Você está na página 1de 15

Saltar para o conteúdo

Alternar barra lateral

Pesquisar Ir

 Criar uma conta


Ferramentas pessoais



Conteúdo ocultar

Início

Concepções

Alternar a subsecção Concepções

História da filosofia

Alternar a subsecção História da filosofia

Religião

Alternar a subsecção Religião

Termos e problemas relacionados

Alternar a subsecção Termos e problemas relacionados

Referências
Mundo
116 línguas

 Artigo
 Discussão
 Ler
 Editar
 Editar código-fonte
 Ver histórico
Origem:

 Nota: Para outros significados, veja Mundo (desambiguação).

Imagem do mundo físico, captada pelo Telescópio Espacial Hubble

Em seu sentido mais geral, o termo "mundo" se refere à totalidade das


entidades, ao conjunto da realidade ou a tudo o que existe. [1] A natureza do
mundo foi conceitualizada de diferentes maneiras em distintos campos.
Algumas concepções veem o mundo como único, enquanto outras falam de
uma "pluralidade de mundos". Alguns tratam o mundo como um objeto simples,
enquanto outros analisam o mundo como um complexo composto por muitas
partes. Na cosmologia científica, o mundo ou universo é comumente definido
como "a totalidade de todo o espaço e tempo; tudo o que é, foi e será".
As teorias da modalidade, por outro lado, falam de mundos possíveis como
formas completas e consistentes de como as coisas poderiam ter sido.
A fenomenologia, partindo do horizonte dos objetos co-presentes na periferia
de cada experiência, define o mundo como o horizonte maior ou o "horizonte
de todos os horizontes". Na filosofia da mente, o mundo é comumente
contrastado com a mente como aquilo que é representado pela mente.
A teologia conceptualiza o mundo em relação a Deus, por exemplo, como a
criação de Deus, como idêntico a Deus ou em relação à interdependência entre
os dois. Nas religiões, muitas vezes há uma tendência a depreciar o mundo
material ou sensorial em favor de um mundo espiritual que é procurado através
da prática religiosa. Uma representação abrangente do mundo e de nosso
lugar nele, como é comumente encontrada nas religiões, é conhecida como
uma cosmovisão. A cosmogonia é o campo que estuda a origem ou criação do
mundo, enquanto a escatologia se refere à ciência ou doutrina das últimas
coisas ou do fim do mundo.
Em vários contextos, o termo "mundo" tem um significado mais restrito
associado, por exemplo, com a Terra e toda a vida nela, com a humanidade
como um todo, ou com um âmbito internacional ou intercontinental. Neste
sentido, a história mundial se refere à história da humanidade como um todo ou
a política mundial é a disciplina da ciência política que estuda questões que
transcendem nações e continentes. Outros exemplos incluem termos como
"religião mundial", "língua mundial", "governo mundial", "guerra mundial",
"população mundial", "economia mundial" ou "campeonato mundial".

Concepções[editar | editar código-fonte]
Campos diferentes frequentemente trabalham com concepções bastante
diferentes das características essenciais associadas ao termo "mundo". [2]
[3]
 Algumas concepções veem o mundo como único: não pode haver mais do
que um mundo. Outras falam de uma "pluralidade de mundos". [4] Alguns veem
os mundos como coisas complexas compostas de muitas substâncias como
suas partes, enquanto outros sustentam que os mundos são simples no sentido
de que há apenas uma substância: o mundo como um todo. [5] Alguns
caracterizam mundos em termos de espaço-tempo objetivo, enquanto outros os
definem em relação ao horizonte presente em cada experiência. Estas
diferentes caracterizações nem sempre são exclusivas: pode ser possível
combinar algumas sem levar a uma contradição. A maioria deles concorda que
mundos são totalidades unificadas.[2][3]
Monismo e pluralismo[editar | editar código-fonte]
O monismo é uma tese sobre a unidade que só existe uma coisa em certo
sentido. A negação do monismo é o pluralismo, a tese de que, em certo
sentido, existe mais de uma coisa.[5] Existem muitas formas de monismo e
pluralismo, mas em relação ao mundo como um todo, duas são de interesse
especial: o monismo/pluralismo de existência e o monismo/pluralismo de
prioridade. O monismo de existência afirma que o mundo é o único objeto
concreto que existe.[5][6][7] Isto significa que todos os "objetos" concretos que
encontramos em nossa vida cotidiana, incluindo maçãs, carros e nós mesmos,
não são realmente objetos em um sentido estrito. Em vez disso são apenas
aspectos dependentes do objeto mundial. [5] Tal objeto mundial é simples no
sentido de que não tem nenhuma parte genuína. Por esta razão, também é
conhecido como "blobject", já que não tem uma estrutura interna semelhante a
um blob (gota em inglês).[8] O monismo prioritário permite que haja outros
objetos concretos além do mundo.[5] Mas sustenta que estes objetos não têm a
forma mais fundamental de existência, que eles dependem de alguma forma da
existência do mundo.[7][9] As formas correspondentes de pluralismo, por outro
lado, afirmam que o mundo é complexo no sentido de que é composto de
objetos concretos e independentes.[5]
Cosmologia científica[editar | editar código-fonte]
A cosmologia científica pode ser definida como a ciência do universo como um
todo. Nela, os termos "universo" e "cosmos" são normalmente usados como
sinônimos para o termo "mundo".[10] Uma definição comum do mundo/universo
encontrada neste campo é como "a totalidade de todo o espaço e tempo; tudo
o que é, foi e será".[11][2][3] Algumas definições enfatizam que há dois outros
aspectos do universo além do espaço-tempo: formas de energia ou matéria,
como estrelas e partículas, e leis da natureza.[12] As diferentes concepções do
mundo neste campo diferem tanto em sua noção de espaço-tempo quanto no
conteúdo do espaço-tempo. A teoria da relatividade desempenha um papel
central na cosmologia moderna e sua concepção de espaço e tempo. Uma
diferença importante de seus predecessores é que ela concebe o espaço e o
tempo não como dimensões distintas, mas como uma única variedade
quadridimensional chamada espaço-tempo.[13] Isto pode ser visto na relatividade
especial em relação à métrica de Minkowski, que inclui componentes espaciais
e temporais em sua definição de distância. [14] A relatividade geral vai um passo
mais além ao integrar o conceito de massa no conceito de espaço-tempo como
sua curvatura.[14] A cosmologia quântica, por outro lado, usa uma noção clássica
de espaço-tempo e concebe o mundo inteiro função de onda grande que
expressa a probabilidade de encontrar partículas em um lugar determinado. [15]
Teorias da modalidade[editar | editar código-fonte]
O conceito de mundo desempenha um papel importante em muitas teorias
modernas de modalidade, geralmente na forma de mundos possíveis.[16] Um
mundo possível é um modo completo e consistente como as coisas poderiam
ter sido.[17] O mundo real é um mundo possível, já que o modo como as coisas
são é um modo como as coisas poderiam ter sido. Mas há muitos outros
modos como as coisas poderiam ter sido além de como realmente são. Por
exemplo, Hillary Clinton não ganhou a eleição de 2016 nos Estados Unidos,
mas poderia tê-la ganhado. Portanto, há um mundo possível no qual ela
ganhou. Há inúmeros mundos possíveis, um correspondente a cada uma
dessas diferenças, não importa quão pequeno ou grande sejam, contanto que
não sejam introduzidas contradições dessa maneira. [17]
Os mundos possíveis são frequentemente concebidos como objetos abstratos,
por exemplo, em termos de estados de coisas inexistentes ou como conjuntos
de proposições maximamente consistentes. [18][19] Deste ponto de vista, eles
podem até mesmo ser vistos como pertencentes ao mundo real. [20] Outra forma
de conceber mundos possíveis, tornada famosa por David Lewis, é como
entidades concretas.[4] Nesta concepção, não há diferença importante entre o
mundo real e os mundos possíveis: ambos são concebidos como concretos,
inclusivos e espaço-temporalmente conectados. [17] A única diferença é que o
mundo real é o mundo em que vivemos, enquanto outros mundos possíveis
não são habitados por nós, mas por nossas contrapartes.[21] Tudo dentro de um
mundo está ligado espaço-temporalmente a tudo o resto, mas os mundos
diferentes não compartilham um espaço-tempo comum: eles estão espaço-
temporalmente isolados uns dos outros.[17] Isto é o que os torna mundos
separados.[21]
Foi sugerido que, além dos mundos possíveis, também há mundos
impossíveis. Mundos possíveis são modos como as coisas poderiam ter sido,
então mundos impossíveis são modos como as coisas não poderiam ter sido.[22]
[23]
 Tais mundos envolvem uma contradição, como um mundo em que Hillary
Clinton ganhou e perdeu a eleição de 2016 nos Estados Unidos. Tanto mundos
possíveis quanto os impossíveis têm em comum a ideia de que são totalidades
de seus componentes.[22][24]
Fenomenologia[editar | editar código-fonte]
Dentro da fenomenologia, os mundos são definidos em termos
de horizontes de experiências.[2][3] Quando percebemos um objeto, como uma
casa, não experimentamos apenas esse objeto no centro de nossa atenção,
mas também vários outros objetos ao seu redor, presentes na periferia. [25] O
termo "horizonte" refere-se a esses objetos co-presentes, que são geralmente
experimentados apenas de forma vaga e indeterminada. [26][27] A percepção de
uma casa envolve vários horizontes, correspondentes ao bairro, à cidade, ao
país, à Terra, etc. Neste contexto, o mundo é o horizonte maior o "horizonte de
todos os horizontes".[25][2][3] É comum entre os fenomenólogos entender o mundo
não apenas como uma coleção espaço-temporal de objetos, mas como
incorporando adicionalmente várias outras relações entre estes objetos. Estas
relações incluem, por exemplo, relações de indicação, que nos ajudam a
antecipar um objeto ao encontrar as aparências de outro objeto, e relações de
meio-fim, ou envolvimentos funcionais relevantes para preocupações práticas. [25]
Filosofia da mente[editar | editar código-fonte]
Na filosofia da mente, o termo "mundo" é comumente usado em contraste com
o termo "mente" como aquilo que é representado pela mente. Isso às vezes é
expresso afirmando que há uma brecha entre a mente e o mundo e que essa
brecha precisa ser superada para que a representação seja bem sucedida. [28][29]
[30]
 Um dos problemas centrais na filosofia da mente é explicar como a mente é
capaz de cerrar esta brecha e entrar em relações mente-mundo genuínas, por
exemplo, na forma de percepção, conhecimento ou ação. [31][32] Isto é necessário
para que o mundo seja capaz de restringir racionalmente a atividade da mente.
[28][33]
 De acordo com uma posição realista, o mundo é algo distinto e
independente da mente.[34] Os idealistas, por outro lado, concebem o mundo
como parcial ou totalmente determinado pela mente. [34][35] O idealismo
transcendental de Immanuel Kant, por exemplo, postula que a estrutura
espaço-temporal do mundo é imposta pela mente à realidade, mas carece de
existência independente de outro modo.[36] Uma concepção idealista mais
radical do mundo pode ser encontrada no idealismo subjetivo de Berkeley, que
sustenta que o mundo como um todo, incluindo todos os objetos cotidianos
como mesas, gatos, árvores e nós mesmos, "consiste em nada além de
mentes e ideias".[37]
Teologia[editar | editar código-fonte]
Diferentes posições teológicas sustentam diferentes concepções do mundo
baseadas em sua relação com Deus. O teísmo clássico afirma que Deus é
totalmente distinto do mundo. Mas o mundo depende para sua existência de
Deus, tanto porque Deus criou o mundo quanto porque Ele o mantém ou
conserva.[38][39][40] Isto às vezes é entendido em analogia com a forma como os
humanos criam e conservam ideias em sua imaginação, com a diferença de
que a mente divina é muito mais poderosa. [38] Segundo tal visão, Deus tem uma
realidade absoluta e última em contraste com o estado ontológico inferior
atribuído ao mundo.[40] O envolvimento de Deus no mundo é muitas vezes
entendido como um Deus pessoal e benevolente que cuida e guia Sua criação.
[39]
 Os deístas concordam com os teístas que Deus criou o mundo, mas negam
qualquer envolvimento pessoal subsequente nele. [41] Os panteístas, por outro
lado, rejeitam a separação entre Deus e o mundo. Em vez disso, afirmam que
os dois são idênticos. Isto significa que não há nada no mundo que não
pertença a Deus e que não há nada em Deus além do que se encontra no
mundo.[40][42] O panenteísmo constitui uma posição intermediária entre o teísmo e
o panteísmo. Contra o teísmo, sustenta que Deus e o mundo estão inter-
relacionados e dependem um do outro. Contra o panteísmo, sustenta que não
existe uma identidade absoluta entre os dois.[40][43] Os ateus, por outro lado,
negam a existência de Deus e, portanto, as concepções do mundo baseadas
em sua relação com Deus.

História da filosofia[editar | editar código-fonte]


Platão[editar | editar código-fonte]
Platão é bem conhecido por sua teoria das formas, que postula a existência de
dois mundos diferentes: o mundo sensível e o mundo inteligível. O mundo
sensível é o mundo em que vivemos, cheio de coisas físicas mutáveis que
podemos ver, tocar e com as quais podemos interagir. O mundo inteligível, por
outro lado, é o mundo de formas invisíveis, eternas e imutáveis como a
bondade, a beleza, a unidade e a igualdade. [44][45][46] Platão atribui um estado
ontológico inferior ao mundo sensível, que apenas imita o mundo das formas.
Isto se deve ao fato de que as coisas físicas existem apenas na medida em
que participam nas formas que as caracterizam, enquanto as próprias formas
têm um modo de existência independente. [44][45][46] Neste sentido, o mundo
sensível é uma mera replicação dos exemplares perfeitos encontrados no
mundo das formas: nunca está à altura do original. Na alegoria da caverna,
Platão compara as coisas físicas com as quais estamos familiarizados com
meras sombras das coisas reais. Mas não sabendo a diferença, os prisioneiros
na caverna confundem as sombras com as coisas reais.[47]
Eugen Fink[editar | editar código-fonte]
"Mundo" é um dos termos-chave da filosofia de Eugen Fink.[48] Ele acredita que
há uma tendência equivocada na filosofia ocidental para entender o mundo
como uma coisa enormemente grande que contém todas as pequenas coisas
cotidianas com as quais estamos familiarizados.[49] Ele vê esta visão como uma
forma de esquecimento do mundo e tenta se opor a ele pelo que chama de
"diferença cosmológica": a diferença entre o mundo e as coisas interiores que
ele contém.[49] Na sua visão, o mundo é a totalidade das coisas dentro do
mundo que as transcende.[50] É em si mesmo infundado, mas fornece um
fundamento para as coisas. Portanto, não pode ser identificado com um mero
contentor. Em vez disso, o mundo dá aparência às coisas dentro do mundo,
fornece-lhes um lugar, um começo e um fim.[49] Uma dificuldade em investigar o
mundo é que nunca o encontramos, pois não é apenas mais uma coisa que
nos aparece. É por isso que Fink usa a noção de jogo para elucidar a natureza
do mundo.[49][50] Ele vê o jogo como um símbolo do mundo que faz parte dele e
que o representa.[51] O jogo é geralmente acompanhado por uma forma de
mundo imaginário do jogo que envolve várias coisas relevantes para o jogo.
Mas assim como o jogo é mais que as realidades imaginárias que aparecem
nele, o mundo é mais que as coisas reais que aparecem nele. [49][51]
Nelson Goodman[editar | editar código-fonte]
O conceito de mundo desempenha um papel central na filosofia tardia
de Nelson Goodman.[52] Ele argumenta que precisamos postular mundos
diferentes para explicar o fato de que existem diferentes verdades
incompatíveis encontradas na realidade. [53] Duas verdades são incompatíveis se
atribuem propriedades incompatíveis à mesma coisa. [52] Isto acontece, por
exemplo, quando afirmamos tanto que a Terra se move quanto que a Terra
está em repouso. Estas verdades incompatíveis correspondem a duas
maneiras diferentes de descrever o mundo: heliocentrismo e geocentrismo.
[53]
 Goodman denomina tais descrições de "versões mundiais". Ele mantém
uma teoria da verdade por correspondência: uma versão mundial é verdadeira
se corresponde a um mundo. Versões mundiais incompatíveis verdadeiras
correspondem a mundos diferentes.[53] É comum que as teorias da modalidade
postulem a existência de uma pluralidade de mundos possíveis. Mas a teoria
de Goodman é diferente, pois postula uma pluralidade não de mundos
possíveis, mas de mundos reais.[52][2] Tal posição corre o risco de envolver uma
contradição: não pode haver uma pluralidade de mundos reais se os mundos
são definidos como conjuntos maximamente inclusivos. [52][2] Este perigo pode ser
evitado interpretando o conceito de mundo de Goodman não como conjuntos
maximamente inclusivos no sentido absoluto, mas em relação à sua versão
mundial correspondente: um mundo contém todas e apenas as entidades que
sua versão mundial descreve.[52][2]

Religião[editar | editar código-fonte]
Islamismo[editar | editar código-fonte]
No islamismo, o termo "dunya" é usado para o mundo. Seu significado é
derivado da palavra raiz "dana", um termo para "perto". [54] Está principalmente
associado com o mundo temporal, sensorial e com preocupações terrenas, ou
seja, com este mundo em contraste com o mundo espiritual.[55] Alguns
ensinamentos religiosos alertam sobre nossa tendência a buscar a felicidade
neste mundo e aconselham um estilo de vida mais ascético preocupado com a
vida após a morte.[56] Mas outras correntes no islamismo recomendam uma
abordagem equilibrada.[55]
Hinduísmo[editar | editar código-fonte]
O hinduísmo constitui uma ampla família de pontos de vista religioso-
filosóficos.[57] Essas visões apresentam diferentes perspectivas sobre a natureza
e o papel do mundo. A filosofia Samkhya, por exemplo, é um dualismo
metafísico que entende a realidade como composta por duas
partes: purusha e prakriti.[58] O termo "purusha" representa o eu consciente
individual que cada um de nós possui. Prakriti, por outro lado, é o único mundo
habitado por todos esses indivíduos.[59] Samkhya entende este mundo como um
mundo de matéria governado pela lei de causa e efeito. [58] O termo "matéria" é
entendido em um sentido muito amplo nesta tradição, incluindo tanto os
aspectos físicos quanto mentais.[60] Isso se reflete na doutrina dos tattvas,
segundo a qual prakriti é composto de 23 princípios ou elementos diferentes da
realidade.[60] Estes princípios incluem tanto elementos físicos, como água ou
terra, quanto aspectos mentais, como inteligência ou impressões sensoriais.
[59]
 A relação entre purusha e prakriti é geralmente concebida como uma de
mera observação: purusha é o eu consciente do mundo do prakriti, mas não
interage causalmente com ele.[58]
Uma concepção muito diferente do mundo está presente no Advaita Vedanta, a
escola monista entre as escolas vedânticas.[57] Ao contrário da posição realista
defendida na filosofia Samkhya, o Advaita Vedanta vê o mundo da
multiplicidade como uma ilusão, conhecida como Maya.[57] Esta ilusão também
inclui nossa impressão de existir como seres separados que experimentam,
chamados jivas.[61] Em vez disso, o Advaita Vedanta ensina que no nível mais
fundamental da realidade, referido como Brahman, não existe pluralidade ou
diferença.[61] Tudo o que existe é um eu todo-abrangente: Atman.[57] A ignorância
é vista como a fonte desta ilusão, que resulta na escravidão ao mundo das
meras aparências. Mas a libertação é possível no curso da superação desta
ilusão através da aquisição do conhecimento de Brahman, segundo o Advaita
Vedanta.[61]

Termos e problemas relacionados[editar | editar código-fonte]


Cosmovisões[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cosmovisão

Uma cosmovisão é uma representação abrangente do mundo e de nosso lugar


nele.[62] Como representação, é uma perspectiva subjetiva do mundo e,
portanto, diferente do mundo que representa. [63] Todos os animais superiores
precisam representar seu ambiente de alguma forma para poder navegá-lo.
Mas foi argumentado que apenas os humanos possuem uma representação
suficientemente abrangente para merecer o termo "cosmovisão". [63] Filósofos
das cosmovisões geralmente sustentam que a compreensão de qualquer
objeto depende de uma cosmovisão que constitui o pano de fundo sobre o qual
esta compreensão pode ocorrer. Isto pode afetar não apenas nossa
compreensão intelectual do objeto em questão, mas a experiência dele em
geral.[62] Portanto, é impossível avaliar a cosmovisão de uma perspectiva neutra,
já que esta avaliação já pressupõe a cosmovisão como seu pano de fundo.
Alguns sustentam que cada cosmovisão é baseada em uma única hipótese que
promete resolver todos os problemas de nossa existência que podemos
encontrar.[64] Segundo esta interpretação, o termo está estreitamente associado
às cosmovisões dadas por diferentes religiões. [64] As cosmovisões oferecem
orientação não apenas em questões teóricas, mas também em questões
práticas. Por esta razão, geralmente incluem respostas à pergunta sobre o
sentido da vida e outros componentes avaliativos sobre o que importa e como
devemos agir.[65][66] Uma cosmovisão pode ser única para um indivíduo, mas as
cosmovisões são geralmente compartilhadas por muitas pessoas dentro de
uma determinada cultura ou religião.
Paradoxo de muitos mundos[editar | editar código-fonte]
A ideia de que existem muitos mundos diferentes é encontrada em vários
campos. Por exemplo, as teorias da modalidade falam de uma pluralidade de
mundos possíveis e a interpretação de muitos mundos da mecânica
quântica carrega esta referência até mesmo em seu nome. Falar de mundos
diferentes também é comum na linguagem cotidiana, por exemplo, com
referência ao mundo da música, o mundo dos negócios, o mundo do futebol, o
mundo da experiência ou o mundo asiático. Mas, ao mesmo tempo, os mundos
são geralmente definidos como totalidades que incluem tudo. [2][3][13][12] Isso parece
contradizer a própria ideia de uma pluralidade de mundos, pois se um mundo é
total e inclui tudo, então não pode haver nada fora dele. Assim entendido, um
mundo não pode ter outros mundos além de si mesmo ou fazer parte de algo
maior.[2][52] Uma maneira de resolver este paradoxo, mantendo a noção de uma
pluralidade de mundos, é restringir o sentido no qual os mundos são
totalidades. Nesta visão, os mundos não são totalidades em um sentido
absoluto.[2] Isto pode até ser entendido no sentido de que, estritamente falando,
não há mundos em absoluto.[52] Outra abordagem entende os mundos em um
sentido esquemático: como expressões dependentes do contexto que
representam o domínio atual do discurso. Assim, na expressão "A volta ao
mundo em 80 dias", o termo "mundo" se refere à Terra enquanto na expressão
"o Novo Mundo" se refere à massa terrestre da América do Norte e do Sul. [13]
Cosmogonia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cosmogonia

A cosmogonia é o campo que estuda a origem ou a criação do mundo. Isto


inclui tanto a cosmogonia científica quanto os mitos da criação encontrados em
várias religiões.[67][68] A teoria dominante na cosmogonia científica é a teoria do
Big Bang, segundo a qual o espaço, o tempo e a matéria têm sua origem em
uma singularidade inicial que ocorreu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Esta
singularidade foi seguida por uma expansão que permitiu ao universo esfriar o
suficiente para a formação de partículas subatômicas e átomos mais tarde.
Estes elementos iniciais formavam nuvens gigantes, que depois se aglutinaram
em estrelas e galáxias.[14] Mitos de criação não científicos são encontrados em
muitas culturas e são frequentemente representados em rituais que expressam
seu significado simbólico.[67] Eles podem ser categorizados em relação ao seu
conteúdo. Os tipos frequentemente encontrados incluem a criação do nada, do
caos ou de um ovo cósmico.[67]
Escatologia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Escatologia

A escatologia refere-se à ciência ou doutrina das últimas coisas ou do fim do


mundo. É tradicionalmente associada a religião, especificamente às religiões
abraâmicas.[69][70] Nesta forma, pode incluir ensinamentos tanto sobre o fim de
cada vida humana individual quanto sobre o fim do mundo inteiro. Mas também
foi aplicada a outros campos, por exemplo, na forma de escatologia física, que
inclui especulações com base científica sobre o futuro distante do universo.
[71]
 Segundo alguns modelos, haverá um Big Crunch no qual todo o universo
entra em colapso de volta em uma singularidade, possivelmente resultando em
um segundo Big Bang depois. Mas as evidências astronômicas atuais parecem
sugerir que nosso universo continuará a se expandir indefinidamente. [71]
História mundial[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História do mundo

A história mundial estuda o mundo de uma perspectiva histórica. Ao contrário


de outras abordagens da história, ela emprega um ponto de vista global. Trata
menos de nações e civilizações individuais, as quais normalmente estuda com
um alto nível de abstração.[72] Em vez disso, concentra-se em regiões e zonas
de interação mais amplas, muitas vezes com interesse em como pessoas, bens
e ideias se movem de uma região para outra. [73] Inclui comparações de
diferentes sociedades e civilizações, além de considerar desenvolvimentos de
amplo alcance com um impacto global a longo prazo, como o processo de
industrialização.[72] A história mundial contemporânea é dominada por três
paradigmas principais de pesquisa que determinam a periodização em
diferentes épocas.[74] Um deles é baseado nas relações produtivas entre os
seres humanos e a natureza. As duas mudanças mais importantes na história a
esse respeito foram a introdução da agricultura e da pecuária em relação à
produção de alimentos, que começou por volta de 10.000 a 8.000 a.C. e às
vezes é denominada revolução neolítica, e a revolução industrial, que começou
por volta de 1760 d.C. e envolveu a transição da fabricação manual para a
industrial.[75][76][74] Outro paradigma, com foco na cultura e religião, é baseado nas
teorias de Karl Jaspers sobre a era axial, uma época em que várias novas
formas de pensamentos religiosos e filosóficos apareceram em várias partes
separadas do mundo ao redor do tempo entre 800 e 200 a.C.[74] Uma terceira
periodização é baseada nas relações entre as civilizações e as sociedades. De
acordo com este paradigma, a história pode ser dividida em três períodos em
relação à região dominante no mundo: o domínio do Oriente Médio antes
de 500 a.C., o equilíbrio cultural eurasiano até 1500 d.C. e o domínio ocidental
desde 1500 d.C. [74] A Grande História (Big History) emprega uma visão ainda
mais ampla do que a história mundial, colocando a história humana no contexto
da história do universo como um todo. Começa com o Big Bang e traça a
formação das galáxias, o sistema solar, a Terra, suas eras geológicas, a
evolução da vida e dos seres humanos até os dias atuais. [74]
Política mundial[editar | editar código-fonte]
A política mundial, também conhecida como política global ou relações
internacionais, é a disciplina da ciência política que estuda questões de
interesse para o mundo que transcendem nações e continentes. [77][78] Tem como
objetivo explicar padrões complexos encontrados no mundo social que muitas
vezes estão relacionados à busca de poder, ordem e justiça, geralmente no
contexto da globalização. Se concentra não apenas nas relações entre os
estados-nação, mas também considera outros atores transnacionais, como
corporações multinacionais, grupos terroristas ou organizações não
governamentais.[79] Por exemplo, tenta explicar eventos como os ataques de 11
de setembro de 2001, a guerra de 2003 no Iraque ou a crise financeira de
2007-2008.
Várias teorias foram propostas para abordar a complexidade envolvida na
formulação de tais explicações.[79] Essas teorias são às vezes divididas
em realismo, liberalismo e construtivismo.[80] Os realistas veem os estados-
nação como os principais atores da política mundial. Eles constituem um
sistema internacional anárquico sem qualquer poder superior para controlar
seu comportamento. São vistos como agentes soberanos que, determinados
pela natureza humana, agem segundo seu interesse nacional. A força militar
pode desempenhar um papel importante na luta subsequente pelo poder entre
os estados, mas a diplomacia e a cooperação também são mecanismos chave
através dos quais as nações atingem seus objetivos.[79][81]
[82]
 Os liberalistas reconhecem a importância dos estados-nação mas também
enfatizam o papel dos atores transnacionais, como as Nações Unidas ou
a Organização Mundial do Comércio. Eles veem os seres humanos como
perfectíveis e enfatizam o papel da democracia neste processo. A ordem
emergente na política mundial, nesta perspectiva, é mais complexa do que um
mero equilíbrio de poder, já que mais agentes e interesses diferentes estão
envolvidos em sua produção.[79][83] O construtivismo atribui mais importância à
agência dos seres humanos individuais do que o realismo e o liberalismo.
Entende o mundo social como uma construção das pessoas que vivem nele.
Isto leva a uma ênfase na possibilidade de mudança. Se o sistema
internacional é uma anarquia de estados-nação, como os realistas sustentam,
então isto só é assim porque o fizemos desta forma e pode muito bem mudar,
já que isto não é prefigurado pela natureza humana, segundo os
construtivistas.[79][84]

Referências
1. ↑ «World». wordnetweb.princeton.edu. Princeton University. Consultado em 14 de agosto
de 2021
2. ↑ a b c d e f g h i j k Sandkühler, Hans Jörg (2010). «Welt». Enzyklopädie Philosophie. [S.l.]:
Meiner
3. ↑ a b c d e f Mittelstraß, Jürgen (2005). «Welt». Enzyklopädie Philosophie und
Wissenschaftstheorie. [S.l.]: Metzler. ISBN 9783476021083
4. ↑ a b Lewis, David (1986). On the Plurality of Worlds. [S.l.]: Wiley-Blackwell
5. ↑ a b c d e f Schaffer, Jonathan (2018). «Monism». The Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 8 de abril de 2021
6. ↑ Schaffer, Jonathan (2007). «From Nihilism to Monism». Australasian Journal of
Philosophy. 85 (2): 175–191. doi:10.1080/00048400701343150
7. ↑ a b Sider, Theodore (2007). «Against Monism». Analysis. 67 (1): 1–7. doi:10.1111/j.1467-
8284.2007.00641.x
8. ↑ Horgan, Terry; Potr, Matja (2000). «Blobjectivism and Indirect Correspondence». Facta
Philosophica. 2: 249–270
9. ↑ Steinberg, Alex (2015). «Priority Monism and Part/Whole Dependence». Philosophical
Studies. 172 (8): 2025–2031. doi:10.1007/s11098-014-0395-8
10. ↑ Bolonkin, Alexander (26 de dezembro de 2011). Universe, Human Immortality and Future
Human Evaluation (em inglês). [S.l.]: Elsevier. p. 3. ISBN 978-0-12-415801-6
11. ↑ Zeilik, Michael; Gregory, Stephen A. (1998). «Glossary». Introductory Astronomy &
Astrophysics (em inglês). [S.l.]: Saunders College Pub. ISBN 978-0-03-006228-5
12. ↑ a b Schreuder, Duco A. (3 de dezembro de 2014). Vision and Visual Perception (em
inglês). [S.l.]: Archway Publishing. p. 135. ISBN 978-1-4808-1294-9
13. ↑ a b c Fraassen, Bas C. van (1995). «'World' is Not a Count Noun». Noûs. 29 (2): 139–
157. JSTOR 2215656. doi:10.2307/2215656
14. ↑ a b c Zeilik, Michael; Gregory, Stephen A. (1998). «25. Cosmology: The Big Bang and
Beyond». Introductory Astronomy & Astrophysics (em inglês). [S.l.]: Saunders College
Pub. ISBN 978-0-03-006228-5
15. ↑ Dongshan, He; Dongfeng, Gao; Qing-yu, Cai (2014). «Spontaneous creation of the
universe from nothing» (PDF). Physical Review D. 89 (8):
083510. Bibcode:2014PhRvD..89h3510H. arXiv:1404.1207 . doi:10.1103/
PhysRevD.89.083510
16. ↑ Parent, Ted. «Modal Metaphysics». Internet Encyclopedia of Philosophy. Consultado em
9 de abril de 2021
17. ↑ a b c d Menzel, Christopher (2017). «Possible Worlds». The Stanford Encyclopedia of
Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 9 de abril de
2021
18. ↑ Jacquette, Dale (1 de abril de 2006). «Propositions, Sets, and Worlds». Studia Logica (em
inglês). 82 (3): 337–343. ISSN 1572-8730. doi:10.1007/s11225-006-8101-2
19. ↑ Menzel, Christopher. «Possible Worlds > Problems with Abstractionism». Stanford
Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 9 de abril de 2021
20. ↑ Menzel, Christopher. «Actualism > An Account of Abstract Possible Worlds». Stanford
Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 9 de abril de 2021
21. ↑ a b Bricker, Phillip (2006). «David Lewis: On the Plurality of Worlds». Acumen
Publishing. Central Works of Philosophy, Vol. 5: The Twentieth Century: Quine and After
22. ↑ a b Berto, Francesco; Jago, Mark (2018). «Impossible Worlds». The Stanford Encyclopedia
of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University
23. ↑ Zalta, Edward N. (1997). «A Classically-Based Theory of Impossible Worlds». Notre
Dame Journal of Formal Logic. 38 (4): 640–660. doi:10.1305/ndjfl/1039540774
24. ↑ Ryan, Marie-Laure (2013). «Impossible Worlds and Aesthetic Illusion». Immersion and
Distance (em inglês). [S.l.]: Brill Rodopi. ISBN 978-94-012-0924-3
25. ↑ a b c Embree, Lester (1997). «World». Encyclopedia of Phenomenology. [S.l.]: Kluwer
Academic Publishers
26. ↑ Smith, David Woodruff (2018). «Phenomenology». The Stanford Encyclopedia of
Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 9 de abril de
2021
27. ↑ Smith, Joel. «Phenomenology». Internet Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 9 de
abril de 2021
28. ↑ a b Price, Huw; McDowell, John (1994). «Mind and World». Philosophical Books. 38 (3):
169–181. doi:10.1111/1468-0149.00066
29. ↑ Avramides, Anita. «Philosophy of Mind: Overview». www.encyclopedia.com. Consultado
em 10 de abril de 2021
30. ↑ Witmer, D. Gene. «Philosophy Of Mind». www.encyclopedia.com. Consultado em 10 de
abril de 2021
31. ↑ «Philosophy of mind». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 10 de abril
de 2021
32. ↑ Sosa, Ernest (2015). «Mind-World Relations». Episteme (em inglês). 12 (2): 155–
166. ISSN 1742-3600. doi:10.1017/epi.2015.8
33. ↑ Brandom, Robert B. (1996). «Perception and Rational Constraint: McDowell's Mind and
World». Philosophical Issues. 7: 241–259. JSTOR 1522910. doi:10.2307/1522910
34. ↑ a b Miller, Alexander (2019). «Realism». The Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Metaphysics Research Lab, Stanford University
35. ↑ Guyer, Paul; Horstmann, Rolf-Peter (2021). «Idealism». The Stanford Encyclopedia of
Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 10 de abril de
2021
36. ↑ Stang, Nicholas F. (2021). «Kant's Transcendental Idealism». The Stanford Encyclopedia
of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 10 de abril
de 2021
37. ↑ Flage, Daniel E. «Berkeley, George». Internet Encyclopedia of Philosophy. Consultado
em 10 de abril de 2021
38. ↑ a b Leftow, Brian. «God, concepts of: Classical theism». www.rep.routledge.com (em
inglês). Consultado em 12 de abril de 2021
39. ↑ a b «Theism». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2021
40. ↑ a b c d Culp, John (2020). «Panentheism». The Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 12 de abril de 2021
41. ↑ «Deism». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2021
42. ↑ Leftow, Brian. «God, concepts of: Pantheism». www.rep.routledge.com (em inglês)
43. ↑ Leftow, Brian. «God, concepts of: Panentheism». www.rep.routledge.com (em inglês)
44. ↑ a b Kraut, Richard (2017). «Plato». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics
Research Lab, Stanford University. Consultado em 24 de abril de 2021
45. ↑ a b Brickhouse, Thomas; Smith, Nicholas D. «Plato: 6b. The Theory of Forms». Internet
Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 24 de abril de 2021
46. ↑ a b Nehamas, Alexander (1975). «Plato on the Imperfection of the Sensible
World». American Philosophical Quarterly. 12 (2): 105–117. ISSN 0003-
0481. JSTOR 20009565
47. ↑ Partenie, Catalin (2018). «Plato's Myths». The Stanford Encyclopedia of Philosophy.
Metaphysics Research Lab, Stanford University. Consultado em 24 de abril de 2021
48. ↑ Elden, Stuart (2008). «Eugen Fink and the Question of the World». Parrhesia: A Journal
of Critical Philosophy. 5: 48–59
49. ↑ a b c d e Homan, Catherine (2013). «The Play of Ethics in Eugen Fink». Journal of
Speculative Philosophy. 27 (3): 287–296. doi:10.5325/jspecphil.27.3.0287
50. ↑ a b Halák, Jan (2016). «Beyond Things: The Ontological Importance of Play According to
Eugen Fink». Journal of the Philosophy of Sport. 43 (2): 199–
214. doi:10.1080/00948705.2015.1079133
51. ↑ a b Halák, Jan (2015). «Towards the World: Eugen Fink on the Cosmological Value of
Play». Sport, Ethics and Philosophy. 9 (4): 401–412. doi:10.1080/17511321.2015.1130740
52. ↑ a b c d e f g Declos, Alexandre (2019). «Goodman's Many Worlds». Journal for the History of
Analytical Philosophy. 7 (6): 1–25. doi:10.15173/jhap.v7i6.3827
53. ↑ a b c Cohnitz, Daniel; Rossberg, Marcus (2020). «Nelson Goodman: 6. Irrealism and
Worldmaking». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab,
Stanford University. Consultado em 15 de abril de 2021
54. ↑ Attas, Islam and Secularism[falta página]
55. ↑ a b «dunyâ». Concise Encyclopaedia of Islam: Edited on Behalf of the Royal Netherlands
Academy. Fourth Impression (em inglês). [S.l.]: Brill. 2001. ISBN 978-0-391-04116-5
56. ↑ Oktar, Adnan (1999). «Man's True Abode: Hereafter». The Truth of the Life of This World.
[S.l.: s.n.]
57. ↑ a b c d Ranganathan, Shyam. «Hindu Philosophy». Internet Encyclopedia of Philosophy.
Consultado em 15 de abril de 2021
58. ↑ a b c Ruzsa, Ferenc. «Sankhya». Internet Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 15
de abril de 2021
59. ↑ a b «Indian philosophy - The Samkhya-karikas». Encyclopædia Britannica (em inglês).
Consultado em 15 de abril de 2021
60. ↑ a b Parrot, Rodney J. (1986). «THE PROBLEM OF THE SĀṂKHYA TATTVAS AS BOTH
COSMIC AND PSYCHOLOGICAL PHENOMENA». Journal of Indian Philosophy. 14 (1):
55–77. ISSN 0022-1791. JSTOR 23444164
61. ↑ a b c Menon, Sangeetha. «Vedanta, Advaita». Internet Encyclopedia of Philosophy.
Consultado em 15 de abril de 2021
62. ↑ a b McIvor, David W. «Weltanschauung». International Encyclopedia of the Social
Sciences. [S.l.: s.n.]
63. ↑ a b Bunge, Mario (2010). «1. Philosophy as Worldview». Matter and Mind: A Philosophical
Inquiry. [S.l.]: Springer Verlag
64. ↑ a b De Mijolla-Mellor, Sophie. «Weltanschauung». International Dictionary of
Psychoanalysis. [S.l.: s.n.]
65. ↑ MARSHALL, GORDON. «Weltanschauung». A Dictionary of Sociology. [S.l.: s.n.]
66. ↑ Weber, Erik (1998). «Introduction». Foundations of Science. 3 (2): 231–
234. doi:10.1023/A:1009669806878
67. ↑ a b c Long, Charles. «Cosmogony». Encyclopedia of Religion. [S.l.: s.n.]
68. ↑ «Cosmogony». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2021
69. ↑ «Eschatology». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 13 de abril de 2021
70. ↑ Owen, H. «Eschatology». Encyclopedia of Philosophy. [S.l.: s.n.]
71. ↑ a b Halvorson, Hans; Kragh, Helge (2019). «Cosmology and Theology: 7. Physical
eschatology». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab,
Stanford University. Consultado em 13 de abril de 2021
72. ↑ a b Bentley, Jerry H. (31 de março de 2011). Bentley, Jerry H, ed. «The Task of World
History». The Oxford Handbook of World History (em
inglês). ISBN 9780199235810. doi:10.1093/oxfordhb/9780199235810.001.0001.
Consultado em 14 de abril de 2021
73. ↑ «What Is World History?». World History Association. Consultado em 14 de abril de 2021
74. ↑ a b c d e Cajani, Luigi (2011). «Periodization». In: Bentley, Jerry H. The Oxford Handbook of
World History (em inglês). [S.l.: s.n.] doi:10.1093/oxfordhb/9780199235810.013.0004
75. ↑ Graeme Barker (2009). The Agricultural Revolution in Prehistory: Why did Foragers
become Farmers?. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-955995-4
76. ↑ «Industrial Revolution». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 14 de abril
de 2021
77. ↑ Baylis, John; Smith, Steve; Owens, Patricia, eds. (2020). «Glossary». The Globalization of
World Politics: An Introduction to International Relations Eighth Edition, New to this ed.
[S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-882554-8
78. ↑ Blanton, Shannon L.; Kegley, Charles W. (2021). «Glossary». World Politics: Trend and
Transformation, 17th Edition - 9780357141809 - Cengage (em inglês). [S.l.]: Cengage
79. ↑ a b c d e Baylis, John; Smith, Steve; Owens, Patricia, eds. (2020). «Introduction». The
Globalization of World Politics: An Introduction to International Relations Eighth Edition,
New to this ed. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-882554-8
80. ↑ Blanton, Shannon L.; Kegley, Charles W. (2021). «2. Interpreting World Politics through
the Lens of theory». World Politics: Trend and Transformation, 17th Edition -
9780357141809 - Cengage (em inglês). [S.l.]: Cengage
81. ↑ Korab-Karpowicz, W. Julian (2018). «Political Realism in International Relations». The
Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University.
Consultado em 14 de abril de 2021
82. ↑ Moseley, Alexander. «Political Realism». Internet Encyclopedia of Philosophy. Consultado
em 14 de abril de 2021
83. ↑ Cristol, Jonathan. «Liberalism». Oxford Bibliographies (em inglês). Consultado em 14 de
abril de 2021
84. ↑ Cristol, Jonathan. «Constructivism». Oxford Bibliographies (em inglês). Consultado em 14
de abril de 2021

: Q16502
role de
BNF: 11932363p
ridade
GND: 4065341-9

JSTOR: worldhood
Categorias: 
 Cosmologia
 Metafísica
 Mundo
 Teologia
 Terra
 Religião
 Esta página foi editada pela última vez às 21h11min de 22 de julho de 2022.
 Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-
SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte
as condições de utilização.
 Política de privacidade

 Sobre a Wikipédia

 Avisos gerais

 Versão móvel

 Programadores
 Estatísticas

 Declaração sobre ''cookies''

Você também pode gostar