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Apresentação em tema: "A espiritualidade do catequista"—

Transcrição da apresentação:

1  A espiritualidade do catequista

2  INTRODUÇÃO Diante da palavra Espiritualidade, ficamos inquietos e buscamos uma


explicação. É difícil entrar no interior da vida, dos sentimentos, e da realidade
espiritual do ser humano, pois cada pessoa tem uma maneira própria de mostrar sua
intimidade com Deus. A experiência com Deus é o fundamento próprio da
Espiritualidade. O Catequista, coloca-se na escola do mestre e faz com Ele uma
experiência de vida e fé... A verdadeira formação alimenta a espiritualidade do próprio
catequista, de maneira que sua ação, nasça do testemunho de sua própria vida. DNC
264.

3  O que é espiritualidade?
A espiritualidade é a capacidade que temos de entrar em sintonia com Deus e, com Ele
estabelecer uma relação de amizade. É o modo pelo qual cada um vive sua vida em
Jesus Cristo, seguindo os caminhos do Espírito. Trata-se de uma vida toda animada
pelo Espírito Santo. Esta vida supõe tempos de oração, meditação da Palavra de Deus,
celebração litúrgica, contemplação, docilidade às moções do Espírito em cada
momento da vida. A espiritualidade nos ajuda a sermos fiéis ao Espírito Santo, a
discernir os sinais dos tempos e o bem das pessoas e da comunidade.

4  Característica de uma autêntica vida espiritual


Vida espiritual = vida orientada e alimentada pelo Espírito que Cristo prometeu e
derramou em Pentecostes. Os primeiros cristãos assimilavam logo as dimensões
bíblica, comunitária, sacramental e de compromisso de vida cristã, pois freqüentavam
a doutrina das testemunhas da ressurreição, o encontro com os irmãos, o partir do
pão, as orações em comum, conquistando a simpatia de todo o povo At 2,47.Na Igreja
existem diversas formas de espiritualidade, nascidas do modo de viver o seguimento
de Cristo sob o impulso do Espírito Santo, que é sempre o mesmo e, entretanto,
distribui generosamente sua diversidade de dons I Cor 12, 4-11.

5  Espiritualidade na catequese
Espiritualidade é um estilo de vida, uma maneira simples de viver, é a vida guiada e
animada pelo Espírito; é o cultivo da presença do Espírito que com a graça de Deus,
anima a vida e as ações do cristão e da comunidade, propiciando iniciativas em favor
do reino de Deus. A espiritualidade é a capacidade que o ser humano tem de dialogar
e entrar em harmonia com os apelos que vem do seu interior. A espiritualidade nos
leva a buscar a fidelidade a Deus. É essencial para a vida de todo cristão,
principalmente daqueles que são educadores da fé. Pela sua missão necessitam não
só de conhecimento teórico, intelectual, mas, acima de tudo, de experiência pessoal,
concreta e íntima com Deus. Intimidade que possa ser projetada na vida e nos
acontecimentos. Quanto maior for a fé do catequista, melhor a sua catequese será
realizada, e quanto maior for a realização da catequese, mais madura será a fé do
catequista.
6  mística A Mística é a motivação proveniente da fé que dinamiza a nossa ação. A Fé é
a forma de viver todas as coisas à luz de Deus. A Mística é perceber o outro lado das
coisas e não parar nas aparências, é viver profundamente nossa intimidade com Deus.
A Mística é o motor que nos move em direção ao mistério de Deus. Essa força vem do
Espírito Santo, que nos cria e nos convida a escolher entre a vida (GRAÇA) e a morte
(PECADO) Dt 30, A espiritualidade é como um perfume que desprende das pessoas, do
seu íntimo, assim para apresentar a vida no Espírito Santo, é preciso viver no Espírito.
É a espiritualidade que nos leva a abraçar o compromisso apostólico de cada dia,
inclusive as frustrações do ministério catequético, os riscos, o cansaço, até simplificar
as coisas complicadas. A espiritualidade é uma experiência simples e viva de Deus

7  Elementos fundamentais da espiritualidade do catequista


1 - Jesus Cristo, Mestre e Senhor2 – A Palavra de Deus3 – A Eucaristia4 – A Oração5 – A
Cruz6 – A Conversão7 – O Testemunho8 – A Alegria e o Otimismo9 – A Missão10 –
Maria, como discípula e catequista

8  1- Jesus cristo, mestre e senhor


A Fonte original e fundamental da espiritualidade cristã é Jesus Cristo. Ele é a cabeça
dos que são chamados a participar da vida de Deus. Não existe espiritualidade cristã
sem a pessoa de Jesus Cristo. O seguimento de Jesus Cristo define o catequista. À
medida que vamos seguindo o Cristo morto e ressuscitado, seu Espírito que habita a
Igreja, que renova e transforma a face da terra nos inspira a ficarmos mais parecidos
com Ele, compreendendo e atualizando em nossa vida o Projeto de Jesus, Mestre e
Senhor. Assim, alicerçada no Cristo ressuscitado, a vida do catequista faz dele uma
nova criatura capaz de ser sinal visível e portador do amor de Deus no mundo

10  2- a palavra de deus O Catequista deve amar a Palavra de Deus e dela fazer o seu
alimento. A Bíblia é o espelho pelo qual vemos a nossa vida e a vida de todas as
pessoas que foram confiadas a nós, por meio do ministério catequético. É com o
recurso a Palavra de Deus que o Catequista vai orientar os catequisandos. A Igreja tem
recomendado aos seus fiéis a leitura orante da Palavra de Deus ou a “Lectio Divina”.
Este é um método de leitura bíblica que propicia o conhecimento e o encontro pessoal
com Deus. É um modo de ler a Bíblia que se fundamenta em motivos de fé e exprime
a busca apaixonada pelo Senhor da vida. É um processo que nos leva à meditação, à
oração, à contemplação e à transformação de cada um de nós.

11  Tu porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste


Tu porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem
aprendeste. E desde a infância conheces as sagradas escrituras e sabes que elas têm o
condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo.
Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para ensinar, para repreender, para
corrigir e para formar na justiça. Por ela o home de Deus se torna perfeito , capacitado
para toda boa obra. II Tim 3,

12  3- a eucaristia É a fonte e o cume de toda a vida cristã.


O Catequista que quer viver intimamente ligado ao Senhor da vida e da história tem
de se alimentar da Santíssima Eucaristia para que sua vida seja plenamente vida no
Senhor. Comendo e bebendo o corpo e o sangue do Senhor, nos tornamos hóstias
vivas na construção de um mundo mais humano, solidário e fraterno. A participação
do catequista na comunhão eucarística deve transformar a sua vida por inteiro. A
Eucaristia é sinal de compromisso com Cristo, com sua Igreja e com os irmãos.
Receber a comunhão é o mesmo que assinar um documento em que se afirma a
responsabilidade com a prática da justiça, da fraternidade, da bondade para com
todos, sobretudo para com aqueles que vivem ao nosso lado.

13  “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que
comer a minha carne, viverá por mim”. Jo 6, 57.

14  4 – a oração A oração é dom de Deus. É uma graça. Onde quer que esteja o
cristão, a sua oração ele o faz em virtude da sua incorporação em Cristo pelo batismo.
A oração é indispensável na vida do catequista. Ela é como que a respiração da nossa
fé; sem a oração somos como que um motor sem combustível, ou uma planta sem
água. Santa Teresa D’Avila diz que: “Quem não reza, joga-se no inferno sem ajuda dos
demônios”. O catequista deve procurar o seu ritmo de oração: haverá momentos em
que rezará sozinho ou com a família; em outras circunstâncias, rezará com a
comunidade. É importante que o catequista tenha um momento diário de oração
pessoal. Todo catequista tem de saber rezar com os catequizandos. Rezar diante
deles, rezar por eles e também ensiná-los a rezar.

16  5 – a cruz A cruz é o sinal de nossa pertença a Cristo; é o símbolo do cristão; é o


selo por nós recebido no dia do batismo. Compreendemos também a cruz como as
dificuldades, os conflitos e os sofrimentos de todo ser humano. “Se alguém quer me
seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” Mt 16, 24.Neste sentido, a
cruz é parte integrante na vida do catequista. Carregar a cruz é ser perseverante e
esperançoso nos momentos mais difíceis da vida. A cruz para o catequista é sinal de
esperança e vitória. São Padre Pio dizia: “Tenha Jesus Cristo em seu coração, e todas as
cruzes do mundo parecerão rosas”.

18  6 – a conversão A conversão e a mudança de vida são realidades que fazem parte


da vida espiritual do catequista. São Paulo nos exorta: “Reconciliai-vos com Deus” 2
Cor 5, 20.O Sacramento da Reconciliação é a expressão do amor misericordioso de
Deus que nos reconcilia com ele e nos faz reconciliar com os irmãos. Chama-se
também Sacramento da Conversão. Deve haver por parte do pecador um esforço
pessoal e eclesial de mudança e arrependimento, portanto o catequista deve ter uma
prática constante de recorrer a este sacramento para evoluir no seu processo de
conversão e santificação. Isso contribuirá para o bem espiritual de si e dos outros.

19  CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO


A Conversão tira o cristão do mundo. A Santificação tira o mundo do cristão.

20  7 – o testemunho O testemunho é uma questão de compromisso, fidelidade e


responsabilidade. “A Fé sem obras é morta” Tg 2, 17.O Catequista precisa viver o que
ensina aos outros. O Testemunho é a melhor maneira de evangelizar. A espiritualidade
do catequista deve ser vivencial, autêntica e profunda, não abstrata. A Palavra que se
transmite, vem sempre acompanhada do próprio testemunho. O catequista é
chamado a testemunhar com sua vida, a identificação que tem com seu Mestre e
Senhor. Sem dúvida, o testemunho é o distintivo do catequista. Pregue pelo
testemunho. “ Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as
pessoas leiam” São Francisco de Assis.

21  TESTEMUNHO DA VERDADE QUE LIBERTA


A BOA CONDUTA CRISTÃ É O MELHOR TESTEMUNHO QUE O CRISTÃO PODE DAR AO
MUNDO.SE ALGUÉM FOSSE LER SUA VIDA COMO UM LIVRO, ENCONTRARIA JESUS EM
SUAS PÁGINAS?SUA VIDA É MUITO MAIS IMPACTANTE DO QUE SUAS PALAVRAS. SE
USAR PALAVRAS, QUE SEJAM FRUTO DE SUA EXPERIÊNCIA PRÁTICA.A FÉ DE UMA
CRIANÇA, NASCE DO TESTEMUNHO DOS PAIS.TENHA CORAGEM, ANDAMOS NO
DESERTO HOJE E NA TERRA PROMETIDA AMANHÃ.É PARA DAR TESTEMUNHO DA
VERDADE QUE EU NASCI E VIM AO MUNDO. TODO O QUE É DA VERDADE, OUVE A
MINHA VOZ. Jo 18,37

22  8 – alegria e otimismo A alegria e o otimismo são características marcantes no


catequista. Ele vive sempre alegre e de bem com a vida. É feliz porque traz sempre
consigo a marca de Cristo Ressuscitado e Vencedor. A alegria e o bom humor atraem
as pessoas. Servi ao Senhor com Alegria Sl 100, 2. Alegrai-vos sempre no Senhor. Fl 4,
4.A alegria e o otimismo são sentimentos que dão plenitude à vida e brotam da
satisfação mais profunda do ser humano. A autêntica vida alegre e otimista é fruto de
uma comprometida relação de intimidade com o Senhor ressuscitado. O catequista,
cuja fé está sedimentada no Senhor glorioso, apresenta-se como modelo de felicidade
e de realização interior, e por isso demonstra em sua fisionomia a alegria contagiante
da Páscoa do Senhor

24  9 – a missão O catequista segue o Mestre e Senhor, deposita n’Ele toda a


confiança, de modo que pode dizer como o Apóstolo Paulo: “Eu vivo, mas já não sou
eu quem vivo, é Cristo que vive em Mim” Gl 2, 20.Uma vez seduzido por Cristo, o
catequista torna-se missionário. Ser missionário é ser evangelizador. “ Ai de mim se eu
não evangelizar” 1 Cor 9, 16.Deixar-se guiar pelo Espírito que animou Jesus em sua
missão, é o desejo daquele que se coloca a caminho do apostolado missionário de
Jesus. O Catequista deve ser um missionário no sentido pleno da palavra, pois sua
missão é levar as pessoas a um encontro e compromisso pessoal com Jesus, conduzi-
las a ser discípulas dele e conseqüentemente, a tornar-se também missionárias, já que
o verdadeiro discípulo é missionário.

25  SOMOS MISSIONÁRIOS: UMA IGREJA FECHADA EM SI MESMA TRAI A SUA


PRÓPRIA IDENTIDADE.
PAPA FRANCISCO

26  10 – maria: discípula e catequista


Maria, a Mãe de Jesus, foi a primeira discípula e catequista a se comprometer como o
povo pela sua fidelidade e disponibilidade: “Façam tudo o que Ele vos disser” Jo 2, 5.
Ela nos ajuda a realizar nossas opções fundamentais e a integrá-las na vivência de
nossa espiritualidade. Ela educa o catequista à plenitude da doação, da
disponibilidade e do comprometimento. Capacita para a missão profeticamente
destinada ao povo amado de Deus. O catequista deve nutrir para com ela, devoção
filial.

28  Espiritualidade de jesus
Jesus conseguiu conviver com os aflitos, marginalizados e sofredores por causa de sua
intimidade com o Pai. Deus é em Jesus Cristo uma experiência afetiva. Conversava
com o Pai com o coração; colocando todo o seu amor por Ele em todos os
acontecimentos de sua missão. Para Jesus a ação era oração, mas parava todas as
suas atividades apostólicas para rezar. Era necessário em sua vida ter momentos
fortes de oração, de intimidade com o Pai. A síntese da espiritualidade de Jesus foi a
sua opção pelos pobres, pelos marginalizados, pelos abandonados da sociedade e
pelo Pai, fazendo sempre a Sua Vontade.

29  A oração: alimento para a espiritualidade


A oração faz parte da espiritualidade, porém não é a mesma coisa que espiritualidade.
Esta é mais do que a oração. Podemos fazer oração, mas não termos espiritualidade. É
o caso da oração que separa a fé da vida, que se isola da história. Torna-se oração
descomprometida com a vida, oração sem a presença e a abertura verdadeira para
Deus. A oração para ser parte da espiritualidade deve ser vivida, testemunhada. Ela
deve criar uma relação amorosa com o Pai, uma intimidade. É a oração que vai
alimentar, nutrir e fortalecer a espiritualidade. A oração é o combustível para a
dinâmica do encontro permanente com Deus Importante é perceber a oração como
experiência de amor. Ela, como diz Santa Teresa de Jesus, “não é nada mais do que um
íntimo relacionamento de amizade a sós com aqu’ Ele que nos ama”.

30  A ORAÇÃO É A RESPIRAÇÃO DA ALMA


AQUELES QUE REZAM FAZEM MAIS PELO MUNDO QUE AQUELES QUE LUTAM; E SE O
MUNDO VAI DE MAL A PIOR, É PORQUE EXISTEM MAIS BATALHAS DO QUE
ORAÇÕES.DEZ MINUTOS DE ORANDO SÃO MELHORES DO QUE UM ANO
MURMURANDOUMA FAMÍLIA SEM ORAÇÃO É COMO UMA CASA SEM TELHADO,
ABERTA E EXPOSTA A TODA A TEMPESTADEFALAR COM DEUS EM ORAÇÃO É A MAIOR
BÊNÇÃO QUE UM SER HUMANO PODE TERREZAR: “O CATEQUISTA ENVOLVIDO COM A
PALAVRA DE DEUS, CONSEGUIRÁ FAZER DO SEU ENCONTRO UM VERDADEIRO
MOMENTO DE ORAÇÃO E LEVAR OS CATEQUISANDOS A UM VERDADEIRO ENCONTRO
COM DEUS.

31  Formação da espiritualidade do catequista


O caminho da espiritualidade supõe esforço, exercício (ascese), uma certa disciplina,
porque a oração não é algo instintivo, que nos vem de dentro. Ela exige seu tempo e
seu lugar. Se não se impõe certa disciplina, a oração acaba sendo prejudicada. É
preciso se trabalhar, penetrar na profundidade do mistério. Temos que nos sentir
seduzidos pela profundidade do encontro. Jr 20,7A Missão do Catequista exige dele a
formação para uma crescente espiritualidade. Por isso, diz que a formação deve ter o
cuidado de não só desenvolver a capacitação didática e técnica do(a) catequista, mas
principalmente sua vivência pessoal e comunitária de fé e seu compromisso de
transformação do mundo, a fim de que a atuação do catequista, nunca seja separada
do testemunho. A espiritualidade do(a) Catequista, para ser autêntica, deve estar
integrada a vida concreta e sempre animando os diversos passos da catequese.
32  Dimensões da espiritualidade do(a) catequista
Sem uma espiritualidade que acalente e alimente, o nosso trabalho como catequistas,
torna-se mero ativismo. A espiritualidade do catequista deve ser a atitude de quem
mergulha dentro dos fatos para descobrir e saborear neles a presença ativa e criativa
da Palavra de Deus e, além disso, procura comprometer-se com o processo de
transformação que esta Palavra está provocando dentro da história. Entre as diversas
características de uma espiritualidade própria dos catequistas, podemos destacar, oito
traços:

33  Oito traços da Espiritualidade do Catequista


Trinitária, Bíblica, Eclesial - Litúrgica, Eucarística, Mariana, Vivencial, Libertadora, Alegre
esperançosa Fé Vida Comunidade

34  A Espiritualidade do Catequista - Eixo Catequético


TRINITÁRIAA espiritualidade do (a) catequista é Trinitária, pois revela a comunidade
divina, a Santíssima Trindade. Deus Pai que nos ama com amor paterno e materno,
Jesus que é o nosso irmão e salvador e o Espírito Santo que nos santifica e nos da
força na caminhada. Nossa espiritualidade também deve ser comunitária. Deus é
comunidade e age, atua, cria, santifica e salva como comunhão trinitária. A
Espiritualidade do Catequista - Eixo Catequético

35  BÍBLICAA Bíblia ocupa um lugar muito especial na espiritualidade do catequista.


Como educadores na fé devemos escutar a Palavra de Deus e estar a serviço dela,
como porta-vozes da Boa Notícia que se manifesta nos acontecimentos. Estar no
serviço profético em favor da palavra, e anunciar com firmeza que Cristo Ressuscitou.

36  ECLESIAL – LITÚRGICA Sendo Catequista celebramos com a EKLESIA (Igreja,


assembleia) o mistério de Jesus Cristo, participando das festas litúrgicas e vivenciado o
que é celebrado em comunidade.

37  Texto da “Lumen Gentium” - Constituição dogmática sobre a Igreja como luz


dos povos
Os Fiéis Católicos Só Cristo é mediador e caminho de salvação e Ele se torna presente
no seu corpo que é a Igreja, ao inculcar expressamente a necessidade da fé e do
batismo, ao mesmo tempo corroborou a necessidade da Igreja, na qual os homens
entram pela porta do batismo, por conseguinte, não poderão salvar-se aqueles que se
recusam a entrar ou perseverar na Igreja Católica, sabendo que Deus a fundou por
Jesus Cristo como necessária à Salvação. São incorporados plenamente à Igreja de
Cristo, todos que aceitam integralmente a organização da mesma e todos os meios de
salvação nela instituídos. Não se salvam, porém , os que embora incorporados na
Igreja, não perseverarem na caridade, e por isso pertencem ao seio da Igreja não pelo
coração mas tão só pelo corpo

38  EUCARÍSTICAO catequista animado do ardor missionário de Jesus, deverá ter um


amor profundo pela Igreja. Sentir e amar com a Igreja para viver a comunhão eclesial,
na vida nova em Cristo. Como diz o apóstolo Paulo: “já não sou eu que vivo, mas é
Cristo que vive em mim, a minha vida na carne eu a vivo na fé do Filho de Deus que
me amou e se entregou por mim” (Gl 2, 20).

39  MARIANA Vivendo a fé deve seguir o exemplo de Maria, realizando na humanidade


o serviço e o acolhimento da palavra viva de Deus. Sendo catequista e imitando a
Maria deve buscar, meditar, guardar no seu coração as experiências de vida com o
olhar da fé, na intimidade com Jesus Cristo, para realizar o projeto de Deus, na
comunidade e na sociedade.

40  VIVENCIAL Deus se revela em nossa vida, através dos fatos e acontecimentos. A


mensagem a ser transmitida vem acompanhada do testemunho de vida regada pela
oração, coerência de vida, reflexão e no jeito de ser pessoal e comunitário.

41  LIBERTADORA Ela parte do principio que Jesus veio para nos libertar de toda forma
de pecado e opressão. Jesus mesmo nos apresenta o seu projeto. “ O espírito do
Senhor está sobre mim. Ele me enviou para anunciar a boa notícia aos pobres, dar a
liberdade aos presos, fazer com que os cegos vejam, restituir a liberdade aos
oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19)

42  ALEGRE e ESPERANÇOSAA presença de Deus na vida do catequista causa muita


alegria e que é partilhada com toda a sua comunidade, levando esperança diante dos
momentos de sofrimento e aparente derrota, assim como ânimo para perseverar na
caminhada.

43  Sem espiritualidade a catequese perde o rumo


Sem o cultivo da espiritualidade é muito difícil a catequese caminhar bem. As coisas se
transformam em rotina, o desânimo vai minando o trabalho, os conflitos tumultuam o
grupo. Sem espiritualidade as pessoas vão ficando endurecidas, descrentes,
desgastadas. A Espiritualidade mantém vivo o “porquê” e o “para que” somos
catequistas. A causa ( a paixão por Jesus e pelo Reino de Deus ) nos mantém no
caminho do seguimento e da paixão pela educação da fé da comunidade cristã.Quem
cultiva a espiritualidade, sente-se habitado por uma presença que irradia ternura e
amor, mesmo em meio a maior dor. Tem entusiasmo porque sabe que carrega Deus
dentro de si. Mesmo com desafios, dores e sofrimentos, um catequista assim sabe-se
a caminho e um eterno aprendiz do Amor.

44  Para refletir Como vivemos em nossa catequese a espiritualidade?


Levamos para a nossa oração pessoal e comunitária os acontecimentos de nossa
comunidade, principalmente na solidariedade com os mais fracos e pobres?

45  Sugestões Que sugestões você apresenta como possíveis ações para o cultivo da
Espiritualidade do Catequista? Manhãs ou tardes de espiritualidade? Retiros? Cuidado
especial quanto ao acolhimento dos catequistas? Gastar tempo diante do Senhor e de
sua Palavra? Leitura orante da Bíblia? LÉCTIO DIVINA Contemplação e Adoração
Silenciosa? Participação mais freqüente nas Celebrações Eucarísticas?
MISTAGOGIA: NOVO CAMINHO
FORMATIVO DE CATEQUISTAS
PublicouDaniela GabrielAlterado mais de 8 anos atrás

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Apresentação em tema: "MISTAGOGIA: NOVO CAMINHO


FORMATIVO DE CATEQUISTAS"— Transcrição da
apresentação:

1  MISTAGOGIA: NOVO CAMINHO FORMATIVO DE CATEQUISTAS


ENCONTRAMOS O SENHOR! VEM E VÊ!VII SULÃO DE CATEQUESE

3  O que o cartaz nos fala? LUZ – CRISTO


PALAVRA DE DEUS – ENCONTRO COM DEUSMÃOS – CINCO ESTADOS-SUL-
(SC,SP,MT,PR,RS) E SUAS REALIDADES.CAMINHO - PROCESSO

4  CATEQUESE: PERSPECTIVA CRISTOLÓGICO-BÍBLICA


1 – Viram o Senhor e conheceram coisas maravilhosas: que coisas são estas?A
catequese visa ajudar outros a encontrarem o Senhor Jesus, “caminho”, que nos
conduz a Deus, “verdade” que ilumina a existência e “vida” em plenitude.Os
catequistas são mistagogos-pedagogos e sua missão é conduzir outros a Jesus. Porém
antes, eles mesmos devem estar com Jesus e sentir-se felizes por tê-lo encontrado.

5  2 – Tornaram-se testemunhas qualificadas: de que forma isto pode acontecer?


Os apóstolos conheceram profundamente Jesus, e estavam plenamente convencidos
dessa verdade, por isso, puderam tornar-se as testemunhas qualificadas de Jesus e do
Evangelho.Eles dão testemunho de Jesus porque “o viram”, estiveram com ele e
conheceram coisas maravilhosas.“O meu viver é Cristo!” (Fl 1,21) “Já não sou eu que
vivo, é Cristo que vive em mim!” (Gl 2,20).

6  3 – “VERÁS A GLÓRIA DE DEUS”: COMO ISTO É POSSÍVEL, HOJE?


A catequese precisa ajudar as pessoas a conhecerem o amor de Deus e seu desejo
salvador de comunicar-nos vida e felicidade.Não deve apenas falar de Jesus às
pessoas, das coisas de Deus e da Igreja, mas ajudá-las a falar com Deus e a professar a
sua fé.É um caminho progressivo de iniciação à vida cristã, que leva a firma adesão a
Jesus Cristo e à Igreja e também ao seguimento de Jesus.

7  1 – Leitura da realidade diante da formação dos catequistas


Capítulo 1 A REALIDADE INTERPELANTE NA FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS “Que estais
procurando?” (Jo 1,38)1 – Leitura da realidade diante da formação dos
catequistasNesta realidade interpelante, o ponto de partida é sempre a pessoa e a
vida, o centro de nossas atenções, pois, as necessidades, aspirações e as motivações
do ser humano devem nortear o entendimento da educação da fé. O que não toca o
coração não motiva, nem empolga, nem contagia.

8  Alguns aspectos da realidade atual:


Mudança de épocaSupervalorização do indivíduo e de sua
subjetividadeEnfraquecimento do compromisso comunitário e o sentido de pertença
eclesial e socialImportância do emocional, palpável e que se pode usufruir de forma
imediata.O catequista neste contexto se questiona diante de tantas crises, problemas
e desafios. Questiona a própria fé e a vocação, seu desempenho, sua missão e o
próprio sentido da vida.

9  2 – Desafios da realidade na formação iniciática do catequista


Superação do modelo catequético do tempo da cristandade – dimensão doutrinal.O
catequista precisa primar por sua formação, apostar num aprendizado constante e
gradual, levando em conta uma experiência de fé que possibilite mergulhar no
mistério de Deus.Pluralismo cultural, ético e religioso.

10  Sensibilidade para não uniformizar os processos e os métodos de trabalho, exige-


se criatividade e flexibilidade pois os rostos da catequese são múltiplos e
variados.Debate entre uma religiosidade tradicional, individualista e o secularismo
crescente que só é superado por uma experiência de vida comunitária.Desafio do
mundo urbano, a diversidade de culturas e contrastes da vivência humana.

11  QUE OS DESAFIOS QUE NOS AFETAM SEJAM MOTIVO PARA ABRIR NOVAS
FRONTEIRAS COMO ALGO QUE NOS IMPULSIONA A ACREDITAR NO POTENCIAL
EVANGELIZADOR DE HOMENS E MULHERES CATEQUISTAS QUE, ATRAVÉS DE SUA
MISSÃO, POSSAM VISLUMBRAR UM MUNDO POSSÍVEL.

12  Capítulo II QUEM ENCONTRA CRISTO, ANUNCIA CRISTO “Encontramos o


Senhor” (Jo 1,41)
TODAS AS PESSOAS E ACONTECIMENTOS DA VIDA SÃO OPORTUNIDADES PARA NOSSO
ENCONTRO COM DEUS MISERICORDIOSO.

13  1 – O chamado e suas exigências


A experiência feita, inquieta, faz o discípulo comunicá-la a outros, tornar-se catequista
formador de outros discípulos.No convívio passa a partilhar o que é e o que tem, e
discerne o caminho do mistério e quer que outros façam a mesma experiência.

14  2 – O CHAMADO DE JESUS É A RESPOSTA DO DISCÍPULO


O catequista é aquele que encontra Cristo, descobre como “Caminho, Verdade e Vida”,
faz com Ele uma experiência pessoal profunda e por isso é capaz de apresentá-lo, não
como uma doutrina, mas, como pessoa que modifica, que transforma, que
desestrutura toda maneira de ser, de pensar e agir.Somente quem está
verdadeiramente entusiasmado e plenificado da graça pode anunciá-lo.Nossa
“lâmpada” não deve ficar acesa debaixo de nossa própria tenda, mas iluminar a todos.

15  1 – Qual o sentido da mistagogia


Capítulo III MISTAGOGIA, EXPERIÊNCIA DO MISTÉRIO “Sim, Senhor, eu creio que tu és o
Cristo, Filho de Deus que veio ao mundo” (Jo 11,27)1 – Qual o sentido da
mistagogiaÚltimo passo de uma caminhada, quando o cadidato torna-de parte
integrante da comunidade cristã.Mistagogia é uma palavra grega, sua tradução pode
ser: “a ação de guiar para dentro do mistério”.

16  2 – Caminhos da mistagogia
Linguagem adequada a cada grupo cultural, em sintonia com as experiências de
vida.Sensibilidade pastoral, acompanhando as mudanças do mundo.Prioridade:
Cristocentrismo no Mistério Pascal.Valoriza ritos litúrgicos configurando
sacramentalmente o cristão em Jesus Cristo.Experimenta a plenitude da vida na
Celebração Eucarística.

17  Aplica a dinâmica da revelação na metodologia das catequeses mistagógicas.


O eixo norteador é a Sagrada Escritura.Apresenta a conversão como exigência que
norteia o caminho.Explicita o Credo como símbolo da fé.Enfoca a dimensão
missionária, profética e testemunhal.Integra a dimensão contemplativa. Deus
experimentado no mistério.

18  3 – Catequese mistagógica
Os sacramentos passam a ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência
cristã.É necessário: uma meta a alcançar (Jesus Cristo), um caminho a seguir (um
itinerário), um guia experiente a orientar (cristãos e cristãs convictos de sua fé) e
determinação para avançar (atitudes ousadas diante da descristianização).O
catequista como guia, é um mistagogo e pedagogo.

19  Capítulo IV A FORMAÇÃO MISTAGÓGICA, CAMINHO PARA AVANÇAR “Rabi, tu


és o filho de Deus” (Jo 1,49)
O INICIADO DEVE TER PROFUNDA CONVICÇÃO QUE SEU DISCIPULADO O IMPELE A SER
MISSIONÁRIO.

20  1 – O ser do catequista Mistagogo.


A pessoa do catequista.A identidade do catequista.A afetividade do catequista.O
catequista e suas relações.Capacidade de discernimento do catequista.

21  2 – O Conviver do catequista Mistagogo.


Capacidade de conviver em comunhão.Está inserido na comunidade eclesial.Forma
comunidade em todas as dimensões da vida.Segue o estilo de vida do Mestre.

22  Este saber contempla o conhecimento: Da mensagem cristã Bíblico


3 – O saber do catequista Mistagogo.Este saber contempla o conhecimento:Da
mensagem cristãBíblicoDas verdades da féDa doutrina e documentos da
catequeseBásico das ciências humanasDa realidade e visão crítica da
mesmaEcologiaDa culturaCoerência moral, ética e dimensão social.

23  4 – O catequista Mistagogo como interlocutor da fé


Princípio do Aprender fazendo.Catequista como facilitador.Comunicador que através
da sua experiência conduz os catequizandos no mesmo caminho.Supera
improvisações e boa vontade com formação contínua.Especialista em ternura nas
relações humanas.

24  Na vida de oração e freqüência aos sacramentos


Capítulo V A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA MISTAGOGO “Fala, Senhor! Teu servo
escuta.” (1Sm 3,10)A espiritualidade do ser humano é o conjunto de tudo o que ele é.
Torna o ser humano capaz de Deus.Na vida de oração e freqüênciaaos
sacramentosalcança-se uma espiritualidadeautêntica.

25  Dimensões para uma vivência de espiritualidade autêntica:


Oração.Liturgia.Leitura Orante da Palavra de Deus.

26  LEITURA ORANTEO objetivo da leitura orante não é interpretar a Bíblia, mas


interpretar a vida e encontrar-se com DEUS que nos fala hoje, na realidade do mundo
em que vivemos. Isto nos faz crescer na fé e a experimentar, cada vez mais, que “Vivo
é o Senhor, em cuja presença estou!” (1Rs 17,1;16,15)

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