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INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO CUITO


(IPAG), Nº 296

FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, SERVIÇOS E INFORMÁTICA DE GESTÃO

CURSO: TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTAO

13ª CLASSE

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

TÍTULO: CRIAÇÃO DE UM JORNAL DIGITAL PARA MELHORAR O


PROCESSO DE INFORMAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO CUITO

AUTORES:
Benvinda Paula Chitula Mundombe
Felizberto Bernardo Armando Canhanga
Florindo Faria Ngolane Vipata
Rosana Goreth Bento Moma
Zurelma Miraldina Cayuye Ticló

___________________________________________________________________________
Cuito – Bié/ Angola
2021/2022
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INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO CUITO


(IPAG), Nº 296
FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, SERVIÇOS E INFORMÁTICA DE GESTÃO

CURSO: TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO

13ª CLASSE

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

TÍTULO: CRIAÇÃO DE UM JORNAL DIGITAL PARA MELHORAR O


PROCESSO DE INFORMAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO CUITO

AUTORES:
Benvinda Paula Chitula Mundombe
Felizberto Bernardo Armando Canhanga
Florindo Faria Ngolane Vipata
Rosana Goreth Bento Moma
Zurelma Miraldina Cayuye Ticló

___________________________________________________________________________
ORIENTADOR: Prof. Flávio Rodrigo Enhanga
S
Cuito – Bié/ Angola
2021/2022
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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome: Benvinda Paula Ch. Mundombe


Data de nascimento: 14/03/2002
Naturalidade: Angolana
Morada: Bairro Azul
Filiação: Fernando Mundombe e Paulina Chitula
Contactos: 931515904/924526088

ASSINATURA
______________________________________
Nome do aluno

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome: Felizberto B. A. Canhanga


Data de nascimento: 20/08/1999
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Naturalidade: Bié
Morada: Bairro Piloto
Filiação: Inácio Ch. Canhanga e Esperança Da G. A. Canhanga
Contactos: 921530198

ASSINATURA
______________________________________
Nome do aluno
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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome: Florindo Faria N. Vipata


Data de nascimento: 13/03/2003
Naturalidade: Bié
Morada: Bairro Azul
Filiação: Faustino Faria Vipata e Lurdes Ngueve
Ngolane
Contactos: 935244138

ASSINATURA
______________________________________
Nome do aluno

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO


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Nome: Rosana Goreth B. Moma


Data de nascimento: 04/11/2002
Naturalidade: Bié
Morada: Bairro Azul
Filiação: Alexandre Moma e Benvinda Ngala Bento
Contactos:938336926

ASSINATURA
______________________________________
Nome do aluno

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome: Zurelma Miraldina Ticló


Data de nascimento: 17/08/2002
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Naturalidade: Bié
Morada: Bairro Santo António
Filiação: Ladislau Ticló e Júlia Caiuie
Contactos: 947076205

ASSINATURA
______________________________________
Nome do aluno

FICHA DEIDENTIFIÇÃO ORIENTADOR

NOME: Flávio Rodrigues Enhanga


Data de nascimento: 01/10/1991
Naturalidade: Bié
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ASSINATURA
______________________________________
Nome do Orientador
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Índice

Introdução 1
Situação Problemática 2
Problema Científico 2
Objecto de Estudo 2
Campo de Acção 2
Objectivos 2
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INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade de construção de uma escola que integre os aspectos da vida
escolar, social, e cultural dos educandos e exposta nesse relato a execução de projeto jornal
escolar como alternativa para articulação desses aspectos tendo em vista a compreensão de
letramento como prática social.

As tecnologias vêm influenciando no comportamento da sociedade desde o seu surgimento.


Nas últimas décadas ouve um grande salto na evolução tecnológica, sendo inclusive difícil a
sociedade actual absorver todo o conteúdo que é disponibilizado a cada momento.

Desde que se tem conhecido a tecnologia, vem auxiliando no desenrolar e avanço da nossa
sociedade, seja ela implementada numa cidade inteira ou uma simples modificação em um
aparato tecnológico utilizado no nosso dia a dia, tendo a mesma finalidade geral de facilitar o
nosso cotidiano e auxiliar no mesmo. E mesmo adquirindo a fama de distinguir algumas
profissões e tornar alguns utensílios e invenções antepassadas obsoletos, ela vem se tornando
importante em nossa sociedade e acaba por ser bem mais que isso, se mostrando cada vez
mais efetivo, necessário e até mesmo indispensável no nosso ambiente pessoal social e
profissional. (Patrícia, 2019)

O Instituto Politécnico de Administração e Gestão do Cuito com o intuito de melhorar o o


alcance dos seus anúncios ou informação pelo facto de apresenta dificuldade no processo,
identificou-se os seguintes:

Situação problemática: Falta de um meio específico de comunicação que ajude na


divulgaçáo de conteúdos informativos, a quantidade de alunos e encarregados de educação
que tem acesso a informação e quase sempre inferior no Instituto Médio Politécnico de
Admnistração e Gestão do Cuito.

Problema científico: Como melhorar o processo de divulgação de anúncios e outros


conteúdos informativos do Instituto Politécnico de Administração e Gestão do Cuito?

Objeto de estudo: Ferramentas informáticas utilizadas no processo de desenvolvimento de


aplicações web para partilha de conteúdos escolares.

Campo de Ação: Processo de gestão de partilha da informação escolar:

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Objetivo Geral:

Criar um jornal escolar para melhorar o processo de divulgação de informação no


Instituto Politécnico de Administração e Gestão do Cuito.

Objetivo específico:

1. Fundamentar os antecedentes historicos, metodológicos e conceptuais utilizados no


processo de criação de jornal de informação web informação do instituto politécnico
de administração e gestão do cuito.
2. Caracterisar o estadu actual do processo de divulgação de anuncios ou informação no
Intituto Politécnico de Admnistração e Gestão do Cuito.
3. Criar um jornal para melhorar o processo divulgação de informação do Instituto
Politécnico de Administração e Gestão do Cuito.

Ideais a defender: O desenvolvimento de um sistema informativo para melhorar o processo


de divulgação de anúncios ou informação e outros conteúdos informativos do Instituto
Politécnico de Administração e Gestão do Cuito.

Contributo prático: O presente trabalho irá contribuir no desenvolver das informações e


melhorar a comunicação dentro e fora da instituição.

Justificativa da investigação: O presente tema é de grande importância pois ele ajudará a


melhorar o processo de comunicação no instituto Politécnica de Administração de gestão do
Cuito.

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CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No presente capítulo fez-se a sistematização diferentes teorias em torno dos


antecedentes históricos, conceituais e de softwares de apoio ao processo de desenvolvimento
de jornais web’s, fez também a caracterização das ferramentas que se utilizam para
desenvolver um site web explicado o porquê da utilização das mesmas, buscando possíveis
respostas ao problema que nos propusemos a resolver.

1.1 - Antecedentes históricos dos jornais web’s

O jornal é um meio de comunicação impresso e digital, um produto derivado do


conjunto de atividades denominado jornalismo. O primeiro, e por muito tempo, o principal
espaço de atividade profissional jornalístico.

É um veículo de informação, ou seja, um meio usado para circular uma


informação entre as pessoas. Tem como característica principal e histórica ser o meio de
comunicação de massa e impresso, embora sua origem tenha sido a publicação de notícias em
grandes placas de madeira ou pedra.

O primeiro jornal que se tem notícia surgiu em Roma em 59 A.C e se chamava


Acta Diurna. Ele nasceu do desejo de Júlio César de informar o público sobre os
acontecimentos sociais e políticos e divulgar eventos programados para cidades próximas. O
jornal era escrito em grandes placas brancas e expostas em locais públicos onde transitavam
muitas pessoas. As Acta informavam os cidadãos sobre escândalos no governo, campanhas
militares, julgamentos e execuções.

Em 1447, a prensa, inventada por Johann Gutemberg inaugurou a era do jornal


moderno e permitiu o livre intercâmbio de ideias e cultura, disseminando o conhecimento.
Durante essa época, a classe média em ascensão, que correspondiam aos comerciantes, era
abastecida de informações sobre o mercado por boletins informativos, que muitas vezes
tinham um teor sensacionalista.

Foi só na primeira metade do século XVII que os jornais começaram a surgir


como publicações periódicas. Os primeiros jornais modernos nasceram em países da Europa
Ocidental como Alemanha, França, Bélgica e Inglaterra. As maiores de parte de suas

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publicações traziam notícias da Europa e raramente incluíam informações da América ou


Ásia. Os jornais ingleses costumavam relatar derrotas sofridas pela França e os franceses
relatarem os escândalos da família real inglesa.

Os assuntos locais começaram a ser priorizados na segunda metade do século


XVII, mas ainda eram controladas para que os jornais não abordassem nada que incitasse o
povo a uma atitude de oposição ao governo dominante. Ainda assim, alguns jornais
conseguiram alguns feitos como as manchetes de jornais que noticiaram a decapitação de
Charles I ao fim da Guerra Civil Inglesa, apesar de Oliver Cromwell ter tentado apreender os
jornais na véspera da execução. A primeira lei para proteger a liberdade de imprensa surgiu
em 1766 na Suécia.

A invenção do telégrafo, sistema concebido para transmitir mensagens de um


ponto para outro em grandes distâncias, em 1844, transformou a imprensa escrita, pois
permitiu que as informações fossem passadas rapidamente, possibilitando relatos mais novos
e relevantes. A partir daí os jornais emergiram no mundo inteiro.

O jornal digital

O jornal digital representa uma revolução no modelo de produção e distribuição


das notícias. O papel (átomos) vai cedendo lugar a impulsos eletrônicos (bits) que podem
viajar a grandes velocidades pelas auto-estradas da informação. Estes bits podem ser
atualizados instantaneamente na tela do computador na forma de textos, gráficos, imagens,
animações, áudio e vídeo; recursos multimídia que estão ampliando as possibilidades da mídia
impressa.

A partir da implantação do jornalismo na web ocorreu um novo segmento


expansivo do meio informativo, o denominado webjornalismo, onde a atualização das notícias
pode ocorrer ininterruptamente. Já não é preciso esperar o jornal ou o horário do noticiário
televisivo ou radiofônico para saber os principais acontecimentos do dia.

De acordo com Elizabeth Saad Corrêa, A simples transposição de conteúdos


impressos para o online, sem tratamento editorial e mercadológico, não confere à empresa
status de jornalismo online. Essa é uma função que é inerente e intransferível do jornalismo,
seja qual for à mídia ou suporte de que ele se utilize.

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Nesta linha de raciocínio tem-se a pergunta: O que difere o webjornalismo do


jornalismo impresso? Ambos são jornalismo, mas o jornalismo impresso tem 24 horas para
elaborar e concluir suas edições, que têm limites de espaço no papel, enquanto, o
webjornalismo, não tem horário de fechamento, e a cada mais ou menos cinco minutos pode
alimentar a página com novas informações da notícia que inclui no site, tudo é em tempo real
e não têm limites de espaço, podem ser colocados quantos links internos achar necessário.

Entretanto, essas diferenças não têm sido observadas por todas as empresas
jornalísticas que inserem na Internet suas versões do jornal impresso, pois quando o internauta
acessa um endereço virtual destinado para o webjornalismo, ele se depara com páginas de
jornal impresso com a pretensão de idealizar jornalismo digital, mas por não ter estrutura
financeira e de profissionais ou ainda por outro motivo, não alteram nem se quer uma vírgula
da edição impressa, inserindo na rede notícias iguais ao da edição em papel. Para Cavalcanti,
“o digital não é uma evolução do impresso, mas sim uma nova forma de se apresentar
informações”.

Os jornais digitais são muito parecidos com os jornais impressos e têm os mesmos
limites legais, tais como leis sobre difamação, privacidade e direitos autorais, também se
aplicam às publicações online na maioria dos países, como no Reino Unido.

Jornal digital é a versão online de um jornal impresso. Ir para o meio online cria


mais oportunidades para que publicações possam competir com jornalismo na apresentação de
notícias de última hora de forma mais oportuna.

A tecnologia tem uma influência muito importante na vida de todos, porém há


quem ainda prefira o clássico jornal impresso e tem quem prefira o online, visando a
praticidade. Mesmo com suas preferências, vale realçar as vantagens e desvantagens de
ambos.

Vantagens do jornal digital

 O jornal digital se inicia pelo fator que passa na mente de todos, a praticidade.
Antigamente precisávamos ir até uma banca ou pagar por uma assinatura para ter seu
jornal entregue em sua casa, mas isso não é mais necessário. Atualmente basta ter um

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aplicativo do jornal em seu celular, ou até acessa-lo através do computador e assim


saberá das notícias do dia.
 Os jornais impressos, após lidos, vão para o lixo e, por mais que haja programas de
reciclagem, muitas árvores foram destruídas para o papel acabar descartado. Com isso
a vantagem do jornal digital é favorável a sustentabilidade.
 Não precisar recortar uma notícia e poder dar print do que deseja é mais prático e
eficaz, além de ser mais fácil para carregar de um lado para o outro.
 Desenvolver o interesse de diversas pessoas, atingindo todos os tipos de público,
principalmente por envolver sua facilidade.

Desvantagens do jornal digital

O jornal digital, mesmo com vários pontos positivos, também apresenta seus pontos
negativos:

 Muita noticia má escrita ou até sem fundamentos reais, porém, já em jornais


conceituados, as notícias passam por um preparo e uma maior exigência.
 Outra desvantagem é em relação aos direitos de autor, tradução e escrita, isso faz com
que não identifiquemos saber a veracidade da notícia.
 Independente O excesso de atualização das informações muitas vezes pode denegrir as
informações. São tantos sites e blogs informando a cada minuto o leitor, que o fator
confiança entra em descrédito.

Na internet, todos podem ser redatores ou editores, isso faz com que haja do jornal digital ou
impresso vantagens e desvantagens, o importante é manter-se informado, sempre em busca de
novas notícias e da maneira que preferir. O jornal impresso é o veículo de comunicação mais
antigo e procurado, dificilmente entrará em extinção.

Jornal escolar

Esse projeto permite que os estudantes desenvolvam uma série de habilidades importantes
para a sua formação, como o aprimoramento da leitura e da escrita, além de também
representar uma das formas mais interessantes de conectar o instituto com a sua comunidade
escolar.

O Jornal contribui para o desenvolvimento da leitura e da linguagem falada através de sinais e


de uso social da escrita; incentiva a participação social e interativa dos estudantes, e com a

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valorização de alunos e professores mais atuante e criativo, despertando neles aptidões e


competências.

Por tanto o jornal escolar contribui positivamente para uma escola promovendo um ambiente
colaborativo e fortalecendo as relações entre professores e alunos, funcionários, pais e
encarregados de educação. Neste sentido o objetivo do jornal escolar vai além de ser um
trabalho em grupo e divulgação de informação e anúncios. Nele os estudantes são
protagonistas da informação, desenvolvimento de espirito crítico ao tomar conhecimento de
uma realidade da qual os problemas locais, as manifestações culturais, por exemplo.

Potencialidades do uso do jornal na escola

 Desenvolve a empatia com a leitura e a mídia;


 Estimula a pesquisa por informações;
 Proporciona a discussão de sua realidade;
 Possibilita a ampliação do universo cultural;
 Promove a integração entre o currículo escolar e o dia-a-dia;
 Incentiva a elaboração de pequenas produções no interior da própria comunidade
escolar;
 Conscientiza a respeito da cidadania, formando um ser participativo socialmente;
 Atende ao Parâmetro Curricular Nacional- PCN, por incorporar textos do cotidiano, na
sala de aula;
 O processo de aprendizagem baseia-se na análise, observação, classificação e
argumentação, proporcionando uma postura crítica do aluno.

Como podemos perceber o jornal é um excelente recurso pedagógico, pode ser


introduzido na Instituição Politécnica de Administração e Gestão do Cuito para socializar as
informações pesquisadas e coletadas ao longo do processo de construção do conhecimento.
A comunicação social

Comunicação social ou ciências da comunicação é uma disciplina acadêmica que


lida com processos de comunicação humana e comportamento, padrões de comunicação nas
relações interpessoais, interações sociais e comunicação em diferentes culturas.  

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É geralmente definida como dar, receber ou trocar ideias, informações, sinais ou


mensagens através da mídia apropriada, permitindo que indivíduos ou grupos persuadam,
procurem informações, forneçam informações ou expressem emoções de maneira eficaz.

A comunicação social é uma ciência social aplicada, cujo objeto tradicional de


estudo são os meios de comunicação de massa (também chamados mass media ou
simplesmente "média" ou "mídia"), principalmente o jornalismo ou imprensa e
a comunicação organizacional (publicidade, propaganda, relações públicas, comunicação
de marketing) de empresas e de organizações governamentais ou não-governamentais. O
objeto da comunicação social diferencia-se, portanto, da comunicação que é objeto de
ciências como a psicologia, a linguística ou a antropologia, sem que se possa negar a
existência de interseções entre esses domínios.

Os meios de comunicação de massa mais frequentes são o jornal, a televisão,


o rádio, o cinema e a internet. Didaticamente, poderia-se simplificar as atribuições dos
diversos profissionais da seguinte forma: os jornalistas atuam com as notícias,
os publicitários ou propagandistas atuam com os anúncios e os relações públicas com a
relação entre a sua organização e a sociedade. Não obstante, a interdisciplinaridade e a
convergência têm se ampliado progressivamente nessa área.

A pesquisa científica em comunicação social mantém diálogos frequentes com a


antropologia, com a sociologia, com a linguística, com a psicologia, com a ciência da
informação, com a administração de empresas, com as artes visuais, com a música e com
as artes cênicas. A partir do advento da internet, ampliou-se também o diálogo acadêmico
entre a comunicação social, a ciência da informação e a ciência da computação.

Os fenômenos tecnológicos relacionados à transmissão e à recepção das


mensagens pelos meios de comunicação de massa são um domínio de conhecimento distinto
da comunicação social. Esses fenômenos são objeto de estudo das engenharias, em especial
dos profissionais de telecomunicações.

Evolução das ferramentas informáticas utilizadas na gestão da informação escolar

O processo de gestão de informação escolar esteve unido ao desenvolvimento e


evolução das ferramentas que surgiram.

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A implantação da tecnologia da informação vem alterando o ambiente


organizacional sistematicamente a partir da década de 50, ocasionando bruscas mudanças no
cenário organizacional.

Gerando grandes mudanças em nossa sociedade, a tecnologia esta encurtando


distâncias e permitindo que outros mecanismos assumam e executem funções altamente
complexa reduzindo assim, tempo e esforços humanos em sua execução.

O impacto de sua utilização no modo de vida das pessoas, a maneira como elas
executam suas tarefas e se relacionam entre si de uma forma geral, tem sido tão marcante que
muitos autores consideram que estamos vivendo "a era da informação".

A década dos anos 90, isto é, no século XX, constituiu uma década de impulso
para o fenômeno da explosão da informação. Nela, surge Internet com um caos de informação
sem precedentes, a indústria editorial se democratiza a nível antes insuspeitados, estatísticas
recentes estabelecem que em Internet, existem mais de 3.000 milhões de páginas, que crescem
a um ritmo aproximado de 7 milhões de páginas novas cada dia.

A informação possui extrema importância no apoio as estratégias e processos de


tomada de decisões, bem como no controle das operações organizacionais. Sua administração
consiste inicialmente em identificar as necessidades e requisitos da informação, coleta de
dados, classificação, tratamento e armazenamento dos mesmos. Onde desta maneira são
desenvolvidos produtos e serviços de informação que são disseminados estrategicamente na
organização.

O objectivo do S.I. nas organizações é garantir o fluxo de dados e provir os meios


de suporte essenciais para o fluxo de informação. O S.I suporta de forma integrada, o
processamento de dados, a entrada e registo de dados da organização, a produção de
informação, a geração de relatórios e as necessidades de saída de dados. Os sistemas de
informação são constituídos por vários subsistemas, responsáveis por subgrupos de
necessidades de informação e operação na organização e que possuem o seu próprio fluxo de
dados e suportam um fluxo de informação específico.

Laudon e Laudon, (1999), colocam que os sistemas de informação são sistemas


sociotécnicos, envolvendo a coordenação de tecnologia, organizações e pessoas, pois os

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mesmos devem cooperar e ajudar-se mutuamente para optimizar o desempenho do sistema


completo, modificando-se e ajustando-se ao longo do tempo.

Segundo Alves, Almeida e Torquete, (2008) a qualidade das informações, assim


como a velocidade com que se tem acesso às mesmas é essencial para a sobrevivência das
organizações em um ambiente competitivo e globalizado. Diante dessas necessidades imposta
por um ambiente competitivo, ferramentas tecnológicas, desenvolvidas para suprir problemas
específicos, são cada vez mais necessárias.

Segundo KARIDIMA [1992], o êxito das escolas não depende somente das
atividades realizadas pelos professores, senão também da gestão da informação e das
atividades de tipo estritamente administrativo.

Antecedentes de softwares de páginas web’s

Os softwares webs, não surgiram do nada, tiveram um princípio como todas


outras áreas da tecnologia alguns autores contribuíram de forma exaustiva para a sua
efetivacção, fazendo com que, hoje em dia, as organizações tomassem outro rumo na partilha
dos seus conteúdos.

Para avaliar a qualidade de um software, algumas características devem ser


analisadas. Dentre elas estão: capacidade do sistema desempenhar suas funções em
atendimento as necessidades do cliente, capacidade de tal software ser adaptado e assim ser
utilizado pelo usuário, além de possuir nível de desempenho satisfatório para a organização,
sendo neste caso capaz de tolerar falhas. (Tenório & Vieira 2009, p. 306).

Fizemos o estudo e a descrição de alguns sites que existem no mercado, estamos a


apresentar sites para partilha de informação escolar:

MOSTRAR PELOMENOS 3 SISTEMAS E DESCREVER CADA UM.

Antecedentes conceituais dos sistemas de gestão escolar web

A tecnologia agrupa e organiza um conjunto de elementos tecnológicos que


integra um projecto, suporta ou sustenta as operações de uma organização. A infraestrutura

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define o êxito de uma empresa na medida em que sua robustez, qualidade e sustentabilidade
são traduzidas em um aumento do investimento em TI.

Por esse motivo, é crucial conhecer todos os seus componentes ou elementos,


tanto no que se refere ao software como ao hardware. Uma infraestrutura sólida permite que
um software opere de maneira eficiente e eficaz durante o tempo previsto, com elevados
níveis de serviços e benefícios por isso definimos alguns dos termos mais usados no trabalho.

Informação,

Segundo Zeman (1970), citado por Machado (2015, p.19) , é a colocação de alguns
elementos ou partes, materiais ou não, em alguma forma, em algum sistema
classificado, ou seja, informação é a classificação de alguma coisa: símbolos e suas
ligações em uma relacção seja organização de órgãos e funções de seres vivos, de um
sistema social qualquer, de uma comunidade qualquer.

1.1.4.3 - Gestão da Informação

É um conjunto de processos pelos quais se controla o ciclo de vida da


informação, desde sua obtenção por criação ou captura, até sua disposição final arquivada ou
eliminada. Os processos também compreendem a extração, combinação, depuração e
distribuição da informação aos interessados.

Gonçalves e Dreyfuss (1996, p. 28) “A pauta é uma ferramenta de registro de


notas que efetua diversos cálculos tendo em vista o apuramento do resultado final da
avaliação do aluno”, o uso de pautas eletrônicas com apuramento automático de notas de
avaliação escolar dos alunos em substituição de pautas em papel, com apuramento manual,
tem sido uma necessidade para os professores e gestores das escolas. Pois, para além de falhas
ou erros que podem ocorrer durante o apuramento manual, gasta-se demasiado tempo na sua
elaboração, o que pode comprometer os prazos na divulgação de resultados escolares.

Os objectivos da Gestão da Informação é garantir a integridade, disponibilidade e


confidencialidade da informação.

1.1.4.4 - Software

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É o mais novo activo das organizações, cujo valor é obtido pela importância de
seu uso, eficiência, processamento de dados e capacidade de facilitar operações. Nesse
sentido, é mais do que importante e relevante a operação sobre infraestruturas estáveis que
garantam um trabalho eficiente do software.Um software é um conjunto composto por
instruções de computador, estruturas de dados e documentos.” Pressman (2006)

1.1.4.5 - Intranet,

Rede privada de computadores, utilizando a tecnologia e serviços da Internet, com


vista à comunicação e ao aumento da produtividade interna, através da partilha de recursos
informativos coerentes, mas podendo ser acessível, total ou parcialmente, pelo resto da
Internet.

1.1.4.6 - Tecnologia

Segundo Borgmann (1984, citado por 2014) “tecnologia” não desempenha uma
forma de técnica, mais evoluída e potente graças à sua associacção com a ciência, e sim um
modo de vida próprio da Modernidade. A tecnologia é o modo tipicamente moderno de o
homem lidar com o mundo, um “paradigma” ou “padrão” caraterístico e limitador da
existência, intrínseco à vida quotidiana.

A tecnologia se faz existir a partir do momento em que o homem questiona a


fundamentação teórica da técnica aplicada, na busca do conhecimento científico à solução de
problemas práticos.

1.1.4.7 - Software web

As aplicações web são um tipo de software que se codifica em um linguagem


suportada pelos navegadores web e cuja execução é levada a cabo pelo navegador em Internet
ou de uma Intranet (de que recebam o nome do App web). São aquelas ferramentas que os
usuários podem utilizar acessando a um servidor web por meio de Internet ou de uma Intranet
mediante um navegador que executar a mesma.

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1.1.4.8 - Sistemas de informação

Conforme O’Brien (2011), sistema de informação é um conjunto organizado de


pessoas, hardware, software, rede de comunicação e recursos de dados que colecta,
transforma e dissemina informações em uma organização . O sistema recebe recursos de
dados como entrada e os processa em produtos, como saída.

Já para Oliveira (2012), “Sistema é um conjunto de partes que interagem


interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objectivo e
efetuam determinada função. ”

Ferramentas informáticas utilizada no processo de desenvolvimento do site de partilha


de informações escolares

Seu principal objectivo é assegurar a produção de software de alta qualidade que


satisfaça as necessidades de seus usuários finais dentro de um pressuposto e tempo previsíveis
devido às características que possui de ser uma ferramenta flexível, permite-lhe um marco de
trabalho mais amplo.

Base Dados

Base de Dados é um sistema computadorizado de armazenamento de registos. Em


outras palavras, é um recipiente para uma colecção de arquivos de dados computadorizados
ou não que são de vital importância para empresas e se tornaram a principal peça dos sistemas
de informação. (Santos & Silva, 2002)

O primeiro Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) comercial surgiu no


final de 1960 com base nos primitivos sistemas de arquivos disponíveis na época, os quais
não controlavam o acesso concorrente por vários usuários ou processos. Os SGBDs evoluíram
desses sistemas de arquivos de armazenamento em disco, criando novas estruturas de dados
com o objectivo de armazenar informações.

Com o tempo, os SGBD’s passaram a utilizar diferentes formas de representação,


ou modelos de dados, para descrever a estrutura das informações contidas em seus bancos de
dados. Atualmente, os seguintes modelos de dados são normalmente utilizados pelos SGBD’s:

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modelo hierárquico, modelo em redes, modelo relacional (amplamente usado) e o modelo


orientado a objetos.

1.1.5.1.6.1 Modelo Hierárquico

O modelo hierárquico foi o primeiro a ser reconhecido como um modelo de


dados. Seu desenvolvimento somente foi possível devido à consolidação dos discos de
armazenamento endereçáveis, pois esses discos possibilitaram a exploração de sua estrutura
de endereçamento físico para viabilizar a representação hierárquica das informações. Nesse
modelo de dados, os dados são estruturados em hierarquias ou árvores. O registro da
hierarquia que precede a outros é o registro-pai, os outros são chamados de registros-filhos.

1.1.5.1.6.2 - Modelo em Rede

O modelo em redes surgiu como uma extensão ao modelo hierárquico, eliminando


o conceito de hierarquia e permitindo que um mesmo registro estivesse envolvido em várias
associações. No modelo em rede, os registros são organizados em grafos onde aparece um
único tipo de associação, que define uma relação 1:N entre 2 tipos de registros: proprietário e
membro. O diagrama para representar os conceitos do modelo em redes consiste em dois
componentes básicos: Caixas, que correspondem aos registros e Linhas, que correspondem às
associações. A Figura 1.2 ilustra um exemplo de diagrama do modelo em rede.

1.1.5.1.6.3 - Modelo Relacional

O modelo relacional apareceu devido às seguintes necessidades: aumentar a


independência de dados nos sistemas gerenciadores de banco de dados; prover um conjunto
de funções apoiadas em álgebra relacional para armazenamento e recuperação de dados;
permitir processamento ad hoc1. O Modelo relacional revelou-se ser o mais flexível e
adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção e
implementação da base de dados. A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação
(tabela). Uma relação é constituída por um ou mais atributos (campos) que traduzem o tipo de
dados a armazenar. Cada instância do esquema (linha) é chamada de tupla (registro).

O modelo relacional não tem caminhos pré-definidos para se fazer acesso aos
dados como nos modelos que o precederam. O modelo relacional implementa estruturas de

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dados organizadas em relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas restrições
precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: Repetição de informação,
incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Essas restrições são:
integridade referencial, chaves e integridade de junções de relações. A Figura 1.3, abaixo, traz
exemplos de tabelas sob o modelo relacional.

1.1.5.1.6.4 - Modelo Orientado a Objetos

Os bancos de dados orientados a objeto começaram a se tornar comercialmente


viáveis em meados de 1980. A motivação para seu surgimento está em função dos limites de
armazenamento e representação semântica impostas no modelo relacional. Alguns exemplos
são os sistemas de informações geográficas (SIG), os sistemas CAD e CAM, que são mais
facilmente construídos usando tipos complexos de dados.

O termo Modelo Orientado a Objetos é usado para documentar o padrão que


contém a descrição geral das facilidades de um conjunto de linguagens de programação
orientadas a objetos e a biblioteca de classes que pode formar a base para o Sistema de Banco
de Dados. Hoje, porém, acredita-se que os Bancos de Dados Orientados a Objetos serão
usados em aplicações especializadas, enquanto os sistemas relacionais continuarão a sustentar
os negócios tradicionais, onde as estruturas de dados baseadas em relações são suficientes.

A área de atuação dos sistemas Objeto-Relacional tenta suprir a dificuldade dos


sistemas relacionais convencionais, que é o de representar e manipular dados complexos,
visando ser mais representativos em semântica e construções de modelagens. A solução
proposta é a adição de facilidades para manusear tais dados utilizando-se das facilidades SQL
(Structured Query Language) existentes. Optamos por trabalhar com o MySQLcomo sistema
de gerenciamento de base de dados.

1.1.5.1.6.1 - Mysql

É um sistema gestão de BD relacional de código aberto, projectado para oferecer


um suporte a BD cliente/servidor, oferecendo rapidez e flexibilidade. Pode ser capaz de rodar
em qualquer servidor e suportar diferentes aplicações cliente, além de fornecer interacção com
diferentes ferramentas de administração e interfaces de programação, tais como C++, Java,
Perl, PHP, Python e Tcl.

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O SQL é uma linguagem específica de acesso e manipulacção de bases de dados


relacionais(Chiossi & Moraes, 2012).

1.1.5.1.7 - Xampp

É um servidor independente de plataforma, software livre, que consiste


principalmente na base de dados MySQL por ser proprietário, foi substituído pelo MariaDB, o
servidor web Apache e os interpretadores para linguagens de script: PHP e Perl. O nome
provem da abreviação de X (para qualquer dos diferentes sistemas operativos), Apache,
MySQLDB, PHP, Perl. é um método que torna extremamente fácil para os desenvolvedores a
criar um servidor web local para fins de teste.

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II FUNDAMENTAÇÃO METODOLOGICA

Métodos e técnicas de pesquisa

O histórico-lógico: será usado para determinar os antecedentes históricos,


conceptuais da investigação. O analítico-sintético: utilizado durante a fundamentação da
investigação, para a caracterização do estado actual do processo de afixação de anuncios no
IPAG e por ultimo dos métodos teoricos o Indutivo-dedutivo: para verificar a identificação
das hipóteses.

A observação: servira para constatar directamente a situação problemática ora


detectada no IPAG Cuito/Bié. A entrevista: dirigir-se-á ao corpo directivo para buscar
informações por formas a saber deles como funciona o processo de produção e afixação dos
anuncios.
Análise documental: permitiu fazer a verificação dos documentos programáticos da
instituição no copto geral.
Inquérito: permitira, tomar a posição de todos os membros da direcção de maneira
que eles respondessem as questões colocadas pelos investigadores, orientados pelos
questionários.

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Estrutura do trabalho

introdução;
O Capítulo I;

Capítulo II;

Conclusão;

anexos

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CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
MESES
Actividades Setembro Otubro Novembro Dezembr Janeiro Fevereiro Março
o
Escolha do
tema
Pesquisas
sobre o tema
Apresentação
do projecto
Realização
do projecto

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28

Apresentação
de relatórios
e intermedios
Apresentação
final
Apresentação
final

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MULLER, NICOLAS. O Impacto Da Tecnologia Em Nossas Vidas.
Disponível em: https://www.oficinadanet.com.br/post/16174-o-impacto-da-
tecnologia-em-nossas-vidas. Acesso em: 16 maio 2019.
RAMOS, P. As Tecnologias De Informação E Comunicação (Tics) No
Contexto Escolar. Disponível em: https://monografias.brasilesc-
ola.uol.com.br/educacao/as-tecnologias-informacao-comunicacao-tics-no-contexto-
escolar.html. Acesso em: 8 maio 2019
 Academia Brasileira de Letras (2008). Dicionário escolar da língua portuguesa 2 ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 922

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Publicado por: Maria Gabriela costa Vilela Ferreira


O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal
colaborativo Monografias. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do
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