregado de
educação.
4) Atingido pela segunda vez o limite estabelecido no número anterior, o director de turma
convocará o encarregado de educação para uma reunião.
5) Excedido o limite referido no número anterior, poderá conduzir a um procedimento
administrativo que se traduzirá numa advertência registada a incluir no processo
individual do aluno.

Artigo 123º
Faltas justificadas

São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:


a) doença do aluno, com declaração médica, se a ausência for superior a cinco dias ;
b) isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa, comprovada por
declaração médica;
c) falecimento de familiar;
d) nascimento de irmão, no próprio dia e dia seguinte;
e) tratamento ambulatório;
f) assistência na doença a membro do agregado familiar;
g) acto decorrente da religião professada pelo aluno;
h) participação em provas desportivas ou eventos culturais;
i) participação em actividades associativas;
j) cumprimento de obrigações legais;
l) outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não
seja imputável ao aluno, ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo
director de turma ou pelo professor titular.

Artigo 124º
Justificação de faltas

1) O pedido de justificação de faltas é apresentado pelos pais e encarregados de educação


ou, quando maior de idade pelo aluno, ao professor titular ou ao director de turma.

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2) A justificação é apresentada por escrito, referenciando os motivos, acompanhada de


declaração justificativa, sempre que a causa seja de entidade externa.
3) O professor titular ou o director de turma podem solicitar os comprovativos adicionais
que entenda necessários à justificação da falta.
4) A justificação deve ser apresentada previamente, quando o motivo é previsível, ou, nos
restantes casos, até ao 3º dia útil;
5) Quando não for apresentada a justificação, ou quando a mesma não for aceite, deve tal
facto, devidamente justificado ser comunicado, no prazo de 3 dias úteis, aos pais e
encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo professor titular ou
pelo director de turma.

Artigo 125º
Faltas injustificadas

As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação,
quando a justificação apresentada o tenha sido fora do prazo, ou não tenha sido aceite, ou
quando a marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.

Artigo 126º
Excesso grave de faltas

1) Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1º ciclo, ou


ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou
níveis de ensino, os encarregados de educação, ou quando maior de idade o aluno, são
convocados à escola, pelo professor titular de turma ou pelo director de turma, com o
objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas.
2) Caso se revele impraticável o referido no número anterior, a comissão de protecção de
crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a
gravidade especial da situação se justifique.

Artigo 127º
Efeitos das faltas

1) Verificada a existência de faltas dos alunos a escola promoverá a aplicação de medidas


correctivas constantes das alíneas c) e d) do ponto 5, art.º 129.
2) Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja o número total
de faltas correspondente a três semanas, no 1º ciclo, ou ao triplo de tempos lectivos
semanais, por disciplina, nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário, ou, tratando-se,
exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1º ciclo, ou ao dobro de
tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve
realizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas, uma prova
de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite.
Essa prova realizar-se-á nos momentos a seguir indicados:
a) final do 1º período;
b) Carnaval;
c) final do 2º período;
d) meio do 3º período;
e) final do 3º período.
3) A prova referida no número anterior obedecerá às seguintes normas:
a) terá lugar fora do período lectivo do aluno;
b) terá a duração de 60 minutos para o 1º ciclo e de 45 ou 90 minutos conforme a
carga horária semanal da disciplina, nos restantes ciclos;
c) terá uma componente teórica, prática ou teórico-prática, de acordo com a decisão do
conselho de docentes ou do departamento curricular respectivo;
d) poderá incidir sobre todos os conteúdos programáticos leccionados até ao momento
da sua realização;
e) a elaboração será da responsabilidade do conselho de docentes ou do departamento
curricular.
4) Quando o aluno não obtém aprovação na prova, o conselho de docentes ou o conselho
de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o

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momento em que a realização da prova ocorreu e os resultados obtidos nas restantes


disciplinas, podendo determinar:
a) o cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente
realização de uma nova prova;
b) a retenção do aluno, dentro da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino
básico;
c) a exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste
na impossibilidade desse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso a/ou
disciplinas em que não obteve aprovação na referida prova.
5) Com a aprovação nas provas previstas, o aluno retoma o seu percurso escolar normal,
sem prejuízo de posterior decisão, pelo conselho de turma, sobre as faltas injustificadas.
6) A não comparência do aluno à realização das provas, quando não justificada, determina
a sua retenção ou exclusão.

Artigo 128º
Infracção disciplinar

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15º da Lei 30/2002 ou no
regulamento interno, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal
das actividades do agrupamento ou das relações no âmbito da comunidade educativa,
constitui infracção disciplinar, a qual pode levar à aplicação de medida correctiva ou medida
disciplinar sancionatória.

Artigo 129º
Medidas correctivas

1) De acordo com os objectivos referidos no nº 1 do artigo 24º do estatuto do aluno são


medidas correctivas:
a) ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar;
b) tarefas e actividades de integração na escola;
c) condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos
materiais e equipamentos;
d) mudança de turma.
2) Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário tem competência para advertir o
aluno.
3) A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula é da exclusiva
competência do professor e implica a permanência do aluno na escola. O professor deve
determinar o período de tempo de permanência fora da sala, a marcação de falta, ou
não, e quais as actividades a desenvolver no decurso desse período de tempo.
4) A aplicação das medidas correctivas previstas no nº 1 deverá ser comunicada ao
encarregado de educação, no caso de um aluno menor de idade.
5) Nos termos do ponto 6 do art.º 26º do estatuto do aluno, são de considerar as seguintes
actividades de integração:
a) proceder à reparação do dano causado sempre que tal seja possível e pertinente;
b) colaborar nas tarefas de manutenção, funcionamento e decoração do espaço escolar;
c) frequentar/executar actividades no âmbito da formação cívica e/ou escolar do aluno
(sala de estudo, outros);
d) outras tarefas a determinar pelo conselho de turma disciplinar.
6) As actividades poderão ser executadas fora do horário lectivo, podendo, para esse efeito,
ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, na escola, não
podendo prolongar-se para além de três semanas.
7) A execução das actividades deverá verificar-se dentro dos espaços escolares, no interior
ou exterior dos pavilhões, ou de outros espaços cobertos, desde que haja recursos
humanos que permitam a vigilância e o acompanhamento eficaz do aluno.
8) A aplicação das medidas correctivas é da competência do conselho executivo, do director
de turma, de qualquer professor ou elemento do pessoal não docente, devendo sempre
ser avisado o director de turma.

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REGULAMENTO INTERNO
40

Artigo 130º
Medidas disciplinares sancionatórias

1) As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do


comportamento assumido pelo aluno.
2) São medidas disciplinares sancionatórias:
a) - repreensão registada;
b) - suspensão da escola até 10 dias úteis;
c) - transferência de escola.
3) Qualquer destas medidas deverá ser precedida de participação, pelo professor ou
funcionário que presenciou ou teve conhecimento da ocorrência dos factos, ao respectivo
director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao presidente do conselho
executivo.
4) As faltas dadas pelos alunos no cumprimento da aplicação da medida sancionatória
prevista na alínea b) do nº 2 serão consideradas como faltas injustificadas e
contabilizadas para efeitos de assiduidade e avaliação.
5) Na situação de suspensão preventiva de frequência, não superior a 5 dias úteis, o aluno
terá de dar cumprimento a um plano de actividades pedagógicas, de acordo com as
seguintes regras:
a) o plano será elaborado pelo professor titular de turma, no 1º ciclo, e sob a
coordenação do respectivo director de turma, nos restantes ciclos;
b) a sua elaboração deverá ter em conta a duração da suspensão preventiva e a carga
horária do aluno, prevista para esses dias;
c) as actividades previstas incidirão sobre matérias relacionadas com as disciplinas em
que o aluno demonstra ter mais dificuldades;
d) o director de turma deverá garantir que o encarregado de educação tomou
conhecimento do plano e que fará o acompanhamento permanente da sua execução;
e) no final, o plano será avaliado pelo director de turma e pelos professores referidos na
alínea c);
f) o período de tempo de suspensão preventiva será deduzido ao período de suspensão
aplicado.

Artigo 131º
Delegação de competências

O presidente do Conselho Executivo delega, de acordo com o artigo 52º do Estatuto do


aluno, nos vice-presidentes no caso das medidas disciplinares sancionatórias de repreensão
registada e, nos outros casos, no vice-presidente responsável pela área alunos/disciplina.

Artigo 132º
Prémios de valor e excelência

Os quadros de valor e de excelência reconhecem alunos que revelam grandes capacidades,


atitudes exemplares de superação das dificuldades, que desenvolvem iniciativas, acções
igualmente exemplares, de benefício claramente social, comunitário de expressão de
solidariedade, na escola ou fora dela, ou que revelem excelentes resultados escolares e
produzem trabalhos académicos, realizem actividades de excelente qualidade, quer no
domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares e nas áreas curriculares
não disciplinares. A selecção dos alunos desenrola-se de acordo com o respectivo
regulamento.

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REGULAMENTO INTERNO
41

SECÇÃO II
Direitos e deveres do pessoal docente

Artigo 133º
Direitos gerais do pessoal docente

Nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos
Ensinos Básico e Secundário, são garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos
para os funcionários e agentes do Estado em geral.

Artigo 134º
Direitos específicos do pessoal docente

1) Os direitos específicos do pessoal docente decorrem do exercício da função docente e


estão previstos nos artigos 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º do estatuto da carreira docente, a
saber:
a) direitos profissionais;
b) direito de participação no processo educativo;
c) direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
d) direito ao apoio técnico, material e documental;
e) direito à segurança na actividade profissional;
f) direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa.

Artigo 135º
Deveres gerais do pessoal docente

1) O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os


funcionários e agentes da administração pública em geral.
2) O pessoal docente, no exercício das suas funções que lhe estão atribuídas no Estatuto,
está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
a) orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça
e da equidade;
b) orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu
permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;
c) colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação
de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e
reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de
educação e pessoal não docente;
d) actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa
perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e
profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente,
designadamente nas promovidas pela administração, e usar as competências
adquiridas nas sua prática profissional;
f) zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos
utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;
g) desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-avaliação e
participar nas actividades de avaliação da escola;
h) conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando
com a administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política
educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

Artigo 136º
Conteúdo funcional

1) As funções do pessoal docente são exercidas com responsabilidade profissional e


autonomia técnica e científica, sem prejuízo do número seguinte.

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REGULAMENTO INTERNO
42

2) O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de


política educativa e observando as exigências do currículo nacional, dos programas e das
orientações programáticas ou curriculares em vigor, bem como do projecto educativo do
agrupamento.
3) São funções do pessoal docente em geral:
a) leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo
com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no
cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído;
b) planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de
alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam atribuídas;
c) conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das
aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;
d) elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva
avaliação;
e) promover, organizar e participar em todas as actividades complementares,
curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto
educativo de agrupamento, dentro e fora do recinto escolar;
f) organizar, assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular dos
alunos;
g) assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de
acompanhamento de alunos determinados pela administração educativa e cooperar
na detecção e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;
h) acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os
respectivos pais e encarregados de educação;
i) facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos
alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;
j) participar nas actividade de avaliação da escola;
l) orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;
m) participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica e
pedagógica;
n) organizar e participar, como formando ou formador, em acções de formação contínua
e especializada;
o) desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica que não
sejam exclusivamente cometidas ao professor titular.
4) Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:
a) respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os
diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;
b) promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando e o
desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;
c) promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das
aprendizagens, de acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à
diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
d) organizar e gerir o processo de ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de
diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos
alunos;
e) assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondentes às
exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou
curriculares em vigor;
f) adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de
rigor, isenção e objectividade na sua correcção e classificação;
g) manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
h) cooperar na promoção do bem estar dos alunos, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e
entidades alheias à instituição escolar;
i) colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se necessário
participando-as às entidades competentes;
j) respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas
famílias.
5) Constituem deveres específicos dos docentes para com o agrupamento e outros docentes:
a) colaborar na organização do agrupamento, cooperando com os órgãos de direcção
executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e
não docente tendo em vista o seu bom funcionamento;
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REGULAMENTO INTERNO
43

b) cumprir os regulamentos, desenvolver e executar o projecto educativo e planos de


actividades e observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das
estruturas pedagógicas do agrupamento;
c) co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e
equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;
d) promover o bom relacionamento e cooperação entre todos os docentes, dando
especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que
denotem dificuldades no seu exercício profissional;
e) partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e os métodos
pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se
encontram no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício profissional;
f) reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e
colectivamente, tendo em vista melhorar as prática e contribuir para o sucesso
educativo dos alunos;
g) cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer
situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de
pessoas e entidades alheias à instituição escolar.
6) Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de
educação dos alunos:
a) respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com
eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade
pela educação e formação integral dos alunos;
b) promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação na educação
escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colaboração no processo de
aprendizagem;
c) incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na actividade da
escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os
alunos;
d) facultar regularmente aos pais e encarregados de educação a informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre
quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;
e) participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para os pais
ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista
à prestação de um apoio adequado aos alunos.
7) Além das previstas no número anterior, são funções específicas da categoria de professor
titular:
a) a coordenação pedagógica do ano, ciclo ou curso;
b) a direcção de centros de formação das associações de escolas;
c) a coordenação de departamentos curriculares e conselhos de docentes;
d) o exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do período
probatório;
e) a elaboração e correcção das provas nacionais de avaliação de competências para a
admissão na carreira docente;
f) a participação no júri na prova pública para admissão ao concurso de acesso à
categoria de professor titular.

Artigo 137º
Avaliação

1) A participação dos pais e encarregados de educação pode ser considerada sempre que o
docente manifeste interesse, sendo realizada nos seguintes modos:
a) a avaliação deve ser feita em todas as turmas leccionadas pelo avaliado;
b) será feita no final de cada um dos dois anos lectivos, através de inquérito, aos
encarregados de educação, elaborado pelo conselho pedagógico;
c) os inquéritos devem reflectir a opinião dos encarregados de educação sobre a prática
lectiva, assiduidade e relação pedagógica e humana com os alunos e respeitar os
níveis de classificação constantes das fichas de avaliação dos docentes;
d) os inquéritos, depois de preenchidos, devem ser apresentados e registados nos
serviços administrativos que os farão seguir para o Conselho Executivo que deles
dará conhecimento aos professores avaliados;

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REGULAMENTO INTERNO
44

e) para efeitos de resultado final deve ser considerada a média dos inquéritos
devolvidos.
2) Os coordenadores de departamento serão avaliados pelos professores do seu
departamento nas suas funções de coordenação, nos seguintes modos:
a) preenchimento de um inquérito elaborado pelo conselho pedagógico;
b) os inquéritos, depois de preenchidos, devem ser apresentadas no Conselho Executivo
com conhecimento ao coordenador avaliado.
c) para efeitos de resultado final deve ser considerada a média dos inquéritos
devolvidos.
3) O desenvolvimento do processo de avaliação dos professores deverá ter em conta o
seguinte calendário:

Setembro definição de objectivos individuais


Outubro calendarização da observação de aulas
1º, 2º e 3º períodos observação de aulas
Junho preenchimento das grelhas de avaliação
Julho - entrevista individual;
- reunião conjunta de avaliadores;
- conferência e validação de propostas de insuficiente, muito
bom e excelente pela CCADD;
- relatório para o conselho científico.

SECÇÃO III
Direitos e deveres do pessoal não docente

Artigo 138º
Direitos gerais do pessoal não docente

Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os funcionários
e agentes do Estado em geral, nomeadamente o direito à remuneração, o direito à
assistência médica e medicamentosa na doença e o direito ao tempo de serviço prestado na
função pública, bem como os direitos previstos no Decreto-Lei n.º 184/2004, de 29 de Julho.

Artigo 139º
Deveres gerais do pessoal não docente

O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos funcionários
e agentes do Estado, previstos no artigo 3º do Decreto-Lei n.º 24/84, de 16 de Janeiro, que
aprova o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional
e Local.

Artigo 140º
Deveres e funções específicos do pessoal não docente

Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres
específicos do pessoal não docente:
a) contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e
alunos;
b) contribuir para a correcta organização dos estabelecimentos de educação ou de
ensino e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das actividades neles
prosseguidas;
c) colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo;
d) zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas
de melhoramento dos mesmos, cooperando activamente com o órgão executivo da
escola ou do agrupamento de escolas na prossecução desses objectivos;
e) participar em acções de formação, nos termos da lei, e empenhar-se no sucesso das
mesmas;

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REGULAMENTO INTERNO
45

f) cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção de


situações que exijam correcção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do
exercício continuado das respectivas funções;
g) respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da
informação relativa às crianças, alunos e respectivos familiares e encarregados de
educação;
h) respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar;
i) registar a presença no livro de ponto e proceder à marcação electrónica, utilizando
para o efeito o livro de ponto e o respectivo cartão electrónico.

Artigo 141º
Pessoal administrativo

Deveres e funções específicos do chefe de serviços de administração escolar

1) Ao chefe dos serviços de administração escolar compete participar no conselho


administrativo e, na dependência do conselho da executivo do agrupamento, coordenar
toda a actividade administrativa nas áreas da gestão de recursos humanos, da gestão
financeira, patrimonial e de aquisições e da gestão do expediente e arquivo.
2) Cabem-lhe ainda as seguintes tarefas:
a) exercer todas as competências delegadas pelo conselho executivo;
b) propor as medidas tendentes à modernização, eficiência e eficácia dos serviços de
apoio administrativo;
c) preparar e submeter a despacho do órgão executivo do agrupamento todos os
assuntos respeitantes ao funcionamento da escola;
d) assegurar a elaboração do projecto de orçamento de acordo com as linhas traçadas
pelo conselho executivo;
e) coordenar, de acordo com as orientações do conselho administrativo, a elaboração
do relatório de conta de gerência.

Artigo 142º
Deveres e funções de assistente de administração escolar

1) O assistente de administração escolar desempenha, sob orientação do chefe de serviços


de administração escolar, funções de natureza executiva, enquadradas com instruções
gerais e procedimentos bem definidos, com certo grau de complexidade, relativas a uma
ou mais áreas de actividade administrativa, designadamente gestão de alunos, pessoal,
orçamento, contabilidade, património, aprovisionamento, secretaria, arquivo e
expediente.
2) Compete ao assistente de administração escolar, designadamente:
a) recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às
transacções financeiras e de operações contabilísticas;
b) assegurar o exercício das funções de tesoureiro, quando para tal designado pelo
órgão executivo do agrupamento;
c) organizar e manter actualizados os processos relativos à situação do pessoal docente
e não docente, designadamente, o processamento dos vencimentos e registos de
assiduidade;
d) organizar e manter actualizado o inventário patrimonial, bem como adoptar medidas
que visem a conservação das instalações, do material e dos equipamentos;
e) desenvolver os procedimentos da aquisição de material e de equipamento
necessários ao funcionamento das diversas áreas de actividade do agrupamento;
f) assegurar o tratamento e divulgação da informação entre os vários órgãos do
agrupamento e demais entidades;
g) organizar e manter organizados os processos relativos á gestão dos alunos;
h) providenciar o atendimento e a informação a alunos, encarregados de educação,
pessoal docente e não docente e outros utentes do agrupamento;
i) preparar, apoiar e secretariar reuniões do órgão executivo do agrupamento, ou
outros órgãos, e elaborar as respectivas actas, se necessário.

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REGULAMENTO INTERNO
46

Artigo 143º
Pessoal técnico-profissional

Deveres e funções do técnico profissional de acção social escolar

O técnico de acção social escolar desenvolve funções no âmbito dos serviços especializados
de apoio educativo, competindo-lhe, designadamente:
a) participar em serviços ou programas organizados pelo agrupamento que visem
prevenir a exclusão escolar dos alunos;
b) organizar e assegurar a informação dos apoios complementares aos alunos,
associações de pais, encarregados de educação e professores;
c) participar na organização e supervisão técnica dos serviços do refeitório, bufete e
papelaria e orientar o respectivo pessoal, sem prejuízo das dependências
hierárquicas definidas na lei aplicada;
d) organizar os processos individuais dos alunos que se candidatem a subsídios ou
bolsas de estudo;
e) participar na organização dos transportes escolares;
f) desenvolver as acções que garantam as condições necessárias de prevenção do
risco, proceder ao encaminhamento dos alunos, em caso de acidente, e organizar os
respectivos processos;
g) colaborar na selecção e definição dos produtos e materiais escolares, num processo
de orientação de consumo.

Artigo 144º
Pessoal de apoio educativo
Deveres e funções do encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de acção
educativa

Ao encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de acção educativa compete


genericamente coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua
dependência hierárquica, competindo-lhe predominantemente:
a) orientar, coordenar e supervisionar o trabalho do pessoal auxiliar de acção
educativa;
b) colaborar com os órgãos de administração e gestão na distribuição de serviço por
aquele pessoal;
c) controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias a
submeter à aprovação dos órgãos de administração e gestão;
d) atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo
soluções;
e) comunicar infracções disciplinares do pessoal a seu cargo;
f) requisitar ao armazém e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de
uso corrente nas aulas;
g) comunicar estragos ou extravios de material e equipamento;
h) afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.;
i) levantar autos de notícia ao pessoal auxiliar de acção educativa relativos a infracções
disciplinares verificadas.

Artigo 145º
Deveres e funções do auxiliar de acção educativa

Ao auxiliar de acção educativa incumbe o exercício de funções de apoio geral, incluindo as


de recepcionista, responsável da papelaria, operador de reprografia e colaboradora de
biblioteca, desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelo estabelecimento de
educação ou de ensino e pelo trabalho que, em comum, nele deve ser efectuado. Ao auxiliar
de acção educativa compete, no exercício das suas funções, designadamente:
a) participar com os docentes no acompanhamento das crianças e dos jovens durante o
período de funcionamento dos jardins e das escolas, com vista a assegurar um bom
ambiente educativo;
b) exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores dos jardins e das
escolas e controlar entradas e saídas;
c) cooperar nas actividades que visem a segurança de crianças e jovens;

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47

d) providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa utilização das instalações, bem


como do material e equipamento didáctico e informático necessário ao
desenvolvimento do processo educativo;
e) exercer tarefas de apoio aos serviços de acção social escolar;
f) prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de
necessidade, acompanhar a criança ou o aluno a unidades de prestação de cuidados de
saúde;
g) estabelecer ligações telefónicas e prestar informações;
h) receber e transmitir mensagens;
i) zelar pela conservação dos equipamentos de comunicação;
j) reproduzir documentos com utilização de equipamento próprio, assegurando a limpeza
e manutenção do mesmo e efectuando pequenas reparações ou comunicando as
avarias verificadas;
l) assegurar o controlo de gestão de stocks necessários ao funcionamento da reprografia;
m) efectuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços;
n) exercer tarefas de apoio de modo a permitir o normal funcionamento de laboratórios e
bibliotecas escolares.

Artigo 146º
Pessoal operário
Deveres e funções do cozinheiro e do guarda - nocturno

1) Ao cozinheiro compete:
a) organizar e coordenar os trabalhos na cozinha, refeitório ou bufete;
b) confeccionar e servir as refeições e outros alimentos;
c) prestar as informações necessárias para aquisição de géneros e controlar os bens
consumidos diariamente;
d) assegurar a limpeza e arrumação das instalações, equipamentos e utensílios de
cozinha, do refeitório e do bufete, bem como a sua conservação.
2) Ao guarda–nocturno compete:
a) exercer a vigilância nocturna das instalações, não permitindo a entrada de
pessoas não autorizadas;
b) contribuir para a segurança da comunidade educativa, vigiando todos os espaços
e intervindo em qualquer situação de violência, ou outras acções danosas;
c) efectuar rondas frequentes às instalações;
d) solucionar qualquer situação anómala nos espaços, instalações o equipamentos;
e) solicitar auxílio às forças de segurança e corporação de bombeiros, quando
justificado, e caso não se encontre presente qualquer órgão de gestão;
f) cumprir integralmente as normas de vigilância e segurança nocturna que
regulam o horário, as folgas, os registos de ocorrência e de presença.

SECÇÃO IV
Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação

Artigo 147º
Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação

Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma
especial responsabilidade, inerente ao seu poder / dever de dirigir a educação dos seus filhos
e educandos, no interesse destes, e de promover activamente o desenvolvimento físico,
intelectual e moral dos mesmos e o cumprimento deste regulamento.

Artigo 148º
Direitos gerais dos pais e encarregados de educação

São direitos gerais dos pais e encarregados de educação os seguintes:


a) participar na vida da escola/agrupamento e nas actividades da Associação de Pais e
Encarregados de Educação;
b) comparecer na escola por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;
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c) ser convocado para reuniões com o director de turma e ter conhecimento da hora
semanal de atendimento;
d) ser informado, durante e no final de cada período escolar, do aproveitamento, da
assiduidade e do comportamento do seu educando;
e) participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre
que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário;
f) ser atendido correctamente pelos diferentes intervenientes da comunidade
educativa;
g) apresentar ao director de turma, ao conselho executivo e aos demais órgãos de
gestão e administração da escola, quaisquer problemas, críticas ou sugestões que
estes por si só não possam resolver;
h) apresentar para discussão e aprovação nos órgãos próprios, quaisquer projectos,
acções, sugestões ou ideias, que visem a concretização do projecto educativo;
i) apresentar nos órgãos próprios, individualmente ou através dos seus representantes
legais, reclamações devidamente fundamentadas;
j) ser associado da respectiva Associação de Pais e Encarregados de Educação, de
acordo com o instituído nos respectivos estatutos;
l) participar, fornecendo todos os elementos indispensáveis para a instrução dos
respectivos processos, na candidatura que os seus educandos apresentem para a
atribuição de subsídios, no âmbito da acção social escolar e/ou outros benefícios que
venham a ser criados, assumindo por isso as consequências de eventuais falsas
declarações;
m) fornecimento do regulamento interno do agrupamento, quando solicitado.

Artigo 149º
Deveres gerais dos pais e encarregados de educação

São deveres gerais dos pais e encarregados de educação os seguintes:


a) acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;
b)
c) promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;
d) diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e
cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres
de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de
aprendizagem;
e) contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno,
assim como participar na vida do agrupamento;
f) cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e
aprendizagem dos seus educandos;
g) contribuir para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da
comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;
h) contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida
sobre o seu educando e, sendo aplicado a este medida disciplinar, diligenciar para
que a mesma prossiga com os objectivos de reforça da sua formação cívica, do
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu
sentido de responsabilidade;
i) contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os
que participam da vida do agrupamento;
j) integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando
sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;
k) comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;
l) conhecer o estatuto do aluno, regulamento interno do agrupamento e subscrever,
fazendo subscrever igualmente aos seus educandos, declaração anual de aceitação
do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

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CAPÍTULO VI
AVALIAÇÃO E DOSSIER INDIVIDUAL DO ALUNO

SECÇÃO I
Avaliação das aprendizagens

A avaliação, enquanto parte integrante do processo ensino e aprendizagem, permite


verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das
aprendizagens e (re)orientar o processo educativo.

Artigo 150º
Processos de avaliação

No início do ano lectivo, o conselho pedagógico do agrupamento, de acordo com as


orientações do currículo nacional, define os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de
escolaridade, sob proposta dos conselhos de docentes, dos departamentos curriculares e
conselho de directores de turma.
1) Avaliação diagnóstica – realiza-se em qualquer momento do ano lectivo, articulando-se
com a avaliação formativa de forma a contribuir para a elaboração, adequação e, se
necessário, reformulação do projecto curricular de turma, disponibilizando ainda
informação aos professores sobre o estádio de desenvolvimento das aprendizagens e
competências, no momento, possibilitando a adopção de estratégias de diferenciação
pedagógica, apoiando também a integração e orientação escolar e vocacional.
2) Avaliação formativa – assume carácter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade
de instrumentos de informação, adequados à diversidade de aprendizagem e aos
contextos em que ocorrem, tendo como uma das funções principais a regulação do
ensino e da aprendizagem. Aplica-se a todos os ciclos, embora no pré-escolar, seja
sempre descritiva e coerente com o projecto pedagógico do grupo de crianças a que se
destina.
3) Avaliação sumativa – formula um juízo globalizante sobre as aprendizagens e as
competências desenvolvidas pelo aluno, em cada área curricular e disciplina, tendo como
referência o projecto curricular de turma. A avaliação sumativa inclui:
a) uma avaliação interna da responsabilidade do professor titular de turma, em
articulação com o respectivo conselho de docentes e dos professores que integram o
conselho de turma;
b) uma avaliação externa da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da
Educação;
c) no 1º ciclo, exprime-se de forma descritiva, incidindo sobre as diferentes áreas
curriculares;
d) nos 2º e 3º ciclos, exprime-se numa escala de 1 a 5 nas áreas curriculares
disciplinares, assumindo formas de expressão qualitativa nas áreas curriculares não
disciplinares;
e) no ensino secundário, exprime-se numa escala de 1 a 20 em todas as disciplinas que
compõem os diferentes cursos.

Artigo 151º
Participação dos alunos no processo de avaliação

Com a finalidade de assegurar a participação dos alunos no processo de avaliação das suas
aprendizagens, devem os professores:
a) dialogar com os alunos sobre as competências a adquirir no sentido de os informar e
permitir rever e melhorar os processos de trabalho;
b) utilizar estratégias diversificadas de avaliação, de modo a colher maior informação
sobre as competências, aprendizagens, atitudes e valores, não podendo centrar
exclusivamente a avaliação nos testes escritos;
c) proceder, no final de cada período, à auto-avaliação transversal através de registos
estruturados, aprovados em conselho pedagógico, que passarão a fazer parte do
processo individual do aluno;
d) informar pais e encarregados de educação sobre os critérios de avaliação a aplicar no
ano lectivo, aprovados em conselho pedagógico, bem como sobre os resultados das
avaliações das aprendizagens dos seus educandos.
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Artigo 152º
Alunos com necessidades educativas especiais (NEE)

Para os alunos com NEE identificadas, devem o educador, o professor titular ou o conselho
de turma, em colaboração com o professor de apoio educativo, definir as medidas
pedagógicas adequadas, que constarão no plano educativo individual (PEI), no projecto
curricular de turma e no plano de trabalho, de acordo com as medidas enumeradas e
tipificadas no Decreto-Lei 319/91.

Artigo 153º
Efeitos da avaliação

1) A avaliação, enquanto parte integrante do processo ensino e aprendizagem, permite


verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das
aprendizagens e (re)orientar o processo educativo.
2) Os normativos sobre a avaliação contemplam os seguintes suportes:
a) avaliação diagnóstica;
b) avaliação formativa
c) avaliação sumativa;
d) revisão dos resultados da avaliação;
e) condições especiais de progressão;
f) situação especial de classificação;
g) plano de recuperação;
h) plano de acompanhamento;
i) plano de desenvolvimento;
j) retenção repetida.

Artigo 154º
Participação dos pais e encarregados de educação no processo de avaliação

Os pais e encarregados de educação participam no processo de avaliação das


aprendizagens escolares em geral e dos seus educandos em particular, nos seguintes
termos;
a) participando na conselho geral do agrupamento e conselho pedagógico, através dos
seus representantes;
b) participando nas reuniões de conselhos de turma, através do representante dos pais
da turma;
c) conhecendo, através do professor titular da turma ou director de turma, a
planificação anual, os critérios de avaliação e o projecto curricular de turma e plano
de trabalho;
d) contactando regularmente com o professor titular da turma ou o director de turma;
e) emitindo pareceres sobre o percurso escolar do seu educando sempre que solicitado;
f) facultando todos os elementos que se considerem indispensáveis para o sucesso
escolar do seu educando;
g) dando parecer, não vinculativo, sobre a retenção ou progressão do seu educando,
em caso de retenção repetida, sugerindo as medidas e estratégias consideradas
mais adequadas e exequíveis, para o plano de acompanhamento.

Artigo 155º
Mudanças de turma nos 2º e 3º anos

Um aluno do 2º e 3º ano de escolaridade, deverá ser deslocado da sua turma inicial


mediante decisão do conselho de docentes, tomada nos seguintes termos:
a) proposta fundamentada do professor titular;
b) apresentar um nível muito inferior relativamente aos outros alunos da turma, não
sendo previsível a aquisição das competências essenciais definidas para o ciclo de
escolaridade dentro do período normal;
c) recolha prévia de parecer, não vinculativo, do encarregado de educação;
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d) não se prever que tenha dificuldades de integração em novos grupos.

SECÇÃO II
Dossier individual do aluno

Artigo 156º
Dossier individual do aluno

1) O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar,


sendo devolvido aos encarregados de educação ou, se maior de idade, ao aluno no termo
da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de
estudos aquando da conclusão do ensino secundário.
2) São registadas no processo as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares
sancionatórias aplicadas e seus efeitos.
3) As informações contidas no processo referentes a matéria disciplinar e de natureza
pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de
sigilo todos os que a elas tenham acesso.
4) No dossier do aluno devem constar:
a) os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) os registos de avaliação;
c) relatórios médicos e ou de avaliação psicológica;
d) planos e relatórios de apoio pedagógico;
e) o programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade
de educação especial;
f) a auto-avaliação do aluno no final de cada ano, com excepção dos 1º e 2º anos;
g) outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.

Artigo 157º
Acesso ao dossier individual do aluno

1) É garantida a confidencialidade dos elementos constantes no dossier individual do aluno,


sendo o director de turma responsável pela sua organização.
2) Têm acesso ao dossier individual do aluno as seguintes identidades:
a) o próprio aluno, se for maior;
b) o educador titular de sala, o professor titular ou o director de turma;
c) o coordenador de directores de turma;
d) o encarregado de educação;
e) outros técnicos ou serviços intervenientes no percurso escolar do aluno.
3) Consideram-se como outros intervenientes, as diversas estruturas de orientação
educativa previstas no regulamento interno e outras entidades ou serviços da
comunidade de âmbito médico, psicológico, sócio-educativo, disciplinar e de protecção de
menores, envolvidas no percurso escolar dos alunos.

CAPÍTULO VII
Funcionamento do agrupamento
Normas de funcionamento e instalações

Artigo 158º
Acesso à escola

1) Têm acesso às escolas do agrupamento:


a) os alunos, professores e funcionários que a elas pertençam;
b) os pais e encarregados de educação dos alunos;
c) qualquer outra pessoa que tenha assuntos a tratar, devendo ser solicitada a sua
identificação.
2) Os pais encarregados de educação e outras pessoas estranhas à escola devem ser
identificadas pelo serviço de recepção. Não poderão circular para além do pavilhão
central, excepto para reuniões convocadas previamente.
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52

3) É vedada a entrada nas escolas a veículos motorizados, a não ser quando em serviço de
abastecimento, de socorro, acesso a obras ou transporte de qualquer membro da
comunidade educativa com dificuldade motoras.

Artigo 159º
Funcionamento

1) Não é permitida a saída aos alunos da escola, salvo autorização escrita, e reconhecida
pelos serviços, do seu encarregado de educação ou caso seja de maior idade.
2) Não são permitidos o uso de adereços de carácter político-partidário ou clubístico.
3) Não é permitida a comercialização de qualquer tipo de artigo, com a excepção de livros.
4) Não é permitida a afixação de qualquer tipo de cartaz ou anúncio sem a autorização do
conselho executivo.

Artigo 160º
Sala de aula

1) Os alunos só poderão entrar na sala depois da autorização do professor.


2) A sala de aula deverá ser fechada no final de cada tempo lectivo pelo professor que a
utilizar, depois da saída dos alunos.
3) Na sala de aula será interdito:
a) a permanência dos alunos para além dos tempos lectivos;
b) a afixação, ou distribuição, de qualquer tipo de cartaz ou anúncio de carácter não
didáctico, e /ou não relacionados com a escola;
c) todas as outras situações previstas no presente regulamento.
4) As aulas têm início e fim à hora fixada no horário, existindo uma tolerância de 5 minutos,
após o toque das 8h 20, utilizável a título excepcional, por professores e alunos;
5) Os alunos deverão permanecer junto à sala de aula até serem informados que não
haverá aula/substitução.
6) Se o aluno chegar depois do professor deverá justificar o atraso, cabendo ao professor
decidir sobre a marcação da falta, de acordo com a justificação apresentada.
7) O professor deve dar imediato conhecimento ao funcionário do pavilhão de algum dano
no material didáctico, no mobiliário ou na sala.
8) Os livros de ponto destinados ao registo dos sumários das aulas, das faltas dos alunos e
das presenças dos professores, encontram-se na sala dos professores. Cada docente
deve levá-lo para a sala de aula e trazê-lo de novo para o local próprio.

CAPÍTULO VIII
UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DIDÁCTICOS

SECÇÃO I
Refeitório e bufete

Artigo 161º
Acesso ao refeitório e bufete

1) O acesso aos refeitórios é um direito de qualquer elemento que integre a comunidade


escolar.
2) O direito de acesso e uso do refeitório requer a aquisição electrónica da refeição, a preço
normal, nos dias anteriores, ou com custos acrescidos, no próprio dia.
3) O pagamento do consumo no bufete é feito através do cartão electrónico.
4) A ordem de chegada a estes locais deve ser escrupulosamente respeitada.
5) Os funcionários não poderão utilizar o bar nos intervalos das aulas.
6) Todos os utentes devem zelar pela manutenção da limpeza das instalações e
equipamento. O espaço de trabalho está vedado a pessoas estranhas ao serviço.
7) Apenas é permitida a permanência no refeitório a quem estiver a efectuar a refeição, ou
lá se desloque em serviço.

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53

8) Todos devem contribuir para que a refeição decorra em ambiente agradável, almoçando
de modo civilizado, sem barulho e agitação. O não cumprimento deste ponto poderá,
eventualmente, acarretar medidas disciplinares.
9) Se, inadvertidamente, cair qualquer alimento no chão, mesa ou cadeiras, tal facto deve
ser comunicado ao responsável pelos serviços.
10) Por razões de saúde, devidamente comprovada, e a pedido do interessado, pode ser
confeccionada uma refeição de dieta.

Artigo 162º
Instalações específicas

Todas as instalações específicas, tais como, biblioteca, laboratórios, instalações


desportivas, sala de estudo, papelaria e reprografia possuem regulamento de utilização
próprio, afixado em local de acesso a todos os utentes, elaborado pelo seu responsável e
aprovado pelos órgãos competentes.

SECÇÃO II
Danos causados às instalações, equipamentos e material didáctico

Artigo 163º
Danos causados às instalações, equipamentos e material escolar

1) Qualquer pessoa que pertença à comunidade escolar será responsabilizada pelos danos
causados no espaço escolar e parque de estacionamento adstrito às escolas.
2) A reparação dos danos causados é regra, independentemente de eventual procedimento
disciplinar e/ou criminal, se for caso disso.

SECÇÃO III
Banco do livro escolar

Artigo 164º
Funcionamento do banco do livro escolar

O banco do livro escolar destina-se a receber os manuais escolares:


a) devolvidos voluntariamente pelos alunos;
b) doados por membros da comunidade;
c) doados por outras instituições.

Artigo 165º
Destino dos livros

Os manuais escolares do banco do livro escolar destinam-se:


a) aos alunos do agrupamento, considerados carenciados;
b) a membros da comunidade escolar em geral, que comprovadamente deles
necessitem.

Artigo 166º
Empréstimo de longa duração de manuais escolares

1) De acordo com previsto no Despacho n.º 18797/2005, são disponibilizados manuais


escolares, a título devolutivo, aos alunos subsidiados, por um período de tempo
correspondente ao ano lectivo para o qual o manual foi concebido mais o número de
anos restantes de duração do ciclo de estudos respectivo.
2) O empréstimo abrange os manuais escolares que sejam passíveis de reutilização, de
acordo com a opção da Escola, que será dada a conhecer aos encarregados de educação.

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54

3) Os encarregados de educação, no momento da distribuição dos manuais, assinam uma


declaração, onde tomam conhecimento dos direitos e deveres em relação aos manuais
emprestados pelo agrupamento.
4) No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos manuais que lhes
foram emprestados, mediante o pagamento de um valor residual de acordo com a tabela
seguinte:
a) um ano de empréstimo – 15% do preço de capa;
b) dois anos de empréstimo – 10% do preço de capa;
c) três anos de empréstimo – 5% do preço de capa.
5) O desrespeito da obrigatoriedade de manutenção do adequado estado de conservação
dos manuais escolares sujeitos a empréstimo implicará o pagamento de 40% do preço
de capa do manual emprestado.

SECÇÃO IV
Visitas de estudo e intercâmbios

Artigo 167º
Normas gerais

1) As visitas de estudo devem ser planificadas com objectivos bem definidos, visando
complementar os conhecimentos teórico-práticos previstos nos conteúdos programáticos.
3) Os projectos das visitas de estudo devem ser apresentados à aprovação do conselho de
docentes, de turma e departamento, entregues no conselho executivo, para posterior
ratificação em conselho pedagógico.
4) Os alunos em visita de estudo têm de ser sempre acompanhados por um professor para
cada grupos de 15 alunos.
5) Os alunos que não forem à visita de estudo, o que só poderá acontecer em situações
excepcionais, terão aulas com os professores da turma que não acompanham essa visita,
ou com professores substitutos.
6) As visitas de estudo, para efeitos comportamentais, são consideradas como qualquer
outra actividade lectiva.
7) A versão definitiva da visita de estudo, depois de devidamente aprovada, deverá ser
submetida aos encarregados de educação dos alunos para aprovação e autorização de
participação dos seus educandos.
8) No final da visita de estudo os alunos apresentarão um relatório da mesma ao professor
responsável.
9) No conselho de turma seguinte, o professor responsável deve também apresentar
relatório.

Artigo 168º
Aulas no exterior do recinto escolar

As aulas a leccionar no exterior do recinto escolar, para além da autorização do presidente


do conselho executivo, carecem de autorização escrita do encarregado de educação.

Artigo 169º
Visitas de estudo no concelho de Viana do Castelo

1) As visitas de estudo dentro do concelho devem ser organizadas e planificadas com


antecedência que permita que os encarregados de educação possam ser formalmente
informados e dar o seu consentimento.
2) Os projectos destas visitas devem ser apresentados ao conselho executivo com quarenta
e oito horas de antecedência.

Artigo 170º
Visitas de estudo fora do concelho

Os projectos de visita de estudo fora do concelho devem ser apresentados ao conselho


executivo, para posterior parecer do conselho pedagógico, com trinta dias de antecedência.
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Artigo 171º
Intercâmbios

O agrupamento fomentará a realização de intercâmbios, sempre que a circunstâncias


sejam favoráveis, devendo para o efeito ser regulamentados caso a caso e aprovados pelos
diferentes órgãos de gestão do agrupamento, tendo em conta a sua dimensão.

SECÇÃO V
Cedência de instalações

Artigo 172º
Cedência de instalações

1) Compete ao conselho executivo autorizar a cedência de instalações, depois de ouvido o


director de instalações, caso se trate de instalações específicas.
2) Nos Jardins-de-Infância, escolas do 1º ciclo deve ser ouvido o responsável do
estabelecimento e a Câmara Municipal.
3) Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento as
actividades curriculares, extra curriculares, outras actividades programadas ou em curso,
que não limitem o acesso e circulação dos intervenientes do processo educativo, durante
o seu horário habitual e que não acarretem encargos para o orçamento da escola.
4) A cedência nunca pode implicar, a pessoas estranhas, o código do alarme de detecção e
intrusão.
5) Previamente, será estabelecido entre o conselho executivo e a entidade solicitadora um
compromisso escrito que incluirá:
a) responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos
usados;
b) o período de cedência;
c) o nome e a concordância da funcionária de apoio;
d) a possibilidade do conselho executivo denunciar, no prazo mínimo de 48 horas, o
acordo celebrado.

CAPÍTULO IX
NORMAS DE FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I
Ensino Pré-Escolar

Artigo 173º
Oferta educativa

A oferta educativa dos Jardins-de-Infância tem como público-alvo crianças dos 3 aos 5
anos, distribuídos por duas salas de actividades, nos de Vila Nova de Anha e Mazarefes e
com uma sala, no de Vila Fria.

Artigo 174º
Horário de funcionamento

1) O horário dos Jardins-de-Infância é composto por uma componente lectiva, uma de


apoio à família e um prolongamento de horário.
2) Componente lectiva:
a) período da manhã, das 9h às 12h;
b) período da tarde, das 13h 30m às 15h 30m
3) Componente de apoio à família:
a) das 8h, às 9h;
b) das 12h às 13h 30m;
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4) Prolongamento do horário das 15h 30m, às 18 horas, excepto no JI de Vila Fria.


5) As cantinas funcionam das 12h às 13h 30m.
6) O horário das actividades da componente prolongamento de horário é das 15h 30m, às
18h em tempo lectivo, das 9h às 18h nas interrupções lectivas, e sempre que as
educadoras faltem, excepto no JI de Vila Fria.

Artigo 175º
Espaços pedagógicos e sua gestão

1) Espaços:
a) o edifício escolar é constituído por salas de actividades pedagógicas, um polivalente,
um gabinete e uma cantina;
b) o JI de Vila Fria apenas possui uma sala de actividades pedagógicas e não tem
polivalente;
c) no exterior existe um espaço para recreio.
2) Gestão de espaços pedagógicos e outros espaços:
a) o apetrechamento das salas de actividades e de prolongamento do horário é da
responsabilidade da Câmara Municipal, sendo a organização pedagógica da
responsabilidade do agrupamento;
b) o gabinete destina-se às educadoras, para realização de pequenas reuniões, bem
como para atendimento aos pais;
c) as cantinas escolares servem as estruturas escolares adstritas.

Artigo 176º
Atendimento a pais e encarregados de educação

Os pais e encarregados de educação são recebidos em horário escolhido, em reunião de


pais, não podendo coincidir com o período lectivo.

SECÇÃO II
1º ciclo

Artigo 177º
Oferta educativa

As escolas EB1 de Alvarães – Costeira e Igreja, Mazarefes, Vila Fria e Vila Nova de Anha
são frequentadas por alunos do 1º ciclo.

Artigo 178º
Horário de funcionamento

1) As escolas funcionam em regime normal, com o seguinte horário:


a) período da manhã, 9h, às 12h;
b) intervalo das 10h 30m, às 10h 50m;
c) período da tarde, 13h 30m, às 15h 30m;
d) intervalo das 14h 20m, às 14h 30m;
e) prolongamento de horário das 15h 30m, às 17h 30m ou, no dia da flexibilidade, das
9h às 10h e das 16h 30m às 17h 30m.
2) Todas as escolas têm um dia da semana com flexibilidade de horário, com o seguinte
horário, para actividade lectiva:
a) período da manhã, 10h, às 12h;
b) período da tarde, 13h 30m, às 16h 30m;
c) intervalo das 15h às 15h 30m.
3) Os pais e encarregados de educação esperam pelos seus educandos no exterior do
edifício, só devendo entrar se tiverem algum assunto a tratar com o professor ou se por
ele forem chamados.
4) Quando os pais e/ou encarregados de educação pretendam que os filhos saiam mais
cedo da escola, deverão vir buscá-los pessoalmente, ou indicar por escrito a pessoa que
o fará ou se eles irão sozinhos para casa.
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Artigo 179º
Atendimento a pais e encarregados de educação

1) Os pais e encarregados de educação são recebidos, a seu pedido, pela coordenadora do


estabelecimento e/ou pelo professor da turma, nos dias estipulados no início do ano, não
podendo coincidir com o período lectivo.
2) Quando o encarregado de educação pretender falar com a coordenadora ou o professor
da turma, deverá fazê-lo através da auxiliar de acção educativa, que o anunciará.

Artigo 180º
Recreios

A vigilância dos recreios será feita pelas auxiliares de acção educativa, supervisionados por
um professor, em sistema rotativo.

SECÇÃO III
2º, 3º ciclos e secundário

Artigo 181º
Oferta educativa

1) A escola EB 2,3/S Monte da Ola, escola sede do agrupamento, oferece a frequência a


alunos do:
a) 2º e 3º ciclos do ensino regular;
b) Curso de Educação Formação;
c) ensino secundário para os seguintes cursos:
i. 10º ano
- curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias;
- curso profissional de Técnico de Comércio.
ii. 11º ano
– curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias;
– curso científico-humanístico de Ciências Socioeconómicas.
iii. 12º ano
- curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias;
- curso científico-humanístico de Ciências sociais e Humanas;
2) A Escola dispõe ainda de:
a) biblioteca, inserida na Rede Nacional de Bibliotecas Escolares;
b) pavilhão gimnodesportivo;
c) laboratório de Físico-Química;
d) laboratório de Biologia;
e) salas de Tecnologia de Informação e Comunicação.

Artigo 182º
Horário de funcionamento

1) A Escola funciona das 8h 2om, às 18h 20m, de segunda a sexta-feira.


2) O horário de funcionamento da biblioteca, bufete, cantina, papelaria e reprografia é
afixado em local próprio, no início de cada ano lectivo.
3) Fora do horário de funcionamento, o acesso a estes locais só se poderá efectuar com
autorização expressa do responsável directo, ou do conselho executivo

Artigo 183º
Cartão electrónico

1) Cada utilizador, alunos, professores e funcionários, poderão ser portadores de um cartão


electrónico unipessoal e intransmissível, que lhes possibilitará:
a) aquisições de bens na papelaria;
b) pagamento de serviços na reprografia;
c) aquisição de refeições;
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58

d) aquisição de bens no bar.


2) Permite ainda:
a) por parte dos encarregados de educação e estruturas da escola, nomeadamente os
directores de turma, controle de consumos e de refeições adquiridas e consumidas
pelos alunos;
b) controle de quantias gastas e produtos consumidos;
c) controle de saldos.

Artigo 184º
Forma de funcionamento

1) O portador deve, previamente, carregar, na papelaria, a quantia que entende como


necessária para os consumos previstos.
2) Aquando de cada consumo, os serviços respectivos, através do seu terminal informático,
debitam o valor correspondente.
3) O portador, em qualquer momento, pode ver qual é o seu saldo.
4) O portador, pode solicitar a devolução da quantia depositada até um montante máximo
de 50€.
5) O portador, pode solicitar a devolução da quantia depositada superior a 50€ a qual lhe
será entregue no prazo máximo de 24 horas.
6) O primeiro cartão é fornecido gratuitamente.
7) Quando o cartão for perdido ou danificado (dobrado. cortado, furado, riscado ou sofrer
danos que impossibilitem a sua utilização), o titular é responsável pelo sucedido tendo
que suportar o custo inerente à aquisição de um substituto.

Artigo 185º
Alternativa ao cartão

O utilizador dos diversos serviços poderá recorrer a um cartão único, fazendo previamente
o pagamento dos bens a adquirir e/ou consumir, na papelaria, em situações pontuais tais
como:
a) perda do cartão;
b) visitante;
c) docente de outra escola;
d) fornecedor;

SECÇÃO IV
Disposições finais

Artigo 186º
Regimento e regulamento

Todos os órgãos e serviços do agrupamento dispõem de regimento e de um regulamento


que se encontram arquivados no conselho executivo.

Artigo 187º
Revisão

O presente regulamento acompanha a validade do conselho geral transitório.

Artigo 188º
Publicitação

O conselho executivo desencadeará as estratégias adequadas à divulgação junto de toda a


comunidade educativa deste regulamento, no prazo de trinta dias após homologação.

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Artigo 189º
Omissões

As omissões neste regulamento serão resolvidas pelo conselho executivo, de acordo com a
lei vigente.

Artigo 190º
Entrada em vigor

O presente regulamento interno entra em vigor, após aprovação em assembleia de


agrupamento e homologação pela DREN.

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CAPÍTULO X
LEGISLAÇÃO

O presente regulamento tem como suporte legal a seguinte legislação, por ordem de
publicação:

1) Lei 46/86, de 14 de Outubro – lei de bases do sistema educativo;


2) Decreto-Lei nº 492/91, de 15 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei 6/96, de 31
de Janeiro – código de procedimento administrativo;
3) Despacho normativo 338/93, de 21 de Outubro – avaliação dos alunos do ensino
secundário;
4) Decreto-Lei 6/96, de 31 de Janeiro – código de procedimento administrativo;
5) Despacho normativo nº 45/96, de 31 de Outubro – altera o Despacho normativo
338/93;
6) Decreto-Lei nº 147/97, de 11 de Junho – actividades de animação e apoio à
família;
7) Despacho conjunto 105/97, de 1 de Julho – serviços de apoio educativo;
8) Lei nº 115/97, de 19 de Setembro – 1ª alteração à lei 46/86;
9) Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio – regime de autonomia, administração e
gestão;
10) Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de Março – regime de férias, faltas e licenças;
11) Lei nº 24/99, de 22 de Abril – alteração ao decreto-lei 115-A/98;
12) Decreto regulamentar nº 10/99, de 21 de Julho – condições de funcionamento e
respectiva coordenação das estruturas de orientação educativa;
13) Portaria nº 413/99, de 8 de Junho – seguro escolar;
14) Decreto-lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro – avaliação no ensino básico;
15) Despacho normativo 30/2001, de 19 de Julho – avaliação no ensino básico;
16) Lei 90/2001, de 20 de Agosto – apoio social e escolar às mães e pais estudantes;
17) Despacho interno conjunto nº 3 – I/SEAS/2002, de 15 de Março – bibliotecas
escolares;
18) Despacho nº 373/2002, de 23 de Abril – matrículas, distribuição de alunos,
regime de funcionamento e constituição de turmas;
19) Decreto-lei nº 209/2002, de 17 de Outubro – alterações ao decreto-lei nº 6/2001;
20) Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro - estatuto do aluno do ensino não superior;
21) Decreto-lei nº 74/2004, de 26 de Março – avaliação do ensino secundário;
22) Decreto-lei nº 184/2004, de 29 de Julho – regime estatutário específico do
pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos
ensinos básicos e secundário;
23) Portaria nº 550-C/2004, de 21 de Maio – avaliação e certificação das
aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário;
24) Despacho 14758/2004, de 23 de Julho - articulação curricular, coordenação
pedagógica;
25) Despacho normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro – avaliação;

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26) Lei nº 49/2005, de 31 de Agosto – 2ª alteração à lei de bases do sistema


educativo;
27) Despacho normativo nº 50/2005, de 20 de Outubro – avaliação;
28) Despacho nº 17387/2005, de 12 de Agosto – planos de recuperação, de
desenvolvimento e de acompanhamento;
29) Despacho normativo nº 18/2006, de 14 de Março – alterações ao despacho
normativo nº 1/2005 – avaliação:
30) Decreto Lei nº24/2006, de 6 de Fevereiro – altera o Decreto –Lei nº 74/2004;
31) Portaria nº260/2006, de 14 de Março – organização, funcionamento e avaliação
dos cursos tecnológicos de nível secundário;
32) Despacho Normativo nº 25/2006, de 19 de Abril – avaliação no ensino
secundário;
33) Despacho nº 13599/2006, de 28 de Junho – horários e distribuição de serviço
docente;
34) Portaria Nº797/2006 de 10 de Agosto – avaliação e certificação das
aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário;
35) Lei nº47/2006 de 28 de Agosto – apoio sócio-educativo relativo à aquisição e
empréstimo de manuais escolares;
36) Despacho normativo nº 5/2007, de 10 de Janeiro – altera o despacho normativo
nº 1/2005, com as alterações introduzidas pelo despacho normativo 18/2006 –
avaliação 2º e 3º ciclos;
37) Decreto-lei 15/2007, de 19 de Janeiro – estatuto da carreira docente;
38) Despacho nº 1426/2007, de 3 de Julho – matrículas e organização das turmas;
39) Rectificação nº 1258/2007, de 4 de Outubro – rectifica o despacho nº
1426/2007;
40) Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de Janeiro – apoios especializados;
41) Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro – avaliação de
desempenho dos docentes;
42) Lei nº3/2008 de 18 de Janeiro – estatuto do aluno do ensino básico e
secundário;
43) Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril – regime de autonomia, administração e
gestão;
44) Despacho nº 14460/2008, de 26 de Maio de 2008 – aprova o Regulamento de
acesso ao financiamento do projecto de actividades de enriquecimento curricular do
1º ciclo do ensino básico.

Agrupamento Vertical de Escolas do Monte da Ola


REGULAMENTO INTERNO

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