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Resumo
O Estado Novo foi um regime ditatorial imposto por Getúlio Vargas em 1937, a partir de um
golpe de Estado, que teria como objetivo evitar uma possível insurreição comunista. Getúlio
dissolveu o Congresso e impôs uma nova Constituição que dava poderes totais ao presidente
da República, aproximando o regime do fascismo.
Com o apoio de setores conservadores, Getúlio assumiu toda a autoridade sobre a política
interna e externa do país, substituiu os governadores por interventores, estabeleceu a censura
total nos meios de comunicação e criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que
conseguiu, por meio de intensa publicidade, atrair a simpatia das massas para o governo.
Durante o Estado Novo, foi incentivada a criação de novas fábricas e de grandes negócios
imobiliários. Além disso, foram ampliados os direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Criaram-se os territórios e declarou-se guerra à Alemanha e à Itália.
A Constituição de 1937
Assim que o Estado Novo foi decretado, em 10 de novembro de 1937, entrou em vigor uma
nova Carta constitucional. Ela assemelhava-se à primeira Constituição brasileira, implantada
no Império em 1824: ambas foram impostas sem discussão prévia no Legislativo.
A Constituição de 1937 foi elaborada pelo intelectual Francisco Campos, que desde o início
da Revolução de 1930 apoiava Getúlio Vargas na tentativa de implementar uma sociedade
mais moderna. Sua admiração pelo fascismo e pelo nazismo era pública. A Constituição
brasileira baseava-se na Constituição polonesa, que deu origem ao termo Polaca, como passou
a ser conhecida mais tarde. Ela refletia, em grande parte, as necessidades políticas de Vargas,
justificando seu viés autoritário.
Para dinamizar o Estado e garantir à máquina estatal a mão-de-obra técnica necessária para a
operação e a prestação de serviços à comunidade, foram instituídos os concursos públicos.
Esse ato reforçava o controle de Vargas sobre a sociedade brasileira, dando ao povo a
impressão de que ele era o único responsável pelos benefícios conquistados.
A Intentona Integralista
O fato de os integralistas terem apoiado o Estado Novo (o Plano Cohen, que criou as
condições para o golpe, foi elaborado pelo integralista Olímpio Mourão Filho) levou-os a
acreditar que Getúlio Vargas os utilizaria como base para o controle da máquina do Estado. O
grupo ambicionava o Ministério da Educação para, através dele, tentar integrar seus valores
aos da sociedade, educando-a desde o berço.
Entretanto, o presidente da República tinha outros planos: a Polaca deixava claro que Vargas
não tinha interesse em dividir o poder com grupo político algum e que os integralistas já
haviam cumprido sua função. A proibição de partidos e agremiações políticas afetava também
a Ação Integralista Brasileira, impedindo-a de se organizar e de se manifestar publicamente.
Plínio Salgado, que, em apoio a Vargas, havia retirado sua candidatura pouco antes do golpe,
sentiu-se traído pelo presidente, mas não esboçou reação mais dura. O problema foi o restante
do grupo integralista, que decidiu combater o governo. Seguindo os passos dos comunistas
que participaram da Intentona Comunista em 1935, os integralistas iniciaram um movimento
– a Intentona Integralista – para depor Vargas e tomar o controle do Estado.
Mais tarde, teve início uma violenta perseguição aos integralistas: os líderes do movimento
foram perseguidos e um grande número de camisas-verdes acabou sendo preso. Ao perceber
que o cenário político lhe era desfavorável, Plínio Salgado optou pelo exílio político em
Portugal. Os integralistas, de outro lado, receberam um tratamento bem melhor que os
comunistas em 1935, até porque alguns membros desse grupo e os simpatizantes do fascismo
tinham posições estratégicas no governo.
Dasp
O Departamento Administrativo de Serviços Públicos (Dasp) foi o primeiro órgão a ser criado
pelo Estado Novo. Suas principais funções eram organizar e modernizar a burocracia estatal,
que, até a ascensão de Vargas, em 1930, era comandada pelas oligarquias, em uma clara
relação entre clientelismo e nepotismo. A contratação através de concursos públicos, que
havia sido instituída por Getúlio e passado a vigorar, contribuía para o distanciamento entre
essas oligarquias e a administração pública, reduzindo sua influência e, consequentemente,
aumentando a influência do presidente da República.
DIP
Em 1939, o governo Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que se
tomaria o elemento mais importante do Estado Novo varguista. Sua função era controlar todos
os meios de comunicação, filtrando as notícias e criando um clima favorável ao governo. Para
cumpri-la, obrigou as agências de notícia e os profissionais da imprensa escrita a se
cadastrarem.
Logo após a Revolução de 1930, foram criados órgãos federais para “trabalhar” a imagem do
governo. O DIP, que respondia diretamente à presidência da República, é um aprimoramento
desses órgãos. Por meio da Agência Nacional, o DIP impedia que aspectos negativos do
governo viessem a público. Além disso, dava destaque às obras realizadas pelo Estado Novo e
tentava fortalecer a imagem de Vargas perante a sociedade, enaltecendo as virtudes e a
preocupação do presidente com os trabalhadores. Cerca de 60% das informações veiculadas
pela imprensa “livre” vinham da Agência Nacional, o que mostra o controle exercido pelo
DIP sobre os meios de comunicação.
A principal arma do DIP foi o rádio, essencial em um país de grande massa iletrada como o
Brasil na época. Além de alcançar enormes distâncias, o rádio transmitia mensagens simples,
tocava músicas populares e veiculava programas como A Hora do Brasil (que existe até hoje),
usadas pelo DIP para aproximar o presidente do povo.
A Polícia Secreta
Para completar o aparato estatal-burocrático, o governo varguista criou a Polícia Secreta.
Chefiada pelo fascista Filinto Müller e inspirada na Gestapo (polícia secreta nazista), sua
função era reprimir com violência qualquer indivíduo que se colocasse contra o regime.
De atuação quase sempre associada aos funcionários do DIP, a Polícia Secreta hostilizava os
intelectuais que iam contra o governo e os movimentos políticos (como o ilegal PCB) que
insistiam em operar durante o Estado Novo.
A exclusão dos trabalhadores rurais não foi um descuido do governo – não lhe interessava
entrar em conflito com a elite oligárquica, que, mesmo enfraquecida, era importante para a
economia nacional. Afinal, apesar do início do processo de industrialização, a maior parte da
pauta de exportações brasileiras era de produtos primários, principalmente café.
As leis trabalhistas criadas durante o Estado Novo foram reunidas em uma única legislação,
a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Inspirada na legislação da Itália fascista de
Benito Mussolini, a Carta del Lavoro (Carta do Trabalho), a CLT aprofundou o sistema de
proteção ao trabalhador, garantindo-lhe segurança e estabilidade no emprego.
Contudo, ela também proibiu manifestações coletivas da classe, que deveria se organizar
em sindicatos e não em partidos (os primeiros eram permitidos pela Polaca, desde que
devidamente registrados no governo; os últimos eram proibidos). Assim, estimulava-se a
participação do trabalhador, que se sentia integrado à sociedade, desde que não opinasse
quanto aos rumos que ela tomaria – tal atribuição era exclusiva do Estado Novo e de seu líder.
A inspiração nazifascista do Estado Novo
Durante o Governo Provisório (1930-1934), a tendência autoritária de Getúlio Vargas já se
revelava:
Aos poucos, Vargas aproveitou essa estrutura política para organizar o Estado brasileiro,
dando-lhe características próprias – embora ele tenha se inspirado no modelo fascista, não era
inteiramente totalitário. Entre os pontos do fascismo incorporados por Getúlio Vargas ao
Estado, estavam:
a centralização do poder;
a adoração cega ao líder;
o uso da propaganda para fortalecer os laços entre o governante e a sociedade;
a educação da juventude para formá-la de acordo com os princípios defendidos pelo
presidente;
o corporativismo sindical, que atrelava a massa trabalhadora às necessidades do
Estado.
Há, no entanto, pontos em que o Estado varguista se distanciava do fascismo europeu: além
de não ser controlado por um partido único, não havia perseguição do ideal de pureza racial,
já que no Brasil se defendia a miscigenação como elemento unificador. Criou-se inclusive o
Dia da Raça (4 de setembro), dedicado a comemorar a “cordialidade e a tolerância racial”.
Um elemento que comprova a inspiração do fascismo, mas não a sua plena adoção no país, é a
perseguição aos integralistas em 1938, logo após o golpe que deu início ao Estado Novo.
O ministro brasileiro Oswaldo Aranha impediu a entrada de muitos judeus que tentavam fugir
do nazismo. Alguns navios foram mandados de volta a Alemanha. Havia leis de restrição a
imigrantes refugiados, não apenas judeus, desde 1937, numa demonstração da postura
xenófoba do Estado Novo – mas maquiada pelo ideal de “proteção nacional”.
Entretanto, assim como os alemães tinham seus admiradores no governo brasileiro, o governo
norte- -americano contava com a simpatia do ministro das Relações Exteriores, Oswaldo
Aranha. Para ele, o estreitamento das relações econômicas com os Estados Unidos seria mais
vantajoso que os acordos comerciais realizados com a Alemanha. Por isso, o ministro
esforçou-se para que o governo brasileiro fizesse vários acordos comerciais com os norte-
americanos em 1933, 1935 e 1939.
Pode-se compreender a posição dúbia do governo brasileiro, já que ele obtinha de ambas as
nações vantagens econômicas que contribuíam para sua industrialização. Contudo, tal
situação não iria se prolongar. Quando Vargas implantou o Estado Novo, em 1937, as
relações internacionais tomaram-se mais complicadas. Assim, lentamente, o governo
brasileiro foi se distanciando da Alemanha, sua antiga parceira econômica, sobretudo pelo
fato de ela não poder lhe fornecer recursos tecnológicos nem financeiros para a instalação da
indústria de base no país.
O Brasil optou por aproximar-se então dos Estados Unidos, o que foi consolidado com a
Missão Aranha em 1939, mesmo ano em que teria início a Segunda Guerra na Europa. Tal
aproximação foi estreitada entre 1941 e 1942, quando os Estados Unidos entraram na guerra:
como a nação norte-americana necessitava de matérias-primas estratégicas, a serem
fornecidas pelo Brasil, o presidente Franklin Roosevelt decidiu visitar o país em busca do
apoio de seu governo e da sociedade.
O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial em 1944, foram enviados cerca de 25 mil
soldados, chamados de pracinhas.
Da mesma forma, a posição internacional do Brasil não guardava relação com a política
interna de Vargas: enquanto a Força Expedicionária Brasileira (FEB) lutava na Europa em
nome da democracia, o país era governado por um regime que limitava as liberdades civis.
Em 1943, Filinto Müller, chefe da polícia secreta, foi demitido pelos abusos cometidos na
repressão a passeatas antivarguistas e antifascistas. Ao mesmo tempo, formou-se a Sociedade
Amigos da América, composta de intelectuais e militares insatisfeitos com o regime.
Já que não podia impedir a onda democratizante, Getúlio tentou definir seu ritmo. Em
fevereiro de 1945, ele aplicou uma série de decretos que liberalizavam o regime: definiu datas
para a realização de novas eleições e concedeu anistia geral a todos os inimigos políticos,
além de abrir espaço para a ampla organização político-partidária, admitindo até mesmo o
renascimento do Partido Comunista Brasileiro (PCB), sob a liderança de Luís Carlos Prestes.
A tática do presidente Vargas era clara: tirar o controle sobre o processo de redemocratização
da União Democrática Nacional (UDN), fundada em 1945, que tinha sérias críticas ao
governo. Isso o levou a estimular a organização de dois outros partidos: o Partido Social
Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista (PTB).
Então, Vargas cometeu o erro de nomear seu irmão Benjamim Vargas chefe de polícia da
capital, o que foi interpretado pelas forças antigetulistas como a preparação de um novo golpe
de Estado. Eurico Gaspar Dutra foi enviado por Góis Monteiro até o Palácio da Guanabara e
em 29 de outubro de 1945 destituiu Getúlio, que não resistiu.
Getúlio Vargas retomou a São Borja (sua cidade natal no Rio Grande do Sul), onde preparou
sua futura volta ao poder.
Estudo dirigido
Questão 2 – Em 1934, o Congresso Nacional promulgou uma nova Constituição para o Brasil.
Leia as alternativas e assinale a que corretamente traz alguns itens contidos na nova Carta:
A) Garantia do voto do analfabeto nas eleições diretas.
B) Eleição direta de Getúlio Vargas para presidente.
C) Voto feminino, voto secreto e criação da Justiça Eleitoral.
D) Direitos trabalhistas, voto aberto e eleições indiretas.
E) nenhuma resposta
Questão 03: O Brasil sofreu de forma relativamente forte os efeitos da Crise de 1929 por que:
A) o governo de Getúlio Vargas promoveu medidas de incentivo econômico, com empréstimos
obtidos no Exterior;
B) o País, não tendo uma economia capitalista desenvolvida, ficou menos sujeito aos efeitos da crise;
C) houve redução do consumo de bens e, com isso foi possível equilibrar as finanças públicas;
D) acordos internacionais, fixando um preço mínimo para o café, facilitaram a retomada da economia;
E) a base da economia eram as exportações de produtos agrícolas, principalmente o café, sem grande
valor agregado.
Questão 04: De uma forma geral as fases da Era Vargas (1930 - 1945) apresentam como traço
marcante:
A) O abandono definitivo da política de proteção ao café.
B) A crescente centralização político-administrativa .
C) Um respeito aos princípios democráticos, em toda sua duração.
D) Um leve "surto industrial", resultante da conjuntura da Grande Guerra (1914 - 1918).
E) Um caráter extremamente ditatorial, em todas as suas três fases.
Questão 05: A Europa dos anos 30 conheceu os extremismos resultantes do confronto ideológico
entre os totalitarismos de esquerda e de direita. No Brasil
Os representantes de direita (nazi-fascismo), durante o Governo Constitucional da Era Vargas eram:
Questão 06 : A política cultural do Estado Novo com relação aos intelectuais caracterizou-se:
Questão 07: O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939), foi marcado por:
Questão 08:-A expressão Estado Novo foi empregada para identificar um fato histórico a partir do
momento em que:
Questão 09: Durante a vigência do Estado Novo (1937-1945), destaca-se a implantação da legislação
trabalhista. Foram medidas do governo Getúlio Vargas, EXCETO:
Questão 11:-O órgão criado por Vargas, durante o Estado Novo, para cuidar da censura à imprensa e
a propaganda oficial recebeu o nome de
A)-Hora do Brasil.
B)-Departamento de Fiscalização e Censura.
C)- Repórter Esso.
D)- Rádio Nacional.
E) Departamento de Imprensa e Propaganda.
Questão 12 :- “Vargas seria veiculado junto aos jovens e às crianças como um ser superior –
estratégia usada pelas políticas de culto à personalidade. Por isso mesmo, foi durante o Estado Novo
que se construiu definitivamente o mito Vargas, fruto do carisma do presidente, mas também da
eficiente máquina de propaganda existente.”
(D'ARAUJO, Maria Celina. . Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000, p. 36).
Com relação à cultura, à educação e à propaganda no Estado Novo, é correto afirmar que:
Questão 03
(Enem/2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na
arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de
discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para
dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”. CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação.
In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à
propaganda política, na medida em que visava
a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
Questão 04
MACKENZIE 2003 - Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas, em discurso pelo rádio, afirmava:
“A disputa presidencial estava levando o país à desordem. Os comunistas infiltram-se dia a dia nas
instituições nacionais. A nação corre perigo de uma luta de classes e os partidos inquietam nosso
povo.“ As afirmações de Vargas serviram de pretexto para:
a) o Plano Cohen e a implantação do Estado Novo.
b) a eclosão da Revolução Constitucionalista de São Paulo.
c) a Intentona Comunista, liderada por Luís Carlos Prestes.
d) o Queremismo e as pretensões continuístas de Vargas.
e) o golpe militar que depôs Vargas e elegeu o General Dutra.
Questão 05
IFS 2013- “Imediatamente após o golpe, Vargas dissolveu o Congresso e outorgou uma nova
Constituição centralizadora, que concentrava amplos poderes nas mãos do Executivo. Sua proposta de
organização do Estado tinha pontos em comum com os modelos fascistas europeus em voga nesse
período.”
BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2º ed., São Paulo: Moderna, 2010, volume 3.
p. 99.
Considerando-se o Governo Vargas durante o Estado Novo (1937/1945), é correto afirmar que:
a) concedeu liberdades individuais e aboliu a pena de morte no Brasil.
b) consolidou uma política agroexportadora da soja para combater a inflação.
c) Reprimiu, violentamente, a Revolução Constitucionalista de São Paulo.
d) instalou no Brasil a Companhia Siderúrgica Nacional e a Companhia Vale do Rio Doce.
e) criou a Petrobrás estabelecendo o monopólio estatal sobre a exploração do petróleo brasileiro.
Questão 06
Assinale a alternativa que contenha as principais características do Estado Novo.
a) Industrialização; valorização do trabalho; criação das leis trabalhistas; censura; difusão da rádio;
ampliação do acesso à educação; controle dos sindicatos.
b) Ruralização; valorização do trabalho; criação das leis trabalhistas; censura; difusão da rádio;
ampliação do acesso à educação; controle dos sindicatos.
c) Industrialização; valorização do trabalho; criação das leis trabalhistas; censura; difusão da televisão;
ampliação do acesso à educação; liberdade dos sindicatos.
d) Industrialização; valorização do trabalho; criação das leis trabalhistas; censura; difusão da rádio;
restrição do acesso à educação; controle dos sindicatos; democracia
e) Todas as resposta estão corretas
Questão 07
CEFET-MG - 2017 - Aquarela do Brasil, Ary Barroso, ano de 1939.
“Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro*
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Pra mim... pra mim...”
(In: GOMES, Ângela de Castro. (Coord.). História do Brasil-Nação (1808-2010): Olhando para dentro (1930-1964). Rio de
Janeiro: Ed. Objetiva, 2013, p. 23. v. 4.)
*Inzoneiro: esperto, manhoso.
Questão 08
PUCRS 2004- Entre as características da nova ordem política brasileira implantada com o Estado
Novo estava
a) a formação de um governo democrático que fizesse frente à escalada da Ação Integralista Brasileira.
b) a mobilização política do campesinato, para fortalecer as bases de apoio das oligarquias
tradicionais.
c) a participação do Estado na economia, para assegurar a industrialização no contexto internacional,
caracterizado pela ascensão de regimes fortes.
d) a formação de uma aliança da esquerda com os liberais, numa frente única nacionalista.
e) a retirada do apoio brasileiro aos sistemas de acordos interamericanos.
Questão 09
PUCRS 2002- Em 1939, o Estado Novo criou um Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) que
estava encarregado de realizar a censura às ideias contrárias ao regime e difundir a propaganda política
do governo. O DIP lançou mãos de vários meios de comunicação para atingir o maior número de
cidadãos com a ideologia do Estado Novo, visando mobilizar a sociedade em torno de seu programa
político. Entre esses meios de comunicação e propaganda, podemos destacar um novo meio, que, em
especial, permitiu às ideias estadonovistas atingirem as classes médias urbanas e o operariado.
Estamos nos referindo
a) à imprensa operária.
b) ao rádio.
c) à televisão.
d) ao cinema.
e) às revistas quinzenais.
Questão 10
(Unirio/2000) Na casa do beato Pedro Batista em Santa Brígida, na Bahia, D. Pedro II divide um
espaço na parede com Getúlio Vargas. Este exemplo caracteriza um tipo de idealização da figura de
mitos que ficaram sedimentados na memória popular. Podemos afirmar que Getúlio Vargas
potencializou uma imagem de “pai dos pobres”, em grande parte devido às(aos):
(Schwarcz, Lília Moritz. As Barbas do Imperador. D. Pedro II: Um Monarca nos Trópicos. São Paulo, Cia das Letras, 1998 p. 322)