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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- CUAMBA

Composição das proteínas e sua Classificação

Irondina Dias André Narima


708220130

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Biologia Celular e Molecular

1o Ano

Turma: D

Tutor: Moisés Lucas Chicuane

Cuamba, Agosto de 2022


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA-CUAMBA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Composição das proteínas e sua Classificação

Irondina Dias André Narima


708220130

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia
para fins avaliativos orientado por dr.
Moisés Lucas Chicuane

Cuamba, Agosto de 2022


I. Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima

 Capa 0.5

 Índice 0.5

 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0

Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0

 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e  Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.

 Exploração dos dados 2.0

 Contributos teóricos práticos


Conclusão 2.0

 Paginação, tipo e tamanho de


Aspectos letra, paragrafo, espaçamento 1.0
Formatação
gerais entre linhas
Normas APA 6ª 
edição em Rigor e coerência das
Referências
citações e citações/referências 4.0
Bibliográficas
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
CAPÍTULO I..........................................................................................................................................3
1. Introdução...................................................................................................................................3
2. Objectivos....................................................................................................................................3
2.1. Objectivo geral.............................................................................................................................4
2.2. Objectivos específicos..................................................................................................................4
3. Metodologias...............................................................................................................................4
4. Estrutura do Trabalho:................................................................................................................4
Capítulo II..............................................................................................................................................5
5. Marco Teórico.............................................................................................................................5
5.1. As proteínas................................................................................................................................5
5.2. Constituição das proteínas..........................................................................................................6
5.2.1. Constituição Por aminoácidos.....................................................................................................6
5.2.2. Constituição por molécula.........................................................................................................7
5.3. Classificação das proteínas.........................................................................................................7
5.3.1. As proteínas globulares..............................................................................................................7
5.3.2. Proteínas Fibrosas......................................................................................................................8
CAPÍTULO III.......................................................................................................................................9
6. Considerações finais...................................................................................................................9
7. Referencias Bibliográficas........................................................................................................10
CAPÍTULO I.

1. Introdução
No "período da idade da pedra" o homem comia tudo, plantas, raízes, carne crua, mas com a
descoberta do fogo, fez com que a vida do homem das cavernas começasse a ficar mais fácil
de vive-la, e mais rica em proteína; (CAPELANI, 2010).

Desde a evolução Homem, tanto na tecnologia, como em vários outros aspectos, o Homem,
evoluiu também de nómada recolector de frutos, para caçador, pescador agricultor, passando a
produzir seus próprios alimentos, e ganhando de certa forma uma independência alimentar, e
ganhando uma posição privilegiada na natureza, pois ele já não depende que a sua
alimentação venha apenas da natureza, mas sim das diferentes fontes de produção de
alimentos que este possui.

E com o avanço da mesma tecnologia permitiu que estudos fossem levados a cabo de forma
acesa , e culminaram com a descoberta de que o acto de se alimentar, não se baseia apenas em
engolir os alimentos, mas sim adequa-los, equilibra-los visto que eles pela sua natureza são
diferentes, tanto no sabor como no tamanho, assim como no tipo de estrutura que o formam.
Percebeu então que nos alimentos, contem elementos importantes como as proteínas, quando
ingeridos de forma correcta, ajudam a manter o corpo saudável, e bem estruturado, tal como
se afirma que para o bom desenvolvimento do corpo, deve-se consumir alimentos com proteínas
adequadas, mantendo uma alimentação equilibrada desde a infância, para que se consiga
desenvolver capacidades de concentração, coordenação motora, agilidade, e um bom desempenho
físico (SAITO 1992.).

Etimologicamente, a palavra Proteínas (origina de Proten, nome de um semideus da mitologia


greco-romana, célebre por sua capacidade de transfigurar nas mais diversas formas + sufixo
ina “natureza de”).

2. Objectivos
É sempre importante definir os objectivos de um trabalho de pesquisa, por isso, por meio dos
objectivos, indicam-se a pretensão com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados
que se buscam alcançar. “A especificação do objectivos de uma pesquisa responde às

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questões para que? E para quem?” Por esta razão, para este trabalho, tenho como objectivos
geral e específicos:
2.1. Objectivo geral:
 Estudar Composição das proteínas e sua Classificação

2.2. Objectivos específicos:


 Conceituar as proteínas;
 Difundir sobre os constituintes das proteínas;
 Mencionar a importância das proteínas;
 Destacar as proteínas quanto a sua classificação;

3. Metodologias
Para Gil (2006). "uma Pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida a partir do material
já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos conduta e correcta e
não prejudica outras pessoas".

Por esta razão, para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas,
desde a leitura de manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção
entre colegas e amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com
que este trabalho se tornasse possível a sua realização.

4. Estrutura do Trabalho:
o presente trabalho, está estruturado em capítulos, e neles contem os títulos, que aos poucos
serão debruçados nos subtítulos. de salientar ainda, que o trabalho possui elementos pré-
textuais como (capa, a contra-capa, folha de feedback, e a folha de recomendações). Nos
elementos textuais, contem (Introdução, desenvolvimento e a sua conclusão).

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Capítulo II

5. Marco Teórico
5.1. As proteínas

As proteínas pela sua definição, são elementos poliméricos, macro dimensionados,


as quais pertencem a categoria das macro moléculas, onde são constituídas onde
são constituídas por um grande número de unidades monoméricas estruturais – os
aminoácidos – que formam grandes cadeias.

(LEHNINGER; STRYER e DOSE. PUC – Rio p. 25)


As proteínas, não são apenas o componente celular
mais abundante, mas sim são as moléculas mais
diversificadas quanto à forma e função. Estas funções
que as proteínas desempenham são estruturais e
dinâmicas. Fornecem os componentes do esqueleto
celular e de estruturas de sustentação, por exemplo, o
colágeno e a elastina. Também tem influência directa
nos processos biológicos, pois incluem as enzimas, as
quais catalisam as milhares de reacções químicas
extraordinariamente diversas que ocorrem nos
organismos.

Composto orgânico do grupo dos protídeos, de grande peso molecular (podendo chegar a
1.000.000), de número incontável na sua diversidade, constituídas por longas cadeias de
aminoácidos que formam os polipeptídios, e que desempenham papéis de extrema
importância para a vida das células e dos organismos. (Dicionário etimológico e
circunstanciado de Biologia, 2005).

Uma outra função que a proteína desempenha é o transporte de moléculas. O


transporte de oxigénio para o sangue e músculos é feito através da hemoglobina e
mioglobina. As defesas do organismo incluem várias proteínas, tais como, a
imunoglobinas e o interferon, que actuam no combate a infecções bacterianas e
virais. (MARZZOCO, 1999, p.11).

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Portanto, tal como consta nas citações transactas, as proteínas tem um grande valor na
nutrição dos seres humanos, e são uma grande valia para o organismo, visto a nutrição é o
sinonimo de bem estar.

5.2. Constituição das proteínas


A questão da constituição das proteína é muito remota, e levanta sempre sugestões como a
que "as proteínas seriam formadas por aminoácidos encadeados" (HOFMEISTER 1902)

No tocante a questão da constituição das proteínas, Santos(2005), difunde que

As proteínas são macro moléculas que têm como unidades básicas os


aminoácidos. Os aminoácidos são substancias orgânicas constituídas
por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH). Dos
aminoácidos isolados de seres vivos, apenas 20 são componentes
naturais de proteínas. Desses, oito são denominados essenciais porque
não são sintetizados em nosso organismo, o que torna necessário
adquiri-los por meio da alimentação. Aqueles que nosso organismo
consegue sintetizar são denominados não-essenciais.

Com relação às estruturas das proteínas tal como ilustra a figura abaixo, essas são divididas
em: estrutura primária (onde há uma sequência de aminoácidos ligados), estrutura
secundária (onde temos as conformações de alfa – hélice e folha beta pregueada), estrutura
terciária (onde começa a se formar ligações especiais) e por último a estrutura quaternária
(onde resulta da ligação de várias estruturas terciárias).

Figura 1: Exemplo de estruturas das proteínas Fonte: Thiago Mailho

5.2.1. Constituição Por aminoácidos


Trata-se dos tipos de aminoácidos que formam o fio e que compõem a proteína. Quando
estudamos uma proteína quanto aos tipos de aminoácidos que fazem parte dela e quanto à
sequência em que estão ordenados, estamos analisando sua estrutura primária. Conhece-se
hoje a estrutura primária de vários polipetideos e proteínas, como a insulina, o harmónio do

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pâncreas; a ocitocina, que desencadeia as contracções do parto; e a hemoglobina, existentes
nas hemácias. A sequência exacta dos aminoácidos numa proteína é exactamente importante
para o desempenho de sua função. Ás vezes, por motivos hereditários, a célula comete
enganos, trocando, por exemplo, um aminoácido pelo outro na sequência de determinada
proteína. Esses erros podem alterar totalmente o funcionamento da proteína causando sérias
doenças.

5.2.2. Constituição por molécula


Durante a digestão humana, as proteínas presentes nos alimentos são quebradas sob a acção
de diversas enzimas entre as quais a pepsina (suco gástrico), a tripsina (suco pancreático) e a
eripsina (suco produzido no intestino). Dessas quebras originam-se os aminoácidos, que são
utilizados pelo nosso corpo para a construção das proteínas necessárias à manutenção da vida.
As necessidades diárias de proteínas variam de acordo com a idade, o sexo e a quantidade de
actividades físicas que uma pessoa realiza (CESAR E SEZAR, 2007).

5.3. Classificação das proteínas


Pedrosa et al. (2009) destacam o facto de que as proteínas podem ser classificadas em dois
grandes grupos: as globulares e as fibrosas.

5.3.1. As proteínas globulares


As proteínas globulares formam estruturas com formato esferóide. Nesse grupo, são
encontradas importantes proteínas, tais como as enzimas e anticorpos. Já as proteínas fibrosas
organizam-se em forma de fibras ou lâminas, e as cadeias de aminoácidos ficam dispostas
paralelamente. Diferentemente das globulares, estas são pouco solúveis em água.

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Figura 2: Exemplo de uma proteína globular fonte: internet

5.3.2. Proteínas Fibrosas


As proteínas fibrosas, são normalmente formadas por moléculas longas de formato quase
rectilíneo e paralelas ao eixo da fibra, na sua maioria insolúveis em meio aquosos possuem
peso molecular bastante elevado (PEDROSA et al. 2009).

Neste grupo de proteínas, podemos encontrar a título de exemplo as enzimas, e as


transportadoras (hemoglobinas).

Figura 3: exemplo de estrutura de uma proteína fibrosa Fonte: interne

Além dessa classificação, podemos considerar as proteínas como simples, conjugadas e


derivadas. As proteínas simples apresentam apenas aminoácidos. Nas proteínas conjugadas,
além de aminoácidos, existe um radical de origem não peptídica, que é denominado de grupo
prostético. As proteínas derivadas, por sua vez, não são encontradas na natureza e são
conseguidas graças a processos de degradação de proteínas simples ou conjugadas tal como
versa a descrição da figura 1.

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CAPÍTULO III
6. Considerações finais
A este ponto, importa destacar o facto de que as proteínas são componentes de extrema
importa na constituição do corpo humano, pelo facto de que elas se fazem presente no
organismo humano desde os primórdios da sua formação, ate ao dia em que todas as células
param de funcionar.

Por esta razão, o seu estudo é de extrema importância, para poder ajudar a perceber de que
elemento são constituídas as proteínas, as proteínas exercem várias funções, sendo as mais
frequentes a de catalisadores biológicos e componentes estruturais das células. As
leguminosas, as sementes oleaginosas e as nozes, constituem os produtos vegetais mais ricos
em proteínas.

As proteínas são constituídas por cerca de vinte tipos de aminoácidos. Mesmo assim, o
número de tipos de proteínas existentes na natureza é extremamente grande. De fato, além do
número de aminoácidos existentes na molécula variar de setenta a alguns milhares, as
diferentes sequências que esses aminoácidos podem formar, são praticamente infinitas. As
proteínas podem ser estudadas sob dois enfoques: a constituição do fio proteico e a forma da
molécula. E com base nas estruturas, importa frisar características que diferenciam as
proteínas globulares, elas são arredondadas e não são esticadas, ao passo que as proteínas
fibrosas apresentam-se esticadas, fazendo sempre lembrar a estrutura do DNA.

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7. Referencias Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO DIETÉTICA AMERICANA (2009) Position of the American Dietetic


Association: Vegetarian diets. J. Amer. Diet. Assoc. v. 109, p. 1266–128.
CAPELANI, C. A limentacao na pré-história UNIAMERICA.
Disponivel em <https:// www.uniamerica.br/nutricao.html>. acessado em 6 de
setembro de 2022
CÉSAR da S. J. & SEZAR S. (2005) Biologia celular. volume 3 . ed . São
Paulo : Sarcuva.
PEDROSA, R. G; DONATO J. J. & TIRAPEGUI, J. (2009) Dieta Rica em Proteína na
redução do Peso Corporal. Rev. Nutr., Campinas. v. 22, n. 1, p. 105-111, jan/fev.
SANTOS, M. Â. dos. (2005) Biologia Educacional. 17 ed. São Paulo: Editora
Ática.

SEZAR S. J. (2005) Biologia. volume 1 e 2 – 8 . ed . São Paulo : Sarcuva.

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