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Trabalho de PP II Arlety 2023
Trabalho de PP II Arlety 2023
Tema:
Estudante:
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Classificação
Categoria Indicador Padrões Pontuação Nota do
Sub total
Máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
Organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
1.0
clara do problema)
Introdução Descrição do objectivo 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objectivo do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(Expressão escrita cuidada,
Análises e coerência /coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante nas áreas de estudo
Exploração de dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafa, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das citações
Referências edições em /referências bibliografia
4.0
Bibliográficas citação e
bibliográfica
Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................5
Fundamentação Teórica..............................................................................................................6
Espaços multifuncionais...........................................................................................................10
Integração social.......................................................................................................................10
Conforto acústico......................................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas........................................................................................................16
Introdução
As práticas pedagógicas são actividades planejadas que o cursista realiza com seus alunos,
como projectos de pesquisa, visitas técnicas, leccionação de algumas aulas, construção de
blogues, dentre outras. As práticas pedagógicas correspondem à parte prática do curso e que
visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor sobre o exercício profissional da
docência.
Para isso, o cursista deve relatar e analisar cada prática, procurando extrair dela uma
aprendizagem que o leve a construir novas e melhores formas de ensinar os seus alunos
preparando os para a vida futura.
Esta pesquisa da cadeira de práticas pedagógica tem como objectivo geral compreender as
práticas pedagógicas II como instrumento de Aprendizagem. A mesma tem como objectivos
específicos os seguintes:
Descrever a organização do ambiente escolar e relacionar com o processo de ensino
aprendizagem;
Descrever a importância das práticas pedagógicas II e suas respectivas formas de
avaliação;
Identificar os documentos normativos da escola;
Descrever as actividades desenvolvidas por docente na sala de aula;
Definir a supervisão pedagógica de acordo com diversos autores;
Descrever as formas de supervisão pedagógicas.
Metodologia
A metodologia de pesquisa segundo Minayo (2003, p. 16-18) é o caminho do pensamento a
ser seguido. Ela ocupa um lugar central na teoria e trata-se basicamente do conjunto de
técnicas e estratégias a serem adoptadas para construir uma determinada realidade científica.
Portanto, com vista a alcançar os objectivos previamente traçados para a concretização do
presente trabalho académico, o autor empregou várias metodologias e métodos de pesquisa
tais com maior destaque para a metodologia de revisão bibliográfica.
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Fundamentação Teórica
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Alencastro (2005,) argumenta:
Em uma prática pedagógica repetitiva, o professor não se reconhece na actividade
pedagógica, pois coloca-se à margem da actividade que executa, estabelecendo
relações apenas entre as operações que realiza e não entre as pessoas envolvidas. Em
um trabalho desenvolvido a partir de modelos propostos anteriormente, o professor
desempenha o papel de mero executor, muitas vezes decorrente da própria política
educacional definida pelos órgãos competentes. O trabalho do professor é mais um
instrumento de luta pessoal pela existência, não criativo, isolado (p.19).
Neste contexto, o professor que escolhe a prática pedagógica repetitiva fica sendo um
executor, onde não desenvolve nenhum estímulo em seus alunos, não valoriza o que cada um
já sabe, a sua cultura e não estimula a criatividade e não constrói conhecimentos.
Para tal, os professores precisam de ousadia, para experimentar outras práticas pedagógicas
que orientam suas acções educativas; quem ainda copia os planos de aulas antigos, com as
folhas amareladas, não se dá a oportunidade de experimentar e nem consegue testar acções
inovadoras e isto não é viável aos alunos de hoje, pois é necessário o professor se pautar numa
didáctica inovadora, explicando os nexos, as relações e ligações no processo de ensino e
aprendizagem.
O professor necessita de formação continuada para actualizar-se e repensar a sua
prática pedagógica para compor e reelaborar os seus saberes, visando colocá-las em prática e
construir seu planejamento didáctico.
Segundo Villani e Pacca (1992), a habilidade didáctica pode ser expressa como a capacidade
de executar com sucesso as tarefas, ou seja, definição das metas específicas a serem atingidas
em cada aula; elaborar uma representação dos conhecimentos prévios dos alunos, tanto no
aspecto cognitivo quanto afectivo; planejar o desenvolvimento das aulas, propondo uma
sequência prévia das actividades coerentes com a representação das capacidades dos alunos e
com as metas a serem atingidas.
Nessa perspectiva, A prática pedagógica, é uma prática social e como tal é determinada por
um jogo de forças (interesses, motivações, intencionalidades); pelo grau de consciência de
seus atores; pela visão de mundo que os orienta; pelo contexto onde esta prática se dá; pelas
necessidades e possibilidades próprias a seus atores e própria à realidade em que se situam.
(CARVALHO; NETTO, 1994, p.59).
Portanto, A Prática Pedagógica é entendida como uma prática social complexa, acontece em
diferentes espaço/tempos da escola, no quotidiano de professores e alunos nela envolvidos e,
de modo especial, na sala de aula, mediada pela interacção professor-aluno-conhecimento.
Na prática pedagógica estão também presentes elementos gerais de sua constituição histórica,
políticas públicas e o momento sócio-econômico-político em que se situam. Tais factores
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podem interferir de modo directo ou indirecto nas práticas pedagógicas, segundo políticas
públicas estabelecidas (reformas gerais, implantação de novos currículos, submissão a
processos de avaliação institucional, etc.) e também segundo momento histórico em que se
vive (eleições de cargos públicos, paralisações de aulas e lutas das categorias docente e
discente por seus direitos, etc.).
De acordo com Heller, (1977) a Prática Pedagógica se constrói no quotidiano da acção
docente e nela estão presentes, simultaneamente, acções práticas mecânicas e repetitivas,
necessárias ao desenvolvimento do trabalho do professor e à sua sobrevivência nesse espaço,
assim como acções práticas criativas inventadas no Enfrentamento dos desafios de seu
trabalho quotidiano. As acções práticas criativas abrem caminho para o sujeito-professor
reflectir, no plano teórico, sobre a dimensão criativa de sua actividade, ou seja, sobre a praxis
Nessa perspectiva, a prática pedagógica é praxis, pois nela estão presentes a concepção e a
acção que buscam transformar a realidade, ou seja, há unidade entre teoria e prática. Nesse
sentido, a prática e a reflexão sobre a prática se colocam como parte da própria prática, num
movimento contínuo de construção, como parte da experiência vivida pelos sujeitos e
elemento essencial de transformação da realidade.
Nessa perspectiva, o conceito de prática pedagógica é ampliado, entendido em sua unicidade
com a teoria, numa relação de dependência e autonomia relativas (VAZQUEZ, 1977).
Como vimos anteriormente, o conceito de supervisão pedagógica é polissémico, ou seja,
possui vários significados de acordo com a visão de cada autor.
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Regulamento de avaliação;
Estatuto do professor;
Plano anual, trimestral, mensal e semanal da secção pedagógica;
A aplicação destes documentos que regulam o funcionamento da escola proporcionam um
ensino bem sistematizado e organizado, estabelecendo relações entre escolas, com a
comunidade e com outras instituições afins em suma permite a comunhão de objectivos,
métodos e tarefas entre diversas escolas. O plano de actividade anual, trimestral, mensal e
semanal tem por objectivo programar os trabalhos a serem desenvolvidos no espaço de tempo
em causa e atribuir as responsabilizações.
É direito de todo cidadão receber educação, em espaços que lhe garantam segurança,
dignidade, e acima de tudo, que favoreçam a aprendizagem. Nos dias de hoje existem escolas
que ultrapassam nossas expectativas em relação à estrutura física e tecnológica, em sua
maioria, escolas privadas. Mas, temos também, em alguns casos, escolas púbicas bem
gerenciadas, que apresentam características de qualidade um pouco incomuns. Uma escola
deve conter minimamente:
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6. Pátio da Escola: Local onde os alunos se reúnem antes e após as aulas, nos intervalos.
Onde também ocorrem eventos sociais comemorativos e de lazer.
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questão dos ruídos, barulhos ou do silêncio necessário para o estudo, como veremos a
seguir.
Conforto acústico
É Outro factor de peso na qualidade dos ambientes escolares é o controlo dos ruídos, uma vez
que sons alto e persistente prejudicam a concentração, aprendizagem e até mesmo a saúde dos
que frequentam tais ambientes.
A Prática Pedagógica tem sua importância para a formação académica, que articula entre a
teoria e a prática na construção do currículo ampliado que segundo o Colectivo de Autores
(1992, p.28), é “capaz de dar conta de uma reflexão pedagógica ampliada [...] tem como eixo
a constatação, a interpretação, a compreensão e a explicação da realidade social complexa e
contraditória”. A preparação do académico no trabalho de campo busca situar o aluno na
complexidade da realidade em nível de observações da Prática Pedagógica que provém à
reflexão da praxis educativa.
Neste contexto, as práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a
concretizarem seus objectivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível
manter alunos nativos digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de
sala de aula mais participativa e inclusiva.
A discussão sobre a avaliação escolar está directamente vinculada ao processo de ensino e
aprendizagem, ou seja, à prática pedagógica do professor. Porém, muitos educadores
percebem o processo em questão de forma dicotomizada: o professor ensina e o aluno
aprende.
A avaliação da aprendizagem escolar apresenta-se como um tema que provoca reflexões
constantes na área educacional constituindo-se como fonte inesgotável de angústias entre o
colectivo escolar. Sendo assim, a prática avaliativa apresenta-se como um desafio que exige,
principalmente por parte do professor em sua prática pedagógica, verificar continuamente, se
as actividades por ele planejadas, oportunizando ao aluno construir realmente um
conhecimento significativo.
Portanto, a avaliação da aprendizagem é um recurso pedagógico plenamente capaz e
necessário para subsidiar o professor a conduzir o processo pedagógico com segurança e ao
aluno a demonstração do que aprendeu nas situações sociais concretas. Para tal, avaliar exige
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do professor o domínio de conhecimentos de técnicas adequadas, a utilização de critérios
claros e objectivos explicitados entre os sujeitos envolvidos no processo ensino e
aprendizagem.
Dessa forma, construir uma nova cultura avaliativa como compromisso do colectivo da escola
com a construção e a socialização de um conhecimento emancipatório, consequentemente
permitirá uma melhoria na qualidade da Educação e formação ofertada pela instituição
escolar.
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A supervisão pode ser exercida sob quatro vertentes (clínica,
desenvolvimento pessoal e cooperativo, desenvolvimento auto-direccionado
e monitorização administrativa). Utilizando um princípio semelhante para a
estruturação da supervisão no campo da pedagogia, poderemos dizer que
aqui abrem-se as áreas seguintes: científica e pedagógica com base no apoio
personalizado; humana/social/participativa; de auto supervisão; e
administrativa/organizativa.
Segundo Viera (2010 cit. em Cohen, 2014), a supervisão é entendida como sendo a teoria e
prática de regulação de processo e aprendizagem.
De acordo com Alarcão & Tavares (2003 cit. em Cohen, 2014), a supervisão pedagógica é
entendida como o processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais
informado, orienta outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano
(p.322).
Para Simbine (2009), a supervisão pedagógica resume-se na verificação superior das
actividades pedagógicas dos escalões relativamente inferiores, com o objectivo de verificar,
acompanhar, avaliar e apoiar a implementação do processo educativo, inteirando-se dos
avanços, problemas ou irregularidades que, durante o período lectivo, possam a estar a ocorrer
numa determinada instituição ligada ao ensino (p.13).
De acordo com Nérici (1974, cit. em Rolla. 2006), supervisão escolar é a visão sobre todo o
processo educativo, para que a escola possa alcançar os objectivos da educação e os
objectivos específicos da própria escola (p.15).
Segundo Barbosa & Mauride (2017 cit. em A. G. Barbosa, M. N. Ibraimo, M. S. V. Laita & I.
Mussagy, 2017), na prática é difícil falar de inspecção sem que se fale de supervisão e vice-
versa, visto serem processos indissociáveis.
Segundo estes autores, a supervisão centra-se na orientação e aconselhamento dos
professores, enquanto a inspecção preocupa-se com a avaliação do cumprimento da norma e a
observância dos padrões no funcionamento das instituições educacionais, propondo medidas
para os infractores (p.91).
Como vimos anteriormente, o conceito de supervisão pedagógica é polissémico, ou seja,
possui vários significados de acordo com a visão de cada autor.
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Conclusão
Em gesto de conclusão, importa salientar que ao longo desta pesquisa, falamos de conteúdos
relacionados com as Práticas Pedagógicas II, onde demos conceito de práticas pedagógicas de
acordo com os diversos autores, descrevemos a organização do ambiente escolar e a sua
relação com o processo de ensino aprendizagem, descrevemos a importância das práticas
pedagógicas II e suas respectivas formas de avaliação, identificamos alguns documentos
normativos da escola, descrevemos as actividades desenvolvidas por docente na sala de aula e
por fim, definimos a Supervisão Pedagógicas de acordo com alguns autores.
Assim, a Prática Pedagógica é entendida como uma prática social complexa, acontece em
diferentes espaço/tempos da escola, no quotidiano de professores e alunos nela envolvidos e,
de modo especial, na sala de aula, mediada pela interacção professor-aluno-conhecimento.
Dentre os vários documentos normativos existentes numa instituição de ensino, podemos
mencionar o Regulamento interno da escola, Regulamento do ensino secundário geral,
Despachos ministeriais, Regulamento de avaliação, Estatuto do professor, Planos de
assistência de aula (semanal, mensal, trimestral e anual) da secção pedagógica, etc.
A supervisão pedagógica é entendida como o processo em que um professor mais experiente e
mais informado, orienta outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento
humano.
Enfim, as Práticas Pedagógicas têm sua importância para a formação académica, que articula
entre a teoria e a prática na construção do currículo ampliado.
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Referências Bibliográficas
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