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Transcrição da apresentação:
1 A espiritualidade do catequista
3 O que é espiritualidade?
A espiritualidade é a capacidade que temos de entrar em sintonia com Deus e, com Ele
estabelecer uma relação de amizade. É o modo pelo qual cada um vive sua vida em
Jesus Cristo, seguindo os caminhos do Espírito. Trata-se de uma vida toda animada
pelo Espírito Santo. Esta vida supõe tempos de oração, meditação da Palavra de Deus,
celebração litúrgica, contemplação, docilidade às moções do Espírito em cada
momento da vida. A espiritualidade nos ajuda a sermos fiéis ao Espírito Santo, a
discernir os sinais dos tempos e o bem das pessoas e da comunidade.
5 Espiritualidade na catequese
Espiritualidade é um estilo de vida, uma maneira simples de viver, é a vida guiada e
animada pelo Espírito; é o cultivo da presença do Espírito que com a graça de Deus,
anima a vida e as ações do cristão e da comunidade, propiciando iniciativas em favor
do reino de Deus. A espiritualidade é a capacidade que o ser humano tem de dialogar
e entrar em harmonia com os apelos que vem do seu interior. A espiritualidade nos
leva a buscar a fidelidade a Deus. É essencial para a vida de todo cristão,
principalmente daqueles que são educadores da fé. Pela sua missão necessitam não
só de conhecimento teórico, intelectual, mas, acima de tudo, de experiência pessoal,
concreta e íntima com Deus. Intimidade que possa ser projetada na vida e nos
acontecimentos. Quanto maior for a fé do catequista, melhor a sua catequese será
realizada, e quanto maior for a realização da catequese, mais madura será a fé do
catequista.
6 mística A Mística é a motivação proveniente da fé que dinamiza a nossa ação. A Fé é
a forma de viver todas as coisas à luz de Deus. A Mística é perceber o outro lado das
coisas e não parar nas aparências, é viver profundamente nossa intimidade com Deus.
A Mística é o motor que nos move em direção ao mistério de Deus. Essa força vem do
Espírito Santo, que nos cria e nos convida a escolher entre a vida (GRAÇA) e a morte
(PECADO) Dt 30, A espiritualidade é como um perfume que desprende das pessoas, do
seu íntimo, assim para apresentar a vida no Espírito Santo, é preciso viver no Espírito.
É a espiritualidade que nos leva a abraçar o compromisso apostólico de cada dia,
inclusive as frustrações do ministério catequético, os riscos, o cansaço, até simplificar
as coisas complicadas. A espiritualidade é uma experiência simples e viva de Deus
10 2- a palavra de deus O Catequista deve amar a Palavra de Deus e dela fazer o seu
alimento. A Bíblia é o espelho pelo qual vemos a nossa vida e a vida de todas as
pessoas que foram confiadas a nós, por meio do ministério catequético. É com o
recurso a Palavra de Deus que o Catequista vai orientar os catequisandos. A Igreja tem
recomendado aos seus fiéis a leitura orante da Palavra de Deus ou a “Lectio Divina”.
Este é um método de leitura bíblica que propicia o conhecimento e o encontro pessoal
com Deus. É um modo de ler a Bíblia que se fundamenta em motivos de fé e exprime
a busca apaixonada pelo Senhor da vida. É um processo que nos leva à meditação, à
oração, à contemplação e à transformação de cada um de nós.
13 “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que
comer a minha carne, viverá por mim”. Jo 6, 57.
14 4 – a oração A oração é dom de Deus. É uma graça. Onde quer que esteja o
cristão, a sua oração ele o faz em virtude da sua incorporação em Cristo pelo batismo.
A oração é indispensável na vida do catequista. Ela é como que a respiração da nossa
fé; sem a oração somos como que um motor sem combustível, ou uma planta sem
água. Santa Teresa D’Avila diz que: “Quem não reza, joga-se no inferno sem ajuda dos
demônios”. O catequista deve procurar o seu ritmo de oração: haverá momentos em
que rezará sozinho ou com a família; em outras circunstâncias, rezará com a
comunidade. É importante que o catequista tenha um momento diário de oração
pessoal. Todo catequista tem de saber rezar com os catequizandos. Rezar diante
deles, rezar por eles e também ensiná-los a rezar.
28 Espiritualidade de jesus
Jesus conseguiu conviver com os aflitos, marginalizados e sofredores por causa de sua
intimidade com o Pai. Deus é em Jesus Cristo uma experiência afetiva. Conversava
com o Pai com o coração; colocando todo o seu amor por Ele em todos os
acontecimentos de sua missão. Para Jesus a ação era oração, mas parava todas as
suas atividades apostólicas para rezar. Era necessário em sua vida ter momentos
fortes de oração, de intimidade com o Pai. A síntese da espiritualidade de Jesus foi a
sua opção pelos pobres, pelos marginalizados, pelos abandonados da sociedade e
pelo Pai, fazendo sempre a Sua Vontade.
41 LIBERTADORA Ela parte do principio que Jesus veio para nos libertar de toda forma
de pecado e opressão. Jesus mesmo nos apresenta o seu projeto. “ O espírito do
Senhor está sobre mim. Ele me enviou para anunciar a boa notícia aos pobres, dar a
liberdade aos presos, fazer com que os cegos vejam, restituir a liberdade aos
oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19)
45 Sugestões Que sugestões você apresenta como possíveis ações para o cultivo da
Espiritualidade do Catequista? Manhãs ou tardes de espiritualidade? Retiros? Cuidado
especial quanto ao acolhimento dos catequistas? Gastar tempo diante do Senhor e de
sua Palavra? Leitura orante da Bíblia? LÉCTIO DIVINA Contemplação e Adoração
Silenciosa? Participação mais freqüente nas Celebrações Eucarísticas?
MISTAGOGIA: NOVO CAMINHO
FORMATIVO DE CATEQUISTAS
PublicouDaniela GabrielAlterado mais de 8 anos atrás
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11 QUE OS DESAFIOS QUE NOS AFETAM SEJAM MOTIVO PARA ABRIR NOVAS
FRONTEIRAS COMO ALGO QUE NOS IMPULSIONA A ACREDITAR NO POTENCIAL
EVANGELIZADOR DE HOMENS E MULHERES CATEQUISTAS QUE, ATRAVÉS DE SUA
MISSÃO, POSSAM VISLUMBRAR UM MUNDO POSSÍVEL.
16 2 – Caminhos da mistagogia
Linguagem adequada a cada grupo cultural, em sintonia com as experiências de
vida.Sensibilidade pastoral, acompanhando as mudanças do mundo.Prioridade:
Cristocentrismo no Mistério Pascal.Valoriza ritos litúrgicos configurando
sacramentalmente o cristão em Jesus Cristo.Experimenta a plenitude da vida na
Celebração Eucarística.
18 3 – Catequese mistagógica
Os sacramentos passam a ser ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência
cristã.É necessário: uma meta a alcançar (Jesus Cristo), um caminho a seguir (um
itinerário), um guia experiente a orientar (cristãos e cristãs convictos de sua fé) e
determinação para avançar (atitudes ousadas diante da descristianização).O
catequista como guia, é um mistagogo e pedagogo.