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SÃO CRISTÓVÃO-SE
2022
IDA CONCEIÇÃO ANDRADE DE MELO
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2022
Dados de Catalogação na Publicação (CIP)
CDU 741.5:027.022
CDD 741.5.07.026
Ficha elaborada pela bibliotecária Joyce Dayse de Oliveira Santos (CRB-5/SE-002005).
IDA CONCEIÇÃO ANDRADE DE MELO
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Profa. Dra. Valéria Aparecida Bari
(Orientadora)
_____________________________________________
Prof. Dr. Rubem Borges Teixeira Ramos
(Membro convidado- UFG)
____________________________________________
Profa. Dra. Janaina Fialho
(Membro convidado- PPGCI-UFS)
Dedico à Alexandre da Silva Conceição
(in memoriam).
AGRADECIMENTOS
A construção desta dissertação não seria possível sem a contribuição das instituições
envolvidas, da orientação e da participação de pessoas especiais durante todo esse trajeto, de
antemão, obrigada a todos, nada disso seria possível sem vocês.
Agradeço inicialmente à minha grande orientadora Dra. Valéria Aparecida Bari, por desde a
graduação ser mais que uma professora para mim, como também uma grande amiga, que
esteve comigo ao longo desses anos me dando força, me orientando, torcendo por mim com
tanta alegria e orgulho, fazendo jus a posição de mestra, sua jovem Padawan jamais esquecerá
os seus ensinamentos;
Aos meus pais, Iara da Conceição Andrade de Melo, por ser a melhor mãe do mundo, estando
sempre ao meu lado em todas as minhas decisões, torcendo, vibrando e chorando quando não
fomos o que queríamos cada ação da senhora em minha vida um dia poderei recompensar
com gratidão, lhe dando muito orgulho e Valdir Silva de Melo (in memorian), que apesar de
não está mais comigo em vida, sei que estaria comemorando este momento com toda alegria
do mundo, e se gabando a todos com “minha filha é mestra”, demonstrando todo o orgulho
que sempre teve de sua filha;
Aos meus irmãos, Valber, Inara, Valdson, Valdir e Gutembergue, e aos meus sobrinhos
Kyria, Erus, Anthony e Ysis, por sempre torcerem por meu sucesso, celebrando comigo cada
vitória, respeitando meus momentos de estudos trancadas no quarto por horas, sempre me
alimentando e se preocupando comigo, muito obrigada;
Aos meus cunhados Iquiane, Edineide, Camila e Edyvan, por todas as alegrias compartilhadas
comigo nos meus momentos de estresse acadêmico;
À minha segunda família, Fabio, Carla, Ana Lyz e Pedro;
À minha tia Maria das Graças, que desde criança sempre cuidou de mim, me ajudando sempre
que eu precisei, me apoiando e compartilhando tantos momentos de alegrias e preocupações, a
senhora é fundamental para todo o meu sucesso, serei eternamente grata;
Aos meus amigos Julianny Ribeiro, Angelo Bezerra, Izadora Costa, Lindi Domingos e Joyce
Dayse, por serem os melhores parceiros de minha vida, sempre me ajudando em tudo que está
ao seu alcance, sem medir esforços para que eu possa me sentir realizada, e por sempre me
ajudarem em momentos difíceis, escutando as mil e uma reclamações repetidas da forma mais
atenciosa e empática e por estarem ao meu lado nos momentos felizes também;
Aos amigos que durante o mestrado sempre torceram por cada etapa, celebraram cada
conquista, me parabenizando e me ajudando de alguma forma, vocês são muito especiais,
sempre senti a força de cada um de vocês, Leticia Barros, Priscylla Buarque, Daniel Martini,
Vivi Rocha, Matheus Andrade, Fátima Oliveira, Tomás, Abson Junior, Juliana Silveira,
Jaqueline Mendonça, Elizabete Gomes, Avan Pereira, Célio Dias, Livia Maria, Maria Clara
Reinol, Felipe Falcão, Igor Cruz, Fábio e Edriew;
Às minhas primas Ida Hora, Sabrina Ellen, Suze Andrade, Ida Correia, Valdineia Melo,
Eninha Melo e Livia Melo, e aos meus primos Adelson Andrade, Alisson Andrade e Josué
Melo, por serem parceiros de uma vida;
Às minhas tias Alba Simone, Adelúcia Andrade e Goreth Vieira, por me amarem e me
apoiarem durante toda a minha vida;
Aos docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade
Federal de Sergipe, em especial à Janaina Fialho, Pablo Boaventura, Martha Cabral, Telma de
Carvalho, Alessandra Araújo e Renata Costa, pelos ensinamentos durante meu período como
mestrando e representante discente, sempre respeitando minhas opiniões e demonstrando
parceria entre professores e alunos, vocês me ensinaram além da academia;
Ao professor Antonio Edilberto Costa Santiano, por desde a graduação ser um grande amigo;
Aos meus colegas de curso, em especial, Allan Alberto, André Nunes, Loize Raquel, Matheus
Ribeiro, Renata Santos e Alexandre Silva (in memorian), que apesar dos estresses
acadêmicos, foram grandes parceiros durante todo o mestrado, sempre auxiliando uns aos
outros, construindo amizades muito especiais;
À minha ex-chefe e colega de mestrado Kelly Cristina, por ser mais que uma mentora, mas
uma amiga, que me deu tanto exemplo como profissional e como pessoa;
Aos meus alunos enquanto estágio docência, Ana Cátia, Regina, Acácia, Jaqueline, Maria
Clara, Wanderclermersson, Magna e Nauanna, por me mostrarem a alegria que é ser uma
docente;
Á Universidade Federal de Sergipe, uma Instituição de Ensino Superior Pública, gratuita, de
qualidade e inclusiva;
Por fim, aos grupos de pesquisas da qual sou participante Grupo de Pesquisa em Leitura,
Escrita e Narrativa (PLENA) e a Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS),
que foram fundamentais no fornecimento de conhecimentos e contatos com tantos
pesquisadores de histórias em quadrinhos maravilhosos, que ao longo desta pesquisa sempre
me auxiliaram na retirada de dúvidas e sugestões.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 14
1.1 Objetivos................................................................................................................. 17
1.2 Justificativa............................................................................................................. 17
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................ 19
2.1 Estudo sistemático.................................................................................................. 20
2.2 Histórias em Quadrinhos...................................................................................... 21
2.3 Leitura Literária das Histórias em Quadrinhos................................................. 25
2.4 Gibiteca................................................................................................................... 27
3 GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO EM GIBITECA.. 33
3.1 Organização do conhecimento e da informação em gibiteca............................. 35
3.1.1 A representação descritiva das histórias em quadrinhos......................................... 36
3.1.2 A representação temática das histórias em quadrinhos........................................... 39
4 METODOLOGIA.................................................................................................. 45
4.1 Campo empírico..................................................................................................... 47
4.2 Procedimentos de coleta e análise dos dados....................................................... 50
4.3 Considerações éticas.............................................................................................. 53
4.4 Análise do desempenho organizacional............................................................... 54
4.4.1 Modelo de Matriz SWOT........................................................................................ 55
4.4.2 A Matriz SWOT....................................................................................................... 56
5 RESULTADOS E ANÁLISES.............................................................................. 59
5.1 A inauguração do Acervo de Quadrinhos da BPED.......................................... 59
5.2 A representação descritiva e temática no Manual.............................................. 65
5.3 O espaço físico dos acervos de histórias em quadrinhos.................................... 66
5.4 O ambiente virtual das histórias em quadrinhos................................................ 84
5.5 A ação e animação cultural com histórias em quadrinhos................................. 88
6 O PRODUTO......................................................................................................... 90
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 105
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 107
APÊNDICE A - SWOT da Biblioteca Pública Epiphanio Dória............................ 116
APÊNDICE B - SWOT do setor Gibiteca.......................................................... 120
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2 REFERENCIAL TEÓRICO
● Implantação de Gibiteca;
● Biblioteca especializada;
● Histórias em quadrinhos e seus benefícios;
● Catalogação de histórias em quadrinhos;
● Indexação de histórias em quadrinhos.
Durante um determinado tempo esse tipo de literatura foi considerada até mesmo,
inapropriada, não somente para as crianças, mas também para adultos, sofrendo censura e
22
difamação, onde foi imposto um tipo de classificação indicativa severa, também conhecido
como Comics Code Authority (Figura 1).
Essa política pública iniciou-se nos anos 1950, com base no estudo publicado pelo
psicólogo austríaco Fredrick Werthan, um especialista consagrado no tratamento de jovens
com disturbios comportamentais. Werthan produziu trabalhos anti-quadrinhos cujo conteúdo
polêmico foi potencializado pelo ambiente social criado pela “Guerra Fria”2 nos Estados
Unidos,
1
Disponível em: https://quadrinheiros.com/2015/04/08/a-historia-das-historias-em-quadrinhos-a-era-de-prata/.
Acesso em: 12 jan. 2022.
2 Guerra Fria foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus
respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial, que gerava temor
social por espionagem nas comunicações e doutrinações inseridas nos bens culturais em circulação.
23
ou até mesmo modificadas. Santos e Queluz (2018, p. 3), descrevem a situação em uma
publicação referente aos quadrinhos de Claudio Seto e Minami Keizi3,
Esse relato se faz relevante apenas para demonstrar como os quadrinhos foram
sendo classificados ao longo do tempo, e como isso reflete na atualidade, na dificuldade em
incluir esse estilo literário nos materias paradidáticos, ou até mesmo no âmbito acadêmico,
onde, felizmente, vem acontecendo mudanças com bastante frequência. Isso se deu
principalmente após a publicação e premiação das HQ, “Maus” de Art Spiegelman (Figura 2),
sendo esta a primeira a receber o prêmio Pulitzer4.
Figura 2 – Maus
3
“Minami Keize e Claudio Seto foram pioneiros do estilo mangá no Brasil na década de 1960” (SANTOS;
QUELUZ, 2018, p. 2).
4
É um prêmio estadunidense outorgado a pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do jornalismo,
literatura e composição musical. É administrado pela Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque.
24
fonte de informação e seus benefícios para a formação do leitor, dentre outras características
principais.
Figura 3 – Desaplanar
Fonte: elaborado por Ida Conceição Andrade de Melo, com base em conteúdo disciplinar de Bari (2022).
5
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DzGcxHb27lQ. Acesso em: 12 jan. 2022.
26
Esses conceitos são fundamentais para entender como deve ser feita a Mediação
de obras quadrinhísticas no processo de Leitura Literária, pois, deve-se ter cuidado com o
conteúdo a ser mediado, considerando que nem todos os quadrinhos, aliás, a maioria não é
destinado ao público infantil. No que se refere a mediação das HQ os conceitos apontados por
Silva (2010) e Caune (2014) podem estar melhor caracterizados para o ambiente da Gibiteca.
Sobre a prática da Leitura, Belchior (2021, p. 25), diz que “é uma experiência que
sob a ótica contemporânea participa como processo de cidadania e inclusão social, seria então
o acesso à leitura um direito a ser revisto, ampliado e fundamentado pelas políticas públicas”,
passando assim, a considerar essa ação um direito do cidadão, que auxilia na sua inclusão
social. Já Almeida Júnior (2007, p. 33) diz que “a leitura, assim como a escrita, é a expressão
27
Podendo ser interpretada como uma ação mais profunda do ato de ler. Para Bari e
Ferreira (2017, p. 38),
2.4 Gibiteca
„revista em quadrinhos‟ no Brasil, até os dias de hoje” (BARI, 2008, p. 44) em 1939, ela
possuía um formato muito agradável e de boa distribuição no país. Onde, segundo Vergueiro
(2005, p. 4);
6
Também conhecida como Sistema Decimal de Dewey, é um sistema de classificação documentária
desenvolvido pelo bibliotecário americano Melvill Dewey em 1876, e desde então enormemente modificado e
expandido ao longo de vinte e três grandes revisões que ocorreram até 2011.
32
A Gestão da informação tem por objetivo sustentar uma visão global dos
dados organizacionais, satisfazendo as necessidades de informação, “por
intermédio da determinação e operacionalização de quais, onde, quando e
como os dados e informações devem estar presentes na vida da organização
[...]. (CHOO, 2011, p. 38).
tanto em organizações públicas, como em privadas. É necessário que haja uma definição da
função informacional da unidade, para que seja responsável por fomentar a cultura
organizacional da instituição, atendendo a toda demanda informacional, auxiliando na tomada
de decisões e no crescimento econômico, social e cultural perante a sociedade.
A aplicação da Gestão da Informação e do Conhecimento em organizações
públicas, embora não visando um crescimento econômico, mas sim social e cultural, se faz
necessário aprimorar questões relacionadas a cultura organizacional, que segue sendo o um
produto histórico de um grupo, afetando interpretações e orientando comportamentos dos seus
indivíduos.
No caso das Gibitecas, a OCI depende não somente das técnicas de representação
temática, descritiva e de indexação. A recuperação da informação deve contemplar as
necessidades informacionais, assim como as preferências leitoras. Ou seja, existe um processo
de formação de leitores inerente aos recursos informacionais da Gibiteca, que prescindem de
processos mediativos de leitura e ações culturais distintas de outras modalidades de fontes de
leitura. Além disso, o sistema adotado, produtos e serviços devem estar adequadas, como
principal questão gestora das HQ, como acervo especializado e alinhados aos processos
desenvolvidos na unidade de informação na qual a Gibiteca encontra-se setorizada, quando
for o caso.
Esse acervo especializado apresenta algumas características particulares quanto a
tipologia de suas obras, isso se dá devido alguns aspectos. Sendo estes, a produção
internacional, considerando que as HQ detêm obras do mundo inteiro, produzidas longe da
cultura local, mas que ainda é consumida de forma vivida por seus usuários. Muitas obras
passam por traduções e até adaptações para atenderem as demandas específicas do local de
distribuição.
Outro fator também se dá pelas Séries, Arcos e intersemioses dessas obras, onde o
conhecimento por parte do gestor é fundamental no momento do processamento técnico,
respeitando seus fundos e características individuais das obras.
A Editoração também pode ser considerada um fator importante, visto que não é
de agora que grandes editoras lutam (as vezes literalmente), para conseguirem os direitos
sobre determinados personagens, enredos, até mesmo dos profissionais. Uma obra que
demonstra essa “luta” por parte de duas grandes editoras internacionais no ramo dos
36
quadrinhos de forma bem ampla, é a “Pancadaria: por dentro do épico conflito MARVEL vs.
DC” de Reed Tucker (2018), demonstrando o quanto essas disputas alimentam não somente o
mercado editorial, mas também auxiliam na propagação do gênero e valorização cultural. E
em como essas editoras atuam em relação aos seus consumidores.
Partindo dessa característica particular, é possível também, afirmar que, as
Gibitecas detêm uma cultura leitora própria, que difere de outros tipos de acervos, pois
proporciona, na maioria das vezes, um leque de sensações em seus leitores, alimentando uma
espécie de “paixão” pelos quadrinhos. Isso reflete-se nos grandes eventos sobre HQ que
acontecem com frequência pelo mundo, reunindo um público amplo e diversificado, mas que
se aproximam a partir do conhecimento desse gênero.
Sobre o gestor e funcionários de uma Gibiteca, não é possível contar somente com
profissionais eruditos. É necessário o desenvolvimento da OCI para gerar produtos e serviços
especializados, adequados e seguros para as faixas etárias mais tenras.
registradas, disponibiliza os tipos Marc 21 e Dublin Core para os campos. No caso do Marc
21, é formulado por:
Pensando nisso, Pajeú et al. (2007) e Abud (2012), apresentam alguns modelos de
catalogação de HQ que podem ser adotados, a fim de contemplar a representação além da
forma, atendendo a demanda informacional necessária para uma indexação adequada dessas
obras.
Pajeú et al. (2007), indicou uma proposta de classificação das HQ, utilizando-se
da CDU para embasamento, considerando que já era o sistema de classificação utilizado pela
gibiteca utilizada como objeto de estudo, o código de classificação criado pelos autores foi
composto pelos respectivos campos (Figura 7):
41
Para os autores o método mais eficaz para a sinalização das obras no acervo seria
a utilização de cores nas etiquetas, como pode ser visto no esquema da Figura 8:
42
4 METODOLOGIA
unidades de informação ainda não estão em pleno funcionamento, a pesquisa será realizada
apenas em bases de dados e ambientes virtuais, bem como obras de acervo pessoal.
De acordo com Fonseca (2002, p. 32), a pesquisa bibliográfica:
Após recuperação dos trabalhos sobre a temática, foi realizada uma análise
qualitativa, que de acordo com Sampieri, Collado e Lucio (2013, p. 35)
Neste caso a coleta foi direcionada para tomar como base o desenvolvimento de
atividades semelhantes, verificando o estado da arte e as práticas consagradas de gestão da
informação e do conhecimento especializado, sob a peculiaridade dos acervos de HQ.
Sobre os objetivos descritivos, Lozana (2018, p. 139) diz que tem como função “a
descrição das características do assunto estudado. O pesquisador pode estabelecer relações
entre as variáveis”. Já os exploratórios “têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer
e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos
hipóteses pesquisáveis para estudos superiores” (GIL, 2012, p. 27).
Ainda sobre a pesquisa descritiva, também pode ser caracterizada por “descrever
as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações
entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e
observação sistemática” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 52), já a exploratória:
A pesquisa aplicada neste caso foi caracterizada pela observação não participante,
onde “a participação direta do pesquisador pode ser algo inevitável e ele pode passar de mero
observador, com pequeno grau de participação” (TURETA; ALCADIPANI, 2011, p. 210) e
sondagens de campo empírico, com a finalidade da elaboração de um produto final, para ser
entregue e seus princípios aplicados à Gestão da unidade de informação selecionada e a
instituição que a mantém, onde “tem como característica fundamental o interesse na
aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos” (GIL, 2008, p. 27), “tem
como principal preocupação a aplicação imediata numa determinada realidade” (LEAL, 2020,
p. 71).
A caracterização da tipologia foi fundamental para a determinação dos
procedimentos de coleta e análise dos dados, bem como o alcance dos objetivos traçados na
introdução deste trabalho.
7
Disponível em: https://www.seed.se.gov.br/noticia.asp?cdnoticia=17350. Acesso em: 10 jan. 2021.
48
Segundo o site da instituição, ela foi fundada em 1848 – num grande momento de
efervescência cultural do Brasil Império –, a então Biblioteca Provincial de Sergipe foi
inaugurada somente no ano de 1851, numa sala do Convento São Francisco, em São
Cristóvão. Anos mais tarde, com a mudança da capital, a biblioteca foi transferida para
Aracaju, sendo chamada de Biblioteca Pública do Estado (BIBLIOTECA, 2011).
E foi somente em 30 de dezembro de 1970, com o Decreto 2020, a instituição
passou a se chamar Biblioteca Epiphanio Dória. No mesmo ano, o prédio da atual sede em
que se encontra a biblioteca foi projetado e construído pelo engenheiro Geraldo Magela
(BIBLIOTECA, 2011).
A razão da escolha deste local para esta pesquisa deve-se ao fato de deter
atualmente um acervo considerável de obras do gênero quadrinhístico e por ser um importante
espaço voltado para o setor sociocultural do estado de Sergipe, ela está localizada na rua
Leonardo de Leite, s/n, no Bairro 13 de Julho, Aracaju, Sergipe. Funciona de segunda à sexta
das 09 às 19hrs. Seu público é diversificado, vindo dos mais diversos bairros da capital,
atende estudantes do ensino fundamental, médio, superior, professores e a comunidade em
geral, que vão em busca de informação, cultura e entretenimento.
O principal objetivo da BPED é promover o desenvolvimento socioeducativo e
cultural da sociedade, sendo ela caracterizada como uma biblioteca de referência da
comunidade aracajuana, a principal biblioteca pública de Sergipe, que é uma instituição de
grande importância no Estado, devido seu valor histórico e cultural. A instituição escolhida já
utiliza de um software livre de catalogação digital, o Biblivre, também adotou a CDU, na qual
será utilizada para pesquisar especificidades da área das HQ neste projeto.
A BPED é a cabeceira do sistema estadual, a principal unidade de informação de
bibliotecas públicas sergipanas, contando com serviços de orientações por todo estado, onde
as demais bibliotecas municipais seguem os modelos de organização apresentados pela gestão
desta. Então, essa intervenção ainda conta com o potencial de multiplicação, nas unidades de
informação que compõe o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Sergipe.
Seu início foi formado pelas obras doadas por usuários, frequentadores da
biblioteca, principalmente, por alguns colecionadores que tinham como objetivo facilitar o
acesso aos HQ e fazer com que a biblioteca se tornasse um local de encontro de
pesquisadores, quadrinhístas, estudantes, fanzineiros e leitores de HQ sergipanos.
No presente momento, a Gibiteca é uma unidade de informação em
funcionamento, que foi devidamente selecionado e destacado das coleções da BPED, para
49
Para a realização dos procedimentos de coleta dos dados, foram realizadas visitas
as dependências do acervo, bem como o acesso direto as obras, devidamente autorizada pela
instituição com a utilização do sistema de organização do conhecimento adotado, que será
aplicado com orientação direta dos profissionais responsáveis.
O levantamento bibliográfico também fez parte dos procedimentos de coleta, no
qual identificou informações referentes às tipologias, conteúdo, classificação indicativa,
suporte e identificação de coleções das HQ, bem como os recursos disponíveis para a
organização desse tipo de acervo.
51
Esse planejamento pode ser entendido de forma mais ampla da seguinte forma:
(BRASIL, 2021), sistema que já poderia ter sido adotado pelas editoras e sites de HQ
brasileiros.
Com a aplicação adequada dos princípios classificatórios desse manual, a
Classificação Indicativa pode passar a fazer parte dos procedimentos de representação
temática, gerar campos descritores de metadados e uma sinalização própria, acrescentada ao
etiquetamento físico e exibição de metadados de todas as obras do acervo da Gibiteca em
criação, assim que submetidas aos procedimentos de representação temática e descritiva
adotados, com aproveitamento inclusive da arte e cores propostas no referido manual.
Ainda, considerando-se os aspectos éticos, será assegurada a autoria dos trabalhos
incluídos na revisão, de forma que todos os estudos utilizados serão referenciados de acordo
com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por não envolver seres
humanos em sua coleta de dados, não foi necessária a aprovação do projeto ao Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP).
Esse modelo de matriz permite que o pesquisador visualize de uma forma mais
objetiva quais principais pontos a serem melhorados, e quais devem ser explorados de forma
crescente, visando sempre uma melhoria no oferecimento dos serviços, bem como na cultura
organizacional do setor analisado.
Fonte: elaborado por Melo e Santos com base na obra de Cunha (2011).
58
5 RESULTADOS E ANÁLISES
Com o passar dos anos, o peso dos livros que ficam em cima prejudica o
miolo, a capa e a lombada dos que estão na parte inferior da pilha, levando a
tinta de impressão a grudar nas páginas e transferindo-a de uma para a
outra, também, pode causar rasgos durante o processo de abertura, e a
pressão pode "cansar" a lombada mais rapidamente, levando
ao descolamento das páginas. E dependendo da disposição, amassar ou
entortar as capas. (SILVA, 2021, n.p., grifos do autor).
8
Disponível em: https://pergamum.ifs.edu.br/pergamum/biblioteca/. Acesso em: 24 set. 2022.
66
Após a identificação dessas unidades, foi feita uma busca por seus respectivos
sites e redes sociais, bem como notícias e notas de canais oficiais, a fim de conhecer um
pouco melhor quais produtos e serviços estão sendo disponibilizados, bem como visualizar os
ambientes e espaços através de registros fotográficos, considerando que a visita in loco não
seria possível.
Começando pela região Nordeste, a Gibiteca Henfil (Figura 25) de João Pessoa é
uma unidade setorizada do Espaço Cultural José Lins do Rego:
Espaço Cultural até os anos 2000. Logo após, mudou-se para o Curso de
Comunicação Social da UFPB, depois para o Mestrado em Comunicação,
onde ficou restrita à pesquisa acadêmica. Depois de algum tempo, a sua
volta ao Espaço, marcada pela sua reabertura no dia 14 de agosto de 2015,
teve como marca fazer o inventário e a conservação do acervo, bem como
torná-la mais uma vez acessível a todos os amantes dos quadrinhos. [...]
Atualmente, seu acervo conta com milhares de revistas em quadrinhos
nacionais e internacionais e com centenas de fanzines, coleções completas da
década de 1980 e outros mais antigos somando um total de quatro mil
exemplares. (AUNIAO, 2016, n.p.).
Ainda na mesma região, a Gibiteca Jorge Braga (Figura 28), é uma unidade
setorizada do Centro Cultural Marietta Telles Machado, localizado no município de Goiânia,
inaugurada em 22 de setembro de 1994, no qual atualmente detém de em média 6 mil gibis,
onde “atende crianças de escolas públicas e privadas, e propõe, com isto, resgatar o hábito de
leitura de histórias em quadrinhos, estimulando tanto para crianças como para adultos”
(GOIÁS, 2019, n.p.).
71
Figura 30 – Gibicicleta
[...] à disposição dos leitores, apenas para consulta local, na Gibiteca BPE. A
maioria desses materiais é das editoras Marvel e DC Comics, de super-
heróis, em coleções e números avulsos. E, também, séries mensais,
especiais, graphic novels e materiais em capa dura, nacionais e estrangeiros.
(BPE, 2021, n.p.).
9
Disponível em: https://www.instagram.com/gibitecadecuritiba/. Acesso em: 22 set. 2022.
75
Chegando na região que engloba maior parte das unidades brasileiras, a Sudeste,
primeiramente temos outra Gibiteca Henfil (Figura 36), diferente da citada no início desta
10
Disponível em: https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303441-d8422532-Reviews-
Gibiteca_de_Curitiba-Curitiba_State_of_Parana.html. Acesso em: 22 set. 2022.
76
seção, esta unidade já fora apontada também no referencial teórico desta dissertação.
Localizada na cidade de São Paulo (SP), atualmente está ligada ao Centro Cultural de São
Paulo. Segundo o site da gibiteca:
Em relação a esse acervo, atualmente detém de mais de 10 mil títulos e 119 mil
exemplares, na Figura 37, podemos ter uma visualização do modo de disposição das revistas e
álbuns. E na Figura 36, espaços para exposição e leitura das obras.
77
Atualmente conta com mais de 49 mil títulos (TURISMO SANTOS, 2021), desde
os mais antigos aos atuais, importante destacar que é nesta unidade que se encontra a primeira
HQ publicada no Brasil, o Almanaque do Tico Tico, de 1936.
78
11
Disponível em: https://www.instagram.com/explore/locations/591299530/gibiteca-mauricio-de-souza/. Acesso
em: 22 set. 2022.
79
Através desta coleta, foi possível estabelecer um modelo das gibitecas brasileiras,
em relação a disposição do acervo, considerando a organização em caixas e expositores tipo
estante predominante. A decoração utilizando recursos quadrinhísticos, como artes,
ilustrações, objetos coloridos e lúdicos, display e objetos decorativos em referência aos
personagens dos quadrinhos. E a disponibilização de espaços para a realização de leitura,
ações e animações culturais.
Para além dos acervos brasileiros, também foi feita uma recuperação em
“comictecas” internacionais. Destacamos a Comicteca setorizada da Biblioteca Pública
Municipal "Teodoro Casana Robles" (Figura 42), localizada no Município Provincial de
Callao (Peru), sendo “uma grande sala onde são exibidos mais de 500 quadrinhos clássicos,
mangás e pelo menos 200 quadrinhos peruanos” (LIMA, 2022).
81
12
Disponível em: http://www.centrocultural.sp.gov.br/gibiteca/henfil.htm. Acesso em: 24 set. 2022.
85
13
Disponível em: http://www.centrocultural.sp.gov.br/gibiteca/seuolhar.htm. Acesso em: 24 set. 2022.
86
14
Disponível em: https://gibiteca.org.br/. Acesso em: 24 set. 2022.
87
Como especificidades, temos o item “nossos gibis”, que é uma coleção de gibis
elaborados pelo gestor desta gibiteca, Ronilço Guerreiro e disponibilizados de forma digital e
gratuita. Também podemos destacar os projetos desenvolvidos pela unidade, como a Vanteca,
Freguesia do Livro e Gibicicleta, que visam levar as HQ além do espaço físico da gibiteca.
A gibiteca escolar Helena Fonseca (Figura 50) disponibiliza as informações sobre
seu acervo de forma diferente das outras unidades, no qual seu objetivo é apresentar
informações voltada para o ensino e aprendizagem, essa característica é relacionada a sua
tipologia, que está inserida em um ambiente educacional.
15
Disponível em: http://gibitecacom.blogspot.com/. Acesso em: 24 set. 2022.
88
16
Disponível em: https://pt.calameo.com/read/006310027310d0504fd27?page=9. Acesso em: 22 set. 2022.
89
O calendário foi feito por meio de uma busca em sites e trabalhos sobre as
principais personalidades do gênero quadrinhístico, bem como a datas comemorativas
relacionadas ao tema, que podem servir para a construção de um cronograma de ações e
animações culturais.
Foram levados em consideração os seguintes aspectos:
Datas comemorativas diretamente ligadas ao gênero quadrinhístico;
Datas comemorativas ligadas ao incentivo à leitura;
Datas comemorativas ligadas ao livro;
Datas comemorativas ligadas ao leitor;
Datas comemorativas ligadas aos artistas;
Datas comemorativas ligadas às bibliotecas;
Datas comemorativas ligadas à comunidade geek;
Datas comemorativas ligadas às crianças;
Aniversários de quadrinhistas e/ou cartunistas conhecidos mundialmente;
Aniversários de quadrinhistas e/ou cartunistas brasileiros.
6 O PRODUTO
Na capa, segunda capa (Figura 53) e folha de rosto foram inseridas informações
referentes à titulação do documento, autoria, local e ano de publicação. Todas as informações
contidas no Manual são referentes à pesquisa bibliográfica realizada nesta dissertação, bem
como a análise do campo empírico, no qual foram identificadas as principais lacunas a serem
atendidas na OCI de um acervo de HQ.
92
recebe o tratamento proposto, para que o profissional responsável pela catalogação possa ter
uma noção mais clara de quais os principais campos e metadados a serem preenchidos.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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sousa-em-santa-isabel-ganha-espaco-com-hortas-inspiradas-em-personagens-da-turma-da-
monica.ghtml. Acesso em: 8 set. 2022.
116
Sendo as Oportunidades:
Frequência satisfatória;
Grande demanda de pesquisadores;
Usuários diversificados;
Local seguro e confortável;
Relação com as instituições educacionais;
Interação via e-mail satisfatória;
Instituições parceiras de recursos;
Instituições parceiras de pessoal;
Parcerias individuais;
Aumento do número de ações sociais e culturais;
Sendo as Ameaças:
Interação nas redes sociais insatisfatória;
Utilização de software insatisfatório;
Uso de novas tecnologias;
Orçamento instável;
Burocracia excessiva.
120
Sendo as Forças:
Sala disponível;
Criação de um plano de gestão;
Horário de atendimento;
Material de escritório satisfatório;
Desenvolvimento de ações culturais;
Possui profissional da informação qualificado;
Estágiario da área da informação;
Primeira gibiteca sergipana;
Fomento a disseminação das Histórias em Quadrinhos.
121
Sendo as Fraquezas:
Climatização;
Acervo moderado;
Mediação literária digital;
Relação dos funcionários com a temática.
Sendo as Oportunidades:
Utilização das redes sociais para mediação e disseminação do acervo;
Possíveis doadores;
Parceria educacional e profissional;
Primeira gibiteca sergipana;
Utilização das tecnologias;
Fase de implementação.
Sendo as Ameaças:
Faixa etária indicada acima de 16 anos;
Orçamento instável.