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R:
1.O existencialismo é uma corrente filosófica que emergiu no século XX, destacando-se por sua
ênfase na liberdade individual, responsabilidade pessoal e a ênfase na existência individual
como ponto de partida para a compreensão da existência. Embora não haja uma lista definitiva
e única de pilares do existencialismo, muitos filósofos associam o existencialismo a três ideias
fundamentais. É importante notar que diferentes filósofos existencialistas podem enfatizar
aspectos diferentes, mas geralmente esses três pilares são considerados como centrais:
Liberdade:
O existencialismo enfatiza a ideia de que os indivíduos são, em última instância, livres. Essa
liberdade não se refere apenas à liberdade política, mas também à liberdade de escolha
existencial. Os existencialistas argumentam que os seres humanos são responsáveis por suas
próprias escolhas e ações, e essa liberdade implica uma responsabilidade profunda pela
direção de suas vidas. A liberdade está ligada à capacidade de fazer escolhas autênticas,
aquelas que são verdadeiramente reflexo dos valores e da essência de um indivíduo.
Angústia Existencial:
A angústia existencial, muitas vezes referida simplesmente como "angústia", é uma experiência
fundamental na filosofia existencialista. Refere-se à ansiedade e ao desconforto que surgem
quando confrontamos a liberdade radical e a responsabilidade por nossas próprias escolhas. A
angústia resulta da consciência de que somos livres para moldar nossas vidas, mas também
responsáveis pelas consequências dessas escolhas. Esse desconforto pode surgir ao confrontar
questões sobre o significado da vida, a existência de Deus e a natureza da moralidade.
Desespero e Absurdo:
Esses três pilares - liberdade, angústia existencial e desespero/absurdo - oferecem uma visão
geral das principais preocupações existencialistas. É importante notar que diferentes filósofos
existencialistas podem abordar esses temas de maneiras distintas, e o existencialismo como
uma corrente filosófica é rica e diversificada em suas abordagens.
2. A distinção entre "ser" e "existir" pode ser sutil e filosoficamente complexa, e diferentes
filósofos podem oferecer interpretações variadas desses conceitos. Aqui estão algumas
maneiras de abordar essa distinção:
Ser:
Existir:
"Existir", por outro lado, está mais associado à existência concreta e individual. Quando
falamos sobre algo que existe, estamos nos referindo à sua presença no mundo real, sua
manifestação tangível. A existência muitas vezes está ligada ao tempo e ao espaço, à realidade
empírica que podemos perceber e experimentar.
3. Em resumo, Sartre rejeitou a ideia de Deus como base para a moralidade e enfatizou a
liberdade individual e a responsabilidade como características centrais da existência humana.
Seu pensamento contribuiu significativamente para a compreensão da autonomia moral e da
busca de significado em um mundo aparentemente sem Deus.
4. Essência:
Existência:
A "existência", por outro lado, refere-se à manifestação concreta e individual de algo no
mundo. É a realidade tangível de algo no tempo e no espaço. Enquanto a essência é mais
abstrata e universal, a existência é particular e empírica.
Em resumo, enquanto a tradição filosófica tradicional via a essência como algo preexistente e
determinante, o existencialismo, especialmente a abordagem de Sartre, inverte essa relação,
afirmando que a existência precede a essência, colocando ênfase na liberdade e
responsabilidade individual.
A Angústia Existencial:
6. A questão da existência de Deus é uma das mais antigas e debatidas na filosofia, teologia e
religião. Existem várias abordagens para argumentar a favor da existência de Deus, e diferentes
tradições religiosas e filosóficas oferecem diferentes argumentos. Vou apresentar alguns dos
argumentos clássicos, mas é importante notar que nenhum desses argumentos é
universalmente aceito e cada um tem suas críticas e contra-argumentos.
Argumento Cosmológico:
Argumento Moral:
Alguns argumentam que a existência de valores morais objetivos e deveres morais indica a
existência de Deus como a fonte última de objetividade moral. A ideia é que, se existem
padrões morais absolutos, deve haver uma base última e transcendente para esses padrões.
Algumas pessoas argumentam que suas experiências religiosas pessoais, como revelações
divinas, visões ou encontros com o sagrado, são evidências da existência de Deus. No entanto,
a validade dessas experiências é frequentemente debatida, pois diferentes tradições religiosas
relatam experiências divergentes.
Argumento Ontológico:
Este argumento, proposto por filósofos como Anselmo de Cantuária e René Descartes, é
baseado na própria ideia de Deus. Argumenta que, ao conceber a ideia de um ser perfeito e
supremo, já se está implicitamente aceitando a existência desse ser. No entanto, esse
argumento é altamente controverso e foi criticado por muitos filósofos ao longo dos séculos.