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Edson Fernando Mabote - Antropologia do desporto
Edson Fernando Mabote - Antropologia do desporto
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Folha de recomendações: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução......................................................................................................................1
Objectivo Geral..............................................................................................................1
Objectivos Específicos...................................................................................................1
Metodologia...................................................................................................................1
Conclusão.......................................................................................................................3
O Parentesco..................................................................................................................4
As Formas do Parentesco...............................................................................................6
Os Parentes Consanguíneos...........................................................................................6
Os Parentes Aliados.......................................................................................................7
Os Esquemas do Parentesco..........................................................................................8
Características do parentesco.......................................................................................10
A Filiação.....................................................................................................................10
Aliança Matrimonial....................................................................................................12
Sistemas de Atitudes....................................................................................................15
Conclusão.....................................................................................................................18
Referencias bibliograficas............................................................................................19
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Introdução
A selecção moçambicana de futebol tem buscado, nos últimos anos, fortalecer seu
elenco através da naturalização de jogadores. Essa prática, que se tornou comum em
diversos países, levanta questões relacionadas à identidade nacional e à legitimidade da
participação desses atletas na equipe. Neste contexto, as unidades funcionais do
parentesco, como a família e a comunidade, assumem um papel fundamental no
processo de naturalização, influenciando as decisões dos jogadores e as percepções da
sociedade sobre essa prática.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
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Unidades funcionais do parentesco e sua importância no processo de naturalização
de jogadores para a seleção moçambicana de futebol
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Fortalecendo o senso de identidade e pertencimento: A linhagem e a história
familiar podem fornecer ao jogador um senso de identidade e pertencimento, o
que pode ser importante para sua decisão de se naturalizar e representar
Moçambique.
Influenciando as decisões das autoridades: As autoridades responsáveis pelo
processo de naturalização podem levar em consideração os laços familiares do
jogador com Moçambique ao tomar suas decisões.
Exemplos de Jogadores Naturalizados
Observações:
É importante ressaltar que este é apenas um dos fatores que podem influenciar o
processo de naturalização de jogadores. Outros fatores, como o talento do
jogador, o desempenho em clubes e a política esportiva do país, também devem
ser considerados.
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A importância das unidades funcionais do parentesco pode variar de acordo com
o contexto individual de cada jogador e sua história familiar.
O Parentesco
Os indivíduos, em vida, formam teias ou relações sociais diversificadas. Essas relações
emergem desde a nascença a grupos de brincadeiras, passando pela escola, local de
trabalho, etc. Elas permitem que nos identifiquemos em relação a outros indivíduos,
membros do mesmo grupo ou num determinado meio. É no âmbito dessas relações, que
se formam com a vida, que vamos falar de parentesco.
O termo Parentesco não é de fácil definição. Uma definição simples considera que o
Parentesco seja “um vínculo que liga os indivíduos entre si em vista da geração e da
descendência” (Bernardi, 1978, p. 259). Pode-se definir-lo como um sistema simbólico
de denominação das posições relativas aos laços de descendência e de afinidade.
Contudo, a definição de quem é parente é em si complexa, dado que ela pode variar de
uma sociedade para outra e pode mesmo evoluir com o tempo. Tem se notado, por
exemplo, uma redução progressiva dos núcleos familiares em muitos complexos
culturais. Assim, se no passado o Parentesco envolvia muitos membros, muitas famílias
alargadas, ele tende a tornar-se cada vez mais restrito, fruto do impacto da própria
evolução material das sociedades humanas (urbanismo e revolução industrial) ou das
migrações. Estes factores condicionaram períodos de grandes transformações familiares,
com as consequentes perturbações e reajustamentos dos núcleos familiares.
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Na definição de quem é parente interferem ainda as concepções científicas sobre as
relações genéticas, que não são partilhadas por todas as sociedades. Você observa na
sua comunidade, uma das duas situações: um filho é obra do pai, ou então diz-se
descendente da mãe. Finalmente, se numa primeira fase o Parentesco incluia apenas os
aspectos de consanguinidade, sendo por isso o genuino e autêntico, por baseiar-se no
pressuposto biológico, actualmente ele integra outros parâmetros, como a adopção. De
facto, o Parentesco não se resume apenas à consanguinidade. Se assim fosse, todos os
membros de um grupo social acabariam por ser parentes ou então não haveria a
possibilidade de integração de outros membros que não fossem de “sangue”. Por isso, o
Parentesco não só define os membros que fazem parte de um grupo social, como
também os distingue dos que a ele não pertencem, isto é, define unidades sociais
precisas. Quando você diz, por exemplo, que não é parente de alguém, exclui-se de um
certo grupo social. Neste contexto, o Parentesco pode integrar ou excluir um membro de
um determinado grupo em referência.
A definição de parente nem sempre é pacífica. É assim que para tornar este conceito
funcional, só uma pequena parte da rede genealógica constitui a Parentela reconhecida e
operatória para um indivíduo. A Parentela é um grupo de pessoas que se forma à volta
de um Ego. Contudo, a Parentela não envolve necessariamente uma descendência. Você
tem uma teia de relações, que entretanto não tem relação com os seus antepassados ou
descendentes directos. Você tem um cunhado, tio, avô, sobrinho, cunhada. Entretanto,
na sua família, só você é a única pessoa que se dirige às anteriores pessoas com aqueles
atributos, pois eles não são, no mesmo momento, cunhado, tio, avô, sobrinho e cunhada
dos seus pais. Essas relações de parentesco que dizem respeito a você é que constituem
a sua Parentela. Com a Parentela, as sociedades definem os seus parentes próximos
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(aqueles com os quais as regras de comportamento são mais fortes), os parentes
afastados (os que, apesar de serem parentes têm relações menos fortes) e aqueles que
não são parentes.
As Formas do Parentesco
Segundo a forma como os vínculos se formaram ou o Parentesco surgiu, este pode ser
real (a consanguinidade), fictício (o da adopção) e o das relações de aliança. Apesar da
adopção criar laços fortes, a consanguinidade parece criar laços mais profundos. Em
função destes pressupostos, surgem os Parentes Consanguíneos e Aliados ou Afins.
Os Parentes Consanguíneos
Compreendem os da linha recta, isto é, os ascendentes (os que nasceram antes de um
Ego ou de você, como os seus avôs e pais) e os descendentes (os que nasceram depois
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do mesmo Ego ou de você mesmo, como os seus filhos, os seus netos). Nestes Parentes
Consanguíneos são ainda integrados os da linha colateral (germanos, isto é,
descendentes do mesmo pai e mãe, no seu caso, os seus irmãos, os seus primos e os seus
tios).
Os Parentes Aliados
São os indivíduos ligados a um determinado grupo de Parentesco por via de casamento.
São os membros com que se têm as relações de afinidade. Estas relações surgem
partindo-se do pressuposto segundo o qual na família, marido e mulher não são parentes
consanguíneos. Estes laços de afinidade têm uma grande importância no conjunto da
organização social de qualquer agrupamento humano. Este tipo de relação, mesmo em
sociedades industrializadas, é, de certa forma, responsável pela distribuição de
benefícios ou aproximação de grupos sociais.
Por causa destas diferentes formas de Parentesco, nem sempre é possível ou fácil
diferenciar a origem da Parentela a partir da designação dos parentes. Por exemplo, o
termo “pai”, pode relegar a um pai genitor, adoptivo, ou posicional, isto é, a atribuição
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ao irmão do pai à mesma referência. Mas também pode ser pai, aquele que lhe é
reconhecida a paternidade socialmente, isto é, ao pai social. Na verdade, o Parentesco é
um sistema simbólico de denominação das posições relativas aos laços de descendência
e de afinidade. Por isso, existem dois sistemas de Parentesco: Descritivo e
Classificatório.
No Descritivo são usados termos diferentes para designar cada parente. Por exemplo, o
pai tem uma designação e o irmão do pai tem outra designação, por exemplo, a de tio.
Enquanto isso, no classificatório é usado um termo para designar um conjunto de
pessoas segundo o seu posicionamento no esquema de parentesco, isto é, quando
pessoas que não ocupam a mesma posição em relação ao Ego são classificadas sob o
mesmo nome. O Ego, ou você, chamará de irmão, ao seu primo paralelo; de mãe, as
irmãs e primas da mãe; de pai, aos irmãos e primos do pai, etc.
Os Esquemas do Parentesco
Na vida quotidiana, você nota que o Homem se guia por um conjunto de sinais que
substituem os objectos, coisas ou seres a que se referem, desde palavras, imagens, sons,
objectos.
Indivíduo falecido
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Casamento poligamo
Filiaçao
Marido e mulher
Com filhos
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secundários, (aqueles cuja ligação tem um intermediário), terciários (os que precisam de
dois intermediários para a sua ligação) e os afins.
Características do parentesco
A Filiação
A Filiação constitui um dos fundamentos da transmissão do Parentesco. A filiação pode
ser legítima, natural ou adoptiva. No sentido antropológico, a Filiação é geralmente
traçada apenas por um único progenitor: ou se é filho de um determinado pai ou mãe,
pertencendo ao grupo de Parentesco daquele ou desta. A Filiação entende-se como o
conjunto das regras que definem a identidade social da criança em relação aos seus
ascendentes e que determinam a hierarquia dos membros da família, a forma de herança
dos bens, a transmissão dos cargos e funções, até a distribuição da autoridade nas
sociedades (Rivière, 1995, p. 64-65). Quando você observa pessoas na sua área de
residência que indicam que pertencem ou são da família da mãe ou do pai; quando você
nota que certos bens são geralmente herdados de um lado e não do outro, está diante de
um conjunto de procedimentos que se definem na Filiação. De forma geral, a Filiação
pode ser Unilinear (patrilinear ou matrilinear); Bilinear e Indiferenciada.
Na Filiação Unilinear, o indivíduo não escolhe o seu grupo de pertença. Ele recebe-o.
A pertença ao grupo é determinada pelo facto de se ser filho do pai ou de se ser filho de
determinada mãe, já que em certas sociedades aponta-se que uma criança é gerada por
um único dos seus progenitores. Umas consideram que a mãe é a única responsável pelo
nascimento da criança, negando-se a paternidade fisiológica.
Filiaçao patrilinear
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Via de descendencia
Filiaçao matrilinear
espirito sangue
ego
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O Ego recebe a Filiação dos quatro avôs, oito bisavôs, dezasseis trisavos, etc.
Ego
Para todos os efeitos, todos os anteriores tipos de Filiação são de carácter natural,
porque apesar de ela ser determinada culturalmente, envolve a consanguinidade. Fora
desta, existe a Filiação Adoptiva, aquela em que os filhos têm uma origem exterior à
Família Nuclear ou não têm uma relação genética. Entretanto, esse tipo de Filiação não
é menos importante que a outra, na medida em que os adoptados gozam dos direitos dos
legítimos.
Aliança Matrimonial
Na sua vida quotidiana você tem ouvido falar de Aliança Matrimonial ou simplesmente
do casamento. Este constitui uma união estabelecida entre dois grupos exógamos, pelo
cruzamento de um dos seus membros com alguém pertencente a outro grupo. O
casamento é uma Instituição Social que visa o estabelecimento de vínculos de união
estáveis entre o homem e a mulher, baseados no reconhecimento do direito de
prestações recíprocas de comunhão de vida e de interesses, segundo as normas das
respectivas sociedades. De facto, os casamentos são prescritos geralmente pelas normas
do local onde se realizam, desde que um dos membros seja nativo. Excluem-se os
casamentos exóticos.
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Matrimonial condiciona a mudança do estatuto dos novos esposos e a criação de laços
jurídicos, sociais e económicos.
Atendendo à escolha dos nubentes, o casamento pode ser a) livre, quando os nubentes
têm plena liberdade na escolha do seu parceiro; b) preferencial, quando apenas se
considera aconselhável que o indivíduo despose uma determinada pessoa ou entre as
pessoas de uma determinada categoria social e c) prescrito ou compulsório, quando a
pessoa ao nascer fica comprometida a um futuro marido ou esposa. Assim, pode ser a
hipergamia, que é a preferência matrimonial concedida por uma mulher a um cônjuge
de estatuto e de condição económica superior; a hipogamia, casamento em que mulheres
de sangue real são coagidas a casar com um cônjuge de estatuto inferior e a homogamia
ou isogamia, a escolha do cônjuge em meio social, geográfico e cultural idêntico ao seu
próprio meio.
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Nas práticas de casamento existem formas de trocas de mulheres entre grupos sociais ou
no interior de um grupo social. Ocorre, por exemplo, que pode haver um casamento
preferencial, especialmente entre os primos cruzados. Nas vezes em que de grupo para
grupo uma mulher é dada por troca com outra mulher fala-se de troca directa. É um
casamento prescrito, como o é, entre os primos cruzados. Mas quando uma mulher é
compensada por um símbolo reconhecido ou dote (p. ex. vaca, soma de dinheiro), a
troca é indirecta. O dote simboliza a aliança dos clãs; a troca dos valores; mas também
uma indemnização pela privação dos serviços agrícolas e caseiros que a filha
desempenharia caso ficasse com eles ou um direito pela apropriação de uma filha; o
preço de cedência de um poder legal sobre esta.
Há casos particulares de casamento, por herança, como o levirato, uma prática segundo
a qual a viúva se casa com um irmão do marido falecido e o sororato, em que o viúvo se
obriga a casar com uma irmã solteira da esposa falecida.
De um modo geral, o casamento tem uma função social, quer como base de manutenção
do grupo social, a partir da procriação, quer pela manutenção de alianças entre grupos
familiares, tendo por isso uma função comunitária. Geralmente o casamento dissovlve-
se por duas vias: por morte de um dos membros ou pelo divórcio que, por sua vez, pode
resultar de vários factores: infertilidade de um dos membros, infidelidade, contradições
entre os membros, maus tratos, concubinato, etc.
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exemplo, a residência unilocal pode ser definida pelas residências: patrilocal, virilocal,
matrilocal e uxorilocal.
É residência matrilocal quando o casal se instala junto dos pais da esposa. Geralmente é
a avó materna que controla o grupo doméstico. É uxorilocal, quando o casal se
estabelece em casa da esposa. Quando a residência é do mesmo tipo de filiação, por
exemplo, filiação matrilinear e residência matrilocal, o regime é dito harmónico. Os
homens, apesar de sairem dos seus grupos domésticos, deslocam-se frequentemente
para a povoação da sua mãe. Geralmente, apesar de não ser posto de lado o papel da
mulher, já que ela detem o poder espiritual, a execução deste cabe aos irmãos da mãe de
um determinado Ego. É por causa disso que há um papel muito forte dos tios maternos,
os quais controlam a circulação dos sobrinhos uterinos. O poder passa, dessa forma, do
tio materno ao sobrinho. Entretanto, quer no sistema de parentesco e de residência
matrilocal ou patrilocal, essa herança tem recaído, preferencialmente, nos primogénitos,
não obstante existirem certas especificidades locais, familiares ou ocasionais.
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Há vezes em que o par conjugal vai viver em casa do irmão da mãe do marido. Neste
caso chama-se residência avunculocal. Mas pode ser que a escolha do local onde o local
se irá estabelecer seja feita fora da decisão dos pais do cônjuge, como nas zonas
industrializadas. Neste caso, temos o caso da residência neolocal.
Sistemas de Atitudes
Entre os membros de um dado grupo social são determinados certos comportamentos
que regem a relação entre os seus componetes. Existem, por exemplo, normas de
comportamento entre o tio materno e o sobrinho. O sobrinho deve obediência e
profundo respeito ao tio e às vezes, este importuna o sobrinho. Mas é necessário situar
estas relações não só ao nível destes dois membros, pois envolve o irmão da mãe, a
própria mãe, o cunhado e o sobrinho.
Terminologia;
Normas: O matrimónio é exogámico . Na terminologia Macua encontramos a
norma geral do incesto no duplo sentido de proibição do matrimónio entre os
membros do mesmo grupo familiar (proibição entre todos os que têm o mesmo
apelido (NIHIMO), e de proibição de relações sexuais. Ao mesmo tempo,
porém, existe uma norma positiva: a preferência pelos casamentos entre
determinados tipos de parentesco, esta norma não tem carácter obrigatório.
Funções
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Legais: estabelecer a legalidade de descendência e da herança;
Sociais: estabelecer uma relação de afinidade com a família da esposa, por parte do
marido;
Sexuais: dar ao marido o monopólio sobre a vida sexual da esposa e vice-versa, a não
ser nos casos previstos pelas leis tradicionais (relações rituais, relações de hospitalidade
e relações em caso de esterilidade);
Forma
Filiação
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Conclusão
Conclui-se que a Parentela e a Família Nuclear tornam o Parentesco operatório e
funcional. É dentro da Parentela e da Família Nuclear que se definem os parentes
próximos e os mais distantes. O Parentesco pode ser alargado ou restrito, em função das
teias de relações que comporta. É na família que se fundam relações tipicamente
humanas e ela desempenha diversos papéis, como o de reprodução, socialização,
económica, religiosa. O Parentesco pode ser formado por via da consanguinidade, da
adopção e por aliança. Por isso, nem sempre é fácil distinguir a origem da Parentela a
partir da designação do parente. Na essência existem dois sistemas de parentesco:
Descritivo e Classificatório.
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Referencias bibliograficas
BERNARDI, Bernard. (1979). A Cultura das sociedades Humanas.
GHASARIAN, Christian. Introdução ao estudo do parentesco. Lisboa, Terramar,
1999, 231 p.
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