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Júpiter decide ajudá-los pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos passados eram
dignos de tal ajuda.
Vénus apoia Júpiter pois vê refletida nos portugueses a força e a coragem do seu filho Eneias.
Marte decide também a favor dos portugueses pois sentia-se apaixonado por Vénus.
Baco pelo contrário não queria que os portugueses fossem para a Índia com medo de perder a
sua fama no Oriente.
Canto II – A armadilha
O Rei de Mombaça, influenciado por Baco, monta uma armadilha para destruir os portugueses
que conseguem escapar graças á ajuda de Vénus e das Nereidas.
A morte de Inês de Castro é um dos mais belos episódios líricos presentes na epopeia.Na
situação inicial apresenta-nos D. Inês que vivia um modo de vida feliz e despreocupado em que
recordava constantemente o seu amado, o infante D. Pedro.
Mas o rei (D. Afonso, pai de D. Pedro) para solucionar o problema de seu reino manda matar
D. Inês, pois D. Pedro era casado.
D. Inês fala com o rei, e pede piedade pelos seus filhos, pois, iriam ficar órfãos. O rei pensa
outra vez mas o povo incentiva-o e acaba por mandar matar Inês.
Inês e o poeta acham que a única razão para a sua morte, é ter amado D. Pedro
Neste episódio os Portugueses vão para uma guerra contra os castelhanos. Os Portugueses
estavam em desvantagem numérica em relação aos Espanhóis. O Rei D. João I foi lutar e
sobreviveu à batalha.
Na batalha, destacam-se as actuações de Nuno Álvares Pereira e de D. João, Mestre de Avis.
Salienta-se também o facto dos irmãos de Nuno combaterem contra a própria Pátria,
acabando por morrer numa batalha em que foram traidores de Portugal.
Trata-se da despedida dos portugueses que vão para a Índia, fazem-se os preparativos numa
igreja abençoando as naus para que não naufraguem e rezando e pedindo a Deus que os
guiasse.
No momento da largada ouve-se a voz de um respeitável velho que sobressai de entre todas as
que se tinham feito ouvir até então. Ela representa todos aqueles que se opunham à louca
aventura da Índia e preferiam a guerra santa no Norte de África e critica a ambição
portuguesa.
Canto: V - O Adamastor
Vasco da Gama prossegue a sua narrativa ao Rei de Melinde, contando agora a viagem da
armada, de Lisboa a Melinde. É uma narrativa de grande aventura marítima, em que os
marinheiros observaram os diversos fenómenos marítimos que ocorrem durante a viagem
incluindo a apiração de um monstro
Apareceu um gigante ao dobrar o Cabo das Tormentas. Era o Adamastor e dizia que aquele
mar lhe pertencia e que quem se tinha atrevido a entrar nele tinha morrido.
Depois, Vasco da Gama põe-se de pé e pergunta ao gigante quem era. Chocado o gigante
responde-lhe e conta a história da sua vida. Tinha sido transformado num Cabo por Júpiter por
amar Thétis.
Canto VI - Tempestade
Finda a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que deverá
ensinar-lhe o caminho até Calecut.
Baco, vendo que os portugueses estão prestes a chegar à Índia, resolve pedir ajuda a Neptuno,
que convoca um Consílio dos Deuses Marinhos cuja decisão é apoiar Baco e soltar os ventos
para fazer afundar a Armada
Decorria o “Consílio dos Deuses Marinhos”, quando a armada portuguesa, foi intercetada por
uma tempestade proveniente dos ventos que Éolo soltara por ordem dos deuses.
Esta tempestade é o último dos perigos que a armada lusitana teve que enfrentar para chegar
ao Oriente, e Camões descreve-a de uma forma bastantes realista, tanto relativamente à
natureza, quando refere a fúria desta (relâmpagos, raios, trovões, ventos), como relativamente
ao sentimento de aflição sentido por parte dos marinheiros.
Mais uma vez, Vénus ajuda os Portugueses a atingir o seu objetivo, visto que os considera um
povo semelhante ao seu amado povo latino.
Canto VII
A armada chega a Calecut. Os primeiros contactos entre portugueses e indianos, foram feitos
através de um mensageiro enviado por Vasco da Gama a anunciarem a sua chegada.
O mouro Monçaide visita a nau de Vasco da Gama e descreve o Malabar, após o que o Capitão
e os outros nobres portugueses desembarcaram e são recebidos pelo Catual e depois pelo
Samorim. O Catual visita a Armada e pede a Paulo da Gama que lhe explique o significado das
figuras das bandeiras portuguesas.
O poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego, ao mesmo tempo que critica duramente os
opressores e exploradores do povo.
Canto VIII
Canto IX
A Armada avista a Ilha dos Amores, e quando os marinheiros desembarcam para caçar, veem
as Ninfas que se deixam perseguir e depois seduzir. Tétis explica a Vasco da Gama a razão
daquele encontro, referindo as futuras glórias que lhe serão dadas a conhecer. Após a
explicação da simbologia da Ilha, o poeta termina, tecendo considerações sobre a forma de
alcançar a Fama.
Canto X
As Ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Após uma invocação do poeta a Calíope,
uma ninfa faz profecias sobre as futuras vitórias dos portugueses no Oriente. Tétis conduz
Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e indicar nela os
lugares onde chegará o império português. Os portugueses despedem-se e regressam a
Portugal.
O poeta termina, lamentando-se pelo seu destino infeliz de poeta incompreendido por aqueles
a quem canta e exortando o Rei D. Sebastião a continuar a glória dos Portugueses.