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Escócia
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Escocia)

 Nota: Para o Estado soberano do qual a Escócia faz parte, veja Reino Unido. Para a
ilha onde o país está localizado, veja Grã-Bretanha.

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fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Novembro de 2019)

Escócia
Scotland (inglês e scots)
Alba (gaélico escocês)

Bandeira Brasão de armas


Lema: In my defence God me defend[1]
Em minha defesa, Deus me defende
Hino nacional: Vários
Hino mais usado: Flower of Scotland¹
"Flor da Escócia"
Gentílico: escocês
Localização da Escócia (em verde escuro)
No continente europeu (em cinza escuro)
No Reino Unido (em verde claro)
Capital Edimburgo
Cidade mais populosa Glasgow
Língua oficial inglês e gaélico escocês
Religião oficial Presbiterianismo[2][3]
Governo Monarquia Constitucional
• Monarca do
Carlos III
Reino Unido
• Primeiro-ministro
Rishi Sunak
do Reino Unido
• Primeira-ministra
Nicola Sturgeon
da Escócia
• Presidente do Parlamento Kenneth Kingsley
• Presidente do Supremo Tribunal Andrew McGeady
Formação na Idade Média 
Entrada na UE 1 de Janeiro de 1973 (Reino Unido)
Saída da UE 1 de fevereiro de 2020 (Reino Unido)
Área  
  • Total 78 772 km² (78.º)
População  
  • Estimativa para 2017 5 424 800[4] hab. (22.º)
 • Censo 2011 5 313 600[5] hab. 
 • Densidade 67,7 hab./km² (33.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 192 bilhões (6.º)
 • Per capita US$ 38 000 (6.º)
IDH (2017) 0,901  – muito alto
Moeda libra esterlina ( GBP)
Fuso horário +0 (UTC+0)
 • Verão (DST) +1
Cód. Internet .scot
Cód. telef. +44
Website governamental www.gov.scot
¹ God Save the King é o hino nacional do Reino Unido. Oficialmente, a Escócia não tem um hino oficial, porém, a Escócia usa várias composições nos seus
eventos oficiais. Ver também: Hino nacional da Escócia.

Escócia (Scotland em ânglico escocês ou Alba em gaélico escocês) é um


dos países do Reino Unido e cobre o terço norte da ilha da Grã-Bretanha.[6][7][8] Ele
compartilha uma fronteira com a Inglaterra ao sul e outra, formada pelo oceano Atlântico,
com o mar do Norte a leste e com o canal do Norte e o mar da Irlanda a sudeste. Além do
continente, o país é composto por mais de 790 ilhas, [9] incluindo as Ilhas do Norte e
as Hébridas.

Edimburgo, a capital e segunda maior cidade do país, foi o centro do Iluminismo


Escocês do século XVIII, que transformou a Escócia em uma das potências comerciais,
intelectuais e industriais da Europa. Glasgow, maior cidade,[10] já foi um dos polos
industriais mais importantes do mundo. As águas territoriais escocesas consistem em um
grande setor do Atlântico Norte e do mar do Norte,[11] região que contém as maiores
reservas de petróleo da União Europeia. Isso tem dado a Aberdeen, a terceira maior
cidade do país, o título de capital do petróleo da Europa. [12]

O Reino da Escócia emergiu como um Estado soberano independente na Alta Idade


Média e continuou a existir até 1707. Por herança, em 1603, o rei James VI da Escócia se
tornou rei da Inglaterra e o rei da Irlanda, formando assim uma união pessoal entre os três
reinos. A Escócia entrou posteriormente numa união política com a Inglaterra em 1 de
maio de 1707 para criar o novo Reino Unido da Grã-Bretanha. A união também criou o
novo Parlamento da Grã-Bretanha, que sucedeu ao Parlamento da Escócia e
o Parlamento de Inglaterra. O Tratado de União foi acordado em 1706, promulgado
pelo Tratado de União de 1707, tendo sido aprovados pelos parlamentos de ambos os
países, apesar de algumas revoltas populares e da oposição anti-unionistas em
Edimburgo, Glasgow e em outros lugares.[13][14] A Grã-Bretanha posteriormente entrou
em uma união política com a Irlanda em 1 de janeiro de 1801, para criar o Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda.

O sistema jurídico escocês manteve-se separado da Inglaterra, do País de Gales e


da Irlanda do Norte, sendo que a Escócia constitui uma jurisdição distinta no direito
público e privado dentro do reino. A existência de instituições jurídicas, educacionais e
religiosas distintas das do resto do Reino Unido têm contribuído para a sobrevivência da
cultura e da identidade nacional escocesa desde a união em 1707.[15] Após um referendo
em 1997, um Parlamento Escocês foi restabelecido, desta vez como
uma legislatura devolvida com autoridade sobre muitos temas internos. O Partido
Nacional Escocês, que apoia a independência do país, ganhou uma maioria absoluta nas
eleições gerais de 2011.[16] Um referendo realizado em 18 de setembro de 2014 rejeitou a
separação do país do Reino Unido por uma maioria de 55% dos votos, com um
comparecimento às urnas de 85%.[17][18]

Etimologia

Scotland vem de Scoti, o nome latino para os gaels. A palavra latina Scotia' ("terra dos


gaels") era inicialmente utilizada para se referir à Irlanda.[19] Até o século XI, o
termo Scotia foi usado para se referir a Escócia ao norte do rio Forth, juntamente com os
termos Albania ou Albany, ambas derivadas do gaélico Alba.[20] O uso das palavras
Escócia para se referir a tudo o que é agora o território escocês tornou-se comum durante
a Idade Média.

História

Ver artigo principal: História da Escócia


Primeiros povos e Idade Média

O Monumento Wallace em homenagem a William Wallace, herói escocês do século XIII.

Ver artigo principal: Campanha britânica de Agrícola

A história escrita da Escócia começa, em linhas gerais, com a ocupação do sul e do


centro da Grã-Bretanha pelo Império Romano, território transformado na província
romana da Britânia e que equivale atualmente à Inglaterra e ao País de Gales. O norte da
ilha, conhecido como Caledônia e habitado pela tribo celta dos pictos, não foi conquistado
pelos romanos. Segundo a tradição, o Reino da Escócia foi fundado em 843,
quando Kenneth I se tornou rei das tribos dos pictos e das tribos dos escotos.

A conquista normanda da Inglaterra em 1066 e a ascensão ao trono de Davi I permitiram


a introdução do feudalismo na Escócia e um maior relacionamento comercial com a
Europa. No final do século XIII, diversas famílias normandas e anglo-saxãs haviam
recebido terras escocesas. A primeira sessão do Parlamento escocês foi realizada
naquele período.

Uma disputa pelo trono permitiu que Eduardo I da Inglaterra tentasse coroar um fantoche


seu como rei da Escócia. A resistência escocesa, liderada por William Wallace e Andrew
Moray e, mais tarde, por Robert Bruce, fez com que este fosse coroado rei da Escócia em
março de 1306 e saísse vitorioso na batalha de Bannockburn, contra os ingleses, em
1314. Uma Segunda Guerra de Independência Escocesa eclodiu no período 1332-1357,
quando Eduardo Balliol tentou tomar o poder com o apoio do monarca inglês. O quadro
político escocês voltou a estabilizar-se com a emergência da Casa de Stuart nos anos
1370.
Era moderna e contemporânea

Ver artigos principais: História do Reino Unido e Tratado de União

Representação de David Morier da Batalha de Culloden.

Em 1603, o Rei Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e tornou-se Jaime I da


Inglaterra. A Escócia continuou a ser um Estado separado, exceto durante
o Protetorado dos Cromwell. Em 1707, após ameaças inglesas de interromper o comércio
e a livre circulação na fronteira comum, os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra
promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã-Bretanha.

Em 1776 fora lançado um dos livros mais influentes; "Uma investigação sobre a natureza
e a causa da riqueza das nações", Escrito pelo escocês Adam Smith, um dos maiores
defensores do Capitalismo.

Em seguida ao Iluminismo escocês e à Revolução Industrial, a Escócia tornou-se uma


das potências comerciais, intelectuais e industriais da Europa. A sua decadência industrial
após a Segunda Guerra Mundial foi grave, mas mais recentemente o país tem vivido um
renascimento cultural e econômico, em especial nas áreas de serviços financeiros, de
eletrônica e de petróleo. Por meio do Scotland Act britânico de 1998, o Parlamento
escocês foi reaberto.

Geografia

A Escócia ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha. Com uma área de


aproximadamente 78 772 km², sua única fronteira terrestre é com a Inglaterra, ao sul. A
Escócia encontra-se entre o Oceano Atlântico, a oeste, e o Mar do Norte, a leste.
O país inclui o território na Grã-Bretanha e diversos arquipélagos, como as Shetland,
as Órcades e as Hébridas. O território britânico da Escócia pode ser dividido em três
áreas, a saber, as Highlands ao norte, o Cinturão Central (Central Belt) e as Terras Altas
Meridionais (Southern Uplands) ao sul. As Highlands são montanhosas e apresentam as
maiores elevações das Ilhas Britânicas (Ben Nevis, com 1 344 metros, o ponto
culminante). O Cinturão Central é plano, concentra a maior parte da população e inclui
grandes cidades como Glasgow e Edimburgo.

Fotografia panorâmica de Glenfinnan, na região das Terras Altas, Escócia.

Demografia

Segundo o censo de 2011, a população oficial da Escócia era de aproximadamente 5,3


milhões de habitantes, a maior já registada na história da nação. [21] Cerca de 62% da
população se identifica apenas como 'escocês', com 18% se considerando 'escocês e
britânico', 8% 'apenas britânico' e 4% nenhuma dessas. [22] Edimburgo e Glasgow são as
maiores cidades, com quase um-quinto da população geral. [23] Em 2011, dos 5,3 milhões
de habitantes do país, cerca de 4,4 milhões eram nativos escoceses (com seus quatro
avós nascidos na Escócia). Desde a segunda guerra mundial, a imigração tem sido um
grande fator no crescimento populacional, com pessoas vindo principalmente da Ásia e de
outras partes da Europa. Cerca de 4% nasceram fora da Europa, segundo censo de 2011.
[24]

A Escócia abrange uma área de 78 772 km², dando-lhe uma densidade populacional de
64 habitantes por quilómetro quadrado. Cerca de 70% da população do país vive na
Central Lowlands - um vasto e fértil vale num estiramento na orientação nordeste-
sudoeste entre as cidades de Edimburgo e Glasgow, incluindo grandes povoações
como Paisley, Stirling, Falkirk, Perth e Dundee. Outras concentrações de população
incluem a costa nordeste da Escócia - principalmente em torno da cidade de Aberdeen e
dos seus arredores. As Highlands da Escócia têm a mais baixa densidade populacional,
com cerca de oito habitantes por quilómetro quadrado. A cidade de Glasgow é a que tem
a mais elevada densidade populacional com 3292 habitantes por quilómetro quadrado.

A população da Escócia é estimada através de registos de nascimentos, mortes e


casamentos, e é supervisionada pelo Gabinete de Registo Geral da Escócia (GROS),
chefiado pelo secretário-geral da Escócia. Sob os termos do registo de nascimentos,
mortes e casamentos (da Escócia) de 1965, o secretário-geral deve apresentar um
relatório anual das tendências demográficas aos ministros escoceses (anteriormente o
secretário de Estado para a Escócia antes da desconcentração). Em articulação com o
resto do Reino Unido, o recenseamento da população é realizado por décadas - o
penúltimo foi realizado em 2001, o último foi realizado em 2011.

Cidades mais populosas


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Cidades mais populosas da Escócia
Posição Localidade Pop. Posição Localidade Pop.
1 Glasgow 590 507 11 Dunfermline 49 706
2 Edimburgo 459 366 12 Inverness 48 201
3 Aberdeen 196 670 13 Perth 46 970
4 Dundee 147 285 14 Ayr 46 849
Glasgow 5 Paisley 78 834 15 Kilmarnock 46 159
6 East Kilbride 74 395 16 Greenock 44 248
7 Livingston 56 269 17 Coatbridge 43 841
8 Hamilton 53 188 18 Glenrothes 39 277
9 Cumbernauld 52 270 19 Airdrie 37 132
Edimburgo
10 Kirkcaldy 49 709 20 Stirling 36 142

Governo e política

Ver artigo principal: Política da Escócia

Ver também: Países do Reino Unido

A política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos
países constituintes do Reino Unido.
O Parlamento escocês é a assembleia legislativa nacional da Escócia.

Nicola Sturgeon é a atual primeira-ministra da Escócia.

Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e


governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state)
aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro
do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-
governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster,
nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os
sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure,
soberano. O chefe de Estado na Escócia é a monarca britânica, atualmente Carlos
III (desde 2022).

O poder executivo, no Reino Unido, é pertença do Queen-in-Council, enquanto o poder


legislativo é exercido pelo Parliament-in-Queen (a Coroa e o Parlamento do Reino Unido
em Westminster, em Londres). No entanto, existe desconcentração dos poderes executivo
e legislativo em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao
Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Holyrood, em Edimburgo,
respectivamente.

O Reino Unido mantém poder activo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos


impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e
algumas outras áreas explicitamente especificadas no Acto da Escócia de 1998, como
assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as
outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de
impostos sobre o rendimento (o chamado Tartan Tax).

O parlamento escocês é uma legislatura unicameral com 129 membros, 73 dos quais


representam-se individualmente e que são eleitos por círculos eleitorais no primeiro posto
do sistema; 56 são eleitos em oito diferentes regiões eleitorais pelos membros
suplementares do sistema. A rainha nomeia um dos membros do parlamento, sobre a
nomeação do parlamento, para ser primeiro-ministro. Outros ministros também são
nomeados pela rainha sobre a nomeação do parlamento e, juntamente com o primeiro-
ministro, compõem o governo escocês, o braço executivo do governo.

Reunificação e independência

Ver artigo principal: Independência da Escócia

Ver artigo principal: Referendo sobre a independência da Escócia em 2014

O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos


de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o
Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados
para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como
a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional
escocesas desde a união.
Resultado do referendo sobre a independência da Escócia em 2014, por região

Em 15 de outubro de 2012, os primeiros-ministros do Reino Unido e da Escócia, David


Cameron e Alex Salmond, assinaram um acordo que permitiu a realização em 18 de
setembro de 2014, de um referendo a respeito da independência da Escócia. [25] Para
votar era necessário ter pelo menos 16 anos de idade e registrar-se. [26]

A posição dos escoceses sobre o referendo sobre a independência da Escócia em


2014 apresentou bruscas mudanças desde a proposta de independência ser oficialmente
apresentada em dezembro de 2013: um balanço entre cinco pesquisas feitas entre aquele
mês e janeiro de 2014 mostrou 39% a favor contra 61%, com os indecisos excluídos.
[27] Em pesquisa realizada pelo periódico britânico Daily Mail e divulgada no final de
agosto de 2014, 41,6% era favorável, e 47,6% se manifestaram pela permanência. Em 6
de setembro, o site de pesquisas YouGov divulgou uma pesquisa em que 47% dos
escoceses eram a favor da independência e 45% contra – excluindo-se os indecisos, há
51% e 49%, respectivamente.[28] Em 12 de setembro, a uma semana do referendo, o
YouGov publicou outra pesquisa, desta vez mostrando, pela primeira vez desde agosto,
os escoceses contra a independência à frente, com 51%, e os escoceses a favor com
48%, excluindo-se os indecisos.[29][30]

A campanha pela independência argumentou que uma independência aumentaria a


economia do país, o salário mínimo e fortaleceria a democracia, que passaria a focar mais
nas minorias escocesas. Argumentou ainda que uma das principais receitas da Escócia
independente viria da exploração das reservas de petróleo no Mar do Norte, gerando
receitas de US$ 13 bilhões.[31] Por outro lado, a campanha contra afirmava que haveria
riscos e incertezas econômicas caso a independência fosse declarada, como sobre
a moeda, a libra esterlina, e também que assim o Reino Unido não mais teria tanto poder
econômico.[32]

O Real Banco Escócia,[33] alertou sobre os riscos à economia,[34] anunciando que, caso o


referendo decidisse a favor da independência, mudaria sua sede para Londres, Inglaterra,
devido aos riscos e incertezas econômicas.[35][36]
Ao término da contagem dos votos do referendo, os escoceses decidiram permanecer
como um país integrante do Reino Unido. O "não" à independência venceu com cerca de
55% dos votos.[37]

Em 14 de novembro de 2014, tomou posse a Primeira Ministra do governo autônomo


escocês, Nicola Sturgeon, do Partido Nacional Escocês (SNP). Sturgeon substituiu Alex
Salmond, que havia renunciado em 19 de setembro, sendo a primeira mulher a ocupar o
cargo.[38]

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Escócia

As subdivisões da Escócia, definidas pelo governo como Council Areas ("Áreas de


Conselho"), formam as áreas de governo local da Escócia, e são todas autoridades
unitárias, segundo uso do governo e definição da lei. Elas não coincidem com
os condados tradicionais da Escócia.

As fronteiras actuais existem desde 1 de abril de 1996, estabelecidas pela Lei do Governo


Local Etc. (Escócia) de 1994. Antes dessa data, a divisão administrativa fazia-se pelas
"Regiões" — Regions — (não se chamavam "condados" — counties —, ao contrário das
estruturas análogas em Inglaterra e do País de Gales), que eram por sua vez subdivididas
em distritos — districts —, estrutura introduzida a 16 de maio de 1975. Antes desta data,
existiam condados administrativos, habitualmente chamados concelhos de
condado — County Councils — da Escócia, esquema que foi introduzido em 1889. Antes
de 1889, a administração fazia-se com base da cidade (city), burgh e paróquia (parish).
Os condados tradicionais da Escócia nunca foram usados para a administração local.

Com o estabelecimento de conselhos de condado em 1889, as regiões que eles cobriam


na Escócia assemelhavam-se aos condados históricos da Escócia, mas não coincidiam
com eles. Por exemplo, Ross and Cromarty cobria a área de Ross-
shire e Cromartyshire (o que fazia sentido, visto que Cromartyshire consiste de uma série
de enclaves). Vários nomes eram diferentes.

Subdivisões da Escócia (Council Areas)


1. Inverclyde 17.Aberdeenshire
2. Renfrewshire 18.Aberdeen
3. West 19.Moray
Dunbartonshire 20.Highland
4. East 21.Ilhas Ocidentais
Dunbartonshire (Na h-Eileanan an
5. Glasgow Iar)
6. East Renfrewshire 22.Argyll and Bute
7. North Lanarkshire 23.Perth and Kinross
8. Falkirk 24.Stirling
9. West Lothian 25.North Ayrshire
10.Edimburgo 26.East Ayrshire
11.Midlothian 27.South Ayrshire
12.East Lothian 28.Dumfries and
13.Clackmannanshir Galloway
e 29.South Lanarkshire
14.Fife 30.Scottish Borders
15.Dundee 31.Orkney
16.Angus 32.Shetland

Economia

Ver artigo principal: Economia da Escócia

Plataforma de petróleo no mar do Norte.

A economia da Escócia é baseada no setor de serviços, principalmente de agrícola e


têxtil. Edimburgo é um dos principais centros financeiros da Europa. Também se destaca
no setor de bebidas, onde produção de uísque é o principal produto.
Entre 1716 e 1845, a Escócia adotou um sistema bancário livre.[39] Este sistema (free
banking em inglês) permitia a emissão legal de moeda privada e, foi marcado por alta
estabilidade e, também, por forte competitividade.[40][41]

Edimburgo e Glasgow são as cidades mais industrializadas da Escócia. A evolução da


economia escocesa é bastante dependente da evolução da economia de todo o Reino
Unido.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Escócia

Homem tocando a Gaita de fole e usando o Kilt, típico traje escocês.


O inglês é a língua falada na Escócia. Duas outras línguas também são faladas em
algumas comunidades: o Scots (que por vezes não é considerado como um idioma
separado) e o gaélico escocês.

A cidade de Edimburgo recebe no verão, aquele que é considerado o mais importante


festival cultural do mundo. O Festival de Edimburgo possui grande destaque entre os
principais eventos do Reino Unido e da Europa.

O kilt é um traço marcante da cultura e identidade do país, que surgiu no século XVI, no
norte da Escócia. Cada clã ou família tinha um tipo de quadriculado no kilt, que
identificava os seus integrantes.

O lago Ness é uma das grandes atrações turísticas escocesas, onde existe o mito
do Monstro do lago Ness. Desde o início do século os habitantes da região e turistas
afirmam ter visto um monstro pré-histórico no lago. Muitas expedições foram feitas no
local e até hoje nada foi encontrado.

O uísque é a bebida escocesa por excelência.

Turismo

Principais pontos turísticos:

• Castelo de Edimburgo

• Palácio de Holyrood

• Museu Real da Escócia

• Palácio de Falkland

• Lago Ness

• Loch Lomond

• Montanhas de Cairngorm
• Ben Nevis

• Castelo de Eilean Donan

Símbolos nacionais

Bandeira da Escocia (sautor)

O cardo, flor nacional da Escócia.

Ver também

• Referendo sobre a independência da Escócia em 2014

Referências

1. ↑ Joseph Ames (1790). Typographical antiquities: an historical account of printing in England... [S.l.: s.n.]


2. ↑ «How we are organised». Igreja da Escócia. The Kirk’s status as the national Church in Scotland dates from 1690,
when Parliament restored Scottish Presbyterianism, and is guaranteed under the Act of Union of Scotland and England
of 1707.
3. ↑ «Church of Scotland». BBC. The same Act acknowledged the Church as 'a national church' with a responsibility for
providing a parochial ministry to the people throughout the whole country.

4. ↑ «Population estimates for the UK, England and Wales, Scotland and Northern Ireland: mid-2017». Office for National
Statistics. Consultado em 23 de novembro de 2018

5. ↑ «Population estimates by sex, age and administrative area, Scotland, 2011 and 2012». National Records of Scotland.
8 de agosto de 2013. Consultado em 8 de agosto de 2013

6. ↑ «The Countries of the UK». Office for National Statistics. Consultado em 24 de junho de 2012
7. ↑ «Countries within a country». 10 Downing Street. Consultado em 24 de agosto de 2008. Cópia arquivada em 16 de
abril de 2010. The United Kingdom is made up of four countries: England, Scotland, Wales and Northern Ireland

8. ↑ «ISO 3166-2 Newsletter Date: 28 November 2007 No I-9. "Changes in the list of subdivision names and code
elements" (Page 11)» (PDF). International Organization for Standardization  codes for the representation of names of
countries and their subdivisions – Part 2: Country subdivision codes. Consultado em 31 de maio de 2008. SCT
Scotland country

9. ↑ «Scottish Executive Resources» (PDF). Scotland in Short. Scottish Executive. 17 de fevereiro de 2007. Consultado em


14 de setembro de 2006

10.↑ «A quick guide to glasgow». Glasgow City Centre. Consultado em 20 de junho de 2012
11.↑ The Scottish Adjacent Waters Boundaries Order. London: The Stationery Office Limited. 1999. ISBN 0-11-059052-X.
Consultado em 20 de setembro de 2007

12.↑ «Our City». Aberdeen City Council. Consultado em 1 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 22 de setembro de
2010. Aberdeen's buoyant modern economy – is fuelled by the oil industry, earning the city its epithet as 'Oil Capital of
Europe'

13.↑ Devine, T. M. (1999). The Scottish Nation 1700–2000. [S.l.]: Penguin Books. p. 9. ISBN 0-14-023004-1. From that
point on anti-union demonstrations were common in the capital. In November rioting spread to the south west, that
stronghold of strict Calvinism and covenanting tradition. The Glasgow mob rose against union sympathisers in
disturbances that lasted intermittently for over a month

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Ligações externas

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