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Escócia 

(Scotland em ânglico escocês ou Alba em gaélico escocês) é um


dos países do Reino Unido e cobre o terço norte da ilha da Grã-Bretanha.[6][7][8] Ele
compartilha uma fronteira com a Inglaterra ao sul e outra, formada pelo oceano Atlântico,
com o mar do Norte a leste e com o canal do Norte e o mar da Irlanda a sudeste. Além do
continente, o país é composto por mais de 790 ilhas,[9] incluindo as Ilhas do Norte e
as Hébridas.
Edimburgo, a capital e segunda maior cidade do país, foi o centro do Iluminismo
Escocês do século XVIII, que transformou a Escócia em uma das potências comerciais,
intelectuais e industriais da Europa. Glasgow, maior cidade,[10] já foi um dos polos
industriais mais importantes do mundo. As águas territoriais escocesas consistem em um
grande setor do Atlântico Norte e do mar do Norte,[11] região que contém as maiores
reservas de petróleo da União Europeia. Isso tem dado a Aberdeen, a terceira maior
cidade do país, o título de capital do petróleo da Europa.[12]
O Reino da Escócia emergiu como um Estado soberano independente na Alta Idade
Média e continuou a existir até 1707. Por herança, em 1603, o rei James VI da Escócia se
tornou rei da Inglaterra e o rei da Irlanda, formando assim uma união pessoal entre os três
reinos. A Escócia entrou posteriormente numa união política com a Inglaterra em 1 de
maio de 1707 para criar o novo Reino Unido da Grã-Bretanha. A união também criou o
novo Parlamento da Grã-Bretanha, que sucedeu ao Parlamento da Escócia e
o Parlamento de Inglaterra. O Tratado de União foi acordado em 1706, promulgado
pelo Tratado de União de 1707, tendo sido aprovados pelos parlamentos de ambos os
países, apesar de algumas revoltas populares e da oposição antiunionistas em Edimburgo,
Glasgow e em outros lugares.[13][14] A Grã-Bretanha posteriormente entrou em uma união
política com a Irlanda em 1 de janeiro de 1801, para criar o Reino Unido da Grã-Bretanha
e Irlanda.
O sistema jurídico escocês manteve-se separado da Inglaterra, do País de Gales e
da Irlanda do Norte, sendo que a Escócia constitui uma jurisdição distinta no direito público
e privado dentro do reino. A existência de instituições jurídicas, educacionais e religiosas
distintas das do resto do Reino Unido têm contribuído para a sobrevivência da cultura e
da identidade nacional escocesa desde a união em 1707.[15] Após um referendo em 1997,
um Parlamento Escocês foi restabelecido, desta vez como uma legislatura devolvida com
autoridade sobre muitos temas internos. O Partido Nacional Escocês, que apoia
a independência do país, ganhou uma maioria absoluta nas eleições gerais de 2011.
[16]
 Um referendo realizado em 18 de setembro de 2014 rejeitou a separação do país do
Reino Unido por uma maioria de 55% dos votos, com um comparecimento às urnas de
85%.[17][18]

Etimologia
Scotland vem de Scoti, o nome latino para os gaels. A palavra latina Scotia' ("terra dos
gaels") era inicialmente utilizada para se referir à Irlanda.[19] Até o século XI, o
termo Scotia foi usado para se referir a Escócia ao norte do rio Forth, juntamente com os
termos Albania ou Albany, ambas derivadas do gaélico Alba.[20] O uso das palavras Escócia
para se referir a tudo o que é agora o território escocês tornou-se comum durante a Idade
Média.

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