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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação a Distância- Cuamba

Fisiologia do movimento das plantas

Código – 7

Curso: Ensino de Biologia

Cadeira: Fisiologia Vegetal

Ano de frequência: 2o Ano

Cuamba, Junho de 2023


Instituto de Educação à Distância-Cuamba

Universidade Católica de Moçambique

Licenciatura em Ensino de Biologia

Fisiologia do movimento das plantas

Código – 7082

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em Ensino
de Biologia para fins avaliativos orientado pela
tutora: drª. Gisela Guibunda Jossamo

Cuamba, Junho de 2023


I. Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima

 Capa 0.5

 Índice 0.5

 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0

Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0

 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e  Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.

 Exploração dos dados 2.0

 Contributos teóricos práticos


Conclusão 2.0

 Paginação, tipo e tamanho de


Aspectos letra, paragrafo, espaçamento 1.0
Formatação
gerais entre linhas
Normas APA 6ª 
edição em Rigor e coerência das
Referências
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................2

1.1. Objectivos:......................................................................................................................3

1.1.1. Objectivo geral:............................................................................................................3

1.1.2. Objectivos específicos:.................................................................................................3

1.2. Metodologias....................................................................................................................3

1.3. Estrutura do trabalho........................................................................................................3

2. Referencial Teórico.............................................................................................................4

2.2. Movimentos Vegetais..........................................................................................................4

2.3. Tropismos........................................................................................................................4

2.3.1. Fototropismo................................................................................................................4

2.3.2. Geotropismo.................................................................................................................5

2.3.4. Quimiotropismo...........................................................................................................6

2.3.5. Tigmotropismo.............................................................................................................6

2.4. Nastismos.........................................................................................................................7

2.4.4. Fotonastismo................................................................................................................7

2.5. Tactismos.........................................................................................................................7

2.5.4. Quimiotactismo............................................................................................................8

2.5.5. Fototactismo.................................................................................................................8

3. Conclusao..........................................................................................................................10

4. Referências Bibliográficas.................................................................................................11
1. Introdução

Para o presente trabalho, abordaremos sobre os movimentos dos vegetais, principalmente


sobre Tropismos, nastismos e tactismos.

Os tropismos são movimentos de crescimento orientados, realizados em direção às fontes de


estímulos ou na direção oposta. Os mecanismos que causam essas respostas são praticamente
os mesmos.

Os principais tipos de tropismos são o fototropismo e o gravitropismo.

No fototropismo, os ápices da parte aérea, locais de maior produção de auxinas, são as regiões
de maior sensibilidade à luz. Porém, a região de curvatura localiza-se um pouco abaixo do
ápice. A luz azul, absorvida pelas fototropinas, promove o movimento das auxinas (AIA) para
a face menos iluminada.

O gravitropismo se caracteriza como um movimento de crescimento em resposta ao vetor


gravitacional, envolvendo, também, a participação de auxinas (AIA). Quando plântulas de
aveia crescidas no escuro são orientadas horizontalmente sobre uma superfície plana, os
coleóptilos curvam-se na direção oposta à ação da gravidade.

Ao contrário dos tropismos, os nastismos são movimentos não orientados, embora também
sejam desencadeados por estímulos ambientais. Alguns movimentos násticos das plantas
ocorrem em resposta a variações no crescimento, enquanto outros envolvem alterações na
turgescência. As principais respostas násticas ocasionadas por variação no crescimento são a
epinastia (maior crescimento do lado superior) e a hiponastia (maior crescimento do lado
inferior). Acredita-se que o principal agente causador de epinastia/hiponastia seja o etileno.
As principais respostas násticas causadas por variação na turgescência são o nictinastismo e o
sismonastismo. O nictinastismo se manifesta pelos movimentos de fechamento de folhas ou
de ramos de plantas que apresentam ritmos circadianos regulados pela luz. As folhas ou os
ramos dessas plantas se movimentam lentamente para cima e para baixo em resposta aos
ritmos diários de luz e escuro. O sismonastismo é outro tipo de movimento nástico, sendo
resultante de estimulação mecânica, térmica ou elétrica.

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1.1. Objectivos:

E para a concretização deste estudo, foram desenhados os seguintes objectivos:

1.1.1. Objectivo geral:

 Conhecer a Fisiologia dos movimentos dos vegetais.

1.1.2. Objectivos específicos:

 Definir o conceito de Tropismos, Nastimos e Tactismos;


 Identificar os tipos de movimentos dos vegetais;
 Descrever os movimentos que ocorrem nas plantas.

1.2. Metodologias

Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua


gênese e em seu desenvolvimento, não se reduz, portanto, a uma “metrologia” ou tecnologia
da medida dos fatos científicos.A pesquisa bibliográfica é aquela que se “desenvolve tentando
explicar um problema, utilizando o conhecimento disponível a partir das teorias publicadas
em livros ou obras congêneres” (Artur cit.,Köche: 1997, p.122).

E para Gil (2006). Pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida a partir do material já
elaborado, constituído principalmente livros e artigos científicos conduta e correcta e não
prejudica outras pessoas.

Para e efectivação deste trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na recolha e
compilação de informação de vários autores referente ao tema em destaque.

1.3. Estrutura do trabalho

Em termos estruturais, o trabalho, está estruturado em capítulos, e composto por uma página
introdutória, desenvolvimento, conclusão, e as referências bibliográficas.

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2. Referencial Teórico

2.2. Movimentos Vegetais

Os vegetais são organismos sésseis, que vivem presos a um substrato e não podem se
locomover. Para esses seres vivos, a defesa de inimigos naturais e a busca pelo alimento
exigem adaptações específicas, de acordo com cada ambiente. Há três tipos de movimentos
vegetais: os tropismos, os nastismos e os tactismos.

2.3. Tropismos

Os tropismos são movimentos irreversíveis e sem deslocamento, orientados em relação a uma


fonte de estímulo.

Os tropismos podem ser positivos, quando o crescimento se dá em direção à fonte de


estímulo, ou negativos, quando o crescimento se dá em direção oposta. Os movimentos de
tropismos, nas plantas, estão relacionados com a ação das auxinas.

2.3.1. Fototropismo

O fototropismo é o resultado direto da ação da auxina sobre a distensão celular. Caracteriza-se


pelo crescimento de uma planta orientado pela luz, podendo ser em sua direção ou contrário a
ela.

Essa resposta depende do órgão da planta e da concentração do hormônio auxina nesse órgão.
Os movimentos de curvatura são explicados pela distribuição desigual da auxina, ficando o
hormônio mais concentrado do lado não iluminado, tanto no caule quanto na raiz.

No caule, o aumento da concentração de auxina no lado não iluminado promove o


alongamento das células nessa face, fazendo com que o caule se curve em direção à fonte de
luz. Nesse caso, fala-se em fototropismo positivo. Essa curvatura do caule é muito importante
para a planta, pois, com essa resposta, as folhas ficam mais expostas à luz e podem absorver
mais energia luminosa.

Na raiz, o aumento da concentração de auxina no lado não iluminado promove a inibição do


alongamento das células dessa região, fazendo com que a raiz se curve para o lado oposto à
fonte de luz. Nesse caso, fala-se em fototropismo negativo.
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Representação de fototropismo. Em uma planta iluminada unilateralmente, a luz estimula a migração das
auxinas para a face não iluminada do caule e da raiz. O caule apresenta fototropismo positivo e a raiz,
fototropismo negativo.

2.3.2. Geotropismo

É o crescimento orientado pela força da gravidade, quando uma planta se encontra em posição
horizontal. O caule desenvolve geotropismo negativo, enquanto a raiz desenvolve
geotropismo positivo. Assim como ocorre no fototropismo, a distribuição desigual de auxina,
em razão da força da gravidade no caule e na raiz, explica o movimento de geotropismo.

Quando uma planta está em posição horizontal, a parte inferior, tanto do caule como da raiz,
apresenta acúmulo de auxina devido à ação da gravidade. Esse aumento na concentração de
auxina determina, no caule, o crescimento no sentido oposto ao da gravidade, promovendo
uma curvatura para cima.

Nas raízes, o crescimento ocorre no sentido da gravidade, pois a maior concentração de


auxina determina inibição do alongamento celular. Dessa forma, o lado com menor
concentração do hormônio apresenta maior alongamento celular, fazendo com que a raiz se
curve em direção ao centro da Terra.

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Representação de geotropismo. Em uma planta colocada na posição horizontal, a gravidade estimula a
migração das auxinas para a face inferior do caule e da raiz. O caule apresenta geotropismo negativo e a raiz,
geotropismo positivo.

2.3.4. Quimiotropismo

Quimiotropismo é o crescimento orientado por substâncias químicas provenientes do meio


externo. Pode-se citar como exemplo o desenvolvimento do tubo polínico, que, atraído por
substâncias químicas, cresce em direção ao óvulo das flores. Outro exemplo de
quimiotropismo é o crescimento de raízes em direção a fontes de água ou nutrientes
encontrados no solo em que a planta está fixada. Nesses dois casos, o quimiotropismo é
positivo, pois o crescimento ocorre em direção ao estímulo.

2.3.5. Tigmotropismo

Tigmotropismo é o crescimento orientado em resposta a um estímulo mecânico. Esse


movimento acontece com as gavinhas das plantas trepadeiras, como o chuchu e o maracujá.
Quando essas plantas estão se desenvolvendo, o toque em algum suporte desencadeia um
rápido crescimento das gavinhas, que se enrolam no suporte para a sustentação da planta.

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As gavinhas auxiliam a sustentação das plantas trepadeiras. (A) Muitas gavinhas possuem forma de mola. (B)
Gavinha envolta em um caule. (C) Gavinha enrolada em arame.

2.4. Nastismos

Os nastismos são movimentos reversíveis e sem deslocamento, que não apresentam


orientação em relação à fonte de estímulo, portanto eles não são classificados nem como
positivos nem como negativos. Esses movimentos dependem da simetria interna do órgão,
que deve ter disposição dorsiventral como as folhas das plantas.

2.4.4. Fotonastismo

O fotonastismo ocorre quando uma flor desabrocha e representa o movimento de curvatura


das pétalas para a base da corola. O movimento não é orientado pela direção da luz, sendo,
então, sempre direcionado para a base da corola.

Nas plantas, existem flores que se abrem durante o dia (na presença de luz), fechando-se à
noite, como ocorre com a planta denominada onze-horas. Há também aquelas que
permanecem fechadas durante o dia, abrindo-se durante a noite (na ausência de luz), como a
planta denominada dama-da-noite, além de algumas espécies de orquídeas.

2.5. Tactismos

Os tactismos são movimentos de deslocamentos de células ou organismos, orientados em


relação à fonte de estímulo, podendo ser positivos ou negativos.

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Na grande maioria das plantas, o tactismo não ocorre com o organismo inteiro, pois elas estão
fixas ao substrato. Os gametas ou organelas celulares podem se deslocar de um local a outro,
dependendo do tipo de estímulo.

2.5.4. Quimiotactismo

Quimiotactismo é o movimento orientado em que o estímulo vem de substâncias químicas


presentes no meio externo. Pode ser observado nos anterozoides, gametas masculinos de
plantas briófitas e pteridófitas, que se deslocam no meio aquático em direção ao arquegônio.

Nesse caso, o deslocamento permite o encontro com o gameta feminino oosfera, o que
possibilita o processo de fecundação. A oosfera elimina substâncias químicas que atraem os
anterozoides. Esse quimiotactismo é positivo, pois os gametas masculinos se deslocam em
direção às substâncias químicas.

O esquema exemplifica o quimiotactismo positivo em musgo. Para ocorrer o processo de fecundação, a oosfera
(gameta feminino) libera substâncias químicas que atraem os anterozoides (gametas masculinos). Fonte:
Internet

2.5.5. Fototactismo

Fototactismo é o movimento orientado em relação a uma fonte de luz e pode ser observado
nos cloroplastos, no interior das células vegetais. Quando ocorre a incidência da luz solar
sobre as folhas, os cloroplastos são estimulados e passam a se movimentar pelo citoplasma
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celular. Dá-se o nome de ciclose a esse movimento dos cloroplastos pelo interior da célula
vegetal.

Esquema do interior da célula vegetal. Os cloroplastos, estimulados pela luz, começam a se movimentar no
citoplasma, dirigindo-se para o local de maior luminosidade. Fonte: Internet

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3. Conclusao

Em jeito de conclusão, neste trabalho discutiu-se aspectos relacionados aos  movimentos dos
vegetais, movimentos que respondem à ação de hormônios ou de fatores ambientais como
substâncias químicas, luz solar ou choques mecânicos. Estes movimentos podem ser do
tipocrescimento e curvatura e do tipo locomoção. Existem três tipos básicos de movimento:
tropismos,  nastismos e tactismos.

Portanto, os movimentos dos vegetais respondem à acção de hormônios ou de fatores


ambientais como substâncias químicas, luz solar ou choques mecânicos. As plantas realizam
muitos movimentos de acordo com a natureza dos varios estimuls do que elas recebem do
ambiente.

Estes movimentos podem ser: movimentos de crescimento e curvatura, fototropismo,


geotropismo, quimiotropismo, tigmotropismo e nastismos.

Os nastismos: são movimentos que não são orientados em relação à fonte de estímulo.
Dependem da simetria interna do órgão, que devem ter disposição dorso - ventral como as
folhas dos vegetais. Estes podem ser: fotonastismo, tigmonastismo, quimionastismo e
seismonastia.

Conclui-se que diferentemente do que muitos pensam, os vegetais também possuem


relativa movimentação. Alguns movimentos ocorrem devido a, por exemplo, modificações
nos padrões de crescimento em decorrência de algum fator externo. Há ainda movimentos de
deslocamento, como os observados nos anterozoides.

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4. Referências Bibliográficas

Darwin, C. (2009).  Os movimentos e hábitos das plantas trepadeiras. Consultado em 17


de agosto de 2017, no site da Biblioteca Darwiniana: 060.es.

Evert, R.F. e Eichhorn, S. (2013).  Raven: Biologia das Plantas. Houndmills: W.H. Freeman
e editores de empresas.

Raven, P., Evert, R. e Eichhorn, S. (1992).  Biologia das Plantas. Barcelona: Reverté S.A.

Russell, P. J., Hertz, P. E., & McMillian, B. (2017, 2014).  Biologia: A Ciência Dinâmica, 4ª
Ed. Retirado em 17 de agosto de 2017, da Cengage Learning: cengage.com.

Vargas Rojas, G. (2011).  Botânica Geral: De musgos a árvores.  San José: Universidade
Estadual Editorial à Distância.

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