Você está na página 1de 15

CHIPETA-11-12 DE MAIO DE 2023 E KUITO 1-4

DE JUNHO PARA O DIA DO CATEQUISTA


TEMA: A VOCAÇÃO E MISSÃO DO
CATEQUISTA
1- SUA VOCAÇÃO
É Deus quem chama o homem à existência e
por conseguinte para a missão. A nossa
existência não é fruto do acaso, mas sim, uma
graça que vem do amor total de Deus e que
por isso, nos envia para a missão, para
manifestarmos este dom aos nossos irmãos.
O homem é dom de Deus para o mundo, para
leva-lo à Deus. Pelo baptismo se incorpora à
vida divina e Deus faz morada nele.
Estar unido a Cristo é passar por tudo o que
Ele passou; sofrer como Ele sofreu, unindo-
nos a Ele. O baptismo é um nascimento, nele
a unção tem um significado e indica para um
movimento e actividade: o pão da vida e o
vinho da Eucarístia são alimento e bebida
verdadeiros, mas ninguém pode mover-se e
alimentar-se sem nascer; uma vez que ser
baptizado não é outra coisa do que nascer em
Cristo. Começar a ser e subsistir n´Ele o que
antes não era nada. Pelo baptismo somos
lavados e ungidos com o crisma e nos
aproximamos da mesa Sagrada. Tudo isto,
evidencia que o baptismo é o princípio da
existência, fundamento da vida, uma vez que
o Próprio Senhor Jesus Cristo entre muitas
coisas que suportou por nossa causa, recebeu
o baptismo como necessário antes de
qualquer outra coisa, Ele é o ungido do
Senhor(cf Isaías 61). Pois para os que vivem
segundo Deus, o baptismo é o princípio da
existência, como o provam os nomes que
tem: novo nascimento, banho, iluminação, o
que significa que este rito é o princípio da
existência dos que são e vivem segundo Deus
( cf Nicolás Cabasilas, La vida en Cristo p. 51-
52). Em Cristo o catequista é escolhido,
consagrado e enviado como o “ungido” do
Senhor para a missão.
O catequista é chamado do meio dos homens
e enviado para viver e trabalhar para e com
os homens seus irmãos, não se esquecendo
da sua natureza, é irmão dos seus irmãos.
Todo um chamamento espera por uma
resposta, mas esta deve ser uma resposta de
fé. O catequista deve estar ciente de que é
escolhido e enviado por Jesus, na dupla
dimensão de predilecto divino e responsável
por um ministério ao serviço dos homens.
Deve ter consciência da sua identidade de
chamado por Deus. Porque aquele que é
chamado a ensinar Cristo, deve, portanto,
antes de mais nada, procurar esse lucro
sobreeminente que é o conhecimento de
Jesus Cristo. Tem de aceitar perder tudo, para
ganhar Cristo e encontrar-se n´Ele e conhecê-
Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na
comunhão com os Seus sofrimentos,
conformar-se com Ele na morte, na esperança
de chegar a ressuscitar dos mortos (CCE 428).
Pois Deus sempre elege pessoas concretas
para realizarem a sua obra de amor em favor
dos homens. Como nos confirma a história.
Jesus , entre uma multidão que o escutava,
escolheu os seus discípulos para envia-los
dois a dois para anunciarem aos povos a Boa
Nova. Ao longo da vida da Igreja o Espírito
Santo, suscita novos discípulos que
concretizam nas suas comunidades, a missão
de Jesus catequista. Hoje, somos nós os
eleitos, os enviados aos homens e mulheres
do nosso século. Este chamamento é um dom
de Deus para o bem da humanidade e um
ministério na Igreja. Os catequistas, que
assim concebem a sua missão, se sentem
falizes por terem sido chamados a
evangelizar, como testemunhas do
ressuscitado(p. 35-36,in catequistas de la
Iglesia, 1, Siquem).
Ele é escolhido e, por tanto tem uma vocação
singular ( o seu ser catequista, não depende
de outro catequista). Jesus é claro: “não
fostes vós que me escolhestes…eu vos
escolhi” (Jo 15, 16).
Ser catequista é uma vocação de entrega e
sacrifício. O catequista tenha consciência da
sua incapacidade e insuficiência, não vão
acreditar em mim(Ex4, 1) dizia Moisés; não
sei falar, pois sou uma criança(Jr 1, 6). Para tal
a experiência de Jeremias é deveras
reveladora: recebi esta palavra do Senhor:
ante de que fosses formado no ventre de tua
mãe eu te escolhi e te consagrei (ungido), te
constitui profeta entre as nações (a finalidade
da evangelização e consequentemente da
catequese, não é só informar sobre algumas
verdades, mas sim de transformar a realidade
conseguindo uma mudança interior tanto da
consciência pessoal e colectiva dos homens,
assim como das suas actividades, das suas
vidas e do seu ambiente concreto…(Jer 1, 5-
9). Não se pode evangelizar de forma
decorativa ou vernizando de forma
superficial, mas sim de forma vital(EN18, 20).
2-PARTÍCIPE DA MISSÃO DE JESUS, MESTRE
O catequista ao aceitar o chamamento do Pai,
participa e prolonga a missão de Jesus, o
primeiro evangelizador.
O catequista segue e imita a Jesus justamente
como Mestre, catequista dos seus discípulos,
que o envia por sua vez para anunciar o
Evangelho por todo o mundo: ide e fazei
discípulos a todas as gentes (Mt 28, 19).
O catequista é enviado aos homens para
anunciar-lhes a salvação. Jesus o explica
muito bem em Mt 28, 20 todo poder me foi
dado no céu e na terra. Ide e fazei discípulos…
Portanto o catequista é e tem que se sentir
partícipe e colaborador da missão de Jesus,
ao longo do tempo e em toda a terra. Deve
ter consciência da sua fé, entregando-se
totalmente a acção de Deus. Na sua pessoa
deve verificar-se a interacção entre fé e
vida(cf Tg 2, 26), ou seja, vive uma autêntica
experiência de fé. Por isso, participa da
missão de Jesus que age por seu intermédio;
anuncia o Evangelho por toda a parte, porque
o Senhor o manda (Mt 28, 19-20); sente por
meio do Espírito de Jesus e não pelo seu
próprio; ajuda os seus irmãos a descobrirem
o amor de Deus; sente e age como mediador
ou sacramento no meio dos eleitos. O
catequista participa e prolonga a missão de
Jesus como Mestre, pois realiza o mandato do
Senhor, por meio da catequese e do diálogo
com os irmãos, numa clara tentativa de
procurar manifestar o agir de Deus no meio
dos seus irmãos. Deve viver alimentado
continuamente do Mistério Pascal de Jesus
Cristo, que é o conteúdo fundamental do
Evangelho e o núcleo do testemunho da Fé
apostólica. Pois que na vida da Igreja
permanecem presentes todos os actos e
palavras de Jesus e através da fé e da liturgia
entramos em comunhão com a vida de Cristo.
Um texto chave do catecismo da Igreja
Católica diz: “tudo o que Cristo viveu faz que
possamos vivê-lo n´Ele e que Ele o viva em
nós. ´ Pela sua encarnação, o Filho de Deus
uniu-Se, de certo modo, a cada
homem`(GS22). Nós somos chamados a ser
um só com Ele; Ele faz-nos comungar,
enquanto membros do seu Corpo, em tudo
que Ele próprio viveu na sua carne por nós, e
como nosso modelo” (CCE521).
Em definitivo, a missão do catequista mais do
que passar as regras, a doutrina, é promover
entre a Pessoa de Jesus e o catequizando um
encontro pessoal. A verdadeira catequese
promove um encontro com Jesus.
3-A CATEQUESE DEVE SEGUIR AS NORMAS E
CRITÉRIOS PARA A APRESENTAÇÃO DA
MENSAGEM CRISTÃ DA SEGUINTE FORMA:
1- A fé deve ser transmitida tendo em conta
os princípios do teocentrismo trinitário
(Deus trindade no centro) e
cristocentrismo (deve apresentar Cristo e
tudo em sua volta)
2- A catequese deve transmitir na integra e
totalidade o Evangelho que o senhor
deixou à sua Igreja. “quem se faz discipulo
de Cristo tem o direito de receber a
Palavra da fé de forma completa, com todo
o seu rigor e vigor (cf.CT 8). A fidelidade a
unidade da fé, obriga a observar e atender
a todas as dimensões da mesma, assim
como a fé professada, celebrada, vivida e
feita oração (Credo-Sacramentos,
mandamentos e Pai Nosso)
3- Objectividade do conteúdo da fé. Este
princípio leva a evitar todo o
subjectivismo, privatização e relativização
da fé da Igreja, nos distintos processos de
transmissão e educação da fé. A
objectividade reclama a exigência de
fidelidade a todo o conteúdo da revelação
e da fé. Implica dizer que não se pode
deformar nem reduzir a fé a algo da nossa
vontade; não selecciona-la de formas a
que responda em nome de situações que
beneficiem ao catequista ou ao
catequizando; não relativizar-la em virtude
de processos inconscientes de adaptação.
4- A fé da Igreja deverá ser transmitida
mostrando a sua organicidade e harmonia
própria. A fé no seu conteúdo é um todo,
um corpo orgânico, harmónico e vivo. o
ensinamento da fé há-de apresentar-se
como uma formação realmente orgânica e
sistemática, como uma formação essencial
que mostre a harmonia do corpo da fé e a
sua coherência interna. A dimenção
veritativa da f, constitui hoje uma das
exigências e necessidades primordiais que
a catequese deve assumir com
responbilidade diante dos desafios do
relativismo e do subjetivismo e que poderá
encontrar resposta na aplicação rigorosa
deste critério relativo à organicidade e
sistematicidade da fé. Esta forma eclesial
de transmitição da fé, hoje tem reflexo na
proposta que se oferece no Catecismo da
Igreja Católica, verdadeiro “modelo de
referência” para a catequese actual.
5- O realismo da fé. No prólogo do Catecismo
da Igreja Católica, se diz: “neste Catecismo,
a ênfase é posta na exposição doutrinal.
Quer ele ajudar a aprofundar o
conhecimento da fé. Por isso mesmo está
orientado para o amadurecimento desta
fé, para seu enraizamento na vida e sua
irradiação no testemunho”(CCE 23). O
princípio da harmonia e da coerência da fé
afecta e aponta para a harmonia e
coerência entre o afirmado e a vida, entre
a proclamação e a expressão da fé na vida
diária por parte da comunidade cristã e do
catequista de referência. A mensagem
cristã há-de ser anunciada pela
comunidade cristã e pelo catequista, como
realidade viva, como Evangelho, como
acontecimento de salvação, presente hoje
entre nós por meio da Igreja e como
testemunho do encontro com o Senhor. Os
conteúdos da fé são acontecimentos,
realidades, não são simples propostas,
ideias ou discursos teóricos. S.João Paulo II
convidava o povo cristão a mostrar na
Igreja a sua experiência viva como
presença em catequese, não é somente de
sermos mestres que ensinam a fé da Igreja,
mas também de sermos guias capazes de
acompanhar e introduzir as catequizandos
na verdade e beleza do mistério de Deus,
de ajudar a viver a experiência dos
discípulos de Jesus: a vida em comunhão
com ele.
6- Hierarquia das verdades da fé
7- Mostrar a estreita relação entre o mistério
da fé e a existência humana. Em definitiva,
o objectivo é fazer descobrir na
transmissão da fé a íntima relação
existente entre a experiência profunda do
homem, suas buscas e espectativas, e a
oferta de verdade, de sentido e de vida
que oferece a fé cristão. Este critério faz
com que a catequese aplique o exercício
da relação e do diálogo entre fé-razão, o
da fé-cultura.
Paulo VI, dizia: o espírito Santo é o agente
principal da evangelização (EN 75 ).
1-TEMA-O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
PREPARAÇÃO PARA A EUCARISTIA
Necessitamos de uma contínua purificação,
pois somos pecadores. Quem disser que não
tem pecado é mentiroso e a verdade não está
nele(cf1Jo1, 8-10).Olhando para o
Sacramento da Penitência é importante que o
penitente tenha consciência do seu pecado e
sinta a dor por o ter praticado, para que não
volte a cometê-lo, (mesmo que sejamos
falíveis). Pois que, sem o propósito de
emenda a disposição para a confissão não
seria verdadeira. O catequista deve perceber
que a dor pelo afastamento de Deus, revela
um perfeito amor a Ele, o que denominamos
por contrição perfeita, que por sua vez é dom
de Deus e graça sobrenatural.
Para que isto aconteça é importante que o
catequista cultive a sua consciência de tal
forma que perceba que dentro da sua
condição de criatura está em busca da
perfeição e que por isso, muitas vezes se
afasta de Deus não cumprindo com a Sua
vontade e não revelando o seu amor ao
próximo, numa real violação dos
mandamentos da lei de Deus. O nosso mundo
tem a tendência de inverter os valores e isto
leva a uma confusão tremenda. Por isso, é
importante fazermos tudo para que
possamos entendar que existe o bem e o mal
e que por isso, quando se pratica o mal, se
perde a graça divina, se perde a semelhança
com Deus e que o remédio para a sua
recuperação é o sacramento da penitência.
O acto de confessar é a manifestação
exterior da nossa dor interior, pois que se não
se manifestão os pecados ao representante
da Igreja, na realidade se nega o poder da
Igreja recebido de Deus de perdoar os
pecados. A confissão deve ser íntegra, isto é,
os pecados mortais devem ser ditos, assim
como os veniais e inclusive os pecados já
confessados, porque a matéria fundamental
deste sacramento são os actos do penitente e
o arrependimento tem o efeito que alcança
até os pecados já perdoados. Pois que se a
confissão não for íntegra, pela omissão de
alguns pecados, isto manifestaria a falta de
arrependimento, ou melhor não se daria um
verdadeiro arrependimento.
Depois da confissão o penitente deve
cumprir com as penas estabelecidas pelo
ministro, afim de satisfazer os danos
causados e restabelecer a vida cristã. O
cumprimento da penitência nos leva a
colaborar com a obra da redenção de Cristo e
pode levar a cooperação com Ele na
concretização da obra da salvação (E. V.
ROMERO, p. 336-337) e por conseguinte a
prepararmos o nosso coração a recebermos a
Cristo no Sacramento da Eucarístia.

2-CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA UMA BOA


PARTICIPAÇÃO NA EUCARÍSTIA
Para que a nossa participação seja activa e
efectiva, necessitamos de criar condições
tanto psicológicas assim como materiais. Uma
Igreja é o lugar apropriado para a celebração
da Eucaristia e para o efeito, uma boa
preparação espiritual que implica a limpeza
de alma-confissão sacramental; um coração
reconciliado com Deus predispõe para a
verdadeira participação, isto é, o espírito de
constante conversão que deve caracterizar a
vida de todos os fiéis; não podemos esperar
uma participação activa na liturgia
eucarística, se nos abeirarmos dela
superficialmente e sem antes nos
interrogarmos sobre a própria vida.
Favorecem tal disposição interior, por
exemplo, o recolhimento e o silêncio durante
alguns momentos pelo menos antes do início
da liturgia, o jejum, são fundamentais para
que estejamos de corpo e alma na celebração
litúrgica. É preciso alertar os fiéis que não se
pode verificar uma participação activa nos
santos mistérios, se ao mesmo tempo não se
procurar tomar parte activa na vida eclesial
em toda a sua amplitude, incluindo o
compromisso missionário de levar o amor de
Cristo para o meio da sociedade(SC 55).

O SACRAMENTO DA EUCARÍSTIA
A eucaristia é a fonte e o centro da vida
cristã. Sem ela não existe Igreja, aliás a
palavra Igreja na sua origem ecclesia, significa
assembleia reunida, mas reunida em torno do
Altar, em nome do Senhor.Dela nos vem a
força da fé e nos tornamos mais fortes na fé.
“Reconheceram-No ao partir o pão” (Lc
24, 13-35). É importante aqui salientar que
somente pode reconhecer aquele que teve
um contacto ou uma informação da pessoa.
Na nossa vida cristã necessitamos de ir
progredindo no conhecimento de Deus pela
fé, pois a fé é um caminho que se faz na
medida em que nos aproximamos e fazemos
experiência de Deus em Cristo que se nos dá
pela escuta da Palavra e pela partilha do pão
Eucarístico. Por isso, é que podemos dizer
que se entra para a vida cristã pela porta da
fé, esta que nos introduz na vida de
comunhão com Deus e permite a nossa
entrada para a Igreja, que está sempre aberta
para cada um de nós ( cf Porta Fidei, 1). “A fé,
para o efeito, cresce quando se vive como
experiência de um amor que se recebe e se
comunica como experiência de graça e gozo”
( Porta Fidei 7). Daí tirarmos já a primeira
consequência que se especifica no facto de
que somente poderemos falar de fé se
tivermos experiência da mesma, o que
implica o espírito de escuta- (Rom 10, 14-15.
18) a falta de fé- “Ora, como hão-de invocar
aquele em quem não acreditaram? E como
hão-de acreditar naquele de quem não
ouviram falar? E como hão-de ouvir falar,
sem alguém que o anuncie? E como hão-de
anunciar, se não forem enviados?”.
Para podermos falar e reconhecer a
Senhor, precisamos de criar intimidade com
Ele, “simili similibus convertunturae”. A
incorporação a Cristo, que acontece com o
nosso baptismo, se renova e se consolida
continuamente com a participação no
Sacrificio eucarístico, sobretudo quando esta
é plena, mediante a comunhão sacramental.
Podemos dizer que não somos somente nós
que recebemos a Cristo, mas sim, ao
comungarmos é Cristo que recebe a cada um
nós. Ele estreita a sua amizade connosco “vós
sois meus amigos(Jo 15, 14). Ainda mais, nós
vivemos graças a Ele: quem me come viverá
por mim” (Jo 6, 57).
O catequista, alimenta a sua vocação na
Eucarístia, dela tira o alimento necessário
para percorrer o caminho da vida com olhos
novos, capazes de olhar iluminando; com um
coração novo, capaz de amar transformando,
com uma alegria nova e renovadora, capaz de
admirar e contagiar aos demais(in Siquem 23-
24). Na comunhão eucarística se faz de
maneira sublime que Cristo e o discípulo
estejam um no outro: “ permanecei em Mim,
como eu permaneço em vós”(Jo 15, 4). (EE,
22). Precisamos de estar presentes em todos
os momentos da sua vida, por meio da escuta
da sua Palavra, uma vez que Cristo está
presente pela Sua palavra na liturgia, pois é
Ele mesmo que fala quando se lêem as
Sagradas Escrituras na Igreja (SC7a). Esta
presença compara-se à dos Sacramentos ou
das espécies eucarísticas (cf. SC 7a) e, por
isso, a Dei Verbum, pode afirmar que “a Igreja
sempre venerou as divinas Escrituras tanto
quanto o próprio Corpo do Senhor, já que,
principalmente na Sagrada Liturgia, sem
cessar toma da mesa tanto da palavra quanto
do Corpo de Cristo, o pão da vida (DV 21). A
segunda consequência reside no facto de que
deve criar uma vida de comunhão íntima com
Deus e com os irmãos.
QUE LUGAR OCUPA A EUCARISTIA NA MINHA
VIDA?

Esta pergunta nos levaria a perceber o


significado e também o valor que ela tem na
nossa vida cristã. Mas também o significado
que ela tem na nossa vida como cristãos.
Participo porque a entendo ou só para o
Inglês ver ou ainda não participo e sigo sendo
catequista?
A eucaristia faz a Igreja e é o seu ponto de
partida e o seu fim. A Igreja existe por causa e
a para a eucaristia. Visto que a eucarístia é
essencialmente acção de Deus que nos
envolve em Jesus por meio do espírito... a
Igreja celebra a eucarístia obedecendo ao
mandato de Cristo, a partir da experiência do
Ressuscitado e da efusão do Espírito Santo.
Por este motivo, a comunidade cristã, desde
os primódios, reúne-se para a fracção do Pão
no dia do Senhor. O dia em que Cristo
ressuscitou dos mortos, o domingo, é
também o primeiro dia da semana, aquele
que a tradição do Antigo Testamento
contemplava o início da criação. O dia da
criação tornou-se agora o dia da nova criação
, o dia da nossa libertação, no qual fazemos
memória de Cristo morto e ressuscitado( SC
37). Portanto, a eucarístia é o centro e o
cume da vida cristã (LG7).

Você também pode gostar