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Scotland
Alba
Escócia

Bandeira Brasão de armas


Lema: In my defence God me defend[1]
Em minha defesa, Deus me defende

Hino nacional: Vários


Hino mais usado: Flower of Scotland¹
"Flor da Escócia"

Gentílico: escocês (-a)

Localização da Escócia (em verde escuro)


No continente europeu (em cinza escuro)
No Reino Unido (em verde claro)
Capital Edimburgo

Cidade mais Glasgow


populosa

Língua oficial inglês e gaélico


escocês

Religião oficial Presbiterianismo[2][3]

Governo Monarquia
Constitucional
 - Monarca do Isabel II
Reino Unido
 - Primeiro-ministro Boris Johnson
do Reino Unido
 - Primeira-ministra Nicola Sturgeon
da Escócia
 - Presidente do Kenneth Kingsley
Parlamento
 - Presidente do Andrew McGeady
Supremo Tribunal
Formação na Idade Média 
Entrada na UE 1 de
Janeiro de 1973 (Re
ino Unido)

Saída da UE 1 de
fevereiro de 2020 (
Reino Unido)

Área  
 - Total 78 772 km² (78.º)
População  
 - Estimativa para
5 424 800[4] hab. (22.º)
2017
 - Censo 2011 5 313 600[5] hab. 
 - Densidade 67,7 hab./km² (33.º)

PIB (base PPC) Estimativa de 2006


 - Total US$ 192
bilhões (6.º)
 - Per capita US$ 38 000 (6.º)

IDH (2017) 0,901  – muito alto

Moeda libra
esterlina ( GBP )

Fuso horário +0 (UTC+0)


 - Verão (DST) +1
Cód. Internet .scot

Cód. telef. +44

Website governam www.gov.scot
ental
¹ God Save the Queen é o hino nacional do Reino
Unido. Oficialmente, a Escócia não tem um hino
oficial, porém, a Escócia usa várias composições
nos seus eventos oficiais. Ver também: Hino
nacional da Escócia.

Escócia (Scotland em ânglico escocês ou Alba em gaélico escocês) é um


dos países do Reino Unido e cobre o terço norte da ilha da Grã-Bretanha.[6][7][8] Ele
compartilha uma fronteira com a Inglaterra ao sul e outra, formada pelo oceano Atlântico,
com o mar do Norte a leste e com o canal do Norte e o mar da Irlanda a sudeste. Além do
continente, o país é composto por mais de 790 ilhas, [9] incluindo as Ilhas do Norte e
as Hébridas.
Edimburgo, a capital e segunda maior cidade do país, foi o centro do Iluminismo
Escocês do século XVIII, que transformou a Escócia em uma das potências comerciais,
intelectuais e industriais da Europa. Glasgow, maior cidade,[10] já foi um dos polos
industriais mais importantes do mundo. As águas territoriais escocesas consistem em um
grande setor do Atlântico Norte e do mar do Norte,[11] região que contém as maiores
reservas de petróleo da União Europeia. Isso tem dado a Aberdeen, a terceira maior
cidade do país, o título de capital do petróleo da Europa. [12]
O Reino da Escócia emergiu como um Estado soberano independente na Alta Idade
Média e continuou a existir até 1707. Por herança, em 1603, o rei James VI da Escócia se
tornou rei da Inglaterra e o rei da Irlanda, formando assim uma união pessoal entre os três
reinos. A Escócia entrou posteriormente numa união política com a Inglaterra em 1 de
maio de 1707 para criar o novo Reino Unido da Grã-Bretanha. A união também criou o
novo Parlamento da Grã-Bretanha, que sucedeu ao Parlamento da Escócia e
o Parlamento de Inglaterra. O Tratado de União foi acordado em 1706, promulgado
pelo Tratado de União de 1707, tendo sido aprovados pelos parlamentos de ambos os
países, apesar de algumas revoltas populares e da oposição anti-unionistas em
Edimburgo, Glasgow e em outros lugares.[13][14] A Grã-Bretanha posteriormente entrou em
uma união política com a Irlanda em 1 de janeiro de 1801, para criar o Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda.
O sistema jurídico escocês manteve-se separado da Inglaterra, do País de Gales e
da Irlanda do Norte, sendo que a Escócia constitui uma jurisdição distinta no direito público
e privado dentro do reino. A existência de instituições jurídicas, educacionais e religiosas
distintas das do resto do Reino Unido têm contribuído para a sobrevivência da cultura e
da identidade nacional escocesa desde a união em 1707. [15] Após um referendo em 1997,
um Parlamento Escocês foi restabelecido, desta vez como uma legislatura devolvida com
autoridade sobre muitos temas internos. O Partido Nacional Escocês, que apoia
a independência do país, ganhou uma maioria absoluta nas eleições gerais de 2011.
[16]
 Um referendo realizado em 18 de setembro de 2014 rejeitou a separação do país do
Reino Unido por uma maioria de 55% dos votos, com um comparecimento às urnas de
85%.[17][18]

Índice

 1Etimologia
 2História
o 2.1Primeiros povos e Idade Média
o 2.2Era moderna e contemporânea
 3Geografia
 4Demografia
o 4.1Cidades mais populosas
 5Governo e política
o 5.1Reunificação e independência
 6Subdivisões
 7Economia
 8Cultura
o 8.1Turismo
o 8.2Símbolos nacionais
 9Ver também
 10Referências
 11Ligações externas

Etimologia
Scotland vem de Scoti, o nome latino para os gaels. A palavra latina Scotia' ("terra dos
gaels") era inicialmente utilizada para se referir à Irlanda.[19] Até o século XI, o
termo Scotia foi usado para se referir a Escócia ao norte do rio Forth, juntamente com os
termos Albania ou Albany, ambas derivadas do gaélico Alba.[20] O uso das palavras Escócia
para se referir a tudo o que é agora o território escocês tornou-se comum durante a Idade
Média.

História
Ver artigo principal: História da Escócia

Primeiros povos e Idade Média


O Monumento Wallace em homenagem a William Wallace, herói escocês do século XIII.

Ver artigo principal: Campanha britânica de Agrícola


A história escrita da Escócia começa, em linhas gerais, com a ocupação do sul e do centro
da Grã-Bretanha pelo Império Romano, território transformado na província
romana da Britânia e que equivale atualmente à Inglaterra e ao País de Gales. O norte da
ilha, conhecido como Caledônia e habitado pela tribo celta dos pictos, não foi conquistado
pelos romanos. Segundo a tradição, o Reino da Escócia foi fundado em 843,
quando Kenneth I se tornou rei das tribos dos pictos e das tribos dos escotos.
A conquista normanda da Inglaterra em 1066 e a ascensão ao trono de Davi I permitiram a
introdução do feudalismo na Escócia e um maior relacionamento comercial com a Europa.
No final do século XIII, diversas famílias normandas e anglo-saxãs haviam recebido terras
escocesas. A primeira sessão do Parlamento escocês foi realizada naquele período.
Uma disputa pelo trono permitiu que Eduardo I da Inglaterra tentasse coroar um fantoche
seu como rei da Escócia. A resistência escocesa, liderada por William Wallace e Andrew
Moray e, mais tarde, por Robert Bruce, fez com que este fosse coroado rei da Escócia em
março de 1306 e saísse vitorioso na batalha de Bannockburn, contra os ingleses, em
1314. Uma Segunda Guerra de Independência Escocesa eclodiu no período 1332-1357,
quando Eduardo Balliol tentou tomar o poder com o apoio do monarca inglês. O quadro
político escocês voltou a estabilizar-se com a emergência da Casa de Stuart nos anos
1370.

Era moderna e contemporânea


Ver artigos principais: História do Reino Unido e Tratado de União

Representação de David Morier da Batalha de Culloden.

Em 1603, o Rei Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e tornou-se Jaime I da


Inglaterra. A Escócia continuou a ser um Estado separado, exceto durante
o Protetorado dos Cromwell. Em 1707, após ameaças inglesas de interromper o comércio
e a livre circulação na fronteira comum, os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra
promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã-Bretanha.
Em 1776 fora lançado um dos livros mais influentes; "Uma investigação sobre a natureza e
a causa da riqueza das nações", Escrito pelo escocês Adam Smith, um dos maiores
defensores do Capitalismo.
Em seguida ao Iluminismo escocês e à Revolução Industrial, a Escócia tornou-se uma das
potências comerciais, intelectuais e industriais da Europa. A sua decadência industrial
após a Segunda Guerra Mundial foi grave, mas mais recentemente o país tem vivido um
renascimento cultural e econômico, em especial nas áreas de serviços financeiros, de
eletrônica e de petróleo. Por meio do Scotland Act britânico de 1998, o Parlamento
escocês foi reaberto.

Geografia
A Escócia ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha. Com uma área de
aproximadamente 78 772 km², sua única fronteira terrestre é com a Inglaterra, ao sul. A
Escócia encontra-se entre o Oceano Atlântico, a oeste, e o Mar do Norte, a leste.
O país inclui o território na Grã-Bretanha e diversos arquipélagos, como as Shetland,
as Órcades e as Hébridas. O território britânico da Escócia pode ser dividido em três
áreas, a saber, as Highlands ao norte, o Cinturão Central (Central Belt) e as Terras Altas
Meridionais (Southern Uplands) ao sul. As Highlands são montanhosas e apresentam as
maiores elevações das Ilhas Britânicas (Ben Nevis, com 1 344 metros, o ponto
culminante). O Cinturão Central é plano, concentra a maior parte da população e inclui
grandes cidades como Glasgow e Edimburgo.

Fotografia panorâmica de Glenfinnan, na região das Terras Altas, Escócia.

Demografia
Segundo o censo de 2011, a população oficial da Escócia era de aproximadamente 5,3
milhões de habitantes, a maior já registada na história da nação. [21] Cerca de 62% da
população se identifica apenas como 'escocês', com 18% se considerando 'escocês e
britânico', 8% 'apenas britânico' e 4% nenhuma dessas.[22] Edimburgo e Glasgow são as
maiores cidades, com quase um-quinto da população geral. [23] Em 2011, dos 5,3 milhões
de habitantes do país, cerca de 4,4 milhões eram nativos escoceses (com seus quatro
avós nascidos na Escócia). Desde a segunda guerra mundial, a imigração tem sido um
grande fator no crescimento populacional, com pessoas vindo principalmente da Ásia e de
outras partes da Europa. Cerca de 4% nasceram fora da Europa, segundo censo de 2011.
[24]

A Escócia abrange uma área de 78 772 km², dando-lhe uma densidade populacional de 64


habitantes por quilómetro quadrado. Cerca de 70% da população do país vive na Central
Lowlands - um vasto e fértil vale num estiramento na orientação nordeste-sudoeste entre
as cidades de Edimburgo e Glasgow, incluindo grandes povoações
como Paisley, Stirling, Falkirk, Perth e Dundee. Outras concentrações de população
incluem a costa nordeste da Escócia - principalmente em torno da cidade de Aberdeen e
dos seus arredores. As Highlands da Escócia têm a mais baixa densidade populacional,
com cerca de oito habitantes por quilómetro quadrado. A cidade de Glasgow é a que tem a
mais elevada densidade populacional com 3292 habitantes por quilómetro quadrado.
A população da Escócia é estimada através de registos de nascimentos, mortes e
casamentos, e é supervisionada pelo Gabinete de Registo Geral da Escócia (GROS),
chefiado pelo secretário-geral da Escócia. Sob os termos do registo de nascimentos,
mortes e casamentos (da Escócia) de 1965, o secretário-geral deve apresentar um
relatório anual das tendências demográficas aos ministros escoceses (anteriormente o
secretário de Estado para a Escócia antes da desconcentração). Em articulação com o
resto do Reino Unido, o recenseamento da população é realizado por décadas - o
penúltimo foi realizado em 2001, o último foi realizado em 2011.

Cidades mais populosas


 ver
 discutir
 editar
Cidades mais populosas da Escócia

Posição Localidade Pop. Posição Localidade Pop.


1 Glasgow 590 507 11 Dunfermline 49 706
2 Edimburgo 459 366 12 Inverness 48 201
3 Aberdeen 196 670 13 Perth 46 970
4 Dundee 147 285 14 Ayr 46 849
Glasgow
5 Paisley 78 834 15 Kilmarnock 46 159
6 East Kilbride 74 395 16 Greenock 44 248
7 Livingston 56 269 17 Coatbridge 43 841
8 Hamilton 53 188 18 Glenrothes 39 277
Edimburgo 9 Cumbernauld 52 270 19 Airdrie 37 132

Aberdeen
10 Kirkcaldy 49 709 20 Stirling 36 142

Dundee

Governo e política
Ver artigo principal: Política da Escócia
Ver também: Países do Reino Unido
A política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos
países constituintes do Reino Unido.

O Parlamento escocês é a assembleia legislativa nacional da Escócia.


Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e
governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state)
aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro
do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-
governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster,
nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas
nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure, soberano. O
chefe de Estado na Escócia é a monarca britânica, atualmente Isabel II (desde 1952).
O poder executivo, no Reino Unido, é pertença do Queen-in-Council, enquanto o poder
legislativo é exercido pelo Parliament-in-Queen (a Coroa e o Parlamento do Reino Unido
em Westminster, em Londres). No entanto, existe desconcentração dos poderes executivo
e legislativo em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao
Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Holyrood, em Edimburgo,
respectivamente.
O Reino Unido mantém poder activo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos
impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e
algumas outras áreas explicitamente especificadas no Acto da Escócia de 1998, como
assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as
outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de
impostos sobre o rendimento (o chamado Tartan Tax).
O parlamento escocês é uma legislatura unicameral com 129 membros, 73 dos quais
representam-se individualmente e que são eleitos por círculos eleitorais no primeiro posto
do sistema; 56 são eleitos em oito diferentes regiões eleitorais pelos membros
suplementares do sistema. A rainha nomeia um dos membros do parlamento, sobre a
nomeação do parlamento, para ser primeiro-ministro. Outros ministros também são
nomeados pela rainha sobre a nomeação do parlamento e, juntamente com o primeiro-
ministro, compõem o governo escocês, o braço executivo do governo.

Reunificação e independência
Ver artigo principal: Independência da Escócia

Ver artigo principal: Referendo sobre a independência da Escócia em 2014


O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos
de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o
Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados
para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como
a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional
escocesas desde a união.
Resultado do referendo sobre a independência da Escócia em 2014, por região

Em 15 de outubro de 2012, os primeiros-ministros do Reino Unido e da Escócia, David


Cameron e Alex Salmond, assinaram um acordo que permitiu a realização em 18 de
setembro de 2014, de um referendo a respeito da independência da Escócia. [25] Para votar
era necessário ter pelo menos 16 anos de idade e registrar-se.[26]
A posição dos escoceses sobre o referendo sobre a independência da Escócia em
2014 apresentou bruscas mudanças desde a proposta de independência ser oficialmente
apresentada em dezembro de 2013: um balanço entre cinco pesquisas feitas entre aquele
mês e janeiro de 2014 mostrou 39% a favor contra 61%, com os indecisos excluídos. [27] Em
pesquisa realizada pelo periódico britânico Daily Mail e divulgada no final de agosto de
2014, 41,6% era favorável, e 47,6% se manifestaram pela permanência. Em 6 de
setembro, o site de pesquisas YouGov divulgou uma pesquisa em que 47% dos escoceses
eram a favor da independência e 45% contra – excluindo-se os indecisos, há 51% e 49%,
respectivamente.[28] Em 12 de setembro, a uma semana do referendo, o YouGov publicou
outra pesquisa, desta vez mostrando, pela primeira vez desde agosto, os escoceses
contra a independência à frente, com 51%, e os escoceses a favor com 48%, excluindo-se
os indecisos.[29][30]
A campanha pela independência argumentou que uma independência aumentaria a
economia do país, o salário mínimo e fortaleceria a democracia, que passaria a focar mais
nas minorias escocesas. Argumentou ainda que uma das principais receitas da Escócia
independente viria da exploração das reservas de petróleo no Mar do Norte, gerando
receitas de US$ 13 bilhões.[31] Por outro lado, a campanha contra afirmava que haveria
riscos e incertezas econômicas caso a independência fosse declarada, como sobre
a moeda, a libra esterlina, e também que assim o Reino Unido não mais teria tanto poder
econômico.[32]
O Real Banco Escócia,[33] alertou sobre os riscos à economia,[34] anunciando que, caso o
referendo decidisse a favor da independência, mudaria sua sede para Londres, Inglaterra,
devido aos riscos e incertezas econômicas.[35][36]
Ao término da contagem dos votos do referendo, os escoceses decidiram permanecer
como um país integrante do Reino Unido. O "não" à independência venceu com cerca de
55% dos votos.[37]
Em 14 de novembro de 2014, tomou posse a Primeira Ministra do governo autônomo
escocês, Nicola Sturgeon, do Partido 

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