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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- CUAMBA

Os Seres Vivos (Características, Metabolismo, crescimento, irritabilidade e Reprodução)

Nome: Angelina Júlio

Código: 708224710

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Zoologia Geral

Ano de frequência: 1o Ano

Cuamba, Outubro de 2022


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA-CUAMBA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Os Seres Vivos (Características, Metabolismo, crescimento, irritabilidade e Reprodução)

Nome: Angelina Júlio

Código: 708224710

Trabalho de Campo a ser


submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura em Ensino
de Biologia para fins avaliativos
orientado por dr. Geraldo Escola

Cuamba, Outubro de 2022


I. Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtot
do
máxima al
tutor
 Capa 0.5

 Índice 0.5

 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionai  Discussão 0.5
s

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão bibliográfica
discussão nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referência Normas APA 
Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução..........................................................................................................................2

Objectivos:.........................................................................................................................3

Estrutura do trabalho.........................................................................................................3

CAPITULO II - Metodologia............................................................................................4

Metodologia:......................................................................................................................4

Classificação da pesquisa..................................................................................................4

Método de pesquisa...........................................................................................................4

CAPITULO III- Referencial Teorico................................................................................5

CARACTERISTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS....................................................5

Os Seres Vivos São Formados Por Células (Metabolismo)..............................................5

2. Os Seres Vivos Possuem Capacidade De Movimentação.............................................7

3. Os Seres Vivos Precisam De Alimento.........................................................................7

4. Os Seres Vivos Reagem A Estímulos (Irritabilidade)...................................................8

5. Os Seres Vivos têm Ciclo de Vida................................................................................9

6. Os Seres Vivos se Reproduzem (Reprodução)............................................................10

Reprodução e hereditariedade.........................................................................................10

7. Adaptação dos Seres Vivos.........................................................................................12

Conclusão........................................................................................................................13

Referências bibliográficas...............................................................................................14
Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Zoologia Geral e versa sobre Os Seres Vivos
(Características, Metabolismo, crescimento, irritabilidade e Reprodução)

Portanto, uma das primeiras generalizações feitas no estudo dos seres vivos diz que: todos os
seres vivos são constituídos por células. Este enunciado constitui a chamada Teoria Celular.
A célula é o elemento fundamental que forma o organismo dos seres vivos. Em geral a célula
é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Uma das excepções que se tem, em
relação ao tamanho, é um ovo, sua gema constitui uma única célula macroscópica.
A maioria dos seres que conhecemos é formada por grande quantidade de células e, por isso,
são chamados de seres pluricelulares. Entretanto, existem seres vivos formados apenas por
uma célula: são os chamados unicelulares. As bactérias e os protozoários são unicelulares.
Apesar de ser uma estrutura muito pequena a célula é composta por várias partes.

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Objectivos:
Objectivo Geral:

Para LAKATOS & MARCONI, (1992), o objectivo geral refere-se a uma visão global e
abrangente do tema de pesquisa. Ele está relacionado com o conteúdo intrínseco dos
fenómenos, dos eventos ou das ideias estudadas. Contudo, para este trabalho, tenho como
objectivos:

 Conhecer as características Gerais dos seres vivos.


Objectivo Específicos:

Para Cervo & Bervian (2002, p. 83), objectivos específicos significa aprofundar as intenções
expressas nos objectivos gerais, utilizando uma linguagem clara e directa. Para este trabalho,
foram desenhados os seguintes objectivos específicos:

 Identificar as características Gerais dos seres vivos;

 Descrever as características Gerais dos seres vivos.


Estrutura do trabalho
No que concerne à estrutura deste trabalho, ele apresenta capítulos a descrever:

 Capítulo I: Neste descrevemos de forma sucinta a introdução, na qual encontramos o


problema, os objectivos da pesquisa, a delimitação do estudo e a estrutura do trabalho.
 Capítulo II: Neste capítulo apresentamos as metodologias que foram usadas, as técnicas
de recolha de dados para a concretização da pesquisa.
 Capítulo III: No capítulo em referência são feitas a apresentação, análise e discussão dos
resultados.

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CAPITULO II - Metodologia
Metodologia:
Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde a leitura de
manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre colegas e
amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que este
trabalho se tornasse possível.
1.1. Classificação da pesquisa
 Quanto a natureza ou níveis de investigação:

Do ponto de vista da sua natureza, esta pesquisa é aplicada porque objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.

 Quanto aos objectivos: É pesquisa descritiva.


 Quanto a abordagem: É pesquisa qualitativa.

1.2. Método de pesquisa


 Estudo analítico: estudo analítico, que consiste na revisão bibliográfica, onde o
estudo é desenvolvido a partir de material já elaborado, caracterizado principalmente
na consulta da documentação, livros e artigos científicos inerente ao assunto em alusão
o que contribui para a busca de contributos de diversos autores de modo a perceber o
actual estágio do estudo, conforme Marconi e Lakatos, (2002, p.162).
 Método de abordagem

Para Silva & Menese apud Bacon, (2001, p, 26) o método de abordagem é caracterizado por
uma abordagem mais ampla, em níveis de abstracção, mais elevado, dos fenómenos da
natureza e da sociedade.

 Método de Procedimento

Para Lakatos & Marconi, (2000), define método de procedimento como etapas concretas da
investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenómenos
menos abstractos. Assim sendo, a pesquisa irá enquadrar-se nos métodos.

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CAPITULO III- Referencial Teorico

CARACTERISTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS

Os Seres Vivos São Formados Por Células (Metabolismo)


Uma das primeiras generalizações feitas no estudo dos seres vivos diz que: todos os
seres vivos são constituídos por células. Este enunciado constitui a chamada Teoria
Celular (Ussene A., 2016).

A célula é o elemento fundamental que forma o organismo dos seres vivos. Em geral a
célula é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Uma das excepções que se
tem, em relação ao tamanho, é um ovo, sua gema constitui uma única célula
macroscópica (Ussene A., 2016).
A maioria dos seres que conhecemos é formada por grande quantidade de células e, por
isso, são chamados de seres pluricelulares. Entretanto, existem seres vivos formados
apenas por uma célula: são os chamados unicelulares. As bactérias e os protozoários são
unicelulares. Apesar de ser uma estrutura muito pequena a célula é composta por várias
partes (Ussene A., 2016):
❖ Membrana Plasmática: É uma película que envolve a célula. Além de protegê-la,
essa película permite a troca de substâncias entre célula e o exterior. A membrana
plasmática desempenha, assim, uma função importante na nutrição celular.
❖ Citoplasma: O citoplasma tem o aspecto gelatinoso e é nele que ficam estruturas
(organelos) responsáveis por diversas funções vitais da célula. Imagem 1: Célula
Animal.

Fonte: Internet.

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Núcleo: É um corpúsculo geralmente situado no centro da célula. Nele se localizam os
cromossomos (material genético) responsáveis pela hereditariedade. Sua função é
controlar a reprodução e as atividades da célula. Nos seres mais simples, o material
genético está espalhado no citoplasma. Nesse caso dizemos que a célula é procarionte.
As bactérias são organismos procariontes. Nos organismos mais complexos, o material
genético está separado do citoplasma pela membrana nuclear (a carioteca), formando
assim um núcleo verdadeiro. Esses organismos são chamados de eucariontes(Ussene A.,
2016).
Dentre os organelos celulares mais importantes destacam-se (Ussene A., 2016):
❖ Mitocôndrias: organela responsável pela geração de energia na célula;
❖ Ribossoma: organela responsável pela produção das proteínas utilizadas pela célula,
atuando sempre em grupo (polissomo);
❖ Lisossoma: responsável pela digestão intracelular;
❖ Carioteca: membrana que cerca o núcleo contendo o material genético (DNA) em
células eucariontes.
As células que constituem o organismo dos seres não são todas iguais. Raízes, folhas,
ossos, pele, músculos etc. têm formas diferentes. Isso acontece porque as células que
formam essas partes são diferentes. conjunto de células semelhantes que realiza
determinada função recebe o nome de tecido (Ussene A., 2016).

Imagem 2: Célula Eucarióótica Vegetal.

Fonte: Internet.

Os organismos vivos são formados por diferentes tipos de tecidos, que formam a pele, a
raiz, o caule, os músculos etc.. Apesar de todos os animais e vegetais serem formados

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por células existem diferenças entre a célula animal e a vegetal. Vejamos as principais
(Ussene A., 2016):
❖ Na célula vegetal a membrana plasmática é envolvida por uma parede celular. Essa
parede é rica em uma substância chamada celulose. Na célula animal não existe parede
celular e, consequentemente, celulose.
❖ No interior da célula vegetal existe uma organelo chamada vacúolo, que ocupa quase
todo o interior da célula, e é preenchida por uma substância aquosa rica em materiais
nutritivos. Nas células animais os vacúolos são extremamente pequenos.
❖ No interior da célula vegetal encontram-se organelos denominadas cloroplastos,
estruturas que abrigam no seu interior a clorofila, um pigmento que tem cor verde,
característica dos vegetais. A clorofila permite que os vegetais façam a fotossíntese.
Além da clorofila, a célula vegetal pode ter outros tipos de pigmentos de cores variadas.
A célula animal não apresenta cloroplastos.

2. Os Seres Vivos Possuem Capacidade De Movimentação


Quando se fala da capacidade de movimentação, refere-se a uma acção voluntária, que
um ser vivo faz por si próprio. Os animais se movimentam rápida e activamente,
nadando, correndo ou voando sendo, portanto, mais facilmente identificável. O
Movimento facilita os animais a realizarem, algumas tarefas básicas, como buscar
alimentos, se defender e atacar, reproduzir, etc (Ussene A., 2016).
Nas plantas a constatação dos movimentos requer uma observação mais cuidadosa pois
ocorre mais lentamente. Por exemplo, se girarmos o vaso de uma planta que fica perto
da janela, suas folhas se moverão lentamente até ficarem voltadas em direcção à fonte
de luz. Essa movimentação, no entanto, demorará vários dias e chama-se Tropismo
(Ussene A., 2016).

3. Os Seres Vivos Precisam De Alimento


Não se pode conceber a vida sem a presença de energia. Energia é o "combustível"
necessário para que o ser vivo possa realizar suas funções vitais. Os seres vivos obtêm a
energia a partir dos alimentos orgânicos principalmente açúcares. Os organismos que
conseguem sintetizar esses açúcares são chamados de autótrofos (do grego auto = por si
próprio e trofos = nutrição) (Ussene A., 2016).
É o que acontece com as plantas, que são capazes de sintetizar esses açúcares a partir da
água e do gás carbônico através de reações químicas que necessitam de luz, realizando
um processo denominado fotossíntese (do grego foto = luz e synthesis = juntar,
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agrupar). Por outro lado, há organismos imcapazes de produzir seu próprio alimento
(Ussene A., 2016).
Necessitam, então, ingerir vegetais ou outros animais para se alimentarem. Esses
organismos são chamados heterótrofos (do grego heteros = outro, diferente e trofos =
nutrição) e como exemplo temos os animais (Ussene A., 2016).

Imgem: Cavalo Alimentando-se de Ervas.

Fonte: Internet

Tanto os organismos autótrofos quanto os heterótrofos necessitam retirar a energia


contida nos açúcares, que são degradados em água e gás carbônico, liberando energia. O
conjunto de reações químicas que acontecem nos seres vivos (quer seja na síntese de
substâncias ou na degradação destas para obtenção de energia) recebe o nome de
metabolismo (Ussene A., 2016).
4. Os Seres Vivos Reagem A Estímulos (Irritabilidade)
Os seres vivos são capazes de reagir a mudanças ou a estímulos do ambiente,
característica chamada de irritabilidade. Muitas vezes essas reações se manifestam por
um movimento do corpo, aproximando-se ou afastando-se do estímulo, como podemos
constatar quando um animal busca comida ou foge de um perigo. Em geral, os vegetais
reagem por meio do crescimento. O caule cresce em direção à luz; as raízes crescem
contra a luz ou em direcção à água; etc.

Todos os seres vivos respondem a estímulos que podem ser físicos ou químicos, como
pôr exemplo, a mudança de temperatura, de luminosidade, de pressão ou de composição
química do ambiente em que vivem. Alguns poucos vegetais, porém, como a sensitiva
(Mimosa pudica), também chamada de dormideira, e certas plantas carnívoras, são

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capazes de retrair suas folhas em poucos segundos quando tocadas, em uma reação
rápida que lembra a de um animal (Ussene A., 2016).
Tais plantas produzem reacções químicas muito complexas que provocam um
movimento de “retracção” e “relaxamento” das células, conferindo estes movimentos.
Organismos complexos, como o caso do ser humano, possuem órgãos sensoriais (olhos,
ouvidos etc.) altamente especializados em receber os estímulos ambientais. Esses órgãos
estão acoplados ao sistema nervoso, que elabora respostas rápidas e adequadas a cada
tipo de estímulo (Ussene A., 2016).
Os vegetais também respondem a estímulos, embora mais lentamente que os animais.
As folhas das plantas crescem em direcção à luz; o caule cresce para o alto, em resposta
contrária ao estímulo físico da gravidade; as raízes crescem em direcção ao centro do
planeta, em resposta positiva à força da gravidade. Também é conhecido o caso do
girassol, que se movimenta orientado pela direcção da incidência de raios luminosos do
Sol, e as onze-horas, cujas flores permanecem plenamente abertas apenas perto deste
horário. A capacidade de reagir a estímulos é classificada de acordo com a evolução dos
organismos (Ussene A., 2016).
No caso dos animais primitivos, diz-se que estes possuem uma irritabilidade
simplificada. Esta irritabilidade é a capacidade de reagir, de forma inata e mecânica, a
um estímulo. Por exemplo, ao encostar uma paramécia ela terá a reacção de se afastar
para o lado oposto. Nos animais mais evoluídos, pode-se referir à irritabilidade
complexa, através da excitação de um sistema nervoso mais evoluído, que é uma
resposta mais elaborada a um estímulo. Como exemplo de maior desenvolvimento,
temos o Homem, capaz de emitir respostas muito complexas ao meio que lhe influencia
(Ussene A., 2016).
No caso dos vegetais estas reacções são referidas como tropismos (crescimento do
vegetal orientando-se a favor ou contra estímulos ambientais, como a força de
gravidade), tactismos (orientação espacial do vegetal em relação à substâncias químicas,
como as plantas parasitas infiltrarem raízes em outras plantas para buscar seiva
elaborada), nastismos (reacção em resposta à organização interna do vegetal, como o
exemplo já citado da planta dormideira) e blastismos (reacção a estímulos luminosos,
como a semente ter fobia ou filia pela luz para germinação) (Ussene A., 2016).

5. Os Seres Vivos têm Ciclo de Vida

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Todos os seres vivos passam por diversas fases durante a sua existência: nascem,
respiram, alimentam, crescem, reproduzem, e morrem. Essas etapas constituem o ciclo
vital. Os seres sem vida, não possuem ciclo vital. Os seres sem vida não crescem,
embora às vezes pareça que isso acontece (Ussene A., 2016).
O aumento nas ondulações das areias do deserto, chamadas dunas, não se trata de
crescimento. Na realidade, esse aumento ocorre por causa da deposição da areia
transportada pelo vento. Todos os seres vivos têm duração limitada (Ussene A., 2016).

6. Os Seres Vivos se Reproduzem (Reprodução)


Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar outros seres semelhantes a si
mesmos. É por meio da reprodução que as espécies se mantêm através dos tempos. É
ela que explica porquê, em condições normais, um ser vivo morre, mas a espécie não
desaparece. A reprodução pode ser considerada a característica essencial da vida
(Ussene A., 2016).
Entretanto, apesar de sua importância, não é uma função vital, pois o ser vivo pode
viver sem que haja a necessidade de se reproduzir. A reprodução pode ocorrer de duas
formas principais: assexuada (ou agâmica) e sexuada (ou gâmica) (Ussene A., 2016).

Reprodução e hereditariedade
Apesar do contínuo trabalho de reconstrução de sua estrutura (pela nutrição e pelo
metabolismo), o ser vivo envelhece e morre. Antes de morrer, porém, ele se reproduz,
isto é, produz descendentes. Os filhotes são semelhantes aos pais e essa semelhança
caracteriza a hereditariedade. A reprodução e a hereditariedade dependem de uma
substância orgânica, o ácido desoxirribonucleico (DNA), localizada no interior das
células, em filamentos chamados de cromossomos (figura a seguir). A estrutura
conhecida como gene corresponde a um segmento ou pedaço da molécula de DNA. Nos
genes estão as informações responsáveis pelas características do indivíduo, como a cor
dos olhos, a cor dos cabelos, a forma do nariz e, no caso de uma aranha, até mesmo o
tipo de teia que ela tece para capturar suas presas.

Imagem: Capivara com Filhotes

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Fonte: internet

Imagem: Planária se Reproduzindo

Fonte: internet

Reprodução assexuada é a reprodução pelo próprio indivíduo, que dá origem a outros


seres iguais a ele. Nessa forma de reprodução não há a participação de células sexuais
para a formação de novos seres. Como exemplo temos as amebas, certas bactérias,
esponjas etc., que se reproduzem assexuadamente. Observe a figura ao lado, onde uma
planária se reproduz assexuadamente (Ussene A., 2016).
Reprodução sexuada é a reprodução onde é necessária a participação de células sexuais,
chamadas gametas. Em geral essas células são produzidas por seres diferentes, um
masculino e outro feminino. Nesse caso dizemos que esses seres têm sexos separados.
Entre os animais vertebrados, por exemplo, os machos formam espermatozóides e as
fêmeas, óvulos. No entanto, alguns seres vivos possuem a capacidade de, no mesmo
organismo, formarem tanto gametas masculinos quanto femininos. Esses seres são
chamados de hermafroditas. As minhocas, por exemplo (Ussene A., 2016).

O encontro de gametas denomina-se fecundação e resulta numa célula ovo, que se


desenvolve para formar um novo ser. Quando a fecundação ocorre no interior do

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organismo feminino dizemos que a fecundação é interna (mamíferos, aves etc.). Quando
ocorre no meio externo, dizemos que a fecundação é externa (a maioria dos peixes,
anfíbios etc.). Se os filhotes nascem direto da mãe dizemos que esta espécie é vivípara;
se a fêmea bota ovos, dizemos que esta espécie é ovípara (Ussene A., 2016).

7. Adaptação dos Seres Vivos


O termo adaptação pode ser empregado em vários sentidos. Quando desenvolvemos
actividades físicas, nossa temperatura aumenta. Um dos mecanismos que o organismo
encontra para baixar a temperatura é a transpiração. Esse tipo de ajustamento é chamado
homeostase, que constitui um tipo de adaptação (Ussene A., 2016).
Imagem: Escala de Evolução do Homem.

Fonte: Internet

Adaptação também significa a capacidade de um organismo desenvolver, ao longo de


milhares de anos, características que permitem melhor ajustamento ao ambiente. Esse
processo de mudanças que levam à adaptação chama-se evolução biológica. Os
cientistas acreditam que as girafas, por exemplo, descendem de ancestrais que tinham
pescoços de comprimentos variáveis. Os indivíduos mais altos tinham mais chance de
sobreviver, pois conseguiam alcançar mais facilmente o alimento. Seus filhos herdaram
essas características a transmitiram a seus descendentes (Ussene A., 2016).

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Conclusão
Feito o trabalho, deu a entender que Uma das primeiras generalizações feitas no estudo
dos seres vivos diz que: todos os seres vivos são constituídos por células. Este
enunciado constitui a chamada Teoria Celular.
A célula é o elemento fundamental que forma o organismo dos seres vivos. Em geral a
célula é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Uma das excepções que se
tem, em relação ao tamanho, é um ovo, sua gema constitui uma única célula
macroscópica.
A maioria dos seres que conhecemos é formada por grande quantidade de células e, por
isso, são chamados de seres pluricelulares. Entretanto, existem seres vivos formados
apenas por uma célula: são os chamados unicelulares. As bactérias e os protozoários são
unicelulares. Apesar de ser uma estrutura muito pequena a célula é composta por várias
partes.
Entretanto, os Seres Vivos Possuem Capacidade de Movimentação, Precisam de
Alimento Reagem a Estímulos, têm Ciclo de Vida os Seres Vivos se Reproduzem e
possuem a capacidade de se adaptar.

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Referências bibliográficas
Ussene A., (2016), Zoologia Geral. Manual do curso de licenciatura em ensino de
Biologia. UCM - Beira

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