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Q. DIVINAÇÃO DO
TARÔ
Esta forma é especialmente aplicável à Adivinhação
relativa aos eventos materiais comuns da vida diária. É um
modo de colocar as cartas com base no esquema do
domínio dos Símbolos do Tarô. Quanto mais rigidamente
correta e em harmonia com o esquema do Universo for
qualquer forma de Adivinhação, tanto mais é provável que
produza uma resposta correta e confiável para o inquiridor.
Pois então, e somente então, existe um vínculo firme de
união estabelecido entre ele e as forças ocultas da
natureza. No momento em que a correspondência correta dos símbolos
empregados deixa de ser observada, a
ligação entre eles e as forças ocultas internas é tensa e, em alguns casos,
quebrada. Às vezes produzirá uma resposta verdadeira e às vezes falsa, e outras
vezes uma resposta parcialmente verdadeira e parcialmente falsa; porque as
correspondências ou não são rigidamente observadas ou
então são usadas por uma pessoa ignorante não iniciada.
Portanto, o Adivinho deve entrar na Adivinhação com uma
mente clara e sem preconceitos, sem ser perturbado pela
raiva, medo ou amor, e com um conhecimento sólido das
correspondências dos símbolos que ele emprega. Ele
também deve ser capaz de empregar suas faculdades
clarividentes e intuitivas quando necessário e deve evitar,
tanto quanto possível, uma decisão distorcida ou tensa.
Também não é bom adivinhar repetidamente sobre o
mesmo assunto; e o Adivinho também deve reconhecer
que mesmo as forças ocultas materiais não agem como
instrumentos de uma fatalidade cega, mas sim de acordo
com a vontade dos poderes mais espirituais que estão por
trás deles.
Também pode ser bom para o Adivinho colocar sua
insígnia e fazer sobre o baralho qualquer hexagrama ou
pentagrama de invocação, seja apenas com a mão ou com
instrumentos mágicos convenientes. E também pode ser
aconselhável, em alguns casos, invocar uma força
elementar consoante com o assunto, para auxiliar na
adivinhação.
E não se esqueça que ao trabalhar com os implementos
mágicos menores, todos os quatro devem estar à mão,
mesmo que apenas um seja realmente empregado. Pois se
isso não for feito, dará força indevida ao processo
correspondente ao Elemento invocado e, em vez de auxiliar
na questão, será um
obstáculo à leitura correta.
OPERAÇÃO 1:
Aqui o 10 de Paus é forte, estando no lugar de Yod que rege Paus - Fogo.
O Seis de Espadas é moderadamente forte, estando no lugar de Heh
que rege Copas - Água, que não é um elemento hostil e contrário ao Ar;
o 4 de Ouros é fraco porque está no lugar de Vau que rege o elemento
contrário à Terra, Ar; e a Carruagem, (Câncer), um signo de água, é
bastante forte, estando no lugar de Heh final, que rege a Terra, um
elemento amigo da Água.
O Tarólogo então lê estas 4 cartas como uma preliminar, e em seguida
examina os Quatro montes para descobrir onde o
Significador está. Nesse exemplo ele esta no monte no qual o 6 de
Espadas é a carta inferior. Este é o lugar que corresponde à letra Heh,
que representa Copas. O que indica que os assuntos mais importantes
para o consulente serão os que dizem respeito à sua vida emocional.
Este monte é retido para leitura, os outros são deixados de lado por não
terem relação com a questão.
Suponhamos que este monte seja composto por 20 cartas, e que estejam na
seguinte ordem. O Tarólogo os espalha na forma de uma ferradura: