Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º Trabalho de PG Biologia Angelina Julio
1º Trabalho de PG Biologia Angelina Julio
Código: 708224710
Código: 708224710
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivos:..................................................................................................................................3
Estrutura do trabalho..................................................................................................................3
CAPITULO II - Metodologia.....................................................................................................4
Metodologia:...............................................................................................................................4
Classificação da pesquisa............................................................................................................4
Método de pesquisa.....................................................................................................................4
Aprendizagem Cognitiva............................................................................................................5
Aprendizagem Afectiva..............................................................................................................6
Aprendizagem Psicomotora......................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
2
CAPITULO I- Introdução
Introdução
Geral:
Conhecer os princípios psicológicos ligados a evolução do desenvolvimento psíquico
do aluno.
Específicos:
3
CAPITULO II - Metodologia
Metodologia:
Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde a leitura de
manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre colegas e
amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que este
trabalho se tornasse possível.
1.1. Classificação da pesquisa
Quanto a natureza ou níveis de investigação:
Do ponto de vista da sua natureza, esta pesquisa é aplicada porque objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.
Quanto aos objectivos: É pesquisa descritiva.
Quanto a abordagem: É pesquisa qualitativa.
Para Silva & Menese apud Bacon, (2001, p, 26) o método de abordagem é caracterizado por
uma abordagem mais ampla, em níveis de abstracção, mais elevado, dos fenómenos da
natureza e da sociedade.
Método de Procedimento
Para Lakatos & Marconi, (2000), define método de procedimento como etapas concretas da
investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenómenos
menos abstractos. Assim sendo, a pesquisa irá enquadrar-se nos métodos.
4
CAPITULO III- Referencial Teorico
Fonte: Internet
Aprendizagem Cognitiva
5
estrutura cognitiva. Na aprendizagem cognitiva é o sujeito ao processar a aprendizagem,
aciona elementos de natureza intelectual, tais como a percepção, a atenção, a raciocínio, a
memória, a abstração, o julgamento, entre outros. Assim, para que o sujeito aprenda de
forma não-mecânica, por exemplo, uma data histórica, são necessárias as causas e as
consequências deste fato histórico para que o sujeito reelabore o conhecimento a ser
adquirido (ALVES L., M., S., & ARAÚJO., 2014).
Exemplos:
Como exemplo de aprendizagem cognitiva podemos citar atividades desenvolvidas pelo
sujeito cotidianamente: ler um livro, fazer um cálculo, tocar um instrumento musical, teclar
um computador, entre outras (Alves L., M., S., & Araújo., 2014).
Aprendizagem Afectiva
Aprendizagem Afetiva é aquela que resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser identi
cada como experiências, tais como prazer e dor, satisfação ou descontentamento, alegria ou
ansiedade. Algumas experiências afetivas acompanham sempre as experiências cognitivas,
portanto a aprendizagem afetiva é concomitante com a cognitiva. A aprendizagem afetiva,
que é também conhecida como aprendizagem apreciativa e aprendizagem emocional,
compreende atitudes e valores sociais, de nidos por gostos, preferências, simpatias,
costumes, crenças, hábitos e ideais. Todo ser humano busca em suas aprendizagens o
envolvimento de emoções que lhe proporcione prazer e satisfação (ALVES L., M., S., &
ARAÚJO., 2014).
6
bebê, nos primeiros meses de vida, aprende a sugar o seio materno e desenvolve outras
aprendizagens vitais para sua sobrevivência, como, por exemplo, movimentos de
deglutição e respiração. Os conhecimentos que o sujeito apresenta e que correspondem a
um percurso de aprendizagem contínuo são fundamentais na aprendizagem de novos
conhecimentos (ALVES L., M., S., & ARAÚJO., 2014).
Sensório-motor
Neste estágio, a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas
de ação para assimilar mentalmente o meio (LOPES, 1996). Também é marcado pela
construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo (MACEDO, 1991).
Segundo LOPES, as noções de espaço e tempo são construídas pela ação, configurando assim,
uma inteligência essencialmente prática.
Conforme MACEDO (1991, p. 124) é assim que os esquemas vão "pouco a pouco,
diferenciando-se e integrando-se, no mesmo tempo em que o sujeito vai se separando dos
objetos podendo, por isso mesmo, interagir com eles de forma mais complexa." Nitzkeetalli
(1997b) diz-se que o contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou
pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está
diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-operatório
É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por
uma representação (PIAGET e INHELDER, 1982), e esta substituição é possível, conforme
8
PIAGET, graças à função simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido como o
estágio da Inteligência Simbólica.
Contudo, MACEDO (1991) lembra que a actividade sensório-motor não está esquecida ou
abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente
melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente, fazendo
uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas.
A criança neste estágio:
* É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar
do outro.
* Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
* Já pode agir por simulação, "como se".
* Possui percepção global sem discriminar detalhes.
* Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de
salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são
diferentes. Não relaciona as situações.
Operatório-Concreto
Conforme Nitzkeetalli (1997b), neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem, casualidade, sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair
dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do
mundo concreto para abstrair.
Um importante conceito desta fase é o desenvolvimento da reversibilidade, ou seja, a
capacidade da representação de uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a
transformação observada.
Exemplos:
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se
as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia
aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Operatório-Formal
Segundo WADSWORTH (1996) é neste momento que as estruturas cognitivas da criança
alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. A representação agora permite à
criança uma abstração total, não se limitando mais à representação imediata e nem às relações
9
previamente existentes. Agora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e
buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de
desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de
problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a
criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha
comendo grãos.
Piaget fez uma minuciosa investigação sobre a forma como o ser humano constrói seus
conhecimentos, descrevendo características do modo de pensar, falar e agir das crianças e dos
adolescentes, o que resultou num dos tópicos mais divulgados de sua teoria, embora existam
outros temas importantes em sua vasta obra (LIMA A. I. B., NUNES & SILVEIRA R., N.,
2015). Os estágios de desenvolvimento descritos por Piaget são: o sensório-motor, o pré-
operatório, o operatório concreto e o operatório formal, que serão apresentados no Quadro 3,
de forma sucinta, posto não ser o foco de discussão do presente capítulo (LIMA A. I. B.,
NUNES & SILVEIRA R., N., 2015).
Sensório Motor (0-2 Está dividido em três subestágios, sendo marcado, inicialmente, por
anos) coordenações sensoriais e motoras de fundo hereditário (reflexos,
necessidades nutricionais). Posteriormente ocorre organização das
percepções e hábitos. Por último, é caracterizado pela inteligência
prática, que se refere à utilização de percepções e movimentos
organizados em “esquemas de ação”, que, gradativamente, vão se
tornando intencionais, dirigidas a um resultado.
Fonte: Autor
Essas etapas não devem ser consideradas como momentos etários rígidos, e sim
aproximados, nem como lista de noções obrigatórias apresentadas pelas crianças em cada
período de suas vidas (MORO, 2002).
Cada estágio é marcado pela aparição de estruturas mentais originais e distintas, porém
inter- relacionadas com as anteriores. Significa dizer que a aquisição de um novo
conhecimento (compreensão de um determinado conceito, por exemplo) implica uma
reorganização de estruturas mentais já existentes, ou seja, para compreender a nova
informação é necessário que o sujeito reveja seus conceitos, que compare, reestruture os
sentidos já adquiridos para captar este novo conhecimento (LIMA A. I. B., NUNES &
SILVEIRA R., N., 2015).
Aprendizagem Psicomotora
Aprendizagem Psicomotora é aquela que envolve respostas musculares adquiridas
mediante treino e prática. Há, de fato, aprendizagens em que é importante à aquisição de
habilidades psicomotoras. A aprendizagem psicomotora é aquela em que o sujeito utiliza
o desenvolvimento motor na aprendizagem, que pode ser classi cado em dois tipos:
primário e secundário. O tipo primário inclui os movimentos globais do corpo, como andar,
11
saltar, atirar, nadar, correr, entre outros; já o secundário envolve o controle de músculos
menores, como escrever e usar instrumentos que exigem a coordenação dos músculos
(ALVES L., M., S., & ARAÚJO., 2014).
12
Conclusão
Para terminar importa referir que, aprendizagem não é apenas aquisição de conhecimentos
ou aquisição de desempenho. É um fenômeno que abrange três áreas do desenvolvimento
humano, quais sejam: cognitiva, psicomotora e afetiva. Veja o esquema ao lado sobre a
dinâmica de interação desses três elementos da aprendizagem.
Aprendizagem Afetiva é aquela que resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser
identifi - cada como experiências, tais como prazer e dor, satisfação ou descontentamento,
alegria ou ansiedade. Algumas experiências afetivas acompanham sempre as experiências
cognitivas, portanto a aprendizagem afetiva é concomitante com a cognitiva. A
aprendizagem afetiva, que é também conhecida como aprendizagem apreciativa e
aprendizagem emocional, compreende atitudes e valores sociais, definidos por gostos,
preferências, simpatias, costumes, crenças, hábitos e ideais. Todo ser humano busca em suas
aprendizagens o envolvimento de emoções que lhe proporcione prazer e satisfação.
13
Referências bibliográficas
ALVES L., M., S., A., (2014), Psicologia geral. Manual de licenciatura em ensino da língua
portuguesa Belém-Pa
LIMA A. I. B., NUNES & SILVEIRA R., N., (2015), Psicologia de aprendizagem. 3. ed.
rev. – Fortaleza : EdUECE. 122 p. : il. ; 20cm x 25,5cm.
14