Você está na página 1de 5

USO DE FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS NA ANÁLISE DE DOENÇAS

TRANSMITIDAS PELO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

* Michel Rodrigo Santana de Barros¹(IC), Gleicimara de Souza Ferreira²(IC), Rayane Tayná da


costa Torres3 (IC), Ircílio Chissolucombe4
¹Licenciatura plena em Matemática, PVIT/UEG, Universidade Estadual de Goiás,
michel84759901@gmail.com
²Licenciatura plena em Matemática, PVIT/UEG, Universidade Estadual de Goiás.
3
Licenciatura plena em Matemática, PVIT/UEG, Universidade Estadual de Goiás.
4
Docente, Universidade Estadual de Goiás, Formosa-GO.

Av. Universitária, S/N – setor Nordeste, Formosa-GO 73807-250

Resumo: O Aedes Aegypti é um mosquito pequeno, medindo em média 0,5 cm de comprimento, se


apresenta na cor preta com manchas brancas no dorso, penas e cabeça, capaz de transmitir várias
doenças que trazem perigo ao ser humano, sendo elas: dengue, febre amarela, chikungunya e zika
vírus. Esses insetos são típicos de regiões urbanas de clima tropical e subtropical, pois esses climas
tem como principal característica a presença de calor e chuva. Com o objetivo de entender melhor as
possíveis causas da transmissão e a melhor maneira de combater esse mosquito usaremos neste
trabalho as técnicas estatísticas da coleta e análise de dados. Pretende-se com isso verificar a
eficácia no combate e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti no município
de Formosa. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, existem na
cidade de Formosa-GO cerca de 112.236 mil habitantes, local onde foram aplicados os questionários.
Palavras-chave: Aedes Aegypti. Estatística. Formosa.

Introdução
A Estatística é uma ferramenta matemática que permite a construção de
pesquisas sobre determinado experimento ou população, através de métodos e
técnicas para a coleta, apuração e análise das informações sobre o fenômeno
realizado. Neste trabalho de pesquisa constatamos com a Estatística Descritiva que
como o nome sugere, se dá num conjunto de técnicas facilitadoras para descrever,
analisar e interpretar os dados numéricos de uma população ou amostra, com a
finalidade de se coletar dados através de questionários para obter informações
precisas do assunto em questão.
Uma população é um grupo de objetos que apresenta pelo menos uma
característica em comum, cujo comportamento pretende-se analisar. No nosso caso,
nossa população são todos os habitantes da cidade de Formosa-GO.
Com o intuito de obter resultados parciais, pegamos uma amostra, que é
um subconjunto da população, para aplicarmos o questionário, essa amostra
restringiu-se a alunos da UEG (universidade estadual de Goiás), no campus de
Formosa-GO, esse grupo em especial também recebe o nome de população de
estudo.

Material e Métodos
DIMENSIONAMENTO DA AMOSTRA 
A cidade de Formosa tem uma população de aproximadamente 112.236
mil habitantes, logo ficaria inviável a aplicação do questionário para todos os
habitantes da cidade. Desta forma, a pesquisa será feita em quantidades amostrais.
O número de habitantes da cidade de Formosa-GO é um número finito,
portanto para determinar o tamanho da nossa amostra com base na estimativa da
proporção populacional utilizamos a fórmula:

(1)
onde:
n = Número de indivíduos na amostra;
= Número de habitantes da população pesquisada;
= Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado;
= Margem de erro ou erro máximo de estimativa;
e = Valores amostrais.
Segundo Levine; Berenson e Stephan (2000) nos casos em que p e q
forem desconhecidos, se deve usar p̂ e q̂ que são valores amostrais, porém se
estes também estiverem desconhecidos, substituímos por 0,5. Obtendo a seguinte
fórmula:

N .0,25. Z  / 2 
2

n
0,25. Z  / 2    N  1.E 2
2

(2)
Calculamos então o tamanho da nossa amostra considerando um grau de
confiança de 95% e o erro máximo de estimativa de  5% , temos então:
112236 .0,25.(1,96) 2
n  383
0,25.(1,96) 2  112236 .(0,05) 2

Temos que entrevistar então 383 pessoas para que nossos resultados
sejam satisfatórios. Até a presente data aplicamos o questionário para somente 61
pessoas, ou seja, os resultados aqui apresentados são parciais.
Resultados e Discussão
Nas Figuras 1, 2 e 3 abaixo estão ilustradas algumas perguntas feitas no
questionário e suas respectivas respostas:
(a) Marque as alternativas que você faz para evitar a disseminação
do Aedes Aegypti?

Figura 1 – Pergunta 12 - Alternativas para evitar a disseminação do


Aedes Aegypti.
(b) Marque a alternativa que contem os principais sintomas da
Dengue.

Figura 2 – Pergunta 13 – Sintomas da Dengue.

(c)Você tem conhecimento se na cidade de Formosa-GO possui alguma


campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti?

Figura 3 – Pergunta 24 – Você tem conhecimento se na cidade de


Formosa-GO
Considerações Finais
Neste trabalho de pesquisa pode-se perceber quanto a estatística é
importante e se faz presente em nossas vidas, até em um assunto de saúde pública
se faz necessário o uso da estatística para descrever, analisar e interpretar os dados
numéricos e, também, com eles tirar conclusões e decidir ações a serem tomadas
de forma a melhorar o rumo da nossa saúde pública. Os dados coletados nos
fornecem o caminho que devemos seguir em busca de melhorar a qualidade de vida
de toda a população de uma cidade.
Agradecimentos
Agradecemos imensamente a Universidade Estadual de Goiás - UEG, por
oportunizar programas de pesquisa aos seus alunos.
Também agradecemos ao nosso orientador Dr. Ircílio Chissolucombe,
pela oportunidade que nos concedeu de participar desse trabalho pesquisa.
Referências
LEVINE, D. M.; BERENSON, M. L.; STEPHAN, David. Estatística: Teoria e
Aplicações usando Microsoft Excel em Português. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

FONCECA, JAIRO SIMON DA, MARTINS, GILBERTO DE ANDRADE. Curso de


estatística. São Paulo:Atlas,2015.

SOUSA, WÁLEFE RODRIGUIS DA SILVA, USO DA ESTATÍSTICA NA AVALIAÇÃO


DOS ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E EFETIVAÇÃO DAS POLÍTICAS DE
SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DE GOIÁS. 2014. 92. TCC. UEG
(universidade estadual de Goiás), Formosa-GO.

Instituto brasileiro de geografia estatística, disponível em


<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=520800>. Acesso em 20 de
agosto de 2016.

Você também pode gostar