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Trabalho de LPII Joaquina 2023
Trabalho de LPII Joaquina 2023
Código: 708223220
Código: 708223220
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................2
1.1. Objectivos:.............................................................................................................2
1.2. Metodologia............................................................................................................2
2. Referencial Teórico..................................................................................................4
3. Conclusão...................................................................................................................9
4. Referencias Bibliográficas.......................................................................................10
1. Introdução
O presente trabalho, aborda sobre a mudança da língua portuguesa e tem como objectivo
conhecer os factores que estão por detrás da variação ou mudança linguística.
Portanto, as mudanças constantes operadas no mundo que circunda o homem, as alterações
sociais e a criação de novas realidades são alguns dos muitos factores que obrigam a língua a
flexibilizar-se permanentemente. Assim, através do aproveitamento de elementos já existentes
ou pela criação de novas estruturas, a língua adapta-se respondendo de forma quase perfeita às
carências que novas épocas vêm criar. Neste esforço de renovação e de adequação às novas
necessidades, a formação de palavras afigura-se como processo natural de resposta a todas as
solicitações do extralinguístico, fugindo ao arbitrário e ao meramente convencional.
Afigurando em cada palavra formada algo de novo e, ao mesmo tempo, algo de já conhecido,
a formação de palavras representa, assim, não só um factor de regularização da língua mas
também um processo de irregularidade e inovação deste importante instrumento de
comunicação.
Destacando-se como um processo normal de enriquecimento de um código linguístico ao
serviço da comunidade, a formação de palavras é um processo importante na constituição do
léxico das línguas particulares.
E para a concretização deste estudo, foram desenhados os seguintes objectivos:
1.1. Objectivos:
1.2. Metodologia
Segundo Gil (2006). Pesquisa bibliográfica é aquela que é desenvolvida a partir do material já
elaborado, constituído principalmente livros e artigos científicos conduta e correcta e não
prejudica outras pessoas.
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Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde a leitura de
manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre colegas e
amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que este trabalho
se tornasse possível a sua realização.
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2. Referencial Teórico
As variações como dialectos, idiolectos e sociolectos podem ser distinguidos não apenas por
seu vocabulário, mas também por diferenças na gramática, na fonologia e na versificação. Por
exemplo, o sotaque de palavras tonais nas línguas escandinavas tem forma diferente em
muitos dialectos. Um outro exemplo é como palavras estrangeiras em diferentes sociolectos
variam em seu grau de adaptação à fonologia básica da linguagem.
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Certos registos profissionais, como o chamado legalês, mostram uma variação na gramática
da linguagem padrão. Por exemplo, jornalistas ou advogados ingleses frequentemente usam
modos gramaticais, como o modo subjuntivo, que não são mais usados com frequência por
outros falantes. Muitos registos são simplesmente um conjunto especializado de termos (veja
jargão).
É uma questão de definição se a gíria e o calão podem ser considerados como incluídos no
conceito de variação ou de estilo. Coloquialismos e expressões idiomáticas geralmente são
limitadas como variações do léxico, e de, portanto, estilo.
A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas
variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente
consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de
significado.
Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintáctica entre regiões.
Dentro de uma comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguísticas menores em
torno de centros polarizadores, política e economia, que acabam por definir os padrões
linguísticos utilizados na região de sua influência. As diferenças linguísticas entre as regiões
são graduais, nem sempre coincidindo.
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Agrupa alguns factores de diversidade: o nível sócio-económico, determinado pelo meio
social onde vive um indivíduo; o grau de educação; a idade e o género. A variação social não
compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na variação regional; o
uso de certas variantes pode indicar qual o nível socioeconómico de uma pessoa, e há a
possibilidade de alguém oriundo de um grupo menos favorecido atingir o padrão de maior
prestígio.
Não se deve confundir o estilo formal e informal com língua escrita e falada, pois os dois
estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
Noam Chomsky, é o linguista que muito dedicou seus estudos sobre as línguas naturais.
Segundo ele, deve haver uma gramática universal regendo as línguas em suas formas
sistémicas segundo princípios passíveis de serem explicitados.
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Língua natural (língua ordinária, língua humana ou somente “língua” no uso comum) é
um conceito formulado pela filosofia da linguagem e pela linguística para se referir às
linguagens desenvolvidas naturalmente pelo ser humano como instrumento de comunicação,
como as línguas faladas e a língua de sinais. As linguagens formais, desenvolvidas de forma
artificial, não constituem línguas naturais, assim como as linguagens do mundo animal. Entre
as primeiras encontram-se a língua escrita, o Esperanto, a linguagem de computador, etc.
Entre as últimas, a linguagem das abelhas, por exemplo, primeiramente estudada por Karl
Von Frisch.
As línguas de sinais ou línguas gestuais são também línguas naturais, visto possuírem as
mesmas propriedades características: gramática e sintaxe com dependências não locais,
infinidade discreta e generatividade/criatividade. Línguas de sinais ou gestuais como a
norteamericana, a francesa, a brasileira ou a portuguesa estão devidamente documentados na
literatura científica.
Por sua vez, idioma é um termo referente à língua usado para identificar uma nação em
relação às demais e está relacionado à existência de um estado político. Por isso, espanhol é
um idioma, mas o basco, não, e o português é uma língua e um idioma. Ou seja, o idioma
sempre está vinculado à língua oficial de um país. Já dialecto é a designação para variedades
linguísticas, que podem ser regionais (como o português falado na região francesa de
Champanhe, com seus sotaques e suas expressões particulares) ou sociais (o português falado
pelos economistas, com jargões).
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As variações da língua são relacionadas a diversos factores como:
A faixa etária: palavras que variam ao longo das gerações, cada idade possui uma
especificidade em sua fala. Um jovem de 18 anos não usa os mesmos termos que um
homem de 40 anos, pois a língua se transforma com o tempo.
Gênero: homens e mulheres falam de maneiras distintas, de acordo com os padrões
sociais que lhes são culturalmente condicionados.
Status socioeconômico: desigualdade na distribuição de bens materiais e culturais,
que reflete em diferenças sociolingüísticas. Na maioria das vezes pessoas de status
econômico mais baixo possui uma linguagem mais coloquial do que quem status mais
alto.
Grau de escolaridade: anos de escolarização e qualidade da escola que frequentou.
Mercado de trabalho: cargo ou atividade que um individuo desempenha dentro de seu
trabalho.
Rede social: pessoas com quem convivemos e interagimos no nosso dia-adia.
Observamos que existem várias situações de fala, onde devemos saber diferenciar o tipo de
linguagem que se deve utilizar em cada uma delas.
Em uma situação como a defesa de uma tese, por exemplo, se deve usar a linguagem formal,
já em uma conversa no barzinho com os amigos se usa a informal, que são dois pólos
extremos e opostos. Os indivíduos devem saber quando devemos falar de um modo ou de
outro, pois dentro da interação social o falante deve seguir as convenções, como saber quando
deve falar e quando deve ouvir.
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3. Conclusão
Para terminar e de um modo geral, entendeu-se que se pode separar a variação em dois
parâmetros: A variação geográfica (diatópica) e a variação social (diastrática), sendo que a
primeira se relaciona com as diferenças percebidas entre os falantes de espaços geográficos
diferentes e a segunda se relaciona com a identidade dos falantes e também com a
organização sociocultural, portanto entram fatores como a classe social, a idade, o sexo, a
situação ou contexto social.
Observamos que existem várias situações de fala, onde devemos saber diferenciar o tipo de
linguagem que se deve utilizar em cada uma delas.
Em uma situação como a defesa de uma tese, por exemplo, se deve usar a linguagem formal,
já em uma conversa no ambiente de lazer com os amigos se usa a informal, que são dois pólos
extremos e opostos. Os indivíduos devem saber quando devemos falar de um modo ou de
outro, pois dentro da interação social o falante deve seguir as convenções, como saber quando
deve falar e quando deve ouvir.
Concluo este trabalho acreditando que posso ter contribuído de algum modo para repensarmos
o ensino da variação linguística paralelamente a outras áreas do português como a ortografia,
morfologia, sintaxe, etc; e não como um conteúdo temático isolado do ensino da língua.
Defendo assim a importância de se aprofundar o estudo da variação linguística dentro do
currículo da linguística.
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4. Referencias Bibliográficas
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