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MANUAL DO OPERADOR

PÀ CARREGADEIRA

Aluno:________________________________________________

INDICE

As qualidades do Operador de Pá Carregadeira................................................................... 3


O Operador e o mercado de atuação.................................................................................... 4
Logística................................................................................................................................. 5

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Legislação de Movimentação de Materiais............................................................................ 7
Condução............................................................................................................................... 10
O Operador e a Responsabilidade Criminal.......................................................................... 11
Conhecendo a Máquina......................................................................................................... 12
Alguns modelos e marcas existentes no mercado................................................................ 13
Painel de Instrumentos.......................................................................................................... 14
Estrutura................................................................................................................................ 15
.
Pré-Inspeção.......................................................................................................................... 16
Painel de Instrumentos e Medidores..................................................................................... 18
Operação.............................................................................................................................. 20
Diagnóstico de Falhas........................................................................................................... 23
Funcionamento da Máquina.................................................................................................. 24
Métodos para carregamento de caminhões.......................................................................... 27

AS QUALIDADES DO OPERADOR DE PÁ
CARREGADEIRA

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 Ter noções básicas de logística;
 Capacidade de planejamento;
 Percepção de espaços nos planos vertical, horizontal, longitudinal e transversal;
 Cálculos de áreas e volumes de materiais
 Conhecimento elementar em diagnósticos de falhas mecânicas hidráulicas e/ou elétricas;
 Atitudes de segurança;
 Respeito às pessoas;
 Capacidade de melhorar métodos de trabalho;
 Criatividade;
 Calma e serenidade nas operações;
 Capacidade de trabalhar em equipe;
 Administrar materiais;

C___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

H___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

A___ ___ ___ ___ ___ ___


O OPERADOR E O MERCADO DE ATUAÇÃO
As máquinas de movimentação de materiais a granel, perfuração e agregação terraplanagem,
carregamento, têm uma importância muito grande no processo de desenvolvimento de qualquer
sistema de construção de vias, sistemas de dutos, produção industrial. As máquinas fazem o
trabalho que enxadas, pás e enxadões fariam.

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Pá Carregadeira: É uma máquina dotada de uma concha ou pá a frente que tem a função de
carregar materiais em toda espécie de terreno. Seu maior risco é operar em áreas fora-de-
estrada. Esses riscos são de grande intensidade pelo de operar em superfícies acidentadas,
suas resistências definidas, sem sistema de compensação de estabilidade - (Suspensão). Sua
aplicação é muito diversificada, podendo operar em limpeza de terrenos, processos industriais,
terraplanagens, mineração, materiais de construção, exploração de areias, pedras e tantas
outras aplicações. São máquinas mais dimensionadas, com capacidade para grandes trabalhos,
motores mais potentes, rodados grandes e iguais, mais estável. As marcas presentes no
mercado são Caterpillar, Case, Clark, Volvo, Yale, Fiatailis sua aplicação é industrial,
terraplanagens com motorização variada, entre 115 e 135 CV.

Os operadores de máquinas não devem ser profissionais limitados somente a movimentar


comandos mecânico-hidráulicos, mas sim estar preparados para trabalhar com "memorização"
computadorizada, dimensionar materiais a serem movimentados.

OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E A LOGÍSTICA


Na década de 90 a expressão "Logística" passou a ser usada como expressão de
destaque nos processos produtivos. Sua intensificação aconteceu tanto em sistemas de
suprimentos, produção, ou distribuição. Esses processos são ligados diretamente com
movimentação de materiais. Portanto o operador de empilhadeira que trabalha
diretamente com materiais, já não poderá ser apenas considerado um operador de

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máquinas e sim um operador de logística ou até administrador de materiais. A
empilhadeira já não é considerada uma máquina a ser simplesmente operada e sim
administrada em beneficio da produtividade da empresa.

A Logística tem como finalidade principal, dar apoio a qualquer processo produtivo. Sua
aplicação tem origem militar. O batalhão ou companhia de logística tem a missão de dar apoio
das diversas ações militares. Esse apoio consiste em alimento, atendimento médico, armas
qualquer apoio para operações. Nas empresas a logística tem a função de suprir à produção
com o objetivo de reduzir custos e dinamizá-la. Está presente antes do processo de produção se
marcar até este ser concluído. Pode estar presente em três fases:
Logística de Suprimentos - abastecimento de insuinos, máquinas e demais condições
necessárias para produção. Presentes nos processos de planejamento e operações de compras,
licitações, almoxarifados.
Logística de Produção - está presente no armazenamento, controle e movimentação de
matéria-prima e semi-elaborados inseridos no processo produtivo;
Logística de Distribuição - tem a responsabilidade de colocar a produção nos distribuidores
e/ou consumidores de forma organizada administrada, tendo como foco o atendimento ao cliente
interno e externo. Concluimos que a logística é o mesmo que transporte de materiais, nas mais
diversas quantidade e formas, mas que tem como base o planejamento, organização e a
qualidade na movimentação de materiais.

Logística Reversa - E o destino dados aos resíduos industriais ou á equipamentos ou


acessórios usados e que deverão um destino após sua exaustão. Ex: Bateria de celular. Os
procedimentos logísticos são um dos pontos mais importante dentro da produtividade da
empresa. É a logística responsável pelo sucesso de um processo produtivo desde o início até a
distribuição dos produtos já acabados. Como vimos, a logística envolve os Departamentos de
transporte, descarga, armazenamento e movimentação de materiais. Aí entra o profissionalismo

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do operador de máquinas, que deverá ter uma visão de operador de materiais e não de
"operador de conchas". Deverão entender de endereçamento, empilhamento, riscos físicos,
químicos ou mecânicos do material que estiver movimentando. Deverá prever o destino e a
permanência da carga naquele espaço. Reconhecer peso, densidade e demais características
especiais da carga.

Enquanto a simples movimentação de materiais preocupa-se com produção a logística


preocupa-se com a produtividade.

LEGISLAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores


industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as
portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, corrimão ou outros dispositivos convenientes.

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 11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, guindastes,
monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam segurança e conservados em
perfeitas condições de trabalho.

 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.

 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.

 11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas


condições especiais de segurança.

 11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

 11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

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 11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no
ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

 11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos"
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o
peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua
deposição.

11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.

11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de
vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou
mais de extensão.

11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de
ajudante.

11.2.5 As pilhas de sacos nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando
for usado processo mecanizado de empilhamento.

11.2.6. A altura máxima das pilhas de pilhas será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo
manual de empilhamento.

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento aconselha-se o uso de esteiras rolantes, dalas ou empilhadeiras.

11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a
utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:

A) Lance único de degraus com acesso a um patamar final;

B) A largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m
(um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco
centímetros);

C) Deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho
ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);

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D) Deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua
estabilidade;

E) Deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a
extensão;

F) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer
defeito.

11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados

11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria

11.3 Armazenamento de materiais

 11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga


calculada para o piso.

 11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a
uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).

 11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o


acesso às saídas de emergência.

 11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a


cada tipo de material

CONDUÇÃO
Em via pública, o operador deverá ser habilitado nas categorias C, D ou E conforme art. 144 do
novo código de trânsito, movimentando-se sempre à direita com luzes acesas em velocidade de
segurança. Com os dispositivos de carregamento o mais baixo possível e com uma altura de
segurança, com a concha na horizontal e a concha da retro toda recolhida e em sentido
Iongitudinal.

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No caso das combinadas (retro e pá) deve-se ter muito cuidado com a velocidade em rodovias
acidentadas, tobogãs e declives, pois pode formar o efeito gangorra. Sempre com atenção no
fluxo de trânsito traseiro.

Não se julgar o "dono da via", em virtudes dos pesos e contrapesos.

O OPERADOR E A RESPONSABILIDADE CRIMINAL

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Até 1993, um acidente no trabalho era responsabilidade apenas da empresa, isto é, só existia a
responsabilidade civil. A partir desta data, um acidente de trabalho passou a ter responsabilidade
criminal. O que isso significa? Significa dizer que em caso de acidente, não só a empresa
responderá pelo acidente, mas também cooperador, que responderá criminalmente. A
responsabilidade da empresa é civil enquanto a do operador é criminal.

O trabalho tem como objetivo, a nossa participação no grupo produtivo e busca de melhor
qualidade de vida para nós e nossa família. Em busca dessa qualidade é que oportunamente
estamos agregando mais valor ao nosso profissionalismo com treinamento, bom desempenho de
nossas funções, bons relacionamentos com nossos lideres e colegas de trabalho. É injusto que
no exercício de nossas funções, ao invés de acrescentar valores, venhamos a perdê-los, com
demissão, processos criminais e outras conseqüências que um acidente de trabalho pode gerar.

Diante disso temos que ter em mente que o trabalho é sinônimo de qualidade de vida, de
sonhos, de futuro. Não podemos deixar que a nossa falta de atenção, de profissionalismo nos
leve a isso.

CONHECENDO A MÁQUINA

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Pá carregadeira e retroescavadeira, como já vimos, tem algumas semelhanças com os demais
veículos automotores, no entanto muitas diferenças são importantes: as cargas fora dos eixos e
do chassis, não tem amortecedores, as cargas são instáveis, se movimentando em sentidos
verticais, horizontais e longitudinal em alturas variadas; algumas não tem portas, como tantas
outras diferenças já vistas. Tem a semelhança de uma gangorra. Tem centro de equilíbrio
variável. Todas são equipadas com motor diesel nas mais variadas dimensões e potência.

ALGUNS MODELOS E MARCAS EXISTENTES NO


MERCADO

As máquinas de movimentação de materiais a granel, perfuração e agregação terraplanagem,


carregamento, têm uma importância muito grande no processo de desenvolvimento de qualquer
sistema de construção de vias, sistemas de dutos, mineração, produção industrial. As máquinas
fazem o trabalho que enxadas, pás e enxadões faziam.

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Para cada situação de operação, deverá ter o operador, preparação específica. Um operador de
mineração tem atributos, cuidados especiais. O operador industrial, já opera em outra realidade.
A realidade de terraplanagem ou terraplenagem exige outros cuidados.

Pá carregadeira: É uma máquina dotada de uma concha ou pá a frente que tem a função de
carregar materiais em toda espécie de terreno. Seu maior risco é operar em áreas fora-de-
estrada. Esses riscos são de grande intensidade pelo fato de operar em superfícies acidentadas,
suas resistências definidas, sem sistema de compensação de estabilidade (Suspensão). Sua
aplicação é muito diversificada, podendo operar em limpeza de terrenos, processos industriais,
terraplanagens, mineração, materiais de construção, exploração de areias, pedras e tantas
outras aplicações.

São maquinas mais dimensionadas, com capacidade para grandes trabalhos, motores mais
potentes, rodados grandes e iguais, mais estável. As marcas mais presentes no mercado são
Caterpillar, Case, Clark, Volvo e Fiatallis. Sua aplicação é industrial, terraplanagens, com
motorização variada.

Os operadores de máquinas não devem ser profissionais Iimitados somente a movimentar


comandos mecânico-hidráulicos, mas sim estar preparados para trabalhar com "memorização"
computadorizada, dimensionar materiais a serem movimentados.

PAINEL DE INSTRUMENTOS

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QUANTO À ESTRUTURA
E uma máquina desenvolvida para movimentação de cargas pela dianteira, uma estrutura que
tem como contra-peso a caixa, o motor, a sua própria estrutura e os pneus.. .

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Tanque de combustível
Está disposto sempre do lado esquerdo da máquina. Abaixo do banco do operador, fazendo
contrapeso transversal com a Bomba hidráulica, que está localizada no lado direito.

Conta-giros
Marca os giros do motor - em marcha lenta deve está entre 500 e 600 giros e 1600 a 1700 giros
é a rotação de trabalho, ajustado com acelerador de mão, quando operar com a retro.

Freios
Acionamento pneumático, a disco e a tambor nas quatro rodas.

Caixa de transmissão
São de três a quatro marchas a frente e três a ré, geralmente ou acionamento automático..

Comandos hidráulicos
Toda movimentação de operação das máquinas é gerada por comandos hidráulicos, alavancas
posicionadas sempre do lado direito do operador. A indicação de cada movimente é sempre
apresentada de forma gráfica na própria alavanca ou no painel da máquina.

Apresentam com uma ou duas alavancas. Com uma alavanca (as mais modernas): Movimento
longitudinal frente, para traz e laterais, baixando e levantado o branco, nos longitudinais e
movimentação da concha para cima e para baixo nos movimentos transversais. As máquinas
mais modernas podem ser programadas seus movimentos

PRÉ INSPEÇAO OU CHECK- LIST


Os detalhes preparatórios têm uma grande importância para o
desenvolvimento de qualquer atividade. Antes de começar a operar
são necessários alguns procedimentos, antes de ligar a máquina.

Nível de óleo lubrificante

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Com a máquina desligada e o motor frio temos a informação real do volume de óleo no Cárter.
Se o motor for ligado espalhará o óleo no motor e não teremos o volume real. Sem uso de
qualquer chama viva para iluminação. Se tiver que completar óleo, se coloque sempre em
posição acima da boca de entrada de óleo.

O nível do óleo deve estar sempre entre as marcas máximo e mínimo da vareta medidora.
Encher até o máximo é desperdício de óleo e aumento de pressão no motor, possibilitando
vazamentos. Óleo em demasia causará consumo elevado do próprio óleo, fumaça, grandes
depósitos de carbono e velas sujas.

Nível de água do radiador


O nível da água do radiador deverá ser visto com o motor frio, pois o motor aquecido aquece a
água e gera pressão podendo causar queimaduras, se aberto. Atenção - Jamais coloque água
em um motor superaquecido, pois poderá queimar juntas de cabeçote, empenar o cabeçote ou
até mesmo trincar o bloco do motor. Com o motor superaquecido, deixe o motor funcionando em
lenta alta e adicione a água lentamente até completá-lo.

Danos visíveis e vazamentos


Sempre que houver qualquer vazamento ou dano, a máquina deverá ser inspecionada
completamente. Qualquer problema deverá ser levado ao supervisor. Existe a possibilidade de
vazamento na bomba d'água, mas que só aparecerá após ligar a máquina, pois acionará a
bomba.

Pneus
Inspecione todos os pneus, verificando a existência de cortes e de sinais de desgaste irregular.
Remova todo o material depositado na banda de rodagem.

Remova óleo, graxa ou gasolina dos pneus. Verifique a pressão. Isto é, não verificar só se o
pneu está cheio, mas sim, calibrar. Pois um pneu com 90 libras e outro com 110, quando
carregado, pelo fato de não ter sistema de suspensão, em caso de uma curva a máquina pode
perder a estabilidade. A calibragem ideal é de 50 libras para pneus em bom estado de
conservação. Esse valor deverá ser pneus gastados ou com avarias aparentes.

Nível do combustível
O nível de combustível tem grande importância no planejamento e desenvolvimento do trabalho.

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Se o combustível vier acabar vai ocasionar entrada de ar na bomba injetora, o que irá acarretar
na parada da máquina para "sangria" do ar. Ter sempre o cuidado com a canalização de óleo a
partir do tanque para a bomba injetora. (Resseca e dá entrada de ar). Ao verificar o nível de
combustível, não use chamas viúvas para iluminação, assim como pedaços de pau, arames,
barras de ferros sem está absolutamente, limpos e secos. Não se deve deixar um tanque
"dormir" vazio e completar no dia seguinte.

Bateria
Certifique-se de que todos os cabos que ligam a bateria estão apertados. Se não há oxidação
nos terminais, e o nível da água. Pelo menos uma vez por mês, verifique a fixação e estado de
conservação nos terminais.

Nível de água
Complete o nível se necessário somente com água destilada, não encher o vaso do elemento
em demasia.

Outros itens importantes


 Luzes indicadoras
 Buzina
 Freios de serviço

Pise no pedal de freio até o fim. O curso do pedal deve estar macio e livre até o final. Solte-o e
pressione-o novamente; mantenha-o no fundo por uns dez segundos. O pedal deve ficar firme
quando pressionado. Quando tirar o pé o freio tem que voltar junto.

PAINEL DE INSTRUMENTOS E MEDIDORES

Nos modelos Standard, o painel de instrumentos contém:


 Indicador de combustível
 Horímetro
 Conta-giros
 Marcador de pressão do óleo

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 Amperímetro

Indicador da pressão do óleo


Indica a pressão do óleo no sistema de lubrificação do motor. Poderá ser um led vermelho ou
marcador por escala de O a I O kg/f. Devendo está em 1,5 na lenta ou de 4,5 kglf Obs.: Se o
indicador de pressão não acusar pressão após o funcionamento do motor, desligue
imediatamente e comunique a manutenção;

Horímetro
Com o motor ligado, veja se o horímetro está funcionando. Todos os trabalhos de manutenção
dependem dos registros de horas de trabalho, esta verificação é simples, porém muito
importante.

Marcador de combustível
Indica o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questões de segurança,
deve conservar sempre 114 da capacidade do tanque. Em caso de empilhadeira à Diesel.

Marcador de temperatura
Indica a temperatura do líquido de arrefecimento motor. Sob condições normais de operação, a
leitura normal deverá ser de 820 a 940 C, ou conforme o mostrador, dentro da faixa verde.
No caso de superaquecimento, deixe o motor funcionando e adicione água e, depois de baixar a
temperatura, desligue e verifique a causa.

Comandos e bomba hidráulica


O bom funcionamento da bomba hidráulica representa comodidade do operador; produtividade
na operação, desgastes de outras peças e acessórios da Empilhadeira. O primeiro passo é
verificar o nível de óleo ou fluido hidráulico - num visor existente até na própria bomba.

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Correia de racionamento
Inspecione todas as correias de acionamento quanto à condição de serviço e tensão. A tensão
incorreta, freqüentemente causa um arrefecimento inadequado ou falha dos rolamentos de
esfera, bem como, encurtam a vida da correia e causa superaquecimento do motor, dificuldades
no acionamento das bombas da direção, falha na operação do gerador de corrente elétrica
(alternador).

Filtro de ar
Inspecionar e trocar se necessário. Deve-s e trocar o filtro de ar a cada duas trocas de óleo
lubrificante. A duração e a limpeza de filtro de ar depende da quantidade e intensidade de poeira
suspensa no ambiente em que a máquina opera. Há caso em que há necessidade de até duas
vezes por dia a limpeza.

Extintor de incêndio
Verifique se o lacre não está violado/ vencimento/ pressão.

Tanque de ar dos freios


A cada dois dias, drenar o tanque de ar dos freios, para que a água condensada não vá para
canalização, cilindros, cuíca, gerando danos ao sistema.

OPERAÇÃO

O sucesso de uma operação depende de seus dados preparatórios. A pré-inspeção ou check-list


é uma ação importante em qualquer operação ou trabalho. Antes de começar a operar uma
máquina, deve-se seguir os procedimentos de verificar uma série de itens como água do
radiador, óleo lubrificante e hidráulico, pneus.

Pontos que devem ser verificados antes de começar a operar uma pá carregadeira

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1. Verificar se os freios estacionários ou travas em geral estão acionados
2. Ligar a máquina:
Em ponto morto
 Sem o pé na embreagem
 Sem acelerar
 Carregar o ar e aquecer

Ao se acionar o motor, este ainda não está lubrificado. A bomba de óleo ainda não fora
acionada. Depois de ligado, deixar alguns segundos em lenta baixa, podendo em seguida
aumentar a aceleração. Sem esses cuidados teremos um desgaste prematuro do motor e da
turbina.

Verificar a altura e posição da pá e concha – deve-se transitar com, altura entre 40 e 50


centímetros do solo e com a pá na horizontal - Nunca com a boca para baixo. Verificar sempre o
travamento do braço das retro escavadeiras.

Responsabilidade dos 360 graus


O operador tem a responsabilidade de todos os movimentos que acontecem em sua volta. Os
ambientes de produção são muito dinâmicos e variáveis. Portanto pessoas, máquinas, e
materiais podem aparecer de um momento para outro num local que há segundos anteriores
nada existia.

Cuidado especial deve se ter com a máquina combinada ao se operar com a pá em ambientes
murados ou próximo a edificações. A concha devidamente articulada pode causar grandes
estragos, se atingi-los.

O operador deverá estar sempre alerta e vigilante a todos os lados em que for se deslocar;

1. Sempre posicionar a concha formando ângulos retos com a carroceria do veículo que irá
carregar;

2. Manter o braço mais baixo possível (próximo a carroceria) para descarregar a concha
sobre o caminhão.

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3. Atenção especial deve ser dada a superfície por onde ira manobrar ou transitar. Deve se
levar em conta a banda de rodagem dos pneus, barranco a sua frente ou traseira. Pontos
de apoio para concha em caso de atolar.;

4. Avaliar e prever situações de risco quando operar em meio a pessoas e outros veículos
em movimento;

5. Evitar manobras de difícil acesso. Preparar o terreno, se for o caso. Para atenuar o até
eliminar riscos.

6. Observar sempre o lado oposto do veículo que estiver carregando.

7. Saiba usar a buzina;

 Nunca abusar da buzina. Devemos nos preocupar com a poluição sonora.

 Não alongar "buzinada,"

 Um simples toque na buzina, não atinge o consciente das pessoas em locais de


muito ruído ou pessoas com atenção concentradas no trabalho;

8. Lembre-se da responsabilidade criminal: Não admita brincadeiras em volta da máquina


que você tiver operando. A responsabilidade é sua;

9. Antes de carregar, conhecer avaliar o peso e as características da carga a ser


transportada;
10. Olhar sempre para trás ao manobrar a ré, pois os ambientes de trabalho são quase
sempre mutáveis e dinâmicos;

11. Quando a máquina apresentar qualquer problema elétrico ou mecânico, deve-se procurar
identificar a origem e comunicar a manutenção ou ao líder.
12. Não alterar as características originais da máquina sem concordância ou recomendação
da fábrica ou assistência técnica autorizada. Não improvisar:

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13. Nunca fazer reversão a máquina Em movimento; Jamais transportar pessoas na
máquina. Não é veiculo para transporte de passageiros.
14. Nunca permitir que pessoas não autorizadas ou tremadas operem a máquina. A
responsabilidade pode recair sobre o operador;
15. Não usar macaco para sustentar a máquina. Deve-se levantar a máquina, colocar um
calço e liberar o macaco. Pois além de desgastar prematuramente o macaco, poderá
correr o risco de o mesmo sofrer qualquer problema e não suportar o peso que está
sustentando. Usar macaco tipo jacaré, pois com esse tipo de macaco pode-se ficar
distante da máquina.
16. Quando usar o sistema hidráulico para elevar a máquina, é importante calçar e liberar o
sistema hidráulico
17. Não transportar carga descentralizada.
18. Inicia-se o carregamento de um caminhão sempre pela frente da carroceria e do
descarregamento inicia-se pela traseira;
19. Ao Empilhar materiais, verifique sempre o risco de desmoronamento. Observar sempre
as faixas de delimitação de trânsito, de segurança contra fogo, saídas de Emergências,
hidrantes e extintores;
20. A saúde física e mental é importantíssima para operação de máquinas;
21. Sua postura é importante para sua saúde no trabalho. Podendo adquirir doença
ocupacional ou do trabalho, principalmente a coluna.
22. Não operar sob efeitos de bebidas alcoólicas, drogas ou determinados medicamentos,
pois podem afetar os reflexos e a coordenação motora.
23. A o se estacionar a máquina, deve ser observar os seguintes pontos:
 A pá totalmente abaixada e concha articulada para dentro, longitudinal.
 A direção alinhada.
 Retro travada

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DIAGNÓSTICO DE FALHAS

FALHA CAUSA PROVÁVEL


Baixa Rotação na partida 1,2,3,4

Motor não pega partida difícil 5, 6,7,8,9,10,11,13,14,17,18,19,20,22,31,32,33

Falta de Potência 5, 6,7,8,9,10,11,13,14,18,19,20,22,24,29,321,32,33

Falha de combustão 8,9,10, 11, 12,13, 14,18,19, 20, 21,22,23,24,25,26,27,31,32,33

Consumo excessivo de combustível 11,12,14,18,19,20,22,23,24,25,27,28,29,31,32,33

Fumaça de escape preta 11,13,14,18,19,20,,22,23,25,27,28,29,31,32,33

Fumaça de escape azul/ branca 4,18,19,20,25,27,31,33,34,45,56

Pressão de óleo baixa 4,36,37,38,39,40,42,44, 58

Batidas 9,14,18, 19,22,26,28,29,31,33, 36,45,46, 59


Funcionamento irregular 7, 8,9,10, 11, 12,13, 14, 20, 21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,33,45,59
Vibração 13,14, 20,23,25,26,29,30,33,45,47,48,49
Pressão de óleo alta 4,38,41
Superaquecimento 11,13,14,18,19,24,25,45, 50, 51,52, 53,54,57
Pressão interna excessiva 25,31,33,34,45,55
Compreensão excessiva Compreensão baixa 11,19, 25,29,31,32,33,34,46,59,10, 11, 12

1. Bateria com carga insuficiente 32. Válvulas e sedes picadas


33. Anéis de segmento quebrados, gastos
2. Conexões elétricas mal feitas 34. Hastes de válvulas e guias gastas
3. Motor de partida defeituoso
36. Mancais gastos ou defeituosos
4. Óleo Lubrificante de viscosidade incorreta
37. Quantidade de óleo insuficiente no cárter
5. Baixa rotação da partida
6. Tanque de combustível vazio
38. Manômetro defeituoso
7. Defeito no estrangulador 39. Bomba de óleo com desgaste excessivo
8. Tubo de retomo de combustível entupido 40. Válvula de alívio engripada aberta
9. Bomba alimentadora defeituosa 41. Válvula de alívio engripada fechada
10. Filtro de combustível bloqueado
42. Mola da válvula de alívio fechada
11. Filtro de ar muito sujo
43. Tubo de sucção defeituoso
12. Ar no sistema de combustível
13. Bomba injetora defeituosa
44. Filtro de óleo bloqueado
14. Injetares de tipo inadequados ou defeituosos 45. Engripamento e quebra de êmbolo
17. Acionamento da bomba injetora quebrado 46. Altura incorreta do êmbolo
18. Distribuição incorreta da bomba injetora 47. Ventilador danificado
19. Distribuição incorreta das válvulas
48. Suportes do motor ou coxins defeituosos
20. Compressão baixa
49. Carcaça do volante ou volante
21. Respiro do tanque bloqueado
desalinhado
22. Combustível de grau ou tipo incorreto
23. Borboleta do acelerador engripada ou com movimento restrito 50. Termostato defeituoso
24. Tubo de escape bloqueado 51. Restrição das passagens de água
25. Vazamento pela junta do cabeçote 52. Correia do Ventilador Frouxa
26. Superaquecimento
53. Radiador muito sujo
27. Funcionamento frio
54. Bomba d'água defeituosa
28. Folga das válvulas incorretas
55. Tubo de respiro bloqueado
29. Válvulas presas
30. Tubos de injeção incorretos 56. Defletores das válvulas danificados
57. Pouca água no sistema de arrefecimento
58. Tela do cárter bloqueada
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FUNCIONAMENTO DA CARREGADEIRA E DO
CAMINHÃO
Para reduzir o ciclo de escavação e carregamento, primeiro devem-se analisar todas as
condições específicas da obra para, em seguida, determinar o posicionamento mais apropriado
da carregadeira e do caminhão, a entrada e saída do caminhão e o método mais adequado de
carregamento. Com isso, eliminam-se os tempos de espera dos caminhões e da carregadeira e
se reduz sistematicamente o tempo gasto nas operações de manobra.

Carregamento Cruzado
Trata-se de um método econômico, pelo qual os
caminhões repetem movimentos de avante e ré após a
carregadeira ter descarregado o material. A interação
uniforme entre os veículos, reduz efetivamente o ciclo
operacional. O sistema elimina o excesso de manobras da
carregadeira, resultando um desgaste mínimo dos pneus e
menos derramamento de material. Recomenda-se utilizá-lo
quando a carroceria do caminhão só permite despejo
limitado da caçamba. IDEAL.

Carregamento em "V"

Esse é um método exclusivo para carregadeiras com


chassi articulado. Inicialmente, posiciona se a máquina
perpendicularmente a área de escavação, e aproxima-se
o caminhão em ré, até o mais próximo possível da área
de escavação, (ex: criando um ângulo de 45" em relação
a área de escavação). Recomenda-se esse processo
para caminhões com carrocerias para grandes volumes,
que requerem ciclos de carregamento mais longos, ou
que se movimentam com dificuldade em locais estreitos
ou terrenos de baixa sustentação.

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Carregamento rápido
Nesse método, duas carregadeiras carregam o
caminhão alternadamente. Para que dê resultados
satisfatórios, a sincronia entre os movimentos de avante
e ré do caminhão e de enchimento e despejo da
caçamba deve ser exata.

Se corretamente executado, ele permite carregamento


rápido e é ideal para reduzir o ciclo de transporte de
caminhões em grandes canteiros de obras, onde
escavadeiras e caminhões trabalham no mesmo banco,
ou em grandes bancos.

COMO MELHORAR A EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO DE CARREGAMENTO


Carregamento cruzado em área de escavação desigual ou material escavado.

Ao formar-se reentrância na área de escavação, como mostrado na ilustração, os caminhões


conseguem entrar no local somente de um lado da carregadeira. Isso aumenta o tempo de
manobra de movimentação em marcha a ré do caminhão e dificulta a determinação do ponto de
parada.

Carregamento em "V" em área de escavação desigual ora em material escavado


Como mostrado nas ilustrações, os caminhões têm dificuldade para posicionar-se lia borda da
área de escavação e as carregadeiras precisam percorrer distâncias maiores. Além disso,
quando a parte saliente da área de escavação é removida, o caminhão fica ainda mais afastado
da borda.

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Carregamento rápido em área de escavação desigual ou material escavado

Os caminhões têm capacidade limitada para executar


movimentos sinuosos. Portanto, eles devem
movimentar-se em linha reta, de uma saliência a outra
da área de escavação, isso, invariavelmente, resulta
em mais trabalho para a carregadeira, inclusive
carregamento trabalhoso e demorado do material
espalhado nas reentrâncias.

Para alcançar a máxima produtividade, mantenha a área de escavação reta


Enquanto a borda da área de escavação for mantida em linha reta, como mostrado na ilustração
abaixo, todos os métodos de carregamento funcionarão adequada e eficientemente, sem causar
os problemas já citados.

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MÉTODOS PARA CARREGAMENTO DE
CAMINHÕES
AJUSTE DA ALTURA DA CAÇAMBA

Altura do Braço
Ao carregar um caminhão, lembre-se de que a
altura do material na carroceria varia durante o
carregamento. Por isso, ajuste o limitador da
altura do braço no, ponto mais elevado, antes de
iniciar o carregamento. Em seguida, desloque a
alavanca de controle do braço para a posição
ELEVAR e a caçamba subirá automaticamente
até a altura ajustada, eliminando o controle
freqüente e trabalhoso da sua altura, através da
alavanca.

Caçamba
Antes de iniciar o despejo, ajuste a caçamba para que seus dentes não se choquem contra o
fundo da carroceria do caminhão ou contra o material já descarregado.

Controles para carregar uniformemente o caminhão

Despejo da Caçamba
Primeiro, aproxime a carregadeira do caminhão.
Quando aparte inferior da caçamba atingir a placa
lateral da carroceria, descarregue-a, gradualmente,
deslocando a alavanca de controle do braço para a
posição ELEVAR. A seguir despeje o material, da
lateral mais próxima para a oposta da carroceria.
Quando a caçamba atingir o meio da carroceria,
aumente a velocidade de descarga, para encher o
caminhão uniformemente.

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NOTA: Se a carroceria do caminhão for estreita, afaste a carregadeira assim que soltar a
alavanca de inclinação da caçamba.

Inclinação da Caçamba
Após esvaziar a caçamba, solte a alavanca de inclinação, para permitir a elevação do braço. A
seguir, incline a caçamba para trás e afaste a carregadeira.
NOTA: Se a carroceria do caminhão for larga, descarregue totalmente a caçamba no
lado mais próximo da carroceria. A seguir, aproxime a carregadeira do caminhão, até seu
alcance máximo de despejo, empurrando o material descarregado. Depois, afaste a
carroceria para o próximo o ciclo de carregamento.

Controle de direção
Quando a operação de carregamento é executada
com o chassi articulado, em locais com pouco
espaço, tais como bancos de minas, mantenha os
dentes da caçamba paralelos com o caminhão. Em
outras palavras quando a caçamba chega na
carroceria do caminhão, a posição de carregamento
deve ficar perpendicular a carroceria.

Métodos de carga que evitam derramamento de material

Como ilustrado a direita, o excesso de


material pode derramar-se pelas
extremidades laterais, ao inclinar a
caçamba. Para reduzir tais perdas,
posicione a caçamba no centro das
carrocerias.

Carregamento em plano inclinado.


Ilustrações A e B: ao trabalhar em locais inclinados, descarregue a caçamba perto da
extremidade mais alta da carroçaria. Isso é necessário, porque o material cai da extremidade
mais baixa da caçamba. Quando a carregadeira sobe uma encosta para chegar até o caminhão,
o material cai, da extremidade superior da caçamba.

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Portanto, inicie o despejo, além do centro da carroçaria. Ao contrário, se a carregadeira desce
uma rampa para chegar até o caminhão, o material cai pela extremidade oposta da caçamba.
Portanto, inicie o despejo, do centro para a lateral mais próxima da carroceria.

Posicionamento perpendicular da carregadeira em relação a área de escavação e com o


chassi em linha reta

Nas operações gerais de escavação, as forças hidráulicas e de impacto


são amplamente utilizadas. Entretanto, se acontecer de caçamba bater
contra uma pedra coberta pelo solo, a força de impacto pode danificar a
máquina. Devido a grande força de tração e escavação das carregadeiras
Komatsu, não é preciso acelerar a máquina para se obter essa torça
Inercial.

Para a operação da escavação, basta posicionar a máquina


perpendicularmente a borda da área a ser escavada. Quando os dentes
da caçamba penetram no solo, a força de impacto é uniformemente
absorvida pelas pontas dos dentes da caçamba, assegura, também, uma
escavação eficiente. Se a carregadeira iniciar a escavação com o chassi
articulado, os ângulos de empuxo dianteiro e traseiro do chassi, não
coincidiram, reduzindo seriamente a força da tração da máquina.

Escavação das partes salientes da área de escavação

A medida que a operação de escavação é executada, as


condições de área se modificam em função da
quantidade de solo removido. Para obter plena eficiência,
penetre o centro da caçamba na- parte saliente da área
de escavação.

Esse método de operação facilita a escavação -.e o


carregamento do material, ao mesmo tempo em que
reduz o tempo de ciclo de trabalho. Possibilita, também,
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aumentar e aplanar a área de escavação e facilitar a
remoção do material derramado
EXEMPLOS TÍPICOS: ESCAVAÇÃO DE PARTES SALIENTES, OU ESCAVAÇÃO REPETIDA
DO MESMO LOCAL.

Escavação de uma parte saliente (método correto):


A medida que a carregadeira avança, o material enche naturalmente a caçamba.

Escavação repetida no mesmo Bocal (método incorreto):


Mesmo que a carregadeira avance uma distância igual a do exemplo acima, menos material será
carregado na caçamba.

Se a escavação no mesmo Local for repetida muitas vezes, a operação será ineficiente,
além de danificar os pneus (por exemplo).

Nesse caso, a caçamba não pode ser cheia normalmente a carregadeira


entra mais na área de escavação, causando deslizamento de terras e
pedras de ambos os lados, danificando os pneus e reduzindo a força de
tração da máquina.

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MÉTODOS DE ESCAVAÇÁO
Para obter máxima eficiência na escavação, penetre a caçamba
profundamente no solo, para recolher o máximo possível de material e, a
seguir, incline-se para trás a medida que a máquina avança.
Quando se deve travar a alavanca de controle do braço na posição
ELEVAR
Levante o braço após penetrar profundamente a caçamba no
material a ser escavado. Se o braço for levantado antes disso,
os dentes da caçamba Por outro lado, se a máquina não for
afastada rapidamente, após encher a caçamba, os pneus
poderão patinar.
Inclinação da caçamba
Após penetrar a caçamba no solo o suficiente para enchê-la,
incline-a para trás. Se for difícil penetrá-lo no solo, incline-a para
trás, em dois ou três estágios, menores e graduais. Esse
processo é extremamente eficiente em solos argilosos ou com
muitas pedras.
Acionamento alternativo da caçamba
Ao escavar ou encher a caçamba, com argila ou material mais pesado, não se recomenda
penetrá-la no solo. Se isso for necessário, reduza a marcha logo após penetrar a caçamba no
solo e trava a alavanca de controle da lança na posição ELEVAR. A seguir, à medida que a
máquina avança, acione a caçamba alternadamente para as posições de inclinação para trás e
despejo, até enchê-la completamente.
Cuidado ao escavar a base de alguns solos
A escavação da base de material solto é eficiente porque o
material de cima desce pela ação do seu próprio peso. Porém,
se o terreno for duro ou pegajoso, a escavação contínua da
base acaba por criar uma reentrância, que pode ser perigosa.

Seqüência de escavação recomendada


Comece de baixo para cima. Ao formar-se uma parede
vertical na área de escavação, inverta a seqüência e continue
escavando, de cima para baixo.

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