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Relatório de Estágio
Formanda:
Formadora Supervisora
Deyse Ualaca
3. OBJECTIVOS:.........................................................................................................................3
4. Metodologias Utilizada............................................................................................................4
5. Justificativa...........................................................................................................................4
7. Actividades desenvolvidas:..................................................................................................6
8.1. Metodologia..........................................................................................................................7
11. CONCLUSÃO:.....................................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
O técnico de acção social na sua área de actuação é um individuo Polivalente, visto que, as suas
actividades não são limitadas em uma só acção.
De acordo com a situação encontrada o técnico vê-se obrigado a agir para minimizar o problema.
Actividade mais frequente de técnico tem vista visitas as famílias de situação de vulnerabilidade
e ou crianças apadrinhadas. No decorrer das actividades percebeu-se que a instituição Terre des
hommes esta preocupada com o desenvolvimento Psico-social das crianças e adolescentes no que
diz respeito a educação e saúde.
Na área de educação a instituição Terra des hommes tem oferecido todo tipo de ajuda como é o
caso de material didáctico inscrições para inscrições públicas aos beneficiários do projecto de
apadrinhamento a partir SAD (Sustentabilidade a distancia). Verificou-se que as actividades
levadas a cabo têm como finalidade ajudar as crianças principalmente as mais necessitadas.
Para a concretização deste trabalho fez varias visitas domiciliares as famílias cujas crianças se
beneficiam da ajuda do SAD.
Sendo assim usou-se a entrevista pra perceber melhor o modo de vida dos menores e também
saber se as crianças estão progredindo ou não a partir da ajuda fornecida pela instituição.
Para melhor compreensão o autor Gil (2008) define a entrevista como sendo uma técnica e que o
investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com objectivo de
obtenção dos dados que interessam a investigação.
Com esta técnica foi possível a recolha de dados de forma satisfatória para o desenvolvimento do
relatório.
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No que dis respeito ao local do estágio, este foi desenvolvido no círculo do bairro do
Chinonanquila em Boane, separando KM 16, é uma das ramificações do centro de entendimento
social de Salina, como forma de abranger crianças e adolescentes que vivem nas proximidades
do circulo de Chinonanquila.
A fundação Terre des hommes – Itália vem realizando acções de atendimento comunitário na
região de Boane e Matola desde o ano de 2003, concretamente nos bairros de chinonaquila,
aldeia Paulo Samuel Khankomba, Salinas, rádio Marcone, Mussumbuluco e Eduardo Modlane.
O trabalho está sendo desenvolvido através o Ápio 6 centros de atendimento comunitário que
oferecem deferentes serviços as comunidades e em particular as crianças e adolescentes mais
vulneráveis. Como escolinha comunitária, o programa de apadrinhamento a distancia para as
crianças em idade escolar (doação de material escolar uniforme, pagamentos de matriculas e
comparticipação do custo do guarda, aulas de explicação, Check-up medico) actividades lúdicas
e recreativas através dos clubes infantis.
3. OBJECTIVOS:
4. Metodologias Utilizada
Para a elaboração deste relatório foi utilizado a observação e entrevista como sendo a ferramenta
que permite fazer Registro de dados com mais eficácia.
Para a melhor compreensão importa definir os conceitos, de acordo com os autores GIL (1999) e
(Sommer Sommer 20020). Consideram observação como sendo um método de investigação que
pode ser utilizado como uma etapa para complementar outros procedimentos de investigação
assim sendo, o investigador é um instrumento primordial na observação direita.
O autor Rúdio (2002) reforça que termo observação possui um sentido mais amplo, pois não trata
apenas de ver, mais também de examinar e é um dos meios mais frequentes para conhecer
pessoas, coisa, acontecimento e fenómenos.
De salientar que antevista foi uma ferramenta que ajudou a perceber como que tem sido o dia-a-
dia das pessoas que tive oportunidade de as entrevistar.
De a cordo com o autor Gil (1999) a define como sendo “a técnica e que o investigador se
apresenta frente ao instigado e lhe formula pergunta com objectivos de obtenção dos dados que
interessam a investigação”.
5. Justificativa
A ferramenta utilizada neste relatório e observação e a entrevista pois foram as mais viáveis para
a realização deste relatório visto que a entrevista premente uma interacção directa com a pessoa
entrevistada, e a observação complementou na recolha de dados para a realização do mesmo.
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As actividades tiveram início no dia 13 de Setembro do corrente ano, sendo que o primeiro dia
do estágio, isto é, dia 12 do mesmo mês, foi um dia de muita conversa descontraída com a
responsável de Terres des hommes (Salinas). Onde apresentou-nos a escolinha e os respectivos
colaboradores que dão o seu melhor para garantir para que tudo seja realizado de forma
satisfatória.
Para a realização das actividades, traçamos um plano semanal que conduziu o estágio. O quadro
abaixo ilustra a planificação semanal.
Salientar que: a planificação feita não foi cumprida na íntegra devido ao fluxo das actividades
que ao longo do estágio foram surgindo.
7. Actividades desenvolvidas:
Percurso cidadão - é um encontro entre adolescentes e animadores (as) que tem oferecido
alguns ensinamentos no que diz respeitos as oficinas plasmadas no manual especifico para a
concretização do mesmo.
Propor ideias aos jovens para traçar um bom caminho para o desenvolvimento das suas
vidas;
Ajudar aos jovens a adquirir conhecimentos para sua plena realização;
Fazer com que os jovens tenham o princípio de mudanças para o desenvolvimento da sua
comunidade.
realizadas visitas domiciliares para reforçar a adesão das famílias no início do percurso para
evitar a desistência.
8.1. Metodologia
Dados de nascimento.
Assim sendo, na visita feita por mim, outras duas colegas e a assistente social, dirigimo-nos a
Escola Primária Completa de Chiononanquila, porque pretendia-se recrutar 15 (quinze) crianças
para o enquadramento na instituição, deviam ser crianças residente no bairro e com idade
compreendida de 6 anos.
De seguida, visitamos a Avó Juliana (nome fictício) que vivia com as netas, onde uma destas
netas foi abusada sexualmente e sofreu rejeições na comunidade e outra saiu de casa para viver
com um homem, disse a avó na sua intervenção quando a questionávamos a respeito da neta que
era uma menina de 20 anos de idade, que por sinal especial e que tinha desistido do projecto.
Segundo a assistente social, o caso foi participada as autoridades competentes para expor o caso
do tipo (casamento marital), da jovem especial. De seguida as autoridades competentes alegaram
que ela já não era menor e pode viver com o seu cônjuge. Quando o adolescente desiste, é
automaticamente excluído do projecto.
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De seguida visitamos a outra família que cuja avó é responsável da mesma, e tem 5 (cinco) netos
e tem tido apoio dos bons vizinhos e da Igreja. Esta avó era deficiente visual, teve apoio do
fundo da Covid-19 e conseguiu colocar a energia eléctrica e água em sua residência, disse mais,
que foi inscrita pelo INAS (Instituto Nacional de Acção Social), mais nunca teve apoio por parte
da mesma.
O resto do plano foi de grandes caminhadas para encontrar as famílias que podia-se pedir as suas
crianças para fazerem parte de projecto.
No penúltimo dia do estágio estreou-se o ciclo de leitura onde só 3 (três) crianças é que
participaram, no universo de 17 crianças que os encarregados foram contactados para autorizar a
participação das crianças e simplesmente não o fizeram. E das três crianças, 2 foram criativos e
outras não sequer respondia nado do que era questionada, desta forma levou muito tempo para só
fazer desenho. E a assistente social tirou-lhe fotografia para mandar aos padrinhos. Saímos do
local do estagio muito mais tarde do que o normal.
No dia seguinte, continuamos com as actividades, tirando fotografias aos adolescentes que fazem
parte do projecto que a maior parte deles já estão no ensino básico e médio. Os adolescentes
gravavam vídeos agradecendo aos padrinhos pelo apoio.
9. Dificuldades:
Achar o número necessário das crianças;
Contactar os pais;
Má percepção acerca do projecto por parte dos pais ou encarregados de educação;
Dificuldade na busca de dados concretos das crianças.
10. Sugestões:
Melhoria das condições onde decorrem o percurso cidadão;
Criar condições de retenção no momento de aprender a lição, oferecendo-lhes um lanche
e ou um outro ripo de incentivo.
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11. CONCLUSÃO:
Com a realização do estágio, conclui que: a prática das actividades torna-se mais fácil de
compreender o que foi leccionado teoricamente, desta forma o processo de aprendizagem tornou-
se mais facilitado, visto que percebi que cada adolescente é um adolescente e cada um com seu
comportamento e sua educação. Com a ajuda que se tem levado acabo com a Tdh – it, os jovens
tornam-se mais espertos e as suas ideias aproximam-se a das outras, pois desta forma, tornam-se
jovem que conseguem transmitir calor para os outros em particular o meu aso.
Percebi também que as oficinas leccionadas com exemplos práticos facilitavam a compreensão
dos adolescentes e desta forma aproveitam e descontraiam –se um pouco. E desta forma os
adolescentes conseguem perceber e ter mais vontade de participar em percurso cidadão.
No que diz respeito a visita domiciliar, conclui que: as famílias que cujo os filhos e ou netos que
fazem parte do projecto SAD (Sustentabilidade à Distância), querem também usufruir da boa
vontade de ajuda que a Tdh – it, e os parceiros tem dando ao educandos, visto que, em alguns
momentos éramos impedidos de tirar fotografias ou filma-los, temendo em especulação que
depois as imagens iam ao estrangeiro e de seguida de receber alguns benefícios para eles,
esquecendo-se que só são beneficiados os menores.
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GIL António Carlos. Entrevista, In Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo
Atlas, 2008.
Gil, A.C, Métodos e técnicas de pesquisa social São Paulo: Atlas, 1989
Lakatos, E; MARCONI M.. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1992