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UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO BIÉ


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS

N.º___________

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA GESTÃO


ESCOLAR DA ESCOLA PRIMÁRIA Nº 301, SOBA RUBEM LUVENI

Trabalho de conclusão do Curso – Licenciatura


Apesentado por Flávio Rodrigues Enhanga
Orientado por MSc:
Co-orientador por PhD. Juan Carlos Funden

CUITO/BIE - 2018
UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO BIÉ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS

N.º___________

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA GESTÃO


ESCOLAR DA ESCOLA PRIMÁRIA Nº 301, SOBA RUBEM LUVENI

Trabalho subordinado ao tema “Desenvolvimento


De Um Sistema Para Gestão Escolar da Escola
Primária Nº 301, Soba Rubem Luveni” a ser
apresentado à Universidade José Eduardo Dos
Santos, como parte dos requisitos para Aquisição
do grau de Licenciatura em comunicação social.
.

Trabalho de conclusão do Curso – Licenciatura


Apesentado por Flávio Rodrigues Enhanga
Orientado por MSc:
Co-orientador por PhD. Juan Carlos Funden

Dedicatória
Aos meus pais, Bernardo e Argentina, de feliz memoria,
quantas saudades dos tempo de infância,
do vosso carinho, do vosso cuidado, da vossa atenção.
A minha avó, de feliz memória, pelo carinho a mim dado,
quantas saudades de você.
Agradecimentos
Ao meu Deus, fonte de inspiração e de inteligência, pela condescendência com que tem,
me presenteado em toda a minha vida. Aos meus pais, pelo exemplo de vida, pela
dedicação, pelo esforço e pelo amor incondicional a mim dispensado durante a minha
vida.
A minha madrinha, pelo exemplo de vida, pela dedicação, pelo esforço e pelo amor
incondicional a mim dispensado durante a minha formação académica. Aos meus tios
Sequeira e Sandra que nos deram a chance de voltar a esta terra amada, que nos viu
nascer.
As minha irmãs, irmãos e amigos, pessoas apaixonantes e de carácter privilegiados, pela
amizade e pelo carinho incondicional a mim dado.
Aos professores Agustin Navarrete Herrera, Yulkeidi Martinez Espinosa, Dunia Suáres
Ferreiro, Yulniek Martines Espinosa, Armindo Paciência, Edgar Nunes, Ariel Montel,
pela generosidade e por nos indicarem o caminho do mundo da engenharia.
Em especial aos professores MSc Yualain Novo Betancout, Juan Carlos Funden
orientador e co-orientador e Yasser Bardají López pela confiança, disponibilidade, e pelo
enriquecimento agregado nesta tese.
A todos os Professores que de forma directa ou indirecta participaram da minha vida
acadêmica dentro e fora da instituição.
Ao professor Faustino Angêlo Sassango pelo desafio e disponibilidade de ajuda
prestada em todas as fazes do tabalho.
Aos colegas de escola, sobretudo aos meus colegas da turma de Engenharia Informática,
por todo esse tempo de convivência e por tudo que, juntos vivemos crescendo muito
intelectualmente.
Meus sinceros agradecimentos.

Índice
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................11
CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................17
1.1 Antecedentes históricos da gestão de informação escolar e dos softwares de gestão web...17
1.1.1 Evolução das ferramentas no processo de gestão informação escolar...........................18
1.1.2 Antecedentes de softwares de gestão escolar web............................................................19
1.2 Antecedentes conceituais dos sistemas de gestão escolar web...............................................21
1.3 Ferramentas informáticas utilizada no processo de desenvolvimento de sistema gestão
escolar web......................................................................................................................................24
1.3.1 Metodologia de desenvolvimento......................................................................................24
1.3.2 Linguagem e ferramentas utilizadas no desenvolvimento do aplicativo........................25
1.4 Caracterização do estado atual da gestão de informação na secretaria da Escola Soba
Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito, província do Bié.................................................31
1.4.1 A Colecta de Dados............................................................................................................34
CAPITULO II ANÁLISE E DESENHO DO SOFTWARE DE GESTÃO WEB..........................38
2.1 Modelacção do negócio.............................................................................................................38
2.1.1 Actores do Negócio............................................................................................................38
2.1.2 Trabalhadores do Negócio................................................................................................39
2.1.3 Diagramas de Casos de Uso do Negócio...........................................................................39
2.1.4 Descrição dos Casos de Uso do Negocio por meio da descrição textual e de Diagramas
de Actividade..............................................................................................................................40
2.1.5 - Diagrama de classes do modelo de objectos...................................................................48
2.2 Definir às necessidades e cotas do sistema a implementar.....................................................48
2.2.1 Requerimentos funcionais.................................................................................................48
2.2.2 Requerimentos não funcionais..........................................................................................51
2.3 Modelo de Casos de Uso do Sistema........................................................................................52
2.3.1 Actores do Sistema.............................................................................................................52
2.3.2 Diagramas de Casos de Uso do sistema............................................................................52
2.3.3 Descrição em detalhes dos Casos de Uso do ciclo central da Aplicação ........................55
2.4 Análise e Desenho do sistema...................................................................................................57
2.4.1- Diagramas de sequência...................................................................................................58
2.4.3 Diagrama da base de dados...............................................................................................60
2.5 - Diagrama de Implantacção e Estruturação dos Nodos.......................................................61
2.6 Diagrama de componentes.......................................................................................................62
Capítulo III Estudo de viabilidade e validacção do sistema............................................................63
3.2 Estudo de viabilidade...............................................................................................................63
3.2.1- Análise de custo e esforço.................................................................................................66
3.2.2 Benefícios tangíveis e intangíveis......................................................................................68
3.3 Tratamento de erros.................................................................................................................69
3.4 Segurança..................................................................................................................................69
3.5 Interface de usuário..................................................................................................................70
3.6 Desenho de provas....................................................................................................................71
3.6.1 Tipo de prova.....................................................................................................................71
CONCLUSÕES GERAIS..................................................................................................................75
RECOMENDAÇÕES........................................................................................................................76
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA...................................................................................................77
ANEXOS.............................................................................................................................................80
Anexo 1 - Guia de observacção......................................................................................................80
Anexo 2 – inquérito Aplicado à Direcção da Escola....................................................................81
Anexo 3: guia de entrevista............................................................................................................84
Anexo 4: Análise documental........................................................................................................85
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Comparação dos frameworks...................................................................................20


Figura 2 Diagrama de caso uso do negócio..............................................................................31
Figura 3: Diagrama de actividade lançar avaliações................................................................34
Figura 4: Diagrama de actividade matrícular aluno..................................................................36
Figura 5:Diagrama de actividade solicitar declaração escolar do aluno...................................38
Figura 6:Diagrama de classe do modelo objecto......................................................................39
Figura 7: Hierarquia entre autores do sistema..........................................................................44
Figura 8: Diagrama de segurança do sistema...........................................................................44
Figura 9: Diagrama de caso de uso do sistema módulo gestão académica...............................45
Figura 10:Diagrama de caso de uso do sistema módulo gestão de aluno.................................45
Figura 11: Diagrama de classe de desenho Cadastrar aluno.....................................................48
Figura 12:Diagrama de classe de desenho matricular aluno.....................................................49
Figura 13: Diagrama de sequência cadastrar alunos.................................................................49
Figura 14:Diagrama de sequência matricular aluno.................................................................50
Figura 15: Diagrama E-R da base de dados..............................................................................51
Figura 16: Diagrama de implantacção......................................................................................52
Figura 17: diagrama de componente.........................................................................................53
LISTA DE TABELAS

Tabela 1:Actores dos negócios.................................................................................................40


Tabela 2: Trabalhadores do negócio.........................................................................................41
Tabela 3: Descrição dos casos de uso do negócio....................................................................42
Tabela 4: Caso de uso lançar avaliações...................................................................................43
Tabela 5: Caso de uso matricular aluno....................................................................................45
Tabela 6:Caso de uso pedir declaração de estudo.....................................................................47
Tabela 7: Descrição dos actores do sistema..............................................................................53
Tabela 8: Caso de uso do sistema cadastrar aluno....................................................................56
Tabela 9:Caso de uso do sistema matricular aluno...................................................................57
Tabela 10: Factor dos Actores envolvidos...............................................................................66
Tabela 11: Factor dos Casos de uso..........................................................................................66
Tabela 12: Factor ambiental......................................................................................................67
Tabela 13: Factor de complexidade técnica..............................................................................68
Tabela 14: Fator de Complexidade Técnica.............................................................................68
Tabela 15: Estimativa de esforço..............................................................................................69
Tabela 16: Cronográma de actividades.....................................................................................70
Tabela 17: Funcionalidade de autenticar..................................................................................74
Tabela 18: Funcionalidade de Gerir Aluno...............................................................................75
Tabela 19: Funcionalidade Gerir Matricula..............................................................................76
LISTA DE ABREVIAÇÕES
TICs – Tecnologia de Informação e Comunições.
TI - Tecnologia de Informação.
SI – Sistemas de Informação.
AppWeb _ Aplicações web.
XP – Extreme Programming.
RUP - Rational Unified Process.
UML – Unified Modeling Language.
PHP - Hypertext Preprocessor.
HTML - A Hypertext Markup Language.
XML – Extensible Markup Language.
XHTML – Extensible Hypertext Murkup Language.
CSS - Cascading Style Sheets.
BD – Base de dados
SQL – Structured Query Language
DER – Diagrama Entidade e Relacionamento.
MVC – Model View Controller.
RBAC – Role Based Access Control.
ORM – Object Relational Mapper.
APIs – Application Programming Interfaces.
CA - Caso alterno.
RESUMO

O presente trabalho tem como objectivo de desenvolver um sistema web para gestão de
informação da Escola Soba Rubem Luveni número 301. O sistema web que se propõe,
desenvolveu-se dada a necessidade de contar com um elemento que garanta o fácil acesso a
informação gerada na instituição, além de proporcionar uma ferramenta informática que
aumente a visibilidade de como se desenvolve este processo na escola e para brindar um
mecanismo que fomente as boas práticas para o uso das TICs no processo de gestão escolar.
Com a finalidade de auxiliar os gestores da instituição nas tomadas de decisões, manutenções
preventivas, correctivas com isso gerando uma redução de custos e tempo. Para o
desenvolvimento da proposta foi usando o kit do java NetBeans IDE, a ferramenta Visual
Paradgm UML, recorreu ao uso do CSS, JavaScript, HTML 5, PhpMyAdmin, etc. como
framework se usou o Yii 2, além disso, se realiza a fundamentação teórica destas ferramentas
e de processo de gestão escolar. Concluindo com a constatação prática da aplicação do
software web para o processo de gestão escolar na secretaria da escola Soba Rubem Luveni
número 301.

PALAVRAS-CHAVE: sistema de gestão escolar, aplicativoweb,gestão de software,


ferramenta informática.
INTRODUÇÃO
As organizações tradicionais, hierárquicas e fechadas encontra-se com sérios
problemas. Novos e complexos desafios são impostos pela sociedade e questionam as teorias
administrativas, fazendo com que elas adaptem ou modifiquem por completo suas abordagens
para continuarem úteis e aplicáveis.
Segundo Bateman e Snell (1998, p. 27), Administrar “é o processo de trabalhar com
pessoas e recursos para realizar objectivos organizacionais, de maneira eficiente e eficaz. A
gestão é a capacidade de lidar com essas variáveis tão inconstantes de maneira que gere
resultados positivos de uma forma cada vez melhor”.
Devido à rapidez com que as inovações na tecnologia e nos meios de comunicação
têm sido introduzidas na sociedade, torna-se necessário que as organizações, públicas ou
privadas, estejam voltadas para a construção do conhecimento com base na informação.
O maior desafio será transformar informações em acções focadas diretamente nos
resultados, tanto para as organizações, como para a sociedade.
As instituições de educação também passam por profundas mudanças. A utilização
da informática no âmbito escolar encontra-se, atualmente, em crescimento progressivo assim
sendo, a arte de gerenciar, nos dias de hoje, não se limita mais ao trabalho realizado em
papéis.
Um esforço organizado, conduzido do alto para baixo em uma escola, com o
objectivo de rever e, tanto quanto possível é necessário, reformular completamente os seus
principais processos de trabalho, de forma a conseguir melhorias normalmente expressivas no
que diz respeito ao aumento da produtividade, à qualidade dos serviços ou produtos e à
eficácia do atendimento ao cliente.
Nesse contexto, nasce então a necessidade de propor novos caminhos para os novos
modelos de gestão escolar. A integração de tecnologias ao processo pode promover mudanças
bastante expressivas no dia-a-dia da escola.
Novas propostas e modelos de gestão têm surgido fazendo com que as instituições
apliquem as novas práticas de gestão baseadas nas TICs, para que as suas decisões sejam
baseadas na informação de formas a conduzir de maneira eficiente o processo de gestão
escolar.
Caracterizada como uma escola cujos padrões de gerência, fechada e com pouca
modernizacção tecnológica, a Secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 promoveu um

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redesenho organizacional e investiu fortemente na melhoria dos seus processos de gestão,
utilizando com muita ênfase a tecnologia.
A situação problemática existente na escola se manifesta a partir de que quase todo o
processamento da informação dos alunos e professores se realiza de forma manual, o que
provoca demora, falta de agilidade no processamento e duplicidade de dados.
Além disso se realizam informes com os dados dos alunos, estes relatórios são feitos
à mão e posteriormente passados para o computador utilizando a ferramenta Microsoft Word,
o que chega a dificultar a gerência dos mesmos no término de cada trimestre, fazendo com
que a direcção pedagógica da escola não tenha tempo para acompanhar as aulas ministradas
pelos professores da instituição. Assim, apresentam-se as seguintes situações problemáticas:
1. Dificuldade na inscrição e matrículas dos alunos;
2. Atraso na resposta quando solicitada a direcção da escola um declaração de serviço
por parte do professor ou declaração de estudo para os alunos;
3. Maior parte dos dados gerados são armazenados em papéis o que provoca a
duplicidade de dados;
4. Atraso na elaboração e publicação de pautas no final do ano pelo facto dos cálculos
dos resultados serem todos feitos manualmente;
5. Dificuldade na elaboração do mapa de proposta de estudantes da 6ª classe que estejam
aptos para fazer a Prova de escola;
6. Dificuldade na elaboração de relatórios trimestrais e anuais dos alunos com dados
confiáveis tendo em conta os critérios de bom ou mau aproveitamento.
Tendo em conta o anteriormente enfatizado, determinou-se o seguinte problema
científico: Como melhorar o desempenho da Escola Soba Rubem Luvani nº 301, na gestão da
sua informação?
Para solucionar o problema antes identificado o autor assume como Objecto de
estudo: processo de gestão da informação escolar e como campo de acção: Ferramentas
informáticas utilizadas no processo de gestão da informação escolar.
Objectivo geral: Desenvolver um sistema informático, para a gestão da informação
na Escola Soba Rubem Luvani nº 301, garantindo a eficácia do processo de gestão.
Hipótese: O desenvolvimento de um sistema de gestão escolar web contribui para a
eficiência da gestão de informação na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 do
município do Cuito.

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Variável independente: sistema de gestão escolar web de apoio ao processo de
gestão da informação na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do
Cuito.
Conceptualização: os sistemas de gestão escolar web de apoio ao processo de gestão
da escola permitem levar o controlo da gerência das informações da escola, assim como a
realização de uma análise rápida e precisa dos componentes, funções, processos e resultados
de uma instituição, com o objectivo de reformá-la e melhorá-la.
Variável dependente: eficiência da gestão de informação na secretaria da Escola
Soba Rubem Luvani nº 301 do município do Cuito.
Tarefas de investigação
1. Determinação dos antecedentes históricos, conceituais e de softwares de apoio ao
processo de gestão da informação escolar;
2. Caracterização do estado atual da gestão de informação na secretaria da Escola Soba
Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito, província do Bié;
3. Caracterização do estado atual das ferramentas informática utilizada no processo de
gestão escolar web;
4. Análise e desenho do software de gestão web que se aplicará na secretaria da Escola
Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito;
5. Implementação do software de gestão de informação web na secretaria da Escola Soba
Rubem Luveni nº 301 no município do Cuito;
6. Constatação prática do software web para o processo de gestão escolar na secretaria da
Escola Soba Rubem Luvani nº 301.
Métodos e técnicas de pesquisa
O histórico-lógico: foi usado paradeterminar os antecedentes históricos, a evolução
e desenvolvimento do processo de gestão da informação e cumprir com a primeira tarefa
científica.
O analítico-sintético: utilizado durante a fundamentação da investigação, para a
caracterização do processo de gestão da informação referente à Atenção à População no setor
da secretaria da Escolar Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito.
Hipotético-dedutivo: para a proposta da hipótese e sua respetiva verificação,
segundo Bunge (1969) este método proporciona a “ Esboço da prova planeamento dos meios
para pôr à prova as predições e retrodiçóes, determinação tanto das observações, medições,
experimentos quanto das demais operações instrumentais. Execução da prova realização das

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operações planejadas e nova coletas de dados. Elaboração dos dados procedimentos de
classificação, análise, redução e outros, referentes aos dados empíricos coletados. Inferência
da conclusão à luz do modelo teórico, interpretação dos dados já elaborados”.
Indutivo-dedutivo: para obter uma dedução e conclusão do processo de geração de
documentos do produto final e também usamos para verificar a identificação das hipóteses.
Trânsito do abstrato ao concreto: durante o desenvolvimento da
FUNDAMENTAÇÃO da investigação.
Modelação: Brindou um enfoque do sistema para definir a aplicação web como
ferramenta para a gestão do processo de gestão escolar.
Sistêmico estrutural: funcionou para desenhar e construir a base de dados com
todas suas relações, e desenvolver o sistema para a gestão escolar de informações geradas na
escola, permitiu também a modelação das perguntas usadas na entrevista.
A observacção: serviu para constatar directamente a situação problemática ora
detectada na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito, e
procurar compreender como o fenómeno se manifesta no contexto real, serviu para verificar
como os directores e secretaria lidam com o processo de geração de documentos na secretaria,
dentro e fora da mesma.
A entrevista: dirigiu-se ao corpo directivo para buscar informações por formas a
saber deles como funciona e o que têm feito para ajudar a minimizar o acumular de
actividades na secretaria.
Aanálise documental: permitiu fazer a verificação dos documentos programáticos
da instituição no copto geral.
Inquérito: permitiu, tomar a posição de todos os membros da direcção de maneira
que eles respondessem as questões colocadas pelos investigadores, orientados pelos
questionários.
Tipo de investigação
Adotando como estratégia para alcançar o objectivo proposto a análise de caso único,
do ponto de vista da sua natureza como pesquisa aplicada, dado que está orientada à criação
de um novo produto, especificamente uma aplicação web, conhecimentos a partir da aplicação
prática a problemas específicos (Silva & Menezes, 2013).
População e amostra
Para realizar a constatacção parcial da proposta através do trabalho metodológico na
escola, trabalhou se com a população total, duas Secretarias, uma directora geral, um

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Subdirector pedagógico e um chefe de secretária da Escolar Soba Rubem Luvani nº 301 do
município de Cuito para registrar suas opiniões em diferentes espaços de intercâmbio e
reflexão do processo de gestão escolar, razão pela qual não se selecionou a amostra por ser
um número reduzido de funcionários.
Contributo prático
A presente pesquisa proporciona uma aplicação web que brinda a possibilidade do
simples acesso à informação, a aplicação vai conseguir integrar os setores acadêmico e
pedagógico da escola, ou seja, ela será capaz de realizar diversas tarefas, desde o registo dos
alunos a matricula até a emissão dos respetivos relactórios.
Além disso, a aplicação vai ajudar a escola a acompanhar a evolução das notas de
uma turma, por isso, é mais fácil traçar estratégias para o sucesso da instituição.
É a melhor maneira de garantir que a escola trabalhe de maneira organizada e
eficiente, facilitar a organização da informação, reduzindo o tempo gasto anteriormente e
dando a possibilidade de maior eficiência na tomada de decisão pelo uso do sistemas de
gestão escolar, além de proporcionar uma ferramenta que aumenta a visibilidade de como se
desenvolve o processo de gestão na Escola Soba Rubem Luveni nº 301 do município do
Cuito.
Estrutura do trabalho
O Capítulo I:“A gestão da informação dos processos das escolas do ensino básico”,
enfocado à análise e exposição dos antecedentes históricos, conceituais e de softwares do
processo de gestão de informação escolar, assim como caracterização do estado atual das
ferramentas informáticas utilizadas no processo de criação de softwares web para gestão
escolar e o estado actual da gestão de informação na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani
nº 301 no município do Cuito, província do Bié.
O Capítulo II: Neste capítulo inicia se a análise e desenho do software de gestão
web que se aplicara na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do
Cuito.
Capítulo III: Implementação do software de gestão de informação web e verificação
da validez do sistema web de apoio ao processo de gestão de informação na secretaria da
Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito, mostram-se os métodos
empregados para sua validez e contributo prático, assim como os resultados da aplicação
destes. Posteriormente, se dá ênfase as conclusões gerais, bibliografia, recomendações e
anexos.

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CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No presente capítulo pretende-se sistematizar diferentes teorias em torno dos
antecedentes históricos, conceituais e de softwares de apoio ao processo de gestão de
informação escolar, fizemos também caracterização do estado atual da gestão de informação
na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301, fazendo também a caracterização das
ferramentas que se utilizam para desenvolver um sistema web explicado o porquê da
utilização das mesma, buscando possíveis respostas ao problema que nos propusemos a
resolver.
1.1 Antecedentes históricos da gestão de informação escolar e dos softwares de gestão
web
As teorias da administração influenciaram a estrutura da escola, bem como sua
organização, seu funcionamento, com determinados fins para satisfazer as exigências da
política educacional e as necessidades da pedagogia moderna, que à luz de alguns teóricos,
atualmente, vem se preocupando com a formacção humana e, portanto, com esta constante
mudança.
A influência se deu, primeiramente, com a teoria da Administração Científica, de
Frederick W. Taylor (nd, citado por Chiavenato, 2011, p. 58) “que preocupava-se com a
eliminação dos desperdícios e a elevação do nível de produtividade através da aplicação de
métodos e técnicas da engenharia industrial”.
É relevante perceber também que a prática administrativa não se dá de forma isolada,
descontextualizada e individual, ela acontece no grupo e para o grupo, implicando decisões
colectivas e organizadas, a administração trata do planejamento da organização
(estruturação), da direcção e do controlo de todas as actividades diferenciadas pela divisão de
trabalho que ocorrem dentro da organização .
Desde os primórdios da humanidade, temos relatos do empenho do homem em se
organizar a fim de sobreviver, se proteger, se sustentar e por fim, se desenvolver ao longo do
tempo. Para isso foi necessário desenvolver-se para gerir desde recursos naturais disponíveis a
ele, como também gerir a si mesmo seus sentimentos, necessidades, anseios e sonhos
(Chiavenato, 2014).
Neste sentido, o autor da presente pesquisa considera a gestão não somente como
uma acção de governar, conduzir, dirigir e sim uma partilha de informação entre os
envolvidos no sistema, tal como realça Paro (1990), citado por Serra (2016, p.7), “Desde as
épocas mais primitivas, os homens perceberam que os objectivos a que se propunham

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poderiam ser atingidos mais efetivamente e quando, em lugar de agirem isoladamente suas
acções fossem conjugadas na busca de objectivos comuns”.
A escola, sendo uma instituição formada por diferentes indivíduos, apresenta
necessidades de possuir uma forma de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar o
processo educativo. Tal função cabe à administração escolar, que segundo Lacerda (1977, p.
13), é “o estudo da organização e do funcionamento de uma escola ou de um sistema escolar,
de acordo com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da Política de Educação e
aos requisitos da moderna Pedagogia”.
O processo de gestão escolar, diferentemente do empresarial, supõe uma filosofia e
uma política directora preestabelecida, consiste no complexo de processos criadores de
condições adequadas às actividades dos grupos que operam em divisão de trabalho (Lacerda,
1977, p. 14).
1.1.1. Evolução das ferramentas no processo de gestão informação escolar.
O processo de gestão de informação escolar esteve unido ao desenvolvimento e
evolução das ferramentas que surgiram. Em seus inícios era desenvolvida de forma manual,
como ainda se faz em muitas instituições, com o passar do tempo e os diferentes passos de
avanços que esteve tendo a humanidade também se foram melhorando e aperfeiçoando os
métodos e as ferramentas no processo de gestão escolar.
O primeiro grande avanço foi a invenção da máquina de escrever pois se começou a
utilizar como uma ferramenta no melhoramento de dito processo.
Na década de 60, a introdução dos computadores provocou um salto na produção
documentaria, equivalente ao experiente quando se iniciou o estabelecimento da imprensa de
caracteres móveis. Como a máquina a vapor atuou de motor na Revolução Industrial, o
computador moveu as engrenagens de uma nova era.
Aparecem para então, novidadeiras técnicas e sistemas de processamento,
desenvolve-se a indústria das base de dados e seus sistemas de gestão, os tradutores
automáticos e tuda uma amálgama de aplicações linguísticas denominadas a indústria da
língua. Sucessivamente, digitaliza-se a informação impressa para que coexistam a informação
digital e a impressa normalmente, por duplicado.
A década dos anos 90, isto é, no século XX, constituiu uma década de impulso para o
fenômeno da explosão da informação. Nela, surge Internet com um caos de informação sem
prescedentes, a indústria editorial se democratiza a nível antes insuspeitados, estatísticas

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recentes estabelecem que em Internet, existem mais de 3.000 milhões de páginas, que crescem
a um ritmo aproximado de 7 milhões de páginas novas cada dia.
Desta maneira se deu o grande passo de avanço que se necessitava, pois, isto deu
como vantagem, que o que antes se tinha que fazer de forma manual nestes momentos graças
ao desenvolvimento dos programas como Microsoft Access, Excel e a chegada da base de
dados nas quais se guardam grande parte do conteúdo no processo de gestão escolar.
O desenvolvimento desta, junto à evolução da Ciência da Informação, e o acelerado
processo de produção de informação, criaram condições reais e objectivas para que na década
dos anos 80 aproximadamente, assistisse-se à aparição da Information Management ou
gestão da informação, que pode considerar uma nova aplicação prática da Information
Science, e embora possua elementos em comum com o resto das disciplinas Bibliotecología,
Documentação, Archivística, Biblioteconomia, não deve confundir-se com nenhuma delas.
Apareceu então a gerência de recursos de informação, cujo propósito era oferecer
mecanismos que permitissem à organização , adquirir, produzir e transmitir, ao menor custo
possível, dados e informação com uma qualidade, exatidão e atualidade suficientes para servir
aos objectivos da organização ". Unido a isto, nos últimos 10 anos um conjunto de empresas
se lançaram a produzir tecnologias para o armazenamento e a gestão de documentos
eletrônicos.
Por conseguinte, surgiram neste momento os sistemas e redes de informação como
instrumentos necessários para processar e aplicar a informação, e se converteram nos
componentes fundamentais da gestão da informação.
Os SI têm como objectivo satisfazer as necessidades de informação de seus usuários
mediante a integração dos fluxos de informação existentes nas organizações (Campos &
Maurício, 2016).
Segundo Andreu & Ricart (1996, p 20) e Valor, definem um SI como um "conjunto
integrado de processos, principalmente formais, desenvolvidos em um entorno usuário-
computador que, sobre um conjunto de dados estruturados (base de dados) de uma
organização, recolhem, processam e distribuem seletivamente a informação necessária para a
operactividade habitual da organização e as actividades próprias da direcção da mesma".
Esta definição reflecte a forte influência do componente tecnológico para o
processamento e trabalho com a informação nas escolas, fazendo que elas passassem a
facilitar o enquadramento da informação nos locais adequados.

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1.1.2. Antecedentes de softwares de gestão escolar web
Os softwares de gestão escolar web, não surgiram do nada, tiveram um princípio
como todas outras áreas da tecnologia alguns autores contribuíram de forma exaustiva para a
sua efetivacção, fazendo com que, hoje em dia, as organizações tomassem outro rumo de
gestão.
1.1.2.1. Alguns sistemas de gestão escolar existentes no mercado internacional
Com o rápido avanço da tecnologia e crescente valor das informações, as instituições
de ensino se viram obrigadas a adotar meios que auxiliassem no gerenciamento dessas
informações. Assim, as escolas bem como as universidades, passaram a utilizar softwares que
proporcionassem melhores formas de gestão.
Neste aspeto, para avaliar a qualidade de software algumas características devem ser
analisadas. “Dentre elas estão: capacidade do sistema desempenhar suas funções em
atendimento as necessidades do cliente, capacidade de tal software ser adaptado e assim ser
utilizado pelo usuário, além de possuir nível de desempenho satisfatório para a organização ,
sendo neste caso capaz de tolerar falhas” (Tenório & Vieira 2009, p. 306) “.
Assim, levando em consideração as características anteriormente apresentadas três
softwares livres e um software proprietário para gestão escolar que atendem estes que sito, e
estão detalhados a seguir, foram:
Fedena
O Fedena corresponde a um “software de código aberto inicialmente desenvolvido
por uma equipe de desenvolvedores da Foradian Technologies, empresa localizada na Índia.
A Foradian Technologies disponibilizou o código fonte de uma versão de seu software de
gestão educacional à comunidade de código aberto (Fedena, 2016) .”
Apesar de ter sido desenvolvido na Índia, o Fedena conta com suporte em diversos
idiomas, sendo eles: inglês, árabe, alemão, híndi, japonês, marata, português e espanhol.
Ainda, segundo Saxena, etal .(2013), “ Fedena permite acesso para alunos, responsáveis dos
alunos e funcionários da escola”. O software também conta com um sistema de mensagens
que permite maior comunicação dos usuários diretos do sistema. O Fedena pode ser utilizado
tanto no Sistema Operacional Windows quanto no Linux.
SchoolTool
O software Schooltool foi inicialmente desenvolvido no ano de 2000 por
programadores e desenvolvedores que pertenciam a Shuttleworth Fundation. O sistema
contou com uma versão pré-alfa, mas que teve seu desenvolvimento interrompido e

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arquivado. No ano seguinte o projecto foi retomado, passando por algumas alterações ao
longo do tempo e a partir de 2007 tais modificações passaram a ocorrer sucessivamente
incluindo diversas melhorias ao sistema (Faria & Geraldes, 2008).
O Schooltool permite gerenciar as frequências e notas dos alunos, permitindo
lançamentos das notas pelos professores, gerar boletins e históricos escolares e realizar gestão
de contactos como professores, alunos e responsáveis, (Schooltool, 2016).
SisAlu
O SisAlu, sistema de gestão escolar para instituições do ensino infantil ao ensino
superior, é organizado nos módulos, Acadêmico, Contas a Receber, Contas a Pagar,
TutorWeb, Vendas, Biblioteca, Estoque, este sistema é muito usado no Brasil.
O SisAlu é organizado em módulos e por isso o valor de licenciamento depende dos
módulos contratados e do número de alunos activos no ano lectivo.
O SisAlu Acadêmico possui um exclusivo sistema de gerenciamento de notas que
permite gerar os boletins (e todos os outros relatórios pedagógicos, incluindo o histórico
escolar) imediatamente após ter lançado as notas das provas, não havendo a necessidade
decalcularas médias manualmente (SisAlu, 2017).
As principais semelhanças entre os softwares apresentados é que todos servem para a
gestão escolar, diferindo no facto do último (SisAlu) que não e acessível a partir da internet.
Todos os sistemas citados são diferentes e ao mesmo tempo com semelhanças
visíveis e palpáveis como foi explicado. Mas todos partilham algo em comum, que as
empresas devem se deslocar para que venham e se interajam com a nossa realidade e assim
possa fazer com que os seus softwares sejam usados pelas nossas instituições escolares e
chega a ser muito custosas a adesão dos mesmos, o que chega a ser uma desvantagem.
Contudo, o software a ser desenvolvido terá um carácter mais objectivo e dinâmico, e
fácilmente poderá ser adaptado a realidade das instituições de Angola, particularmente no Bié.
1.2. Antecedentes conceituais dos sistemas de gestão escolar web
A infraestrutura tecnológica agrupa e organiza o conjunto de elementos tecnológicos
que integra um projecto, suporta ou sustenta as operações de uma organização. A
infraestrutura define o êxito de uma empresa na medida em que sua robustez, qualidade e
sustentabilidade são traduzidas em um aumento do investimento em TI.
Por esse motivo, é crucial conhecer todos os seus componentes ou elementos, tanto
no que se refere ao software como ao hardware. Uma infraestrutura sólida permite que um

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software opere de maneira eficiente e eficaz durante o tempo previsto, com elevados níveis de
serviços e benefícios por isso definimos alguns dos termos mais usados no trabalho.
Gestão e Administração têm origem latina (gerere e administrare). O primeiro
termo significa governar, conduzir, dirigir. O segundo tem um significado mais restrito, gerir
um bem, defendendo os interesses daquele que o possui, constituindo-se em uma aplicação
do gerir.
Segundo Silva (2013, p. 6), a administração consiste em “um conjunto de
actividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou
mais objectivos ou metas da organização e gestão um conjunto de práticas e de actividades
fundamentadas sobre certo número de princípios que visam uma finalidade o processo de
governar, conduzir, dirigir”.
Assim, segundo Andrade (2017), “a palavra portuguesa, gestão, em seu sentido
original, vem do termo latino “gestio”, que expressa a acção de dirigir, de administrar e de
gerir a vida, os destinos, as capacidades das pessoas e as próprias coisas que lhes pertencem
ou que delas fazem uso. Segundo o autor, uma parcela da sociedade compreende gestão como
sendo umas funções burocráticas, destituídas de uma visão humanística, como acção voltada à
orientacção do planeamento, da distribuição de bens e da produção desses bens”.
Segundo Rezende (2008), “ um dado constitui um elemento isolado, o qual sem sua
forma bruta não tem nenhuma relevância para um processo de tomada de decisão. Esses dados
precisam passar pela fase de processamento para que possam transformar-se em informações
relevantes que poderão ser analisados e compreendidos”.
Informação, segundo Zeman (1970, citado por Machado 2015, p.19) “ é a colocacção
de alguns elementos ou partes, materiais ou não, em alguma forma, em algum sistema
classificado, ou seja, informação é a classificação de alguma coisa: símbolos e suas ligações
em uma relacção seja organização de órgãos e funções de seres vivos, de um sistema social
qualquer, de uma comunidade qualquer.
A gestão da Informação é um conjunto de processos pelos quais se controla o ciclo
de vida da informação, desde sua obtenção por criação ou captura, até sua disposição final
arquivada ou eliminada. Os processos também compreendem a extração, combinação,
depuração e distribuição da informação aos interessados.
Os objectivos da Gestão da Informação é garantir a integridade, disponibilidade e
confidencialidade da informação.

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A transmissão da informação pressupõe um processo de comunicação. Segundo
Cherry (1974, p.23,) destaca que “a comunicação é uma questão essencialmente social.
Comunicação significa organização.”
Foram as comunicações que possibilitaram à unidade social desenvolver-se, de vila a
cidade, até chegar a moderna cidade-estado. Há, hoje, sistemas organizados de dependência
mútua que cresceram até abarcar todo um hemisfério. Os engenheiros de comunicações
alteraram o tamanho e o feitio do mundo.
Em resumo, informação e comunicação constituem entidades complexas, dinâmicas,
que extrapolam, na visão de muitos autores, os limites de uma teoria ou um modelo
determinado. A informação científica e tecnológica é produto da prática histórica e social da
sociedade moderna, usa os códigos de linguagem, símbolos e signos reconhecidos nessa
sociedade e os canais de circulação de mensagens disponíveis no sistema de comunicação.
O software “é o mais novo ativo das organizações, cujo valor é obtido pela
importância de seu uso, eficiência, processamento de dados e capacidade de facilitar
operações. Nesse sentido, é mais do que importante e relevante a operação sobre
infraestruturas estáveis do quel garantam um trabalho eficiente do software.Um software é um
conjunto composto por instruções de computador, estruturas de dados e documentos.”
Pressman (2006).
Intranet, rede privada de computadores, utilizando a tecnologia e serviços da
Internet, com vista à comunicação e ao aumento da produtividade interna, através da partilha
de recursos informativos coerentes, mas podendo ser acessível, total ou parcialmente, pelo
resto da Internet.
Tecnologia, para Bunge, a tecnologia não pode ser simplificada a utilização de
conhecimento científico, mas deve instigar a busca pelo conhecimento específico, dando
origem há novas teorias tecnológicas.
Estas podem ser caracterizadas em dois tipos, são elas: substantivas, que é aquela
que provê conhecimento sobre os objectos da acção, que pode ser exemplificada, por
exemplo, em uma teoria sobre o vôo, ou ainda, operativas, que são as que discursam sobre as
acções de que depende o funcionamento dos artefactos, como uma decisão que otimize o
trânsito aéreo de uma região. E segundo Bunge (1969) a tecnologia pode ser vista como “a
concretizacção da acção plenamente racional.”
Segundo Borgmann (1984, citado por 2014) “tecnologia” não desempenha uma
forma de técnica, mais evoluída e potente graças à sua associacção com a ciência, como no

12
caso de Bunge, mas um modo de vida próprio da Modernidade. A tecnologia é o modo
tipicamente moderno de o homem lidar com o mundo, um “paradigma” ou “padrão”
caraterístico e limitador da existência, intrínseco à vida quotidiana.
A tecnologia se faz existir a partir do momento em que o homem questiona a
fundamentação teórica da técnica aplicada, na busca do conhecimento científico à solução de
problemas práticos.
Software web as aplicações web são um tipo de software que se codifica em um
linguagem suportada pelos navegadores web e cuja execução é levada a cabo pelo navegador
em Internet ou de uma Intranet (de que recebam o nome do App web). São aquelas
ferramentas que os usuários podem utilizar cessando a um servidor web por meio de Internet
ou de uma Intranet mediante um navegador que executar a mesma.
Sistemas de informação conforme O’Brien (2011) “sistema de informação é um
conjunto organizado de pessoas, hardware, software, rede de comunicação e recursos de
dados que colecta, transforma e dissemina informações em uma organização ”. O sistema
recebe recursos de dados como entrada e os processa em produtos, como saída.
Já para Oliveira (2012), “Sistema é um conjunto de partes que interagem
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objectivo e
efetuam determinada função.”
1.3. Ferramentas informáticas utilizada no processo de desenvolvimento de sistema
gestão escolar web.
1.3.1. Metodologia de desenvolvimento
Para a seleção da metodologia a utilizar no desenvolvimento da aplicação ,
consideram-se importante a escolha da metodologia RUP por ser uma das mais utilizadas a
nível mundial e detalha de forma eficaz as fases de desenvolvimento de softwares.
Fizemos um breve estudo comparativo entre os processos de engenharia de software
RUP e XP sob o ponto de vista da modelagem do sistema. Nele, buscou-se verificar os reais
ganhos em tempo de modelagem ao utilizar um método ágil. “O RUP consiste em uma
abordagem do ciclo de vida adequado a UML. A meta do RUP é permitir a produção de
software da mais alta qualidade que atenda às necessidades do usuário final de acordo com
planejamento e orçamentos previsíveis.” (Booch, 2016).
O XP surgiu através do manifesto por um desenvolvimento ágil de software que
prega, entre diversos aspectos, a satisfacção do consumidor através de entregas rápidas e
contínuas do produto de software. Também procura preparar os desenvolvedores para receber

13
bem mudanças nos requisitos, mesmo com o desenvolvimento em andamento (Beck, 1999,
citado por Passini 2016).
Os autores consideram apropriada a aplicação da metodologia RUP por seruma
metodologia sólida, com documentação que apóia o ciclo de vida evolutivo incremental, além
de orientar-se ao desenvolvimento de componentes segurando o desenvolvimento orientado a
objectos.
Elas têm diferentes maneiras de expressar as suas fases do ciclo de vida, a RUP por
detalhar mais as fases de desenvolvimento de um software. RUP é um processo de engenharia
de software que provê um enfoque disciplinado para a atribuição de tarefas e
responsabilidades dentro de uma organização .
Seu principal objectivo é assegurar a produção de software de alta qualidade que
satisfaça as necessidades de seus usuários finais dentro de um pressuposto e tempo previsíveis
devido às características que possui de ser uma ferramenta flexível, permite-lhe um marco de
trabalho mais amplo o qual pode ser adaptado tanto a empresas grandes como pequenas e
pode ser modificada para ajustar-se à forma de trabalho de uma companhia.
Características da metodologia
Os autores do RUP destacam que o processo de software proposto pelo RUP tem três
características essenciais: está dirigido pela arquitetura é interativo e incremental.
Processo dirigido a casos de usos
Os casos de uso são uma técnica de captura de requisitos que força a pensar em
términos de importância para o usuário e não só em términos de funções que séria boa
contemplar.
Os casos de uso representam os requisitos funcionais do sistema no RUP os casos de
uso não são só uma ferramenta para especificar os requisitos do sistema, também guiam seu
desenho, implementação (Beck, 1999, citado por Michel 2016).
1.3.2. Linguagem e ferramentas utilizadas no desenvolvimento do aplicativo
Para a construção de uma aplicação web, é necessário definir uma tecnologia a ser
utilizada, como servidores, linguagens de programação, bases de dados, entre outras. As
tecnologias utilizadas neste trabalho encontram-se descritas ao longo deste subcapítulo.
Existem varia linguagens de programação usadas no desenvolvimento de aplicativos
web como Java, Perl, Visual basic, php e outras.
PHP

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Das várias linguagens mencionadas escolheu-se a linguagem de programação PHP
por ser uma linguagem de script Open Source, amplamente difundida, que pode ser embebida
em páginas HTML. Está em utilização, sobretudo na criação de aplicações web, com
execução do lado do servidor. O PHP inicia como uma modificacção ao Perl escrita pelo
Rasmus Lerdorf a finais de 1994.
Para que um sistema se torne atractivo do ponto de vista da interactividade com os
utilizadores, é necessário um trabalho complexo para que existam páginas para todas as
possíveis solicitações efectuadas por estes mesmos utilizadores.
O PHP é a ferramenta aqui abordada que permite a criação dessas páginas
dinâmicas, capaz de ser inseridas no código HTML e efectuar determinadas operações
capazes de gerar páginas instantaneamente. “Mais interessante se torna quando essa
interacção envolve o acesso a informação armazenada em bases de dados e consequente
visualização dos dados referentes ao pedido efectuado” (Marques, 2016).
Framework
Framework é uma estrutura de suporte definida em que um outro projecto de
software pode ser organizado e desenvolvido. Um framework pode incluir programas de
suporte, bibliotecas de código, linguagens de script e outros softwares para auxiliar no
desenvolvimento e unir diferentes componentes de um projecto de software.
Algumas pessoas definem framework de uma maneira mais cómica e coloquial sendo
um conjunto de scripts feitos por pessoas mais inteligentes para programar de forma mais
rápida, fácil e eficiente. Sendo a definição mais formal ou mais coloquial o framework nada
mais é do que um conjunto de códigos prontos que se podem reutilizar de uma forma
estruturada para alcançar um objectivo, dentre os benefícios de se utilizar um framework,
podemos citar os seguintes:
 Agilidade: Esta é a vantagem mais importante de se utilizar um framework, ele ajuda
no desenvolvimento ágil de aplicações. Qual o benefício prático de se programar uma
funcionalidade que já existe? Para que fim, criar um código gigantesco para enviar um
correio eletrónico se tenho uma extensão em um framework que faz isso com muito
mais maestria, com diversas verificações?
 Extensibilidade: É um factor incrível, quase todos os frameworks permitem que
outros desenvolvedores que não participam directamente do desenvolvimento do
núcleo do framework, desenvolvam pequenos códigos chamados de plugins ou
extensões que visam criar funcionalidades que não são contempladas pelo framework;

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 Segurança: Imagine que são milhares de desenvolvedores em todo o mundo
utilizando o mesmo código que você, com isso o código estará muito mais preparado
para não ser invadido por qualquer um, seu código terá muito menos vulnerabilidades
pois são muitos desenvolvedores que podem relatar algum problema, se você
desenvolver todo o seu sistema, desde o núcleo, certamente você terá problemas com
aspectos relativos a segurança da aplicação ;
 Documentação e suporte: Quase todos os frameworks do mercado possuem uma
excelente documentação. Muitos reclamam de não conseguirem utilizar-se de alguns
frameworks mas quando percebemos está tudo lá, na documentação, exercitando o
hábito de sempre procurar as dúvidas que temos dentro da própria documentação do
framework, tudo tende a se tornar mais fácil.
Algo que acho muito interessante também o facto de, na maioria dos casos, existirem
fóruns oficiais onde você pode encontrar pessoas de muita experiência para lhe ajudar com
problemas relativos ao framework ou dúvidas que podem haver quanto a utilização de certos
recursos. Enquanto se você desenvolver algo do zero, apenas você poderá dar suporte e
resolver as dúvidas com relação a utilização das funções com a utilização de um framework
você poderá ter milhares de pessoas para lhe ajudar (framework, 2017).
Existem vários framework no mercado a depender da familiaridade do programador
ele deve escolher aquele que mais se adapta a sua realidade, podemos mencionar alguns como
o CakePHP, Yii, Larável e outros.
CakePHP: O CakePHP é um framework que objectiva o desenvolvimento rápido de
forma estruturada e flexível. Ele provê uma estrutura organizacional básica que cobre
nomenclaturas de classes, arquivos, banco de dados, e outras convenções. Ao seguir as
convenções, ele evita configuração desnecessária e cria uma estrutura de aplicação uniforme
que faz trabalhar com vários projectos uma tarefa suave.
O CakePHP foi criado por Michal Tatarynowiks em 2005, inspirado na Ruby on
Rails. Possui comunidade ativa, é compatível com PHP 5 e superior, oferece templates
rápidos e controle de acesso flexível. Utiliza a arquitetura MVC, suporta scaffolding 5 e ORM
(CakePHP, 2018).
Laravel: é conhecido como “framework PHP para Web Artisans”, oferece uma
excelente comunidade e vence como o framework mais popular . Um dos principais
desenvolvedores do Laravel no Livecoding.tv é o Sfiskell.

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Em maio de 2015, o Laravel anunciou que a versão 5.1 oferecerá suporte de longo
prazo por dois anos. A versão 5.2 foi lançada em dezembro de 2015. Muitas empresas de
hospedagem fornecem suporte ao Laravel e oferecem soluções de hospedagem para
aplicativos Laravel.
O Laravel é fácil de instalar usando o Composer create-project ou via Laravel
installer, possui uma vasta comunidade, documentação, suporte o programador que opte por
usar este framework terá optimizado o seu tempo de desenvolvimento (Laravel, 2017).
Yii Framework: Yii é um framework de alta performance em PHP que utiliza
componentes para o desenvolvimento de pequenas, médias e grandes aplicações web. Permite
máxima reutilização de códigos na programação web e pode acelerar significativamente o
processo de desenvolvimento.
O Yii é uma óptima escolha para projectos de qualquer porte, mas foi projectado para
aplicações empresariais de grande porte. O desenvolvedor possui total controlo sobre sua
configuração, tanto no desenho das aplicações, quanto em suas funcionalidades. O Yii
também possui uma vasta documentação, clara e abrangente.
Yii é fruto da imaginacção de seu fundador, Qiang Xue, que iniciou o projecto Yii
em 01 de janeiro de 2008. Qiang havia desenvolvido e mantido o framework Prado. Os anos
de experiência adquiridos e o feedback dos desenvolvedores se juntaram em um projecto que
consolidou a necessidade de um framework extremamente rápido, seguro e profissional que é
feito sob medida para atender às expectativas de desenvolvimento de aplicações web 2.0. Em
03 de dezembro de 2008, depois de quase um ano de desenvolvimento, o Yii 1.0 foi
oficialmente lançado para o público.
Vantagens de Utilizar Yii Framework
Baseado na arquitectura MVC, Yii torna o desenvolvimento web uma actividade
sistemática através da separação limpa de preocupações.Yii torna o processo de criação de
formulários, que podem levar insumos e validar os dados, muito simples e fácil. A grande
variedade de widgets e validadores de Yii recolhe formulário de entrada e valida-lo.
Com a funcionalidade de autenticação embutida e RBAC de autorização suportado,
Yii torna o desenvolvimento web muito mais fácil e mais rápido. Sendo um dos frameworks
PHP com nível de segurança aceitável, Yii protege sites de hackers. Os diversos mecanismos
de segurança evita que grandes ataques na aplicação web, como XSS, SQL Injection, CSRF,
adulteração de biscoitos, etc.

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Yii remove a tarefa longa e complexa de escrever consultas SQL repetitivas,
tratamento de erros torna-se bastante simples e rápida com o quadro Yii. O log são salvos de
forma sistemática e pode ser acessado categoricamente.
Framework Yii tem muito boa em conformidade com os códigos de terceiros.
Isso significa que o código de outros frameworks PHP pode ser facilmente
utilizado com a linguagem Yii, sem quaisquer complicações (framework, 2017).
Comparação entre os três frameworks
Através da análise da documentação de cada framework foi possível obter os dados
necessários para a elaboração de comparação entre os mesmos. A comparação visou
produzir uma tabela com as características de cada ferramenta, levando em conta os pontos de
configuração, documentação, suporte a diversos bancos de dados, e funcionalidades. Na
tabela é possível observar os dados coletados e organizados:
Figura 1: Comparação dos frameworks

CakePHP Yii Laravel


Conhecimentos PHP e Programação PHP5 e Programação
necessários. orientada a objectos. orientada a objectos.
Bancos de dados Microsoft BI, Oracle, MySQL, SQLite, Microsoft BI,
suportados. PostgreSQL, Redis, Microsoft BI, Oracle, MongoDB,
Memcached, Microsoft PostgreSQL, MongoDB. MySQL,
SQL Server 2008, PostgreSQL,
MySQL, SQLite, Redis,SQLite.
MongoDB, Firebird.
Padrões de Active Record, MVC, DAO, Active Record,
desenho. Event Driven MVC, HMVC,
Observer.
Instalação e Complexidade baixa. Complexidade média Complexidade
configuração. média
Fonte: Adaptado de Internet, 2013
Com os dados coletados pode se observar que frameworks como CakePHP, Laravel e
Yii são mais recomendados para projectos de médio e grande porte, tendo em vista a
variedade de Instalação e configuração, e os conhecimentos necessários para fazer uso dos
mesmos. Um dos pontos que torna a Instalação do CakePHP mais complexas, é que para isso
é necessário utilizar o Composer, gerenciador de dependências para PHP, e digitar comandos

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no terminal já o Yii pode ser estalado usando o Composer via terminal como copiar a
biblioteca do mesmo.
A escolha de um framework esteve simplesmente ligada diretamente ao projecto se
está desenvolvendo, mas não só isso, como o tempo e o nível de conhecimento também
colaboram para a definição da escolha do Yii como framework.
Mysql: é um sistema gesto de BD relacional de código aberto, projectado para
oferecer um suporte a BD cliente/servidor, oferecendo rapidez e flexibilidade. Pode ser capaz
de rodar em qualquer servidor e suportar diferentes aplicações cliente, além de fornecer
interacção com diferentes ferramentas de administração e interfaces de programação, tais
como C++, Java, Perl, PHP, Python e Tcl.
O SQL é uma linguagem específica de acesso e manipulacção de bases de dados
relacionais.
O modelo entidade relacionamento é um dos modelos mais utilizados para
representar os dados e possui três elementos básicos: entidades, atributos e relacionamentos e
utiliza um diagrama entidade relacionamento (DER), que é uma notação gráfica simples, de
forma a facilitar a compreensão do modelo (Chiossi & Moraes, 2012).
Netbeans: é um entorno de desenvolvimento integrado livre e gratuito sem restrições
de uso, é um projecto de código aberto de enorme êxito com uma grande base de usuários e
com uma comunidade em constante desenvolvido pela SunMicroSystems funda o projecto de
código aberto NetBeans em junho de 2000 e continua sendo o patrocinador principal dos
projectos.
A plataforma NetBeans permite que as aplicações sejam desenvolvidas a partir de
um conjunto de componentes de software chamados módulos.
Um módulo é um arquivo Java que contém classes escritas para interatuar com as
APIs do NetBeans e um arquivo especial (manifest file) que o identifica como módulo. As
aplicações construídas a partir de módulos podem ser estendidas adicionando-lhes novos
módulos. Devido a que os módulos podem ser desenvolvidos independentemente, as
aplicações apoiadas na plataforma NetBeans podem ser estendidas facilmente por outros
desenvolvedores de software.
XAMPP: é um servidor independente de plataforma, software livre, que consiste
principalmente na base de dados MySQL por ser proprietário, foi substituído pelo Maria DB,
o servidor web Apache e os interpretadores para linguagens de script: PHP e Perl. O nome
provem da abreviação de X (para qualquer dos diferentes sistemas operativos), Apache,

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MySQLDB, PHP, Perl. é um método que torna extremamente fácil para os desenvolvedores a
criar um servidor web local para fins de teste.
HTML: não é uma linguagem de programação e sim, como o nome diz, uma
linguagem de marcação ou markup. Ela funciona através de “marcações” chamadas tags ou
etiquetas, com o propósito de estruturar e definir a natureza do conteúdo de uma página.
É a linguagem com que se escrevem as páginas web, podendo ser vistas pelo usuário
mediante um tipo de aplicação chamada navegador (browser), podemos dizer portanto, que o
HTML é a linguagem usada pelos navegadores para mostrar as páginas web ao usuário, sendo
hoje em dia a interface mais extensa na rede. Esta linguagem nos permite aglutinar textos,
imagens e áudios, e combiná-los a nosso gosto (Berners-Lee, citado por Connolly 2013).
CSS: é uma linguagem usada para definir a apresentacção de um documento
estruturado escrito em HTML ou XML (e por extensão no XHTML).
A idéia que se encontra atrás do desenvolvimento do CSS é separar a estrutura de um
documento de sua apresentação. Mediante o uso do CSS, permitiu-se eliminar o uso de
pranchas para o desenho, as usando somente para a amostra de dados tabulados. CSS se criou
em vários níveis e perfis.
1.4. Caracterização do estado atual da gestão de informação na secretaria da Escola
Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito, província do Bié.
Com o emprego dos métodos de investigação acima referenciados o autor pode
caracterizar estado atual da gestão de informação na secretaria da seguinte forma:
A escola Soba Rubem Luvani nº 301 do município do Cuito província do Bié. É
caracterizada por ser uma escola do Ensino Primário que lecciona aulas da iniciacção a sexta
classe. Igualmente gere-se um número de alunos igual a 1671, pelo que se procura a melhor
maneira de tomar decisões com a informação gerada.
Ela está situada a nordeste da cidade do Cuito, no bairro Popular, próximo ao rio
Cuito, e está constituída por 15 salas o que corresponde a 30 turmas funcionando em dois
períodos lectivos, sendo um matutino e outro vespertino. A escola está pintada a cor amarela e
cinzenta.
Ela organiza e mantém os arquivos de todos alunos que já passaram pela instituição,
assim como mantém os registros que se referem a todos os alunos e professores activos na
escola.

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Apenas a Directora, Subdirector Pedagógico, Chefe de secretária e as Secretárias
serão usuários do sistema. As actividades da escola concentram-se principalmente na
matrícula dos alunos e actividades acadêmicas. 
Antes de iniciar as aulas, a escola reúne todos os seus docentes funcionários
administrativos para um planejamento escolar relacionado ao ano seguinte. Costuma-se
discutir assuntos como: número de turmas e sua capacidade de alunos a matrícular e
reconfirmar; o quadro de docentes da escola, onde em qual turma (as) o professor ministrará
suas aulas entre outros assuntos.
Após essa reunião, a secretaria recebe todo o planejamento anual, para que assim se
possa organizar  as próximas matrículas. Para efetivar uma matrícula na escola é obrigatória à
presença de algumas informações como:
 Documentação do aluno: BI ou Certidão de Nascimento. Informar caso possua
alguma deficiência, alergia a remédios entre outras observações.
 Documentação do responsável: telefone, Endereço, e sua Assinatura, concordando
com os Termos e Serviço se Ensino.
 Dados da Matrícula: nível, Turno, e a Turma em que o Aluno será matriculado.
O encarregado é o responsável por preencher a ficha de estudante que é cedida pela
escola concordando com o regulamento institucional assinando esta ficha em conjunto com o
responsável da matrícula.
Efetivado a matrícula, toda documentação é armazenada em um arquivo, onde cada
aluno é separado por turma, e cada turma separada por turno.
Após o período de matrícula, a escola compra livros de pontos nas papelarias, para
que o professor possa utilizar como uma ferramenta destinada a registrar suas informações
necessárias do dia-a-dia em sala, como frequência de cada aluno, registo pedagógico das
actividades desenvolvidas e mapa de avaliação. Cabe ao professor, preencher seus diários
com todos os nomes dos alunos matriculados na turma em que ministra, visando obter um
melhor controlo sobre os mesmos.
Ao findar de cada avaliações contínuas e a prova trimestral  na escola  (que no
mínimo são três avaliações e uma prova), o Subdirector pedagógico recebe de cada professor
os seus diários, contendo as notas, frequência de cada aluno juntamente com o registo
pedagógico. Logo, todas as notas são armazenadas no computador usando a folha de cálculo
da Microsoft Excel e também forma escrita em um livro, chamado: Livro de Notas, onde é

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registado o nome de todos os alunos da escola (e anos anteriores), juntamente com suas notas
e situação da matrícula (caso seja o último trimestre).
Todo esse processo é feito para ter um controle das notas (e situação da matrícula,
caso seja o último trimestre) dos alunos. Feito o armazenamento dos dados no Livro de Notas
em cada trimestre, também na forma escrita o pedagógico armazenará as notas e frequência de
cada aluno em suas pastas no Arquivo, utilizando duas planilhas, uma chamada Ficha AFEP-
Aproveitamento trimestral por classes, e a outra Boletim de Notas (Individual). Desta
forma, os Pais ou Responsáveis irão obtê-las no final do trimestre lectivo, datadas e assinadas
pelo professor e o encarregado de educação. Porém, essa forma de arquivar os dados não tem
sido muito segura, tudo porque, qualquer um pode ter acesso as informações no computador e
alterar, o que leva a direcção a querer optar por um sistema informático mais seguro eficaz no
armazenamento das informações.
Ora, enquanto as Fichas AFEP-Aproveitamento trimestral por classes estão sendo
organizadas pelo pedagógico, na sala de aula inicia um processo chamado: Entrega Boletins
de Notas. Esse Boletim é entregue a cada Pai ou Responsável contendo todas as notas dos
alunos. Como o pedagógico está ocupado passando as notas dos alunos para o Livro de Notas
e armazenando-as nas pastas de cada aluno no Arquivo, os Professores ficam responsáveis por
cada Boletim dos alunos de sua Turma.
No decorrer do ano lectivo, alguns Pais ou Responsáveis precisam de algum
comprovante na escola, para declarar que seu filho ou dependente está estudando ou estudou
nesta Instituição de Ensino. E para suprir essa necessidade a Secretária faz uma Declaração
Escolar recorrendo a um dos módulos do pacote da Microsoft Word consultando os dados do
aluno armazenados de forma manual na secretaria da instituição informando à situação que se
encontra o Aluno na escola que será assinada pela Directora, o mesmo pode acontecer de um
professor fazer o pedido duma declaração.
Os alunos da sexta classe têm que estar aptos para que venham a fazer a prova,
fazendo com que se preencha o Termo de Matricula, Frequência e Exame, processo feito pelo
Subdirector pedagógico da instituição.
No final de ano, além de cumprir as actividades descritas logo acima, a escola
precisa informar aos órgãos públicos (Direcção Municipal/Provincial da Educação) um
relatório resumido de todos os alunos matriculados na escola no ano lectivo, juntamente com
a média (dos três trimestres) das notas e a situação da matrícula, organizados por Turmas.
Esse relatório é chamado de Mapa de Resultado Final, e feito pelo Subdirector pedagógico da

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Escola. Há uma grande quantidade de notas para serem trabalhadas na secretaria, pois o
número de aluno é bem elevado. Para solução deste problema nesta escola, será implantado
um sistema na secretaria escolar, de forma a auxiliar os serviços da secretaria, agilizando
tempo para o Directora, Subdirector pedagógico, Chefe de secretaria e as Secretárias, e
consequentemente poder dar uma boa gerência a escola.
1.4.1 A Colecta de Dados
As técnicas e instrumentos utilizados no processo de colecta, sistematizacção, análise
de dados e elaboração de relatórios de pesquisa foram: a observacção (participante), o
inquérito, a entrevista, e análise documental.
Observacção (anexo nº 1)
A observacção foi utilizada com objectivo de verificar o estado actual do processo de
geração de documentos na escola e verificar o estado funcional das áreas administrativa e
pedagógica da escola. E tendo em conta o guia seguido para a observação obteve-se os
seguintes resultados:
Dificuldade na inscrição ou matrículas dos alunos;
Atraso na resposta quando solicitada a direcção da escola um declaração de serviço
por parte do professor, um declaração de estudo para os alunos;
Maior parte dos dados gerados são armazenados em papéis o que gera acumulação de
papéis na instituição;
Atraso na elaboração e publicação de pautas no final do ano pelo facto dos cálculos
dos resultados serem todos feitos manualmente;
Dificuldade na elaboração do mapa de proposta de estudantes da 6ª classe que
estejam aptos para fazer a Prova de escola;
Dificuldade na elaboração de relatórios trimestrais e anuais dos alunos com dados
fidedignos, tendo em conta os critérios de bom ou mau aproveitamento;
Análise do Inquérito feito ao corpo directivo (anexo nº2)
O questionário foi elaborado sob um formato específico, para todos os funcionários
da instituição. O modelo empregado para os representantes da direcção da escola buscou
analisar as necessidades do uso das tecnologias da informação como uma ferramenta de
suporte a gestão escolar.
Os questionamentos feitos ao grupo de diretores e secretaria da escola investigaram o
papel das novas tecnologias como elemento capaz de integrar as diversas áreas de uma
organização, o seu papel na resolução de problemas e na tomada de decisão, a sua

23
contribuição na melhoria da comunicação na própria escola, sector da educação municipal e
não só.
O questionário, conduzido pelo método sistémico estrutural, foi trabalhado com
perguntas abertas e fechadas, sendo posteriormente aplicado através de contato direto entre o
pesquisador e os entrevistados.
Segundo a teoria de Quintella (1994) diz que “ao aplicar um questionário, o
pesquisador deve fazer antes um teste-piloto e planejar cuidadosamente a distribuição e a
garantia de retorno.” Colocou-se à apreciacção do questionário aos membros da direcção para
avaliar a clareza e o entendimento das perguntas. Isso sugeriu algumas melhorias que foram
devidamente implementadas. Portanto, foram 5 pessoas inqueridas sendo o director da escola,
o Subdirector, o chefe de secretaria e dois membros da secretaria.
Assim sendo, relativamente a primeira pergunta, os 5 elementos responderam Sim,
comentando que o seguimento das actividades administrativas por via do auxílio das TI pode
ajudar a tronar mais eficiente as tarefas e a comunicação entre as áreas da escola. E quanto a
segunda pergunta que trata sobre a influência das TI na resolução de problemas e na tomada
de decisões, 2 responderam que Sim, pode influência e 3 responderam que nem sempre.
Estes últimos revelam a importância de se criar sistema informático que gere os
relatórios físicos para que se tenham reservas no caso de algo ocorrer mal com o aplicativo,
portanto não colocam em parte a possibilidade de que as TI ajudem a resolver problemas e
tomar novo posicionamento na gestão administrativa da escola.
Já na terceira pergunta que questiona se a escola faz ou não uso dessas TI ou não, 3
responderam que Não, 1 assinalou a opção Nem Sempre, comentando que por vezes somente
o Subdirector pedagógico faz uso do computador para lançar notas e elaborar algumas
declarações e o chefe de secretaria que de vez em quanto elabora as efetividades e as
propostas de exames dos alunos da 6ª classe; 1 diz Sim, alegando que no caso da feitura das
pautas a escola tem se beneficiado das TI sobre tudo na obtenção dos resultados finais dos
alunos da 6ª classe.
Porém de acordo os dados da observação verificou-se que esse procedimento nem
sempre resoluciona os problemas, tudo porque vezes há é demorado a localizacção dos dados
do candidato o que faz com que os certificados atrasam em ser visados (assinados);
Quanto a quarta pergunta, dentre os 5 inqueridos, 2 disseram que Sim, comentando
que apesar de ser demorado e cansativo, faz com que todos trabalhem. E os 3 outros disseram
que Não, porque o sistema informático ajudaria a minimizar os esforços e energia,

24
concomitantemente faria com que outros problemas ou actividades focem executadas por
outros sem que as pessoas parassem em prol de um único serviço. Esta última informação
ajuda a compreender o porquê que no acto das matrículas toda a direcção da escola fica
parada, o que leva o autor da presente investigação a sugerir um aplicativo que minimizaria o
sistema de gestão administrativo da Escola Soba Rubem Luveni nº 301.
De acordo a quinta pergunta, 3 elementos responderam que Nem sempre e
satisfactório, porque vezes há que, para se fazer os cálculos estatístico dos alunos complica
bastante sobre tudo na hora de separar os géneros, portanto, fica-se muito tempo com dados
provisórios.
E concernente ao controlo dos alunos reprovado requer muita atenção para que não
se matricule um reprovado para outra classe. Adita-se a este comentário a informação de que
a forma de como fazem matrícula as vezes dificulta a distribuição dos alunos nas turmas
principalmente organizá-los por idade.
Já 1 respondeu Sim, porém sua afirmação não corresponde com o dado que a maioria
apresentou, outrossim, constatou-se por meio da observação que existem turmas por exemplo
que não obedecem o critério de seleção por idade o que tem dificultado o pessoal de secretaria
a elaborar as propostas de exames para os alunos da 6ª classe. Por fim 1 disse não é
satisfatório porque acaba sendo cansativo o que ajuda confirmar os dados apresentados pelo
grupo que respondeu nem sempre.
Análise da entrevista aplicada ao corpo diretivo (anexo nº 3)
Por consequências a essas informações foi necessário aplicar um outro instrumente
denominado entrevista com finalidade de avaliar o grau de veracidade dos dados obtidos pelo
inquérito e acrescer informações para o melhoramento do projecto informático que se
pretende Desenvolver. De realçar que a entrevista não obedeceu um padrão linear de
perguntas pois obedeceu um estilo livre, e assim sendo obteve-se o seguinte resultado:
As TI são úteis na gestão de uma instituição;
As TI podem ajudar a estabelecer prioridades para a resolução de problemas numa
escola;
A escola faz pouco uso de TI para a resolução do problema da gestão administrativa
principalmente no controlo dos dados de matrículas e dados pessoais dos alunos;
A forma como dão tratamento a alguns procedimentos administrativos, mormente o
armazenamento das pautas, elaboração de propostas de exames, não dispensa o uso das TI.

25
Relativamente a pergunta número cinco (5), todos foram unânimes em dizer era bom
que o sistema facilitasse na colecta de dados dos alunos e que existisse sincronia entre os
dados da ficha de inscrição, das listas, pautas e as propostas o que facilitaria em elaborar a
estatística, os certificados e localizar um ou outro aluno que esteja a frequentar as aulas na
Escola Soba Rubem Luveni nº 301.
Análise documental (anexo nº 4)
Este instrumento foi utilizado com intuito de poder verificar a forma de como estão
estruturado os documentos utilizados na escola e analisar se podem ou não serem adaptados
no projecto. E tendo feita a análise dos documentos compreendeu-se que estão estruturados
conforme. Porém, é necessário melhorar em alguns aspectos para facilitar a compreensão de
que utiliza principalmente a ficha de matrícula e certificado.
Conclusão do capítulo
Neste capítulo se analisaram os antecedentes históricos, conceituais e de softwares de
apoio ao processo de gestão da informação escolar, fez se a caracterização do estado atual da
gestão de informação na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do
Cuito, província do Bié assim como os métodos e o estado atual das ferramentas informáticas
utilizadas no processo de gestão escolar baseado na web. Realizou-se uma análise da situação
atual em que se encontra este processo, o que permitiu formular a seguinte conclusão:
O diagnóstico realizado na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no
município do Cuito, província do Bié, permitiu certificar que no processo de gestão da
informação se manifestam dificuldades e incoerências na hora de controlar, atualizar e
manipular a mesma, além disso se procuraram antecedentes de softwares a nível nacional e
internacional que possam ser possível solução ao nosso problema o qual não cumprem com os
requisitos estabecidos, pelo que se evidencia a necessidade de desenvolver um sistema
informático que responda as necessidades da secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301
no município do Cuito, província do Bié.

26
CAPITULO II ANÁLISE E DESENHO DO SOFTWARE DE GESTÃO WEB
No presente capítulo começa-se com o desenho do sistema, guiado pela metodologia
RUP para o desenvolvimento duma aplicação web. De igual modo, definem-se a modelação
do negócio onde encontraremos os actores e trabalhadores do negócio no qual vai se basear
para o desenvolvimento da aplicação como exige o processo de engenharia de software.
2.1. Modelação do negócio
Do ponto de vista da arquitetura usar modelos de negócios é particularmente útil
porque queremos criar um aplicativo aberto.
Os modelos de negócios fornecem a entrada para a visão de caso de uso e para a
visão lógica da maneira apresentada no modelo de análise. Nos permitindo localizar os
principais mecanismos no nível da análise, denominados mecanismos de análise.
2.1.1. Actores do Negócio
Segundo Pressman (2011) é uma “ finalidade primordial do modelo de casos de uso
de negócios e actores é descrever como o negócio é usado por seus clientes e parceiros. As
actividades que se referem diretamente ao cliente ou parceiro, bem como as tarefas de
suporte ou gerenciais que se referem indiretamente à parte externa, podem ser apresentadas”
representados e descritos na tabela a baixo.
Tabela 1:Actores dos negócios.

Actores do Negócio Justificacção


Usuário Usuário pode ser professor como o responsável do aluno
a solicitar um serviço na escola.
Responsável do aluno Pessoa que dá início a várias funcionalidades da escola, e
o principal beneficiário do serviço executado na escola.
Professor Pessoa que dá início a várias funcionalidades da escola, e
um dos principais beneficiários dos serviços executados
na escola. Aquele que de primeira instância, entra em
contacto com a Direcção da escola.

27
2.1.2 Trabalhadores do Negócio
Um trabalhador de negócio é uma abstracção de um humano, de um software ou de
um hardware (ou mesmo um sistema que é uma composição deles) que representa uma função
exercida dentro das realizações de caso de uso de negócios. Um trabalhador de negócios
colabora com outros trabalhadores de negócios e é notificado dos eventos de negócios,
manipula as entidades de negócios para executar suas responsabilidades (Pressman, 2011).
Como é ilustrado na tabela a baixo todos os trabalhadores do negócio.
Tabela 2: Trabalhadores do negócio.

Trabalhadores do Negócio Justificacção


Secretaria Pessoa que responde às solicitações feitas por parte
dos professores, responsáveis dos alunos e gere as
várias funcionalidades da escola são os principais
beneficiários do sistema.
Chefe da secretaria Pessoa que responde aquelas situações pertinentes
cujas secretarias não podem atender.
Subdirector Pedagógico Responsável por gerir a área pedagógica da escola,
prestando contas ao director geral.

Directora Chefe máximo da escola, ela é quem agenda as


reuniões para serem debatidas assuntos pertinentes
da escola.
2.1.3. Diagramas de Casos de Uso do Negócio
Constitui uma representação formal do processo de negócio feito na escola e
prestado aos encarregados de educação e professores.
O diagrama de casos de uso, específica um conjunto de funcionalidades, através do
elemento sintático “casos de uso”, e os elementos externos que interagem com o sistema,
através do elemento sintático “actor” (Silva & Menezes, 2013).
Neste diagrama estamos a ilustrar formalmente como aqueles que se beneficiaram
dos serviços prestados na escola.

28
Figura 2 Diagrama de caso uso do negócio.
2.1.4 Descrição dos Casos de Uso do Negocio por meio da descrição textual e de
Diagramas de Actividade.
Neste epígrafe faz-se a descrição detalhada dos casos de uso do negócio, mostrando
actividade, objecto e de sequência.
2.1.4.1. Diagrama de Actividades
O diagrama de actividades representa a execução das acções e as transições que são
acionadas pela conclusão de outras acções ou actividades . Uma actividade pode ser descrita
como um conjunto de acções e um conjunto de actividades .
A diferença básica entre os dois conceitos que descrevem comportamento é que a
acção é atômica, admitindo particionamento, o que não se aplica a actividade, que pode ser
detalhada em actividades e acções (Silva & Menezes, 2013).
Tabela 3: Descrição dos casos de uso do negócio.

Casos de uso Justificativa


Matrícular aluno É disparado pelo responsável do aluno que se inicia
no momento em que ele pede na secretaria para
fazer o cadastro do seu educando, pela primeira vez
na escola só assim o aluno estará apto a ser
matriculado, recebendo o comprovativo de
matrícula quando efectuada.
Receber boletim individual dos É disparado pelo professor no momento que ele
alunos consulta os boletins à secretaria e pelo responsável
do aluno no momento que vai buscar o resultado
dos seus alunos.
29
Pedir declaração de trabalho Este caso de uso é disparado pelo professor, quando
pede declaração para atestar o seu estado na
instituição.
Pedir declaração de estudo Este caso de uso é disparado pelo responsável do
aluno, quando pede declaração para atestar o estado
do seu o educando na instituição.
Lançar avaliações Este caso de uso é disparado pelo professor quando
solicita a secretaria para fazer o lançamento das
notas dos seus alunos.
Lançar frequências Este caso de uso é disparado pelo professor quando
solicita à secretaria o lançamento das frequências
dos alunos.

Tabela 4: Caso de uso lançar avaliações.

Caso de Uso do Negócio Lançar avaliações

Actor Professor
Permitir que o professor lance os resultados das suas
Propósito avaliações na secretaria mostrando os resultados dos
alunos.
RESUMO: O Caso de uso começa quando o professor, faz o pedido ao diretor
pedagógico para lançar as suas avaliações, por sua vez o pedagógico verifica se ele
cumpriu com todas as orientações e termina quando o boletim de notas é lançado.

Acção do actor Resposta ao negócio

30
1- Solicitar lançamento de
notas. 2- Pedir os resultados das avaliações dos alunos.

3- Entregar as avaliações. 4- Lançar as notas.


5- Gerar boletim individual de notas e pauta geral.
6- Gerar boletim termo de matrícula e frequência ao
7- Receber boletim individual exame dos alunos da 6ª classe.
de notas.

Fluxos Alternativos:
CA1: a qualquer momento, o professor informa que se esqueceu das avaliações em casa,
cancela toda a operacção.
CA2: o professor descobre que faltam muitos alunos por se avaliar. Cancelar toda
operacção.

31
Figura 3: Diagrama de actividade lançar avaliações.

32
Tabela 5: Caso de uso matricular aluno.

Caso de Uso do Negócio Matricular aluno

Actor Responsável do aluno

Propósito Permitir que o Responsável do aluno faça o


cadastro e matricule o seu filho na escola.

RESUMO: o Caso de uso começa quando o Responsável do aluno, faz o pedido para
fazer o cadastro do seu educando, só depois é matriculado o aluno, fornecendo
documentos com as informações do seu educando. Por sua vez a Secretaria verifica se
ele tem todas as informações em correspondência e faz a matrícula do aluno dando o
comprovativo de matrícula ao responsável do aluno.
Acção do actor Resposta ao negócio

1- Solicitar matrícula do aluno.


2- Pedir os documentos do aluno para iniciar a
matrícula.
3- Entregaros documentos
necessários do aluno. 4-Receber e entregar formulário para
preenchimento.
5- Receber, preencher o formulário,
assinar e devolver. 6- Receber formulário e fazer a matrícula do
aluno.
8-Receber comprovativo de 7-Entregar o comprovativo de matrícula.
matrícula.
Fluxos alternos
CA1: a qualquer momento, o responsável informa a Secretaria que desistiu de fazer a
matrícula, cancelar toda a operacção.
CA2: a Secretaria informa que o aluno não pode ser matriculado em uma determinada
classe porque a idade do aluno é inferior, isto é, não corresponde a classe em questão.
Cancelar toda a operacção.
CA3: os alunos que, no acto da matrícula, não possuam documentos de identificação,
poderão matricular-se condicionalmente devendo regularizar num prazo de noventa (90)

33
dias.

Figura 4: Diagrama de actividade matrícular aluno.

Tabela 6:Caso de uso pedir declaração de estudo.

Caso de Uso do Negócio Pedir declaração de estudo

Actor Responsável do aluno

34
Permitir que o Responsável do aluno peça e receba a
Propósito declaração do seu filho para atestar o seu estado na
escola.

RESUMO: o Caso de uso começa quando o Responsável do aluno, faz a solicitação da


declaração escolar para atestar o estado do seu filho na escola fornecendo documento
com informações do seu educando. Por sua vez a secretaria verifica se todas as
informações estão correctas e entrega a declaração.
ACÇÃO DO ACTOR Resposta ao negócio

1- Solicitar declaração do aluno.


2- Solicita os documentos do aluno (BI ou certidão de
nascimento).
3- Entregar o BI ou certidão de
nascimento do aluno.
4- Verificar as informações dos documentos
recebidos e tirar a declaração do aluno.
5- Entregar a declaração.
6- Receber declaração.
Fluxos alternativos
CA1: em qualquer momento, o responsável desiste de pedir a declaração do aluno e
termina o caso de uso.
CA2: se os dados se o aluno não faz parte do quadro escolar, então termina o caso de
uso.

35
Figura 5:Diagrama de actividade solicitar declaração escolar do aluno.

36
2.1.5 - Diagrama de classes do modelo de objectos
Este diagrama faz a descrição da relacção dos trabalhadores do negócio com os
documentos gerados na escola.

Figura 6:Diagrama de classe do modelo objecto.


2.2 Definir às necessidades e cotas do sistema a implementar
Neste epígrafe falaremos um pouco sobre os requerimentos funcionais que são todos
as funcionalidades que o sistema atendera e também um breve rescaldo sobre os requisitos
não funcionais que é tudo aquilo que deve se cumprir para que se trabalhe de forma eficiente
com o sistema ou para que o sistema atenda as funcionalidades do usuário.
2.2.1 Requerimentos funcionais
De acordo com nossa proposta o sistema implementará funções básicas que serão
desempenhadas pela secretaria, chefe de secretaria, directora e o subdirector pedagógico da
escola. As principais funções do sistema são:
1. Autenticar usuário
O usuário se registra para acessar ao sistema, inserindo nome de usuário e contra-
senha, Informa-se ao usuário se existir algum problema de autenticação, em caso de existir lhe
pedirá novamente o nome de usuário e contra-senha caso não haja lhe e mostrados a tela
principal do sistema.

37
2. Gerir usuários
2.1 Inserir usuário
2.2 Eliminar usuário
2.3 Actualizar usuário
2.4 Mostrar usuário
3. Gerir professores
3.1 Inserir professo
3.2 Eliminar professor
3.3 Actualizar professor
3.4 Mostrar professor
4. Gerir turmas
4.1 Inserir turma
4.2 Eliminar turma
4.3 Actualizar turma
4.4 Mostrar turma
5. Gerir disciplinas
5.1 Inserir disciplina
5.2 Eliminar disciplina
5.3 Actualizar disciplina
5.4 Mostrar disciplina
6. Gerir classes
6.1 Inserir classe
6.2 Eliminar classe
6.3 Actualizar classe
6.4 Mostrar classe
7. Gerir aluno
7.1 Cadastrar aluno
7.2 Eliminar aluno
7.3 Actualizar aluno
7.4 Mostrar aluno
8. Gerir matricula
8.1 Matricular aluno
8.2 Eliminar aluno

38
8.3 Actualizar aluno
8.4 Mostrar aluno
9. Gerir avaliações
9.1 Registrar avaliação
9.2 Eliminar avaliação
9.3 Actualizar avaliação
9.4 Mostrar avaliações
10. Gerir frequências
10.1 Registrar faltas
10.2 Eliminar faltas
10.3 Actualizar faltas
10.4 Mostrar faltas
11. Gerar de boletim de notas individuais
11.1 Criar boletim
11.2 Eliminar boletim
11.3 Mostrar boletim
11.4 Atualizar boletim
12. Gerar de ficha AFEP-aproveitamento trimestral da 6ª classe
12.1 Criar ficha
12.2 Eliminar ficha
12.3 Mostrar ficha
12.4 Atualizar ficha
13. Gerar declaração escolar dos alunos
13.1 Criar declaração
13.2 Eliminar declaração
13.3 Mostrar declaração
13.4 Atualizar declaração
14. Gerar declaração de trabalho
14.1 Criar declaração
14.2 Eliminar declaração
14.3 Mostrar declaração
14.4 Atualizar declaração
15. Gerar mapa de resultados final ou pauta

39
15.1 Criar mapa
15.2 Eliminar mapa
15.3 Mostrar mapa
15.4 Atualizar mapa
16. Gerar relatório de matriculados na instituição
16.1 Criar relatório
16.2 Eliminar relatório
16.3 Mostrar relatório
16.4 Atualizar relatório
2.2.2 Requerimentos não funcionais
Aparência ou interface externa Muito legível.
Simples de usar.
Interactivo.
Usabilidade Fácil de usar por pessoas com pouca ou muita
experiencia.
Disponibilidade de ajuda para o usuário.
Rapidez na obtenção dos dados desejados.
Suporte Fácil manutenção.
Extensibilidade.
Software O software será utilizado em qualquer sistema
operacional que suporte php, Mysql, Apache e
navegadores Firefox vs.<= 45 ou Chrome.
Segurança Basea-se no processo de autenticação, facto este que
o usuário deverá introduzir o seu nome de usuário e
contra-senha e autorização informando ao usuário se
tem ou não permissão para fazer certas alterações.
O framework Yii oferece um mecanismo de
segurança baseado no processo de autenticação e
autorização.

40
2.3 Modelo de Casos de Uso do Sistema
2.3.1 Actores do Sistema
Tabela 7: Descrição dos actores do sistema

Actores do sistema Justificacção


Usuário Pessoa não identificada que pode ser qualquer dos
funcionários da escola que pretende usar o sistema.
Secretaria A secretaria representa uma pessoa que é responsável por
interagir com os agentes externos da escola, para controlar
e gravar parte dos serviços prestados. A secretaria utiliza o
sistema para a gestão das matrículas dos alunos,
impressões de declarações, etc.
Chefe de secretaria Pessoa que responde a algumas solicitações que a
secretaria não pode atender.
Subdirector Pedagógico Pessoas que respondem às solicitações feitas por parte dos
professores, responsáveis dos alunos e gerem as várias
funcionalidades da escola, é dos principais beneficiários do
sistema, focando mais na área pedagógica da escola.
Directora, O diretor escolar traça os objectivos e metas da instituição
de ensino a respeito do aprendizado e do método de ensino
que será aplicado na escola. Por isso, cabe a ele realizar as
também todas as funcionalidades acima distribuídas ao
Director pedagógico e a Secretaria.
Administrador Responsável por registar, eliminar, actualizar e fazer
backup do sistema.
2.3.2 Diagramas de Casos de Uso do sistema
Hierarquia entre actores do sistema
Este diagrama representa os níveis de acesso ao sistema, ilustrando que o usuário
pode ser qualquer um dos nomes ilustrados no diagrama de modo que, só venha a executar
uma acção aquele que tenha permissão para tal, assim como os diagramas do módulos de
gestão académica e de gestão dos alunos representam a divisão do que é possível ou não
realizar dentro dos caos de uso do sistema.

41
Figura 7: Hierarquia entre autores do sistema.

Figura 8:Diagrama de segurança do sistema.

42
Modulo gestão académica

Figura 9:Diagrama de caso de uso do sistema módulo gestão académica


Modulo gestão de alunos

Figura 10:Diagrama de caso de uso do sistema módulo gestão de aluno.

43
2.3.3 Descrição em detalhes dos Casos de Uso do ciclo central da Aplicação
O epígrafe em descriçãonos permitiu escolher alguns casos de usos e mostrar
taxativamente como funcionara os processos de trabalho com o sistema.
Tabela 8: Caso de uso do sistema cadastrar aluno

Caso de Uso do Negócio Cadastrar aluno

Actor Secretária

Propósito Permitir que a inscrição seja registada no


sistema.

RESUMO: o Caso de uso começa quando a secretaria, clica no botão de registar aluno,
para que lhe seja mostrado um formulário que será preenchido com os dados do aluno.
Por sua vez, o sistema verifica se todos os campos obrigatórios foram preenchidos,
efetivando a inscrição do aluno para que mais tarde este aluno seja matriculado.
Pré-condição O usuário deve ser autenticado em primeira
instância.
Pós-condição O cadastro do aluno feito.
Acção do actor Resposta do sistema

1- Clicar no botão de registar aluno.


2- Mostrar formulário de cadastro.
3- Preencher o formulário de
cadastro. 4-Verificar se todos os campos obrigatórios
foram preenchidos.
5- Fazer o cadastro do aluno e informar ao
usuário.

Fluxos alternos
CA1: a qualquer momento, a secretaria fecha a tela de cadastro desistindo assim de
fazer a inscrição do aluno, cancelando toda a operação.
CA2: o sistema informa que o aluno não pode ser cadastrado porque alguns campos
obrigatórios não foram inseridos.

44
Tabela 9:Caso de uso do sistema matricular aluno

Caso de Uso do Negócio Matricular aluno

Actor Secretária

Propósito Permitir que a matrícula seja efectuada no


sistema.

RESUMO: O Caso de uso começa quando a secretaria, clica no botão de matricular


aluno, para que lhe seja mostrado um formulário que será preenchido com os dados do
aluno a ser matriculado. Por sua vez o sistema verifica se aluno já foi registrado no
sistema, efetivando a matrícula do aluno.
Pré-condição O usuário deve ser autenticado em primeira
instância.
Pós-condição O aluno matriculado.

Acção do actor Resposta do sistema.

1- Clicar no botão de matricular


aluno. 2- Mostrar formulário de matrícula.
3- Preencher o formulário de
matricular. 4-Verificar se todos os campos obrigatórios
foram preenchidos e fazer a matricula.
5- Imprimir o formulário de matrícula para que
6-Receber comprovativo de seja assinado pela secretaria e pelo responsável
matrícula. do aluno

Fluxos alternos
CA1: a qualquer momento, a secretaria fecha a tela de matrícula desistindo assim de
fazer a matrícula do aluno no sistema, cancelando toda a operação.
CA2: o sistema informa que o aluno não pode ser matriculado na classe em questão
porque a sua idade é inferior a permitida. Cancelar toda a operacção.
CA3: Caso os documentos necessários não estejam completos o sistema informa que a
matrícula será condicionada.

45
2.4 Análise e Desenho do sistema
Representação da iteracção das classes, biblioteca Yii framework, dos modelos,
visão e da controladora dentro do sistema, todos os casos de uso implementados têm uma
representação desta dentro do sistema que é a forma funcional da arquitetura MVC.

Figura 11: Diagrama de classe de desenho Cadastrar aluno.

46
Figura 12:Diagrama de classe de desenho matricular aluno.
2.4.1- Diagramas de sequência
Estes diagramas mostram a troca de mensagens entre os objectos, em uma situação
específica e delimitada no tempo. Coloca ênfase especial na ordem e nos momentos nos quais
mensagens para os objectos são enviadas de forma a ilustrar a interacção do actor secretaria
com o sistema.
Em diagramas de sequência, objectos são representados através de linhas verticais
tracejadas (denominadas como linha de existência), com o nome do objecto no topo. O eixo
do tempo é também vertical, aumentando para baixo, de modo que as mensagens são enviadas
de um objecto para outro na forma de setas com a operação e os nomes dos parâmetros.

47
Figura 13: Diagrama de sequência cadastrar alunos.

Figura 14:Diagrama de sequência matricular aluno

48
2.4.3 Diagrama da base de dados
A redundância dos dados tem implicações ao nível da coerência da informação por
isso a base de dados esta normalizada até a terceira forma normal para se evitar anomalias
durante a criação do sistema caso se queira inserir, actualizar e eliminar.

Figura 15: Diagrama da base de dados

49
2.5 - Diagrama de Implantação e Estruturação dos Nodos

Este diagrama estrutural é responsável por estabelecer a relação entre os recursos de


infraestrutura e artefactos do sistema, em outras palavras, ele mapeia arquitetura do hardware
às necessidades do software a ser implantado (Pressman, 2016).
Usadas para representar um item de hardware, como um servidor físico, seja ele de
armazenamento ou execução da aplicação ou de módulos isolados, ou ainda um “nó” pode
significar o ambiente de execução do software ou parte dele.
O propósito deste modelo de diagrama é documentar os itens envolvidos a fim de
tornar ágil o processo de implantacção de software, fazendo uma representação de como o
aplicativo será implantado na escola.

Figura 16: Diagrama de implantacção

50
51
2.6. Diagrama de componentes

Segundo Pressman (2016), “diagrama de componentes é um diagrama de UML


voltados a modelar software baseado em componentes. Tem por finalidade indicar os
componentes do software e seus relacionamentos”.
Este diagrama mostra os artefactos de que os componentes são feitos, como arquivos
de código fonte, bibliotecas de programação ou tabelas de bancos de dados. As interfaces é
que possibilitam as associações entre os componentes.

Figura 17: diagrama de componente


Conclusão do capítulo II

Neste capítulo se realizou o processo de análise e desenho do software para a gestão


de informação na secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 no município do Cuito,
província do Bié, planejado segundo as fases de desenvolvimento da metodologia RUP, ela
detalha de forma geral as fases de desenvolvimento de softwares e permiti a produção de
software da mais alta qualidade, sendo ela, incremental e dirigida a caso de uso.

52
Capítulo III Estudo de viabilidade e validação do sistema

Neste capítulo faremos implementação e a Constatação prática do software de gestão


de informação web na secretaria da Escola Soba Rubem Luveni nº 301 no município do Cuito
e uma descrição sobre o estudo de viabilidade do sistema, analisando a estimativa do projecto
e planejamento dele.
Muitos parâmetros do planejamento necessitam ser estimados, incluindo quanto
esforço é preciso empreender durante a construção de um software, para testes, requisitos,
desenho, quantos testadores para cada desenvolvedor, quantas horas de esforço foram
destinadas ao projecto por semana ou por mês e qual o risco que o projecto assume (Boehm,
citado por Stutzke, 2014).

3.2. Estudo de viabilidade


Para o preenchimento das tabelas abaixo ilustradas usou-se a estimativa baseada no
COCOMO II pelo facto dos seus objectivos serem:

 Prever estimativas de custo e cronograma precisos para os projectos atuais e futuros.


 Facilitar o equilíbrio, adequar e estender o COCOMO II para melhor atender as
situações únicas.
 Prover um cuidadoso e fácil entendimento das definições do modelo de entrada, saída
e pressupostos.
 Fornecer um modelo construtivo.
 Fornecer um modelo normalizado.
 Fornecer um modelo em evolução.

Cálculo dos pesos dos actores


A tabela a baixo descrita mostra o peso total dos actores no sistema, para calcular o
UUCP, os actores devem ser classificados como simples, médio ou complexo com base em
suas interações, no caso aqui especificado, temos no seu total de actores classificados como
complexos, pelo facto de serem actores que vão interagindo através de uma interface gráfica
(CHEMUTURI 2009).
O peso aplicado é calculado pela contagem do número de actores em cada categoria,
multiplicando cada pelo seu factor de ponderação especificado e, em seguida, somando os
produtos conforme a tabela.

53
Tabela 10: Factor dos Actores envolvidos

Factor dos Actores Envolvidos (UUCP)

Simple Médi Complex Observacção/


# Actores
s o o Justificativa
1 Administrador 1
2 Chefe de secretaria 1
3 Directora 1
4 Subdirector 1
5 Usuário 1
6 Secretaria 1
Total de Actores: 0 0 6
Peso Aplicado: 0 0 18
Fator dos Actores
18
Envolvidos:

Cálculo dos pesos dos casos de uso

O UUCP é o cálculo inicial do peso bruto dos casos de uso. Ele é calculado pela
contagem do número de casos de uso em cada categoria (simples, médio, complexo) de
acordo com a tabela, então multiplica-se cada categoria de caso de uso com o seu peso, e em
seguida, somam-se os resultados (Mesquita, 2011).

Tabela 11: Factor dos Casos de uso.

Factor dos Casos de Uso Identificados (UUCP)

Objet Simpl Mé
# Casos de Uso Complexo Justificativa
os es dio
1 Gerir professor 4 1 0 0
2 Gerir aluno 4 1 0 0
3 Gerir disciplina 4 1 0 0
4 Gerir avaliações 4 1 0 0
5 Gerir turmas 4 1 0 0
6 Gerir usuários 4 1 0 0
7 Gerir matrículas 4 1 0 0
8 Gerir turno 4 1 0 0
9 Gerar declaração de escola 1 1 0 0
1 Gerar declaração de escola de
1 1 0 0
0 trabalho
1
Gerar relatório de matrícula 1 1 0 0
1
1 Gerar ficha AFEP-
1 1 0 0
2 aproveitamento trimestral
1 Gerar termo de matricula e 1 1 0 0
54
3 frequência e exame da 6ªclasse
1 Gerar boletim individual de
1 1 0 0
4 notas
1
Gerar mapa de resultado final 1 1 0 0
5
1
Gerar ficha de frequência 1 1 0 0
6
1
Gerir classes 4 1 0 0
7
1
Autenticar usuários 1 1 0 0
8
1
Auditar o sistema 1 1 0 0
9
2
Fazer backup 1 1 0 0
0
Total de Casos de Uso: 20 0 0
Peso Aplicado: 100 0 0
Fator dos Casos de Uso Identificados: 100

Factores ambientais
O EF verifica as características da equipe e do ambiente em que será desenvolvido o
projecto. Os requisitos e os pesos são obtidos da tabela.
Tabela 12: Factor ambiental

Factor Ambiental (EF)

Classificacç
E Classificac
Factores de Eficiência Peso ão Justifi.
# ção (0 a 5)
Ponderada
Familiaridade com o processo de
E1 3 1,5 4,500
desenvolvimento
E2 Conhecimento da equipe no negócio 3 0,5 1,500
Experiência no desenvolvimento orientado
E3 3 1,0 3,000
a objectos
E4 Capacidade do analista (líder técnico) 3 0,5 1,500
E5 Motivação da equipe 5 1,0 5,000
E6 Estabilidade dos requisitos 3 2,0 6,000
E7 Alocação de equipa em regime "Part Time" 3 -1,0 -3,000
Complexidade da linguagem de
E8 3 -1,0 -3,000
programação
Total: 15,500
Fator Ambiental: 0,935

Fator de Complexidade Técnica


Para calcular o factor de complexidade técnica do sistema, utiliza-se a tabela 9.

55
Para cada factor listado na tabela Factor e Requisito, será atribuído um valor que
determina a influência do requisito no sistema, variando entre 0 a 5, sendo que o valor 0
indica nenhuma influência, 3 indica influência moderada e 5 indica forte influência
(Mesquita, 2011).
Tabela 13: Factor de complexidade técnica

Tabela 14: Fator de Complexidade Técnica


Factor de Complexidade Técnica (TCF)

Classifica Classificacç
T# Factores de Complexidade cção (0 a Peso ão Justificativa
5) Ponderada
Sistemas implementados em ambiente
T1 3 2,0 6,000
distribuído
Performance requerida para a
T2 3 1,0 3,000
aplicação
Eficiência da aplicação para o
T3 5 1,0 5,000
usuário final
Complexidade de processamento
T4 3 1,0 3,000
interno
T5 Necessidade de código reutilizável 5 1,0 5,000
T6 Facilidade de Instalação da aplicação 5 0,5 2,500
Usabilidade requerida para a
T7 3 0,5 1,500
aplicação
Necessidade de portabilidade da
T8 5 2,0 10,000
aplicação
Facilidade de manutenção da
T9 5 1,0 5,000
aplicação
T1 Concorrência da aplicação com
3 1,0 3,000
0 outros softwares/aplicações
T1 Implementação de aspectos especiais
4 1,0 4,000
1 de segurança
T1 Necessidade de acesso direto para
3 1,0 3,000
2 outros sistemas
T1 Necessidade de treinamento
4 1,0 4,000
3 especializado
Total: 55,000
Fator de Complexidade Técnica: 1,150

56
3.2.1- Análise de custo e esforço

Estimativa de Esforço por UCP


Muitos projectos eventualmente estimam o esforço através de uma lista de tarefas
detalhadas. Mas no início do projecto, a estimativa de esforço é mais precisa quando
computada da estimativa de tamanho.
Segundo Mcconnell (2006. p. 308) “a principal influência no esforço em um projecto
é o tamanho do software que será desenvolvido. Em segundo lugar vem a produtividade da
organização.”
O esforço é a quantidade de horas que um recurso gasta para se entregar determinada
demanda, e ele não deve ser confundido com prazo, que é o tempo total para a entrega deste
item sem considerar o número de horas e pessoas envolvidas na tarefa (Krieser, 2014):
A estimativa de esforço por UCP é o resultado da multiplicacção do UUCP, TCP e o
EF que será empreendido durante o desenvolvimento do projecto.
Tabela 15: Estimativa de esforço
Estimativa de Esforço por UCP

118,00
UUCP (Unadjusted Use Case Points) - Actores e Casos de Uso
0
TCF (Technical Complexity Factor) - Fator de Complexidade Técnica 1,150
EF (Environment Factor) - Factor Ambiental 0,935
126,88
UCP (Use Case Points) - Estimativa de Esforço
0
UCP = UUCP * TCF * EF

LOE (Level of Effort) - Nível de Esforço 20


LOE = 20 Hh/UCP para Karner e iniciantes
LOE = 25 Hh/UCP para Leslee Probasco
LOE = 28 Hh/UCP para a fábrica da IBM
LOE = 30 Hh/UCP para a consultoria da SUN

Estimativa em Horas/Homem de Esforço Total do Projecto 2.538

Estimativa em Horas/Homem de Esforço por Fase (Projecto Iterativo)


Percentua
Fases Horas
l
Iniciação 5% 127
Elaboração 25% 634
Construção 60% 1.523
Transição 10% 254
Total: 100% 2.538

57
Cronográma geral de actividades

A estimativa de cronograma torna-se um cálculo simples, que flui da estimativa de


tamanho e esforço.
O cronograma e a representação formal do tempo que será gasto durante o
desenvolvimento do projecto no seu todo os meses que o cliente devera esperar para que tenha
o projecto em sua posse.
Tabela 16: Cronográma de actividades

Cronograma

Projecto Iterativo
Fases/Macro Actividades Horas Dias Semanas Meses
Iniciação 127 15,9 3,2 0,8
Modelagem de Negócio 0 0,0 0,0 0,0
Levantamento de Requisitos 76 9,5 1,9 0,5
Desenho e Análise 51 6,3 1,3 0,3
Implementação /Desenvolvimento 0 0,0 0,0 0,0
Testes 0 0,0 0,0 0,0
Implantação 0 0,0 0,0 0,0
Elaboração 634 79,3 15,9 4,0
Modelagem de Negócio 0 0,0 0,0 0,0
Levantamento de Requisitos 285 35,7 7,1 1,8
Desenho e Análise 222 27,8 5,6 1,4
Implementação /Desenvolvimento 63 7,9 1,6 0,4
Testes 32 4,0 0,8 0,2
Implantação 32 4,0 0,8 0,2
Construção 1.523 190,3 38,1 9,5
Modelagem de Negócio 0 0,0 0,0 0,0
Levantamento de Requisitos 76 9,5 1,9 0,5
Desenho e Análise 0 0,0 0,0 0,0
Implementação /Desenvolvimento 990 123,7 24,7 6,2
Testes 381 47,6 9,5 2,4
Implantação 76 9,5 1,9 0,5
Transição 254 31,7 6,3 1,6
Modelagem de Negócio 0 0,0 0,0 0,0
Levantamento de Requisitos 0 0,0 0,0 0,0
Desenho e Análise 0 0,0 0,0 0,0
Implementação /Desenvolvimento 25 3,2 0,6 0,2
Testes 102 12,7 2,5 0,6
Implantação 127 15,9 3,2 0,8
Total: 2.538 317,2 63,4 15,9
58
3.2.2. Benefícios tangíveis e intangíveis

O principal benefício tangível está dado pela própria ferramenta, a qual possibilitará
aos gestores da Escola Soba Rubem Luveni nº301 acessar aos seus dados de forma rápida e
objectiva sem necessidade de recorrer novamente no conjunto de papéis que geram durante o
processo de prestação de serviço na instituição.
Os benefícios intangíveis entende a regra do negócio os riscos de cometer erros
durante o processo são reduzidos pelo facto de não ter que recorrer novamente a informação
armazenada em papéis para que se atenda a uma solicitude por parte de agentes externos a
instituição.
O fluxo de informação otimizado e padronizado contribuem para a qualidade
eeficiência organizacional.
Pelo facto de não ser preciso mais o controle por planilhas, anotações, redigitação de
dados o que contribui e muito para a diminuição de erros.
3.3 Tratamento de erros
O tratamento de erros é vital na aplicação , de seu enfoque e correção depende o
êxito e o bom funcionamento do sistema. Na elaboração do sistema proposto se tiveram em
conta além disso as seguintes questões relativas ao tratamento de erros:
 Desenhou-se um software com uma sequência de passos bem clara e definida para que
o usuário, encontre a informação necessária no menor número de passos e menor
tempo possível;
 Guardar se há, e atualizar se existir informação cuidando desta forma a manutenção do
software;
 Tratam-se adequadamente as exceções para evitar com isso que os usuários finais
tenham que lutar com mensagens de engano próprio da programação;
 Personalizaram-se algumas exceções para a informação ao usuário sobre certas zonas
proibidas, nos níveis de permissões;
 Em caso de que deixe de funcionar alguma API Rest e existir problemas com o acesso
aos dados será mostrado ao usuário uma mensagem lhe informando o que aconteceu.
3.4. Segurança
A segurança joga um papel fundamental em qualquer aplicação já que permite
proteger a informação de enganos ou intrusões no sistema. Durante o desenvolvimento do
sistema se teve em conta a segurança e amparo dos dados, evitando um ataque ao sistema e
com esta fuga de informação valiosa.

59
Trataram-se os seguintes aspectos de segurança e amparo:
1. O acesso ao sistema é por níveis, de acordo aos privilégios de cada usuário
poderá acessar à informação, existem 5 tipos de usuários, Secretaria (Nível de
acesso 5) que é responsável por interagir em primeira instancia com os agentes
externos a instituição, Chefe de secretaria (Nível de acesso 4) que atende aquelas
situações pertinentes que não estão ao alcance da secretaria direcionadas a parte
académica da escola, Subdirector pedagógico (Nível de acesso 3) que administra
a área pedagógica da escola e Directora que será numa espécie de Super usuário
fara praticamente tudo que os actores acima descritos farão (Nível de acesso 2)
estes são os encarregados de administrar as principais funcionalidades do
sistema, o usuário Administrador (Nível de acesso 1) que se encarrega de
administrar os usuários e fazer o backup do sistema.
2. O controlo do sistema contra o acesso desautorizado ou a modificação de
informação para proteger a mesma, a qual se dirige na secretaria da Escola Soba
Rubem Luveni nº 301.
3. As únicas pessoas que têm acesso ao sistema são as que estão previamente
registradas na base de dados e seu nível de autorização assim o disponha.
4. A contra-senha é encriptada utilizando o algoritmo MD5, o que permite que com
a soma de comprovação do arquivo descarregado, um usuário pode ter a
confiança suficiente de que o arquivo é igual ao registrado pelos usuários de role
diferente.
5. Também teve-se em conta aos mecanismos de segurança para que se evitasse que
grandes ataques na aplicação web, como XSS, SQL Injection, CSRF mormente
ao sistema (framework, 2017).
3.5 Interface de usuário

Optou-se por um desenho simples com o objectivo de reduzir a curva de


aprendizagem dos usuários. Emprega-se o moderno desenho Flat para reduzir a carga visual e
desnecessária ao usuário, e centrá-lo no que realmente é importante tendo em conta as
habilidades de percepção e cognição capacidade de memorização, atenção e solução de
problemas evitando assim factores que afectam o desempenho motor e perceptivo como
fadiga, ansiedade, medo, envelhecimento (Olivares, 2014).
O desenho da interface tem sido uma actividade que requer cada vez mais o
conhecimento da população usuária. Portanto, torna-se imperativo conhecer o perfil do

60
usuário de um dispositivo a fim de que, as características dos dispositivos e sua interface
estejam de acordo com sua população de usuários. Desconsiderar esta simples regras,
significa conduzir um produto ao insucesso ou mesmo à frustração de expectativas (Olivares,
2014).
Destacam-se os principais aspectos de desenho:
 O uso da cor cinzenta como cor de fundo, um tom preto para o banner principal e o
nome dos blocos de menu, além de um tom de cinza claro para o fundo do formulário
e preto para o texto.
 O uso de cor verde para os botões, com um sob grau de luminância para a cor de
fundo e o uso do branco para a cor frontal (alto contraste) em botões primários.
Empregam-se tons de cinzas contrastados, em botões secundários e inativos.
 Os botões principais se sobressaem em tamanho e forma sobre os secundários devido
ao conteúdo inserido.
 Limita-se a quantidade de informação apresentada em uma mesma página com o uso
de paginadores.
3.6. Desenho de provas

Tem por objectivo identificar possíveis falhas, verificando se o software realiza suas
tarefas de forma correcta isto é conforme os requisitos fornecidos e também se faz o que não
devia fazer.

3.6.1. Tipo de prova

As provas são realizadas segundo o princípio do Roger Pressman (2002), provas de


unidade e integração através de provas de caixa preta ou teste funcional.
A técnica de testes Funcional acontece de modo que o componente de software a ser
testado é abordado como se fosse uma caixa-preta, ou seja, sem se considerar o
comportamento interno do software (NETO, s.d). Dados de entrada são fornecidos e o teste
é executado para que o resultado obtido seja comparado ao resultado esperado (PRESSMAN,
2011).
Os resultados das provas de caixa preta, realizadas a cada um das seções de
prioridade máxima, mostram-se a seguir nas tabelas 16, 17 e 18 com os caso de uso autenticar
usuário, gerir aluno e gerir matricula.
Tabela 17: Funcionalidade de autenticar

Funcionalidade autenticar
61
Nome: Verificar se é possível autenticar se no sistema
Descrição:
Valida-se o acesso ao sistema como mecanismo de segurança inserindo o nome de usuário e
senha.
Condições de execução:
O usuário deve ser previamente cadastrado para que tenha acesso ao sistema.
Entradas / passos de execução:
Acessa-se a tela de login:
 Aparece a tela onde se vai inserir o nome de usuário e senha.
 Preencher todos os campos obrigatórios.
 Clicar no botão de login.
 Caso deixes um dos campos obrigatórios vazios: Mensagem de erro será
exibida “o campo X não pode ficar em branco”.
 Caso todos os campos sejam preenchidos e o usuário exista, será exibida a tela
principal do sistema.
 Se não estiver cadastrado o usuário que se deseja inserir então não terá acesso.
Resultado esperado:
A página principal do sistema é exibida ao usuário, sem deficiências de visualizacção e os
enlaces funcionam corretamente. Também se mostram todas as mensagens de notificação.
Avaliação: Satisfactória.

Tabela 18:Funcionalidade de Gerir Aluno

Funcionalidade de Gerir Aluno


Nome: Verificar se insere, Mostra, Actualiza e Elimina
Descrição:
Valida-se o processo de gestão de alunos no sistema, suas funcionalidade e segurança.
Condições de execução:
Primeiro deve ser autenticar com um usuário que tenha esta permissão.
Entradas / passos de execução:
Acessa-se ao módulo secretaria.
Acessar à opção inscrições dos alunos:
 Aparece a lista dos alunos já cadastrados ou inscritos.

62
 Clicar no botão de cadastrar aluno.
 Preencher o formulário de inscrição, se se deixar um dos campos obrigatórios
vazios: mensagem de erro será exibida “o campo não pode ficar em branco”.
 Os campos serão preenchidos com dados do aluno.
 Se o cadastro for satisfatória: mostra-se mensagem: “aluno cadastrado” e se
mostra a página para matricular este aluno.
 Acessa-se à opção Lista de alunos.
 Clica-se no botão editar dados do aluno, modificam-se os campos, dá-se click em
enviar, e deve aparecer a os dados do aluno actualizado com as mudanças realizadas.
 Clica-se no botão apagar um aluno correspondente, mostra-se a mensagem “Está
seguro que deseja apagar este objecto?”. Em caso de aceitar, mostra-se a nova lista de
alunos sem o aluno que foi eliminado.
Resultado esperado:
A página de gestão de alunos funciona corretamente, sem deficiências de visualização e os
enlaces funcionam corretamente. Também se mostram todas as mensagens de notificação.
Além disso, cadastrados novos alunos corretamente permite listá-los, modificá-los e eliminá-
los de forma rápida e sem contratempos.
Avaliação: Satisfactória.

Tabela 19: Funcionalidade Gerir Matricula

Funcionalidade de Gerir Matricula


Nome: Verificar se insere, Mostra, Actualiza e Elimina se Gere matricula
Descrição:
Valida-se o processo de gestão de matricula no sistema, suas funcionalidade e segurança.
Condições de execução:
Primeiro deve ser autenticar com um usuário que tenha esta permissão.
O aluno deve estar cadastrado no sistema antes de ser matriculado.
Entradas / passos de execução:
Acessa-se ao módulo secretaria.
Acessar à opção matricular aluno:
 Aparece a lista dos estudantes já matriculados.
 Clicar no botão matricula.

63
 Preencher o formulário de matricula, se se deixar um dos campos obrigatórios
vazios: Mensagem de erro será exibida “o campo não pode ficar em branco”.
 Os campos serão preenchidos com dados que já se encontram na base de dados
para facilitar o processo de não repetir a matrícula dum aluno: Mensagem de
erro “o aluno já foi matriculado”.
 Se a matrícula for satisfatória: mostra-se mensagem: “aluno matriculado” e se
mostra a página para matricular um novo aluno.
 Acessa-se à opção Lista de matriculados.
 Clica-se no botão editar da matrícula dum aluno, modificam-se os campos, dá-se click
em enviar, e deve aparecer a os dados da matrícula com as mudanças realizadas.
 Clica-se no botão apagar da matrícula correspondente, mostra-se a mensagem “Está
seguro que deseja apagar este objecto?”. Em caso de aceitar, mostra-se o novo lista de
matrícula sem o aluno que foi eliminado.
Resultado esperado:
A página do módulo de matrículas funciona corretamente, sem deficiências de visualização e
os enlaces funcionam corretamente. Também se mostram todas as mensagens de notificação.
Além disso, matriculados novos alunos corretamente permite alistá-los, modificá-los e
eliminá-los de forma rápida e sem contratempos.
Avaliação:Satisfactória.

Conclusão do capítulo III


Neste capítulo fez-se implementação e a Constatação prática do software de gestão
de informação web na secretaria da Escola Soba Rubem Luveni nº 301 no município do Cuito
e uma descrição sobre o estudo de viabilidade do sistema, analisando a estimativas do esforço
e planejamento do projecto usando o COCOMO como técnica de estimativa.
Explicou-se de maneira clara e simples o tratamento de erros, a segurança, interface
do sistema, os benefícios tangíveis e intangíveis.
Fez-se também, a avaliação das provas de aceitação em alguns casos de usos do
sistema utilizando a metodologia RUP as acções do sistema, quer dizer, os Casos de Provas
que nos levaram a classificá-las como satisfatório tais provas.

64
65
CONCLUSÕES GERAIS
Uma vez finalizada esta investigação e analisado a importância do processo de trabalho na
secretaria da Escola Soba Rubem Luvani, nº 301 do município do Cuito, se formulam às
seguintes conclusões:
1. O sistema informático desenvolvido poderá agilizar muito no trabalho realizado na
secretaria da Escola Soba Rubem Luvani nº 301 e reduzir o tempo que antes levava-se
para a conclusão de uma tarefa;
2. A investigação realizada demonstra que as ferramentas e metodologia utilizadas nas
distintas etapas da implementação (PHP como linguagem de programação, MySQL e
Rup como metodologia de engenharia de software) são adequadas no desenvolvimento
deste tipo de sistemas e com elas se obtém uma óptima implementação;
3. O sistema constitui uma maneira rápida e eficiente de dirigir a informação com que
dito a secretaria trabalha diariamente e brinda aos usuários com as novas tecnologias
de gestão da informação lhes oferecendo uma ferramenta útil de inter câmbio com as
novas tecnologias;
4. O sistema oferece segurança e integridade aos dados, além de possibilitar a geração
de relatórios que possibilitam dar respostas rápidas as dificuldades anteriormente
encontradas;
5. Os resultados das provas realizadas avalizam a eficácia do novo sistema, a aceitação
realizadas ao sistema asseguram o cumprimento dos requisitos e a satisfação dos
clientes. Assim, o sistema manifesta alta disponibilidade e integridade da informação
que se dirige;
6. Pela aceitação das provas podemos dizer que a Implementação do software de gestão
de informação web na secretaria da Escola Soba Rubem Luveni nº 301 no município
do Cuito teve bom êxito e está de acordo com os ideais do corpo directivo.

66
RECOMENDAÇÕES
A Direcção da Escola Soba Rubem Luveni para emplementar o sistema em
funcionamento e apois um ano de uso reportar a Escola Superior Politécnica os resultados do
aplicativo na gestão da referida escola;
Ao pessoal de secretaria para que quando for necessário a atualização do sistema, em
benefício do serviço que desempenham, contactar o criador do SI;
A Escola Superior Politécnica do Bié, para estender a utilização do sistema
implementado nas distintas Escolas do ensino primários da província e do país.

67
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70
ANEXOS
Anexo 1 - Guia de observacção
Objectivo: Validar o processo de gestão da informação na secretaria da escola do município
do Cuito, através da revisão de documentos e modelos que se utilizam neste processo.
Tipo de observacção: Direta, participante e estruturada.
Tipo de estudo: Análise do processo de gestão escolar.
Determinar a quantidade de documentos sem automatizar.
Conhecer a trajetória de todos os documentos.
Conhecer o resultado final de cada documento.

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Anexo 2 – inquérito Aplicado à Direcção da Escola
Prezado(a) colega,
Este inquérito pretende coletar informações para subsidiar uma dissertacção do curso de
obtenção do grau de licenciado na área de engenharia informática da UJES. O tema desse
trabalho é “SISGE, sistema de gestão escolar”.
Sua valiosa colaboracção, prestando as informações solicitadas, será de fundamental
importância para a realizacção desse estudo.
Asseguro que todas as informações fornecidas serão analisadas de forma agregada, a fim de
garantir o sigilo dos pesquisados. Suas respostas serão confidenciais.
Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, favor entrar em contato comigo através dos telefones:
928494048.
Seria interessante que o preenchimento do questionário se desse até o dia ___/___/___. Ao
concluí-lo, peço a gentileza de enviá-lo aos meus cuidados, identificando-o como um
documento confidencial.
Desde já agradeço sobremaneira sua atenção.
Um abraço,

Flávio Rodrigues Enhanga


Licenciando em Engenharia Informática

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Nome: ______________________________________________________________
Cargo: ______________________________________________________________
Escola: ______________________________________________________________
01. Na sua opinião, a presença das novas tecnologias possibilita que os diversos segmentos da
escola trabalhem com procedimentos e rotinas que promovem a integração entre as diversas
áreas?
Sim
Em parte
Não
Comente:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________
02. Para você, o uso das novas tecnologias fornece informações relevantes e confiáveis para
estabelecer prioridades, avaliar alternativas para resolução de problemas e para tomada de
decisões?
Sim
Nem sempre
Não
Comente:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________
03. A escola faz uso dessas tecnologias que facilitem a interacção entre as áreas existente
nela?
Sim
Nem sempre
Não
04. A forma como dão tratamento ao processo de elaboração de pauta, certificado, propostas
de exames entre outros documentos dispensam o uso de um aplicativo informático, que gere
esses documentos de forma sincronizada?
Sim
Não

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Comente:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________
05. O actual funcionamento dos serviços de inscrição, matricula, reconfirmacção de matrícula,
dos alunos na escola é satisfatório?
Sim
Nem sempre
Não

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Anexo 3: guia de entrevista
Nome: ______________________________________________________________
Cargo: ______________________________________________________________
Escola: ______________________________________________________________
01. Na sua opinião, a presença das novas tecnologias possibilita que os diversos segmentos da
escola trabalhem com procedimentos e rotinas que promovem a integração entre as diversas
áreas?
02. Para você, o uso das novas tecnologias fornece informações relevantes e confiáveis para
estabelecer prioridades, avaliar alternativas para resolução de problemas e para tomada de
decisões?
03. A forma como dão tratamento ao processo de elaboração de pauta, certificado, propostas
de exames entre outros documentos dispensam o uso de um aplicativo informático, que gere
esses documentos de forma sincronizada?
04. O actual funcionamento dos serviços de inscrição, matricula, reconfirmacção de matrícula,
dos alunos na escola é satisfatório?
05. O que desejas que o software em questão venha a atender, e quais são as prioridades que o
sistema devera atender?
06. Como gostarias que o aplicativo informático funcionasse?

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Anexo 4: Análise documental
Objectivo: Avaliar os meios que se utilizam para realizar a gestão da informação na
secretaria da escola e Serviços Informáticos da escola soba Rubem Luvani numero 301
município do Cuito.
Universo: Documento para o controle dos dados.
Tipo de estudo documentário: Análise de conteúdo formal.
Tipo de documentos: Escritos Oficiais.
Unidades de análise: Os tipos de documentos e seu conteúdo.
Contexto do estudo: secretaria da escola soba Luvani número 301 do município do Cuito a
partir das 8:30 a.m. da primeira segunda-feira do ano passado.
Explicacção a quão especialistas realizarão o estudo:
Na secretaria da escola se desenvolve uma investigação para contribuir ao melhoramento do
controle da informação que nele se processa. Faz-se necessário caracterizar com a maior
objetividade os meios que se utilizam para levá-lo a cabo.
Escala valorativa.
A caracterização do especialista deve argumentar-se em cada caso seguindo a seguinte escala.
Subcategoria de direcção:
Adequado: Quando os documentos têm presença de alto grau de informação e quando os
meios que se utilizam são os adequados e estão vinculados a contribuir ao correto
desenvolvimento da gestão administrativa
Pouco adequado: Quando os documentos têm baixa presença de informação e quando os
meios que se utilizam são medianamente adequados.
Inadequados: Quando os documentos não têm a informação necessária e quando os meios
que se utilizam não são os adequados.

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