Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tutorial Do Elipse Power HMI (6.1.101)
Tutorial Do Elipse Power HMI (6.1.101)
I
13.1 Definindo Scripts .............................................................................................................................. 81
13.2 Eventos .............................................................................................................................................. 85
13.3 Métodos ............................................................................................................................................ 87
13.4 Propriedades ..................................................................................................................................... 87
13.5 Exercícios ........................................................................................................................................... 87
14 Elipse Gateway ....................................................................................................................................... 90
14.1 Exercícios ........................................................................................................................................... 90
15 Segurança e Usuários ............................................................................................................................ 96
15.1 Usuários ............................................................................................................................................ 96
15.2 Grupos ............................................................................................................................................... 96
15.3 Permissões ........................................................................................................................................ 97
15.4 Proteção ............................................................................................................................................ 98
15.5 Exercícios ........................................................................................................................................... 99
16 Proteções .............................................................................................................................................. 102
16.1 Exercícios ........................................................................................................................................ 103
17 Bibliotecas ElipseX ............................................................................................................................... 106
17.1 Criação de Bibliotecas do Usuário ............................................................................................... 106
17.2 Quando Criar um ElipseX .............................................................................................................. 109
17.3 Exercícios ........................................................................................................................................ 110
18 Simulação de Valores .......................................................................................................................... 119
18.1 Valores Booleanos ......................................................................................................................... 119
18.2 Exercícios ........................................................................................................................................ 120
19 Armazenamento de Dados ................................................................................................................. 123
19.1 Histórico .......................................................................................................................................... 123
19.2 Storage ............................................................................................................................................ 123
19.3 Exercícios ........................................................................................................................................ 124
20 Consultas .............................................................................................................................................. 132
20.1 Criando uma Consulta ................................................................................................................... 132
20.2 Consultas Internas ......................................................................................................................... 133
20.3 E3Browser ....................................................................................................................................... 134
20.4 Exercícios ........................................................................................................................................ 135
21 Relatórios ............................................................................................................................................. 138
21.1 Objetos do Relatório ..................................................................................................................... 139
21.2 Exercícios ........................................................................................................................................ 140
22 Solução dos Desafios .......................................................................................................................... 145
22.1 Desafio I .......................................................................................................................................... 145
22.2 Desafio II ......................................................................................................................................... 145
22.3 Desafio III ....................................................................................................................................... 149
22.4 Desafio IV ....................................................................................................................................... 150
22.5 Desafio V ......................................................................................................................................... 151
22.6 Desafio VI ....................................................................................................................................... 152
II
22.7 Desafio VII ...................................................................................................................................... 155
22.8 Desafio VIII ..................................................................................................................................... 157
22.9 Desafio IX ....................................................................................................................................... 158
22.10 Desafio X ...................................................................................................................................... 159
22.11 Desafio XI ..................................................................................................................................... 160
22.12 Desafio XII .................................................................................................................................... 161
22.13 Desafio XIII ................................................................................................................................... 164
22.14 Desafio XIV ................................................................................................................................... 164
22.15 Desafio XV .................................................................................................................................... 165
III
CAPÍTULO
Apresentação
1
Desde sua fundação em 1986, a Elipse Software vem desenvolvendo poderosas ferramentas computacionais voltadas
à criação de sistemas industriais e de gerenciamento de energia.
Sediada em Porto Alegre e com filiais em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Taiwan, a Elipse
Software é uma empresa brasileira com participação expressiva no mercado externo, atuando em países como
Alemanha, Índia, Rússia, Suécia, Argentina e Chile, entre outros.
Durante estes anos de experiência, desenvolvemos um grande número de soluções para as áreas de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica, fornecendo produtos para criação de sistemas como centros de
controle, telemedição, automação de subestações, supervisão de proteção, automação de transformadores,
conversores de protocolos e descarte de cargas.
O Elipse Power é uma plataforma completa de criação e desenvolvimento de aplicações com funções de supervisão,
controle, análise e gerenciamento de sistemas elétricos, podendo ser utilizado tanto para aplicações de pequeno
porte, como automação de uma única subestação, quanto para aplicações de grande porte, como sistemas EMS
(Energy Management System) ou DMS (Distribution Management System).
Toda a experiência adquirida junto ao setor elétrico, somada aos novos conceitos de redes inteligentes (Smart Grids),
foi utilizada no desenvolvimento de um produto específico para o mercado de energia elétrica.
1.1 O Treinamento
A base do roteiro deste Tutorial é uma aplicação hipotética, que apresenta os recursos mais importantes do Elipse
Power HMI. Esta aplicação não cobre todas as possibilidades de desenvolvimento oferecidas pela ferramenta. No
entanto, a quantidade e qualidade das informações apresentadas neste primeiro contato com a ferramenta são
suficientes para que se aprenda a utilizá-lo com autonomia para criar as próprias aplicações. A sequência do
Treinamento é a seguinte:
· Iniciando a aplicação
· Modelagem elétrica
· Estrutura de Telas
· Estrutura de dados
· Medidas Analógicas e Discretas
· Alarmes
· Comandos
· Intertravamentos
· Comunicação
· Associações
· Scripts
· Gateway
· Segurança e usuários
· Proteções
· Bibliotecas ElipseX
· Simulação de valores
· Consultas
· Armazenamento de dados
· Relatórios
Sua participação é muito importante para nós. Ao final do Treinamento, solicitaremos que você avalie diversos
aspectos do curso, como a qualidade e a quantidade das informações transmitidas em aula e pelo Tutorial, além do
trabalho do instrutor e a qualidade das instalações. Qualquer sugestão ou crítica é bem-vinda pela equipe de
desenvolvimento deste Tutorial.
A Elipse Software deseja a você um ótimo Treinamento, e uma boa experiência de trabalho com o Elipse Power HMI!
1 Apresentação
CAPÍTULO
Canais de Suporte
2
A Elipse Software possui alguns recursos online para ajudá-lo a tirar dúvidas e buscar informações sobre produtos.
Os recursos disponíveis estão descritos nos tópicos a seguir.
2.1.1 Busca no KB
Esta opção busca em toda a base de dados por uma palavra ou palavras que o usuário digitar, retornando todos os
artigos que possuem a palavra alvo da busca. Para isto, digite uma palavra ou expressão e clique em Pesquisar.
Canais de Suporte 2
Pesquisa no KB
2.1.2 Categorias
Existe a possibilidade de acessar todos os artigos pertencentes a uma categoria específica. Para isto, no campo
Categorias, selecione a categoria que deseja buscar os respectivos artigos.
Categorias no KB
Todos os artigos da categoria selecionada são retornados como resultado da busca. Dentro destas categorias
existem várias subcategorias, cada uma delas tratando de um tema específico.
3 Canais de Suporte
Página inicial do Fórum da Elipse Software
2.2.1 Categorias
O Fórum apresenta categorias tais como Elipse E3, Elipse Power e Elipse Mobile, conforme a figura a seguir.
Categorias do Fórum
Assim, caso o usuário deseje comentar sobre o Elipse Mobile, por exemplo, há uma página específica para isto.
Assim, o Fórum disponibiliza as informações de forma mais organizada, não deixando que um comentário sobre o E3
seja publicado em meio aos posts referentes aos Drivers, por exemplo, centralizando as discussões.
2.2.2 Acompanhamento
Para manter o usuário informado sobre o andamento de sua conversa sem necessidade de se manter logado, o
Fórum também notifica, via e-mail, caso alguma resposta seja publicada em relação ao comentário. A mesma lógica
Canais de Suporte 4
também é válida para os casos em que o nome do usuário seja apenas mencionado. As opções de acompanhamento
são as seguintes:
· Observar: O usuário é notificado a cada novo post e resposta
· Monitorar: O usuário é notificado quando alguém mencionar o nome ou responder um post
· Normal: O usuário é notificado caso alguém mencione o nome ou responda um post. Esta é a opção padrão
· Silenciar: O usuário não é notificado sobre nenhum post ou tópico
5 Canais de Suporte
Página inicial do Canal de Vídeos
2.3.1 Playlists
A seção Playlists contém diversos vídeos, separados por produtos de forma organizada e de fácil acesso.
Canais de Suporte 6
2.3.2 Inscrição
Clique em Inscrever-se e inscreva-se no Canal de Vídeos para ser notificado a cada novo vídeo postado.
7 Canais de Suporte
CAPÍTULO
Iniciando a Aplicação
3
Após instalar o software, tem-se um grupo de programas chamado Elipse Power, com um ícone para abrir o
Elipse Power Studio. Quando o Elipse Power Studio inicia, abre-se uma caixa de diálogo com algumas opções de
projeto.
3.1 Arquivos
O Elipse Power trabalha com três tipos de arquivos de projeto, descritos a seguir.
3.1.1 Projetos
Contêm definições de objetos, Tags, Telas e outros componentes da aplicação. Os arquivos .prj são criados através
das opções Aplicação Padrão e Aplicação em Branco. A primeira opção cria um projeto pré-configurado com alguns
objetos básicos através de um assistente de criação de projeto, enquanto a segunda opção cria um projeto vazio a
ser implementado pelo usuário.
3.1.2 Bibliotecas
Contêm definições de objetos criados pelo usuário (ElipseX) para serem utilizados em projetos. Estas bibliotecas
podem ser reutilizadas em diferentes projetos, mas mantêm vínculos com a aplicação. Ou seja, se a biblioteca for
alterada, todos os objetos desta biblioteca são atualizados nos projetos automaticamente.
Iniciando a Aplicação 8
3.1.3 Configuração do Domínio
Armazena quatro tipos de informações: Opções de configuração do Domínio, lista de arquivos .prj e .lib,
configurações dos servidores que executam o Domínio e configurações de segurança (usuários e permissões). Sem
este arquivo, um projeto não pode ser executado no Elipse Power. Este item é visto mais adiante.
Organizer
O modo Domínio mostra apenas as informações dos objetos abertos pertencentes ao Domínio, organizadas nos
grupos Configuração, Bibliotecas de Objetos, Visualização e Objetos de Servidor.
O modo Explorer mostra projetos e bibliotecas abertos no Elipse Power Studio, pertencentes ou não ao Domínio. Os
objetos são mostrados no projeto ou biblioteca ao qual pertencem, ordenados alfabeticamente dentro de cada
projeto ou biblioteca.
9 Iniciando a Aplicação
Lista de Propriedades
Iniciando a Aplicação 10
Pasta de logs do Elipse Power
O nome de um arquivo de log informa o tipo e o ano, mês e dia de sua criação. Os tipos principais são E3,
PowerEngine e IOData, este último registrando dados da comunicação com equipamentos.
Estes arquivos de log são gerenciados por uma ferramenta da Elipse Software chamada Elipse Event Log Viewer,
disponível com a instalação do Elipse Power. Com esta ferramenta é possível visualizar os arquivos e gerenciar o
espaço que estes ocupam em disco, entre outras configurações. Para mais informações sobre o Elipse Event Log
Viewer, consulte o Manual do Usuário do Elipse Event Log, disponível no menu Iniciar do Windows. O Elipse Event
Log Viewer pode ser aberto das seguintes formas:
· Pelo menu Iniciar do Windows
· Pelo menu Ferramentas - Log Viewer do Elipse Power Studio
· Pelo item Atalhos - Log Viewer do menu contextual do E3 Admin na Área de Notificação do Windows
3.5 Exercícios
3.5.1 Criando uma Aplicação
Para criar uma nova aplicação no Elipse Power, é necessário primeiro criar um Domínio, que é responsável por reunir
todos os projetos da aplicação.
1. Execute o Elipse Power Studio, selecione a opção Criar um Domínio novo e clique em OK para abrir o
Assistente de Aplicações, que ajuda o usuário a criar um novo Domínio.
11 Iniciando a Aplicação
Assistente de Aplicações
2. Clique em Avançar para mostrar a janela da figura a seguir.
Tipo de Aplicação
3. Selecione a opção Aplicação padrão. Após indicar o diretório onde a aplicação deve ser salva e o nome,
conforme a figura anterior, clique em Avançar para mostrar a janela da figura a seguir.
Iniciando a Aplicação 12
Domínio
4. Clique novamente em Avançar para mostrar a janela da figura a seguir.
13 Iniciando a Aplicação
Conclusão do Assistente
10. Clique em Concluir para abrir o Elipse Power Studio.
Iniciando a Aplicação 14
CAPÍTULO
Modelador Elétrico
4
O Elipse Power disponibiliza uma completa ferramenta de desenho e modelagem de redes de energia elétrica. Esta
ferramenta foi desenvolvida com a finalidade de oferecer ao usuário um ambiente único, que permita tanto visualizar
quanto cadastrar os dispositivos que constituem o sistema elétrico, interligações e parâmetros.
Níveis Hierárquicos
Para facilitar a navegação e a criação dos diagramas e configuração dos modelos, a ferramenta disponibiliza os
seguintes níveis hierárquicos:
· Tela de visualização e edição de sistema: Este é o nível mais abrangente disponível na ferramenta de
modelagem
· Tela de visualização e edição de Subestações: Neste nível é possível inserir todos os equipamentos que
compõem uma Subestação, tais como Disjuntores, Chaves, Transformadores, Geradores, Capacitores, Reatores e
Barramentos
· Tela de visualização e edição de Alimentadores: Neste nível é possível inserir todos os equipamentos que
podem fazer parte de um Alimentador, tais como Disjuntores, Chaves, Chaves Fusíveis, Transformadores,
Geradores, Capacitores e Reatores
4.2 Exercícios
4.2.1 Modelo Elétrico
A próxima etapa do desenvolvimento da aplicação consiste na criação do modelo elétrico do sistema que se deseja
supervisionar. O exemplo apresentado no Tutorial é constituído por uma única Subestação de rebaixamento de
tensão, cujo diagrama unifilar é apresentado na figura a seguir.
15 Modelador Elétrico
Modelo elétrico do sistema
1. Após a criação da aplicação no Elipse Power, o arquivo EDB correspondente ao modelo elétrico é criado na
mesma pasta de destino e com o mesmo nome de Domínio e do projeto relativo à aplicação. Como padrão, a
aba Modelador Elétrico do objeto Configuração do Power é mostrada primeiro. O Elipse Power Studio deve
apresentar um ambiente de desenvolvimento similar ao da figura a seguir.
Modelador Elétrico 16
Ambiente de desenvolvimento
Inserir Subestação
2. Selecione a Subestação e altere a propriedade Name para "SE1".
3. Clique duas vezes na Subestação para abrir o ambiente de modelagem.
4. Para voltar ao nível Sistema, clique em .
17 Modelador Elétrico
4.2.3 Modelagem da Subestação
1. Primeiramente, selecione a Chave e insira uma nova Chave na área de desenho.
Modelador Elétrico 18
Ativando o alinhamento à grade
5. A opção Trancar/Destrancar ferramenta ajuda na criação de vários objetos iguais. Selecione esta opção e em
seguida selecione o Disjuntor .
DICA
Para a criação de vários objetos iguais, também é possível utilizar a tecla CTRL.
6. Insira cinco Disjuntores no modelo e configure o nome de cada objeto como "52-01", "52-02", "52-03", "52-04" e
"52-05". O modelo deve estar como na figura a seguir.
Inserindo os Disjuntores
7. Abaixo dos Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-05, insira três novas Chaves Seccionadoras. Configure os nomes das
Chaves como "29-08", "29-10" e "29-12". O modelo deve estar como na figura a seguir.
19 Modelador Elétrico
Inserindo as Chaves
8. Selecione o Barramento e insira uma Barra entre as Chaves Seccionadoras 29-02 e 29-04 e o Disjuntor 52-01.
Renomeie a Barra para "BARRA_138KV".
Modelador Elétrico 20
Inserindo o Barramento BARRA_13_8KV
10. Selecione o Transformador de 2 Enrolamentos e insira um Transformador entre os Disjuntores 52-01 e 52-02.
21 Modelador Elétrico
Rotacionando o Transformador
12. Na Lista de Propriedades do Transformador, altere as seguintes propriedades:
· BaseVoltage1: 138
· BaseVoltage2: 13,8
· ConnectionType1: 0 - ctDelta
· ConnectionType2: 1 - ctWyeGrounded
· Name: TR-01
Inserindo um Conector
14. Após a conexão de todos os objetos, a Subestação deve estar semelhante à figura a seguir.
Modelador Elétrico 22
Subestação após conectar todos os equipamentos
15. Para energizar a Subestação, vamos utilizar um objeto Gerador. Selecione o Gerador e clique na área de
desenho próxima da Chave Seccionadora 29-02.
16. Altere a propriedade BaseVoltage do Gerador para "138" e conecte-o à Chave Seccionadora 29-02.
Inserindo o Gerador G1
17. Para quebrar a linha e realizar uma curva de 90°, precisamos inserir um Vértice. Selecione o Vértice Gráfico e
clique no Conector criado. O Vértice também pode ser criado pressionando-se a tecla CTRL e clicando com o
botão esquerdo do mouse no Conector criado. Arraste o Vértice para a posição que desejar.
23 Modelador Elétrico
Inserindo um Vértice Gráfico no Gerador G1
18. Selecione o Gerador novamente e insira um novo Gerador próximo à Chave 29-04. Altere a propriedade
BaseVoltage do Gerador para "138kV" e conecte-o à Chave Seccionadora 29-04.
Inserindo o Gerador G2
19. Renomeie os Geradores para "G1" e "G2".
20. Selecione a Carga e insira uma nova Carga próxima da Chave 29-08. Renomeie-a para "L1" e conecte-a à Chave
29-08.
Modelador Elétrico 24
Inserindo a Carga L1
21. Insira mais duas Cargas, renomeando-as para "L2" e "L3" e conectando-as às Chaves 29-10 e 29-12.
22. Vamos organizar os conjuntos de Cargas, Chaves e Disjuntores em Bays. Com a tecla SHIFT pressionada, clique
nos objetos 52-03, 29-08 e L1 em sequência. Outra forma de selecionar múltiplos objetos é clicar na área de
desenho e arrastar o ponteiro do mouse, formando uma caixa de seleção.
25 Modelador Elétrico
Criando um Bay com todos os equipamentos selecionados
24. Repita o passo anterior para criar o "Bay2", agrupando os objetos 52-04, 29-10 e L2, e o "Bay3", agrupando os
objetos 52-05, 29-12 e L3.
25. Ao final deste processo, o modelo elétrico deve estar semelhante à figura a seguir.
Modelador Elétrico 26
Adicionando um espaço sob o diagrama
27 Modelador Elétrico
Cores de tensão
Modelador Elétrico 28
CAPÍTULO
Estrutura de Telas
5
O Quadro é o objeto que organiza e estrutura a interface, criando visualizações compostas para o usuário dentro da
janela principal do Elipse Power Viewer ou de um navegador.
No Quadro, pode-se criar Divisores para visualizar diferentes Telas ao mesmo tempo. Cada Divisor também pode
mostrar uma URL, uma planilha do Excel, um documento do Word ou um arquivo PDF.
A disposição dos Divisores dentro do Quadro pode ser horizontal ou vertical. Dentro de cada Divisor podem ser
inseridos outros Divisores. A cada par de novos Divisores criados pelas opções Dividir Horizontalmente e Dividir
Verticalmente, há sempre um Divisor Principal e um Divisor Secundário. Apenas o Divisor Principal tem valores que
definem explicitamente o posicionamento, deixando o Divisor Secundário com o valor restante.
Os Objetos de Tela são elementos gráficos que podem ser inseridos nas Telas para criar a interface visual com o
processo. Podem ser criados a partir da barra de ferramentas da Tela ou através do menu Objetos.
Uma vez selecionado o objeto que se deseja criar, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado na área da
Tela enquanto movimenta o mouse (um retângulo pontilhado mostra o tamanho e a forma do objeto). Ao soltar o
botão do mouse, o objeto é posicionado dentro da área especificada.
29 Estrutura de Telas
5.1.2 Telas
A Tela é o objeto básico de interface com o usuário. Nela podem-se inserir os seguintes objetos:
· Primitivas do editor gráfico (retas, círculos, retângulos, polígonos, etc.)
· Controles ActiveX fornecidos pela Elipse Software (E3Alarm, E3Browser, E3Chart e E3Playback)
· Controles ActiveX fornecidos por terceiros
· Imagens não vetoriais (Arquivos BMP, JPG, GIF, etc.)
· Imagens vetoriais (Arquivos WMF, EMF, etc.)
· Controles padrão do Windows (Lista, Editor de Texto, Lista de Seleção, etc.)
· Bibliotecas gráficas do Elipse Power (XControl) compostas de quaisquer dos objetos descritos anteriormente
· Pastas do Viewer, Consultas, Tags Contador, Demo, Interno e Timer
As Telas utilizam como padrão para o tamanho e coordenadas as unidades Himetric, dadas em 1/100 mm, não em
pixels. Neste sistema, ao se adicionar um valor positivo em x, a coordenada x move-se para a direita. Quando se
adiciona um valor positivo em y, a coordenada y move-se para baixo, e a origem é dada pelo canto superior
esquerdo da Tela.
As Telas podem ser abertas em modo Full-Screen, ocupando toda a área do Elipse Power Viewer, ou ainda como
Telas modais, ocupando somente o tamanho das coordenadas de altura e largura.
5.1.3 Proporção
O Importador de Telas do Elipse Power cria os objetos na Tela de forma proporcional, considerando o tamanho do
objeto no modelo elétrico, a área de desenho do modelo e o tamanho da Tela. Após realizar uma importação, se
necessário, apague todos os objetos criados na Tela, execute os ajustes necessários e repita o processo de
importação, até obter um resultado satisfatório.
Para que os objetos de Tela tenham a melhor aparência possível, ou seja, que sejam criados com os tamanhos
originais, o usuário pode se basear nas seguintes fórmulas:
· CanvasTop: (Width / 2000) * Size
· CanvasBottom: (Height / 2000) * Size
Onde:
· CanvasTop: Largura da área de desenho do modelador elétrico
Estrutura de Telas 30
· CanvasBottom: Altura da área de desenho do modelador elétrico
· Width: Largura da Tela de operação
· Height: Altura da Tela de operação
· Size: Tamanho do objeto no modelador elétrico
5.2 Exercícios
5.2.1 Quadro
O primeiro passo é montar a estrutura onde as Telas são apresentadas ao operador. Para isto, vai ser criado um
Quadro contendo as áreas a seguir:
· Área superior contendo uma Tela de menu, com todas as funcionalidades de navegação do sistema. Esta Tela é
fixa
· Área inferior contendo um Sumário de Alarmes ativos no momento. Esta Tela é fixa
· Área central contendo as Telas de operação
31 Estrutura de Telas
Propriedades do Viewer
8. Neste ponto, a estrutura de apresentação das Telas acabou de ser criada. Vamos criar as Telas que são
visualizadas em cada parte.
Estrutura de Telas 32
5.2.3 Tela SE1
A Tela que contém o diagrama da Subestação deve ser modificada para ser mostrada no Divisor Area_Central.
1. Abra a TelaInicial e apague todos os objetos.
2. Altere o nome da Tela de "TelaInicial" para "Tela_SE1".
3. Clique com o botão direito do mouse na Tela e selecione a opção Ajustar ao Divisor.
4. Na janela que se abre, selecione o Divisor Area_Central e selecione a opção Configurar como Tela inicial do
Divisor.
5. Repita o processo de importação do diagrama unifilar, conforme o exercício anterior. Note que o tamanho total
do novo diagrama unifilar é adaptado à área disponível na Tela, agora um pouco menor.
6. Retorne ao objeto Quadro1 e verifique a configuração dos Divisores.
Quadro1
7. Caso algum dos Divisores esteja em branco, clique com o botão direito do mouse neste Divisor e selecione a
opção Selecionar Tela ou Quadro.
8. Na janela do AppBrowser, selecione a Tela correspondente ao Divisor.
9. Execute a aplicação.
33 Estrutura de Telas
5.2.4 Importar Modelo Elétrico
1. Clique com o botão direito do mouse na Tela_SE1 e selecione a opção Importar do Modelo Elétrico.
Selecionar Subestação
3. Deixe a configuração padrão na janela seguinte e clique em OK.
Estrutura de Telas 34
Janela Criação de Objeto
4. Após a importação, a Tela é criada com os objetos da biblioteca PowerControls.
35 Estrutura de Telas
Tela Inicial
5. Se necessário, apague todos os objetos criados na Tela, execute os ajustes necessários no modelo elétrico e
repita o processo de importação até que obtenha um resultado satisfatório.
6. A cor de fundo da Tela pode ser configurada na propriedade BackgroundColor, na Lista de Propriedades.
7. Execute a aplicação, clicando em Executar Aplicativo , e teste a nova funcionalidade.
Estrutura de Telas 36
Recursos de projetos
Agora, vamos deixar criados os botões para navegação entre as Telas. A funcionalidade destes botões vai ser
implementada mais adiante neste Tutorial.
4. Insira um objeto Botão de Comando na Tela_Menu, ao lado do logotipo da Elipse Software.
5. Abra a janela de propriedades deste Botão e configure a propriedade Caption com o valor "SE1".
DICA
Quando um objeto possui a propriedade Caption, esta propriedade pode ser modificada utilizando a tecla F2.
6. Configure as cores de texto e de fundo (propriedades ForeColor e BackColor, respectivamente) como desejar.
7. Copie o Botão e altere a propriedade Caption deste novo Botão para "Eventos".
37 Estrutura de Telas
Tela Menu
DESAFIO I
Esconda os nomes das Barras BARRA_13_8KV e BARRA_138KV no diagrama unifilar.
Estrutura de Telas 38
CAPÍTULO
Estrutura de Dados
6
O Elipse Power trata de forma separada o Modelo Elétrico e os objetos de dados de uma aplicação. Enquanto o
Modelo Elétrico é armazenado em um arquivo EDB e possui informações sobre os componentes do sistema e a
conectividade, os objetos de dados são armazenados em arquivos de projeto e permitem que uma série de
programações sejam adicionadas, tais como scripts, Associações para Tags de Comunicação, Associações para
objetos de Tela, Alarmes e Históricos, entre outros.
6.1 Exercícios
Para fins de exercício, inicialmente vamos utilizar em toda a aplicação apenas Fontes de Medida do tipo Operator,
onde os dados são inseridos pelo próprio usuário, não sendo necessário configurar nenhum Driver de Comunicação.
Como sugestão, todas as Medidas configuradas já devem ter as Fontes de Medida do tipo Operator configuradas
com algum valor, permitindo que, assim que a aplicação seja executada, já existam valores carregados.
1. Confirme no Organizer a estrutura de objetos da Subestação. Deve existir um objeto para cada desenho do
Modelador Elétrico.
Organizer
2. Selecione a Chave Seccionadora 29-02 e, dentro desta Chave, a Medida padrão PosicaoChave.
3. A posição da Chave é simulada pelo operador, por isto remova o item Scada desta Medida. Note que ao apagar
o item Scada, automaticamente a propriedade ActiveSource da Medida PosicaoChave torna-se Operator.
4. Execute a aplicação novamente.
5. Clique com o botão esquerdo do mouse na Chave 29-02 e selecione o item Medidas.
39 Estrutura de Dados
Chave Seccionadora 29-02 aberta
6. Na aba Discretas, selecione a Medida Estado da Chave. Mude o estado da Chave de Aberto para Fechado. Para
isto, clique duas vezes (ou pressione a tecla F2) no campo Valor da Medida Estado da Chave e digite o valor 1
(um).
Estado da Chave
7. Verifique na Tela se a Chave Seccionadora fechou e se a Barra foi energizada.
Estrutura de Dados 40
DICA
A ferramenta de verificação de erros na Subestação aponta todos os itens Scada que não estão associados a Tags
de Comunicação. Este recurso facilita na hora de localizar e remover estes objetos.
41 Estrutura de Dados
CAPÍTULO
Criação de Medidas
7
O objeto Configuração do Power é essencial para o correto funcionamento das aplicações criadas no Elipse Power.
Além da Modelagem Elétrica e os recursos de importação de dados, este objeto concentra também um conjunto de
configurações referentes à padronização de tipos de Medidas, tipos de Comandos, níveis de tensão, cores de
Displays e cores de Chaves ou Disjuntores.
A criação dos padrões permite uma significativa redução do tempo de engenharia, facilitando o desenvolvimento de
novas aplicações e a expansão e manutenção de aplicações já existentes.
Na próxima etapa do desenvolvimento da aplicação, é necessário definir as Medidas que são utilizadas. Os tipos de
Medidas disponíveis são Analógicas e Discretas.
Aba Analógicas
Criação de Medidas 42
Do ponto de vista do operador do sistema, 0 (zero) pode não ter significado algum e, portanto, o operador pode
não ter certeza sobre o estado atual do equipamento. Além disto, em um mesmo sistema de automação podem
existir diferentes equipamentos, de diferentes fabricantes, onde em um deles 0 (zero) significa aberto e em outro este
valor significa fechado.
Para resolver este problema, o Elipse Power provê um ambiente que permite tanto definir os tipos de pontos
discretos existentes na aplicação, como por exemplo Estado de Chaves, Estado de Disjuntores, Funções de proteção e
Indicações de atuações de Proteções, entre outros, quanto relacionar um significado para cada possível valor que tal
Medida Discreta possa apresentar. Este ambiente está disponível no objeto Configuração do Power, na aba Discretas.
A aba de configuração de padrões de Medidas Discretas é dividida em três áreas, cada uma com uma função
específica. A primeira, apresentada na figura a seguir, serve para criar ou editar novos tipos de Medidas Discretas,
como por exemplo Estado do Disjuntor ou Função Religamento.
Conversões
A terceira e última área é utilizada para criar ou editar os possíveis Estados ou Significados da Medida Discreta, como
por exemplo uma chave na posição Aberta, Fechada, Intermediária ou Inválida, bem como relacioná-los ao valor da
Fonte (CLP, UTR, IED, etc.) para realizar a Conversão em tempo de execução. Os valores das Fontes podem variar em
função da Conversão selecionada na segunda área, enquanto os Significados e descrições são fixos para todas as
Conversões e dependem apenas do tipo da Medida Discreta. A figura a seguir apresenta a área de criação ou edição
de Estados ou Significados.
Estados ou Significados
43 Criação de Medidas
7.3 Exercícios
7.3.1 Medidas Analógicas
Neste exercício, vamos adicionar as Medidas de corrente e potência ativa para os Disjuntores de saída da Subestação.
1. Na aba Design da Subestação SE1, selecione o Bay1, Disjuntor 52-03, Terminal2.
2. Clique com o botão direito do mouse no Terminal2 e selecione a opção Inserir - Medida Analógica.
3. Selecione a Medida criada, cujo nome é "MedidaAnalogica1", e altere as seguintes propriedades:
· Name: CorrenteA
· MeasurementType: *CurrentA, na coluna Tipo
4. Selecione a Fonte de Medida, do tipo Operator, configure o tipo de dados da propriedade Value como Double,
e configure um valor para esta propriedade.
5. Repita os passos anteriores para criar uma nova Medida Analógica chamada "PotenciaAtiva" do tipo
*ActivePower. A potência normalmente é exibida em MW, portanto altere a propriedade UnitPrefix para 6 -
upMega.
6. Selecione a Fonte de Medida, do tipo Operator, configure o tipo de dados da propriedade Value como Double,
e configure um valor para esta propriedade.
7. Execute a aplicação para testar as novas funcionalidades. Abra a janela PowerExplorer do Disjuntor 52-03 e
verifique o valor das Medidas.
Janela PowerExplorer
8. Crie as Medidas "CorrenteA" e "PotenciaAtiva" para os Disjuntores 52-04 e 52-05, presentes nos Bays Bay2 e Bay3,
respectivamente.
9. Para o Transformador TR-01, vamos criar a Medida de temperatura do óleo. A pasta Measurements não é criada
automaticamente, portanto deve ser criada utilizando o item Adicionar - Measurements do menu contextual do
Transformador.
10. Na pasta Measurements, adicione uma Medida Analógica chamada "TemperaturaOleo".
11. A lista de padrões de Medidas Analógicas não contém a medida de temperatura do óleo, portanto é necessário
criá-la. Para isto, selecione a aba Analógicas do objeto Configuração do Power.
12. Para cadastrar um novo padrão, clique em Adicionar e configure as colunas com os valores a seguir:
· Nome: TOL
· Fase Elétrica: -1 - epNone
· Descrição: Temperatura do Óleo
· Unidade: °C
· Mín. UE: 0 (zero)
· Máx. UE: 100
· Ordenação: 1000
Criação de Medidas 44
13. Retorne à configuração das Medidas do Transformador TR-01 e, na Medida TemperaturaOleo, configure a
propriedade MeasurementType para TOL.
14. No item Operator da Medida TemperaturaOleo, digite um valor de simulação e configure o valor da propriedade
como Double.
15. Execute a aplicação e verifique a Medida do Transformador TR-01.
Transformador TR-01
7.3.2 XPowerDisplay
Com o auxílio da biblioteca XPowerDisplay, vamos adicionar Displays contendo as Medidas desejadas na Tela de
operação. Este objeto tem a função de mostrar o valor, formatação e unidade de medida, permitindo selecionar qual
Fonte de Medida é utilizada.
1. Na Tela_SE1, adicione embaixo da Carga L1 um objeto XPowerDisplay. Para isto, clique com o botão direito do
mouse em qualquer lugar da área da Tela e selecione a opção Inserir - XPowerDisplay.
Inserir XPowerDisplay
2. Configure a propriedade Measurement na Lista de Propriedades com o caminho da Medida CorrenteA, presente
no Terminal2 do Disjuntor 52-03. Utilize o AppBrowser para auxiliar nesta tarefa.
45 Criação de Medidas
AppBrowser
3. Adicione objetos XPowerDisplay para todas as Medidas desejadas, posicionando-os ao lado do equipamento que
contém a informação.
4. Execute a aplicação e verifique o funcionamento.
Criação de Medidas 46
DESAFIO II
No Transformador TR-01, crie as Medidas TensaoA, CorrenteA, PotenciaAtiva e TemperaturaEnrolamento e
exiba-as em Displays ao lado do Transformador. A Medida CorrenteA deve ser a soma das correntes dos
Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-05.
2. Crie um novo Significado clicando em . Configure as colunas Significado e Descrição como "Remoto", Valor no
aplicativo como 0 (zero) e Valor na Fonte também com o valor 0 (zero).
3. Crie mais um Significado, configurando as colunas Significado e Descrição com o valor "Local", Valor no
aplicativo com o valor 1 (um) e Valor na Fonte também com o valor 1 (um).
4. Na Subestação, clique com o botão direito do mouse na pasta Measurements do Disjuntor 52-01 e selecione a
opção Inserir - Medida Discreta.
5. Configure a Medida Discreta com os seguintes valores:
· Name: LocalRemoto
· MeasurementType: LR, na coluna Tipo
NOTA
Da mesma forma que na Medida Analógica, tem-se a opção de inserir uma Fonte de Medida do tipo SCADA e
associá-la a um Tag de Comunicação.
Aba Discretas
7. Repita a criação da Medida Discreta LocalRemoto para todos os Disjuntores.
8. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.
DESAFIO III
Crie a Medida TAPAutomaticoManual para o Transformador TR-01 com as condições 0: Manual e 1: Automático.
47 Criação de Medidas
CAPÍTULO
Configuração de Alarmes
8
O módulo de Alarmes do Elipse Power consiste basicamente nas unidades descritas a seguir, cujo funcionamento é
interligado logicamente:
· Servidor de Alarmes: Organiza o modo como os eventos e alarmes são tratados
· Configuração de Alarmes: Neste objeto os alarmes a serem tratados são criados e suas fontes configuradas
IMPORTANTE
Um Domínio pode ter somente um objeto deste tipo, e a presença é obrigatória para que haja verificação de
alarmes.
Através da aba Configuração da Janela de Propriedades deste objeto é possível especificar se os alarmes são
armazenados em um banco de dados. Os alarmes podem ser visualizados em um E3Alarm ou em um E3Browser.
8.2.1 Área
O objeto Área permite agrupar um conjunto de Fontes de Alarmes, bem como outras Áreas de Alarme. Isto facilita o
gerenciamento, a operação e o monitoramento de um conjunto de Fontes de Alarmes relacionadas, permitindo, por
exemplo:
· Filtrar o conjunto de alarmes visíveis no sumário
· Habilitar ou desabilitar um conjunto de Fontes de Alarmes
· Reconhecer um conjunto de Fontes de Alarmes
· Verificar o total de alarmes ativos ou não reconhecidos de um conjunto de Fontes de Alarmes
Caso haja necessidade, novas Áreas podem ser inseridas dentro de outras Áreas.
Configuração de Alarmes 48
PROPRIEDADE DESCRIÇÃO
Pede Ack Indica que o alarme deve ser reconhecido pelo operador
para ser retirado da lista de alarmes no E3Alarm, ou
ainda se é reconhecido automaticamente quando a
variável deixa uma condição de alarme
Há vários tipos de Fontes de Alarme que podem ser inseridas na Área de Alarme, descritas nos tópicos a seguir.
49 Configuração de Alarmes
Fonte de Alarme de Banda Morta
Configuração de Alarmes 50
8.2.2.4 Alarme Discreto
Permite monitorar uma variável pela especificação de múltiplas subcondições.
8.3 E3Alarm
O E3Alarm serve para o monitoramento dos alarmes ativos ou não reconhecidos em uma aplicação. Através deste
objeto é possível verificar o estado dos alarmes, bem como reconhecê-los manualmente. Para utilizar este objeto,
clique com o botão direito do mouse na área de trabalho e selecione a opção Inserir - E3Alarm.
E3Alarm
A aba Conexões da Janela de Propriedades do E3Alarm especifica as informações referentes ao Servidor ou
Servidores de Alarmes e a aba Filtros especifica os filtros por área ou personalizados.
8.4 Exercícios
Vamos adicionar um Sumário de Alarmes na aplicação. Neste exemplo, vamos adicionar uma Fonte de Alarme
Discreta, associada à Posição do Disjuntor, e uma Fonte de Alarme Analógica, vinculada à Corrente na Fase A.
51 Configuração de Alarmes
8.4.1 Servidor de Alarmes
1. Verifique se o objeto Servidor de Alarmes está presente na aplicação. Este objeto foi adicionado no primeiro
capítulo, em um dos passos do Assistente de Aplicações. Caso não tenha sido criado, adicione o objeto clicando
com o botão direito do mouse no item Objetos de Servidor - Alarmes e selecionando a opção Inserir Servidor
de Alarmes em - Tutorial_Elipse_Power.prj.
Servidor de Alarmes
Inserir E3Alarm
2. Abra a janela de propriedades deste objeto e, na aba Conexões, configure o nome do Servidor de Alarmes na
coluna Servidor de Alarmes da Conexão padrão com o Servidor adicionado na aplicação, utilizando o
AppBrowser. Na aba Filtros, selecione o item Alarmes e Eventos da opção Filtrar por tipo do Filtro padrão,
clicando em Configurar.
Configuração de Alarmes 52
Propriedades do filtro
3. Na aba Colunas, selecione os seguintes campos:
· Reconhecido
· Operador
· Área
· Mensagem
· Severidade
· DataHora (Entrada)
· DataHora (Saída)
· DataHora (Reconhecido)
· Valor formatado
Aba Colunas
53 Configuração de Alarmes
Inserir Alarme Discreto
2. Clique com o botão direito do mouse no Alarme Discreto e, na janela de propriedades, selecione a aba Discreto e
configure-a com os valores da tabela a seguir.
Configurações da aba Discreto
NOME TEXTO DA MENSAGEM TIPO
Open Aberto 0 - Alarme
Aplicação em execução
4. Copie o Alarme Discreto do Disjuntor 52-01 e cole-o nos outros Disjuntores da Subestação.
5. Repita os passos anteriores para criar Alarmes para todas as Chaves.
Configuração de Alarmes 54
DESAFIO IV
Crie um Alarme para a Medida LocalRemoto de todos os Disjuntores.
55 Configuração de Alarmes
Entrada manual de valores
5. Digite um valor superior a 160 e verifique se o Alarme aparece no Sumário de Alarmes.
Sumário de Alarmes
DESAFIO V
Crie Alarmes Analógicos para as Medidas TemperaturaOleo, TensaoA, PotenciaAtiva e CorrenteA do
Transformador TR-01.
Configuração de Alarmes 56
CAPÍTULO
Criação de Comandos
9
A padronização dos tipos de Comandos segue o mesmo conceito introduzido nas Medidas Analógicas e Discretas. O
cadastro dos tipos de Comandos deve ser realizado na aba Comandos do objeto Configuração do Power. Alguns
exemplos de tipos de Comandos são a posição de disjuntor, a posição de tap de transformador e comando local ou
remoto.
Assim como na padronização dos Estados ou Significados das Medidas Discretas, cada tipo de Comando pode ter
uma ou várias Ações de Comando. Exemplos de requisições de ações são Subir posição de tap, Abrir chave e
Habilitar função de religamento. A figura a seguir mostra a tela de configuração de padrões de Comandos.
Aba Comandos
A interface contém uma área de edição de scripts, apresentada na figura a seguir, que permite que o usuário defina
quais scripts são realizados quando os métodos Operate, Select e Cancel são executados nos objetos de Comando.
O padrão já vem com o evento OnOperate pré-configurado, com o script mínimo necessário para o envio de um
comando, que escreve o valor configurado no Tag associado.
Evento OnOperate
Neste capítulo, vamos configurar o comando de abertura e fechamento das Chaves não supervisionadas. Para isto, é
necessário reunir as informações de nome, descrição e valor a ser enviado para os pontos de comunicação.
57 Criação de Comandos
9.1 Exercícios
9.1.1 Posição da Chave
1. Clique com o botão direito do mouse na Chave 29-08, pertencente ao Bay1, e selecione a opção Adicionar -
Commands.
2. Clique com o botão direito do mouse na pasta Commands e selecione a opção Inserir - Comando Discreto.
3. Este Comando deve ter as seguintes propriedades alteradas:
· Name: cmdPosicaoChave
· CommandType: *SwitchPosition, na coluna Tipo
Comando Discreto
4. No caso do Comando da Chave, vamos utilizar duas Unidades, uma destinada a enviar um comando para abrir e
outra para fechar. Selecione a UnidadeComando1 e altere a propriedade Name para "Abrir".
5. A Unidade de Comando Abrir deve enviar o comando Open. Selecione-a e, na lista de propriedades, configure a
propriedade CommandName para "Open".
6. Clique com o botão direito do mouse no Comando cmdPosicaoChave e selecione a opção Inserir - Unidade de
Comando ou, se preferir, crie uma cópia da Unidade Abrir.
7. Altere a propriedade Name da segunda Unidade para "Fechar".
8. Na Unidade Fechar, configure a propriedade CommandName para "Close".
9. Como a Chave não é supervisionada, o valor dos comandos Abrir (Open) e Fechar (Close) devem ser enviados
para a fonte Operator da Medida PosicaoChave. Na coluna Tag da Unidade Abrir, clique em para abrir o
AppBrowser.
10. No AppBrowser, selecione o item SE1.Bay1.[29-08].Measurements.PosicaoChave.Operator e clique em Colar.
11. Repita o passo anterior para a Unidade Fechar.
Criação de Comandos 58
Unidades de Comando Abrir e Fechar
DICA
Em uma Subestação, é comum existir Disjuntores e Chaves não supervisionadas. No capítulo sobre comunicação
construiremos exemplos de comandos em equipamentos.
12. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade. Clique na Chave 29-08 e teste os Comandos cadastrados.
Comandos de Chave
13. Crie o Comando Discreto "cmdPosicaoChave" para as Chaves 29-10 e 29-12.
DICA
A configuração do Comando é praticamente a mesma, portanto é possível copiar o objeto Commands e colá-lo nas
outras Chaves. Só não esqueça de alterar os Tags associados às Unidades Abrir e Fechar.
59 Criação de Comandos
· Nome: LR
· Fase Elétrica: 1 - epNone
· Descrição: Comando Local/Remoto
· Ordenação: 1000
Criação de Significados
4. Na Subestação SE1, clique com o botão direito do mouse no Disjuntor 52-01 e selecione a opção Adicionar -
Commands.
5. Adicione um Comando Discreto na pasta Commands. Configure as seguintes propriedades deste objeto:
· Name: cmdLocalRemoto
· CommandType: LR, na coluna Tipo
6. Adicione duas Unidades de Comando ao Comando cmdLocalRemoto, "Remoto" e "Local". Não esqueça de
configurar a propriedade CommandName destas Unidades.
7. Na coluna Tag selecione, utilizando o AppBrowser, o item SE1.[52-01].Measurements.LocalRemoto.Operator
para as Unidades Local e Remoto.
8. Execute a aplicação e teste o novo Comando.
Criação de Comandos 60
Comando Local/Remoto
DESAFIO VI
Crie um Comando de Passo para controle de posição do Tap do Transformador TR-01.
DICA
Utilize o Comando *TapPosition, que é padronizado pelo Elipse Power.
61 Criação de Comandos
CAPÍTULO
Intertravamentos
10
Os Intertravamentos têm a função de informar quando há uma restrição para a execução de algum Comando.
Esta restrição é aplicada a todos os Comandos que estão no mesmo nível e nos níveis inferiores. Por exemplo, um
Intertravamento criado em um Bay permite que todos os Comandos presentes neste Bay sejam intertravados nos
equipamentos. Da mesma forma, um Intertravamento criado em uma Unidade de Comando tem influência apenas
nesta Unidade.
Pode-se adicionar diversos Intertravamentos dentro de cada pasta, e basta que se infrinja apenas um destes
Intertravamentos para que o Intertravamento seja disparado.
Por definição, o Intertravamento não bloqueia o Comando, apenas informa do bloqueio. De posse desta informação,
a aplicação pode simplesmente avisar ao operador, como também efetivamente bloquear o Comando.
10.1 Exercícios
Neste exemplo, vamos configurar a Unidade de Comando de abertura do comando de posição da Chave 29-08, para
que informe que o Comando não pode ser enviado caso a Chave já esteja aberta. Para isto, siga estes passos:
1. Clique com o botão direito do mouse na Unidade de Comando Abrir do Comando cmdPosicaoChave, na pasta
Commands da Chave 29-08, pertencente ao Bay1, e selecione a opção Adicionar - Interlocks.
2. Clique com o botão direito do mouse na pasta Interlocks e selecione a opção Inserir - Intertravamento.
3. Configure a propriedade Measurement do Intertravamento com a expressão "SE1.Bay1.[29-
08].Measurements.PosicaoChave", utilizando o AppBrowser.
4. Configure a propriedade ComparisonValue do Intertravamento com o valor 0 - Aberta.
5. Repita os passos anteriores para o Intertravamento do Comando Fechar, alterando o valor da propriedade
ComparisonValue para 1 - Fechada.
Intertravamentos
6. Execute a aplicação e verifique as novas funcionalidades.
Intertravamentos 62
Comando de Chave
DESAFIO VII
Crie um Comando para operar o Disjuntor 52-01. Este Comando não pode ser enviado se o dispositivo estiver em
modo Local.
63 Intertravamentos
CAPÍTULO
Comunicação
11
O Elipse Power HMI permite a comunicação com equipamentos de aquisição de dados, controladores, CLPs
(Controladores Lógicos Programáveis), UTRs (Unidades Terminais Remotas), ou qualquer outro tipo de equipamento
através de Drivers de Comunicação ou Servidores OPC, de acordo com o tipo do equipamento ou tipo de
comunicação necessário. Os Drivers de Comunicação e Servidores OPC funcionam neste caso como servidores de
variáveis, ou seja, fornecem as informações do mundo externo para o Elipse Power para que a supervisão do
processo se realize. As variáveis envolvidas no processo são conhecidas como Tags e podem ser de vários tipos, de
acordo com a utilização desejada.
11.1 Exercícios
Neste exercício, configuraremos um Driver IEC61850 para comunicar com o Simulador IEC61850 Server da Infotech,
além de realizar a associação dos objetos de dados com as variáveis disponibilizadas. Para a simulação de
comandos, o Simulador contém duas chaves, uma do tipo DO (Direct Operate) e outra do tipo SBO (Select Before
Operate) que são supervisionadas e controlados através da aplicação desenvolvida.
NOTA
Para realizar este exercício, o Simulador IEC61850 Server da Infotech deve estar em execução. Este Simulador está
disponível no site da INFOTECH.
Comunicação 64
Aba IEC61850 Device Config
5. Na aba Commands, selecione a opção Use Single Tag Command Alias. Esta opção instrui o Driver a criar,
durante o processo de importação de variáveis de comunicação via tag browsing, um Tag único para envio de
comandos. Se esta opção não estiver selecionada, o Driver utiliza uma Tag Bloco com cinco Elementos.
Aba Commands
6. Na aba IEC61850 General, selecione a opção Apply Local Time Offset to Timestamps. As estampas de tempo
adotadas pelo protocolo IEC 61850 sempre se referem ao padrão UTC (Universal Time Coordinate). Esta opção
indica que o Driver deve aplicar o offset local (fuso horário e horário de verão) à estampa de tempo enviada pelo
equipamento.
65 Comunicação
Aba IEC61850 General
7. Na aba Reports, habilite as opções Prefer Buffered Report Control Blocks e Poll Tags not found in any Report.
Desta maneira, o Driver trabalha de forma a buscar os Tags primeiramente em datasets associados a relatórios
bufferizados. Caso negativo, repete a busca mas agora em relatórios não bufferizados. Caso o Driver não encontre
o Tag em nenhum relatório, a leitura é realizada por polling. Lembre-se que a leitura por polling não é indicada,
uma vez que não é eficiente e não trabalha de forma a tratar o sequenciamento de eventos, ou seja, em uma
eventual desconexão, os dados deste período são perdidos.
Aba Reports
8. Para finalizar a configuração do Driver, clique em OK.
9. O protocolo IEC 61850 tem uma característica diferente em relação a outros protocolos de comunicação, uma vez
que informa quais as variáveis existentes, permitindo assim serem importados de forma dinâmica. A importação
Comunicação 66
pode ser realizada tanto de forma online, na qual o Driver trabalha de forma a buscar a base de dados do IED,
quanto de forma offline, na qual a base de dados é importada através de um arquivo no formato ICD ou SCD. A
importação dos Tags é realizada através da ferramenta Tag Browser do Driver. Neste exercício, realizaremos
uma importação online e, com o Simulador IEC61850 Server da Infotech executando, os Tags estão disponíveis na
pasta Online do Tag Browser.
67 Comunicação
Seleção do Logical Device Obj3CSWI2
12. Além destes dois Logical Devices, importe também as pastas I3pMMXU1$MX$A$phsA, I3pMMXU1$MX$A$phsB e
I3pMMXU1$MX$A$phsC, que estão na pasta DataSets/LLN0$DS1_Measurement do Logical Device
DemoMeasurement. A janela Tag Browser deve estar conforme a figura a seguir.
Comunicação 68
aba Discretas do objeto Configuração do Power, clique no padrão *SwitchPosition e crie uma nova Conversão
com o nome "IEC61850" com os valores mostrados na figura a seguir.
3. Como vamos trabalhar com um Tag do Driver IEC 61850, é necessário criar uma fonte do tipo SCADA. Para isto,
clique com o botão direito do mouse na Medida PosicaoChave e selecione a opção Adicionar - Scada. Em
seguida, mude a propriedade ActiveSource da Medida Discreta para Scada.
4. Configure a propriedade Conversion da fonte SCADA como IEC61850, criada anteriormente.
5. Associe a fonte SCADA da Medida PosicaoChave com o Tag IEC61850.Obj1CSWI1.ST.Pos.stVal. Esta Associação
é realizada no campo Tag da fonte, e o caminho referente ao Tag de Comunicação pode ser buscado tanto pelo
AppBrowser quanto pela propriedade PathName do próprio Tag.
69 Comunicação
Tag stVal
6. Após configurar a Medida de posição da Chave 29-02, deve-se criar o Comando de posição. O primeiro passo é
criar uma nova Conversão referente ao tipo de Chave (DO) nos padrões de Comando. Para isto, na aba
Comandos do objeto Configuração do Power, selecione o padrão *SwitchPosition e crie uma nova Conversão
com o nome "IEC61850_DO", alterando apenas os valores da coluna Operate Feedback. O feedback retornado
pelo protocolo IEC 61850 para um comando Operate efetuado com sucesso é 5 (cinco), portanto deve-se alterar
o valor da coluna Operate Feedback para o valor 5 (cinco), tanto na Conversão Open quanto na Conversão Close.
Nova Conversão
7. Clique com o botão direito do mouse na Chave 29-02 e selecione a opção Adicionar - Commands. Adicione um
Comando Discreto na pasta Commands e configure as seguintes propriedades deste objeto:
· Name: cmdSwitch
Comunicação 70
· CommandType: *SwitchPosition, na coluna Tipo
· Conversion: IEC61850_DO
8. Nesta Chave vão ser inseridas duas Unidades de Comando, uma destinada a enviar um comando para abrir e
outra para fechar. Por padrão, o objeto Comando já vem com uma Unidade de Comando criada, portanto deve-
se criar apenas uma nova Unidade. Para isto, clique com o botão direito do mouse no Comando cmdSwitch e
selecione a opção Inserir - Unidade de Comando.
9. Selecione a UnidadeComando1 e configure as seguintes propriedades:
· Name: Abrir
· CommandName: Open
11. O Simulador utilizado neste exercício contém duas Chaves, uma do tipo DirectOperate e outra do tipo
SelectBeforeOperate. Neste primeiro exercício, devemos configurar o Comando do tipo DirectOperate. Para
Chaves deste tipo, o Simulador disponibiliza apenas um Tag Operate responsável por realizar os Comandos de
abrir ou fechar. Além disto, é possível utilizar o recurso de feedback para verificar o retorno do equipamento em
relação ao Comando enviado. Os seguintes Tags devem ser associados com as propriedades OperateWriteTag e
OperateFeedbackTag das Unidades de Comando Abrir e Fechar.
· OperateFeedbackTag: IEC61850.Obj1CSWI1.CO.Pos.Pos_Stat.Status
· OperateWriteTag: IEC61850.Obj1CSWI1.CO.Pos.Operate
NOTA
Os Tags, tanto para a Unidade de Comando Abrir quanto para a Unidade de Comando Fechar, são os mesmos.
Cada Unidade de Comando possui as respectivas propriedades OperateWriteTag e OperateFeedbackTag, e são
associadas exatamente com os mesmos Tags do Driver.
12. Execute a aplicação paralelamente com o Simulador Infotech e teste o novo Comando.
71 Comunicação
Medidas Analógicas
15. Crie uma fonte do tipo SCADA em cada uma das Medidas, clicando com o botão direito na Medida e
selecionando a opção Adicionar - SCADA.
16. Altere as seguintes propriedades da Medida CurrentA:
· ActiveSource: 1 - stScada
· Tag: IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsA].cVal.mag.f.Value
Comunicação 72
19. Crie três objetos XPowerDisplay ao lado da Chave 29-02 na Tela de operação e associe-os com as Medidas
Analógicas CurrentA, CurrentB e CurrentC.
20. Execute a aplicação e verifique as novas funcionalidades.
O Simulador também contém uma Chave SBO (Select Before Operate), que necessita um Comando de seleção antes de
ser operada. Para trabalhar com este tipo de Comando, deve-se criar uma nova Conversão nos padrões de Comando,
além de realizar as Associações necessárias, tanto no Comando quanto nas Medidas.
21. Na aba Comandos do objeto Configuração do Power, selecione o Comando *SwitchPosition e crie uma nova
Conversão com o nome "IEC61850_SBO". Neste exercício, vamos utilizar a opção Select automático antes de
Operate. Desta maneira, a seleção é realizada de forma automática, antes do envio do Comando Operate. Como
descrito anteriormente, o feedback retornado pelo protocolo IEC 61850 para o comando Operate efetuado com
sucesso é 5 (cinco). Para o comando Select, o protocolo prevê o retorno do valor 2 (dois) para informar o
sucesso da operação. Configure o valor das colunas Operate Feedback e Select Feedback com seus respectivos
valores 5 (cinco) e 2 (dois) em ambas as ações de comando, Open e Close.
24. Adicione uma fonte do tipo SCADA clicando com o botão direito do mouse na Medida PosicaoChave e
selecionando a opção Adicionar - Scada. Em seguida, altere as seguintes propriedades desta fonte:
· ActiveSource: 1 - stScada
· Conversion: IEC61850
73 Comunicação
25. Na Medida SCADA, associe o Tag para leitura de posição da Chave. Clique em para localizar o Tag utilizando
o AppBrowser, ou copie a propriedade PathName do Tag de Comunicação. Busque pelo seguinte Tag do Driver
IEC61850:
· Tag: IEC61850.Obj3CSWI2.ST.Pos.stVal
26. Em seguida, deve-se adicionar um Comando de posição para a Chave 29-04. Clique com o botão direito do
mouse neste objeto e selecione a opção Adicionar - Commands. Insira um novo Comando Discreto na pasta
Commands, através da opção Inserir - Comando Discreto, e altere as seguintes propriedades:
· Name: cmdSwitch_SBO
· CommandType: *SwitchPosition
· Conversion: IEC61850_SBO
Neste Comando vão ser criadas duas Unidades de Comando, referentes aos Comandos de abrir e fechar.
27. Clique com o botão direito do mouse no Comando cmdSwitch_SBO e selecione a opção Inserir - Unidade de
Comando.
28. Selecione a UnidadeComando1 e altere as seguintes propriedades:
· Name: Abrir
· CommandName: Open
Diferentemente da Chave anterior, esta Chave é do tipo Select Before Operate (SBO), ou seja, requer um Comando de
seleção antes de ser operada. Para isto, além do Tag referente ao Comando Operate, também deve-se associar o
Tag referente ao Comando Select às Unidades de Comando. Lembre-se que utilizaremos o recurso de feedback, tanto
do Comando Select quanto do Comando Operate.
30. Os seguintes Tags de Comunicação devem ser associados com as propriedades OperateFeedbackTag,
OperateWriteTag, SelectFeedbackTag e SelectWriteTag das Unidades de Comando Abrir e Fechar:
· OperateFeedbackTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Pos_Stat.Status
· OperateWriteTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Operate
· SelectFeedbackTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.Pos_Stat.Status
· SelectWriteTag: IEC61850.Obj3CSWI2.CO.Pos.SelectWithValue
31. Execute a aplicação paralelamente com o Simulador Infotech e teste o novo Comando.
Comunicação 74
CAPÍTULO
Associações
12
Associações (ou Conexões) são ligações realizadas entre propriedades e objetos ou entre outras propriedades. As
Associações trazem grande facilidade ao criar animações e outros tipos de lógicas comuns, minimizando a utilização
de scripts.
Através da aba Associações da Janela de Propriedades, tem-se acesso a todas as propriedades disponíveis do objeto
a ser tratado e todos os tipos possíveis de Associações para estas propriedades.
Aba Associações
Pode-se associar um objeto ou criar uma expressão. Ao criar uma expressão ou associar um objeto ou propriedade
ao campo Fonte, o texto aparece na cor azul, caso este corresponda a um item existente ou carregado no Elipse
Power Studio. Se o item não existir, ou pertencer a um módulo não existente no Domínio, o texto aparece em
vermelho, e este item é mostrado como um erro até ser corrigido ou excluído com a opção Verificar Domínio.
Associação Simples
75 Associações
12.1.2 Associação Bidirecional
Na Associação Bidirecional acontece o mesmo que na Associação Simples, porém caso também haja uma variação
na propriedade, o valor é copiado para o campo Fonte, gerando assim um caminho de duas direções.
Associação Bidirecional
Associação Digital
Associações 76
Associação Analógica
77 Associações
12.1.6 Associação Reversa
A Associação Reversa é uma Associação unidirecional do objeto para a fonte.
Associação Reversa
Associação Múltipla
Associações 78
Janela Editar Associações
12.3 Exercícios
12.3.1 Simulação de Corrente
1. Crie mais um Tag Demo na pasta Dados, com o nome "Corrente5203".
2. Altere as seguintes propriedades:
· Minimum: 125
· Maximum: 250
· Type: 0 - Random
3. Clique com o botão direito do mouse na Medida Analógica CorrenteA no Terminal2 do Disjuntor 52-03,
pertencente ao Bay1, e selecione a opção Adicionar - Scada.
4. Associe o Tag Demo criado anteriormente na coluna Tag desta fonte de medida.
79 Associações
12.3.2 Indicação de Local e Remoto
1. Abra a Tela_SE1 e insira um Display ao lado do Disjuntor 52-02.
Display
2. Clique com o botão direito do mouse no Display e selecione a opção Propriedades. Na janela que se abre,
selecione a aba Associações.
3. Na propriedade Value, use o AppBrowser para selecionar, na coluna Fonte, a Medida Discreta LocalRemoto, na
pasta Measurements do Disjuntor 52-02. À direita, selecione a propriedade Value e clique em Colar.
4. Configure a conexão como Digital e defina os valores conforme a figura a seguir.
Propriedade Value
5. Execute a aplicação. Alterne o valor da Medida entre Local e Remoto, e verifique se o texto do Display sinaliza a
informação corretamente.
DESAFIO VIII
Na Tela Tela_SE1, crie um Display simples associado à propriedade Value da Medida TOL (Temperatura do óleo).
Este Display deve ter as seguintes características:
· Se o valor da Medida está entre 0 (zero) e 150, a cor de fundo do Display deve ser azul
· Se o valor da Medida está entre 150 e 300, a cor de fundo do Display deve ser vermelha
· Se o valor da Medida ultrapassa 300, todo o Display deve piscar
Associações 80
CAPÍTULO
Introdução aos Scripts
13
Os Scripts são trechos de código (programação) com os quais se pode criar procedimentos associados a eventos
específicos, permitindo grande flexibilidade no desenvolvimento e no uso de aplicações. Todos os scripts estão
associados a eventos, e cada objeto do Elipse Power possui uma lista de eventos previamente definidos, mas
também é possível definir novos eventos de usuário.
De acordo com os conceitos da programação orientada a objetos, as Propriedades definem atributos de um objeto,
como a aparência de um controle de Tela ou o valor inicial de um objeto quando se inicia uma aplicação.
NOTA
Estamos trabalhando até agora apenas com propriedades no Elipse Power. Já conhecemos algumas propriedades
dos objetos do Elipse Power e vimos que se pode alterá-las na Janela de Propriedades ou por Associações.
Os Métodos são funções previamente definidas, que executam determinadas ações sobre as propriedades do objeto
que chama estas ações. Exemplos disto são funções para realizar a escrita em Tags (Write ou WriteEx), entre outras.
Em linguagens de programação orientadas a objetos, para agir sobre uma propriedade é necessária a criação de
métodos. No Elipse Power, para cada método é necessário definir a qual evento está associado, pois os scripts do
Elipse Power são orientados a eventos.
Os Eventos são ocorrências relacionadas a um objeto, que podem ser tratadas de modo a se realizar uma ação ou
um método.
Executar Script
13.1.2 Picks
Os Picks implementam uma forma amigável de realizar procedimentos comuns em scripts, poupando tempo de
escrita de código. Entre estes estão ações como trocas de Tela ou atribuições de valores, que são bastante comuns
na criação de um projeto.
13.2 Eventos
Os Eventos são ocorrências relacionadas a um objeto, que disparam ações programadas. Basicamente são dois tipos
de eventos, Físicos ou Externos e Internos.
Eventos físicos são, por exemplo, ações no teclado ou no mouse. Neste caso, a informação relevante é a tecla
pressionada ou a posição do cursor e o status dos botões. Eventos internos são, por exemplo, a mudança de uma
temperatura de uma câmara de 10 para 11 graus Celsius.
No Elipse Power há uma lista disponível de eventos classificada por objetos, iniciando pelos eventos padrão,
presentes em todos os objetos. Estes eventos são acessados através da aba Scripts, disponível no Editor do objeto
para o qual se deseja criar o script.
Lista de eventos
13.3 Métodos
Os Métodos são procedimentos que podem ser executados por objetos. Por exemplo, o objeto Tela tem um método
para a adição de objetos (AddObject) e outro para o fechamento (Close). Por estarem encapsulados, isto é,
guardados dentro dos objetos, na chamada de um método sempre deve constar a qual objeto este método se refere.
Muitos métodos pré-definidos possuem parâmetros, que podem ou devem ser passados na chamada. Para isto, o
VBScript possui uma regra que deve ser seguida. Se o método é utilizado em uma atribuição, os parâmetros devem
estar entre parênteses. Os parênteses usados nas citações de métodos neste Tutorial servem apenas como indicativo
para diferenciá-los das propriedades. Nos scripts, deve-se seguir esta regra.
AppBrowser
13.4 Propriedades
Todo objeto possui Propriedades que guardam informações a respeito das características deste objeto. Por exemplo,
um objeto do tipo Retângulo possui a propriedade Name, que contém o nome e as propriedades Width e Height,
que guardam a largura e altura, respectivamente, entre outras. Para acessar as propriedades, proceda como no
tópico Métodos, porém selecione a pasta Propriedades no AppBrowser.
13.5 Exercícios
13.5.1 Pick Abrir Tela
Vamos implementar a navegação entre as Telas da aplicação. Cada botão na Tela_Menu deve abrir a respectiva Tela
na área central do Quadro.
1. Na Tela_Menu, selecione o Botão de Comando SE1 e, na parte inferior, selecione a aba Scripts.
2. No evento Click, crie um novo Pick do tipo Abrir Tela.
3. No campo Abrir a Tela, selecione o item Tela_SE1 e, no campo No Quadro, selecione o item Area_Central.
13.5.2 Script
Vamos criar um Botão de Comando "Sair" para que o usuário possa fechar a aplicação.
1. Na Tela_Menu, insira um novo Botão de Comando com a propriedade Caption igual a "Sair".
2. No Botão de Comando Sair, crie um novo script.
Script
3. Para inserir comentários em um script, inicie a linha com aspas simples. Digite o texto a seguir.
'Sair da aplicação
4. Na linha seguinte, abra o AppBrowser , selecione o método Exit do Viewer e clique em Colar.
'Sair da aplicação
Application.Exit
DESAFIO IX
Crie um Botão de Comando ao lado do banner de alarmes para reconhecer todos os alarmes ativos da aplicação.
DICA
Esta ação pode ser realizada através de um método do objeto E3Alarm.
14.1 Exercícios
Neste exercício criaremos um Driver IEC 104 Slave para prover dados coletados através do protocolo IEC 61850, desta
forma compondo um gateway de protocolos. Além de prover os dados coletados, criaremos Tags para enviar
comandos através do protocolo IEC 870-104. A aplicação para simular o COS (IEC 104 Master) pode ser encontrada
no artigo sobre gateways do Knowledgebase da Elipse Software.
Opção Protocol
Elipse Gateway 90
3. Selecione o item Slave na aba IEC870 e configure a opção Select/Execute command com o valor handle
automatically. Esta opção permite que todos os comandos recebidos sejam repassados diretamente aos Tags
do Driver, sem que a aplicação necessite gerenciar as respostas ao sistema externo mestre.
1. Clique com o botão direito do mouse no Driver IEC104 e selecione o item Inserir - Nova Pasta para criar três
novas Pastas de Comunicação.
2. Renomeie estas Pastas para "Analogicas", "Discretas" e "Comandos".
91 Elipse Gateway
Pastas do Driver
3. Primeiramente, crie os Tags de Comunicação referentes às Medidas Analógicas CorrenteA, CorrenteB e
CorrenteC da Chave Obj1CSWI1 do Driver IEC61850. Para isto, dentro da Pasta Analogicas crie três Tags de
Comunicação usando a opção Inserir - Tag de Comunicação do menu contextual.
4. Renomeie estes Tags para "CSWI1_CurrentA", "CSWI1_CurrentB" e "CSWI1_CurrentC".
5. Configure os parâmetros N destes Tags com os valores a seguir.
· CSWI1_CurrentA: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 36 e N4 = 7
· CSWI1_CurrentB: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 36 e N4 = 8
· CSWI1_CurrentC: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 36 e N4 = 9
Elipse Gateway 92
Associação Simples
8. Repita o passo anterior para os Tags CSWI1_CurrentB e CSWI1_CurrentC, associando-os com os valores
"IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsB].cVal.mag.f.Value" e "IEC61850.[I3pMMXU1$MX$A$phsC].cVal.mag.f.Value",
respectivamente.
9. Agora crie os Tags para as Medidas Discretas. Para isto, clique com o botão direito do mouse na Pasta Discretas
e use a opção Inserir - Tag de Comunicação para criar três Tags de Comunicação.
10. Renomeie estes Tags para "pos_CSWI1", "pos_3CSWI2" e "Feedback_pos_3CSWI2".
11. Configure os parâmetros N destes Tags com os valores a seguir.
· pos_CSWI1: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 30 e N4 = 1
· pos_3CSWI2: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 30 e N4 = 2
· Feedback_pos_3CSWI2: N1 = 1, N2 = 5, N3 = 36 e N4 = 3
93 Elipse Gateway
Associação Simples
14. Nos Tags referentes à posição das Chaves CSWI1 e 3CSWI2, deve-se realizar uma Conversão, uma vez que esta
informação é retornada através de um ponto duplo no protocolo IEC 61850 (0, 1, 2 e 3) e deve ser disponibilizada
através de um ponto simples no protocolo IEC 104 (0 e 1). Para realizar esta Conversão, utilize uma Associação
por Tabela. Para isto, clique com botão direito do mouse no Tag pos_CSWI1 e selecione a opção Propriedades.
Crie uma Associação na propriedade Value, buscando pelo valor "IEC61850.Obj1CSWI1.ST.Pos.stVal.Value" do Tag
referente à posição da Chave CSWI1 no Driver IEC61850.
Associação Simples
15. Clique na Associação e selecione a opção Conexão por tabela . Esta tabela deve ser criada de forma a
converter os valores 1 (um) e 2 (dois), retornados pelo Driver IEC61850 para representar a posição de uma Chave,
nos valores 0 (zero) e 1 (um), utilizados pelo protocolo IEC 104. A tabela deve estar conforme a figura a seguir.
Elipse Gateway 94
Associação por Tabela
16. Repita os passos anteriores para criar uma Associação por Tabela no Tag pos_3CSWI2. Crie esta Associação na
propriedade Value do Tag com o valor "IEC61850.Obj3CSWI2.ST.Pos.stVal.Value", referente ao Tag da posição da
Chave Obj3CSWI2 no Driver IEC61850.
95 Elipse Gateway
CAPÍTULO
Segurança e Usuários
15
O Elipse Power possui um controle de acesso às Telas, aos Alarmes e aos Domínios em uma lista de usuários, onde
para cada nome é atribuída uma senha e um login. Conforme a opção configurada, uma aplicação permite acesso aos
usuários cadastrados ou acesso ilimitado às Telas do projeto.
15.1 Usuários
Através da opção Usuários é possível configurar as informações referentes aos usuários que têm ou não acesso à
aplicação. Para utilizar este recurso, selecione o menu Arquivo - Usuários e clique na aba Usuários.
Aba Usuários
IMPORTANTE
Após configurar a segurança, somente os usuários listados têm acesso à aplicação.
15.2 Grupos
A opção Grupos permite que sejam criados grupos com características que são comuns para todos os membros ou
usuários. Um grupo também pode pertencer a outros grupos. Só não é permitido pertencer a outro grupo que
pertença a este grupo, ou seja, uma referência circular. Para utilizar este recurso, selecione o menu Arquivo -
Usuários e clique na aba Grupos.
Segurança e Usuários 96
Aba Grupos
15.3 Permissões
A aba Permissões configura as permissões dos usuários e grupos para Domínios, Elipse Power Viewers, Telas e
Alarmes. Uma verificação de permissão consiste em uma informação que o membro do grupo tem sobre um
comando que atua sobre um objeto específico.
Por exemplo, o Usuario1 tem permissão para o comando Abrir sobre o objeto Tela1. Cada membro do grupo pode
negar ou afirmar a permissão de um comando, independente do grupo ao qual pertence. Desta forma, não leva em
consideração a informação do grupo. Também pode-se optar por sempre utilizar a informação definida pelo grupo.
Se as informações dos grupos são conflitantes, a ordem de preferência é Negar » Afirmar » Indiferente.
97 Segurança e Usuários
Aba Permissões
15.4 Proteção
O Elipse Power possui uma ferramenta de proteção de projetos ou de bibliotecas. Através deste item é possível
proteger o conteúdo de um arquivo contra a edição, a visualização ou a execução não autorizada. Para utilizar este
recurso, clique com o botão direito do mouse no nome do projeto no Organizer e selecione a opção Proteção.
Segurança e Usuários 98
Proteção de arquivo
Esta opção possui os seguintes tipos de proteção:
· Proteção de Edição: Protege um arquivo contra alterações e visualizações não autorizadas. Este recurso é
utilizado para evitar que determinada biblioteca ou projeto seja alterado acidentalmente, ou que sejam copiados
procedimentos de conhecimento específico do desenvolvedor. O Elipse Power fornece um controle sobre a
edição destes arquivos, sejam projetos ou bibliotecas
· Proteção de Execução: Esta opção é utilizada para proteger um arquivo contra execução não autorizada. Para
tanto, é necessário solicitar a gravação de uma senha no dispositivo de proteção, que é realizada pela Elipse
Software. Isto protege o desenvolvedor de cópias não autorizadas do projeto, por exemplo
Quando um arquivo de biblioteca ou de projeto é aberto no Elipse Power Studio, este inicializa mostrando um ícone
cinza com um cadeado, indicando que está protegido e este conteúdo não pode ser acessado. Para acessar o
conteúdo do arquivo, clique com o botão direito do mouse neste ícone e selecione a opção Abrir com senha. Após
informar a senha e liberar o acesso, o ícone muda para colorido , indicando a acessibilidade dos arquivos.
IMPORTANTE
As proteções implementadas não podem ser desfeitas caso as senhas sejam perdidas. Portanto, ao proteger
determinado arquivo, mantenha as senhas armazenadas de modo seguro. Isto garante o acesso ao arquivo sempre
que necessário.
15.5 Exercícios
A seguir, veremos como configurar usuários em um Domínio no Elipse Power e como utilizar este recurso para inibir
ou permitir acesso a Telas, controles, alarmes, etc.
99 Segurança e Usuários
15.5.1 Usuários
1. No menu Arquivo, selecione a opção Usuários.
Dados do usuário
NOTA
Selecione a opção Este usuário é um administrador para um dos usuários criados.
4. Configure dois usuários para pertencerem ao grupo Operadores e dois para o grupo Supervisores.
15.5.2 Permissões
1. Na aba Permissões, selecione a opção Grupos. Bloqueie a Tela_Eventos para o grupo Operadores.
2. Nas permissões de usuários, dê permissão para um dos usuários do grupo Operadores acessar a Tela bloqueada
para o grupo.
DESAFIO X
Crie um usuário "Convidado" que não possa enviar Comandos, não possa escrever em Medidas e nem reconhecer
alarmes na aplicação.
Aba Proteções
Todos os equipamentos permitem a inserção da pasta Protections, desde a Subestação, Alimentador, Linha de
Transmissão, até qualquer um dos equipamentos que podem ser inseridos nestes objetos. Para adicionar a pasta
Protections, clique com o botão direito do mouse no equipamento desejado e selecione a opção Adicionar -
Protections.
Dentro da pasta Protections é possível adicionar as Proteções desejadas, e esta pasta fornece uma padronização na
estruturação dos dados. Dentro da Proteção podem existir as pastas Measurements e Commands, que possuem as
mesmas características das pastas de mesmo nome inseridas diretamente nos equipamentos.
Pasta Protections
Ao criar uma nova Proteção, o Elipse Power já cria automaticamente a pasta Measurements com as Medidas
Discretas do tipo Modo de Proteção (ProtectionMode) e Atuação da Proteção (ProtectionOperate). Este local é o
indicado para criar todas as Medidas relacionadas a esta Proteção, como configurações, inicialização da Proteção e
perfil de Proteção, entre outras.
Proteções 102
16.1 Exercícios
Neste exercício vai ser criada uma Proteção do tipo 79: Religamento Automático em um dos Disjuntores da
aplicação.
16.1.1 Proteção
1. Na Subestação SE1, clique com o botão direito do mouse no Disjuntor 52-03, pertencente ao Bay1, e selecione a
opção Adicionar - Protections.
2. Clique com o botão direito do mouse na pasta Protections e selecione a opção Inserir - Proteção.
3. Renomeie esta Proteção para "79" e selecione o tipo de Proteção como *AutoReclosing.
4. A fase elétrica na qual a Proteção está inserida pode ser definida na propriedade ElectricalPhase. Altere esta
propriedade para 8 - epDevice.
5. Note que, ao inserir uma Proteção, o Elipse Power automaticamente cria as Medidas Discretas ModoProtecao e
OperacaoProtecao. Apague os itens SCADA de cada uma destas Medidas, desta forma deixando a fonte ativa
como Operator.
Proteções
6. Configure o valor da fonte Operator da Medida ModoProtecao para 1 (um).
16.1.2 Alarmes
1. Na Medida OperacaoProtecao, insira um Alarme Discreto.
2. Clique com o botão direito do mouse no Alarme, selecione a opção Propriedades e selecione a aba Discreto.
3. Configure o Alarme conforme mostrado na figura a seguir.
103 Proteções
Alarme Discreto
4. Execute a aplicação.
5. Clique no Disjuntor 52-03 e selecione a opção Medidas para abrir a janela PowerExplorer.
6. Na aba Proteções, altere o campo Atuação da Proteção escrevendo o valor 0 (zero, Normal) ou 1 (um, Atuada).
Verifique se o alarme aparece no Sumário de Alarmes.
Atuação da Proteção
Proteções 104
8. Configure a Unidade de Comando Desligar repetindo o passo anterior.
Unidades de Comando
9. Crie a mesma Proteção para os Disjuntores 52-04 e 52-05.
DICA
A configuração da Proteção é praticamente a mesma, portanto é possível copiar o objeto Protections e colar nos
outros Disjuntores. Só não esqueça de alterar os Tags associados às Unidades Ligar e Desligar.
DESAFIO XI
Crie uma Proteção de Sobrecorrente Temporizada (51) na fase Neutro do Disjuntor 52-03.
105 Proteções
CAPÍTULO
Bibliotecas ElipseX
17
O Elipse Power possui ferramentas que permitem transformar qualquer objeto ou conjunto de objetos de uma
aplicação em uma biblioteca do usuário. A ideia das bibliotecas de usuários, chamadas de ElipseX, vem das
linguagens de programação orientadas a objetos, onde diversos componentes podem ser compartilhados entre
projetos sem que seja necessário desenvolver novamente cada um dos objetos. O uso de Bibliotecas no Elipse Power
é altamente recomendável, devido ao ganho de produtividade que trazem. Algumas das vantagens das bibliotecas
ElipseX:
· Reutilização de código
· Minimização de testes durante o desenvolvimento
· Criação de interfaces padrão para os objetos desenvolvidos
· Diminuição do tempo de desenvolvimento de novos projetos
· Proteção do conteúdo do projeto
· Hierarquização de objetos
Bibliotecas de Objetos
Em uma biblioteca ElipseX podem ser inseridos três tipos de objetos: XControls, XFolders e XObjects.
Podem ser inseridos nos XControls todos os itens disponíveis para as Telas. Entre estes itens estão as primitivas de
desenho, objetos gráficos vetoriais, incluindo objetos da biblioteca de símbolos (WMF, EMF, etc.), objetos gráficos não
vetoriais (BMP, JPEG, GIF, etc.), controles ActiveX do Elipse Power (E3Chart, E3Browser, E3Alarm), controles ActiveX de
terceiros e outros XControls.
Um XFolder é um objeto que permite inserir objetos filhos nas instâncias. Desta forma, é possível organizar ou criar
hierarquias de objetos em uma aplicação. Pode-se inserir em um XFolder itens como Pastas de Dados, Tags de
Comunicação, Filtros de Alarmes e instâncias de XFolders, entre outros.
Os XObjects podem conter quaisquer tipos de objetos não gráficos, que são executados no E3 Server. Pode-se
inserir em um XObject os objetos Drivers de Comunicação, Tags de Comunicação, Servidores de Dados, Bancos de
Dados, Fórmulas, Configurações de Alarmes, Servidores de Alarmes, objetos COM e outros XObjects.
Em um mesmo arquivo .lib pode existir qualquer número de componentes ElipseX, sejam XControls, XFolders ou
XObjects. Pode-se ter também várias bibliotecas diferentes, ou vários arquivos .lib, no mesmo Domínio.
17.1.1 XControl
Um XControl define uma interface gráfica com o usuário, que pode ser composta de quaisquer objetos do Elipse
Power, com o propósito de ser multiplicada facilmente por um projeto. Para criar um XControl, clique com o botão
direito do mouse no arquivo .lib criado no Domínio ou no item Bibliotecas de Objetos - XControl e selecione a
opção Inserir - XControl.
Note que outros objetos de Dados, tais como XFolders e XObjects, podem ser declarados como Tipos. Isto permite
que em uma única Propriedade seja controlado o funcionamento de todo um objeto, tornando mais fácil a
manutenção de uma biblioteca.
A edição deste objeto possui os mesmos recursos gráficos e opções da edição de Telas. Pode-se inserir os XControls
em qualquer Tela, ou ainda dentro de outro XControl clicando com o botão direito do mouse na Tela ou XControl de
destino e selecionando a opção Inserir.
A partir deste momento, o XControl tem um nome dentro da Tela, e é entendido como uma cópia da definição
original. Assim, deve-se definir, se necessário, os valores ou as Associações que esta cópia específica tem no contexto
de utilização.
17.1.2 XFolder
Um XFolder é um objeto do servidor que permite organizar ou criar uma hierarquia de objetos nas instâncias criadas.
Os objetos que podem ser inseridos em uma instância de XFolder são Pastas de Dados, Tags de Comunicação,
Consultas, Filtros de Alarmes, instâncias de XFolders e XObjects e Alarmes.
NOTA
Não é permitido inserir objetos na definição de um XFolder, somente nas instâncias.
17.1.3 XObject
Além dos XControls e XFolders, pode-se criar uma biblioteca de dados, chamada XObject. Com esta biblioteca de
dados, pode-se definir uma estrutura de dados a ser executada no servidor. Tal estrutura pode realizar cálculos,
Associações, comunicações, verificação de alarmes e registros histórico, entre outros, que independam de alguma
interface gráfica (Elipse Power Viewer) aberta ou em execução naquele momento. Para criar um XObject, clique com
o botão direito do mouse no arquivo .lib no Organizer e selecione o item Inserir - XObject.
As opções disponíveis para as Propriedades de um XObject são as mesmas de um XControl ou XFolder. Além das
Propriedades, podem ser inseridos em um XObject quaisquer objetos do Elipse Power que sejam executados no
servidor. Para saber a lista completa, clique na lista de seleção da coluna Tipo da Propriedade e verifique a lista de
objetos disponíveis. Isto permite que se possa definir um sistema complexo de gerenciamento como uma biblioteca,
que pode ser facilmente replicado quantas vezes sejam necessárias em uma aplicação.
Pode-se inserir XObjects em qualquer Servidor de Dados clicando com o botão direito do mouse no Servidor de
Dados e selecionando o item Inserir. Mesmo que o arquivo de biblioteca possua vários XControls, XFolders e
XObjects, o Elipse Power Studio exibe para as Telas somente os XControls, e para os Servidores de Dados somente
os XFolders e os XObjects.
NOTA
Não é possível copiar uma Biblioteca e utilizar os dois arquivos, original e cópia, no mesmo Domínio. Por exemplo,
não se pode copiar um arquivo .lib para separá-lo em dois novos arquivos.
17.3.2 ProtectionItem
1. Clique com o botão direito do mouse na Tela_SE1 e selecione o item Inserir - PowerProtectionControls -
ProtectionItem.
Inserir ProtectionItem
2. Posicione o objeto próximo ao Disjuntor 52-03.
ProtectionItem
Propriedade ProtectionSource
4. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.
6. Crie a propriedade SourceObject, que deve ser exatamente igual à do XControl original.
Propriedade SourceObject
7. Associe a propriedade SourceObject à mesma propriedade interna da biblioteca. Para isto, selecione a aba
Design do objeto BreakerCustom, clique com o botão direito do mouse no objeto Breaker1 e selecione a aba
Associações. Associe a propriedade SourceObject do objeto Breaker1 à propriedade SourceObject do objeto
BreakerCustom, conforme a figura a seguir.
Criação do Terminal 1
Criação de propriedades
NOTA
A propriedade ColorMode só está disponível em aplicações criadas a partir da versão 4.7 do Elipse Power.
10. Associe as propriedades criadas às respectivas propriedades internas da biblioteca, conforme mostrado
anteriormente neste exercício.
NOTA
Se todas as configurações foram executadas com sucesso em propriedades e terminais, o nome da classe aparece
em negrito, informando que aquela não é uma classe padrão. Caso contrário, uma mensagem é mostrada indicando
quais pontos não foram configurados com sucesso.
21. Clique em OK e, na janela Importação para Telas, selecione a Subestação SE1 e a Tela para onde esta Subestação
deve ser importada. Importe para a Tela e verifique que a Tela é importada com o objeto criado anteriormente.
22. Execute a aplicação e verifique as novas funcionalidades.
NOTA
Este formato de personalização de bibliotecas torna possível atualizar a biblioteca base da Elipse Software
(PowerControls.Lib) e toda melhoria realizada no objeto base é aplicada automaticamente à biblioteca personalizada.
Porém, caso esta característica não seja necessária e se deseje realizar a modificação mais rapidamente, pode-se
simplesmente criar as novas funcionalidades na biblioteca padrão. Com isto, todas as Telas já importadas recebem
estas novas funcionalidades.
DESAFIO XII
Crie um Display, ao lado do Disjuntor, para indicar se está em modo Local ou Remoto. Execute esta configuração
dentro da biblioteca.
NOTA
Os objetos inseridos no Servidor de Dados são executados pelo E3 Server, portanto estão presentes no Servidor.
Esta informação retrata o modo como o Elipse Power trabalha.
1 Verdadeiro
Ao utilizar o comando NOT, o Elipse Power considera os valores indicados na tabela a seguir.
Valor do Tag com o comando NOT
TAG NOT TAG VBSCRIPT
0 -1 Verdadeiro
1 -2 Verdadeiro
Portanto, NOT de 1 (um) não é Falso, pois seu valor não é igual a 0 (zero). Caso deseje utilizar o comando NOT,
primeiro converta o valor do Tag para Boolean com o método CBool.
1 Verdadeiro Falso
18.2 Exercícios
18.2.1 Horário do Sistema
1. No Organizer, selecione o item Objetos de Servidor - Objetos de Dados - Dados.
2. Insira um Tag Demo com o nome "Relogio".
Horário do sistema
6. Selecione a aba Associações. Na propriedade Value, use o AppBrowser para selecionar, na coluna Fonte, o Tag
Demo Relogio (em Objetos de Servidor - Objetos de Dados - Dados). À direita, selecione a propriedade Value e
clique em Colar. A informação vai do Tag para o Display, logo a Associação é do tipo Simples (Propriedade «
Fonte).
DESAFIO XIII
Configure uma rotina pré-estabelecida no Viewer para executar o logoff do usuário todos os dias às 19:00.
19.1 Histórico
Históricos são módulos responsáveis pelo armazenamento de dados de uma aplicação em um banco de dados.
Permitem armazenar dados de processo para análises futuras. Pode-se criar tantos arquivos de Históricos quantos se
desejar, cada um contendo diversos Tags ou expressões. Cada Histórico pode criar ou utilizar uma tabela
independente dentro do banco de dados, cujo armazenamento pode ser definido por tempo ou por evento. Através
da propriedade CacheSize, define-se o número de registros enviados por vez para o banco de dados. Conforme a
definição da propriedade DBServer, define-se o Servidor do Banco de Dados que é utilizado pelo Histórico.
Objeto Histórico
O objeto Histórico é indicado para dados de faturamento, coletas de medidores de energia e outros processos
envolvendo valores que não possam ter compactação.
19.2 Storage
O Storage é um módulo historiador do Elipse Power desenvolvido para aperfeiçoar o uso de bancos de dados,
permitindo que uma determinada informação seja armazenada ocupando o menor espaço possível.
Existe todo um conjunto de funcionalidades específicas para este módulo, como consultas pré-construídas e
algoritmos de compactação de dados, entre outros. Através desta ferramenta é possível recuperar com grande
exatidão todas as mudanças nas variáveis de processo, ocupando assim o mínimo de espaço no banco de dados.
O uso do Storage é fortemente recomendado para processos onde o objetivo do registro seja o acompanhamento
de tendências que necessitem manter informações essenciais ao processo. Através de um algoritmo matemático
bastante difundido, o Storage pode fornecer informações relevantes de um determinado processo ocupando menos
espaço em disco do que os dados gravados por um Histórico gravado periodicamente.
Em processos onde os dados devem ser precisos, como medições usadas para faturamento de insumos, tais como
água, energia ou gás, ou processos onde os dados devem ser integralizados em um período, o uso de Históricos
convencionais é o recomendado.
19.2.1 Funcionamento
A gravação no Storage é realizada da seguinte maneira:
· Após a definição da tabela, os dados são gravados de acordo com as configurações. Se houver variação de
qualidade no Tag, os dados também são gravados
· Os dados só não são gravados se a variação ocorreu em um tempo menor do que o mínimo programado
Conforme vão sendo obtidos novos valores para as variáveis, um algoritmo de verificação de gravação vai
interpretando a sequência e decidindo se cada ponto é ou não armazenado.
19.2.2 Configuração
Quando o Storage é criado na aplicação, uma lista de definições dos campos de gravação é mostrada.
Campos do Storage
Para efeitos de posterior consulta nos dados, toda a busca se dá através do caminho do Tag ou da propriedade que
está sendo armazenada (campo Fonte). A propriedade Nome só é utilizada caso o campo Fonte contenha uma
expressão. Logo, se expressões não estiverem sendo utilizadas no campo Fonte, não é necessário levar em
consideração a propriedade Nome.
19.3 Exercícios
19.3.1 Banco de Dados
1. Verifique se o objeto BancoDados1 está presente na aplicação. Este objeto foi adicionado no primeiro capítulo,
em um dos passos do Assistente de Aplicações. Caso não tenha sido criado, adicione-o clicando com o botão
direito do mouse no item Objetos de Servidor - Banco de Dados e selecione a opção Inserir Banco de Dados
em - Tutorial_Elipse_Power.prj.
Banco de Dados
2. Selecione o objeto e, através do menu contextual, abra a janela de propriedades. Nesta janela, execute as
seguintes configurações:
· Banco de Dados: 2 - stSqlServer
· Servidor: .\SqlExpress
· Banco de Dados: ELIPSEPower_Treinamento
· Biblioteca de Rede: 0 - Padrão
· Provedor: 2 - MSOLEDBSQL
· Usuário: Fornecido pelo administrador do banco de dados
NOTA
Estas configurações são válidas para treinamentos na Elipse Software. Caso não seja esta a situação, utilize as
configurações fornecidas pelo administrador do banco de dados.
19.3.3 Storage
Vamos criar um objeto Storage e configurá-lo para armazenar informações do sistema. Com o Storage criado, vamos
adicionar as informações que são armazenadas, as variáveis referentes à posição de Disjuntores e Chaves e a
temperatura do óleo no Transformador.
1. Insira um objeto Storage no projeto Tutorial_Elipse_Power.prj. Para isto, selecione a opção Inserir Storage em
do menu contextual do item Objetos de servidor - Banco de Dados.
Campo do Storage
4. Repita o passo anterior para outras Medidas Discretas que desejar guardar no banco de dados.
5. Vamos configurar agora a informação de temperatura do óleo do Transformador para ser armazenada. Vamos
adicionar um novo Campo no Storage, apontando para esta Medida:
· Fonte: SE1.[TR-01].Measurements.TemperaturaOleo.Value
· Tipo: 0 - eStorageDouble
· Banda Morta: 5
· Unidade: 0 - dbPercent
6. Repita o passo anterior para outras Medidas Analógicas que desejar guardar no banco de dados.
7. Abra a janela de propriedades do objeto StoragePower e configure as opções presentes na aba Storage com os
seguintes valores:
· Servidor de Banco de Dados: BancoDados1 (utilizando o AppBrowser)
· Nome da tabela: MedidasPower
19.3.4 Histórico
1. Crie três Tags Internos, chamados de "CommandType", "CommandUnit" e "User", e configure o tipo de dados da
propriedade Value destes Tags como String.
Objeto Histórico
NOTA
Ao configurar um Campo com o tipo de dados fdText, é preciso também configurar o tamanho deste Campo.
3. Após criar o Histórico e gerar a tabela no banco de dados, é preciso estabelecer quais Comandos são
registrados neste banco de dados. Os objetos de Comando do Elipse Power contêm uma propriedade chamada
EnablePowerConfigEvent, cuja função é habilitar ou desabilitar a geração de eventos OnCommand do objeto
ConfiguracaoPower (ver próximo item). Portanto, neste item a propriedade EnablePowerConfigEvent dos
Comandos de posição (SwitchPosition) das Chaves 29-02 e 29-04 deve ser configurada com o valor Verdadeiro
(True), como mostra a figura a seguir.
5. Após associar os parâmetros retornados pelo evento aos Tags Internos, insira um novo registro na tabela a partir
do método WriteRecord do objeto HistCommand, de acordo com a linha a seguir.
Application.GetObject("HistCommand").WriteRecord()
NOTA
Quando se cria um objeto Relatório ou um E3Browser, o objeto Consulta é adicionado a este automaticamente. No
entanto, também pode-se inserir uma Consulta em uma Pasta de Dados ou em uma Tela e utilizar os dados através
de scripts.
Seleção de tabelas
3. Selecione as tabelas que vão fazer parte da Consulta e clique em OK.
Consultas 132
4. Na aba Campos são adicionados os campos retornados pela Consulta, bem como definidos filtros e ordenações.
5. Na aba Variáveis são mostradas as variáveis criadas para os filtros.
6. Na aba Visualizar pode-se realizar uma prévia da Consulta.
7. Na aba SQL pode-se visualizar e editar o código SQL.
133 Consultas
Consulta no objeto Storage
20.3 E3Browser
O E3Browser é um controle ActiveX utilizado para visualizar dados armazenados em bancos de dados gerados pelo
Elipse Power ou outra aplicação qualquer. Pode-se configurar Consultas utilizando filtros de vários tipos nos dados e
atribuir cores para cada coluna, entre outras configurações. Este objeto é utilizado para visualizar Históricos, Alarmes
ou qualquer tabela existente no banco de dados.
E3Browser
Para utilizar este recurso, clique com o botão direito do mouse na Tela e selecione a opção Inserir - E3Browser.
Consultas 134
Inserir E3Browser
O E3Browser utiliza o objeto Consulta para auxiliar o usuário no processo de definição de consultas no banco de
dados da aplicação.
20.4 Exercícios
Vamos criar um E3Browser para visualizar os alarmes gravados no banco de dados.
20.4.1 E3Browser
1. Insira um E3Browser na Tela_Eventos.
2. Para configurar os dados que o E3Browser mostra, abra a janela de propriedades do objeto e selecione a aba
Consulta.
3. Selecione a Consulta1 e clique em Configurar.
Aba Consulta
4. Selecione o Banco de Dados que contém a tabela que se deseja consultar.
5. Selecione a tabela Alarms.
6. Selecione os campos para mostrar em tela. Para mostrar todos os campos da tabela, clique no asterisco (*).
135 Consultas
Tabela Alarms
7. Selecione a aba Visualizar e clique em Executar Consulta para verificar o resultado da Consulta.
Executar Consulta
8. Clique em OK. Ao finalizar este passo, estão disponíveis no E3Browser todos os campos listados na Consulta.
Configure cada campo com a cor, formatação e tamanho que desejar.
Consultas 136
Configuração da Consulta
9. Execute a aplicação e abra a Tela_Eventos para testar a nova funcionalidade.
DESAFIO XIV
Configure o E3Browser para mostrar os valores Não e Sim ao invés de 0 (zero) e 1 (um) para a coluna Acked, que
indica se um alarme foi reconhecido.
137 Consultas
CAPÍTULO
Relatórios
21
O Relatório é um componente ActiveX chamado ActiveReport, que permite a visualização e impressão de valores
instantâneos de variáveis do sistema e dados armazenados em bancos de dados (Alarmes, Históricos, Consultas e
Fórmulas). Para utilizar o Relatório, clique com o botão direito do mouse no item Visualização - Relatórios do
Organizer, em modo Domínio, selecione a opção Inserir Relatório em e em seguida o nome do projeto desejado.
O Relatório também utiliza o objeto Consulta. Este objeto permite que seja especificada a origem dos dados do
banco de dados que são visualizados no Relatório.
Um Relatório contém várias Seções. Cada Seção do Relatório contém um grupo de controles que são processados e
impressos ao mesmo tempo, como uma unidade.
Seções do Relatório
Um Relatório é estruturado conforme descrito na tabela a seguir.
Estrutura do Relatório
SEÇÃO DESCRIÇÃO
Report Header Esta Seção é impressa no início do Relatório. Utilizada
para imprimir títulos de Relatórios, tabelas de somas,
gráficos ou qualquer outra informação que necessite
aparecer somente uma vez no início do Relatório
Relatórios 138
SEÇÃO DESCRIÇÃO
Page Header Esta Seção é impressa no topo de cada página do
Relatório. É a primeira Seção impressa na página, exceto
quando esta página contém a Seção Report Header.
Utilizada para imprimir cabeçalhos de colunas, números
de páginas, títulos de páginas ou qualquer outra
informação que necessite ser impressa no início de cada
página
Page Footer Esta Seção é impressa uma vez na base de cada página
no Relatório. Usada para imprimir totais de páginas,
números de páginas ou qualquer outra informação que
necessite ser impressa somente uma vez na base de
cada página
Group Header, Group Footer Um Relatório pode ter múltiplos grupos aninhados. Cada
grupo possui uma Seção Header e uma Seção Footer. A
Seção Header é impressa antes de qualquer Seção
Detail no grupo. A Seção Footer é impressa depois da
Seção Detail do grupo
A barra de ferramentas de um Relatório contém itens de configuração que permitem editar, visualizar um Relatório e
criar scripts. Estes itens são descritos na tabela a seguir.
Opções de configuração na barra de ferramentas do Relatório
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Gerar Relatório Através desta opção é possível visualizar uma prévia da
impressão do Relatório. Assim, é possível verificar
configurações de margem e figuras, por exemplo
Enviar para a Frente Envia um objeto para a frente de outro objeto. O objeto
selecionado é colocado na primeira posição na ordem
de sobreposições
Enviar para Trás Envia um objeto para trás de outro objeto. O objeto
selecionado é colocado na última posição na ordem de
sobreposições
139 Relatórios
OPÇÃO DESCRIÇÃO
Linha Objeto básico de reta que liga dois pontos quaisquer.
Permite o desenho de retas, através de dois pontos
especificados na sua criação ou em polígonos
Código de Barras Permite gerar uma figura que converte uma sequência
de números e caracteres em um código de barras. Este
código é uma representação numérica ou alfanumérica,
utilizada para facilitar diferentes processos. Este código
é decifrado através de scanners, canetas e equipamentos
de leitura óptica
NOTA
A opção Impressora do ícone do E3 Server na Área de Notificações do Windows exibe a lista das impressoras
encontradas local ou remotamente, e permite que o usuário selecione uma para ser usada pelo E3 Server.
21.2 Exercícios
Relatórios 140
21.2.1 Relatório de Alarmes
1. Insira um novo Relatório no projeto, com o nome "RelatorioAlarmes".
2. Note que este objeto já é criado contendo um objeto Consulta.
Adicionar Relatório
3. Configure a Consulta do Relatório para buscar os seguintes campos da tabela de alarmes:
· E3TimeStamp
· ActorID
· Area
· Message
141 Relatórios
Seção Detail
8. Para visualizar o Relatório, clique em Gerar Relatório .
3. Após o Texto "de", insira um Campo de Dados e configure-o para mostrar o número total de páginas:
· SummaryType: 4 - ddSMPageCount
· SummaryRunning: 0 - None
Relatórios 142
Numeração de páginas
143 Relatórios
Pick Imprimir Relatório
DESAFIO XV
Crie um Botão de Comando para exportar o Relatório para um arquivo do Excel.
DICA
Utilize o método Export do objeto Relatório.
Relatórios 144
CAPÍTULO
Solução dos Desafios
22
22.1 Desafio I
Esconda os nomes das Barras BARRA_13_8KV e BARRA_138KV no diagrama unifilar
Propriedade ShowShortName
3. Repita o procedimento para o objeto BARRA_13_8KV.
22.2 Desafio II
No Transformador TR-01, crie as Medidas TensaoA, CorrenteA, PotenciaAtiva e
TemperaturaEnrolamento e exiba-as em Displays ao lado do Transformador. A Medida CorrenteA
deve ser a soma das correntes dos Disjuntores 52-03, 52-04 e 52-05
1. As informações elétricas geralmente são coletadas no Terminal do equipamento, portanto vamos criar as Medidas
no Terminal2.
2. Clique com o botão direito do mouse no Terminal2 do Transformador TR-01 e selecione a opção Inserir -
Medida Analógica.
3. Renomeie a Medida para "TensaoA".
4. Configure o tipo da Medida como *VoltageA na coluna Tipo.
5. Selecione a fonte de medida Operator e defina um valor inicial para ela.
10. Por fim, altere a propriedade ActiveSource da Medida CorrenteA para o valor 5 - stCalculated.
11. A informação de temperatura do enrolamento é uma característica do equipamento, portanto o mais indicado é
criar esta Medida na pasta Measurements, e não em um Terminal. Clique com o botão direito do mouse na pasta
Measurements e insira uma nova Medida Analógica.
12. Renomeie a Medida para "TemperaturaEnrolamento".
13. A Medida TemperaturaEnrolamento não possui um padrão criado. Para este caso, vamos demonstrar duas
soluções possíveis.
SOLUÇÃO 1
1. Selecione a aba Analógicas do objeto Configuração do Power. Clique em Adicionar e configure as colunas
conforme indicado a seguir:
· Nome: TEN
· Fase Elétrica: -1 - epNone
· Descrição: Temperatura do Enrolamento
· Unidade: °C
· Mín. UE: 0 (zero)
· Máx. UE: 100
· Ordenação: 1000
2. Volte para a Subestação e configure o tipo da Medida como TEN na coluna Tipo.
3. Defina um valor inicial para a fonte Operator desta Medida.
Medida de Temperatura
SOLUÇÃO 2
1. Selecione a aba Analógicas do objeto Configuração do Power. Selecione o padrão TOL e reconfigure-o conforme
indicado a seguir:
· Nome: Temp
· Fase Elétrica: -1 - epNone
Template Temp
2. Volte para a Subestação e configure o tipo das Medidas TemperaturaOleo e TemperaturaEnrolamento como
Temp na coluna Tipo.
Temperatura do Enrolamento
Note que, com esta solução, o padrão Temp permanece disponível para uso de qualquer Medida de temperatura,
permitindo que o usuário especifique, na própria Medida, onde este valor está sendo medido.
14. Abra a Tela_SE1 e crie objetos XPowerDisplay ao lado do Transformador TR-01, associando cada um destes
objetos com a respectiva Medida.
15. Execute a aplicação e teste as novas funcionalidades.
1. Primeiramente, é necessário criar um padrão para esta Medida. Selecione a aba Discretas do objeto Configuração
do Power.
2. Crie um novo padrão e configure-o da seguinte forma:
· Nome: TAPAutomaticoManual
· Fase elétrica: -1 - epNone
· Descrição: Controle de Tap Automático/Manual
· Semânticas:
22.4 Desafio IV
Crie um Alarme para a Medida LocalRemoto de todos os Disjuntores
22.5 Desafio V
Crie Alarmes Analógicos para as Medidas TemperaturaOleo, TensaoA, PotenciaAtiva e CorrenteA
do Transformador TR-01
22.6 Desafio VI
Crie um Comando de Passo para controle de posição do Tap do Transformador TR-01
DICA
Utilize o padrão *TapPosition, que é padronizado no Elipse Power.
Este Comando serve para ajustar o Tap do Transformador, que é representado pela Medida PosicaoTap. Portanto,
primeiramente é necessário configurar esta Medida.
1. Selecione a Medida PosicaoTap do Transformador TR-01 e apague a fonte de medida SCADA.
2. Selecione a fonte Operator desta Medida e configure o valor inicial como 8 (oito).
Unidade de Comando
7. Na coluna Tag, associe com a fonte Operator da Medida TapPosition com a expressão "SE1.[TR-
01].Terminal1.PosicaoTap.Operator", utilizando o AppBrowser. A expressão é a mesma para ambas as Unidades.
Semânticas
3. Selecione a UnidadeComando1 e altere a propriedade Name para "Abrir". Altere também a propriedade
CommandName para "Open".
4. Insira mais uma Unidade de Comando. Altere a propriedade Name para "Fechar" e a propriedade
CommandName para "Close".
5. Associe ambas as Unidades com a fonte Operator da Medida PosicaoDisjuntor deste equipamento.
Propriedade Measurement
Agora vamos configurar o Intertravamento conforme indicado no desafio. O bloqueio vale tanto para a Unidade Abrir
quanto para a Unidade Fechar, portanto o Intertravamento pode ser inserido dentro do Comando Discreto.
6. No Comando Discreto cmdPosicaoDisjuntor, insira uma pasta Interlocks.
7. Nesta pasta, insira um Intertravamento.
Propriedades do Intertravamento
9. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade. Se o Disjuntor estiver em modo Local, ambas as Unidades
devem estar intertravadas.
Propriedade ForegroundColor
3. Crie uma Associação Digital na propriedade Visible, conforme a figura a seguir.
22.9 Desafio IX
Crie um Botão de Comando ao lado do banner de alarmes para reconhecer todos os alarmes ativos
da aplicação
DICA
Esta ação pode ser realizada através de um método do objeto E3Alarm.
1. Abra a Tela_Alarmes.
2. Crie um objeto Botão de Comando ao lado do objeto E3Alarm. Se necessário, redimensione o banner para que a
Tela tenha espaço suficiente para o Botão.
3. Configure o texto do Botão como "Reconhecer Todos".
Tela_Menu
4. Selecione a aba Scripts deste objeto e insira um script .
5. Abra o AppBrowser e localize o método AckAll do objeto E3Alarm da Tela.
Aba Script
22.10 Desafio X
Crie um usuário "Convidado" que não possa enviar Comandos, não possa escrever em Medidas e
nem reconhecer alarmes na aplicação
Note que as três ações indicadas no desafio são escritas em objetos do servidor.
1. Abra a janela de configuração de usuários do Elipse Power Studio no menu Arquivo - Usuários.
2. Na aba Usuários, clique em Novo e crie um usuário com o nome "Convidado".
3. Na aba Permissões, selecione o usuário recém-criado e, na lista à direita, selecione o item Viewer.
4. Configure para que este usuário não tenha acesso de escrita ao servidor.
22.11 Desafio XI
Crie uma Proteção de Sobrecorrente Temporizada (51) na fase Neutro do Disjuntor 52-03
1. Na Subestação SE1, selecione o Disjuntor 52-03, pertencente ao Bay1. Clique com o botão direito do mouse na
pasta Protections e selecione a opção Inserir - Proteção.
2. Renomeie esta Proteção para "51N" e selecione o tipo de Proteção como *TimeOvercurrent.
3. A fase elétrica na qual a Proteção está inserida pode ser definida na propriedade ElectricalPhase. Altere esta
propriedade para 4 - epNeutral.
4. Apague as fontes SCADA das Medidas criadas automaticamente, ModoProtecao e OperacaoProtecao, desta
forma deixando a fonte ativa como Operator.
5. Configure o valor da fonte Operator da Medida ModoProtecao para 1 (um).
Esta funcionalidade já foi implementada no exercício de Associações. Agora vamos adaptar o objeto para que esteja
presente em todos os Disjuntores.
1. Utilize o atalho de teclado CTRL + X para recortar o Display de indicação de Local ou Remoto, inserido na
Tela_SE1 ao lado do Disjuntor 52-02.
Disjuntor
Vamos adaptar a fonte da Associação, que foi realizada anteriormente na propriedade Value. Agora o Display não
deve mais apontar para a Medida do Disjuntor 52-02, mas sim para a Medida do Disjuntor que estiver associado ao
objeto Breaker.
3. Na aba Associações da janela de propriedades deste Display, altere a fonte de "SE1.[52-
02].Measurements.LocalRemoto.Value" para "Breaker.SourceObject.Measurements.LocalRemoto.Value". Utilize a
tecla F2 para editar o texto da Associação.
Nova Associação
4. Salve as alterações e registre as bibliotecas carregadas.
5. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.
E3Browser
3. Execute a aplicação e teste a nova funcionalidade.
NOTA
Mais informações sobre formatadores estão disponíveis no Manual do Usuário do Elipse Power, no tópico Telas e
Objetos de Tela - Formatação de Valores.
DICA
Utilize o método Export do objeto Relatório.
Método Export
4. Cole e adapte o script, que deve ser configurado conforme o código a seguir.
Sub CommandButton2_Click()
Set Report = Application.LoadReport("RelatorioAlarmes")
Report.Export "EXCEL", "C:\Tutorial_Elipse_Power\RelatorioExcel.xls"
End Sub
www.elipse.com.br
kb.elipse.com.br
forum.elipse.com.br
www.youtube.com/elipsesoftware
elipse@elipse.com.br