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1. Uma pedra de massa m = 0,50 kg é lançada de um ponto A (0; 5,0 m) com velocidade = 6.
(m/s) e atinge o ponto B (6,0 m; 0; 0) com velocidade de intensidade . Adotar g = 10 N/kg e não
considerar resistência do ar.
2. Uma esfera de massa m = 0,20 kg é solta do ponto A (- 2,0 m; 1,7 m) de uma rampa fixa em cima do
tampo horizontal de uma mesa; ela emerge do ponto B (0; 1,25 m) e atinge o piso no ponto C (1,5 m; 0).
Adotar g = 10 N/kg.
a. A velocidade do carrinho.
b. A força de reação normal sobre o carrinho se, no ponto B, o raio de curvatura for R = 80 m.
4. Num parque de diversões, uma criança de massa m = 40 kg (a partir do repouso do ponto A) desliza
sobre um plano inclinado conforme o esquema abaixo. Adotar g = 10 N/kg.
5. Um carrinho de madeira de massa m = 0,40 kg é comprimido contra uma mola helicoidal de constante
elástica k = 1 kN/m, produzindo na mola uma deformação x = L − L0 = − 0,20 m.
Solto, a caixa é empurrada pela mola ao longo de um piso horizontal. Desprezar atritos.
6. O esquema ilustra um bloco, uma rampa sem atrito e uma mola presa em uma parede por uma de
suas extremidades; ela se encontra sem tensões e em repouso sobre uma superfície horizontal, também
sem atrito.
O bloco de massa m = 2,0 kg, solto de uma altura h = 5,0 m, desliza rampa abaixo, colide com a mola e
produz uma deformação máxima igual a x = L − Lo = −0,040 m (ocasião em que a velocidade do bloco é
nula). Em seguida, o bloco é empurrado de volta pela força elástica da mola. Aplicando o principio da
conservação da energia mecânica, determinar a constante elástica da mola. Desprezar atritos e
adotar g = 10 N/kg.
7. Uma esfera de massa m é solta do ponto A e percorre ao longo de um trilho que a obriga realizar um
“looping” ao passar pela parte circular de raio de curvatura R.
De qual altura a esfera deve ser solta para que passe e oscule levissimamente o ponto B? (O
dicionário diz: oscular = beijar). Considerar a esfera como partícula e nula a força de atrito de qualquer
origem.
8. Uma esfera de m = 0,50 kg, unida a um fio fino e flexível, cuja outra extremidade é fixa em um
ponto Q, é solta do ponto A. O comprimento AQ = L = 2,0 m.
Adotar g = 10 N/kg e desprezar forças de atrito. A massa pendular passa pelo ponto B com velocidade
escalar e a força tensora no fio, nesta posição, tem intensidade TB.
Determinar e TB.
GABARITO
1.
a)
b)
sendo
de queda , ela não influi na componente horizontal da velocidade que permanece constante
durante a queda. Logo, , que substituído em , resulta em
.
2.
Consideremos o Princípio do trabalho e energia cinética (TEC) no movimento com início em A e término
em C. Quais forças atuam na esfera durante todo o movimento e/ou em trechos dele? No trecho AB
atuam o peso e reação normal da rampa sobre a esfera, e no trecho BC somente o peso , pois
estamos desconsiderando todos os tipos de atrito. O peso atua durante todo o movimento de A até C.
Então:
•
, pois (a esfera foi solta do ponto A)
•
O e pois e são perpendiculares
entre si ( e ).
•
, donde se extrai que
pois
3.
Na ausência de atritos entre os pontos A e B, as forças que agem na massa são: 1) o peso (vertical para
baixo) e 2) a força de reação normal da pista sobre a massa (perpendicular à trajetória); esta, por ser
perpendicular à trajetória, não realiza trabalho (quer dizer, não influi na velocidade escalar e, portanto,
não contribui para o incremento da energia cinética). Pelo princípio do Trabalho - Energia Cinética de A
até B escreve-se:
ou
donde se extrai que
b) Para determinar a reação normal devemos recorrer a Lei de Newton aplicada ao movimento
curvilíneo, em que a resultante das forças é uma força normal à trajetória no sentido do centro de
curvatura. Esta força resultante é denominada de "força centrípeta" .
O DCL indica, na ausência de força de atrito, as duas forças que atuam na partícula: o peso ea
reação normal , opostas, mas que não se equilibram devido à velocidade.
O entorno do ponto B é um arco infinitesimal da circunferência de raio ; neste ponto, a velocidade tem
a direção do arco infinitesimal e coincide com a direção da tangente à circunferência em B.
4. Vamos adotar o eixo na vertical e o eixo ao longo do solo. Assim, as ordenadas dos pontos A e
B são, respectivamente, e ; as velocidades são e
a) Na ausência de forças, cujos trabalhos dissipam energia, e sabendo que a força normal não contribui
para com o trabalho mecânico no deslocamento de A para B, o princípio do Trabalho-Energia Cinética
assim se escreve: ou (pois ).
Se 40% da energia cinética transformar-se em energia térmica, a energia cinética em B será 40% menor,
ou seja, . Portanto, a velocidade com que a garota atingiria o ponto B
seria , donde .
5. Adotamos um referencial com o eixo vertical para cima e o eixo horizontal para a direita, no
mesmo sentido em que o carrinho adquire movimento. Desprezando-se a força de atrito, três forças
atuam durante o retorno da mola à sua configuração natural. São elas:
6. O princípio do Trabalho - Energia Cinética (TEC) ao ser aplicado considera TODAS as forças que
atuam num objeto. Escreve-se:
O conjunto dos trabalhos pode ser dividido em duas categorias: os trabalhos das forças conservativas e
os das forças não conservativas.
ou
ou
7. Na esfera atuam a força peso e a força normal da pista. O trabalho da força normal é nulo; não existe
atrito. Resta o peso que é uma força conservativa. A aplicamos, então, a Lei da Conservação da Energia
Mecânica para determinar a velocidade no ponto B. Assim:
Determinação de .
Por meio da 2a Lei de Newton, aplicado a movimento curvilíneo, envolvendo aceleração centrípeta ou
normal, determina-se a velocidade no ponto B. Se a esfera passa por B, tão próximo quanto se queira,
porém sem tocar no trilho, a reação normal do trilho sobre a esfera é . Logo a única força que
atua na esfera (nesse ponto) é o seu próprio peso. Portanto, o peso é a força centrípeta sobre a esfera
que ao realizar uma curva de raio , op faz, com a aceleração centrípeta . Assim, pela
Determinação de .
O movimento da massa é considerado ideal ( sem atritos). Nesta condição, apenas duas forças externas
atuam sobre ; a tração e o peso . A direção da tração é a direção do fio que é
perpendicular ao fio, logo, . Sendo uma força conservativa, e desprezando-se atritos,
podemos aplicar a Lei da Conservação da Energia Mecânica.
Eliminando-se e sendo ; ; e
.
O movimento da massa é circular com velocidade variável em módulo e em direção. O DCL abaixo
ilustra as forças no momento em que a massa passa por B com velocidade .
Comparando I e II extrai-se: