Prova final de Matemática - 3.º ciclo (2022, 2.

ª fase)
Proposta de resolução

Caderno 1

√ √
1. Como − 160 ≈ −12,6, logo −12 ∈
/ [−15, − 16], pelo que o maior número inteiro que pertence ao inter-
valo é −13.

√
− 160

−16 −15 −14 −13 −12 +∞

Resposta: Opção C

2. Como no perı́odo considerado o total de energia elétrica produzida, em Portugal, foi de 430 mil milhões
quilowatts-hora e, no mesmo perı́odo, a percentagem de energia elétrica obtida a partir da luz solar pela
utilização de painéis solares, foi 1,1%, temos que a energia correspondente a esta percentagem, é:
1,1
430 × = 4,73 mil milhões quilowatts-hora
100
Assim, escrevendo este número em notação cientı́fica, vem:
4,73 mil milhões quilowatts-hora = 4 730 000 000 quilowatts-hora = 4,73 × 109 quilowatts-hora

3. Ordenando os dados da tabela, temos:

27
| 34{z34 40} |{z}
47 |48 51{z57 58}
4 x̃ 4

E assim a mediana deste conjunto de números é x̃ = 47

Resposta: Opção C

4.
4.1. Como o triângulo [CEB] é retângulo em E, recorrendo ao Teorema de Pitágoras, para calcular o
valor de CE:
2 2 2 2 2 2 √
CE + BE = BC ⇔ CE + 52 = 102 ⇔ CE + 25 = 100 ⇔ CE = 100 − 25 ⇒ CE = 75 cm
CE>0
√
Assim, como 75 ≈ 8,66, o valor de CE em centı́metros, arredondado às décimas é 8,7 cm.
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4.2. Temos que:

• O ângulo ACB é o ângulo inscrito relativo ao arco AB, a amplitude do ângulo é metade da
amplitude do arco, ou seja:
⌢
AB 60
AĈB = = = 30◦
2 2
• Como E ĈB = AĈB temos que E ĈB = 30◦
• Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180◦ , e C ÊD = 90◦ vem que:

E B̂C + E ĈB + C ÊB = 180 ⇔ E B̂C + 30 + 90 = 180 ⇔ E B̂C = 180 − 90 − 30 ⇔ E B̂C = 60◦

Como o ângulo E B̂C = DB̂C e o DBC é o ângulo inscrito relativo ao arco CD, a amplitude do arco
é o dobro da amplitude do ângulo, ou seja:
⌢
AD = 2 × DB̂C = 2 × 60 = 120◦
Resposta: Opção B

5. Podemos calcular o volume do tronco de cone, como a diferença dos volumes dos cones cujas bases têm
diâmetros [AB] e [CD]
Assim, calculando o volume dos dois cones, temos que:
• a altura do cone cuja base tem diâmetro [AB] é 160 m e como a base é um cı́rculo cujo diâmetro
mede 4 m, a medida do raio da base é 2 m, e assim vem que:

A◦ × altura π × 22 × 160 π × 4 × 160 640π 3

VC[AB] = = = = m
3 3 3 3

• a altura do cone cuja base tem diâmetro [CD] é 80 m e como a base é um cı́rculo cujo diâmetro mede
2 m, a medida do raio da base é 1 m, e assim vem que:

A◦ × altura π × 12 × 80 80π 3
VC[CD] = = = m
3 3 3
E assim temos que o volume do tronco de cone, em metros cúbicos, arredondado às unidades, é:
640π 80π 640π − 80π 560π
V = VC[AB] − VC[CD] = − = = ≈ 586 m3
3 3 3 3

6. Como o triângulo [JF G] é retângulo em F , e, relativamente ao ângulo JGF , o lado [F G] é o cateto

adjacente e o lado [JG] é a hipotenusa, usando a definição de coseno, temos:

FG 10 10
cos J ĜF = ⇔ cos 26◦ = ⇔ JG =
JG JG cos 26◦

Assim, como IJ = 16 dm, a área do painel, ou seja a área do retângulo [GHIJ] em decı́metros quadrados,
arredondado às unidades, é:
10
A[GHIJ] = JG × IJ = × 16 ≈ 178 dm2
cos 26◦

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Caderno 2

1
7. Usando as regras operatórias de potências e escrevendo o resultado na forma de uma potência de base ,
4
temos que:
 2  2
1 1
 −(−3)  2−(−6)  3  8  3  8+3  11
4 −3 4 1 1 1 1 1 1 1
× 4 =  −6 × = × = × = =
46 1 4 4 4 4 4 4 4
4

8.
8.1. No agrupamento existem 24 turmas, das quais 5 são do 6.º ano (A, B, C, D e D). Assim, escolhendo ao
acaso uma das turmas do agrupamento, a probabilidade, calculada com recurso à Regra de Laplace,
da turma escolhida ser do 6.º ano, é:
5
p=
24
Resposta: Opção B

8.2. Como existem 5 turmas do 6.º ano e 3 turmas do 9.º ano, o número total de pares de turmas que
podem ser escolhidos são 5 × 3 = 15, dos quais, apenas 3 correspondem a pares em que as duas
turmas são designadas pela mesma letra, como se pode observar na tabela seguinte:
aa
aa 6.º ano
aa
aa A B C D E
9.º ano aa a
A AA AB AC AD AE
B BA BB BC BD BE
C CA CB CC CD CE
Assim, calculando a probabilidade pela Regra de Laplace, de escolher duas turmas nas condições
indicadas e ambas serem designadas pela mesma letra, e escrevendo o resultado na forma de fração
irredutı́vel, temos:
3 1
p= =
15 5

9. Como o ponto C pertence ao gráfico da função f e tem ordenada 9, designando por a a abcissa dos pontos
C e B, temos que: √
f (a) = 9 ⇔ a2 = 9 ⇒ a = 9 ⇔ a = 3
a>0

Como os pontos A e C têm a mesma ordenada e pertencem ao gráfico da função f (simétrico relativamente
ao eixo Oy) então têm ordenadas simétricas, pelo que a área do trapézio [AOBC], na forma de dı́zima, é:

AC + OB 2 × OB + 3 2×3+3 9 81
A[AOBC] = × BC = ×9= ×9= ×9= = 40,5
2 2 2 2 2

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10. Resolvendo a inequação, temos:

2x − 5 1 2x 5 x 2x 5 x 2x 2
+ x > 2(x − 1) ⇔ − + > 2x − 2 ⇔ − + > − ⇔
3 2 3 3 2 3 (2) 3 (2) 2 (3) 1 (6) 1 (6)
4x 10 3x 12x 12
⇔ − + > − ⇔ 4x − 10 + 3x > 12x − 12 ⇔ 4x + 3x − 12x > −12 + 10 ⇔
6 6 6 6 6
2
⇔ −5x > −2 ⇔ 5x < 2 ⇔ x <
5
 
2
C.S.= −∞,
5

11. Como a equação está escrita na fórmula canónica, usando a fórmula resolvente para resolver a equação, e
escrevendo as soluções na forma de fração irredutı́vel, temos:

(a = 12, b = −7 e c = 1)
p √ √
2 −(−7) ± (−7)2 − 4(12)(1) 7 ± 49 − 48 7± 1
12x − 7x + 1 = 0 ⇔ x = ⇔ x= ⇔ x= ⇔
2(12) 24 24
7+1 7−1 8 6 1 1
⇔ x= ∨x= ⇔ x= ∨ x= ⇔ x= ∨ x=−
24 24 24 24 3 4
 
1 1
C.S.= ,
4 3

12. Como a função g é uma função de proporcionalidade inversa, a sua expressão algébrica é da forma
k
g(x) = , k ∈ R \ {0}
x
Assim, substituindo as coordenadas do ponto P (que pertence ao gráfico da função), podemos calcular o
valor de k:
k
12 = ⇔ 12 × 3 = k ⇔ 36 = k
3
36
Pelo que uma expressão que define a função g é g(x) =
x
Resposta: Opção C

13. Como os triângulos são semelhantes porque têm um ângulo comum e os lados opostos são paralelos, e a
razão de semelhança da ampliação é 2 (porque [AC] e [AB] são lados correspondentes e AC = 2AB), e a
razão das áreas de figuras semelhantes é o quadrado da razão de semelhança, temos que:
A[ACD] 20 20
r2 = ⇔ 22 = ⇔ A[ABE] = ⇔ A[ABE] = 5
A[ABE] A[ABE] 4

Resposta: Opção B

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14. Como x é o número de adultos que participaram na visita e y é o número de crianças que participaram
na mesma visita, e O número de adultos era o dobro do número de crianças, então temos que x = 2y

Como o preço de entrada para cada adulto foi 12 euros, as entradas de todos os adultos tiveram um
custo de 12x, e o custo das entradas de todas as crianças foi de 7,5y, porque cada criança pagou 7,5
euros. Desta forma o custo de todas as entradas é 12x + 7,5y, e como este custo foi de 252 euros, vem que
12x + 7,5y = 252

Assim, um sistema de equações cuja resolução permite determinar o número de adultos e o número
de crianças, desse grupo de amigos, que visitaram a exposição, é:

12x + 7,5y = 252



x = 2y


Resposta: Opção A

15. Observando que cada termo pode ser obtido, relativamente ao anterior, acrescentando 1 octógono e 2
quadrados, o número de quadrados acrescentados a cada termo é o dobro do número de octógonos acres-
centados.

Como o primeiro termo tem 1 octógono e 4 quadrados (ou seja 2+2), cada termo terá um número de
octógonos igual à ordem do termo e um número de quadrados que é o dobro do número de óctogonos
acrescido de duas unidades.

Ou seja, o termo de ordem n tem n octógonos e 2n + 2 quadrados.

1 2 3

3.º termo

Assim, no termo que tem 32 quadrados, o número de quadrados é 30+2, em que 30 é o dobro do número
30
de octógonos; ou seja, o número de octógonos deste termo é = 15
2

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16. Analisando cada uma das afirmações, temos que:

(1) A primeira linha refere-se ao conjunto das percentagens de energia elétrica produzida por via hı́drica e
por via eólica, e pela observação do gráfico podemos observar que foi em 2017, porque corresponde à
produção por via hı́drica mais baixa e a um dos anos em que a produção por via eólica foi mais baixa.

(2) A segunda linha refere-se também ao conjunto das percentagens de energia elétrica produzida por
via hı́drica e por via eólica, e pela observação do gráfico podemos observar que, nos anos constantes
na tabela, foi em 2014, que a produção combinada das duas fontes foi superior a 50%, porque a
produção por via hı́drica foi superior a 30% e a produção por via eólica foi superior a 20%.

(3) A terceira linha refere-se apenas à produção de energia elétrica por via eólica, e pela observação do
gráfico podemos observar que, nos anos constantes na tabela, foi em 2019, que a produção por esta
via foi superior a 25%, ou seja mais de um quarto da energia elétrica total produzida.

2012 2014 2015 2017 2019

A percentagem de energia elétrica pro-
(1) duzida por via hı́drica e por via eólica, X
em conjunto, foi a mais baixa.
Em conjunto, a energia elétrica produ-
(2) zida por via hı́drica e por via eólica foi X
superior a 50%.
Mais de um quarto da energia elétrica
(3) X
total foi produzida por via eólica.

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