Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho de MIC II Joaquina 2023
Trabalho de MIC II Joaquina 2023
Código: 708223220
Cadeira: MIC II
Código: 708223220
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Índice
1. Introdução..................................................................................................................5
1.1. Objectivos:.............................................................................................................5
1.2. Metodologia............................................................................................................5
2. Referencial Teórico..................................................................................................7
3. Considerações finais.................................................................................................19
4. Referências Bibliográficas.......................................................................................20
1. Introdução
1.1. Objectivos:
1.2. Metodologia
Segundo Gil (2006). Pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida a partir do material já
elaborado, constituído principalmente livros e artigos científicos conduta e correcta e não
prejudica outras pessoas.
Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde a leitura de
manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre colegas e
amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que este trabalho
se tornasse possível a sua realização.
1.3. Estrutura do trabalho
5
Em termos estruturais, o trabalho, está estruturado em capítulos, e composto por uma página
introdutória, desenvolvimento, conclusão, e as referências bibliográficas.
6
2. Referencial Teórico
Para começar tem algumas questões que se precisa ser esclarecidas tais como:
O hábito de ler permite uma expansão incrível de nosso conhecimento e é fundamental para o
sucesso acadêmico. ... Outro motivo para você ler é a possibilidade de ampliar seu
vocabulário e ter domínio sobre os recursos da língua na prática.
O hábito de ler é indispensável para o indivíduo, pois o caracteriza como um cidadão pensante
e atuante e o insere no meio social, promovendo-o como corresponsável pelos destinos da
sociedade (CARDOSO; PELOZO, 2007).
Os experimentos realizados nas aulas de ciências contribuem para que o aluno possa
reconhecer o conhecimento científico no seu cotidiano. A elaboração de relatórios após os
experimentos permite que o aluno valorize e desenvolva uma estratégia adequada para se
trabalhar em grupo e constrói um conhecimento a partir da investigação cientifica
(BEVILACQUA; SILVA, 2007).
7
Esse trabalho teve como principio divulgar a importância da introdução de relatórios
após as aulas práticas para os alunos do Ensino Fundamental, incentivando assim o contato
com a literatura científica, que vai contribuir com o desenvolvimento critico dos indivíduos e
ajudar na preparação destes para o ensino médio, para que posteriormente possam ingressar
no ensino superior com um conhecimento mais aguçado.
Nesse sentido, podemos assimilar a leitura como uma decodificação que não se
restringe apenas aos signos linguísticos, pois a mesma tem uma interpretação bem mais ampla
do que diz em um simples texto, a mesma consegue interligar vários mundos através de vários
contextos, uma verdadeira interação em conjuntura estabelecida em diversos momentos e
formas no nosso cotidiano. Geralmente consideradas uma responsabilidade do professor de
português, as atividades de leitura (discutir, interpretar e produzir) deveriam ser partilhadas
por profissionais de todas as áreas, pois todos, de uma maneira ou de outra, são professores de
linguagens. É comum ouvir professores de história, biologia e matemática, por exemplo,
reclamando que os alunos não conseguem responder às questões das provas, têm dificuldade
em resumir os textos do livro ou não entendem os enunciados. Menos frequente é, porém,
ouvir os mesmos professores comentando que discutiram um texto com os alunos, mostraram
como interpretar um problema ou ensinaram a fazer relatório (SANTOS, 2002).
8
tornam-se atividades relegadas em segundo plano. A quantidade de textos
“lidos” (será que de fato são “lidos” pelos alunos?) É supervalorizada em
detrimento da seleção qualitativa do material a ser trabalhado com os alunos.
De acordo com Cademartori (1994), o contato inicial com a literatura não exige o
domínio do código escrito, sendo necessário que desde a pré-escola seja narrado para as
crianças histórias clássicas ou populares, conduzindo os primeiramente a ter prazer de ouvi-
las, para depois no decorrer dos anos, quando aprender a ler não considerar a leitura uma
função de dever, mas sim de prazer, de deleite, descoberta e encantamento.
Em sala de aula, a leitura consolida-se cada vez mais como atividade atrelada à
obrigação da rotina de trabalho dentro das universidades, ao passo que o ato de ler como
forma lúdica e prazerosa de reconstruir mundos possíveis revela-se uma prática pouco
discutida e concretizada. Como já referimos, a imposição da leitura do livro didático e das
leituras “prontas”, idealizadas pelo professor, sufocam a descoberta da leitura por prazer. Tais
fatores certamente inibem o acadêmico, direcionam sua compreensão no sentido de ver a
literatura como fenômeno que se pode decorar para se fazer um teste, um exercício, ou para
responder às questões objetivas das avaliações (SILVA, 2003).
Silva (apud LIMA; LAGO, 2011) divide os benefícios da prática da leitura em duas
dimensões: a da linguagem e a social. Na dimensão da linguagem o autor defende que o uso
do texto literário promove aquisição de linguagem no acadêmico; desperta motivação, já que
o professor sai da rotina do livro didático; chama a atenção do acadêmico para outras culturas
e principalmente; mostra ao aluno novas formas de construção de sentido e construções
linguísticas presentes nesse tipo de texto. Ao trazer a prática da leitura, o professor deve
manter uma relação mútua com o educando: o livro, cultura e a própria realidade dos mesmos.
Contando e lendo a história, ele estabelece meios para que o discente possa trabalhar com a
9
história à partir de seu subjetivismo, discutindo e trocando informações sobre a mesma,
emitindo opiniões sobre
10
Questiona-se continuamente soluções que possam modificar a realidade existente, de
modo que todos possam ter acesso ao conhecimento, através da leitura nos diversos suportes
impressos ou eletrônicos.
O aprofundamento dos estudos nos remete para uma leitura reflexiva e investigativa.
Deve-se chamar a atenção para a proposição: ler se torna um exercício de alienação quando
não acompanha uma compreensão contextualizada (SANTOS JÚNIOR, 2008).
11
A alienação toma uma dimensão maior quando além da não compreensão da
contextualização, percebe-se a falta do hábito de ler, um problema cultural conhecido, como
afirmam Santoro e Confuorto (2006):
12
2.5. Importância das Leituras Prévias no Desenvolvimento Acadêmico
O conhecimento é inerente ao ser humano, portanto, sempre existiu. "Nos últimos anos o
conhecimento vem se consolidando como fator de extrema relevância (...), os estudos sobre o
tema são crescentes e significativos" (Girardi, 2009, p.64). Com a globalização e o crescente
acesso a informação, aumenta-se também a disponibilidade e acessibilidade ao conhecimento,
o que possibilitou o surgimento da sociedade do conhecimento, que constitui em um universo
de amplas possibilidades, que é a capacidade humana (SABBAG, 2007).
13
formulado e comunicado" (Nonaka & Takeuchi, 1997, p.65), ele é subjetivo e intuitivo e leva
em conta aspectos pessoais como experiências, emoções, valores e ideais.
De acordo com esta abordagem, pode-se dizer que as formas de gerar conhecimento estão em
constante mutação e oferecem recursos ilimitados, pois a capacidade criativa do ser humano é
infinita (SVEIBY, 1998).
Uma das formas básicas de transmissão de conhecimento é por meio do ensino. As técnicas
de ensino são configuradas pela didática, que orienta a ação do professor para estimular e
dirigir o processo de aprendizagem e educação do aluno. Ela é um instrumento fundamental,
pois o ensino é um fenômeno complexo e ela possui função de facilitar a compreensão de
como o ensino ocorre (SANTOS ET AL., 2009).
Pode-se considerar que uma das formas de efetivar a aprendizagem é através das leituras, que
de suas variadas formas e fontes, são relevantes para capacitar as pessoas a fazerem
interpretações, analisar dados e fatos, fazer questionamentos e criar sua própria visão do
mundo, sendo parte influente na construção da personalidade e das opiniões próprias de cada
um, "no sentido de desenvolver e vivenciar a sua cidadania, mediante a interação reflexiva e
crítica com o seu meio social" (Assis & Teixeira, 2009, p.48). Aprendizagem engloba
processos de conhecer e "o conhecimento é produzido em resposta a perguntas. E o novo (sic)
conhecimento resulta da formulação de novas perguntas." (Postman & Weingartner, 1971, p.
45) Para incitar o questionamento dos alunos se faz necessário, portanto, um bom método de
ensino-aprendizagem, o que inclui reforçar a importância da leituras prévias dos textos, que
quando feitas capacita os alunos a chegar às aulas com dúvidas já formuladas para serem
esclarecidas e, assim, conhecer e aprender algo novo, bem como deixá-los entusiasmados com
o assunto da aula ou aptos a fazer críticas construtivas, o que também se caracteriza como um
desempenho acadêmico.
Soma-se a essas ideias que as leituras têm influência na obtenção de bons resultados durante a
vida acadêmica, "enfocando o modo como as argumentações levam os alunos à reflexão,
14
favorecendo a construção de significados e a transformação de suas perspectivas iniciais"
(ASSIS & TEIXEIRA, 2009, p.48).
Segundo Freire (1981, p.8), os textos indicados pelos professores têm como objetivo "atender
e despertar o desejo de aprofundar conhecimentos" naqueles a quem foram propostos. Além
disso, o autor postula que se um texto não é capaz de desafiar o leitor então a intenção deste
terá sido frustrada. Ao sugerir um texto o professor "deve saber o que está sugerindo e por que
o faz. Quem o recebe, por sua vez, deve ter nele, não uma prescrição dogmática de leituras,
mas um desafio" (Freire, 1981 p.8). Por desafio, o autor entende não uma leitura superficial e
mecânica, onde se busca memorizar passivamente as afirmações do autor, mas um estudo
profundo, o que considera difícil, pois exige da pessoa uma postura crítica, sistemática, além
de requerer prática.
Durante a etapa da vida dos indivíduos que compreende a vida universitária, torna-se ainda
mais fundamental o hábito constante da leitura. Segundo Santos (1997, apud Munhoz, 2004,
p.74) "o ensino superior é última oportunidade formal de ensino que pode garantir a
remediação e o desenvolvimento do hábito de leitura e de compreensão de textos, processos
indispensáveis para a atuação profissional". Para Mercer (1987, apud Assis & Teixeira, 2009,
p.49) a educação "é um processo discursivo sócio-histórico no qual os resultados, do ponto de
vista da aprendizagem, são determinados conjuntamente pelos esforços de professores e
alunos", já que no decorrer do processo de graduação, boa parte do que será desenvolvido está
relacionado a leituras de textos previamente indicados pelos professores, que usarão estes para
ministrar suas aulas, bem como de leituras feitas à parte para complementar os estudos.
Segundo Freire (1981, p.9), "o estudo sério de um livro como de um artigo de revista implica
não somente numa penetração crítica em seu conteúdo básico, mas também numa
sensibilidade aguda, num estado de predisposição a busca".
Essas leituras são importantes, pois é através delas que os alunos entrarão em contato, muitas
vezes pela primeira vez, com assuntos relacionados ao curso escolhido. São essenciais, pois
são fonte de formação de conhecimentos, e onde "estudar é também e sobretudo, pensar a
prática e pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo" (Freire, 1981 p.9). Porém, para
que a leitura seja eficiente e resulte efetivamente em produção de novos saberes, o estudante
deve estar adaptado a este hábito, visto que quando isso não acontece a dificuldade de
compreensão dos textos torna-se grande (SANTOS, 2006).
15
Além disso, é importante o posicionamento crítico do leitor para que a aula não seja apenas
uma exposição das ideias dos autores sem argumentação própria, refletindo somente numa
reprodução de conhecimento alheio, podendo-se concluir que "a compreensão do texto a ser
alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto"
(FREIRE, 1989, p.9).
Sendo que, segundo Freire (1981) numa visão crítica, o leitor vai além de uma leitura
mecânica que não busca a compreensão do conteúdo, e sim sua memorização, pois ao fazê-la
"o que estuda se sente desafiado pelo texto em sua totalidade e seu objetivo é apropriar-se de
sua significação profunda" (p.8).
Subentende-se ainda que, a universidade, mais que nas outras etapas de educação da vida de
um indivíduo, é capaz de desenvolver no sujeito a capacidade de criar esse posicionamento
crítico diante do que se é ensinado.
Santos (2006) sustenta ainda a ideia de que a leitura é essencial para que o estudante aprenda
e consiga formar novos conhecimentos a partir de outros já postulados. Isso se refletirá não só
no decorrer do curso, mas também na vida profissional, já que é necessário conhecimento
teórico para se pôr em prática. "O comportamento ético e crítico do leitor é fundamental em
uma leitura; discordar, porém, é fundamental no trabalho científico". (FILHO, 1998 apud
OLIVEIRA et al., 2006, p.2).
Porém, criticar não deve ser entendido, como aponta o autor, apenas como discordância, mas
também como uma forma de analisar o que foi escrito. Estudar um texto é além de tudo
"perceber o condicionamento histórico-sociológico do conhecimento. É buscar as relações
entre o conteúdo em estudo e outras dimensões afins do conhecimento" (FREIRE, 1981, p.9).
Outro aspecto que se refletirá importante no decorrer do curso acadêmico é que os textos lidos
na primeira fase, por exemplo, poderão ser considerados como conhecimentos prévios para
passar pelas fases a seguir. Ou seja, um texto que é novo hoje já não será amanhã, pois se terá
outro entendimento sobre ele. Esse entendimento vai servir de base para um bom desempenho
acadêmico nas próximas fases do curso. As fases estão inter-relacionadas e ler os textos
indicados em cada fase sustenta e complementa os textos a ser lidos no próximo semestre.
Santos (2006, p.81) também sustenta essa concepção, ao citar Kleiman (1989) que "considera
os conhecimentos que o aluno possui, denominando-os de conhecimentos prévios, como um
dos fatores essenciais para a compreensão de um texto", texto esse se referindo, neste caso,
aos textos da próxima fase.
Método
Para os fins a que se propõe este estudo, foi utilizada a pesquisa exploratória, descritiva, de
natureza quantitativa, com informações provenientes de fontes de dados primárias e
secundárias.
Quanto aos meios, pode ser considerada uma pesquisa exploratória, pois "busca o
levantamento bibliográfico sobre o tema" (Michel, 2009, p.40). Quanto aos fins, é uma
pesquisa descritiva, pois "tem o propósito de analisar, com a maior precisão possível, fatos ou
fenômenos em sua natureza e características, procurando observar, registrar e analisar suas
relações, conexões e interferências" (MICHEL, 2009, p.45).
17
Quanto à natureza da pesquisa, pode ser considerada quantitativa, que, de acordo com Michel
(2009), permite quantificar a complexidade de determinado problema, tanto ao coletar
informações como no uso de técnicas estatísticas para determinar seus resultados, com
precisão.
Participantes
Este estudo teve como população os alunos do curso de Psicologia na Universidade Federal
de Santa Catarina. Sendo que a amostra foi composta de alunos da segunda fase deste curso,
totalizando uma quantidade de 31 alunos. Esta fase foi escolhida através de um processo de
amostragem não-aleatória, sendo considerada como representativa do curso.
Instrumentos
Como etapa inicial da pesquisa, os pesquisadores fizeram uma coleta de dados secundários, a
partir de uma análise de documentos e informações composta por artigos científicos e livros.
18
3. Considerações finais
Conclui-se que, a leitura permite uma visão mais crítica para a elaboração do texto que
problematiza leitura e pesquisa de significativa importância influenciando a produção do
conhecimento.
19
4. Referências Bibliográficas
ALMEIDA, L. da S., Guisande, M. A., & MIRANDA, L. (2008). Atribuições causais para o
sucesso e o fracasso escolares. Estudos de Psicologia, 26(2), 169-175.
FREIRE, P. (1981). Considerações sobre o ato de estudar. In: ______. Ação cultural para a
liberdade (5a Ed., pp. 8-10). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
FREIRE, P. (1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam (23ª
ed.). São Paulo: Cortez.
KRIEGL, Maria de Lourdes de Souza. Leitura: um desafio sempre atual. Revista PEC,
Curitiba, v. 2,n.1, p. 1-12, jul. 2001-jul. 2002.
20