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Código De Traje Académico

Artigo 1º

Utilização do Traje Académico pelos caloiros de licenciatura e CTESP’s.

1 – Os caloiros só poderão usar o Traje Académico, a partir do dia do Enterro do


Caloiro.

a) Constitui-se exceção a esta regra os caloiros que se encontrem em


representações oficiais do IPP, AAIPP (caso membros), ou membros de
qualquer Grupo Académico pertencente ao IPP;
b) Os caloiros pertencentes a algum grupo académico devem ter em atenção o
regulamento interno do grupo no que concerne à altura para utilização do
Traje dentro do mesmo, sendo que em caso de dúvida estes devem ser
contactados.
c) Não é permitido o uso de chapéu, emblemas no Capote e pins no casaco,
durante o primeiro ano de matrícula;
i. A partir da Semana Académica, mais concretamente, do
Enterro do Caloiro, os caloiros e os alunos de primeiro ano que
não frequentem a Praxe podem trajar, não esquecendo a
alínea c).

Artigo 2º

O Traje Académico Masculino

1 – O Traje Académico Masculino é composto por:

a) Calça preta de vinco, sem dobra, com duas pinças;

b) Camisa branca lisa, sem botões de gola e sem botões de punho (gémeos);

c) Gravata preta lisa. É proibido o uso de adornos, tais como, alfinetes ou


colheres;

d) Colete preto com número ímpar de botões. O colete usa-se com todos os
botões abotoados, à exceção do último, e nunca se pode despir, nem desabotoar. O
último botão do colete apenas se abotoa no ano de finalista (no ano da terceira
matrícula, no caso da ESECS e da ESTG, e no ano da quarta matrícula, no caso da ESS);

e) Casaco preto, com número ímpar de botões pretos (seis por fora e um por
dentro), três botões pretos nas mangas, e com as abas dos bolsos inseridas no mesmo;
f) Meias pretas lisas;

g) Sapatos pretos do tipo sola, sem adornos, com atacadores e número ímpar
de casas para os atacadores (três ou cinco), à exceção de pessoas que, por motivos de
saúde, não possam usar este tipo de calçado;

h) Capote de estudante preto (inspirado no Capote Alentejano, mas com gola


do mesmo tecido, sem pelo), com o comprimento de dois dedos abaixo do tornozelo
ou pelo tornozelo no máximo.

i) Chapéu preto típico alentejano de aba direita e copa redonda (de uso
facultativo), sendo que a sua utilização apenas é permitida no terceiro ano, no
caso da ESECS e ESTG, e no quarto ano, no caso da ESS.

Artigo 3º

O Traje Académico Feminino

1 – O Traje Académico Feminino é composto por:

a) Saia preta de corte justo, com racha sobreposta atrás e com a bainha três
dedos acima do joelho;

b) Camisa branca lisa, sem botões de gola e sem botões de punho (gémeos);

c) Gravata preta lisa. É proibido o uso de adornos, tais como, alfinetes ou


colheres;

d) Colete preto com número ímpar de botões. O colete usa-se com todos os
botões abotoados, à exceção do último, e nunca se pode despir, nem desabotoar. O
último botão do colete apenas se abotoa no ano de finalista (no ano da terceira
matrícula, no caso da ESECS e da ESTG, e no ano da quarta matrícula, no caso da ESS);

e) Casaco preto, com número ímpar de botões pretos, três botões pretos à
frente e três botões pretos nas mangas, e com as abas dos bolsos inseridas no mesmo;

f) Collants pretas com o mínimo brilho possível;

g) Sapatos pretos lisos, sem adornos ou atacadores, com salto até cinco
centímetros de altura à exceção de pessoas que, por motivos de saúde, não possam
usar este tipo de calçado;
h) Capote de estudante preto (inspirado no Capote Alentejano, mas com gola
do mesmo tecido, sem pelo), com o comprimento de 2 dedos abaixo do tornozelo ou
pelo tornozelo no máximo.

i) Chapéu preto típico Alentejano de aba direita e copa redonda (de uso
facultativo), sendo que a sua utilização apenas é permitida no terceiro ano, no caso da
ESECS e ESTG, e no quarto ano, no caso da ESS.

Artigo 4º

Diretrizes do Traje Académico

1- Em relação ao uso do Traje deverão ter-se em conta, as seguintes diretrizes:

a) O estudante quando traja, só pode destrajar no fim do dia, quando se for


deitar, excetuando em casos extraordinários, como por exemplo, por questões de
trabalho, entre outras, sempre com ordem da Comissão de Praxe, com exceção aos
alunos não pertencentes à praxe que poderão consultar apenas a Comissão de Traje;

b) Apenas se pode usar pins na lapela do casaco do lado esquerdo, em número


ímpar;

i. A ESECS apenas permite o uso de pins “tradicionais” na lapela do


casaco; A ESTG e a ESS permitem o uso de colheres (broches) e outros adornos
que contam como pins.

c) Apenas se podem usar óculos de sol pretos, sendo que as lentes não podem
ser espelhadas, quando o tempo o exigir, e não é permitido o uso destes no cimo da
cabeça;

d) É proibido o uso de malas, sacos e mochilas com o Traje Académico, à


exceção do uso de pastas de cor preta ou pasta académica do Politécnico de
Portalegre;

e) Não é permitido o uso de pulseiras, alfinetes de gravata e anéis (exceto


aliança de compromisso, casamento ou anel de noivado);

f) Apenas se permitem brincos, piercings ou alargadores, caso o seu retirar


possa ser prejudicial à saúde do estudante (risco de fechar ou infetar). Devem, porém,
ser o mais discretos possível, preferencialmente pretos ou transparentes, ou ser
colocada fita adesiva de modo a tapar tal adorno, salvo exceção da ESS, em que é
permitido o uso de pérolas de pequeno tamanho;

g) Não é permitido usar adornos no cabelo, exceto elásticos ou ganchos pretos


discretos;

h) Não é permitido o uso de maquilhagem e as unhas das mãos pintadas, à


exceção de verniz transparente. No caso das unhas de gel ou outro tipo que não possa
ser facilmente retirado, as unhas devem ser cobertas com fita adesiva;

i) Não é permitido o uso de guarda-chuva com o Traje Académico;

j) É permitido o uso de relógio de bolso desde que não se encontre visível a


sua corrente;

k) O Código de Traje é de uso obrigatório e deve estar presente no bolso


interior do lado esquerdo do casaco. A sua aquisição é feita aquando a compra do
Traje Académico, caso este se perca ou seja danificado durante o ano letivo pode ser
pedido à Comissão de Traje ou AAIPP.

Artigo 5º

Uso do Traje Académico e Capote

1. É de particular importância o uso do traje académico e do Capote nas seguintes


situações:

a) Situações Académicas tais como a Receção ao Caloiro, “dia académico”


(quinta-feira), Semana Académica, atuações de tunas, “jornadas”, colóquios,
seminários, saídas em representação do Politécnico de Portalegre, entre outros;

b) Situações Solenes tais como Serenatas, funerais ou luto académico;

2. Dependendo das situações, o Capote deve ser usado das seguintes formas:
a) Em situações académicas e na missa de finalistas, os Capotes devem
estar vestidos e podem ser abotoados todos os botões exceto o
primeiro;
b) Em situações solenes, o Capote deve ser abotoado até ao último
botão, de forma a cobrir o colarinho da camisa e a primeira aba deve
ser dobrada para dentro do Capote de modo a ocultar os emblemas.
c) Exceção ESS: o Capote pode ser colocado ao ombro, unindo a racha à
gola do Capote e colocando-o no ombro esquerdo, de forma a que os
emblemas fiquem virados para a frente.

d) Qualquer aluno que vista o Traje Académico, tem que estar


obrigatoriamente com o Capote vestido, ou com este, no máximo, a 5
passos de si, sendo esta norma aplicada assim que o estudante sai de
casa e em qualquer espaço público.

i. Na ESS, o capote pode ser traçado e metido ao ombro,


seguindo as regras impostas na alínea c) do presente artigo.

e) Em relação à praxe, qualquer aluno praxado no primeiro ano de CTESP


deve seguir as regras impostas pela sua Comissão de Praxe quanto ao uso do Traje Académico
em eventos referentes à praxe.

f) Exceção ESECS: Só é permita a utilização de apenas o capote aos ex-


alunos que tenham cumprido 3 anos após a sua última matrícula no IPP, seja ela Licenciatura
ou Mestrado.

Artigo 6º

Fitas de curso

1- Cada aluno deverá ter uma fita da cor do curso, por cada matrícula efetuada no IPP;

2- No caso da ESECS e ESTG: As fitas do curso são cosidas por debaixo do emblema,
uma fita (ou par de fitas) por cada ano de matrícula. Caso o aluno reprove, é colocada
uma fita cor-de-laranja na matrícula correspondente ao ano reprovado.

3- No caso da ESS: As fitas do curso são cosidas por debaixo do emblema, uma fita (ou
par de fitas) por cada ano de matrícula. As fitas amarelas representam os quatro anos
de curso respetivamente. Caso o aluno transite de ano com sucesso colocará uma fita
branca. Caso o aluno reprove terá que colocar uma fita cor-de-laranja em substituição
da fita branca, no respetivo ano de reprovação.

4- Alunos de CTESP’s:

a) Os dois anos de CTESP equivalem ao primeiro ano de licenciatura,


desta forma, estes dois anos equivalem a uma matrícula;
b) Alunos que finalizem os dois anos de CTESP e iniciem a licenciatura,
deverão utilizar duas fitas de matrícula, uma referente aos dois anos
de CTESP e outra ao ano de licenciatura que iniciou no momento.
NOTA: Cada aluno deve ter sempre em consideração a alínea e) do artigo 5º.

Artigo 7º

Os emblemas

1- Os emblemas são facultativos, no caso da ESTG e ESS, no entanto, ao colocá-los devem


cumprir-se as seguintes normas:

a) Os emblemas serão colocados em número ímpar e em coluna, exceto o da


bandeira nacional, e são colocados apenas na metade esquerda da primeira aba do
Capote pela seguinte ordem:

i. Ao ombro a bandeira nacional;

ii. Emblema do Politécnico de Portalegre;

iii. Emblema da Escola em que o aluno está matriculado, com as fitas


da cor do curso (ver o ponto 1 e 2 do artigo 6º);

iv. Por baixo das fitas de curso deve estar o emblema do curso;

v. Na segunda coluna, ao lado do emblema do Politécnico de


Portalegre deve estar o da cidade de Portalegre;

vi. Por baixo do emblema mencionado em v. deve estar o emblema da


cidade onde o aluno nasceu, excetuando alunos que são naturais da cidade de
Portalegre;

vii. Por baixo do emblema mencionado em vi. deve estar o emblema


da cidade ou freguesia (no caso de alunos que residem em Portalegre) em que
vive;

b) Os alunos pertencentes a grupos académicos devem respeitar a colocação


dos emblemas dos respetivos grupos, segundo estatutos próprios, desde que estes
não interfiram em nenhuma das alíneas anteriores;

c) No caso da primeira aba estar preenchida conforme o ponto a) do presente


artigo, futuros emblemas dever-se-ão colocar:

i. No caso da ESECS e ESTG, os emblemas devem ser colocados na


parte exterior da segunda aba, seguindo as mesmas diretrizes de colocação da primeira aba;
ii. No caso da ESS, os emblemas devem ser colocados na parte interior
da segunda aba (forro), de forma invertida, seguindo as mesmas diretrizes dos emblemas da
primeira aba;

d) Os emblemas não podem ultrapassar o pescoço do aluno (metade das


abas), sendo, expressamente proibido o uso de emblemas em qualquer outro local do
Capote.

2 - Capote Negro:

a) No caso da ESTG: O veterano pode optar por não colocar emblemas no


Capote e assim será considerado capote negro;
b) No caso da ESS: O aluno pode optar por não colocar emblemas, sendo
que, se acontecer, é obrigatório ter sempre consigo as fitas referentes
às matrículas e o emblema do IPP e da ESS.

Artigo 8º

Adornos

1- Poderá ser usado um tarro com cerca de quatro centímetros, uma vez que
este é um dos símbolos da cidade de Portalegre. Deve ser colocado na gola do
Capote, do lado esquerdo;
2- Poderão ser usados, de acordo com os regulamentos internos de cada grupo
académico, adornos referentes aos mesmos;
3- Qualquer outro tipo de adorno que não os acima discriminados ou os
emblemas é proibido, à exceção de:

a) Os alunos da ESS podem conter outro tipos de adornos desde que


sejam colocados apenas na metade esquerda da primeira aba do
capote, não ultrapassando a bainha.

Artigo 9º

Rasgões a realizar no capote

1- O rasgar do capote é exclusivo dos finalistas;


2- Os rasgões da família realizam-se do lado direito;
3- Os rasgões dos amigos realizam-se do lado esquerdo;
4- O rasgão da/o namorada/o realiza-se no meio.
a) No caso de o namoro acabar, o estudante deverá coser o rasgão
com a cor do seu curso em cruz.

Artigo 10º

Alunos transferidos

1- Os alunos com matrículas anteriores noutras instituições poderão envergar o


traje da sua anterior escola, incluindo a capa/capote, caso o tenham, para
diversas situações académicas;
2- Se quiserem integrar a Praxe, ser praxados e praxar, deverão, porém, cumprir
a Praxe definida pela Comissão de Praxe da sua escola atual. Poderão, neste
caso, vestir o traje da instituição anterior, exceto a capa/capote, sendo
obrigados a adquirir o Capote de Portalegre.

Artigo 11º

Comissão de Traje

1- A Comissão de Traje é composta, obrigatoriamente, pelo menos, por 2


alunos de cada escola, sendo que um é pró-praxe e um anti-praxe;

2- A Comissão de Traje tem autoridade para corrigir a utilização incorreta do


Traje Académico, sendo que os alunos têm de acatar as recomendações feitas
pela mesma, sob pena de caso não o façam perderem o privilégio de envergar o
Traje Académico.

3- Em alunos praxantes, a Comissão de Traje poderá passar a informação do


uso incorreto de traje à Comissão de Praxe da escola referente ao aluno em
questão, de forma a que seja aplicada alguma sanção.

Artigo 12º

Utilização de Máscara durante o período de pandemia

1. A utilização de máscara com o traje académico é OBRIGATÓRIA enquanto o


estado de pandemia assim o exigir;
2. A máscara autorizada a ser utilizada com o traje académico deve ser:
a) Única e exclusivamente preta;
b) A cor preta com o logotipo do Instituto Politécnico de Portalegre ou da
Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre.

3. A utilização de quaisqueres outros tipos de máscaras é punida e considerada um


desrespeito perante o traje académico.

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