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Cosmetologia nas
Disfunções Estéticas
2ª edição
Brazcubas
2018
Av. Francisco Rodrigues Filho, 1233 - Mogilar
Sumário
Apresentação 5
O Professor 7
Introdução 9
1unidade I
1Noções de farmacologia 11
1.2 Farmacocinética 16
1.3 Farmacodinâmica 17
Referências da unidade I 21
2unidade II
2.3.3 Hidratar 35
2.4.2 Preenchimentos 39
3unidade III
4unidade IV
4Cosmetovigilância 61
4.2.3.1 Conservantes 69
4.2.3.2 Fragrância 71
4.2.3.3 Tensoativos 72
4.2.3.4 Corantes 72
Apresentação
Vamos lá!
5
Objetivos da Disciplinas:
O Professor
Olá!
7
Introdução
Introdução
Nesta disciplina você irá conhecer a farmacologia e entender o que nosso cor-
po faz com o medicamento quando ele entra em contato com nosso organismo e
como o medicamento age nas células do nosso corpo, além de compreender como
os ativos atravessam a barreira da nossa pele e agem nas diferentes disfunções
estéticas.
Para tanto, é necessário que além do livro didático, você acesse todos os ma-
teriais disponíveis no AVA, como as videoaulas com participações especiais de pro-
fissionais da área, e também participe de forma construtiva dos fóruns de discussão
e leia os materiais complementares.
Dessa forma, você estará pronto (a) para elaborar protocolos de maneira per-
sonalizada, tendo a certeza dos objetivos dos cosméticos para os diversos tratamen-
tos realizados em cabine.
Um abraço,
Profa. Sabrina
9
1
Noções de farmacologia unidade I
1 unidade I
1 Noções de farmacologia
11
Unidade I Noções de farmacologia
édio e
os aqui a diferença entre rem
Assim, é importante destacarm
ativos e
os não envolvem princípios
medicamento, pois os remédi
essariamente.
nem comprovação científica, nec
Conheça mais:
uticas são
ento, diferentes formas farmacê
Para se administrar um medicam
ncias, como:
lhor aproveitamento das substâ
utilizadas para permitir um me
12
Noções de farmacologia unidade I
las das
são utilizadas para que as molécu
Diferentes vias de administração
realizem as
aco atravessem os tecidos e
substâncias químicas do fárm
específica e
é indicada para uma situação
funções pretendidas. Cada via
vantagens, vamos conhecê-las!
apresenta suas vantagens e des
Via oral/enteral
Via de efeito sistêmico, ou seja, após a administração a
substância atinge circulação sanguínea, sendo distribuí-
da para todo organismo.
Via parenteral
Via de efeito sistêmico através de injeção e que pode
alcançar diferentes profundidades. Assim, a via parente-
ral pode ser: intramuscular, subcutânea, intravenosa e
intradérmica (sendo a última e a penúltima utilizadas na
medicina estética).
Via respiratória
É uma via inalatória/pulmonar, em que o medicamento
é inalado através de aparelho de nebulização e chega
aos brônquios para sua ação.
Via retal
Introdução da medicação via anal em forma de suposi-
tório ou emulsão para efeito local e não sistêmico.
13
Unidade I Noções de farmacologia
Via intranasal
Via de efeito local, com introdução de medicamento atra-
vés das narinas em forma de suspensão, gotas ou spray.
Via ocular
Via de efeito local, com introdução de medicamento nos
olhos, como o colírio, que é uma preparação estéril
(livre de micro-organismos).
Via intra-auricular
Via de efeito local, com introdução de medicamento atra-
vés do pavilhão auditivo, com formulações mais viscosas
que prolongam o tempo de contato com a área afetada.
Via tópica
Via que utiliza as camadas da pele para transportar o
medicamento e que visa o efeito local, embora possa
ser utilizada para liberação sistêmica por meio dos
adesivos transdérmicos (patches).
Conheça mais:
14
Noções de farmacologia unidade I
15
Unidade I Noções de farmacologia
1.2 Farmacocinética
Uma vez que o intuito do cosmético não é atingir a corrente sanguínea, não
ocorre a absorção de seus ativos cosmetológicos. Já uma pomada dermatológica ou
um adesivo (patches) composto por fármaco poderão ser absorvidos pela corrente
sanguínea.
16
Noções de farmacologia unidade I
1.3 Farmacodinâmica
Uma vez que o fármaco entra em contato com componente específico, que
pode ser um receptor na membrana celular, isso irá desencadear uma resposta que
poderá ser agonista ou antagonista.
17
Unidade I Noções de farmacologia
18
Noções de farmacologia unidade I
Vamos conhecer!
Vale lembrar que a pele é uma barreira protetora, e os cosméticos como filtro
solar e as maquiagens permanecem na superfície junto ao manto hidrolipídico.
19
Unidade I Noções de farmacologia
Farmacêutico Alimentício
Nutracêutico
Conheça mais:
Aprendemos que:
20
Noções de farmacologia unidade I
Referências da unidade I
PEREIRA, M.F.L. (org.) Cosmetologia – série de estética. 1.ed. São Paulo: Difusão,
2013.
21
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
2 unidade II
A acne vulgar é uma disfunção estética que acomete o folículo piloso e glândula
sebácea, comum em adolescentes de ambos os sexos.
Dica de Leitura:
23
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
24
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Você sabia que para controlar a oleosidade da pele acneica é necessário regu-
lar a atividade da glândula e retirar a secreção que ela libera na superfície da pele?
Vamos entender como isso ocorre, observe a figura abaixo:
Inibir
Controlar Absorver
enzima 5
produção oleosidade
alfaredutase
sebácea
25
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
26
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Dica de Leitura:
Importante!
27
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Comedolítico e antibacte-
Associado à
Peróxido de riano reduz até 50% dos
2,5 - 10% antibiótico, seu efeito
benzoíla ácidos graxos e com efeito
é potencializado
anti-inflamatório
Não é fotossensível
Queratolítico e bacterios-
Ácido azeláico 15 - 20% e diminui lesões não
tático
inflamatórias
Queratolítico e melhora a
Até Produz irritação local
Ácido Retinóico penetração de outros me-
0,10% e fotossensibilização
dicamentos
Efeito queratolítico reduz
Tretinoína – Causa eritema local e
ácidos graxos e formação Até 0,1%
Retinoide descamação
de comedões
Tazaroteno - Age na normalização da Mais irritante que a
Até 0,1%
Retinoide queratinização isotretinoína
Adapaleno
Diminui comedões e infla-
– Retinóide Até 0,1% Baixa irritação local
mação
sintético
Antibiótico com efeito anti-
Eritromicina 2 – 4% Produz irritação local
-inflamatório
Clindamicina Antibiótico 1% Produz irritação local
Sulfacetamida Antibacteriano 5 -10% Produz sensibilização
28
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Os medicamentos de uso oral são utilizados quando não houver resposta aos
medicamentos de uso tópico. Assim ocorre a indicação do uso de antibióticos, que
diminui os ácidos graxos livres no sebo e a lípase bacteriana, controlando processo
inflamatório.
29
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Importante!
Inibir melanogênese
Inibir transferência
do melanossomo
Remover queratinóci-
tos pigmentados
30
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Importante!
31
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Dicas:
O ácido retinoico é utilizado com concentração de até 3%, tem ação queratolíti-
ca, estimula síntese de colágeno e é indicado para o tratamento da acne e melasma.
É importante ter cuidado ao administrar esse produto, pois ele é fotossensibilizante
e pode produzir eritema e descamação.
Muito superficial
Remove a epiderme até a camada granulosa
Superficial
Remove toda epiderme até a camada basal
Médio
Remove até a derme papilar
Profundo
Remove até a derme reticular
32
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Ácido Salicílico
20% em base gel
Ácido Gicólico
20% a 30% em base gel
Solução de Jessner
Salicílico 14% - Ácido láctico 14% - Resorcina 14%
Resorcina
20% a 30% solução alcoólica
Ácido Tricloracético
15% pasta ou base líquida
Ácido Retinóico
3% em gel -creme
Ácido Mandélico
30% em base gel
Importante!
33
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Estimular
renovação celular
Combater radicais
livres
Controlar Inibir glicação
Melanogênese
Inibir
metaloproteinase
34
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
pigmentação, proporcionando ao seu cliente uma pele com aspecto mais uniforme
e hidratado.
Com o passar dos anos, devido à somatória de exposição solar, é comum que
aconteça a atrofia do melanócito, o que pode ocasionar hipercromias, denominadas
de hipercromias sênis, típicas do processo de envelhecimento.
2.3.3 Hidratar
35
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
36
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
37
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Inibe a liberação do
Agireline® Acilhexapeptideo3 5-10%
neurotransmissor
Bloqueador neuromuscuar
Syn-Ake® Dipeptideo que mantém músculos 1-4%
relaxados
38
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
ela não ocorre a contração muscular. Dessa forma, a musculatura sob efeito da toxi-
na botulínica permanece em relaxamento.
2.4.2 Preenchimentos
Substância Indicações
39
unidade II Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial
Médio
Profundo
• Fenol 88%
Aprendemos que:
40
Medicamentos e ativos dermatológicos na estética facial unidade II
Referências da unidade II
MAIO, Maurício (org.) Tratado de medicina estética. 2.ed, vol I. São Paulo: Roca,
2011.
PEREIRA, Maria de Fátina Lima. (org.) Cosmetologia - série de estética. 1.ed. São Pau-
lo: Difusão, 2013.
41
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
3 unidade III
43
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
os ativos
cosm ético é ap licado na pele,
Quando o
l a partir da sua
nd em a alte ra r a fisiologia loca
presentes te
membrana
m os re ce ptor es presentes na
comunicação co -adrenérgicos e
ito, send o el es : receptores alfa
do adipóc figura 3.1.
-adr en érgi co s, representados na
receptores beta
Legenda
Alfa - Adrenérgico
Inibe lipólise
ADIPÓCITO
Beta - Adrenérgico
Ativa lipólise
Adrenalina
ses receptores!
Vamos conhecer a função des
44
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
(1)
(2)
AMPc
Triglicerídeo
Adipócito
Adrenalina (Célula armazenadora de gordura)
Noradrenalina
Receptor Beta-3 Glicerol Ácidos graxos
45
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
(2)
AMPc DEGRADA
(3)
Fosfodiestease
Triglicerídeo
Adipócito
Adrenalina (Célula armazenadora de gordura)
Noradrenalina
Receptor Beta-3 Glicerol Ácidos graxos
Você deve ter observado que os produtos corporais apresentam uma diver-
sidade de ativos no mesmo pote, pois cada um proporciona um estímulo diferente
para garantir a lipólise, e para isso os ativos presentes nas formulações devem:
Na tabela 3.4 logo abaixo é possível conhecer a classe dos ativos lipolíticos que
atuam no metabolismo da gordura no adipócito.
46
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
Inibidores da fosfodiesterase
Amarashape® Sinefrina e cafeína e estimula receptores beta- 2-5%
adrenérgicos
Cafeína associada à
Cafeisilane® Inibe fosfodiesterase 2-6%
silanol
Extrato de Euglena,
Reduz o depósito de lipídeos
Gracilis, Cafeína e
Phytosonic® inibição da diferenciação de 3%
extrato de Glaucium
pré- adipócitos
Flavum Leaf
47
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
48
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
49
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
Conheça mais:
Nome
Fármaco Ação Efeitos Colaterais
Comercial
Constipação, náuseas, taquiacar-
Reductil, Bio- Inibidor de apetite, por
Cloridrato de dia, boca seca, insônia, delírios,
mag, Nolipo, causar sensação de
Sibutranima parestesia, cefaleia, ansiedade,
Sibus, Plenty. saciedade
sudorese e alterações do paladar
Aumenta a serotonina
Dor de cabeça, cansaço, tontura,
na região do cérebro
Lorcaserin Belviq náusea, boca seca e prisão de
responsável pelo apeti-
ventre
te, inibindo-o
50
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
51
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
99 Favorecer vasoproteção;
Objetivos
99 Melhorar microcirculação
para grau III e
periférica;
IV de FEG
99 Reparar tecido conjuntivo.
52
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
Silício orgânico a
Regen
0,5%
53
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
54
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
Glicosaminoglicano, poder de
Sulfato de condroi- retenção de água e hidratação.
Condroitim sulfato
tina Desta forma, melhora a susten-
tação do tecido conjuntivo
Glicosaminoglicano, poder de
retenção de água e hidratação.
Ácido hialurônico Ácido hialurônico
Desta forma, melhora a susten-
tação do tecido do conjuntivo
55
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
O cliente que busca atendimento estético para estria deseja eliminar as cicatri-
zes, cabe ao profissional realizar uma avaliação criteriosa e identificar o tipo de es-
tria, se alba/nacarada ou rubra/vermelha.Os tratamentos visam melhorar o aspecto
das lesões, estimulando a produção de células do tecido conjuntivo.
56
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
Na tabela 3.10 você verá os ativos cosméticos mais utilizados para o tratamen-
to das estrias.
Óleos de buriti, oliva e rosa mosqueta Hidratação por oclusão-filme lipolifílico e regeneração
57
unidade III Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais
Aprendemos que:
58
Ativos dermatológicos nos tratamentos corporais unidade III
MAIO, Maurício (org.) Tratado de medicina estética. 2.ed, vol I. São Paulo: Roca
2011.
MAIO, Maurício (org.) Tratado de medicina estética. 2.ed, vol III. São Paulo: Roca
2011.
PEREIRA, Maria de Fátina Lima. (org.) Cosmetologia – série de estética. 1.ed. São
Paulo: Difusão, 2013.
59
Cosmetovigilância unidade IV
4 unidade IV
4 Cosmetovigilância
61
unidade IV Cosmetovigilância
62
Cosmetovigilância unidade IV
Conheça mais:
63
unidade IV Cosmetovigilância
Conheça mais:
64
Cosmetovigilância unidade IV
65
unidade IV Cosmetovigilância
66
Cosmetovigilância unidade IV
67
unidade IV Cosmetovigilância
Vamos conhecer!
68
Cosmetovigilância unidade IV
4.2.3.1 Conservantes
69
unidade IV Cosmetovigilância
Conheça mais:
Fermentação
Cor e odor
diferente Separação
das fases Turvação
Decomposição
do ativo
70
Cosmetovigilância unidade IV
4.2.3.2 Fragrância
Substância Fragrância
71
unidade IV Cosmetovigilância
4.2.3.3 Tensoativos
4.2.3.4 Corantes
Figura 4.8 – Corantes
72
Cosmetovigilância unidade IV
Alguns estudos indicam, por exemplo, que algumas pessoas alérgicas a dipiro-
na também apresentam reações ao corante amarelo tartazina devido ao fato de suas
moléculas serem parecidas.
Importante!
Você sabia que a Anvisa tem uma lista de corantes com as concentrações
permitidas para minimizar os riscos de toxicidade? As empresas têm o de-
ver de verificar essas substâncias antes de fabricar os cosméticos.
73
unidade IV Cosmetovigilância
Se você atender um cliente que faça uso de corticoides será difícil observar
diferença nas medidas e no peso, por isso a reavaliação deve ser realizada durante o
tratamento, pois pode ocorrer do cliente fazer uso do corticoide e já estar em trata-
mento, desta forma, as medidas e o peso poderão aumentar.
74
Cosmetovigilância unidade IV
75
unidade IV Cosmetovigilância
Aprendemos que:
76
Cosmetovigilância unidade IV
Referências da unidade IV
MAIO, Maurício. (org.) Tratado de medicina estética. 2.ed, vol I. São Paulo: Roca,
2011.
______. Tratado de medicina estética. 2.ed, vol III. São Paulo: Roca, 2011.
PEREIRA, Maria de Fátina Lima. (org.) Cosmetologia – série de estética. 1.ed. São
Paulo: Difusão, 2013.
______. (org.) Recursos e técnicas em estética – série de estética. 1.ed. São Paulo:
Difusão, 2013.
77